• Nenhum resultado encontrado

ORÇAMENTO DE ESTADO 2012 Proposta

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ORÇAMENTO DE ESTADO 2012 Proposta"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

21-11-2011

ORÇAMENTO DE ESTADO 2012

Proposta

Tendo em consideração que a proposta de Orçamento de Estado para o

ano de 2012 tem uma importância vital na vida de todos os portugueses,

sejam eles empresários ou não, e é neste elemento que conseguimos

definir qual a política do governo para o ano em causa, juntamos um

pequeno resumo das alterações que estão na proposta.

Esperamos que seja útil.

(2)

PROPOSTA DE ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2012

Foi entregue na Assembleia da República, no passado dia 17 de Outubro, a proposta de Orçamento do Estado para 2012 que contempla diversas alterações de natureza fiscal, todas praticamente em prejuízo manifesto dos contribuintes singulares e das empresas por suposta necessidade de aumentar a receita fiscal para cumprimento dos objectivos acordados com a «troika».

Destacamos as seguintes alterações:

1. SEGURANÇA SOCIAL

1.1. Suspensão da actualização do IAS (Indexante dos Apoios Sociais), mantendo-se em € 419,22.

1.2. Redução do limite do subsídio de refeição não sujeito a TSU, que assim fica sujeito a contribuições na parte que

excede em 30% ou 60%, consoante seja pago em dinheiro ou vales de refeição, o valor pago na função pública (antes 50% e 70%, respectivamente).

1.3. Redução da taxa contributiva relativa aos trabalhadores inscritos marítimos (os que exercem actividade na pesca

local e costeira, os proprietários de embarcações de pesca local e costeira que integrem o rol da tripulação e exerçam efectiva actividade profissional nessas embarcações, os apanhadores de espécies marinhas e os pescadores apeados), de 33,3% para 29%, sendo 21% a cargo do empregador e 8% a cargo do trabalhador.

1.4. Aumento do prazo para regularização em prestações de dívidas à segurança social no âmbito da execução cível, que passam de 36 para 60 (60 para 120, se a dívida for superior a 50 unidades de conta - € 5100 - e for prestada

garantia ou concedida a sua dispensa, no caso de pessoa singular). As pessoas colectivas já podiam pagar em 120 prestações (se a dívida exceder 500 UC), mas passa a ser-lhes exigido que também demonstrem notória dificuldade financeira e previsíveis consequências económicas.

2. IVA

2.1. Alteração da estrutura de taxas de IVA, com o consequente agravamento fiscal de alguns bens e serviços até agora

incluídos nas Listas I e II anexas ao CIVA (taxas reduzida e intermédia de IVA) e que, em geral, passam a ficar sujeitos à taxa de IVA normal:

Lista I – bens e serviços à taxa reduzida

Redacção anterior Proposta OE 2012

1.4.9 - Bebidas, iogurtes e sobremesas de soja, incluindo tofu. 1.7 - Água, incluindo aluguer de contadores:

1.7.1 - Águas, com excepção das águas adicionadas de outras substâncias; 1.7.2 - Águas de nascente e águas minerais, ainda que reforçadas ou

adicionadas de gás carbónico, sem adição de outras substâncias.

1.11 - Refrigerantes, sumos e néctares de frutos ou de produtos hortícolas,

incluindo os xaropes de sumos, as bebidas concentradas de sumos e os produtos concentrados

de sumos.

1.4.8 - Bebidas e sobremesas lácteas;

1.10 - Batata fresca descascada, inteira ou cortada, pré-frita, refrigerada,

congelada, seca ou desidratada, ainda que em puré ou preparada por meio de cozedura ou fritura.

2.15 - Espectáculos, provas e manifestações desportivas e outros

divertimentos públicos. Exceptuam-se:

a) Os espectáculos de carácter pornográfico ou obsceno, como tal considerados na legislação sobre a matéria;

b) As prestações de serviços que consistam em proporcionar a utilização de jogos mecânicos e electrónicos em estabelecimentos abertos ao público, máquinas, flippers, máquinas para jogos de fortuna e azar, jogos de tiro eléctricos, jogos de vídeo, com excepção dos jogos reconhecidos como desportivos.

3.11 - Ráfia natural

1.4.9 – Bebidas e iogurtes de soja,

incluindo tofu

1.7 – Água, com excepção das águas

de nascente, minerais, medicinais e de mesa, águas gaseificadas ou adicionadas de gás carbónico ou de outras substâncias

1.7.1. Revogada 1.7.2. Revogada

1.11 – Sumos e néctares de frutos ou

de produtos hortícolas 1.4.8. Revogada 1.10. Revogada 2.15. Revogada 3.11. Revogada

(3)

Lista II – bens e serviços à taxa intermédia

Redacção anterior Proposta OE 2012 2.3 - Petróleo, gasóleo e gasóleo de aquecimento, coloridos e marcados, e

fuelóleo e respectivas misturas 1.3 - Frutas e frutos:

1.3.1 - Conservas de frutas ou frutos, designadamente em molhos, salmoura

ou calda e suas compotas, geleias, marmeladas ou pastas;

1.3.2 - Frutas e frutos secos, com ou sem casca. 1.4 - Produtos hortícolas:

1.4.1 - Conservas de produtos hortícolas, designadamente em molhos,

vinagre ou salmoura e suas compotas.

1.5 - Gorduras e óleos comestíveis:

1.5.1 - Óleos directamente comestíveis e suas misturas (óleos alimentares); 1.5.2 - Margarinas de origem animal e vegetal.

1.6 - Café verde ou cru, torrado, em grão ou em pó, seus sucedâneos e

misturas.

1.7 - Aperitivos à base de produtos hortícolas e sementes.

1.8 - Produtos preparados à base de carne, peixe, legumes ou produtos

hortícolas, massas recheadas, pizzas, sandes e sopas, ainda que

apresentadas no estado de congelamento ou pré-congelamento e refeições prontas a consumir, nos regimes de pronto a comer e levar ou com entrega ao domicílio.

1.9 - Aperitivos ou snacks à base de estrudidos de milho e trigo, à base de

milho moído e frito ou de fécula de batata, em embalagens individuais.

2.4 - Aparelhos, máquinas e outros equipamentos exclusiva ou

principalmente destinados a:

a) Captação e aproveitamento de energia solar, eólica e geotérmica; b) Captação e aproveitamento de outras formas alternativas de energia; c) Produção de energia a partir da incineração ou transformação de detritos, lixo e outros resíduos;

d) Prospecção e pesquisa de petróleo e ou desenvolvimento da descoberta de petróleo e gás natural;

e) Medição e controlo para evitar ou reduzir as diversas formas de poluição.

3 - Prestações de serviços:

3.1 - Prestações de serviços de alimentação e bebidas

2.3 – Petróleo e gasóleo, coloridos e

marcados, e fuelóleo e respectivas misturas. 1.3. Revogada 1.3.1. Revogada 1.3.2. Revogada 1.4. Revogada 1.4.1. Revogada 1.5. Revogada 1.5.1. Revogada 1.5.2. Revogada 1.6. Revogada 1.7. Revogada 1.8. Revogada 1.9. Revogada 2.4. Revogada 3. Revogada 3.1. Revogada

2.2. Criação de um montante mínimo anual da liquidação oficiosa decorrente da não apresentação da declaração periódica do IVA, igual a 6 (€2910) ou 3 (€1455) salários mínimos nacionais consoante se trate de sujeito passivo

obrigado à apresentação mensal ou trimestral da declaração.

3. IRC

3.1. Aumento do prazo para reporte dos prejuízos fiscais (4 para 5 anos) apurados em 2012 e anos seguintes, não

podendo a dedução em cada exercício exceder, porém, 75% do respectivo lucro tributável.

3.2. Eliminação da necessidade de certificação por ROC do prejuízo registado no 3º ano, no que respeita a sociedades

que tenham deduzam prejuízos fiscais em 2 exercícios consecutivos.

3.3. Eliminação da taxa reduzida de 12,5%, que incidia sobre matéria colectável até 12.500€, bem como das taxas

reduzidas que vigoravam no âmbito do regime fiscal de apoio à interioridade (15% e 10%).

3.4. Agravamento da derrama estadual, que incide sobre o lucro tributável superior a 2.000.000€, passando a taxa de

2,5% agora a duas: 3% sobre o lucro tributável superior a 1.500.000€ e 5% sobre o lucro tributável superior a 10.000.000€. A medida é temporária, vigorando nos exercícios de 2012 e 2013.

3.5. Eliminação da necessidade de indicação de representante junto do fisco de entidades não residentes mas residentes na

UE ou no EEE.

3.6. Extensão para 2012 da consideração como perdas por imparidade das desvalorizações excepcionais decorrentes do

abate, em 2012, de programas e equipamentos informáticos de facturação que sejam substituídos em

consequência da exigência de certificação do software, sendo o sujeito passivo dispensado de obter a aceitação

(4)

3.7. Consideração como gasto fiscal do exercício das despesas com aquisição em 2012 de programas e equipamentos informáticos de facturação certificados.

4. IRS

4.1. Redução do limite do subsídio de refeição não sujeito a IRS, que assim fica sujeito a tributação na parte que excede

em 30% ou 60%, consoante seja pago em dinheiro ou vales de refeição, o valor pago na função pública (antes 50% e 70%, respectivamente).

Subsídio de Refeição

Valor limite não sujeito a IRS (e TSU)

2011 2012

- pago em dinheiro = 6,41€ [4,27*1,5]

- pago em vales ou senhas = 7,26€ [4,27*1,7]

- pago em dinheiro = 5,55€ [4,27*1,3]

- pago em vales ou senhas = 6,83€ [4,27*1,6]

4.2. Redução do limite de não sujeição a IRS da indemnização auferida pela cessação do contrato, passando a

indemnização («importâncias auferidas, a qualquer título») a ser tributada na parte que exceda o valor médio (antes, o valor médio + 50%) das remunerações regulares com carácter de retribuição sujeitas a IRS, auferidas nos últimos 12 meses, multiplicado pelo número de anos ou fracção de antiguidade (exemplo: ordenado médio de 1000€,

antiguidade de 12 anos. Limite de isenção da indemnização: até 2011 = 18000€; em 2012 = 12000€).

Mantém-se a tributação pela totalidade das importâncias auferidas, a qualquer título, pela cessação do contrato de administrador ou gerente de pessoa colectiva, de gestor (mas agora só de gestor público) e (novidade) de representante de estabelecimento estável de entidade não residente.

4.3. Redução do limite de exclusão de IRS dos rendimentos de actividades agrícolas, silvícolas e pecuárias [de 5

salários mínimos (485*5=€2425) para 4,5 IAS (419,22*4.5 = €1886,49) por agregado familiar], cujo valor dos proveitos ou das receitas, isoladamente ou em acumulação com o valor dos rendimentos ilíquidos sujeitos, ainda que isentos, desta ou doutras categorias que devam ser ou tenham sido englobados.

4.4. Redução do limite máximo da dedução específica da categoria H (pensões), de 6.000,00€ para 72% de 12 x IAS

(actualmente, 3.772,98€), em linha com o regime que vigora para a categoria A. Mas a referência será o salário mínimo nacional para 2010 (475€) enquanto o IAS não atingir este valor - o que vale por dizer que a dedução máxima é, em 2012, de 4.104€ (72% x €475 x 12), quando foi de 6.000€ em 2011.

4.5. Aumento, de 4 para 5 anos, do prazo para reporte do resultado líquido negativo apurado, em 2012 e anos

seguintes, nas categorias B (rendimentos empresariais e profissionais) e F (rendimentos prediais) e do saldo negativo apurado na categoria G (mais-valias) relativo a determinadas transmissões por residentes.

4.6.

A

umento, de 21,5% para 30%, da taxa liberatória que incide sobre certos rendimentos de capitais, como juros de

depósitos, títulos de dívida, operações de reporte, valores mobiliários e outros, quando devidos a residentes por entidades sem estabelecimento estável no país e domiciliadas em país, território ou região com regime fiscal mais favorável, constante da lista aprovada pelo ministro das finanças.

4.7. Aumento, de 20% para 21,5%, da taxa especial incidente sobre o saldo positivo entre mais e menos-valias resultante

de determinadas operações.

4.8. Uniformização do prazo limite para a liquidação do IRS com base na apresentação da declaração de rendimentos

mod. 3, fixado em 31 de Julho (era 30 de Junho para os contribuintes com rendimentos exclusivos das cat. A ou H).

4.9. Alargamento a todos os escalões de rendimento, com excepção dos 2 primeiros, da limitação (variável) das deduções à colecta resultantes de despesas com saúde, educação e formação, imóveis, pensões de alimentos e

lares (antes existente apenas nos 2 escalões mais elevados), sendo os limites fixados para os 3º ao 6º escalões majorados em 10% por cada dependente ou afilhado civil:

Escalões de rendimento Limites de deduções à colecta

Redacção anterior Proposta OE 2012

1º - Até 4 898 2º - De mais de 4 898 até 7410 3º - De mais de 7 410 até 18 375 4º - De mais de 18 375 até 42 259 5º - De mais de 42 259 até 61 244 6º - De mais de 61 244 até 66 045 7º - De mais de 66 045 até 153 300 8º - Superior a 153 300 sem limite sem limite sem limite sem limite sem limite sem limite

1,666% do rend. colectável com o limite de €1100 € 1 100 sem limite sem limite 1 250 1 200 1 150 1 100 0 0

4.10. Fixação dos termos em que as deduções à colecta relativas aos dependentes são percentualmente

divididas pelos progenitores que exerçam em comum o poder paternal no caso de divórcio, separação judicial de

(5)

4.11. Redução e limitação da dedução à colecta relativa a despesas de saúde: antes 30% e sem limite, agora 10%

e o limite máximo de 2 IAS (838,44€ em 2012), limite que é elevado em 30% por dependente para os agregados com 3 ou mais dependentes a cargo e com despesas de saúde com todos eles.

4.12. Redução da dedução à colecta relativa a seguros de saúde (…), passando o sujeito passivo a poder deduzir

apenas 10% dos prémios (antes 30%) e com o limite de €50 ou, sendo casado, €100 (antes €85 e €170), limites que são elevados em € 25 (antes € 43) por cada dependente a cargo.

4.13. Redução do limite mensal da dedução à colecta por pensões de alimentos (…), que passa de 2,5 IAS

(1.048,50€) para 1 IAS (419,22€).

4.14. Eliminação da dedução à colecta relativa a encargos com imóveis (juros, amortizações, rendas…) resultantes de contratos celebrados após 1.1.2012.

4.15. Redução, de 30% para 15%, da dedução à colecta relativa a encargos com habitação (com excepção,

porém, das amortizações de capital) resultantes de contratos celebrados até 31.12.2011. O actual limite máximo desta dedução (591€) é mantido para 2012, mas baixa para 75% em 2013 (443,25€), 50% em 2014 (295,50€) e 25% em 2015 (147,75€), deixando estas despesas de ser dedutíveis a partir de 2016.

Porém, a dedução à colecta relativa às rendas pagas por arrendamento de prédio ou fracção para habitação permanente só é eliminada em 2018, baixando o limite actual (591€) para 85% em 2013 (502,35€), 70% em 2014 (413,70€), 55% em 2015 (325,05€), 40% em 2016 (236,40€) e 25% em 2017 (147,75€).

4.16. Não actualização dos escalões de rendimento (artigo 68º), embora a inflação prevista para 2012 ronde os

3,1%.

4.17. Criação de uma taxa adicional de 2,5%, a aplicar ao rendimento colectável superior a 153.300€ (medida a

vigorar em 2012 e 2013).

5. IMI

5.1. Aumento do limite máximo do coeficiente de localização, de 2 para 3,5. Na redacção anterior o limite (2) podia ser

elevado até 3 «em zonas de elevado valor de mercado imobiliário». Mantém-se a possibilidade de o coeficiente ser reduzido para 0,35 em «situações de habitação dispersa em meio rural».

5.2. Agravamento brutal das taxas de IMI, regressando-se às que vigoraram até 31.12.2007: 0,5% a 0,8% nos prédios urbanos (antes, 0,4% a 0,7%); 0,3% a 0,5% nos prédios urbanos avaliados nos termos do CIMI (antes, 0,2% a

0,4%).

5.3. Agravamento das taxas do IMI quando aplicáveis a prédios devolutos ou em ruínas (do dobro para o triplo) ou a

prédios propriedade de entidades com domicílio em «paraíso fiscal» (de 5% para 7,5%).

5.4. Actualização anual (antes trimestral) do valor patrimonial tributário dos prédios urbanos para comércio, indústria ou serviços, com base em factores iguais (antes 75%) aos coeficientes anuais de desvalorização da moeda. Mantém-se

a actualização de 3 em 3 anos para os demais prédios urbanos (habitacionais, terrenos para construção e outros), com base em factores iguais a 75% dos coeficientes anuais de correcção monetária.

Redução do período de isenção de IMI na aquisição para habitação própria e permanente ou arrendamento para

habitação e, mesmo assim, subordinada à condição do rendimento colectável do sujeito passivo ou do seu

agregado familiar, no ano anterior, ser inferior a € 153 300:

Redacção anterior Proposta OE 2012

Valor tributável (€) Isenção (anos) Valor tributável (€) Isenção (anos)

Até 157 500 > 157 500 até 236 250 8 4 Até 125 000 3

6. IMT

Não actualização das taxas de IMT e agravamento da taxa aplicável quando o adquirente tem domicílio em «paraíso

fiscal», que passa de 8% para 10%

7. Benefícios Fiscais

7.1. Eliminação dos benefícios fiscais consagradas nos artigos:

25º - Rendimentos de certificados de depósito e depósitos bancários a prazo

32º, nºs 4 a 8 – Determinadas deduções à colecta de SGPS e sociedades de capital de risco

34º - Lucro tributável às operações realizadas no âmbito das zonas francas da Madeira e ilha de Santa Maria 33º, nºs 1 a 3 – Determinados benefícios fiscais dos residentes nas zonas francas

(6)

35º - Rendimentos de entidades licenciadas nas zonas francas entre 1/1/2003 e 31/12/2006 para o exercício de actividades industriais, comerciais, de transportes marítimos e de outros serviços

43º - Benefícios fiscais relativos à interioridade

56º - Rendimentos dos estabelecimentos de ensino particular integrados no sistema educativo

57º - Sociedades ou associações científicas internacionais sem fim lucrativo com sedes permanentes no país 58º, nº 4 - Rendimentos da propriedade intelectual

65º - Mecenato para a sociedade de informação 73º - Equipamentos de energia renováveis

7.2. Revogação do estatuto do mecenato científico e do estatuto fiscal cooperativo

8. Lei Geral Tributária

8.1. Obrigação de dispor de caixa postal electrónica, que integra o domicílio fiscal, pelos sujeitos passivos de IRC com

sede no país e estabelecimentos estáveis de não residentes e pelos sujeitos passivos do regime normal do IVA, sendo regulada por portaria os termos da extensão desta obrigação a outros sujeitos passivos.

A caixa postal electrónica deve ser criada e comunicada ao fisco através do seu portal até 30.03.2012 (sujeitos

passivos de IRC e sujeitos do regime de periodicidade mensal do IVA que tenham ou devam ter contabilidade organizada) ou 30.04.2012 (demais sujeitos passivos do regime normal do IVA)

8.2. Eliminação do prazo máximo (3 anos) de contagem de juros de mora às dívidas tributárias, que passam a ser

devidos até ao respectivo pagamento. A taxa será o dobro da normal no período que decorre entre o termo do prazo para pagamento decorrente da decisão judicial transitada em julgado e a data do pagamento efectivo.

9. Outros

9.1. Agravamento significativo e generalizado das coimas e multas previstas no regime das infracções tributárias.

9.2. Prorrogação do regime fiscal de apoio ao investimento (RFAI 2009) até 31.12.2012.

9.3. Aprovação de um regime excepcional de regularização tributária de elementos patrimoniais (depósitos, partes de

capital, valores mobiliários e outros instrumentos financeiros…), que não se encontrem no país em 31.12.2010 (RERT III).

Referências

Documentos relacionados

Neste capítulo foram descritas: a composição e a abrangência da Rede Estadual de Ensino do Estado do Rio de Janeiro; o Programa Estadual de Educação e em especial as

de professores, contudo, os resultados encontrados dão conta de que este aspecto constitui-se em preocupação para gestores de escola e da sede da SEduc/AM, em

Inicialmente, até que as ações estejam bem delineadas, a proposta é de que seja realizada apenas uma reunião geral (Ensino Fundamental e Educação Infantil)

O tema proposto neste estudo “O exercício da advocacia e o crime de lavagem de dinheiro: responsabilização dos advogados pelo recebimento de honorários advocatícios maculados

Notamos, portanto, que desde cedo Eça de Queirós já desenvolvia suas aptidões jornalísticas (apenas com 21 anos, no Distrito de Évora). Em maio de 1870 iniciou a

volver competências indispensáveis ao exercício profissional da Medicina, nomeadamente, colheita da história clínica e exame físico detalhado, identificação dos

Taking into account the theoretical framework we have presented as relevant for understanding the organization, expression and social impact of these civic movements, grounded on

Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo realizar testes de tração mecânica e de trilhamento elétrico nos dois polímeros mais utilizados na impressão