• Nenhum resultado encontrado

EDITORA EME Caixa Postal 1820 CEP Capivari SP Telefones: (19) /

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "EDITORA EME Caixa Postal 1820 CEP Capivari SP Telefones: (19) /"

Copied!
13
0
0

Texto

(1)
(2)

Solicite nosso catálogo completo, com mais de 500 títulos, onde você encontra as melhores opções do bom livro espírita: literatura infantojuvenil, contos, obras biográficas e de autoajuda, mensagens espirituais, romances palpitantes, estudos doutrinários, obras básicas de Allan Kardec, e mais os esclarecedores cursos e estudos para aplicação no centro espírita – iniciação, mediunidade, reuniões mediúnicas, oratória, desobsessão, fluidos e passes. E caso não encontre os nossos livros na livraria de sua preferência, solicite o

endereço de nosso distribuidor mais próximo de você. Edição e distribuição

EDITORA EME

Caixa Postal 1820 – CEP 13360 ‑000 – Capivari – SP Telefones: (19) 3491 ‑7000/3491 ‑5449

(3)

Capivari ‑SP – 2016 –

(4)

Ficha catalográfica elaborada na editora

Eça de Queirós (espírito)

Obstinação / pelos espíritos Eça de Queirós e Charles; [psicografado por] Wanda A. Canutti – 1ª ed. março. 2016 – Capivari, SP : Editora EME.

352 p.

ISBN 978 ‑85 ‑66805 ‑77‑2

1. Romance mediúnico. 2. Reencarnações sucessivas. 3. Práticas mediúnicas.

I. TÍTULO.

CDD 133.9

© 2016 Wanda A. Canutti

Os direitos autorais desta obra foram cedidos pela autora para a Editora EME, o que propicia a venda dos livros com preços mais acessíveis e a manutenção de campanhas com preços especiais a Clubes do Livro de todo o Brasil.

A Editora EME mantém, ainda, o centro espírita “Mensagem de Esperança”, colabora na manutenção da Comunidade Psicossomática Nova Consciência (clínica masculina para tratamento da dependência química), e patrocina, junto com outras empresas, a Central de Educação e Atendimento da Criança (Casa da Criança), em Capivari ‑SP.

CAPA | André Stenico

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO | Victor Benatti REVISÃO | Léa Fazan

(5)

SUMÁRIO

Palavras do autor ...7

Parte I – Na Alemanha ...9

Parte II – No mundo espiritual ...137

Parte III – No Brasil ...233

(6)
(7)

PALAVRAS DO AUTOR

AQUELES QUE ADENTRARÃO estas páginas, aqueles que terão a felicidade de tomar conhecimento do que aqui deixamos em exem‑ plos, em lições de vida, guardarão consigo momentos que, talvez, não compreendam que possam ocorrer em locais onde ocorrerão, e, muito mais ainda, talvez não entenderão que pessoas com tanta com‑ preensão, com tanto empenho em ajudar, pessoas com tantos conhe‑ cimentos, possam agir, como encontrarão dentro destas páginas.

Estranharão, talvez, porém, nada é estranho, nada é impossí‑ vel, pois que somos imortais, e em nossa caminhada, passamos por muitas experiências, mas nem todas servem como aprendizado a espíritos que trazem ainda em si, marcas muito intensas. Sim, mar‑ cas de inferioridades que, mesmo com o transcorrer das encarna‑ ções, mesmo com a preparação no mundo espiritual, mesmo com os propósitos realizados, não conseguem desfazê ‑las.

Elas que, aparentemente haviam desaparecido, no momento do testemunho ressurgem e com tanta força, que sufocam tudo o que haviam feito de bom, não só em favor de muitos, mas em favor de si mesmos, e novamente os impelem a que atitudes de dese‑ quilíbrio sejam tomadas, pondo a perder o que haviam aprendido ou praticado.

(8)

Mas, perguntarão, por que isso acontece? Trazemos em nós mar‑ cas que nos identificam, que nos revelam, e, embora nos esforcemos e progridamos, se não conseguirmos desfazê ‑las por completo, elas mesmas retornarão, e se não tivermos o necessário equilíbrio para compreender, novamente cairemos em erros.

O título do nosso livro já mostra do que falamos! Se somos obs‑ tinados, é que nos falta o equilíbrio desejável. A obstinação, se utili‑ zada para o bem, faria com que a humanidade caminhasse a passos largos, rumo ao progresso, rumo a Jesus. Porém, ela é sempre utili‑ zada para que revides sejam efetuados e, nesses revides, muito per‑ demos em oportunidades, e nos deixamos envolver por entidades maléficas, também prontas a que o revide seja efetuado, e com isso vamos nos emaranhando e comprometendo cada vez mais.

Que a obstinação seja banida do nosso íntimo, para que a refle‑ xão e o equilíbrio se façam! Só com pensamentos e ações lúcidas e equilibradas, é que estaremos agindo no bem. Todo desequilíbrio nos leva a ações irrefletidas, favorecendo a que sejamos envolvidos de forma intensa por aqueles que também desejam o mal, aqueles que a luz do bem incomoda!

Eça de Queirós Araraquara, 11 de fevereiro de l993

(9)

PARTE I

(10)
(11)

01

ERA O ANO de 1896, numa pequena cidade da Alemanha. Todos trabalhavam apressadamente, aproveitando a luminosidade e o ca‑ lor do sol de verão, para que as sementes pudessem rebentar do solo, em alimento farto para muitos.

Dentre as famílias que ali residiam, uma era mais abastada. Vivia dos proventos que suas propriedades rurais lhe forneciam, e não só para o próprio sustento, mas o excedente era levado ao mer‑ cado pelos criados que o vendiam, trazendo os lucros ao senhor.

A família não era grande, constituía ‑se dos pais, uma filha mu‑ lher e dois rapazes. O pai, ainda jovem e lutador, aplicava ‑se nas suas propriedades, dispensando dessa tarefa os filhos, que dese‑ java, estudassem. A mãe, dedicada ao lar, empenhava ‑se para que também a filha estudasse, e não só os rapazes, como era o hábito da época.

A cidade onde residiam, um pouco afastada de Berlim, não ti‑ nha os recursos que pudessem lhes propiciar os estudos que preten‑ diam, e, quando os cursos preliminares fossem encerrados, o único meio de que dispunham era enviá ‑los à capital, para lá poderem desenvolver as suas aptidões. Meios financeiros para isso, eles pos‑ suíam. A jovem, que deveria ficar no lar fazendo companhia à mãe,

(12)

aplicando ‑se às obrigações domésticas, a fim de se preparar para gerir o próprio lar quando o tivesse, administrando ‑o bem, por elas não se interessava. Desejava estudar e nisso insistia com o pai.

– Eu nunca impedi, filha, que o fizesse! Aqui, nesta cidade, já frequentou todos os cursos que desejou, e tem uma cultura muito acima da maioria das jovens do seu tempo.

– Mas eu quero mais, papai! Se meus irmãos vão à capital para estudar, eu também quero ir! Não importa que eu não vá este ano, se achar que devo esperar o Fred para estar lá comigo, mas desejo me aplicar às ciências. O que farei eu aqui nesta casa, se todas es‑ sas habilidades domésticas que as jovens aprendem, nenhuma me atrai, e para elas não tenho mesmo jeito? Se concordar comigo, po‑ derei ser útil! Aprenderei muito e ajudarei os outros. As ciências, papai, estão em mim. Não posso explicar o porquê, mas sinto que preciso estudar, estudar muito!...

– E o que fará com esses estudos após, filha? – perguntava ‑lhe docemente a mãe.

– Poderei trabalhar em algum campo, não sei... As portas se abrirão!

– Mas as jovens não costumam trabalhar fora do lar.

– Eu poderei ser útil, quem sabe num hospital, ajudando enfer‑ mos, ou num laboratório pesquisando medicamentos.

– Será muito difícil, filha!

– Isso dependerá de minha capacidade. Se conseguir me sair bem, nenhum homem me suplantará em conhecimento e vontade!

– Veja, querida! Já havia ouvido a nossa pequena Ingrid falar dessa forma? Parece que cresceu repentinamente, e, adulta que se tornou, não a estamos reconhecendo – e voltando ‑se para a filha, exclamou: – Estou preocupado! Você sabe que não a impedirei de realizar esse seu desejo, temos meios suficientes para isso, mas será o próprio mundo que te barrará, não nós.

(13)

– Ela fala com muito mais determinação que os rapazes. Deixemo ‑la ir, e quando terminar o curso que deseja, veremos se a conversa será a mesma! – considerou a mãe e, dirigindo ‑se à Ingrid completou: – Você sabe, filha, dos preconceitos contra as mulheres!

– Mas não resistirão nem me impedirão quando conhecerem de que sou capaz!

Isto posto, quando chegou a época, a jovem Ingrid partiu para Berlim, onde deveria matricular ‑se numa escola de enfermagem, in‑ dicada por um professor da cidade onde residiam.

Não esperou os irmãos, pois que tanta determinação não pode‑ ria esperar mais tempo.

O pai acompanhou ‑a e, por recomendação da própria escola, ela foi levada a uma casa de família que recebia jovens, onde passou a residir. Apenas um casal morava na casa, que se tornara grande para somente duas pessoas, quando os filhos casaram e constituí‑ ram suas próprias famílias. Eles dispunham de dois quartos para alugar, mas preferiam moças para que não lhes dessem muita pre‑ ocupação nem trabalho, e Ingrid foi instalada num deles, no an‑ dar superior.

As aulas começaram, mas ninguém veio ocupar o outro quarto. A turma era pequena e as outras companheiras viviam em Berlim mesmo. Todos estranhavam a coragem daquela jovem destemida e audaz, que viera de fora para complementar os seus estudos.

Referências

Documentos relacionados

As pontas de contato retas e retificadas em paralelo ajustam o micrômetro mais rápida e precisamente do que as pontas de contato esféricas encontradas em micrômetros disponíveis

No entanto, expressões de identidade não são banidas da linguagem com sentido apenas porque a identidade não é uma relação objetiva, mas porque enunciados de identi- dade

A espectrofotometria é uma técnica quantitativa e qualitativa, a qual se A espectrofotometria é uma técnica quantitativa e qualitativa, a qual se baseia no fato de que uma

o transferência interna: poderá requerer transferência interna o aluno que esteja regularmente matriculado na Universidade no semestre em que solicitar a transferência e

A Seqüência de Três Níveis oferece um quadro mais amplo de uma situação e pode ser útil para fazer perguntas a respeito da situação de pessoas que não estão fisicamente

bom testemunho e recomendações do Pastor e Conselho Diretor Local de sua Igreja, conforme Ficha de Apresentação do seu pastor, segue também sob minha recomendação,

Sendo assim sugere-se que a variável superfície não deve ser levada em conta para a prescrição do exercício voltado para força levando em consideração a Pressão

Pretende- se através do plano de intervenção realçar o papel da atividade física como importante estratégia no tratamento não medicamentoso para o controle e prevenção