FASE DECISÓRIA
SENTENÇA E COISA JULGADA
FASE DECISÓRIA: RAZÕES
FINAIS E SENTENÇA
• Concluída
a
FASE
PROBATÓRIA, o juiz
inicia
a
FASE
DECISÓRIA;
• Começa
com
RAZÕES
FINAIS
(CLT, art. 850)
• ÚLTIMA PROPOSTA
DE CONCILIAÇÃO (
Ojuiz pode tentar conciliação em qualquer fase do processo!!)
Nas RAZÕES FINAIS é
importante suscitar com
NULIDADES
Art. 795 da CLT - As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as quais deverão argüi-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos.
Sentença:
São manifestações judiciais
que se destinam a
extinguir o processo (fase
de conhecimento), com
ou sem resolução do
mérito. Diferencia-se das
decisões interlocutórias
porque
tem conteúdo
decisório e põe fim ao
processo
• Trata-se aqui do termo “sentença” no sentido amplo, porque no sentido estrito sentença é a decisão proferida pelo primeiro grau. A decisão do segundo grau é chamada de Acórdão e do terceiro e quarto graus é denominada de Aresto, embora a praxe já venha designando as decisões de terceiro e quarto graus também como Acórdão.
Art. 203 do NCPC
§ 1º Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos
especiais, sentença é o pronunciamento por meio do
qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento
comum, bem como extingue a execução
RESOLUÇÃO COM/SEM JULGAMENTO DO MÉRITO
• A sentença pode extinguir o processo sem
resolução do mérito (terminativa) ou com
resolução do mérito (definitiva).
• Quando há extinção sem resolução do mérito,
o juiz está negando ao autor o pedido
imediato
, ou seja, o pedido de tutela
jurisdicional. Por alguma razão, está
decretando que o exercício do direito de ação
(postular uma tutela jurisdicional do Estado) foi
exercido de forma irregular.
• As hipóteses para extinção sem resolução do
mérito estão expressas no art. 485 do Código
Fase Decisória. Modalidades de sentença
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial (
após o Juízo inicial de adm.
);;
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência
das partes;
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor
abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias(
II e III, intimar
pessoalmente o autor para que o faça em 5 dias
);
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de
desenvolvimento válido e regular do processo;
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de
coisa julgada
(não pode renovar a ação se a extinção se deu por este
inciso)
;
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual
(observar que foi retirada a “possibilidade jurídica” bem como a
referência às condições da ação
;
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou
quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
VIII - homologar a desistência da ação;
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível
por disposição legal; e
X - nos demais casos prescritos neste Código.
(o rol não é taxativo. Ex:
Art 129 do CPC – lide simulada; art. 47, § único, CPC – litisconsórcio
Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença.
• A
sentença
é
composta
de
relatório,
fundamentação e dispositivo (também chamado
de decisum), salvo no rito sumaríssimo onde o
relatório é dispensado.
• No relatório o juiz faz uma breve narrativa dos
fatos ocorridos no processo até aquele momento,
indicando resumidamente o objeto da petição
inicial, as razões de defesa, as provas produzidas
e o que de mais entender conveniente relatar.
– Art. 489. São elementos essenciais da sentença:
– I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a
identificação do caso, com a suma do pedido e da
contestação, e o registro das principais ocorrências
Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont).
• Na
fundamentação
o juiz indicará as
razões de decidir
. É
aqui que o juiz deve aplicar o
Princípio da Persuasão
Racional. O Juiz é livre para apreciar as provas de decidir,
estando adstrito somente à lei e à sua consciência.
Entretanto, como quer que decida, deve convencer
racionalmente o leitor de suas razões.
• Quando se diz “convencer”, evidentemente não se quer
dizer que o leitor irá concordar com o que foi decidido (e
para isto existem os recursos) mas deve compreender o
processo lógico de raciocínio do juiz para chegar àquela
decisão.
– Art. 489. São elementos essenciais da sentença:
– ...
– II - os fundamentos, em que o juiz analisará as
questões de fato e de direito;
Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont).
• A aplicação deste princípio deve ser
feita em três passos:
•
1º Passo: Fixar o fato que reputa
verdadeiro;
• 2º Passo: Indicar a prova que o
convenceu do fato, ou de quem era o
ônus da prova que não foi produzida;
• 3º Passo: Aplicar o direito sobre o fato
Fundamentação das decisões
Art. 489 do CPC 2015
O CPC diz quando não se considera fundamentada a SENTENÇA:
§ 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta
àqueles fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a
INSTRUÇÃO NORMATIVA 39
DO TST
Art. 15 da INSTRUÇÃO NORMATIVA 39 DO TST – INCISOS I e II
Art. 15. O atendimento à exigência legal de fundamentação das decisões judiciais
(CPC, art. 489, § 1º) no Processo do Trabalho observará o seguinte:
I – por força dos arts. 332 e 927 do CPC, adaptados ao Processo do Trabalho, para efeito dos incisos V e VI do § 1º do art. 489 considera-se “precedente”
apenas:
a) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Tribunal Superior do Trabalho em julgamento de recursos repetitivos (CLT, art. 896-B; CPC, art. 1046, § 4º);
b) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
c) decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;
d) tese jurídica prevalecente em Tribunal Regional do Trabalho e não
conflitante com súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho (CLT, art. 896, § 6º);
Fundamentação das decisões
Art. 15 da INSTRUÇÃO NORMATIVA 39 DO TST – INCISOS I e II
. 15. O atendimento à exigência legal de fundamentação das decisões judiciais
(CPC, art. 489, § 1º) no Processo do Trabalho observará o seguinte:
I – por força dos arts. 332 e 927 do CPC, adaptados ao Processo do Trabalho, para efeito dos incisos V e VI do § 1º do art. 489 considera-se “precedente”
apenas: (...)
e) decisão do plenário, do órgão especial ou de seção especializada competente para uniformizar a jurisprudência do tribunal a que o juiz estiver vinculado ou do Tribunal Superior do Trabalho.
II – para os fins do art. 489, § 1º, incisos V e VI do CPC, considerar-se-ão unicamente os precedentes referidos no item anterior, súmulas do Supremo Tribunal Federal, orientação jurisprudencial e súmula do Tribunal Superior do
Trabalho, súmula de Tribunal Regional do Trabalho não conflitante com súmula ou orientação jurisprudencial do TST, que contenham explícita referência aos fundamentos determinantes da decisão (ratio decidendi).
Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont).
• Sentença NÃO fundamentada:
§ 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão
judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão,
que:
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase
de ato normativo, sem explicar sua relação com a
causa ou a questão decidida;
• Evidente e sem controvérsia. Como vimos
acima, o 3º passo é aplicar o direito sobre o
fato, não podendo, evidentemente, lançar o
Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont).
• Sentença NÃO fundamentada:
§ 1o Não se considera fundamentada qualquer
decisão judicial, seja ela interlocutória,
sentença ou acórdão, que:
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados,
sem explicar o motivo concreto de sua
incidência no caso;
• Evidente e sem controvérsia. Assim como o
texto
legal,
textos
de
doutrina
podem
fundamentar o convencimento do julgador,
desde
que,
evidentemente,
estejam
Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont).
• Sentença NÃO fundamentada:
§ 1o Não se considera fundamentada qualquer
decisão judicial, seja ela interlocutória,
sentença ou acórdão, que:
III - invocar motivos que se prestariam a justificar
qualquer outra decisão;
• Ainda pior. Aplicabilidade evidente: Texto
pronto é inadmissível. A decisão deve ser
particularizada, ainda que, evidentemente,
possa ser idêntica à decisões proferidas em
idênticas causas, o que, obviamente, deve
ser mencionado, nomeadamente nas causas
que
discutem
matéria
de
direito
Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont).
• Sentença NÃO fundamentada:
§ 1o Não se considera fundamentada qualquer
decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença
ou acórdão, que:
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no
processo capazes de, em tese, infirmar a
conclusão adotada pelo julgador;
• Histórico:
Reação
legislativa
à
posição
jurisprudencial
até
então
consolidade
no
sentido de que o Juiz não está obrigado a
rebater
“ponto a ponto” todos os argumentos
das partes.
• Controvérsia: Maior parte da magistratura é
contra
este
dispositivo.
Maior
parte
da
advocacia é a favor.
Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont).
• Sentença NÃO fundamentada:
§ 1o Não se considera fundamentada qualquer
decisão judicial, seja ela interlocutória,
sentença ou acórdão, que:
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado
de súmula, sem identificar seus fundamentos
determinantes nem demonstrar que o caso sob
julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
• Evidente e sem controvérsia. Como já se
disse nos comentários anteriores. Não pode
aplicar norma, conceito doutrinário e, agora,
jurisprudência, sem relacionar com a hipótese
fática em exame.
Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont).
• Sentença NÃO fundamentada:
§ 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão
judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão,
que:
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência
ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a
existência de distinção no caso em julgamento ou a
superação do entendimento.
• Aqui altíssima controvérsia que será profundamente
analisada no módulo de recursos. Alteração de
paradigma no Direito processual brasileiro ao tornar
obrigatória a aplicação de Súmulas, jurisprudências e
precedentes.
Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont).
SISTEMA DE PRECEDENTES
Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão:
I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle
concentrado de constitucionalidade;
II - os enunciados de súmula vinculante;
III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou
de resolução de demandas repetitivas e em julgamento de
recursos extraordinário e especial repetitivos;
IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal
em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça
em matéria infraconstitucional;
V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais
estiverem vinculados.
• Na mesma linha segue a Lei 13.015/2014 sobre
os recursos trabalhistas.
PRECEDENTE :CLASSIFICAÇÃO
Classificam-se os PRECEDENTES em persuasivos e
vinculantes segundo o grau de EFICÁCIA que possuem
dentro de um ordenamento.
Não são de observância
obrigatória.
Exemplos: decisão de Turma do
TST
PERSUASIVOS
VINCULANTES
São obrigatoriamente observados
pelo julgador ao proferir decisões
semelhantes, sob pena de incorrer
em erro quanto à aplicação do
DIREITO
PRECEDENTE, JURISPRUDÊNCIA E SÚMULA
PRECEDENTE
É decisão judicial
da qual se retira
a
ratio decidendi
PRECEDENTE reiteradamente aplicado vira JURISPRUDÊNCIA SÚMULA é o resumo da jurisprudência dominante do tribunal a respeito de determinada matériaPRECEDENTE JURISPRUDÊNCIA SÚMULA
E V O L U Ç Ã O
Fase Decisória. Elementos que compõem a sentença. (Cont).
• No
dispositivo
o
Juiz
indicará
o
resultado
do
julgamento
e
suas
conseqüências jurídicas.
Art. 489. São elementos essenciais da
sentença:
...
III - o dispositivo, em que o juiz resolverá
as questões principais que as partes lhe
COISA JULGADA
Dizem que a coisa julgada é EFEITO DA SENTENÇA,
Na verdade é QUALIDADE da sentença e de seus efeitos = envolve a ideia de IMUTABILIDADE e de INDISCUTIBILIDADE
DEFINIÇÃO : é qualidade adquirida pela sentença = imutável e indiscutível! É eficácia de que se reveste a sentença não mais sujeita
a recurso, que a torna imutável e indiscutível (Cleber Lúcio de Almeida)
Humberto Theodoro Junior = qualidade da sentença assumida em determinado momento processual. Não é efeito da sentença, mas qualidade dela representada pela “imutabilidade” do julgado e de
COISA JULGADA
Art. 836 da CLT
Art. 836. É vedado aos órgãos da Justiça do Trabalho conhecer de
questões já decididas, excetuados os casos expressamente previstos
neste Título e a ação rescisória, que será admitida na forma do disposto no Capítulo IV do Título IX da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 -Código de Processo Civil, sujeita ao depósito prévio de 20% (vinte por cento) do valor da causa, salvo prova de miserabilidade jurídica do autor
Artigo 5º, XXXVI da CF dita que a lei não prejudicará à coisa julgada
Função: de um lado, define, vinculativamente, a situação jurídica das partes; de outro lado, impede que se restabeleça, em outro processo, a mesma controvérsia – Celso Neves
COISA JULGADA
Humberto Theodoro Júnior
QUAIS SÃO OS EFEITOS DA SENTENÇA?
São de natureza declaratória, constitutiva e condenatória!
E eles existem desde o momento em que a sentença seja
exequível! Mesmo provisoriamente!
Quanto o ato judicial se torna INDISCUTÍVEL, a sentença não
ganha um NOVO efeito!
Seus efeitos (de natureza declaratória, constitutiva ou
condenatória) é que ganham
QUALIDADES: imutabilidade e indiscutibilidade!!
A autoridade da res judicata se manifesta sobre todos os
efeitos da sentença, sejam eles declaratórios, condenatórios
COISA JULGADA em RELAÇÃO CONTINUATIVA = SENTENÇAS
DETERMINATIVAS
HÁ! Na relação continuativa (e em todas as
sentenças!!) há uma cláusula rebus sic stantibus que
atua sobre um dos elementos da ação : causa de pedir.
Neste caso, alterando-se a situação fática há mudança
dos fatos e fundamentos do pedido (causa petendi).
Isto porque a sentença tem como objeto um quadro
FÁTICO-JURÍDICO existente no momento da
propositura da ação, e são estranhos a esse quadro os
eventos que depois do julgamento da causa venham a
envolver os litigantes e suas relações jurídica
(Liebman)
COISA JULGADA TRÂNSITO EM
JULGADO
OCORRE QUANDO A SENTENÇA NÃO
PODE SER MAIS REFORMADA POR
MEIO DE RECURSOS
GERA SEMPRE A COISA
JULGADA FORMAL =
preclusão máxima dentro do mesmo processo
A COISA JULGADA MATERIAL depende da existência de julgamento de mérito do processo = torna imutável os efeitos da sentença lançados fora
do processo 1
2
Julgamento de mérito é aquele que acolhe ou rejeita o pedido,
COISA JULGADA MATERIAL E
FORMAL
Coisa julgada material é a
qualidade dos efeitos da
sentença e causa
imutabilidade quando o
caso é resolvido pelo
MÉRITO
Procedência/Improcedência
Prescrição
Decadência
Transação
Renúncia ao direito sobre o
qual se funda a ação
Coisa julgada formal é a
qualidade que se dá a
efeito de sentença
quando há extinção sem
resolução do mérito e
não cabe mais recurso
Art. 485
(antigo 267)
Indeferimento inicial
Ausência pressuposto
Condições da ação
Perempção
Desistência, etc
EFICÁCIA PRECLUSIVA NA
COISA JULGADA
A eficácia preclusiva da COISA JULGADA é uma
APTIDÃO para produzir o efeito de impedir novas
discussões sobre aquilo que foi por ela alcançado
Na COISA JULGADA FORMAL, essa eficácia preclusiva impede novas discussões apenas no processo onde
a sentença foi proferida
EFICÁCIA PRECLUSIVA ENDOPROCESSUAL
Na COISA JULGADA MATERIAL
, essa eficácia preclusiva impede
qualquer nova discussão, em qualquer outro processo
Ex.: contrato de prestação de
serviços e responsabilidade subsidiária
Art. 508. Transitada em julgado a decisão de mérito,
considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e
as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento
LIMITES
SUBJETIVOS DA COISA JULGADA
QUEM é atingido pela autoridade da coisa julgada? Art. 506 do CPC = fixa limites às partes entre as quais é
dada:
Ex: legitimação extraordinária/ações coletivas
Art. 506. A sentença faz coisa julgada às
partes entre as quais é dada, não
PEDIDO e RELAÇÃO JURÍDICA entre as PARTES