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Informamos que esta teleconferência está sendo gravada e traduzida simultaneamente.

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Academic year: 2021

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Operadora:

Bom dia, e bem-vindos à teleconferência da JSL para a discussão dos resultados referentes ao 1T18. Estão presentes hoje conosco os senhores: Fernando Simões, Diretor Presidente, e Denys Ferrez, Diretor Administrativo-Financeiro e de RI.

Neste momento, todos os participantes estão conectados apenas como ouvintes, e mais tarde iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando mais instruções serão fornecidas. Caso necessitem de alguma assistência durante a teleconferência, queiram, por favor, solicitar a ajuda de uma operadora, digitando *0.

Informamos que esta teleconferência está sendo gravada e traduzida simultaneamente.

Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Companhia, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da Diretoria da JSL, bem como em informações atualmente disponíveis para a Companhia. Considerações futuras não são garantias de desempenho. Envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. As condições econômicas gerais, condições da indústria e outros fatores operacionais, podem afetar os resultados futuros da Empresa e podem conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações futuras.

Gostaria agora de passar a palavra ao Sr. Fernando Simões. Por favor, Sr. Fernando, pode prosseguir.

Fernando Simões:

Bom dia a todos. Quero agradecer, em nome de todos nós da JSL, a participação de todos vocês. Estamos dando início à divulgação dos resultados do 1T18 da JSL consolidada.

Começando pela página dois, com os principais destaques do 1T18 da JSL consolidada. Tivemos uma receita líquida consolidada de R$1,9 bilhão no 1T18, o que significa um crescimento de 11% comparado com o mesmo período do ano passado. Tivemos uma receita líquida consolidada de serviços de R$1,5 bilhão no 1T18, o que significa um crescimento de 18%.

Tivemos uma receita consolidada de venda de ativos de R$424 milhões no 1T18 e um EBITDA de R$354 milhões, o que significa um crescimento do EBITDA de 22%, com uma margem de 23,4%, o que significa uma melhoria de 0,8 p.p.

Tivemos um lucro líquido de R$25 milhões no 1T18, que significa R$43 milhões de variação positiva comparado ao 1T17. Um CAPEX líquido consolidado de R$355 milhões no 1T18.

Tivemos também no 1T a reabertura do programa de bond em janeiro de 2018, quando fizemos uma captação de US$300 milhões adicionais, alongando o nosso perfil da dívida para 4,2 anos de prazo médio e diversificando a base de captação, com menor custo quando comparada à primeira captação do final do ano passado.

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Demos início a um novo ciclo de desenvolvimento do Grupo, que será fomentado e terá grande contribuição pela nova organização das nossas atividades, criando empresas independentes e sinérgicas, simplificando o entendimento da estrutura, mantendo a agilidade e o nosso entender para atender por atividade e tendo como resultado uma maior transparência junto ao mercado que nos acompanha.

Seja de investimento, seja de financiamento e seja em especial dos clientes que nos dão oportunidade de nos desenvolver, tendo empresa e gestão não mais por segmento, mas empresa totalmente independente, contribuindo assim com o desenvolvimento de uma forma diferenciada e com a melhoria dos nossos resultados. Na página três, podemos visualizar um pouco melhor essa nova organização empresarial. A JSL listada passa a atuar com cinco bases empresariais, sendo a Logística uma delas, sendo CS Brasil, a Vamos, as concessionárias de veículos e a Movida.

E nessa página três, vocês têm como está posicionada e qual a participação de cada uma dessas empresas, os principais números e o portfólio de atividade de serviço de cada empresa. É com essa base empresarial que passamos a operar os nossos negócios e as nossas atividades.

São com essas bases empresariais que passamos a operar a partir do começo deste ano, lembrando que já tínhamos isso como unidade de negócio e trabalhamos nisso, alguns segmentos há 15, 20 anos; nós simplesmente construímos nos últimos dois ou três anos a separação organizacional, implementando isso a partir de janeiro de 2018. Temos agora na página quatro a receita líquida por atividade que atuamos. Começamos no quadro acima, no lado esquerdo, onde tivemos na Logística uma receita líquida de R$952 milhões, o que significa um crescimento de 7% comparado com igual período do ano passado, sendo que, na prestação de serviço, tivemos uma receita líquida de R$885 milhões, um crescimento de 10,2% na Logística.

Ainda na página quatro, na Movida ao lado direito, tivemos uma receita líquida de venda de ativos de R$336 milhões, e na parte de serviço, considerando GTF e RAC, uma receita de R$267 milhões, o que significa um crescimento no RAC de 11% e na gestão e terceirização de frota de 33,9%, que vem em linha com o foco da gestão da Movida em desenvolver o RAC e ter um crescimento orgânico, mas ter uma transformação no patamar de negócio para gestão e terceirização de frota, o que os números mostram que vem acontecendo.

Na página quatro, do lado esquerdo, temos a Vamos, que teve uma receita líquida de R$228 milhões, sendo a receita líquida de serviço de R$209 milhões, que mostra um crescimento de 40%. Lembrando que é um segmento de locação de máquinas, caminhões e equipamentos de longo prazo – mais de 98% dos contratos são de cinco anos – sem motorista e sem serviços logísticos, e sim como locação dos equipamentos.

E aí temos os três segmentos consolidados, ainda na página quatro, ao lado direito abaixo, em que tivemos uma receita líquida de R$1,936 milhões, o que significa um crescimento de 11,2%. Tivemos um crescimento em todas as atividades que nós atuamos, conforme pode ser percebido nesse gráfico abaixo.

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Lembrando que nos principais destaques na página dois, anterior, mostramos que, além do nosso crescimento que é apresentado aqui na página quatro, no nosso número consolidado, um crescimento em todas as atividades, tivemos, conforme foi apresentado na página dois, uma variação positiva de um aumento de 22% do EBITDA e com melhoria de margem, o que mostra a melhoria contínua dos nossos números e o foco de toda a nossa gestão voltada para um crescimento com a melhoria dos resultados e, como consequência, a melhoria da estrutura de capital.

Passando agora para a página cinco, onde vamos falar dos números de forma mais detalhada, gostaria de passar a palavra ao Denys. Por favor, Denys.

Denys Ferrez:

Obrigado, Fernando. Bom dia a todos.

Falando então na página cinco, um pouco do EBITDA e do lucro líquido em bases consolidadas, gostaria de ressaltar que nos números do 1T17, nós excluímos o ganho da venda secundária das ações de Movida, quando do IPO em fevereiro do ano passado, para fins de comparação, tendo em vista que esse lançamento, no 3T17, foi revertido do resultado e lançado no patrimônio líquido.

Gostaria então de começar aqui falando um pouco do EBITDA. O EBITDA, que no 1T18 totalizou R$353,9 milhões, com uma margem de 23,4%, apresenta um crescimento de 22% no seu valor nominal e uma expansão de margem de 0,8 p.p. Esse EBITDA tem sua origem, basicamente, na atividade logística, que aqui ainda apresentamos junto com as atividades da CS Brasil, com um EBITDA de R$143 milhões, o que representa cerca de 40% do EBITDA total.

O EBITDA da Logística evoluiu quase 19% ano contra ano, principalmente em função da melhoria da economia e da reconstrução de margem junto a clientes através do aumento de preços, mas também com a contínua gestão de custos e despesas da Companhia.

Outra contribuição relevante também de Vamos, que é um negócio que começamos a abrir para vocês a partir deste trimestre, e representa cerca de 30% do total do EBITDA consolidado e tem a contribuição da aquisição feita em dezembro do ano passado das atividades da Borgato, mas também o seu próprio crescimento orgânico. Então o EBITDA da Vamos, que foi de R$105 milhões, cresceu 26% ano contra ano, com uma margem de 50%.

A terceira contribuição, em ordem de relevância, é a Movida, representando 29% do EBITDA consolidado da Companhia, em um valor de R$102,3 milhões, um crescimento de 20% com uma margem de 38% no 1T18.

A evolução do EBITDA no período é reflexo do crescimento da receita, com expansão de margem no GTF e diluição de custos da plataforma operacional já instalada. Com isso tudo, o resultado consolidado da Companhia, falando do lucro líquido, totalizou R$25,1 milhões no 1T, revertendo o resultado negativo do 1T17, representando uma variação positiva de R$43 milhões quando na comparação do 1T17 contra o 1T18.

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A evolução dos resultados é sustentada por um melhor desempenho operacional em todas as unidades de negócio, como também por uma menor despesa financeira líquida no período.

Com isso, gostaria de passar para a próxima página, a página que fala de investimentos da JSL em bases consolidadas, no slide de número seis. No 1T18, a Companhia investiu R$782 milhões, investimento bruto. Desse total, R$470 milhões foram dedicados à renovação de ativos e R$311 milhões à expansão dos negócios. Em contrapartida ao investimento bruto, tivemos a receita com venda de ativos no total de R$427 milhões, o que resultou então em um investimento líquido no período de R$355 milhões.

O que diz respeito a esse investimento líquido que esteja relacionado com oportunidade de negócio, gostaria de ressaltar que um dos grandes motivadores desse investimento para crescimento foi a expansão do segmento de GTF na Movida e a expansão das atividades e terceirização da unidade de negócio Vamos, que temos dito a vários dos senhores do enorme potencial que ainda tem no Brasil para se desenvolver, uma vez que agora o Finame tem taxas de mercado e não mais taxas distorcidas. É difícil até de mensurar o tamanho dessa oportunidade nessa linha de negócio.

Gostaria então de pedir aos senhores que passássemos para o próximo slide, onde falamos do endividamento da JSL em bases consolidadas. Tivemos, no início do ano, a oportunidade, em função das condições de mercado, de reabrir a nossa emissão de bonds no exterior, que foram originalmente lançados em julho de 2017.

A JSL inaugurou as emissões corporativas no dia 8 de janeiro, perfazendo um retap desse bond com uma emissão adicional de US$300 milhões, o que contribuiu para a expansão do prazo médio de amortização do nosso endividamento, que agora se encontra em 4,2 anos.

Com relação aos índices de alavancagem, apresentamos aqui a manutenção no índice de dívida líquida/EBITDA que fechamos em dezembro de 2017. Obviamente, considera os últimos 12 meses da companhia adquirida, Borgato, conforme metodologia dos nossos covenants. Então isso ficou em 4,4x.

Em relação ao outro índice, para o qual também temos covenants, dívida líquida/EBITDA-A ficou em 2x. Lembrando que o limite máximo é 3,5x.

Com isso, gostaria de voltar a palavra ao Fernando. Fernando, por favor. Fernando Simões:

Obrigado, Denys. Agora na página oito, vamos falar sobre os resultados da JSL. Na parte superior, falamos sobre o 1T18, onde temos todos os segmentos em que atuamos: Logística, Vamos, Movida e concessionárias. Tivemos uma receita líquida consolidada no 1T18 de R$1,936 bilhão, com um EBIT de R$211 milhões, o que significa uma margem de 14%, e com um EBITDA de R$353 milhões, uma margem de 23,4%, conforme dito anteriormente.

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Além de um crescimento de 22% no EBITDA, tivemos uma melhoria de margem de EBITDA de 0,8 p.p. Tivemos um resultado líquido no 1T18 de R$25 milhões, o que significa um aumento na variação positiva em R$43 milhões, comparado com o 1T17. No quadro abaixo, temos os últimos 12 meses, que apresentam uma receita líquida de R$7,383 bilhões, com um EBITDA de R$1,293 bilhão, o que significa uma margem de 23%, e com um EBITDA adicionado – lembrando que é uma referência para mostrar nossa capacidade de geração de caixa para fazer frente aos nossos compromissos – com R$2,994 bilhões, tendo um resultado líquido de R$60 milhões nos últimos 12 meses.

Conforme podemos observar, tivemos melhorias em todos os números e segmentos que nós atuamos. É importante lembrar que cada um por um motivo, seja Logística, por estar voltando a ocupar suas bases operacionais, uma volta dos volumes.

Temos a Vamos, que é uma tendência cada vez maior das companhias quererem ficar leve em ativo e não fazer o investimento, e sim contratar empresas que ofereçam isso para ela de uma forma diferenciada; diferenciada pela sua escala, pelo seu preço competitivo, e isso tem dado oportunidade de um crescimento da Vamos.

Temos a Movida, que está inserida no segmento de locação de veículos, com uma marca e com serviços, modéstia à parte, de uma forma bastante diferenciada, em um segmento que passa por transformação e oferecendo grandes oportunidades para todos aqueles que atuam no segmento. O segmento tem tido um crescimento da demanda, cada vez mais o cidadão quer alugar o veículo, e a locação do veículo passa a fazer parte da mobilidade urbana.

E temos as concessionárias, que tanto sofreram nos últimos anos, e começam agora um novo ciclo de desenvolvimento. É importante lembrar que as concessionárias principais em que estamos inseridos, que são da marca Volkswagen, têm novos produtos, novos volumes e o ticket médio do carro novo tem mudado, contribuindo para uma melhoria do resultado.

Enfim, todos os segmentos em que atuamos, embora de forma independente, têm sinergia entre eles e grandes oportunidades de melhoria, seja de volume ou seja de margem.

Sem querer criar nenhuma expectativa, achamos que a economia começou a voltar, sem nenhuma euforia, mas a JSL como um todo, em todos os segmentos em que atua, está posicionada de uma forma diferenciada, podendo não só usufruir desse retorno da economia, mas também de tirar mais sinergia entre as empresas e oferecer um serviço diferenciado e, eu diria para vocês, único em alguns segmentos em que ela atua.

Quero agradecer mais uma vez a participação de todos vocês e agora abrir para perguntas e respostas, para que possamos esclarecer qualquer dúvida que tenha ficado. Muito obrigado a todos.

Victor Mizusaki, Bradesco BBI:

Bom dia. Tenho três perguntas. A primeira, quando olhamos a margem bruta de serviço da JSL Logística, vemos uma forte evolução, tanto trimestre contra trimestre

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quanto ano contra ano. Estamos falando de uma margem bruta subindo de 12% para 14%. Vocês conseguem detalhar um pouco melhor como foi essa expansão? Se aqui tem um pouco de efeito de alavancagem operacional?

A segunda pergunta é com relação ao CAPEX líquido do 1T. O que vocês podem dar de guidance para 2018 e como isso deve evoluir ao longo do ano?

E a terceira pergunta é com relação a Vamos. Vocês conseguem dar o breakdown sobre o que é receita de serviço prestado?

Fernando Simões:

Bom dia, Victor. Quando olhamos a margem bruta de serviço da Logística, é importante salientar que a Logística, nos últimos dois ou três anos, no portfólio empresarial que a nossa Empresa tem e a maneira como estamos divididos por segmento, foi a unidade que mais sofreu.

Sofreu o quê? A queda do volume automobilístico foi muito grande; até o próprio alimento teve queda; na parte de mineração e siderurgia, em especial, o volume que caiu foi bastante grande. Então isso trouxe uma diminuição nas margens da Logística. Além disso, a Logística conquistou novos contratos. Mesmo com essa queda, vocês podem observar que, pelo histórico, nós aumentamos o nosso volume de receita, inclusive na Logística. Então isso trouxe novos serviços e custos pré-operacionais, e ociosidade em outras operações que tínhamos.

Lembrando que, inclusive, chegamos a mudar bastante o nosso portfólio de negócios, tirando caminhões próprios e colocando caminhões de terceiro na Logística. Isso tudo teve um custo operacional a ser implantado.

Tirado esse custo de uma reformulação do nosso modelo operacional da Logística, sem nenhuma euforia, mas começaram a voltar alguns serviços nos quais ainda temos ociosidade nas nossas bases operacionais, mas serviços que temos assumido, ou novos, ou aumentado o volume nos já atuais, o que tem contribuído para nós diminuirmos o custo operacional que nós temos. Ou seja, esses foram os principais motivos da melhoria de margem na Logística. Não sei se está claro.

Victor Mizusaki:

Está claro, sim. Obrigado. Fernando Simões:

Quando falamos do CAPEX líquido, temos como objetivo este ano, em linha com o que falamos no começo do ano, que é muito parecido com o ano passado. Mas como vocês sabem e nós sempre dizemos, em determinado momento, é melhor comprar mais em um trimestre ou menos no outro, ou vender mais em um trimestre ou menos no outro.

Então pode ter essa oscilação, mas conciliamos com o nosso foco, com o objetivo do CAPEX líquido – não querendo criar aqui nenhum guidance – estar em linha com o ano passado. Esse é o nosso foco e esse tem sido o nosso objetivo. Lembrando que

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você pode ver um trimestre acontecer algum salto, mas esse é o foco para o final do ano. Como consequência disso, temos como objetivo a melhoria da nossa alavancagem, ou seja, temos como foco diminuí-la.

Quanto aos pontos da Vamos, vou passar a palavra ao Denys, para ele falar sobre a Vamos.

Denys Ferrez:

Victor, bom dia. O press release dá esse efeito de prestação de serviços, que dá R$283 milhões em bruta. Ou então líquida, que foi R$209 milhões, mas aqui também tem o volume de vendas feitas pelas concessionárias de caminhão.

Isso te atende ou você queria a quebra? Se precisar da quebra, vamos tentar conseguir durante o call, mas não está disponível aqui no momento.

Victor Mizusaki:

Está ótimo. Obrigado, Denys. Lucas Marquiori, Banco Safra:

Bom dia a todos. Duas questões do meu lado também. Fernando, estamos completando quase um ano de taxas de BNDES Finame menos atrativas e menos vantajosas com relação às taxas de mercado.

Lá atrás, o mercado tinha bastante dúvida de o quanto isso poderia impactar seu negócio, se era positivo ou negativo para vocês. Acho que seria legal você passar um overview para nós – quase um ano de taxas de BNDES sem subsídio – o que isso impactou seu negócio, o que isso trouxe de oportunidade nova para vocês, o que isso de fato ajudou vocês nesse período. Essa é a primeira pergunta.

A segunda, Denys, estamos vendo o negócio da Vamos crescendo bastante. É um setor que, como você falou, é bastante promissor. Acho que seria legal se você explicasse para o mercado como vocês pretendem crescer a Vamos, em linha com o seu projeto de não prejudicar a alavancagem ou desalavancagem do balanço como um todo, para ficar bem claro como vocês irão crescer a Vamos sem prejudicar o balanço. São esses pontos. Obrigado.

Fernando Simões:

Bom dia, Lucas. Quando falamos do Finame, já comentamos algumas vezes em calls lá atrás, quando existia o Finame, e hoje podemos falar que fica provado como a Empresa vem se desenvolvendo sem o Finame. Sem o Finame naquela maneira como vínhamos, o Finame subsidiado.

O Finame subsidiado atrapalha e muito. Por quê? Muitas vezes, as pessoas compravam ativos sem ter operações para fazer, e você gera uma ociosidade. Esse é um lado.

O segundo lado mais prejudicial, ou tão prejudicial quanto um Finame subsidiado é o crédito fácil. Desculpe-me, com todo o respeito, mas quando o crédito está fácil, você

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concorre com alguém que compra um ativo que, muitas vezes, não tem onde colocá-lo, e ele sai fazendo qualquer preço porque ele tem um crédito que compete com você de uma forma não profissionalizada.

Então, o final do Finame, junto com o crédito responsável, tem trazido oportunidades de negócio com remuneração justa, e de estar mais selecionado o mercado. Esse é um dos principais pontos.

O segundo ponto, que vale tanto para logística quanto para a Vamos, os negócios em que nós estamos, é que o cliente, quando fazia uma concorrência, até da maneira de governança dele, era difícil ele aprovar, muitas vezes, mesmo que não quisesse o ativo, um Finame com custo barato. Era uma tendência normal de ele ir para um lado, muitas vezes até do próprio. Esse era um ponto que hoje também acaba, porque a taxa de juros do Finame está justa, de acordo com o mercado.

Então, aquele que tinha qualquer dúvida se devia fazer ou não um CAPEX que não seja da atividade dele, ele passa a querer alugar ou fazer qualquer outro tipo de operação.

Um negócio muito importante também, Lucas, é a questão da venda dos usados, porque na hora em que se tem um Finame no custo financeiro justo, ou certo, há uma valorização dos seus usados, porque a pessoa fala “mas o novo não tem Finame, o custo está aqui, é melhor eu comprar um usado”. Isso contribui também para o giro dos nossos ativos e até para a precificação deles.

Então, a consequência natural é muito grande. E o pior já ficou neste ano, que foi a transformação. Todos aqueles que estavam pensando no que fazer, e agora já estão conscientes, falam “o Finame subsidiado acabou; a nova vida que eu tenho é essa”, e agora começam a voltar, e está havendo mais demanda de negócio.

Então, eu diria o seguinte: o Finame atrapalhou muito durante um período. Esse um ano foi o ano para as pessoas entenderem que realmente não tem, e agora está começando um novo ciclo com todo mundo acostumado sem o Finame. E acho que isso pode contribuir, sim, muito para as melhorias de margens; não contribuir com muita melhoria, mas sim contribuir bastante com a melhoria das nossas margens e com a evolução de todos os negócios nos quais atuamos, seja o Vamos, seja na Logística.

Passo agora a palavra para o Denys. Denys Ferrez:

Lucas, bom dia. Obrigado pela oportunidade de falar da Vamos. Antes de falar, eventualmente, de alguma estrutura que nos possibilite não ter esse impacto na alavancagem; no nosso planejamento original, com desalavancagem prevista em relação ao fechamento de 2017, já cabe um crescimento da Vamos de cerca de uns 30%. Mesmo realizando esse crescimento, temos uma tendência de desalavancagem. Na margem, também temos tido a oportunidade com alguns agentes de criar escrituras em que a originação desse negócio não impacte a nossa alavancagem, a exemplo de uma operação que foi registrada no nosso balanço em dezembro de 2017, no valor de R$30 milhões.

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Isso é um negócio que tem caminhado, os formatos são distintos, mas estamos muito confiantes de que pode ser uma tendência grande de desenvolvimento, o que tiraria qualquer limitação a balanços, e poderíamos aproveitar ao máximo essa capacidade de compra e nossa posição de liderança nesse segmento, que, para mim, começa a nascer em um Brasil que sempre viveu em uma realidade com taxas distorcidas em algumas linhas indiretas do governo.

Lucas Marquiori:

Ficou claro, pessoal. Obrigado a todos. Felipe Matsumoto, Santander:

Bom dia. Obrigado pela oportunidade. Primeiro, referente a esse bond reaberto em janeiro de 2018 agora, em que vocês captaram US$300 milhões adicionais, eu gostaria de saber se vocês tinham algum hedge para essa dívida. Se sim, em quanto ficou, mais ou menos, o custo financeiro dela, e como isso impactou nas suas dívidas anteriores, no custo médio da sua dívida. Obrigado.

Denys Ferrez:

Felipe, obrigado pela pergunta. Na JSL, nós temos uma diretriz do Conselho de Administração que faz com que estejamos, necessariamente, protegidos contra eventual exposição a moedas que não sejam o Real. Isso foi cumprido à risca. Então, estamos protegidos.

Quanto ao custo, lembrando que é uma dívida de sete anos bullet, ela teve em sua conversão, em sua essência, cerca de 135% a 140% do CDI, o que entendemos que é algo válido, dado o prazo e a essência do que financia, que são todas essas movimentações societárias que fizemos e desenvolvimento de nossos negócios. Quanto ao custo da dívida, esse caixa adicional onera o 1T porque, na verdade, fizemos um movimento prudente de antecipação a essa volatilidade que está sendo verificada agora. Foi destacado no release que isso teve um custo de carregamento do caixa em excesso de cerca de R$11 milhões no 1T, o que, com a liquidação das dívidas de curto prazo, tende a se normalizar, ou seja, tende a deixar de existir.

Falando sobre a margem da dívida, o impacto não é relevante, mas eu poderia lhe dar, uma ideia da evolução do nosso custo de dívida bruta. Temos uma dívida bruta que se encerrou no 4T17 em 9,7%, e agora, mesmo com o bond, ela está em 9,2%. Obviamente, na base, há uma queda do CDI.

E aí, o custo da dívida líquida, que traz também os efeitos desse carrego, está em 10,5%, com tendência de queda, uma vez que se está consumindo esse caixa. Espero que isso o ajude.

Felipe Matsumoto:

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Renato Hallgren, Banco do Brasil:

Bom dia. Obrigado por pegarem a minha pergunta. A minha dúvida é com relação à JSL Leasing. Ela foi criada em 2014 e aqui, nessa nova organização empresarial, eu não consegui localizá-la, identificá-la. Como está? Se vocês puderem falar um pouco sobre a estratégia da JSL Leasing, eu agradeço. Obrigado.

Fernando Simões:

Bom dia, Renato. A Leasing realmente não está com destaque. Acabamos não divulgando porque ela está consolidada dentro da Vamos. Lembrando que o nosso foco da Leasing é o desenvolvimento de negócios relacionados aos nossos. Ou seja, entendemos que tanto a questão da locação dos caminhões, máquinas e equipamentos de forma geral, há algumas empresas que já buscam o leasing, e não mais a locação.

Com essa queda do Finame, ainda mais. Nos últimos anos, com o Finame, o leasing não tinha nenhum tipo de competição. Ele passa a ser mais competitivo agora.

É importante também salientar que não nos vemos, dentro da nossa organização empresarial, sendo uma leasing de mercado agressiva etc. Então, ela é complementar aos nossos negócios, com foco na locação transformada em leasing. Amanhã também pode ter alguém que não quer leasing, quer locação, e então temos essa opção. Por isso ela está dentro da Vamos.

Ela pode prestar serviço fazendo leasing aos caminhoneiros que trabalham na JSL ou qualquer outra operação nossa, sendo dos nossos ativos ou não. Ela tem dentro um cartão de pré-pagamento em que existe uma operação através do cartão do caminhoneiro, e tem também a venda nas Concessionárias ou, muitas vezes, dentro de Seminovos, de Movida, do varejo de automóveis, dentro de operações desse tipo. E ela está consolidada, por isso, dentro da Vamos, como um braço de leasing. É lá que os números dela estão consolidados. Na próxima, vamos destacar melhor, talvez, o todo que compõe a Vamos.

Mas lembrando que a Vamos se compõe pelas concessionárias de caminhões, a locação de máquinas, caminhões e equipamentos, que é o principal foco, o resto é complementar e tem sinergia a ela; as operações de leasing estão dentro da Vamos; as concessionárias de máquinas Valtra, que vieram junto com a Borgato, estão consolidadas, embora os números da Borgato não estejam consolidados, para trás; e também as lojas de seminovos de caminhões, que será uma nova rede de seminovos de caminhões, e que também está consolidada na Vamos.

Essa rede de seminovos venderá os ativos da Vamos, e também pode vir a vender os ativos da JSL, deixando de ter a loja própria e passando a fazer isso através da loja de seminovos da Vamos.

São essas as empresas que compõem a consolidação da Vamos. Muito obrigado, Renato. Eu não sei se ficou claro ou se falta outro ponto.

Renato Hallgren:

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Leandro Fontanesi, Bradesco:

Bom dia. Obrigado pelo call. Eu gostaria de explorar um pouco a Vamos. Olhando o ROIC que vocês mostraram no release, de 13,5%, um ROIC alto, acima dos outros businesses. Se puderem comentar um pouco sobre qual é o ROIC potencial para esse business, na sua visão.

E também, dado que agora vocês separaram essa unidade, se vocês enxergam que ela já tem um corpo diretivo, um corpo necessário para que essa empresa tenha vida própria para frente, como vemos, por exemplo, a Movida.

E se pudessem comentar, finalmente, como foi a integração da Borgato, dado que foi em dezembro de 2017, vocês têm quase cinco meses de operação. Se essa operação já foi totalmente integrada e o que vocês viram na Borgato em termos da qualidade dos contratos e da operação como um todo. Obrigado.

Denys Ferrez:

Leandro, em termos de ROIC, esse ROIC que temos é algo de certa continuidade. Eu não colocaria nenhuma expectativa, para nenhum lado; nem para cima, nem para baixo. O que está aí tem se mostrado sustentável.

Vou deixar o restante da pergunta para o Fernando endereçar. Fernando Simões:

Leandro, bom dia. Vamos separar em integração e corpo diretivo. Quanto à integração, é um negócio interessante. É importante lembrar que esses negócios de locação de máquina, caminhões e equipamentos, nós da JSL já fazemos isso há mais de 20 anos. Isso estava dentro da JSL. Os últimos três anos, nós usamos para separar esses negócios.

Então, a locação de máquinas, caminhões e equipamentos com e sem serviço, isso nós já fazíamos. Nós só transferimos para uma empresa separada. Ela já tinha os seus gestores comercial e operacional. E quando se faz a locação com manutenção – nós não temos motoristas na Vamos, mas temos contratos com e sem manutenção – se garante uma disponibilidade mínima para o cliente, geralmente.

Então, nós já temos toda essa estrutura de back office, que faz essa garantia, e que faz essa operação no Brasil inteiro, assegurando a disponibilidade e a manutenção para o cliente.

A Borgato tinha o foco no agronegócio, fazia a locação. Era nosso principal concorrente no agronegócio, com muita eficiência, uma gestão diferenciada, aguerrida, competitiva, e também já fazia isso há mais de 20 anos. E tinha uma rede de concessionárias de máquinas Valtra. Tem duas concessionárias DAF, o que é um pouco complementar, mas pouco significativo no seu tamanho, embora importante, é uma boa marca. E ela já tinha essa operação.

Então, a integração foi muito fácil, porque o que já havia de operação continuou, as operações que eram da JSL, a manutenção, o back office, tudo; a operação do

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agronegócio da Borgato era um negócio definido. Esses contratos são todos de cinco anos, então a mobilização e desmobilização não é tão recorrente quanto em outros negócios, muito mais nervosos. As concessionárias Valtra já tinham um gestor à frente delas.

Então, as operações de venda de seminovos, desses equipamentos etc., já estão integradas, a gestão já está integrada de ponta a ponta, a página administrativa, a parte operacional; nós temos as operações com os gestores, com os donos dos negócios, como as concessionárias MAN, nós temos isso por loja e um dono do negócio, que toca o negócio.

O Caio tem feito a gestão do negócio da Borgato como um todo, e a gestão do que tem da Vamos dentro da JSL. Então, temos o Diretor Administrativo Financeiro, o CFO dela, que é o Gustavo. Então, eu diria que a gestão está completa, ponta a ponta, e é uma Empresa, hoje, 100% independente dos outros negócios da Companhia. Não sei se está claro, Leandro.

Leandro Fontanesi:

Ficou bem claro. Muito obrigado. Till Moewes, Schroders:

Thank you for taking my question. Movida has around R$1.1 billion that is coming due until the next of year. I was wondering if you are pondering a bond issuance here. And, then, for the Group, I was wondering where do you see net by yearend, because over the course of last year it has been going up by 23%, and that is maybe not entirely what bond holders have been hoping for.

Denys Ferrez:

Deixem-me repetir a pergunta. A pergunta em inglês, para o público que está ouvindo em português, foi que há um volume de vencimentos vindo na Movida de R$1,1 bilhão, se há alguma previsão de emissão bonds, pelo que entendi, e qual é a tendência da nossa alavancagem em direção ao final do ano. Eu vou responder em português, porque eles têm uma tradução simultânea para o inglês.

O montante de investimento no curto prazo da Movida, hoje podemos falar, eles não podiam falar ontem na divulgação, mas eles divulgaram um Fato Relevante, já tem endereçado com garantia firme de bancos um volume de R$450 milhões, fora o que já se tem de liquidez na Movida de R$600 milhões. A Companhia, no total, é R$2,2 bilhões. Com isso, eles já, praticamente, fazem todo o dever de casa deles desse prazo mais curto.

Essa é uma transação que acontecerá no mercado local de debêntures, eu estou só reproduzindo o fato que a Movida deu publicidade ontem.

Sobre a alavancagem do Grupo, terminamos 2016 com 5x, reduzimos para 4,4x em dezembro de 2017, investimos R$355 milhões no 1T, que inclui expansão dos negócios, e mantivemos 4,4x ao final do 1T em função da forte geração de caixa.

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Acreditamos fortemente que continuaremos na trajetória de alavancagem. Sem dar um número preciso, mas, com certeza, é uma redução importante em relação ao patamar que fechamos em dezembro de 2017.

Gostaria também de dizer que, como a Companhia lida com muitos ativos, e toda vez que entra em um processo de renovação tem que comprar antes de vender, ao longo desses trimestres intermediários podemos ter alguma oscilação, mas nossa visualização para o final do ano é de uma alavancagem menor, que é um dos nossos objetivos.

Espero que isso tenha ajudado, mas fico à disposição para mais perguntas. Marcelo Burone, Debtwire:

...net debt to EBITDA, I was just wondering the 4.4x. I have R$6 billion in net debt, and about R$1.3 billion in EBITDA, as per your page one. That comes out to 4.6x. I was wondering what you are using for the 4.4x.

The second question relates to were you see leverage of 4.4x for the year of 2018. Do you expect that to decline?

And the next question would be the adjustment, the net debt to EBITDA adjusted, how is that computed?

Denys Ferrez:

De novo, eu vou repetir a pergunta feita em inglês. Na verdade, há mais de uma pergunta. Eu pedir, por gentileza, que ele repita, mas primeiro, na primeira pergunta ele disse que não consegue chegar ao indicador de dívida de líquida consolidada sobre EBITDA de 4,4x.

Esclarecendo, quando temos a dívida de R$5,98 bilhões, dívida líquida consolidada, e o nosso EBITDA ajustado que incorpora os últimos 12 meses das Empresas adquiridas, como é previsto nas escrituras do nosso endividamento, isso dá 4,4x. Na verdade, dá até um pouco menos. Essa é a primeira pergunta.

A terceira pergunta, acho que ele voltou a perguntar sobre a questão da alavancagem, vou pedir para que ele repita em um minuto, mas, se for a alavancagem, eu reafirmo que estamos com 4,4x.

Vemos uma tendência caminhando para próximo de 4x, mas sem ser preciso; em torno disso, para dar uma referência.

E aí, eu pediria a ele que repetisse alguma outra pergunta que tenha faltado aqui. Marcelo Burone:

A quick question: what is the EBITDA A definition? Does it come to 2.0x? Is that a number compared to the 3.5x covenant?

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Denys Ferrez:

A pergunta é sobre o covenant local, que é um covenant de manutenção. Lembrando que os bonds tem um covenant de incorrência. Só para deixar claro, no cálculo de 4,4x, nós usamos R$5,980 bilhões e um EBITDA de R$1,350 bilhão para chegar à conta.

O que é o EBITDA ajustado localmente? O EBITDA A adiciona o valor do custo do ativo vendido, já que é simplesmente uma representação contábil e não tem impacto de caixa. Então, a geração de caixa, ou a liberação de caixa da Companhia é o EBITDA na sua forma tradicional, adicionado do caixa que você recebe na venda de um ativo.

Lembrando que, no EBITDA tradicional, você tem o valor da venda, que é um valor liquidado, o valor financeiro, e a baixa contábil do custo. Então, ele contribui muito pouco ou nada para o EBITDA em si, mas é uma liberação de caixa que o ajuda a enfrentar os seus compromissos financeiros. Essa é a natureza desse indicador local. Só lembrando que isso aparece no nível operacional do fluxo de caixa formal do IFRS. Operadora:

Não havendo mais perguntas, gostaria de passar a palavra ao Sr. Fernando Simões para suas considerações finais. Por favor, Sr. Fernando, pode prosseguir.

Fernando Simões:

Quero aproveitar para dizer a vocês que temos trabalhado para fazer essa nova estrutura, separar, transformar unidades de negócio em empresas independentes há mais de três anos.

Hoje, para nós da Companhia, é um momento de grande importância, pois é a primeira vez que estamos apresentando esse novo modelo organizacional e empresarial com os números principais separados por empresa e por cada segmento. Isso tem alguns significados importantes. Primeiro, acreditamos que, com isso, estamos atendendo uma demanda do mercado como um todo, seja ele daqueles que nos financiam ou dos acionistas, que são tão importantes para o desenvolvimento do nosso modelo empresarial.

Segundo, isso vem em linha com o nosso compromisso com o mercado de uma forma geral, desde que abrimos o capital da Companhia, que é nos relacionar com total transparência, de uma forma que, cada vez mais, o mercado nos entenda da melhor forma.

O que nós temos como objetivo nisso? A consequência é a melhoria da gestão de todos os nossos negócios junto aos clientes, contribuindo com a perpetuação da relação e, sem dúvida, para melhorar o lucro da Companhia como um todo.

Lembrando, modéstia à parte, que todos os negócios que estamos apresentando a vocês em que atuamos têm grande potencial de crescimento, seja a Movida, que tem mostrado de uma maneira clara o quanto o segmento está em transformação, com

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cada vez mais as pessoas alugando automóveis, cada vez mais contribuindo com a mobilidade urbana; seja nas concessionárias de automóveis, em que a nossa principal rede é Volkswagen, e é quem tem grande potencial de desenvolvimento e tem se transformado, tanto no ticket médio do carro, tem trazido o carro de desejo. Ela anunciou agora que terá 20 modelos até 2020, e essa é a base da nossa rede de concessionárias de automóvel.

Sobre a Logística, é extremamente importante salientar que ela ainda tem uma ociosidade operacional que está sendo complementada com a volta da economia, e temos hoje uma base operacional em que fica claro cada vez mais que é de pouco CAPEX, de poucos ativos, e sim operando muito com terceiro agregado e autônomo. Essa base vai se desenvolver e trará grandes oportunidades dessa forma. E temos feito muitos serviços de distribuição urbana.

Temos a CS Brasil, que cada vez mais o serviço público quer fazer menos CAPEX e, com isso, ter a oportunidade também de desenvolvimento. E temos a Vamos, que é uma empresa, modéstia à parte, que está posicionada de uma forma única e que não tem outra comparável no Brasil. Por quê? Pela sua rede de concessionárias de caminhões; é a maior rede de concessionárias de caminhões Volkswagen, que além de nos dar a oportunidade de captar caminhões usados e também de vender caminhões usados, prestar serviço de leasing e locação através dessa concessionária. Temos uma rede que já nasce com oito lojas de seminovos de caminhões e máquinas pesadas também distribuída pelo Brasil. Temos uma empresa de leasing dentro dela e em um braço de locação, que é a sua atividade principal, que as outras são complementares e de grande sinergia. Isso tudo formado em uma única companhia, que é a Vamos, por isso que eu disse que não tem outra comparável.

No momento que acaba o Finame, a indústria voltando, queremos voltar de uma forma cada vez mais competitiva, e esses negócios que temos, que foram apresentados a vocês, todos eles contribuem para que a indústria volte, fazendo o mesmo CAPEX, e com um custo menor. Isso nos faz acreditar no grande potencial de transformação que temos.

E, como acionista, quero deixar claro a vocês que tenho a certeza de que esse novo modelo organizacional contribuirá, e muito, com a melhoria dos nossos resultados e, como consequência, com a estrutura do capital.

E esse é o nosso principal objetivo desse novo ciclo que se inicia hoje, e que estamos dispostos a contribuir para a transformação do nosso modelo organizacional, mas principalmente do nosso resultado e, como consequência, da estrutura de capital. Quero, em nome de todos nós da JSL, agradecer a vocês o tempo, a participação e a confiança que têm depositado em nosso trabalho. Muito obrigado. Bom dia a todos, e fiquem com Deus.

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Operadora:

A teleconferência da JSL está encerrada. Agradecemos a participação de todos, e tenham um bom dia.

“Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela MZ. Por favor, consulte o website de Relações com Investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição”.

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