Resolução Unesp-73, de 4-10-2017
Estabelece normas para a concessão de Bolsas de Extensão Universitária, coordenada pela Pró- reitoria de Extensão Universitária - Proex, destinada a estudantes de graduação da Unesp que atuam em Extensão Universitária na Unesp
O Reitor da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, com fundamento no inciso IX do artigo 24 do Regimento Geral da Unesp e tendo em vista o deliberado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária - CEPE, conforme Despacho 156/2017-CEPE/SG, em sessão de 25-09- 2017, baixa a seguinte Resolução:
Artigo 1º - A concessão de Bolsas de Extensão Universitária, coordenada pela
Pró-Reitoria de Extensão Universitária - PROEX, destinada a estudantes de graduação da Unesp que atuem em ações de Extensão Universitária da Unesp, obedecerá às normas estabelecidas por esta Resolução e em normativa complementar estabelecida pela PROEX.
Parágrafo único - As ações de Extensão Universitária deverão ser realizadas em
consonância com o Regimento Geral da Extensão Universitária da Unesp (Resolução Unesp 11/2012) e da Política Nacional de Extensão Universitária do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Educação Superior Brasileiras (FORPROEX), da qual a Unesp é signatária; e aprovadas pelas instâncias competentes.
Artigo 2º - As Bolsas de Extensão Universitária poderão ser outorgadas para as
seguintes finalidades:
I - Iniciação à Extensão Universitária; II - Apoio a Ações Extensionistas; III - Difusão Cultural.
Artigo 3º - As Bolsas de Extensão Universitária poderão ser outorgadas na
modalidade Formação Extensionista Afirmativa, destinada a estudantes que ingressam na Unesp por meio do Sistema de Reserva de Vagas da Educação Básica Pública (SRVEBP).
Parágrafo único - Os recursos para a modalidade Formação Extensionista
Afirmativa serão provenientes da Taxa de Contribuição ao Desenvolvimento da Unesp - TCDU.
Artigo 4º - Para candidatar-se à Bolsa de Extensão Universitária, o(a) estudante,
além de estar regularmente matriculado(a) em curso de graduação da Unesp, deverá realizar inscrição diretamente com o coordenador(a) da ação de extensão universitária.
Artigo 5º - A seleção de candidatos(as) à Bolsa de Extensão Universitária será
realizada pelo(a) coordenador(a) da ação de extensão universitária, orientando-se por critérios de avaliação que considerem:
I - o histórico escolar;
II - a aprovação em disciplinas cursadas;
III - a disponibilidade de cumprimento de carga horária semanal de, no mínimo, 8 (oito) e, no máximo, 12 (doze) horas, em conformidade com as especificidades de cada curso e as necessidades previstas para desenvolvimento da ação de extensão universitária.
Artigo 6º - O(A) estudante com Bolsa de Extensão Universitária tem as seguintes
I - elaborar, juntamente com o coordenador(a), o Plano Individual de Atividades a ser desenvolvido consoante o parágrafo segundo do Artigo 1º do Regimento Geral da Extensão Universitária da Unesp (Resolução Unesp 11/2012);
II - cumprir a carga horária semanal de, no mínimo, 8 (oito) e, no máximo, 12 (doze) horas, em conformidade com as especificidades de cada curso e as necessidades previstas na ação de extensão universitária;
III - comprovar documentalmente que não haverá prejuízo da carga horária destinada ao Plano Individual de Atividades quando tiver vínculo empregatício;
IV - inscrever seu trabalho de extensão universitária, junto com o(a) coordenador(a), sob a forma de painel ou apresentação oral, em 1 (um) evento de extensão universitária ou atividade similar;
V - apresentar relatório de atividades de acordo com o calendário estabelecido pela PROEX. VI - manter currículo na plataforma Lattes.
Artigo 7º - A Bolsa de Extensão Universitária poderá ser cancelada, a qualquer
momento, nos seguintes casos:
I - abandono de curso ou reprovação por falta em 30% das disciplinas em que estiver matriculado(a) ou dos créditos cursados;
II - suspensão de matrícula;
III - trancamento de matrícula em mais de 1/3 (um terço) das disciplinas;
IV - conclusão de curso ou transferência de Instituição; V - não comparecimento às atividades programadas, sem justificativa aceita pelo(a) professor(a) coordenador(a);
VI - receber outra modalidade de bolsa, quer seja concedida pela Unesp ou por outras instituições;
VII - desempenho insatisfatório no desenvolvimento do Plano Individual de Atividades.
Artigo 8º - O cancelamento da concessão da Bolsa de Extensão Universitária,
prevista nesta Resolução, deverá ser efetivado pelo(a) Presidente da Comissão Permanente de Extensão Universitária da Unidade Universitária - CPEU ou gestor(a) equivalente em outras estruturas acadêmicas.
Artigo 9º - A concessão da Bolsa de Extensão Universitária prevista nesta
Resolução não configurará, em qualquer momento, a existência de vínculo empregatício entre o(a) bolsista e a Unesp.
Artigo 10 - O(A) estudante selecionado(a) para Bolsa de Extensão Universitária
deverá assinar Termo de Outorga, no qual serão previstos os direitos e deveres de cada parte.
Artigo 11 - A certificação do desenvolvimento das ações previstas no Plano
Individual de Atividades ocorrerá após a avaliação e aprovação do relatório, em instância competente conforme normativas de cada modalidade de ação de extensão universitária.
Artigo 12 - A emissão de certificado após aprovação do relatório será realizada
pela Vice-Diretoria das Unidades Universitárias ou Vice-Coordenadoria dos Câmpus Experimentais.
Artigo 13 - A outorga de Bolsas de Extensão Universitária seguirá normas
complementares específicas para cada modalidade de ação de extensão universitária, nas quais também estarão explicitados os prazos e valores conforme disponibilidade orçamentária.
Artigo 14 - Os casos omissos nesta Resolução serão resolvidos pela PROEX,
cabendo recurso à Câmara Central de Extensão Universitária - CCEU.
Artigo 15 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, ficando
revogada as disposições em contrário. (Processo 919/1994-RUNESP)
Portaria Unesp-363, de 4-10-2017
Dispõe sobre os procedimentos para submissão e avaliação dos Projetos de Extensão Universitária da Unesp
O Reitor da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, tendo em vista o deliberado pela Câmara Central de Extensão Universitária - CCEU, em sessão de 13-09-2017, expede a seguinte Portaria:
Artigo 1º - O Projeto de Extensão Universitária é um formato de ação extensionista
sistematizada e regulamentada, que se caracteriza por:
I - buscar atender às questões prioritárias da sociedade para o desenvolvimento da cidadania plena;
II - conter um conjunto de ações contínuas e sistematizadas de caráter educativo, cultural, político, científico ou tecnológico, desenvolvidas junto a outros setores da sociedade;
III - envolver a participação efetiva da população externa como sujeitos ativos no processo (sem excluir a participação da comunidade interna);
IV - contemplar, obrigatoriamente, a participação ativa de estudantes da graduação na integração com o público, visando a sua formação integral;
V - ser temporário, tendo início e término definidos para alcance dos objetivos propostos, podendo, mediante justificativa circunstanciada, ser renovado;
VI - integrar o ensino e a pesquisa com as demandas da sociedade e com as ações propostas;
VII - situar-se na(s) área(s) de atuação acadêmica do(a)(s) proponente(s), sob o princípio constitucional da indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão;
VIII - diferenciar-se de outros formatos de ações extensionistas como: cursos, eventos, prestação de serviços e publica- ções, os quais podem, como ações episódicas, ser incorporados a projetos, mas que por si só não os constituem; IX - ser desenvolvido preferencialmente de forma multidisciplinar ou interdisciplinar. Parágrafo único - A Unesp como signatária da Política Nacional de Extensão Universitária do Fórum de Pró-reitores de Extensão das Instituições de Educação Superior Brasileiras (FORPROEX) adota em seus Projetos de Extensão Universitária o conceito, os princípios e as diretrizes desse documento.
Artigo 2º - A equipe do Projeto de Extensão Universitária poderá ser formada por
docente(s), pesquisador(es), discente(s) de graduação ou pós-graduação, servidor(es) técnico-administrativo(s) e parceiro(s) externo(s) à Universidade.
§ 1º - O Projeto de Extensão Universitária deverá ser coordenado por um(a) docente, em RDIDP ou RTC, denominado(a) Coordenador(a).
§ 2º - O Projeto de Extensão Universitária, por seu caráter formativo, deverá obrigatoriamente ter a participação efetiva de estudante(s) de graduação.
§ 3º - A participação de servidor técnico-administrativo, durante seu expediente normal de trabalho, em atividade de extensão universitária, dependerá de aprovação
prévia de sua chefia imediata, podendo atuar como colaborador(a) ou coordenador(a) técnico(a) do projeto.
Artigo 3º - A participação de estudante de graduação no Projeto de Extensão
Universitária deverá ser:
I - vinculada a Plano Individual de Atividades - Iniciação à Extensão Universitária; ou
II - como colaborador(a) em ações específicas eventuais ou de curto prazo.
§ 1º - Poderá ser solicitada Bolsa de Extensão Universitária para o(a) estudante de graduação vinculada à Iniciação à Extensão Universitária.
§ 2º - A Iniciação à Extensão Universitária e sua certificação seguirão regulamentação específica.
§ 3º - A outorga de Bolsa de Extensão Universitária e de recursos para os Projetos de Extensão Universitária aprovados dependerá de disponibilidade orçamentária.
Artigo 4º - A submissão de proposta de Projeto de Extensão Universitária será
feita pelo(a) Coordenador(a), via Sistema da Pró-Reitoria de Extensão Universitária – SISPROEX.
§ 1º - O calendário de submissão de propostas com os períodos de abertura do Sistema e as demais instruções e normas complementares serão amplamente divulgados pela Pró-Reitoria de Extensão Universitária.
Artigo 5º - Os Projetos de Extensão Universitária vinculados à Iniciação à
Extensão Universitária (com ou sem solicitação de bolsa) serão submetidos à PROEX pelas Unidades Universitárias ou Câmpus Experimentais com a anuência das instâncias, conforme segue:
I - Na Unidade Universitária - anuências do Conselho do Departamento ou do Conselho Deliberativo da Unidade Auxiliar, da Comissão Permanente de Extensão Universitária – CPEU e da Congregação, onde a CPEU não for deliberativa;
II - Câmpus Experimental - anuências do Conselho de Curso, da Comissão Permanente de Extensão Universitária - CPEU, quando houver, e do Conselho Diretor, onde a CPEU não for deliberativa;
III - Unidade Complementar - anuência do Conselho Deliberativo. Parágrafo único - Os Projetos de Extensão Universitária vinculados à Iniciação à Extensão Universitária serão avaliados por Comissão Assessora da PROEX.
Artigo 6º - Os Projetos de Extensão Universitária sem vínculo com a Iniciação à
Extensão Universitária serão avaliados e aprovados nas instâncias competentes, conforme segue:
I - Na Unidade Universitária, pela Comissão Permanente de Extensão Universitária - CPEU e Congregação, onde a CPEU não for deliberativa; com a anuência do Conselho do Departamento ou do Conselho Deliberativo de Unidade Auxiliar, conforme a origem da proposta;
II - Câmpus Experimental, pela Comissão Permanente de Extensão Universitária - CPEU e Conselho Diretor, onde a CPEU não for deliberativa, com anuência do Conselho de Curso;
III - Unidade Complementar - com aprovação do Conselho Deliberativo e da Câmara Central de Extensão Universitária - CCEU.
Parágrafo único - As avaliações na Comissão Permanente de Extensão
Universitária - CPEU ou Câmara Central de Extensão Universitária - CCEU deverão ser baseadas em pareceres circunstanciados, conforme formulário do SISPROEX.
Artigo 7º - A avaliação das propostas de Projeto de Extensão Universitária
consistirá em:
1) Avaliação quanto ao atendimento aos princípios extensionistas, considerando: a) a promoção da interação dialógica entre a Universidade e outros setores da sociedade;
b) a participação ativa do público na oportunidade de contribuir com seus próprios saberes na experiência produzida pela ação;
c) a relevância e interação sociais e sua contribuição: para alteração da realidade social, para a popularização da ciência e da tecnologia, para a diversidade cultural e a democratização dos saberes;
d) a articulação da proposta às prioridades locais, regionais e/ou nacional e sua formulação a partir de consulta e interlocução junto ao público-alvo;
e) a apropriação, utilização e reprodução do conhecimento envolvido nas atividades;
f) o impacto da relação externa na contribuição para reformulações de concepções e práticas curriculares da Universidade;
g) a existência de indicadores claros do alcance dos objetivos.
2) Avaliação do Plano Individual de Atividades e da contribuição do projeto para a formação de estudantes, considerando:
a) a contribuição para a formação integral do(a) estudante, por meio da imprescindível interação efetiva e ativa com a sociedade, vivenciando aspectos sociais, econômicos e humanísticos;
b) o Plano Individual de Atividades, conforme diretrizes do Artigo 1º do Regimento Geral de Extensão Universitária (Resolução Unesp n.11 de 02-02-2012);
c) a coerência entre a efetiva participação do(a) estudante junto ao público e a carga horária dedicada ao projeto.
3) Avaliação dos elementos textuais do projeto, sua coerência e exequibilidade, considerando:
a) a coerência entre objetivos, fundamentação teórica e metodológica; b) o nível de exequibilidade;
c) as formas de avaliação e acompanhamento da execução das ações; d) a adequação do cronograma;
e) a clareza e apresentação do texto. 4) Avaliação da equipe, considerando:
a) a inserção e vinculação do projeto na área do fazer acadêmico da equipe, com articulação entre ensino, pesquisa e extensão, em especial do(a) coordenador(a) do projeto;
b) a preferência em ser uma equipe interdisciplinar, multidisciplinar e multiprofissional, bem como possuir diversidade na sua constituição (graduando(a), pós-graduando(a), servidor(a) técnico(a)-administrativo(a)), levando em consideração as características do projeto e da Unidade/Câmpus.
5) Avaliação do orçamento (somente quando vinculado à Iniciação à Extensão Universitária com solicitação de bolsas e recursos), considerando:
a) a coerência das solicitações no uso eficaz e exclusivo para desenvolvimento do projeto;
b) a dimensão das atividades programadas e número de bolsas solicitadas; c) a exequibilidade do projeto diante do orçamento apresentado.
Parágrafo único - Quando se tratar de proposta de renovação, os resultados
alcançados e a justificativa para continuidade também serão considerados na avaliação.
Artigo 8º - As ações episódicas, quando incorporadas aos Projetos de Extensão
Universitária, como: evento, curso de extensão universitária e prestação de serviços deverão ser submetidas à aprovação conforme legislação específica.
Artigo 9º - O(A) Coordenador(a) de Projeto de Extensão Universitária deverá
enviar Relatório Final e, no caso de movimenta- ção financeira, a respectiva Prestação de Contas, via SISPROEX, conforme prazos estabelecidos pela PROEX.
Artigo 10 - O(A) Coordenador(a) do Projeto de Extensão Universitária que não
apresentar, on-line e no prazo determinado, o Relatório Final e a Prestação de Contas, ou esses não forem aprovados, estará impedido(a) de submeter quaisquer propostas à PROEX, até a regularização dos referidos documentos.
§ 1º - Os documentos citados no caput deste artigo serão avaliados pela Comissão Permanente de Extensão Universitária - CPEU ou Câmara Central de Extensão Universitária - CCEU, que registrará parecer circunstanciado para embasamento da decisão.
§ 2º - Caberá a Pró-reitoria de Extensão Universitária o acompanhamento do processo de avaliação, visando orienta- ções e alinhamento dos critérios em toda a Universidade.
Artigo 11 - A certificação referente à execução do Projeto de Extensão
Universitária, a todos os envolvidos, será de responsabilidade da presidência da Comissão Permanente de Extensão Universitária - CPEU ou do Conselho Deliberativo da Unidade Complementar.
§ 1º - A certificação somente ocorrerá após a aprovação do Relatório Final e da Prestação de Contas pelas instâncias competentes.
§ 2º - A Pró-Reitoria de Extensão Universitária orientará a certificação por meios de modelos e normativas.
Artigo 12 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, ficando
revogadas as disposições em contrário.
Portaria Unesp-362, de 4-10-2017
Dispõe sobre criação, diretrizes e normas do Programa de Iniciação à Extensão Universitária da Unesp
O Reitor da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, tendo em vista o deliberado pela Câmara Central de Extensão Universitária - CCEU, em sessão de 13-09-2017, expede a seguinte Portaria:
Artigo 1º - Iniciação à Extensão Universitária consiste no desenvolvimento ativo e
sistematizado de ações extensionistas de longo prazo, vinculadas a Projeto de Extensão Universitária, por estudantes de graduação sob orientação docente, que visa sua formação integral na inter-relação com outros setores da sociedade nas diferentes áreas do conhecimento.
Parágrafo único - O Projeto de Extensão Universitária e a Iniciação à Extensão
Universitária vinculada deverão estar aprovados pelas instâncias competentes, via Sistema da Pró-Reitoria de Extensão Universitária (SISPROEX).
Artigo 2º - A Iniciação à Extensão Universitária tem os seguintes objetivos:
I - contribuir para a formação integral e para desenvolvimento da cidadania do(a)s estudantes de graduação;
II - possibilitar o envolvimento do(a)s estudantes em atividades com outros segmentos da sociedade;
III - estimular a articulação ensino-extensão;
IV - proporcionar ao(à) graduando(a) a aprendizagem de metodologias de extensão e o pensamento crítico;
V - ampliar o acesso do(a)s estudantes ao contexto social no qual estão inserido(a)s;
VI - incentivar a prática acadêmica que contribua para o desenvolvimento da consciência social e política, formando profissionais-cidadãos, capacitados a responder, antecipar e criar respostas às questões da sociedade.
Artigo 3º - O Programa de Iniciação à Extensão Universitária destina-se a
estudantes de graduação regularmente matriculados na Unesp, sob a orientação de um docente dessa instituição.
Artigo 4º - A Iniciação à Extensão Universitária poderá ser desenvolvida com ou
sem bolsa e na modalidade Formação Extensionista Afirmativa.
§ 1º - A proposta de Iniciação à Extensão Universitária será avaliada por Comissão Assessora da Pró-Reitoria de Extensão Universitária – PROEX.
§ 2º - A concessão de Bolsa de Extensão Universitária seguirá legislação própria e estará condicionada à disponibilidade orçamentária.
Artigo 5º - A seleção de candidato(a)s para Iniciação à Extensão Universitária será
realizada pelo(a) coordenador(a)/ orientador(a) do Projeto de Extensão Universitária, orientando- -se por critérios de avaliação que considerem:
I - o histórico escolar;
III - a disponibilidade de cumprimento de carga horária semanal de, no mínimo, 8 (oito) e, no máximo, 12 (doze) horas, em conformidade com as especificidades de cada curso e as necessidades previstas no Projeto de Extensão Universitária.
Artigo 6º - O(A) estudante participante do Programa de Iniciação à Extensão
Universitária tem as seguintes obrigações:
I - executar o Plano Individual de Atividades a ser desenvolvido junto ao Projeto de Extensão Universitária, elaborado com o coordenador(a)/orientador(a), onde deverão estar discriminadas as ações de efetiva interação do(a) estudante com o público;
II - cumprir a carga horária semanal de, no mínimo, 8 (oito) e, no máximo, 12 (doze) horas, de conformidade com as especificidades de cada curso e as necessidades previstas para desempenho do Plano Individual de Atividades;
III - inscrever seu trabalho de Extensão Universitária, junto com o(a) coordenador(a)/orientador(a), sob a forma de painel ou apresentação oral, em 1 (um) evento de Extensão Universitária ou atividade similar;
IV - apresentar relatório das atividades de acordo com o calendário e modelo estabelecido pela Pró-Reitoria de Extensão Universitária - PROEX e fornecer informações sobre o impacto da participação na Iniciação à Extensão Universitária em sua formação, quando solicitado;
V - manter currículo na plataforma Lattes.
Artigo 7º - Ao(À) docente orientador(a) de Iniciação à Extensão Universitária
compete:
I - apresentar a documentação exigida para a inserção no Programa, via SISPROEX;
II - selecionar o(a) estudante, conforme orientações e normativas relacionadas; III - elaborar, juntamente com o(a) estudante, o Plano Individual de Atividades vinculado ao Projeto de Extensão Universitária;
IV - orientar o(a) estudante de forma continua e regular, avaliando seu desempenho durante a execução do Plano Individual de Atividades;
V - incluir o nome do(a) estudante em publicações e em trabalhos apresentados, cujos resultados tiveram sua participação efetiva;
VI - solicitar ao(à) estudante a entrega do(s) relatório(s); VII - emitir parecer ao relatório do(a) estudante.
Artigo 8º - O reconhecimento institucional e a certificação do(a) estudante e do(a)
orientador(a) ocorrerão desde que o Plano Individual de Atividades seja desenvolvido por pelo menos 4 (quatro) meses.
Parágrafo único - O registro acadêmico da Iniciação à Extensão Universitária no
histórico escolar do(a) estudante deverá ser efetuado conforme orientação de cada Projeto Político Pedagógico do curso de graduação.
Artigo 9º - A PROEX expedirá orientações e instruções complementares a esta
portaria.
Artigo 10 - Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.