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ORDEM DO DIA PROJETO DE LEI Nº 031/2005, conforme emendado VEREADOR MARCO ANTÔNIO GRILLO

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ATA DA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA SESSÃO, EXTRAORDINÁRIA, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA, DA 5ª LEGISLATURA DA CÂMARA MUNICIPAL DE VENDA

NOVA DO IMIGRANTE, ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO... Aos vinte e sete dias do mês de dezembro de dois mil e cinco, às dezenove horas e trinta e cinco minutos horas, realizou-se a Sessão Extraordinária da Câmara Municipal de Venda Nova do Imigrante, sob a Presidência do Vereador Valdir Dias, conforme convocação Verbal, realizada na Sessão Extraordinária do dia 22 de dezembro de 2005. O Sr. Presidente, após verificar que todos os Vereadores estavam presentes, declarou aberta a Sessão e sob a proteção de Deus e em nome da Comunidade iniciou os trabalhos. Em seguida o Sr. Presidente informou que conforme artigo 155, § 1º, do Regimento Interno, o Expediente do Dia da Sessão seria de trinta minutos, uma vez que constava na Ordem do Dia, o Orçamento Anual para 2006. Dando continuidade o Sr. Presidente convocou o Primeiro Secretário, Vereador Gervásio Ambrosim para fazer a leitura das matérias objeto de convocação contendo: Texto Final do Projeto de Lei nº 031/2005 com a incorporação das emendas aprovadas pelo Plenário, na Sessão Ordinária do dia 22 de dezembro de 2005. Após término da leitura, o Sr. Presidente passou para a ORDEM DO DIA e verificou que havia número legal para deliberação das matérias. Em seguida o Sr. Presidente informou que para aprovação das matérias em pauta seria necessária a maioria absoluta dos membros da Câmara, conforme artigo 132, § 3º, da Lei Orgânica Municipal. Em seguida o Sr. Presidente colocou em segunda discussão o PROJETO DE LEI Nº 031/2005, conforme emendado e concedeu a palavra ao VEREADOR MARCO ANTÔNIO GRILLO, o qual fez o seguinte pronunciamento: “Sr. Presidente, Srs. Vereadores, público presente, ouvintes da FMZ. Na última quinta-feira, Senhor Presidente, a gente fez a Sessão Extraordinária para discussão e votação da primeira... Primeira votação do orçamento municipal. Como a gente já havia falado anteriormente, a previsão de arrecadação para Venda, no ano que vem, é muito boa, comparando com outros Municípios. Certamente teremos muito mais responsabilidade e com muito mais serviço. A gente tem que lembrar que o Governo Federal, tem feito alguns programas específicos, que aumentam a nossa arrecadação como Saúde da Família e aumenta também despesa com pessoal. E são programas que as vezes são temporários, mas a gente não sabe até quando vai durar, mas a gente tem contribuído muito. Então, se a gente for pegar dentro da distribuição de percentual de arrecadação, nós podemos ver mais ou menos a direção do orçamento. Nós não temos como fugir, e até mesmo por uma força de lei, acho que até por necessidade realmente a Secretaria de Educação, é a Secretaria que mais recebe recursos durante o ano. Isso é uma questão normal. Temos aí em seguida a Secretaria de Saúde, recebendo também, boa parte dos recursos do Município. A previsão para a saúde no ano que vem, é de quatro milhões seiscentos e trinta e cinco mil reais; para educação, um pouco mais de cinco milhões seiscentos reais. O orçamento, da forma que ele chegou na Câmara, conforme foi emendado pelos Vereadores e aprovado em primeira votação, ele tem algumas diretrizes, tanto por parte do Executivo, que nos enviou o orçamento, e também como parte dos Vereadores que procuraram de alguma forma colaborar para que possa se realizar mais ações no Município. Então, nós podemos até pelas conversas com comunidade, pelas trocas de idéias e conversas com os Vereadores, talvez a gente tenha algumas grandes preocupações para o ano que vem, que se conflitam. Uma que a gente escuta muito, é a questão de calçamento, que está contemplada no orçamento, talvez não seja ainda o melhor ano de calçamento para Venda Nova, mas está contemplado com investimento de fábrica é uma série de outras ações. Mas a gente também escuta muito e está contemplado no orçamento a questão ainda da abertura de rua, podemos citar a questão da beira rio. Nós temos problemas sérios, viários em Venda Nova, ainda. O Município recentemente com o Detran, com acompanhamento do Detran, fez uma mudança de trânsito para melhorar, mas a gente vê que tem essa necessidade ainda de vias alternativas, para tirar especialmente o tráfego pesado ou dar outros acessos a bairros importantes como Vila Betânia. A Vila Betânia, hoje, tem um acesso prioritário que é pela Avenida Ângelo Altoé e alguns muito secundários. Depois da mudança de trânsito, esse impedimento de se entrar na Fiat Cola para chegar a Vila Betânia, a gente fica restrito basicamente a Avenida Ângelo Altoé. Isso, tem uma série de agravantes. Primeiro, é o congestionamento daquela Avenida mesmo tornando mão única, que já melhorou muito, mas a gente tem

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períodos de pico, numa área de comércio, crescente. É o único acesso ao Hospital Padre Máximo, e a gente pode pegar exemplos, como o Vereador Francisco colocou, se a gente pegar num momento de chegada desses acidentados que tenha alguma paralisação, alguma situação ali, até um próprio acidente, alguma coisa que impeça o trânsito, as vezes em questões de minutos ou de pouco tempo, você pode perder vidas, por falta de acesso e de alternativas. Então, dentro do orçamento e até em conversas com o Prefeito Braz Delpupo que entende isso, e mais, ainda coloca isso como meta, uma das metas a ser alcançada dentro da administração, se possível ainda o ano que vem, da abertura da Beira Rio, tanto um trecho que liga o Bairro Esplanada, aqui, ao Bairro Vila Betânia quanto um trecho na Providência. Então, essas coisas estão citadas no orçamento, com recursos específicos para abertura da Beira Rio. Tem um outro problema viário em de Venda Nova, que se discute que é a desapropriação de parte do Estádio do Rio Branco, para dar condição, melhora aos moradores e usuários da Avenida Domingos Perim e Vila da Mata. O assunto que já foi debatido nesta Casa e este ano, entra também como uma emenda específica, não sei, pelo menos para se começar uma discussão. Tem emenda específica no valor de cento e oitenta mil reais, que pelos menos priorize a abertura, reabertura da Domingos Perim, com um afastamento de três metros e com a abertura das laterais. E dando a oportunidade do Rio Branco discutir até um novo local. Já foi feita uma conversa preliminar, com alguns membros da diretoria do Rio Branco, que tenham essa vontade, tenha essa intenção de buscar uma outra área, de buscar uma outra alternativa, enfim, dar condições realmente da forma que o Rio Branco precisa. E também falando ainda de São João de Viçosa, a gente também colocou especificamente no orçamento em conversa com o Prefeito, com os Vereadores daqui, em especial com o Vereador Gervásio Ambrosim, que é da comunidade, um valor idêntico ao do Rio Branco para desapropriação da praça de esportes de São João, que atende ao São João Futebol Clube. São João, é uma comunidade importante, apaixonada por futebol, e da forma que está, não consegue atender nem o antigo proprietário; ao proprietário, desculpem, não é antigo, mas o proprietário, e a comunidade, porque não se faz obras, não se faz melhorias, não se define a situação daquela praça de esportes. No entanto, a gente pode falar de percentual ainda, Sr. Presidente, e lembrar de alguns percentuais importantes. A gente colocou com relação as duas Secretarias, de Saúde e Educação... Nós temos ainda que lembrar aqui, outras secretarias de importância, igual... Nós temos na área de assistência social, por exemplo, 3,62 % do orçamento, e a mensagem original para esta Casa, a mensagem original contempla 3,25% do orçamento. Então, dentro desta área social, o Município ainda consegue, a Câmara consegue enxergar isso, da importância disso. Ficou claro numa reunião na comunidade de São João de Viçosa, a necessidade do município investir nos programas sociais, na geração de emprego, na geração de trabalho, de ocupação dos jovens que estão chegando. Então, a Câmara está antenada com este problema e tem procurado colaborar com o Executivo nesse sentido, e também uma outra secretaria que cresceu muito... Foi investimento da Secretaria até pela importância que ganha para região, é a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer, que tem um milhão, 6,6% do orçamento, num valor aproximado de um milhão seiscentos e cinqüenta sete mil reais. Dentro destes recursos, propriamente para as ações específicas da Secretaria, não estão todos os valores, tem valores aqui de investimentos... Investimentos, inclusive, nessas obras, que a gente acabou de colocar, com a desapropriação do campo de São João de Viçosa, enfim, com as outras atividades ligadas ao esporte e as atividades de lazer do Município, mas é uma secretaria importante, sobretudo, pela importância que ganha a cada dia mais com o turismo da região da gente, como uma alternativa de renda, como fator que pode gerar empregos para as pessoas, que pode agregar e transformar produtos agregando valores. Do mais, Sr. Presidente, a gente tem agricultura com 1,92 %, isso foi discutido com o Secretário Evair, na verdade, a gente fez conversa com praticamente todos os Secretários Municipais para tentar atender e adequar. Saneamento, tem um valor de 8,64%, e ainda continua sendo um grande problema do Município, e a gente tem falado isso, o Município tem várias ruas a serem calçadas, tem várias ruas precisando de saneamento, enfim, tanto para saneamento de chuva, como a parte ainda de esgoto futuro, como é caso do Caxixe que também está sendo contemplado com mais uma área, com mais um terreno para construção de uma estação de tratamento de esgoto. Talvez esse seriam os mais importantes. Transporte tem um valor importante, pela importância de ensaibramento, de transporte escolar, enfim, de uma série de atividades que tem, específico. No urbanismo, que é a parte de obras e serviços urbanos também tem um valor considerável, que é dois milhões meio de reais, representando, 10,23% do orçamento. Na verdade, a gente falou mais ou menos dum grosso, de uma

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forma bem genérica com relação ao orçamento, mas deixando claro que o orçamento está caminhando para isso, além das questões legais e determinadas inclusive, pela Constituição Federal, de percentual que a gente teve que investir em educação, percentual que a gente teve que investir em saúde. O Município, tem priorizado bastante a questão de obras e serviços urbanos, a questão da área social e a questão viária do Município. Então, a gente espera que... Ainda não crio tanta expectativa para 2006, como um grande ano de pavimentação, de calçamento, enfim, de todos os serviços que tem que ser feitos. A gente sabe que obras neste sentido aconteceram e a gente tem certeza que bairros como Providência que já estão contemplados... A gente imagina para obra de imediato, com galeria na Elizabete Perim, que tem que ser feito de imediato, ainda constando neste orçamento de 2005. Mas certamente será um ano de preparação muito grande... Um ano de preparação muito grande, um ano de se fazer as galerias, de fazer os esgotos, de calçar ruas também, mas nunca esquecendo do ser humano, da pessoa que está precisando de apoio... Precisando de apoio na área de saúde, na área de educação, precisando de atenção, precisando de programas que possam gerar emprego e renda, dando melhor qualidade de vida para o Município. A gente aqui, pede que os companheiros, que aprovem esta mensagem, da forma ela foi... Não está sendo possível, mas originalmente como foi apresentada, mesmo porque recebeu emendas dos companheiros, mas da forma que está apresentada, a gente entende que atende a administração. E também, temos certeza absoluta, certeza absoluta... A gente tem projetos ainda a para captar recursos durante o ano. É um ano de eleição federal, é um ano de eleição estadual, um ano que se a gente estiver antenados e projetos bem definidos, a gente pode aumentar ainda este orçamento. A gente tem condições de captar recursos ainda com o Governo do Estado, temos condições de captar recursos com Governo Federal. E ficaria muito feliz, Sr. Presidente, se no decorrer do ano a gente pudesse estar recebendo mensagens do Executivo, nesta Casa, pedindo suplementação de verba. Que a gente não fique... Não se contente com os vinte e quatro milhões seiscentos que já é um valor razoável, mas que a gente possa buscar vinte cinco, vinte seis, vinte sete, trinta milhões de reais. Eu acho que isso as vezes é um pouco de utopia, mas acho que é uma meta que a gente pode aumentar sim. Acho que temos projeto, como o centro cultural e de turismo a ser construído em Vila Betânia que é um recurso do Governo Federal, na ordem de um milhão de reais, que não está incluído aqui, mas certamente esse dinheiro será liberado pelo Ministério de Turismo, para Prefeitura, pois, já foi discutido e acertado no final desse ano, depois que o orçamento já estava aqui. Só foi aberta uma rubrica no valor de vinte mil reais, mas este recurso deve entrar nessa rubrica, aumentando ainda valor do orçamento mais de um milhões de reais. Então, também não tenho dúvida nenhuma que os companheiros que estão aqui e me incluo neles, que certamente estará acompanhando o Executivo, nas necessidades de adequação que por ventura possam ocorrer durante o ano. Certamente, tanto o Executivo liderado pelo Prefeito Braz Delpupo como os Vereadores, tem a Presidência com o nosso companheiro Valdir Dias e os demais companheiros, a gente está trabalhando e muito para desenvolvimento de Venda Nova. Que Venda Nova continue sendo esta referência, que continue sendo um município que sirva de modelo para os outros. Eu acho que a gente sempre fala isso... Venda Nova... É um grande desafio, estar na gestão pública de Venda Nova. Todos os municípios, buscam Venda Nova como meta, mas Venda Nova está enjoada, enjoada no bom sentido, vamos colocar assim, de receber delegações de outros municípios para estar vendo como isso funciona; tanto nas ações de turismo, saúde, educação, enfim, visitas na Câmara como a gente recebeu essa semana. Querendo saber como a Câmara consegue ter um baixo custo com o pessoal, um baixo custo com Vereadores e qualidade do serviço que prestado. Então acho que esse é o grande desafio da gente, de se manter.... Se chegar no topo não é difícil, mas se manter no topo é muito difícil. Então é isso que a gente precisa de estar atento. O Prefeito pode ter certeza que tem nove companheiros aqui para colaborar com a administração, para fazer este orçamento melhorar, acertar e certamente a gente vai ter a oportunidade de estar discutindo os projetos, estar discutindo as ações, as que não ficaram nominadas. Na verdade, grande parte do orçamento ainda... Ele só está dirigido por área, boa parte dele já tem destino. A gente já falou aqui que 25 % que é obrigatório em educação e nós estamos com um valor maior que isso; 15% é obrigatório na saúde, aí já deu 40 % e se você juntar a folha de pagamento fora estas áreas, incluindo mais alguma coisa de educação e de saúde que ficam fora desse percentual, pode chegar a 60, 65, 70 % do orçamento. Então na verdade, a parte do orçamento que sobra de obras, de investimentos não é tão grande, o município não tem tanta capacidade de investir, mas e talvez um dos municípios que mais invista em patrimônio público. Como foi investido esse ano com

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equipamento, carro, patrol, com patrol, não, com retro que foi adquirido recentemente, foi com um ônibus, com terreno e uma série de coisas e tem muitos investimentos ainda a serem feitos. Então a gente fica na expectativa e talvez essa é a lei mais importante que a gente discutiu durante o ano e que estamos em segunda votação agora. Então, é só isso, Sr. Presidente, sei que falei um pouco a mais, me alonguei um pouco mais pelo fato de ter sido o relator desse orçamento. Eu falei anteriormente na Sessão, que poderia estar comentando emenda por emenda, mas não fiz isso porque não tem necessidade, mesmo porque a gente falou em linhas gerais. A posição do relator as vezes não tão confortável quanto parece, mas a gente tem ficar numa situação de olhar e tentar entender, o que é interessante para um, o que é interessante para comunidade, para uma outra, e sabendo que você não tem condições de atender as duas. Todo mundo... Então a gente tem que tentar ajudar nessas prioridades, tentar achar estes caminhos, mas certamente a gente fez da melhor maneira possível. o nosso relatório não foi unanimidade dos companheiros, mas certamente a gente está na expectativa muito grande que ele possa contribuir muito com o Executivo, para realizar as ações que a comunidade precisa e espera para 2006. É só Sr. Presidente”. Em seguida o Sr. Presidente concedeu a palavra ao VEREADOR ALBERTO FALQUETO, o qual declinou a palavra. Em seguida o Sr. Presidente concedeu a palavra ao VEREADOR FRANCISCO CARLOS FOLETTO, o qual fez o seguinte pronunciamento: “Sr. Presidente, Srs. Vereadores, público presente e ouvintes da rádio FMZ. E para falar do orçamento, essa segunda votação de hoje... Esse orçamento vem sendo discutido dentro dos prazos legais a um tempo já. E eu acho que o orçamento talvez possa não ter saído, não ter sido fechado, como o melhor orçamento possível, mas com certeza, até por conversas que a gente teve fora do Plenário, em reuniões de comissões com o Vereador Marco Grillo, relator do orçamento e que também vinha sendo relator do orçamento em anos passados, a gente viu que houve aqui, uma evolução no orçamento, exatamente em função de uma maior discussão que o Vereadores se propuseram. Em 2006, eu acho que nós devemos buscar uma ampliação dessas discussões, acho que nós Vereadores temos a obrigação, isso não foi feito muito esse ano, realmente, talvez por inexperiência de alguns de nós, mas nós temos... A partir do ano que vem, ainda temos três anos nesta nossa legislatura, onde eu acho que nós temos o obrigação de sentar com as comunidades, discutir e ouvir. Isso não quer dizer que vai ser feito, porque a cada esquina que você dobra na cidade, a cada entidade que você entra ou que você senta para discutir, você vai ter, nós vamos ter uma série de pedidos e reivindicações. E, como o próprio relator colocou, há de se priorizar as principais ações e que venham trazer um benefício a maioria, ao maior número de população possível, mas eu acho que nós temos que estar sentando com as comunidades, principalmente com as comunidades do interior para ouvir suas carências, para ouvir suas querências e trazer isso para dentro do orçamento do ano que vem. Nós temos que ter a noção de que a nossa participação no orçamento, enquanto apresentamos emendas... Essas emendas, são emendas que tem caráter autorizativo, elas não tem caráter determinativo, ou seja, as nossas emendas não são determinações de que o Executivo tenha que cumpri-las desta forma. O que o ocorre é que eu acho que nós temos que ter uma maior aproximação ainda com Executivo, uma aproximação maior nestas discussões, na execução, no que está sendo planejado no orçamento, sem querer também fazer uma interferência direta e ditar normas, ao que se deve fazer, qual obra que vai fazer ou isso ou aquilo. Essa decisão, essa determinação, realmente é do Executivo, mas acho que também de parte do Executivo se houver essa compreensão, se houver essa boa vontade nesta discussão, dentro do possível atender as reivindicações dos membros do Legislativo que vão colocar isso via orçamento ou através de pedidos diretos de ofício, indicação. Acho que isso é muito bom para o município e muito bom para a nossa população, porque eu não vi este ano que nós estivemos juntos que está terminando hoje nesta legislatura, eu não vi, nenhuma atitude de nenhum Vereador, nem minha, nem dos oito colegas, de pedido ou de reivindicação de alguma coisa em prol de si mesmo. Eu não vi de parte dos nove Vereadores, nenhum tipo de negociação com o Executivo para que se vote a favor disso ou daquilo. Isso é um aspecto extremamente positivo, extremamente ético de nós Vereadores, porque o que a gente vê aí para fora, em outras Casas Legislativas, não é exatamente esse comportamento. Eu quero mais uma vez louvar, a mim também, a vocês colegas por este nosso comportamento, por este nosso compromisso que nós estamos tendo com a população e com a cidade de Venda Nova do Imigrante. Quero colocar aqui em destaque, algumas emendas apresentadas por Vossa Excelência Relator, onde Vossa Excelência valoriza o social principalmente, como foi o caso da emenda que Vossa Excelência fez para o Ginásio de São João de

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Viçosa. A emenda que Vossa Excelência relatou favorável ao repasse da Apae, ao repasse para as Voluntárias do Hospital Padre Máximo, em que pese, Vossa Excelência relatou em seu relatório, e foi contrário a uma emenda minha, que aumentava o repasse para o Hospital Padre Máximo, e eu acreditando em Vossa Excelência, acreditando na conversa que a gente teve, e que tenho certeza da sua sensibilidade para que se aquela entidade no final do período, tiver a necessidade de um pouco mais de dinheiro que a gente vá buscar isso junto ao Executivo no ano de 2006. E quero colocar aqui para Vossa Excelência, publicamente, a minha retratação diante de uma conversa que eu tive com Vossa Excelência e com o Vereador Alberto Falqueto, onde havia sido combinado uma situação e que depois nós mudamos o nosso voto. Eu acho que é digno e ético de nossa parte, reconhecer isso, já reconhecemos perante Vossa Excelência e isso em nada diminui, palavra de Vossa Excelência, isso em nada diminui, o nosso relacionamento, em nada diminui a credibilidade que temos um no trabalho do outro e também dizer que a responsabilidade do voto é de cada. E que esse voto não veio de maneira a querermos engessar o Poder Executivo, absolutamente. Não é isso. Esta Casa, durante todo este ano apoiou, o Poder Executivo e em momento nenhum criou-se polêmica, em momento nenhum, criou-se dificuldades, em momento nenhum, votou-se contra por votar contra a mensagens e a matérias enviadas do Executivo. E eu tenho certeza que pela ética, pelo comportamento que esta Casa e os Vereadores desta Casa tem tido, que em 2006 não vai ser diferente e que a partir do momento que o Executivo Municipal precisar e quiser sentir a necessidade de enviar as mensagens para que sejam votadas nesta Casa, a nível de complementação do que quer que seja, nós, Vereadores, vamos estar do lado do Executivo valorizando também o seu trabalho, desde que isso vem em prol da cidade e da população de Venda Nova do Imigrante.” O VEREADOR MARCO ANTÔNIO GRILLO pediu um parte e sendo concedido, fez o seguinte pronunciamento: “Primeiro que Vossa Excelência não tem necessidade nenhuma de se desculpar por nada. Acho que isso já é... Mesmo que foi uma conversa, e eu acho que isso mesmo. Isso faz a gente crescer com estas ações e não tem de forma nenhuma necessidade da gente se posicionar com isso. Com relação ao hospital, só para deixar claro aqui, que nós estamos num crescimento de repasse de subvenção ao Hospital Padre Máximo. No ano passado, o município passou vinte mil reais mês, esse ano está repassando trinta mil reais mês, e está contemplado no orçamento do ano que vem quarenta mil reais mês. Então, esta taxa de crescimento é bem acima do crescimento do orçamento do município. Então, estes quatrocentos e oitenta mil reais destinados subvenção social para o hospital o ano que vem, mais as questões de internação de AIH, enfim, que já é normal de procedimento normal, certamente a fica numa expectativa. Inclusive, eu conversei com o Presidente do hospital sobre isso, sobre a emenda de Vossa Excelência. Então, de forma nenhuma... Eu reafirmo aqui o meu voto como posicionamento e tenho certeza que o hospital é dos maiores patrimônios que gente tem, e certamente o município vai estar olhando por ele e vai estar colaborando. Então, Vossa Excelência pode ter certeza do que eu conversei com Vossa Excelência, e a gente vai estar acompanhado isso e vamos estar conversando durante isso. É só essa justificativa e de forma nenhuma precisa se justificar e preocupar, mesmo porque a gente bastante respeito pelo mandato de Vossa Excelência e por Vossa Excelência, especialmente.” Dando continuidade o VEREADOR FRANCISCO CARLOS FOLETTO fez o seguinte pronunciamento: “Excelência, eu tanto acredito no seu trabalho e na sua palavra, que eu votei contra a minha própria emenda, a favor do seu relato. Eu acredito sem sombra de dúvida, na sua palavra e nos seu trabalho também. Quero então parabenizá-lo pelo relatório que apresentou e repetir mais uma vez a todos colegas, que nós tenhamos o mesmo espírito, tenhamos a mesma força, e talvez tenhamos um pouco mais, para lutar sempre em favor deste município, unidos junto com o Poder Executivo. Muito obrigado e boa noite.” Não havendo mais comentários o Sr. Presidente colocou o Projeto de Lei nº 031/2005, conforme emendado, em segunda e última votação, sendo aprovado por unanimidade dos Vereadores presentes. Terminada a Ordem do Dia, e nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente agradeceu a presença dos Senhores Vereadores, do público presente e declarou encerrada a Sessão vinte horas e vinte minutos, que para constar, o Secretário nomeado "ad hoc", Raphael Vieira Viana, lavrou a presente Ata, que após ser devidamente divulgada, achada conforme e aprovada, vai assinada pelo Presidente, pelo Secretário e pelos demais Vereadores desta Casa de Leis que estiveram presentes.

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FRANCISCO CARLOS FOLETTO - Vice-Presidente

GERVÁSIO AMBROSIM - 1º Secretário

ISAEL BERGAMIM - 2º Secretário

ALBERTO FALQUETO

-CLOVES ANTÔNIO DE SOUZA

-LUIZ BRAMBILA

-MARCO ANTÔNIO GRILLO

-NICOLAU FALCHETTO

-Sala das Sessões da Câmara Municipal de Venda Nova do Imigrante, Estado do Espírito Santo, no 27 dias do mês de dezembro de 2005.

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