• Nenhum resultado encontrado

NOVOS GENOTIPOS DE SOJA DE AMPLA BASE GENETICA RESISTENTES À FERRUGEM ASIÁTICA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "NOVOS GENOTIPOS DE SOJA DE AMPLA BASE GENETICA RESISTENTES À FERRUGEM ASIÁTICA"

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

NOVOS GENOTIPOS DE SOJA DE AMPLA BASE GENETICA RESISTENTES À FERRUGEM ASIÁTICA

Analy Castilho Polizel¹; Magnun Antonio Penariol da Silva²; Osvaldo Toshiyuki Hamawaki³, Edna Maria Bonfim da Silva4, Patrícia Cândida de Menezes5

1,4

Professores Doutores da Universidade Federal de Mato Grosso, Caixa Postal 186, Rondonópolis – Brasil (analy@ufmt.br)

2, 5

Graduados em Engenharia Agrícola e Ambiental na Universidade Federal de Mato Grosso

3

Professor Doutor da Universidade Federal de Uberlândia

Data de recebimento: 07/10/2011 - Data de aprovação: 14/11/2011

RESUMO

A ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopshora pachyrhizi, é uma doença de grande relevância na cultura da soja. O lançamento de materiais no mercado que sejam resistentes ao patógeno e com caracteres agronômicos desejáveis é de suma importância na sustentabilidade do agronegócio. O presente trabalho objetivou avaliar linhagens de soja de ciclo semiprecoce/médio quanto à resistência ao fungo e caracteres agronômicos em Rondonópolis/MT. Foram avaliados 23 genótipos provenientes do programa de melhoramento genético da Universidade Federal de Uberlândia em duas safras agrícolas (2009/10 e 2010/2011). Os tratamentos foram dispostos em delineamento de blocos casualizados com três repetições. As avaliações de severidade do patógeno foram feitas com o uso de escala diagramática, sendo as mesmas realizadas semanalmente, totalizando oito avaliações. Após obtenção dos dados, procedeu-se o cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença. As avaliações dos caracteres agronômicos foram realizadas com base no estádio fenológico da planta. As médias foram compradas pelo testes de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. Concluiu-se que os genótipos UFU 04 e 12 apresentaram resistência à ferrugem asiática e caracteres agronômicos favoráveis para o desenvolvimento da cultura.

PALAVRAS-CHAVE: Severidade, ferrugem asiática, caracteres agronômicos,

genótipos.

NEW SOYBEAN GENOTYPES WIDE BASE GENETICS ASIAN RUST RESISTANT

ABSTRACT

The Asian soybean rust, caused by the fungus Phakopshora pachyrhizi, is a disease of great importance in soybean. The launch of materials on the market that are resistant to the pathogen and desirable agronomic traits is of paramount importance in the sustainability of agribusiness. This study aimed to evaluate soybean lines cycle semiearly/medium for resistance to fungus and agronomic traits in Rondonopolis / MT. We evaluated 23 genotypes from the breeding program at the Federal University of Uberlandia in two growing seasons (2009/10 and 2010/2011). The treatments were arranged in a randomized block design with three replications. Assessments of severity of the pathogen were made with the use of diagrammatic scale, and were held weekly, a total of eight assessments. After obtaining the data, we proceeded to

(2)

calculate the area under the disease progress curve. Assessments of agronomic traits were based on the plant developmental stage. Means were purchased by the Scott-Knott test at 5% probability. It was concluded that the UFU 4and 12 genotypes had rust resistance and agronomic traits favorable for crop development.

KEYWORDS: Severity, Asian rust, agronomic traits, genotypes. INTRODUÇÃO

A soja (Glycine max (L.) Merrill), cultivada em grande parte do mundo, originou-se de espécies de plantas rasteiras que originou-se deoriginou-senvolviam na costa Leste da Ásia, principalmente ao longo do Rio Amarelo na China. Atualmente, a cultura é umas das mais importantes atividades agrícolas no mundo, destacando-se o Brasil como segundo maior produtor mundial.

A cultura dificilmente consegue atingir seu potencial máximo de produção, podendo considerar como fatores limitantes as doenças, sendo a ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, a patologia causadora de maiores danos à cultura.

Para o controle da ferrugem asiática, várias medidas são adotadas, como a rotação de culturas, o uso de sementes certificadas, a utilização de fungicidas e o uso de materiais resistentes e/ou tolerantes ao patógeno. Atualmente a ferramenta de controle mais utilizada é o uso de fungicidas, contudo é uma medida que onera o custo de produção e agride o meio ambiente.

A utilização de genótipos com tolerância ou resistência ao fungo, envolve o uso do melhoramento genético, por meio do cruzamento de materiais, originando um novo genótipo, que será testado em ensaios regionais, e dependendo de sua adaptação será futuramente lançado no mercado.

De acordo com BOREM (1998) cada genótipo tem uma resposta fenotípica com as variações do ambiente, devendo, portanto, estes serem avaliados em diferentes condições para expressar o real comportamento do genótipo frente às variações ambientais.

Assim, objetivou-se pelo presente estudo avaliar o desempenho linhagens de soja de ciclo semiprecoce/médio quanto à ferrugem asiática e caracteres agronômicos, durante as safras agrícolas 2009/2010 e 2010/2011, em Rondonópolis – MT.

METODOLOGIA

Os experimentos foram realizados nas safras agrícolas 2009/2010 e 2010/2011, sendo instalados no campo experimental do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental, da Universidade Federal de Mato Grosso/Campus Universitário de Rondonópolis.

O município encontra-se a 212m de altitude, em latitude 16º28'15"S e longitude 54º38'08"W. O solo foi coletado na profundidade de 0-20 cm para caracterização química sendo classificado como latossolo vermelho (EMBRAPA, 2006).

De acordo com as análises de amostragem de solo e as recomendações para a cultura da soja foi aplicado calcário e adubo. A correção do solo foi feita com calcário dolomítico (PRNT 80%). O preparo do solo ocorreu de forma convencional, com duas gradagens pesadas e uma leve. A adubação ocorreu no momento da semeadura com 667 kg ha-1 de superfosfato simples, 200 kg ha-1 de cloreto de potássio e 44 kg ha-1 de uréia.

(3)

Na safra 2009/10 e 2010/11 foram utilizados 23 genótipos de ciclo semiprecoce/médio, respectivamente, provenientes do Programa de Melhoramento Genético de Soja, da Universidade Federal de Uberlândia, estando em fase de avaliações em ensaios regionais.

As sementes foram tratadas com fungicida Carboxin + Thiran SC (0,3L 100 kg

-1

), antes da semeadura e distribuídas manualmente nos sulcos a uma profundidade de 3 cm, no dia 08 de dezembro para as safras 2009/10 e 2010/11.

O controle de plantas daninhas ocorreu com a aplicação dos herbicidas Cletodim + Fenoxaprope EC (1L ha-1) e Lactofem EC (0,75L ha-1). O controle de pragas e insetos ocorreu com a aplicação de inseticida Deltametrina EC (0,4L ha-1) e Methamidaphos (0,4L ha-1).

O delineamento experimental utilizado em ambas as safras foi o de blocos casualizados, com três repetições. Cada parcela foi composta de 4 linhas de 4,0 m de comprimento, espaçadas de 0,5 m, totalizando 8 m².

Para a obtenção dos dados de ferrugem asiática avaliou-se a severidade no terço inferior, médio e na planta toda. Estas avaliações foram realizadas segundo a escala diagramática de GODOY et al., (2006). As avaliações iniciaram no estádio fenológico R1 (florescimento) e as demais semanalmente, totalizando oito avaliações.

Com base na variável severidade calculou-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), sendo que esta foi usada para descrever a epidemia. Neste caso, pode-se estabelecer uma curva da doença quantificada em função do tempo. Segundo SHANNER e FINLEY (1977), a área abaixo da curva de progressão de doença foi calculada pela fórmula:

AACPD = ∑ [(Yi – Yi + 1)/2 x (Ti + 1 – Ti)], onde: Yi = Proporção da doença na i-ésima observação; Ti = tempo (dias) na i-ésima observação.

A AACPD foi padronizada dividindo-se o valor da área abaixo da curva de progresso pela duração de tempo total (tn – t1) da epidemia (CAMPBEL; MADDEN,

1990), para comparar epidemias de diferentes durações.

Os caracteres agronômicos foram avaliados seguindo a metodologia descrita por DINIZ (2004), com base no estádio fenológico da planta, sendo:

- Número de dias para a floração: Aproximadamente 50% das plantas da parcela

útil apresentarem pelo menos uma flor aberta (R1-2);

- Altura da planta na floração: Médias das alturas da planta na parcela, sendo esta

realizada desde a superfície do solo até a extremidade do caule principal (hipocótilo), na época da floração (cm);

- Altura da planta na maturação: Alturas das plantas na parcela, medida desde a

superfície do solo até a extremidade do caule principal do caule principal (hipocótilo), na época da maturação (cm);

- Altura de inserção da primeira vagem: Mediu-se a distancia da superfície do solo

(4)

-Acamamento: atribuiu-se as notas abaixo elencadas.

1.0 – Quase todas as plantas eretas

2.0 – Plantas ligeiramente inclinadas ou algumas plantas acamadas

3.0 – Plantas moderadamente inclinadas ou 25%-50% de plantas acamadas 4.0 – Plantas consideravelmente inclinadas ou 50%-80% das plantas acamadas.

O teor de clorofila foi avaliado com o auxílio de um clorofilômetro ( clorofiLOG Falker v.1.11). Foram realizadas duas avaliações, com intervalo de 15 dias, e as mesmas foram feitas nas partes baixa, média e alta de cada planta, sendo três plantas por parcela, três folhas por parte e três pontos por folha, totalizando 27 pontos de coleta em cada parcela.

Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade, utilizando o programa Sisvar da Universidade Federal de Lavras (FERREIRA, 2000).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com as análises estatísticas, os genótipos que floresceram mais precocemente na safra 2009/10 foram UFU 20 e UFU 21, na safra 2010/11 foram UFU 01, 04, 13, 14, 15 e 20 (Tabela 1).

TABELA 1 - Médias dos números de dias para a floração (NDF), em função do

genótipo analisado e da safra agrícola, na análise conjunta das safras 2009/10 e 2010/11. Safra Genótipo 2009/10 2010/11 UFU 01 47,00 aA 41,00 bA UFU 02 47,00 aA 47,00 aA UFU 03 45,33 aA 45,00 aA UFU 04 47,00 aA 40,00 bA UFU 05 47,00 aA 50,00 aA UFU 06 48,33 aA 48,33 aA UFU 07 45,33 aA 47,00 aA UFU 08 47,00 aA 47,00 aA UFU 09 43,00 aA 47,00 aA UFU 10 48,33 aA 48,33 aA UFU 11 44,33 aA 47,00 aA UFU 12 47,00 aA 45,00 aA UFU 13 40,00 aA 40,33 bA UFU 14 40,00 aA 43,00 bA UFU 15 43,66 aA 43,00 bA UFU 16 47,00 aA 47,00 aA UFU 17 40,00 aB 50,00 aA UFU 18 47,66 aA 52,33 aA UFU 19 45,33 aA 45,00 aA UFU 20 30,00 bB 40,33 bA UFU 21 30,00 bB 47,66 aA UFUS Guarani 42,00 aA 48,33 aA Msoy 8001 43,00 aA 47,00 aA

Médias seguidas pela mesma letra minúscula na vertical e maiúscula na horizontal, não diferem entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Scott-Knott.

(5)

Pode-se afirmar que houve uma variação de 30 à 52,33 dias em relação ao florescimento. RODRIGUES et al. (2001), constatou grande variação, ao testar genótipos de soja, com relação à duração do período entre a emergência e o início do florescimento, em que o tempo mínimo obtido foi de 33 dias, e o máximo, de 88 dias.

A duração do período vegetativo é uma das características mais importantes a se considerar quando se estuda adaptação de materiais a determinados ambientes, pois aqueles que não possuem genes de juvenilidade florescem precocemente, com baixa estrutura e consequentemente há perdas no rendimento de grãos.

Analisando as médias presentes na Tabela 2 verificou-se que maiores alturas da planta na floração foram obtidas na safra 2009/10. Em relação aos genótipos, as maiores alturas foram obtidas nos genótipos UFU 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 16, 17, 18, 19 e UFUS Guarani, na safra 2009/10, e não houve diferença significativa na safra 2010/11.

TABELA 2 - Médias das alturas da plantas na floração (APF), em função do genótipo

e da safra, na análise conjunta das safras 2009/10 e 2010/11.

Safra Genótipo 2009/10 2010/11 UFU 01 50,11 bA 29,22 aA UFU 02 54,55 aA 35,78 aA UFU 03 56,00 aA 36,11 aA UFU 04 63,66 aA 31,66 aA UFU 05 65,55 aA 41,22 aA UFU 06 55,22 aA 43,66 aA UFU 07 60,44 aA 28,00 aA UFU 08 57,22 aA 33,88 aA UFU 09 58,11 aA 35,33 aA UFU 10 56,11 aA 37,55 aA UFU 11 58,55 aA 33,22 aA UFU 12 57,66 aA 31,44 aA UFU 13 42,33 bA 30,89 aA UFU 14 48,44 bA 30,11 aA UFU 15 51,00 bA 36,00 aA UFU 16 69,44 aA 38,99 aA UFU 17 61,11 aA 37,11 aA UFU 18 69,44 aA 38,99 aA UFU 19 63,11 aA 36,11 aA UFU 20 53,55 bA 33,22 aA UFU 21 47,89 bB 41,55 aA UFUS Guarani 56,66 aA 41,11 aA Msoy 8001 49,33 bB 40,78 aA

Médias seguidas pela mesma letra minúscula na vertical e maiúscula na horizontal, não diferem entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Scott-Knott.

Estes resultados confirmam os dados obtidos por FREITAS et al. (2010), analisando linhagens de soja, onde obteve alturas variando entre 54,66 e 75,00 cm.

SOUSA (2011), ao avaliar parâmetros genéticos e variabilidade em genótipos de soja, encontrou diferença significativa entre os genótipos, com média de 41 cm

(6)

para a altura da planta na floração. TREVISOLI et al. (2010), também encontraram diferença estatística significativa para essa característica.

De acordo com as análises as maiores alturas de inserção da primeira vagem foram encontradas na safra 2010/11 (Tabela 3).

TABELA 3 - Médias das alturas de inserção das primeiras vagens (AIPV) em função

da safra agrícola, na análise conjunta das safras 2009/10 e 2010/11.

Safra AIPV (cm)

2009/10 7,44 b

2010/11 8,36 a

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Scott-Knott.

Analisando conjuntamente as safras 2009/10 e 2010/11, pode-se observar que não houve diferença significativa estatística entre genótipos na altura de inserção da primeira vagem. A altura na planta na inserção de primeira vagem variou entre 5,99 e 10,15 cm. MARQUES (2010), afirma que a faixa ideal para a colheita mecanizada, com o mínimo de perdas pela barra de corte, é de dez a quinze centímetros. Valores médios semelhantes foram encontrados por SOUZA (2011), onde a AIPV variou de seis a treze centímetros.

Em relação à altura da planta na maturação, as maiores alturas foram obtidas na safra 2009/10, e os genótipos não diferiram entre si nesta safra. Na safra 2010/11 as maiores alturas foram observadas nos genótipos UFU 01, 02, 06,10, 11, 17, 20, 21 e UFUS Guarani (Tabela 4).

Resultados semelhantes foram encontrados por FREITAS et al. (2010) e SOUSA (2011) ao avaliar linhagens de soja, onde encontraram alturas da planta na maturação variando entre 56,22 e 65,88 cm e 43 e 83 cm, respectivamente.

TABELA 4 - Médias das alturas das plantas na maturação (APM), em função do

genótipo utilizado e da safra agrícola, na análise conjunta das safras 2009/10 e 2010/11. Safra Genótipo 2009/10 2010/11 UFU 01 54,55 aA 60,75 aA UFU 02 79,55 aA 48,86 aB UFU 03 75,55 aA 40,43 bB UFU 04 75,33 aA 39,20 bB UFU 05 80,44 aA 40,73 bB UFU 06 66,77 aA 51,33 aA UFU 07 78,10 aA 39,30 bB UFU 08 78,22 aA 41,52 bB UFU 09 80,87 aA 39,21 bB UFU 10 76,33 aA 49,06 aB UFU 11 77,00 aA 49,20 aB UFU 12 75,55 aA 45,20 bB UFU 13 82,22 aA 40,32 bB UFU 14 76,44 aA 40,17 bB UFU 15 61,00 aA 39,22 bB UFU 16 74,88 aA 37,53 bB

(7)

UFU 17 69,88 aA 47,09 aB UFU 18 81,55 aA 38,21 bB UFU 19 75,88 aA 48,44 bB UFU 20 60,55 aA 52,76 aA UFU 21 72,55 aA 59,77 aA UFUS Guarani 74,22 aA 60,54 aA Msoy 8001 73,21 aA 30,33 bB

Médias seguidas pela mesma letra minúscula na vertical e maiúscula na horizontal, não diferem entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Scott-Knott.

De acordo com as análises realizadas, o maior acamamento ocorreu na safra 2009/10, tendo em vista que na safra 2010/11 não foi constatada a presença de acamamento entre os materiais (Tabela 5).

COSTA et al. (2002) sugerem que a redução do espaçamento, sem alterar a população, pode diminuir o acamamento de plantas porque distribui as plantas na área de uma maneira mais uniforme e mais próxima da eqüidistância. Neste caso a planta apresenta um crescimento mais harmônico e não necessita alongar seu caule em busca da luz como ocorre com plantas adensadas na linha. Neste trabalho a semeadura ocorreu conforme a recomendação para a cultura utilizando 15 sementes por metro linear, esse fator pode ter contribuído para um baixo índice de acamamento dos materiais.

TABELA 5 - Médias de acamamento em função das safras, na análise conjunta das

safras 2009/10 e 2010/11.

Safra Acamamento (%)

2009/10 6,52 b

2010/11 0,00 a

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Scott-Knott.

Não houve diferença estatística significativa entre os tratamentos, quanto ao acamamento. Para KNEBEL et al. (2006), o aumento da população de plantas na linha de semeadura resultou em maior altura final de plantas, tendo influência direta no acamamento, independente do espaçamento entrelinhas utilizado, seu menor índice de acamamento foi obtido com 20 plantas/m.

De acordo com a análise de variância, as AACPDs calculadas na planta toda e no terço médio foram maiores na safra 2009/10 (Tabela 6).

TABELA 6 - Médias das áreas abaixo da curvas de progresso da ferrugem asiática

(AACPD), na análise conjunta das safras 2009/10 e 2010/11, em função da safra agrícola.

Safra AACPD Planta toda AACPD Terço médio

2009/10 301,34 b 279,97 b

2010/11 93,72 a 82,95 a

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Scott-Knott.

(8)

As baixas AACPDs na safra 2010/11 podem ser explicadas por aspectos climatológicos da região, a semeadura ocorreu no mês de dezembro que teve uma precipitação total muito baixa, se comparado à safra passada. O atraso nas precipitações prejudicou a emergência das plantas, o que ocasionou em baixa densidade populacional de plantas, e mesmo as plantas emergidas, tiveram dificuldade para seu desenvolvimento. Desta maneira, com plantas menores e separadas, aliado a baixa umidade, o fungo não encontrou situações ideais para seu desenvolvimento.

Outro fator fundamental para o desenvolvimento da ferrugem asiática são as temperaturas elevadas, de acordo com (MARCHETTI et al. 1976), temperaturas entre 15 e 25ºC favorecem o desenvolvimento da ferrugem asiática. Na safra 2010/11 as temperaturas máximas e mínimas foram inferiores as da safra 2009/10 nos meses de estádio vegetativo e reprodutivo das plantas, neste caso as temperaturas variaram entre 20 e 35ºC, o que resultou em menor severidade da doença nas plantas.

Analisando as médias de AACPDs verificou-se que não houve diferença estatística significativa na planta toda, no entanto, houve diferença estatística significativa no terço médio das plantas em função do genótipo avaliado.

No terço médio as maiores médias de AACPD foram encontradas nas linhagens UFU 01, 03, 04, 07, 09, 11, 12, 14, 15, 17, 18 e na testemunha Msoy 8001 (Tabela 7), tais dados confirmam os obtidos por MESQUINI et al. (2011), ao analisar o efeito da ferrugem asiática em plantas de soja, onde observou diferença significativa quanto à AACPD, entre os genótipos.

Em relação às duas safras houve grande variação das condições climáticas, a doença na primeira safra começou a ocorrer mais precocemente, se comparada a segunda safra, o que ajuda a explicar os resultados obtidos, pois a ferrugem asiática pode afetar as plantas em função do seu estádio fenológico. Para FURTADO et al. (2009), em condições de campo a severidade da ferrugem asiática é observada de forma mais freqüente a partir do florescimento das plantas, no entanto em outro estudo o mesmo constatou no estádio vegetativo, alta suscetibilidade ao patógeno.

FURTADO et al. (2009) afirmam que no campo, nas semeaduras iniciais, quando as plantas estão no estádio vegetativo, a população do patógeno ainda se encontra em baixos níveis, os quais aumentam simultaneamente com o ciclo da cultura. Desta forma, na fase reprodutiva da cultura, a maior concentração de esporos propicia maiores taxas de infecção e, conseqüentemente, maior severidade da ferrugem asiática.

TABELA 7 - Médias das áreas abaixo das curvas de progresso da ferrugem asiática

(AACPD), na análise conjunta das safras 2009/10 e 2010/11, em função do genótipo analisado.

Genótipo AACPD Planta toda AACPD Terço médio

UFU 01 215,19 a 198,48 b UFU 02 179,29 a 138,20 a UFU 03 249,50 a 210,44 b UFU 04 259,49 a 229,00 b UFU 05 181,03 a 157,36 a UFU 06 189,90 a 158,96 a UFU 07 222,14 a 220,68 b UFU 08 176,32 a 171,05 a UFU 09 197,61 a 180,74 b

(9)

UFU 10 129,77 a 97,02 a UFU 11 195,13 a 181,84 b UFU 12 193,46 a 191,03 b UFU 13 203,18 a 208,73 b UFU 14 260,69 a 249,44 b UFU 15 218,01 a 210,28 b UFU 16 133,47 a 132,67 a UFU 17 215,43 a 235,29 b UFU 18 187,83 a 183,56 b UFU 19 153,50 a 113,16 a UFU 20 197,52 a 161,64 a UFU 21 195,13 a 170,44 a UFUS Guarani 144,28 a 104,43 a Msoy 8001 244,81 a 269,14 b

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Scott-Knott.

As maiores severidades com 60 e 75 dias, na planta toda e no terço médio foram encontradas na safra 2009/10 (Tabela 8).

TABELA 8 - Médias de severidade (%), em função da safra agrícola, calculada no

terço médio da planta e na planta toda, com 60 e 75 dias, e a média total de todas as avaliações, na análise conjunta das safras 2009/10 e 2010/11.

Planta toda Terço médio

Safra

60 dias 75 dias Total 60 dias 75 dias Total

2009/10 1,15 b 8,92 b 7,22 b 0,63 b 5,48 b 7,11 b 2010/11 0,21 a 0,42 a 2,02 a 0,12 a 0,37 a 1,99 a Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Scott-Knott.

Pelas médias observa-se uma diminuição da severidade, ao comparar com a safra 2009/10, existe uma relação direta entre severidade e umidade, quanto maior a umidade, maior a severidade da ferrugem asiática.

Na safra 2010/11, apesar das maiores umidades nos meses de janeiro, fevereiro e março, a densidade populacional das plantas foi baixa devido ao atraso das precipitações em dezembro de 2010, dessa maneira mesmo com a umidade relativa maior nos meses subseqüentes, a severidade da doença foi menor.

Em relação à severidade da ferrugem asiática, não houve diferença estatística significativa entre os tratamentos na planta toda com 60 e 75 dias, e no terço médio com 60 e 75 dias e na média total de todas as avaliações (Tabela 9). No entanto houve diferença nas médias totais das avaliações na planta toda, onde as maiores severidades foram encontradas nas linhagens UFU 01, 03, 04, 07, 14, 15, 17 e na testemunha Msoy 8001.

TABELA 9 - Médias de severidade (%), na análise conjunta das safras em função do

(10)

dias, e a média total de todas as avaliações, na análise conjunta das safras 2009/10 e 2010/11.

Planta toda Terço médio

Genótipo

60 dias 75 dias Total 60 dias 75 dias Total

UFU 01 0,47 a 5,3 a 4,93 b 0,30 a 3,51 a 4,90 a UFU 02 0,69 a 4,33 a 4,09 a 0,23 a 1,58 a 3,65 a UFU 03 0,79 a 7,35 a 5,46 b 0,49 a 5,47 a 4,96 a UFU 04 1,36 a 6,30 a 5,80 b 1,02 a 3,55 a 5,80 a UFU 05 0,82 a 4,07 a 4,35 a 0,30 a 2,04 a 4,33 a UFU 06 0,76 a 4,82 a 4,08 a 0,26 a 2,45 a 4,08 a UFU 07 0,65 a 5,06 a 5,33 b 0,41 a 2,55 a 5,53 a UFU 08 1,13 a 4,12 a 3,93 a 0,45 a 2,92 a 4,0 a UFU 09 0,54 a 5,71 a 4,52 a 0,20 a 4,38 a 4,50 a UFU 10 0,65 a 2,38 a 3,02 a 0,20 a 1,15 a 2,54 a UFU 11 0,42 a 4,18 a 4,58 a 0,31 a 2,98 a 4,54 a UFU 12 0,87 a 2,95 a 4,60 a 0,62 a 2,73 a 4,91 a UFU 13 0,35 a 2,83 a 4,42 a 0,26 a 2,16 a 5,02 a UFU 14 1,07 a 6,78 a 5,82 b 0,30 a 4,34 a 5,96 a UFU 15 0,50 a 5,21 a 5,30 b 0,34 a 2,15 a 5,63 a UFU 16 0,35 a 2,11 a 3,47 a 0,23 a 2,07 a 3,76 a UFU 17 0,69 a 5,09 a 5,33 b 0,64 a 3,28 a 5,65 a UFU 18 0,60 a 4,18 a 4,55 a 0,50 a 3,56 a 4,63 a UFU 19 0,71 a 3,88 a 3,36 a 0,30 a 1,77 a 3,15 a UFU 20 0,38 a 2,90 a 4,76 a 0,26 a 1,32 a 4,35 a UFU 21 0,86 a 5,90 a 4,68 a 0,40 a 1,69 a 4,39 a UFUS Guarani 0,26 a 4,34 a 3,45 a 0,13 a 1,32 a 2,88 a Msoy 8001 0,76 a 7,70 a 6,45 b 0,49 a 8,25 a 5,45 a Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Scott-Knott.

Pelas médias obtidas, observa-se ainda aumento da severidade da ferrugem asiática ao longo do ciclo da cultura, onde as médias das oito avaliações foram maiores. TSUKAHARA et al. (2008), encontrou grande aumento da severidade aos 90 dias após a semeadura.

Os maiores teores de clorofila com 60 e 75 dias, foram encontrados na safra 2009/10 (TABELA 10).

TABELA 10 - Médias dos teores de clorofila (%) em duas avaliações (60 e 75 dias),

na análise conjunta das safras 2009/10 e 2010/11, em função da safra agrícola.

Safra 60 dias 75 dias

2009/10 44,32 a 47,92 a

2010/11 40,16 b 43,94 b

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Scott-Knott.

(11)

Com 60 dias os maiores teores de clorofila foram encontrados nos genótipos UFU 01, 04, 06, 07, 08, 11, 12, 13, 14, 15, 20 e Msoy 8001. Com 75 dias não houve diferença estatística significativa entre os tratamentos (TABELA 11).

Avaliando a severidade da brusone em folhas de arroz em duas safras agrícolas (1998/1999 e 1999/2000), SILVA e PRABHU (2004), constataram que com o aumento do teor de clorofila a severidade da brusone aumentou significativamente. No presente trabalho, resultados semelhantes foram observados em 22 materiais, sendo que apenas na linhagem UFU 20, o teor de clorofila foi menor com 75 dias, onde a severidade da ferrugem asiática foi maior.

De maneira geral para a safra 2009/10, os caracteres número de dias e altura das plantas na floração, altura de inserção de primeira vagem e acamamento que não houveram diferenças estatisticamente significativas entre os genótipos avaliados. Em relação à altura da planta na maturação nota-se que as maiores alturas foram encontradas nas linhagens UFU 02, 04, 05, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 16, 17, 18, 19, 21, 22, 23 e 24 e nas testemunhas Msoy 6101 e Emgopa 316.

Na safra 2010/11, os maiores números de dias para a floração foram encontrados nos materiais UFU 02, 03, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 16, 17, 18, 19 e 21, UFUS Guarani e Msoy 8001, as maiores alturas das plantas na floração foram obtidas nas linhagens UFU 03, 05, 06, 09, 10, 15, 16, 17, 8, 19, 21 e nas testemunhas UFUS Guarani e Msoy 8001, as maiores alturas de inserção de primeira vagem foram encontradas nos genótipos UFU 01, 04, 06, 11, 20, 21 e UFUS Guarani, as maiores alturas da planta na maturação foram observadas nos genótipos UFU 01, 02, 06, 10, 11, 12, 17, 19, 20, 21 e UFUS Guarani.

Em relação aos caracteres avaliados, a safra 2010/11 obteve maiores médias apenas quanto à altura de inserção de primeira vagem, sendo que a safra 2009/10 obteve maiores médias para os demais caracteres.

TABELA 11 - Médias dos teores de clorofila (%) da análise conjunta das safras em

duas avaliações (60 e 75 dias), na análise conjunta das safras 2009/10 e 2010/11, em função dos genótipos analisados.

Genótipo 60 dias 75 dias

UFU 01 43,46 a 45,31 a UFU 02 41,05 b 44,23 a UFU 03 41,33 b 46,71 a UFU 04 42,63 a 47,70 a UFU 05 41,31 b 44,15 a UFU 06 42,30 a 45,61 a UFU 07 42,80 a 46,73 a UFU 08 43,83 a 47,73 a UFU 09 41,20 b 46,63 a UFU 10 40,50 b 45,43 a UFU 11 42,75 a 46,88 a UFU 12 42,81 a 46,63 a UFU 13 43,36 a 46,43 a UFU 14 43,71 a 47,75 a UFU 15 43,15 a 49,26 a UFU 16 41,93 b 44,95 a

(12)

UFU 18 41,28 b 45,93 a UFU 19 41,91 b 46,06 a UFU 20 45,23 a 45,01 a UFU 21 40,73 b 43,78 a UFUS Guarani 40,25 b 46,21 a Msoy 8001 42,83 a 43,61 a

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Scott-Knott.

As maiores AACPDs foram encontradas na safra 2009/10, e os materiais mais suscetíveis foram UFU 02, 03, 07, 09, 15, 17, 21, 22 e 24, Msoy 6101, Emgopa 316 e Msoy 8001, na planta toda.

Os maiores teores de clorofila foram encontrados aos 60 dias nas linhagens UFU 02, 04, 08, 12, 14, 15, 19, 20, 22 e 23 e na testemunha Msoy 6101 e aos 75 dias nos genótipos UFU 04, 06, 12, 13, 14, 15, 19, 20, e UFUS Guarani, na safra 2009/10.

CONCLUSÕES

Os genótipos UFU 04 e 12 apresentaram maior resistência à ferrugem asiática e caracteres agronômicos favoráveis para o desenvolvimento da cultura.

AGRADECIMENTOS

Ao CNPq pela concessão de bolsas aos discentes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BORÉM, A. Melhoramento de Plantas. Viçosa: UFV/Imprensa Universitária, 1998. CAMPBELL, C. L; MADDEN, L. V. Monitoring epidemics. In: Introduction to plant

disease epidemiology. John Wiley & Sons, Cap 6, p.107-128, 1990.

COSTA, J.A. et al. Redução no espaçamento entre linhas e potencial de rendimento da soja. Revista Plantio Direto., Passo Fundo, Edição Março/Abril, p. 22-28, 2002. DINIZ, R.M.G. Comportamento de cultivares de soja em São Gotardo, Uberaba e

Uberlândia. 2004. 67f. Dissertação (Mestrado em Agronomia)-Universidade Federal

de Uberlândia, Uberlândia.

EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de

classificação de solos. 2 ed. Rio de Janeiro, 2006. 306p.

FERREIRA, F. A. Sistema SISVAR para análises estatísticas. Lavras: Universidade Federal de Lavras 2000. Disponível em: <http://www.dex.ufla.br/~danielff/softwares.htm> Acesso em: 07 de abril de 2010.

(13)

FREITAS, M. C. M. et al, Época de semeadura e densidade populacional de linhagens de soja UFU de ciclo semitardio. Bioscience Journal., Uberlândia, v. 26, n. 5, p. 698-708, Sept./Oct. 20. 2010.

FURTADO, G. Q. et al. Influência do estádio fenológico e da idade dos trifólios de soja na infecção de Phakopsora pachyrhizi. In: Tropical Plant Phatology. vol. 34, 2, 118-122. 2009.

GODOY, C.V. et al., Diagramatic scale for assessment of soybean rust severity.

Fitopatologia Brasileira, 31: 63-68, 2006.

KNEBEL, J. L. et al., Influência do espaçamento e população de plantas sobre doenças de final de ciclo e oídio e caracteres agronômicos em soja. Acta Sci.

Agron. Maringá, v. 28, n. 3, p. 385-392, July/Sept., 2006

MARCHETTI, M. A.; MELCHING, J. S.; BROMFIELD, K.R. The effects of temperature and dew period on germination and infection by uredospores of Phakopsora pachyrhizi. Phythopatology, Saint Paul, v.66, n.6, p.461- 463, 1976.

MARQUES, M. C. Adaptabilidade, estabilidade e diversidade genética de

cultivares de soja em três épocas de semeadura, em Uberlândia-MG. 2010.

Dissertação (Mestrado em genética e melhoramento de plantas) – Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, 84p. 2010.

RODRIGUES, O. et al., Resposta quantitativa do florescimento da soja à temperatura

e ao fotoperíodo. Pesquisa agropecuária brasileira, Brasília, v. 36, n. 3, p. 431-437, mar. 2001.

SCOTT, A. J.; KNOTT, M. A cluster analysis method for grouping means in the analysis of variance. Biometrics, Washington, v. 30, p. 507-512, 1974.

SHANNER, G.; FINLEY, R. F. The effects of nitrogen fertilization on the expression of slow-mildewing in know wheat. Phytopathology, St. Paul, v.70, p. 1183-86, 1977. SILVA, G. B; PRABHU, A. S. Progresso da Brusone nas Folhas no Plantio Direto e Convencional de Arroz de Terras Altas. Fitopatologia Brasileira 29:316-318. 2004. SOUSA, L.B. Parâmetros genéticos e variabilidade em genótipos de soja. 2011. Dissertação – (Mestrado em Fitotecnia). Coordenação de Pós Graduação em Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia, 2011.

SOUZA, S. S. Performance de genótipos de soja em ensaio preliminar sobre

características agronômicas em Uberlândia – MG. 2003. Dissertação – (Mestrado

em Fitotecnia). Coordenação de Pós Graduação em Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia, 2003.

TREVISOLI, S.H.; et al. Avaliação de cultivares de soja precoces para cultivo em áreas de reforma de cana-de-açúcar. Ciência e Tecnologia, Jaboticabal, v.1, n.1,

(14)

TSUKAHARA, R. Y. et al., Relações entre o clima e o progresso da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) em duas micro-regiões do Estado do Paraná. Semina:

Referências

Documentos relacionados

5.2 Não será concedida revisão de preços sem decurso de um prazo mínimo de 90 (noventa) dias.. nos termos e prazos fixados pelo órgão controlador. 5.4 A UENP ou a empresa

PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DE INICIAÇÃO AO TRABALHO: MONITORIA BOLSISTA E VOLUNTÁRIA - EDITAL DE VAGAS GERAIS - 2020.2 A Diretora Geral do Instituto Federal de

Podemos ver também que não há uma característica que exerce uma influência significativa sobre a resistência do concreto e sim, tal fator depende da combinação de suas

§ 7º - A partir da data de recebimento da documentação e do parecer técnico emitido e enviado pelo SINEPE/SC, respeitado o prazo estabelecido no parágrafo

Paulo, por meio do ART (sigla, em inglês, para Equipe de Robôs Aéreos), desenvolve tecnologia para robôs aéreos quadrotores, envolvendo sistemas de navega- ção autônoma

A formação específica em Dermatovenereologia inicia -se pelo tronco comum médico -cirúrgico (6 meses de medicina interna e 6 meses de cirurgia geral) e pela dermatologia geral

enfatiza a linguagem regional usada pelos personagens e o sofrimento pelo qual passam num local de seca em que se pode pensar apenas no alimento e na sobrevivência.. é incerto e

The description of graphing activities is available in another article (Borges et al., 2017). The Sheet was elaborated to describe the activities used and has dichotomous items