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1º Simpósio Brasileiro Cidades + Resilientes

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1º Simpósio Brasileiro Cidades + Resilientes

28 a 30 de outubro de 2020

Trabalho Inscrito na Categoria de Artigo Completo 978-65-86753-09-7

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EIXO TEMÁTICO:

( ) Tópico Especial: A Cidade e o Isolamento Social ( ) Cidades Inovadoras

( ) Mobilidade Urbana Sustentável

( ) Geotecnologias e Investigação Geotécnica das Cidades (x) Gestão e Tecnologias Aplicadas aos Sistemas de Saneamento

Análise comparativa entre indicadores de saneamento propostos no Guia

para Elaboração de PMSB e os aplicados pelo SNIS: verificação da

presença desses indicadores em PMSB

Comparative analysis between sanitation indicators proposed in the PMSB Elaboration

Guide and those applied by SNIS: verification of the presence of these indicators in

PMSB

Análisis comparativo entre los indicadores de saneamiento propuestos en la Guía de

Elaboración de PMSB y los aplicados por SNIS: verificación de la presencia de estos

indicadores en PMSBS

Gabriela Mazocco Pereira da Silva

Graduanda em Engenharia Civil, UFSCar, Brasil gabimazocco@gmail.com

Cali Laguna Achon

Professora Doutora, UFSCar, Brasil caliachon@ufscar.br

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RESUMO

Os Planos Municipais de Saneamento Básico e o SNIS são documentos a respeito do saneamento básico que consideram os municípios como base geográfica e são pré-requisitos para obtenção de recursos para investimento em saneamento junto ao Governo Federal. Sendo assim, este estudo visa comparar os indicadores sugeridos no Guia para Elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico elaborado pelo Ministério das Cidades, segunda edição publicada em 2011, com os divulgados pelo SNIS (2018), e avaliar a ocorrência dos indicadores de forma clara em 10 Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB). Este estudo comparativo e análise visam verificar a possibilidade do uso das informações do SNIS para avaliar se as metas estabelecidas nos PMSB foram alcançadas. Foi constatado que apenas oito indicadores dos sugeridos pelo Guia foram semelhantes aos que constam no SNIS. A respeito da ocorrência destes nos Planos analisados, nenhum deles apresentou todos os indicadores, sendo que nove Planos apresentam ao menos quatro desses indicadores. Em três dos Planos, o indicador tem como fonte o próprio SNIS, ressaltando a importância de que a diretriz para elaboração seja unificar as linguagens e utilizar, explicitamente, os mesmos indicadores.

PALAVRAS-CHAVE: Plano Municipal de Saneamento Básico. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento

Básico. Indicador.

ABSTRACT

The Municipal Basic Sanitation Plans and the SNIS are documents regarding basic sanitation that consider municipalities as a geographic base and are prerequisites for obtaining funds for investment in sanitation from the Federal Government. Therefore, this study aims to compare the indicators suggested in the Guide for the Preparation of Municipal Basic Sanitation Plans prepared by the Ministry of Cities, second edition published in 2011, with those published by SNIS (2018), and to evaluate the occurrence of the indicators in a clear way in 10 Municipal Basic Sanitation Plans (PMSB). This comparative study and analysis aims to verify the possibility of using SNIS information to assess whether the goals established in the PMSB have been achieved. It was found that only eight indicators of those suggested by the Guide were similar to those in the SNIS. Regarding the occurrence of these in the analyzed Plans, none of them presented all the indicators, with nine Plans presenting at least four of these indicators. In three of the Plans, the indicator is based on the SNIS itself, emphasizing the importance that the guideline for elaboration is to unify the languages and use, explicitly, the same indicators.

KEYWORDS: Municipal Basic Sanitation Plan. National Basic Sanitation Information System. Indicator.

CURRÍCULUM

Los Planes Municipales de Saneamiento Básico y el SNIS son documentos de saneamiento básico que consideran los municipios como base geográfica y son prerrequisitos para la obtención de fondos para inversión en saneamiento del Gobierno Federal. Por tanto, este estudio tiene como objetivo comparar los indicadores sugeridos en la Guía para la Elaboración de Planes Municipales de Saneamiento Básico elaborada por el Ministerio de Ciudades, segunda edición publicada en 2011, con los publicados por SNIS (2018), y evaluar de forma clara la ocurrencia de los indicadores en 10 Planes Municipales de Saneamiento Básico (PMSB). Este estudio y análisis comparativo tiene como objetivo verificar la posibilidad de utilizar la información del SNIS para evaluar si se han alcanzado las metas establecidas en el PMSB. Se encontró que solo ocho indicadores de los sugeridos por la Guía eran similares a los del SNIS. En cuanto a la ocurrencia de estos en los Planes analizados, ninguno de ellos presentó todos los indicadores, siendo nueve Planes presentando al menos cuatro de estos indicadores. En tres de los Planes, el indicador se basa en el propio SNIS, enfatizando la importancia que la pauta de elaboración es unificar los lenguajes y utilizar, explícitamente, los mismos indicadores.

PALABRAS CLAVE: Plan Municipal de Saneamiento Básico. Sistema Nacional de Información de Saneamiento Básico. Indicador.

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1 INTRODUÇÃO

1.1 SANEAMENTO NO BRASIL

O saneamento básico é o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais. (BRASIL, 2007)

O setor de saneamento básico tem impacto direto na saúde pública, no meio ambiente, na qualidade de vida da população e na geração de renda interna nacional. O saneamento promove desenvolvimento sustentável, visando manter, controlar e recuperar os padrões de qualidade dos ecossistemas, tentando minimizar os efeitos que as atividades antrópicas causam no ambiente, assim sendo, o nível de eficiência do serviço prestado pode melhorar ou prejudicar todo o biossistema ao seu redor. Desse modo, sua adequação deve ser tratada como uma meta social, na qual os indivíduos, a comunidade e o Estado têm papéis a desempenhar (BORJA, 2004; MALHEIROS; PHILLIPPI JR; COUTINHO, 2006).

O Brasil, com sua extensão continental, apresenta diversas condições ecológicas, ambientais, sociais, econômicas e culturais, o que faz com que seja desafiadora a definição de parâmetros e escalas que permitam mensurar o desempenho dos serviços sanitários, para que metas nacionais sejam definidas e monitoradas.

Após um vasto período sem regulamentação, em 5 de janeiro de 2007 foi promulgada a Lei º 11.445, conhecida como Lei do Saneamento Básico, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico no país e define a esfera municipal como responsável por seu planejamento, podendo definir para execução dos serviços o próprio ente público municipal ou concessionária pública e/ou privada, sendo necessário, independente da natureza do prestador, seguir as regras gerais para a atuação dos prestadores de serviços contidas nessa lei (BRASIL, 2007).

Além disso, essa lei determina o planejamento, a regulação, a fiscalização e o controle social como essenciais para a gestão dos serviços; estimula a solidariedade e a cooperação entre os entes federados; prevê a obrigatoriedade da elaboração dos Planos municipais, regionais e nacional de Saneamento Básico; bem como estabelece mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas para o Plano, que devem estar em conformidade com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico – SNIS (FERRAZ, 2013).

1.2 SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO

O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) é um banco de dados em esfera nacional que foi iniciado em 1996 pelo Ministério das Cidades, no qual foi publicado pela primeira vez informações sobre abastecimento de água e esgotamento sanitário do ano de 1995. A partir de 2002, também são divulgadas informações sobre o manejo de resíduos sólidos e, em 2015, iniciou-se a publicação de dados sobre águas pluviais. O sistema conta com publicações anuais contendo informações, indicadores e diagnóstico do saneamento das cidades brasileiras.

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Atualmente o sistema está sob responsabilidade da Secretaria Nacional de Saneamento (SNS), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional. O referido sistema tem por objetivo nortear o planejamento e execução de políticas públicas de saneamento, orientar a aplicação de recursos e atividades regulatórias, permitir a avaliação do setor de saneamento e dos prestadores de serviços, a melhoria da gestão, benchmarking e ser guia de referência para medição de desempenho (SNIS, 2018).

De acordo Scriptore e Toneto Júnior (2012), o SNIS, apesar de sofrer variações na quantidade e qualidade das informações devido a maneira em que é preenchido, é o mais importante e o maior banco de dados do setor de saneamento nacional, contando com uma expressiva fonte de informações incorporadas ao longo dos 24 anos de publicação.

As informações disponibilizadas no SNIS têm caráter institucional, administrativo, operacional, gerencial, econômico-financeiro, de balanço contábil e de qualidade sobre a prestação de serviços de água, de esgotos, de manejo de resíduos sólido e de águas pluviais. Ao todo foram divulgados 156 indicadores no SNIS em 2018, porém a quantidade varia entre os anos devido a constante atualização e ao aperfeiçoamento do sistema.

Os dados contidos no sistema são autodeclaratórios, ou seja, fornecidos pelos próprios prestadores de serviços: companhias estaduais, empresas e autarquias municipais, ou empresas privadas.,Por isso, podem apresentar imperfeições e divergências da realidade. Então é necessária cautela nas análises realizadas, considerando as diferenças entre os prestadores e as regiões.

Os indicadores são obtidos pelo cruzamento de duas ou mais informações disponibilizadas, permitindo a comparação e a medição de desempenho da prestação de serviços. Anualmente, o órgão federal responsável pelo SNIS publica um glossário que abrange o conteúdo necessário para que os termos e indicadores utilizados sejam entendidos, como nomes, definições, unidades de medida das informações primárias e indicadores e fórmulas de cálculo. Esse documento é uma grande contribuição para que o conteúdo disponibilizado seja plenamente entendido e para que haja uma uniformização da linguagem do setor, permitindo a integração de bancos de dados diferentes e comparações de desempenho entre os prestadores de serviços (MIRANDA, 2006).

1.3 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

A Lei 11.445/2007 (BRASIL, 2007) indica a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) como instrumento de planejamento para a prestação dos serviços públicos de saneamento básico, que deverá atender aos princípios fundamentais estabelecidos na Lei, como a universalidade, equidade, integralidade, intersetorialidade, qualidade, entre outros (PEREIRA; HELLER, 2015).

De acordo com essa lei, a elaboração e edição do PMSB são de responsabilidade do município, titular dos serviços, e devem abordar o abastecimento de água potável, o esgotamento sanitário, a limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo de águas

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pluviais urbanas, podendo estes estarem dispostos em planos específicos, compreendendo todo o território municipal.

O escopo mínimo que deverá estar contido nele é:

I - diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos e apontando as causas das deficiências detectadas;

II - objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a universalização, admitidas soluções graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos setoriais; III - programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas, de modo compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento; IV - ações para emergências e contingências;

V - mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas (BRASIL, 2007) A elaboração dos PMSB, independentemente do nível de detalhamento abordado, garante que o município possa ter acesso aos recursos da União destinados à promoção e melhoria do saneamento básico. A preocupação com o não recebimento desse investimento faz com que alguns municípios não busquem soluções personalizadas para sua região, com pouco envolvimento dos segmentos sociais, descaracterizando o caráter participativo que o plano deve conter (ALMEIDA; WARTCHOW; OLIVEIRA, 2017).

A promulgação de lei instituindo a Política Municipal de Saneamento Básico deve ocorrer com o objetivo de apoiar as ações de saneamento básico em esfera municipal, e deve contar com o esforço e articulação entre os diversos níveis de governo para que se alcance efetividade, eficácia e eficiência na sua implementação (MORAES, 2016).

O primeiro passo para que o Plano seja elaborado é o Poder Público Municipal tomar a decisão política de realizá-lo. À vista disso, a Prefeitura Municipal deverá formar equipe para sua formulação, e, caso necessário, pode firmar convênio com Universidade ou Centro de Pesquisa/Tecnologia público da região, ou mesmo, contratar uma ONG ou empresa de consultoria que tenha conhecimento neste campo para auxiliar no processo de concepção. Para subsidiar a elaboração do Plano é importante que seja criado e estruturado um Sistema de Informações/Banco de Dados, incluindo as condições de salubridade ambiental, perfil epidemiológico da população, indicadores socioambientais, o nível de renda da população, e dos serviços públicos de saneamento básico, dentre outras. É preciso que o Plano seja elaborado em linguagem acessível e clara para que todos possam participar de sua formação, assim como sejam traçadas estratégias eficientes de comunicação para mobilização e informação da população. Os documentos produzidos devem estar à disposição para consulta em locais públicos e de conhecimento da população (MORAES, 2016).

O Plano deve informar como, quando, por quem e com que recursos serão implementadas as ações, que mecanismos de avaliação serão utilizados para identificar os erros e acertos e os

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possíveis redirecionamentos. Depois de finalizado, o documento deve ser aprovado pelo Conselho Municipal e revisado de quatro em quatro anos, em conjunto com as políticas municipais de saúde, meio ambiente/recursos hídricos, desenvolvimento urbano/habitação e desenvolvimento agrário, dentre outras, para que o PMSB seja aprimorado, incorporando elementos que não foram considerados anteriormente, a fim de garantir os princípios da universalidade, equidade, integralidade, intersetorialidade, uso de tecnologia apropriada, respeito às peculiaridades locais, qualidade e regularidade (PEREIRA; HELLER, 2015).

1.3.1 GUIA PARA ELABORAÇÃO DE PMSB

Em 2006 foi publicada a primeira edição do Guia para Elaboração de Planos Municipais de Saneamento desenvolvido pelo Ministério das Cidades em conjunto com o Ministério da Saúde, que foi atualizado em 2011 pelo Ministério das Cidades, gerando sua segunda edição, ambas sugerindo os mesmos indicadores que devem constar nos Planos. Ao todo são 70 indicadores recomendados no Guia para Elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico (BRASIL, 2011) divididos em indicadores para avaliar a recuperação e prevenção da qualidade da água, o abastecimento de água às populações e atividades econômicas, a proteção dos ecossistemas aquáticos e terrestres associados, a prevenção e minimização dos efeitos das cheias, secas e acidentes de poluição e a valorização dos recursos hídricos (BRASIL, 2011).

A Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) elaborou, em 2012, um Termo de Referência para elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico, o qual deveria ser seguido pelos municípios que receberam recursos federais destinados à sua elaboração. Apesar de haver divergências com o Guia para Elaboração proposto pelo Ministério das Cidades, esta referência também não apontava que os indicadores utilizados fossem os mesmos utilizados pelo SNIS. Em 2018, foi lançada uma nova edição do Termo de Referência para elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico pela FUNASA no qual os indicadores sugeridos são os mesmos utilizados no SNIS, estando explicita essa relação, já com a nomenclatura e fórmula definidos pelo que consta no sistema de informações.

Apesar do Termo de Referência ser mais recente e estar alinhado ao SNIS, deve ser obrigatoriamente seguido apenas pelos municípios que recebem recursos da FUNASA para desenvolver seus planos e sua elaboração foi focada na realidade de municípios com até de 50.000 habitantes, que constituem o universo de atuação da FUNASA (BRASIL, 2018).

Embora haja metodologias de avaliação de PMSB, como a proposta por Daronco (2014), e pelo Ministério das Cidades (2016) e suas adaptações, essas análises não consideram a verificação das metas e se o planejamento obtido através do plano foi efetivo. Essa etapa de avaliação poderia ser considerada em uma adaptação futura da metodologia, baseando-se nas informações divulgadas pelo SNIS.

1.4 INDICADORES

O indicador é um elemento informacional sintético, gerado a partir da relação entre duas ou mais variáveis, que revela a situação relativa de um determinado problema ou aspecto da

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realidade considerado importante ou relevante. Essa informação gerada, sendo ela numérica ou simbólica, é confrontada com uma escala ou parâmetros de referência, e com o resultado obtido é possível estabelecer e orientar decisões, ações e atividades (CARIBÉ, 2009; BOYNARD & NOGUEIRA, 2015).

Os indicadores são instrumentos de gestão essenciais nas atividades de monitoramento e avaliação das organizações, assim como seus projetos, programas e políticas. Eles devem estar padronizados, em relação à linguagem e aos conceitos, para que possibilitem o diagnóstico de sua mudança com o tempo e relacioná-los com dados da própria organização, da concorrência e com os referenciais de excelência. A principal finalidade da avaliação é o aperfeiçoamento da instituição na condução de suas atividades, pois permite a definição de metas e a avaliação do seu alcance, a observação do desempenho de seus produtos e processos ao longo do tempo, assim como, a identificação de avanços, melhorias de qualidade, correção de problemas e necessidades de mudança (FERNANDES, 2004; CARIBÉ, 2009).

De acordo com levantamento realizado por Boynard e Nogueira (2015) com base nos autores estudados por eles, algumas das características fundamentais de um indicador são a validade, comparabilidade, estabilidade, homogeneidade, praticidade, independência, confiabilidade, seletividade, compreensão, completude, economicidade, acessibilidade, tempestividade, objetividade, portabilidade e invariância de escala.

A construção e a avaliação de indicadores envolvem custos, pessoal próprio e terceirizado, consultores especializados, e principalmente planejamento das ações. Desta forma, considerando o setor de saneamento básico, é necessário o apoio da alta administração das agências, para que haja a montagem dos sistemas, por estes apresentarem formatação de longo prazo e caráter contínuo. Além disto, ações não programadas podem ocasionar desgaste e descrédito para as agências, como a divulgação de indicadores não aferidos, a não atualização permanente dos resultados, entre outros (MOLINARI, 2006).

Segundo o mesmo autor, uma vez que os serviços de saneamento são geralmente prestados sob a forma de monopólios, uma maneira de originar uma espécie de “concorrência por comparação” é a utilização e a divulgação de indicadores de desempenho, permitindo a identificação de ineficiências e o incentivo para que os prestadores ofereçam um serviço de melhor qualidade e menores custos, garantindo-lhes um bom resultado. Esses indicadores também permitem a pressão constante sobre a empresa responsável, assim como a definição de metas.

2 OBJETIVOS

O objetivo deste trabalho é comparar os indicadores sugeridos no Guia para Elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB) elaborado pelos Ministério das Cidades (Brasil, 2011) e os indicadores utilizados pelo SNIS, e verificar a presença dos indicadores que os dois têm em comum em dez PMSB selecionados, visando evidenciar o potencial destes indicadores servirem de base para verificar se as metas definidas nos planos podem ser avaliadas com base nos indicadores presentes no Guia e SNIS de forma concomitante.

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3 METODOLOGIA

Primeiramente, foram identificados os indicadores sugeridos no Guia para Elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico, 70 no total, e os contidos no SNIS, que entre os quatro temas abordados pelo saneamento somam 156 indicadores, para a posterior comparação entre eles. Os indicadores comuns aos dois documentos foram elencados. C, como no Guia não há as fórmulas dos indicadores, foi considerado o que mais se assemelhava com seu título considerando os dispostos no SNIS.

Apesar de haver o Termo de Referência da FUNASA de 2018, que indica o uso dos indicadores do SNIS, foi estudado o Guia para Elaboração pois é um documento elaborado pelo Ministério das Cidades para orientar concepção do PMSB para todas as cidades que desejam fazê-lo. Além disso, os PMSB que foram analisados foram concebidos antes da divulgação da última edição do Termo de Referência da FUNASA, não estando esse documento disponível para orientação, mesmo que segui-lo seja obrigatório apenas para municípios que receberam recursos da FUNASA para o desenvolvimento de seu PMSB

Após selecionados os indicadores em comum, foram escolhidos dez Planos Municipais de Saneamento Básico de cidades da Região Sudeste, consistindo em três cidades grandes, três cidades médias e quatro cidades pequenas, conforme a classificação proposta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (1946).

Essa classificação das cidades proposta pelo IBGE utiliza uma faixa populacional, com base na classificação norte americana daquela época, mas adequada ao contexto dos municípios brasileiros. As três grandes categorias estabelecidas foram:

 Município de pequeno porte: População de até 100.000 habitantes;

 Município de médio porte: População de 100.000 até 500.000 habitantes;

 Município de grande porte: População acima de 500.000 habitantes.

As cidades foram escolhidas levando em consideração o número de habitantes e a obtenção do Plano por meio eletrônico. Os municípios que tiveram os PMSB analisados estão listados no Quadro 01.

Quadro 01 - Municípios selecionados para análise do PMSB

Estado Município Porte

1 SP Campinas Grande

2 MG Contagem Grande

3 RJ São Gonçalo Grande

4 SP Bauru Médio

5 ES Vitória Médio

6 MG Uberaba Médio

7 MG Jequeri Pequeno

8 RJ Rio Bonito Pequeno

9 SP Américo Brasiliense Pequeno

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Fonte: Elaboração própria do autor, 2020

Nos dez Planos escolhidos foram verificadas as presenças dos indicadores, aqueles comuns ao Guia para Elaboração de PMSB e ao SNIS, de forma clara, como estaria disposto o dado na publicação SNIS.

4 RESULTADOS

Foram analisados os itens sugeridos pelo Guia para Elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico, a Figura 01 apresenta o Fluxograma de Análise. Essa denominação, item ao invés de indicador, foi adotada uma vez que alguns itens apresentados no Guia não são considerados indicadores segundo a revisão bibliográfica anteriormente exposta, na qual consta que um indicador envolve duas ou mais variáveis.

Figura 01: Fluxograma de análise dos itens do Guia de Elaboração de PMSB

Fonte: Elaboração própria do autor, 2020

Dos 70 itens sugeridos pelo Guia de Elaboração de PMSB, 38 foram caracterizados como indicadores, uma vez que envolviam a relação entre duas ou mais variáveis, como caracterizado na literatura, sendo os outros itens considerados informações a serem levantadas.

Dos mesmos 70 itens, apenas 42 são a respeito do saneamento básico e estes estão apresentados no Quadro 03. Dos itens a respeito do saneamento básico, 23 foram considerados indicadores, são eles os itens destacados em azul no Quadro 03. Foram analisados os glossários de informações e indicadores do SNIS 2018 para a identificação do significado de cada indicador e o alinhamento entre o título dos indicadores que constavam no Guia. Os 42 itens a respeito do saneamento básico foram divididos em três categorias, apresentadas no Quadro 02

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Quadro 02 – Definição das categorias dos itens sobre saneamento básico no Guia para elaboração de PMSB comparados aos indicadores do SNIS.

Categoria Definição

1 Não tem similaridade com nenhum indicador publicado pelo SNIS e nem apresenta similaridade com informações do SNIS

2 Não tem similaridade com nenhum indicador do SNIS, mas apresenta similaridade com informações ou consegue ser obtido através de operações

matemáticas entre informações e/ou indicadores 3 Tem similaridade com algum indicador publicado pelo do SNIS. Fonte: Elaboração própria do autor, 2020

Quadro 03 – Categorização dos itens relacionados ao saneamento básico no Guia para elaboração de PMSB do Ministério das Cidades e comparação com os indicadores do SNIS.

Temas relacionados a

saneamento

Numeração Itens sugeridos pelo Guia para elaboração de PMSB

Indicador similar no SINIS Categoria Drenagem urbana e águas residuais

1(*) Percentagem de atendimento com sistemas de

drenagem - 2

2 Frequência de secas - 1

3 Existência, ou não, de plano de contingência. (seca) - 1

4 Frequência de cheias - 1

5 Existência, ou não, de estruturas de controle (cheia) - 1 6 Existência (ou não) de limpeza e desobstrução de

dispositivos de captação de água de chuva - 2 7 Frequência de limpeza e desobstrução de dispositivos

de captação de água de chuva - 1 8 Existência (ou não) de limpeza e desobstrução de

galerias. - 2

9 Frequência de limpeza e desobstrução de galerias. - 1 10 Existência (ou não) de limpeza e desobstrução de canais - 2 11 Frequência de limpeza e desobstrução de canais - 1 12(*) Proporção de domicílios com cobertura de

microdrenagem. - 1

13 Número de outorgas de lançamento de águas

residuarias em vigor. - 1

Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

14(*) Proporção de coleta adequada de lixo. IN015 3

15(*) Proporção de coleta inadequada de lixo. - 2

16(*) Proporção de coleta direta. IN014 3

17(*) Proporção de coleta indireta. - 2

18(*) Proporção de domicílios com coleta pública de lixo. - 1

19 Frequência de varrição e limpeza de vias. - 1 20(*) Nº de domicílios atendidos com coleta de lixo por

funcionário próprio - 1

21(*) Nº de domicílios atendidos com coleta de lixo por

funcionário total. - 1

Abastecimento de água

22 Frequência das análises de Cloro residual - 1 23(*) % Violações dos parâmetros de qualidade Cloro residual 1N075 3

24(*) % População servida sem tratamento. - 2

25(*) % População servida (Índice de Atendimento). IN055 ou

IN023 3 26(*) Nº de ligações/economias de água e esgoto por

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27(*) Nº de ligações/economias de água e esgoto por

funcionário próprio IN002 3 28(*)

Proporção de profissionais por nível de formação escolar ou qualificação - superior, médio, técnico,

fundamental, sem instrução

- 1

29(*) Média da carga horária anual destinada à capacitação

de profissionais. - 1

30 Reservação per capita. - 1

31 Capacidade de tratamento de água. - 2 32(*) Percentual de água consumida que é tratada - 1

33 Disponibilidade de água bruta para abastecimento

público. - 2

34(*) % Perdas por sistema. IN049 3

35 Ocorrência de intermitência. - 2

36 Concentração de nitratos nas principais captações de

água. - 1

37 Concentração de fosfatos nas principais captações de

água - 1

38(*)

Percentagem de captações de águas subterrâneas monitoradas relativa ao número total de captações de

águas subterrâneas destinadas ao consumo humano

- 1

39(*)

Percentagem de captações de águas superficiais monitoradas relativa ao número total de captações de

águas superficiais destinadas para consumo humano

- 1

40(*) Percentagem de captações monitoradas: • Com aptidão

para produção de água para consumo humano. - 1 41(*) Percentagem de captações monitoradas: • Sem aptidão

para produção de água para consumo humano. - 1 Esgotamento

sanitário 42(*)

Percentagem de atendimento com instalações de

tratamento IN016 3

(*) Pode ser classificado como indicador de acordo com a definição da literatura (CARIBÉ, 2009; BOYNARD & NOGUEIRA, 2015).

Fonte: Elaboração própria do autor, 2020

Dos 42 itens levantados pelo Guia a respeito do saneamento básico, 10 deles podem ser encontrados no que é classificado com informações nos dados publicados pelo SNIS ou por meio de operações matemáticas envolvendo as informações e/ou os indicadores aplicados pelo SNIS.

Apenas 8 dos itens sugeridos pelo Guia, destacados em verde no Quadro 03, são correspondentes a indicadores publicados pelo SNIS. O SNIS, em 2018, publicou 156 indicadores, sendo assim, 95% dos indicadores divulgados não são sugeridos pelo Guia, não explorando o potencial que o SNIS possui.

No Quadro 04 é apresentado o levantamento dos indicadores nos PMSB dos municípios selecionados, com os indicadores presentes destacados em verde ou não presentes destacados em vermelho, considerando se este está relacionado a situação atual ou a meta de cada município. Os municípios também foram agrupados pelo porte: pequeno, médio e grande.

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Quadro 04 – Verificação da presença dos 8 indicadores que estão no Guia e SNIS de forma concomitante nos 10 PMSB analisados.

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Dos oito indicadores sugeridos e similares aos contidos no SNIS, dois não aparecem em nenhum dos Planos: Nº de ligações/economias de água e esgoto por funcionário total (IN102) e Nº de ligações/economias de água e esgoto por funcionário próprio (IN002). Isso pode ocorrer devido à falta de objetividade e representatividade desse indicador de acordo com o entendimento das equipes de elaboração do documento.

O índice de atendimento de água potável, considerando apenas o urbano (IN023) ou total (IN055), e a porcentagem de perdas atuais (IN049) aparecem em todos dos Planos analisados, o que demonstra a importância desses indicadores e a facilidade de obtê-los. Já as metas para o atendimento de água potável não aparecem em dois dos Planos e as de perdas, apenas em um.

A porcentagem de violações a respeito do cloro residual (IN075) aparece apenas em um dos Planos, no qual a fonte dos indicadores é justamente o SNIS, sendo conveniente adicionar esse parâmetro junto aos outros. Embora outros dois Planos também utilizassem o SNIS como fonte, estes não incluíram esse parâmetro no documento.

A respeito do tratamento de esgoto sanitário (IN016), em apenas um dos Planos não há o indicador atual nem a meta, e outro não apresenta a porcentagem atual. Dessa forma, esse indicador se caracteriza por ser presente nos Planos pois é essencial para o conhecimento da disposição final do esgotamento sanitário.

Dos indicadores a respeito dos resíduos sólidos, o que dispõe sobre a coleta direta (IN014), oito dos Planos apresentavam a situação atual e cinco apresentam a meta. Sobre a cobertura em relação a população total (IN015), apenas dois Planos apresentaram os dados atuais e as metas e outros dois apresentaram a condição atual e um a meta, assim sendo, quatro dos Planos não mostravam esses dados de forma clara.

Dos dez Planos analisados, três deles utilizavam o SNIS como referência dos indicadores e indicava quais os códigos de referência desses indicadores no sistema, o que salienta a relevância deste como fonte de informação, porém alerta para a importância destas informações disponibilizadas representarem a realidade, sem distorções ou erros.

5 CONCLUSÃO

Foi identificado que para sugerir os indicadores que deveriam constar nos PMSB, o Guia não levou em consideração a definição de indicador que consta na literatura, que seria uma relação entre variáveis, e isto pode representar uma falha teórica do Guia. Seria importante neste caso, unificar as definições e a linguagem, para que os dois documentos possam ser comparados e analisados em conjunto.

A maioria dos indicadores propostos no Guia não são alinhados com o SNIS, que é um sistema de informações oficial e pode ser utilizado tanto como fonte de dados para a elaboração dos PMSB, como para o acompanhamento das metas e objetivos dos planos.

Considerando os indicadores presentes no Guia e no SNIS de forma concomitante, a maioria dos Planos (PMSB) analisados apresentaram alguns dos indicadores selecionados de forma explícita, como é divulgado pelo SNIS, contendo as porcentagens atuais e /ou as metas, o que confirma a

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possibilidade de verificação do cumprimento das metas e da evolução dos serviços ao longo do tempo, por meio do que é divulgado pelo SNIS.

Não foram identificadas diferenças entre os Planos, no que tange a análise do estudo, considerando o porte dos municípios. Alguns municípios de diferentes portes obtiveram resultados semelhantes quanto à presença de indicadores.

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