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Rio d© Janeiro«Sdxfa-fdirâ, S d© Fevereiro
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MtJMKKO AVULSO IOO RS.
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Uarqo da Carioca, 14, sobra Jo — Oficinas, rua Júlio Cesap (CaiMio), il
TELEPHONES;
REDACÇÃO. • 523, 5285 c official — OFFICINAS» 852 e 52S*
in iii—sim——íim— — ii ______j____*_-*^__gsg___!g_S____!-<M BB.. -«__¦22? 100
125000
Em pleno Districto Federal
enorme região é devastada
ior uma epidemia mortífera!
Quanto está eustando á
nação o capricho âo
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caso grave
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Aábiv. -.li"*: AS Por anno •••• Por semestre NUMKHO AVUI.S) 1»! H>. tBuutmbwm—*______!_!____5Sff _*Sr. Pinheiro Machafla ? |
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Providencias que urflem
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E & POVO MORRE OE F0ÍWE !
j O Sr. geaerai Pinheiro Machado está jo-_ gasáo a» crista.**', com o jo-_ deputado Pedro j Moacyr, po caso do Estado co Ria
¦Corno 6 sabido, o Sr. Moacyr, petfinto 1 vista do parecer do Sr. Nicanor Nascimento, por cinco dias, declarou que desistiria desse | praso si «o Senado Federai votasse o encer-> rafiienío cia sessão extraordinária com a ur-| genria que era de esperar do seu.
pátrio-; tísmo,» ,
: Ora, o Senado, ou melhor, o chefe co 1 P. R.'C. não gostou da declaração do depu-¦tado federalista, tanto que o alludido pro-; jecto, naquella casa do Congresso Nacio-nal, está em andamento de passo de kasjadõ... Sabe o leitor, sabe o povo qitano custa j á nação cada dia que se passa com o Cor,-'
gresso a funecionar na presente «extraor amaria»?
Nada mais e nada menos de 21:040$ só de subsidio aos congressistas, por dsa!
dia-l m grupo de criancinhas, atacadas de impadia-ludismo Desde ra primeiros dias de dezembro do
nrío passado, que as populações de diversos Dontos da fre*?uezia de Jacarepaguá vem lotando o á&iustador desenvolvimento de uma febre muito commum naqucl as para-Zens mas nunca em proporções tão assus-tftdoras que se approximam de uma verda-[leira devastação.
An reclamações, os pedidos de providen-cias têm appárecido, mas, infelizmente, ate ato data nada se fe?. em beneficio daquella pobre gente que morre a mingua de
recur-sos em'"pleno Districto Federal!
Si fosse uma moléstia dc difficil combate, tuna epidemia como o cholera, o typho, cie, ainda sc encontraria uma explicação r-ara essa desidia, mas em sc tratando de Ua simples febre palustre, nada ha que lusitfiqne a indifferença da administração publica, que vê milhares' de pessoas expôs-Ias ao perigo, umas já atacadas, outras aptas ... o serem, soffrendo sem meios siquer de ¦recorrer a mm facultati ro.
Somente ha dias o Dr. Carlos Seidl, dl-irecior da Saude Publica, attendendo ás rer.la-(mações, mandou um medico â região as-Bolada pelo mal, conforme noticiámos,
Esse pen auxiliar, entretanto, nao transpoz li parte civihsada de Jacarepaguá e nada fez qtie tivesse resultado apreciável, limitando--(Be a pnometter voltar no dia seguinte.
Inútil é dizer que ate hoje o esperam. „ Trata-se .porém, de um caso seríssimo,
•que não pide ficar assim, pois d mal está n se desenvolver, abrangendo zona cada vez fàaior.
E, para que se tenha uma idéa da verda-cleira situação daquella parte do Districto Federa!, narremos o que apurou a nossa re-pertagem, em dous dias de penosa syndi-cancia
O LOCAL ASSOLADO
Jate no extremo de Jacarepaguá, uma Ia-Ija-j que principia na várzea da íijuca e vae lícrminar aa Yarzea Pequena, ern Quaratyba,
Muitas íamilias pobres foram procurar abrigo naquelas paragens, e por !á ficaram vegeiando.
Todo o littor.a-1 é falho de recursos, pois dista uns IS kilometros dos pontos terminaes dos bondes.
Ali sempre houve casos de impaludismo, mas não com o caracter alarmante que ora se verifica.
COMO EXPLICAM O APPAREr CIMúN rO DO MAL
Espraiada como se acha a lagoa Camarim por uma tão larga zona, foram em torno delia se kormando povoados üe gente que \U'p. da pesca Aqu' e ali essa mesma ge"** te cavou pequtnos recantos onde abriga as canoas de que se utilisá e a esses recan-tos, por onde logo emroui a água morta da 1-igoa; ior-iiii ciaüôs soleumes- nomes wípor-' tòr-.p orto da Pavuiíá'; porto da Curici-c.-a, etc.
Tudo isso está assolado pelo mal, que na região é designado suecintamente por «ie-l?r?..-\
—- «Está cá as febres, sen doutor, ha dous dias» — disse-nos uma habitante do
log«-T-jo denominado Camorim.
Pelas indagações feitas no local, verifica-sc Lfiiio é o impaludismo,, de fôrma, por ve-?es fulminante. Tem havido casos de morte ern 2\ horas I
Pelo matto a dentro, em casas sem o me-nor recurso, tia gente agonisando. Nunca houve naquella região uma cousa semehunte. A população explica as «febres» com rela-tiva ifik-lligt ncia. Os riachos que passam pur esses logarejos são quasi ?em deçlive. Vão ter todas á lagoa, cam a qual cotnmuntcam, ou diiectamente, ou por intermédio de ca-naes. Esses canaes são fechados a qualqaer rato de so),, cobertos de espessa vegetação, tor-mando exi clientes viveiros de mosquitos.
A lagoa por seu turno., que. entra 'em conn-unica.çâo com o oceano pela barra da Tijuca, deixou de ter renovadas as suas
Actualmente estão em gozo dos 80§ '
rios 20fi deputados e 57 senadores. So até hoje, 5 de fevereiro, o Thesouro Nacional, que a muito custo conseguiu pa-gar os 862:280$ de subsidio e ajuda.de I custo no mez de janeiro, despendeu mais 21:040$ vezes 5, ou sejam 105:200^000
Essa quantia s-.-rá ainda acerescida de tan-tas vezes 21:040§ quantos forem os dias de fevereiro em que dure o capricho do general ** inheiro Machado, não consentindo que o Senado Federal vote com urgência o projecto de encerramento.
O praso de vista do Sr, Pedro Moacyr termina domingo.
Depois desse deputado ainda o Sr. Mello r Franco poderá , pedir vista por cinco dias. ; Quer dizer: a opposição ainda pode pren-1 der o caso do Estado do R o, na comnTssào ! de justiça da Camara_ dos Deputados, por j mais oito dias no mínimo. i' f.
Será crivei que o Sr. Pinheiro Machado j -¦* ieve o seu capricho ao ponto de ainda arrancar ao nosso já exhausto Tliesouo mais 168:300$ inutilmente?
E' possível que isso se dê em uma terra em que o povo morre de fome, sem lar e
quasi nu'? '
Tenha a palavra o Sr. presidente da Re-' publicai..
OS PORMENOKES
O conflicto em bantes, com a attitude in-solita do commandante do destroye? "Amaio-na?.", aggredin-ão o porteiro dos nossos col-!ega? <i"'A Noticia",'daquella cidade, e ten-tando empastelar o mesmo jornal, assume, j-orno é natural, um aspecto gravíssimo.
Como se sabe, por telegramma, deu logar í investida do commandante Azevedo Mar-:ues a íórma por que aquelles nossos colle-jas noticiaram um conflicto provocado por íarjos elementos da gaarnição do "Ama-/onaô".
Essa notica foi dada -nos seguintes termos: "Cerca de 2 horas da manhã dc hoje divér- i sos marinheiros do dcstroyer"Amazonas",qu'* j andavam á gandaia pelo becco da Cachaça, | campietamènte alcoolisados, provocaram o
jüárdã cívico do tocai, que, aggredido, pcd.iu j o auxilio do collega do posto immediato. Ln- ' centrando resistência, os marinheiros fugi- j ram para a rua do Rosário, entrando no bor- } Jei da decaida Perpetua.
Ahi encontraram c.ous officiaes da mesma j ^üarníçâo que. completamei.te etrips, adherl- í ram á farra, promovendo um conflicto egual ; aquelles que Santos apreciuva ha vinte annos i atrás, quando "ainda" -não havia sido mora- I Usada a nossa Marinha. A nossa guarda d-(rica presentemente está apparelhada paru
-t««-As nações aluadas çeleb
um, accordo fina-ncefr
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â GUEKRA N6 OfHEÜTE
A bandeira ingleza hasteada na «Casa de Sidbad", o.maritimo {palácio do. ga* verno) em Bassora, twr oceasião da broclãmação da àhnexação dessa i idade-ao império Britannko. Bassora & uma cidade cta Turquia da Asta. sobre o Chaí-el-Arah, a too kms. do qoljo Pérsico. E' imi, cidade decerto importância
commercial
O destroyer "Amazonas"
"refrear o enthusiasmo" oellico desta gente e conseguiu levar presos, de cambulhada, Ml-ciães e marinheiros.
Os officiaes estavam mais ebrios que o3 marinheiros: estavam descalços, em mangas mal se podiam ter em pé. Um
A ultima novidade!
«4t*w tto-"»
Olha
ASPECTOS DO RIO
um eops) de gasolina 1
cônsul italiana em
Tnies-te sofffre um vexame
PARIS, 5 (A NOITE) — O jornal "II Se-colo",de Roma, annuncia que o cônsul da Ita-lia em Trieste foi obrigado a acceitar no con-sulado a presença de um official da policia austríaca, encarregado de fiscalisar o serviço de entrega de passaportes.
Esse vexame a que foi subme.ttido o rs-presentante italiano em Trieste causou grande impressão em toda Itália.
Espera-se que o governo italiano apresente ¦clnmação ao governo de Vienna.
A imprensa
ai opinião
PARIS, 5 t-A NOITE) — Um telegramma .J Cõpenhágus di?.' que 03 jornaes al&máes íá estão preparando 2 opinião publica para a derrota„
O "Berliner Tagefclatt", no seu ultimo nu-. mero, diz que, contrariamente ás predicções
officiaes, não é certo que o governo re&li3e as suas esperanças o não 6 mesmo oe-rto que a Allemanha saia vicroriosa.
Diz ainda o mesmo jornal: "Conhecemos as força3 actuaes do inimigo, mas ignoramos xs suas forças futuras."
allemã prepara
IWWW—»— ¦)¦ II '" '''-n-" m^,^.^.mm»mJ —iiii • 1 ¦_—_i Wl_twf^l*^^^'^^^^^^^'^^^^w^*^^^^>l^_^^w^^^f^l^__^¦_^ll_¦y-^-0^y f
!'. 'ma vista da lagoa de. Camorim, cujas margens se acham infestadas de mor-tifero impaludismo
águas, comi o fluxo e refluxo do mar, depois que umj banco de areia, movimentandu-se, veiu se formar á barra da fijuca, obstruin-do-a intciran.entc Essa obstrucção ocorreu uo anno passado. Os habitantes do logar con iruiucarani o facto á Prefeitura. O alar-ma começou logo com a morte dos peixes aa lagoa' Dir-se-ia uma epidemia. Diária-mente os peixes appareciam mortos á tona d'agua e aos milhares. A unica providen-cia que a Preteitura tomou foi a proliibi-tüo ss pescadores de pescarem... Inútil ó dizer que nem estes obedeceram ;i pro libi-(.üo nem a Prefeitura se incoramodou muito por isso!
Depois dc terem appárecido mortos os pei-ices, o que parece poder ser explicado pela obstrucção da barra d;i Tijuca, começaram 03 casos de «lebre» a se tornar mais freqüentes, provavelmente pelo desenvolvimento maior dos mosquitos.
Em fins de novembro a cousa começou a se tomar notada. Em dezembro já era as-sustadora. A Hygiene não tomava cntretaii-to'prowdencia alguma, apezar de ser pre-muda. Eram tres, quatro casos por dia que passavam pela delegacia pedindo remo-ção para a Santa Casa.
I- de dezembro para ca so tem pçowdo, sendo hoje uma verdadeira caja.n.dade! r Em compensação desenvolveu-se mais oi A gente que por ah habifâ
e talha ü! re-^dustria <ia pesrà, oue aü tomou um grande I Cursos e de hygiene O nal e iconüa rago ;Cncrnrae.r.tof *>picio ao seu desenvolvimento. t\* uao» ftcompanhando o oceano paraTelamente numa
extensão mais ou menas de sete léguas. ¦A lagoa de Camorim, como se chama, é tradicional pela sua riqueza de peixes, e por,ser de fácil exploração.
_ Todos os pequenos rios que atravessam as ffreguezias dc Jacarepaguá, como üuerenguê, Kamocim c ouiros, vão ter a essa lagoa, que deságua no mar por um pequeno canal existente na várzea da Tijuca.
Todo nquel e iittorali e a lagoa pertence-""am em outros tempoò a uma ordem de ira-"les que possuía muitos escravos e, por isso, yedia tratar do saneamento e desenvolvi-(mento de toda a região, o que, aliás, foi um freto naquela época.
Varias fazendas ali existiam, como a de c.tiricica, Camorim, que era a dos frades, f' outras, onde se desenvolvia a cultura da fcanna e cereaes.
Essas fazendas foram sendo habitadas aos poucos.
Esses moradores, aproveitando os leitos rlcs rios ou abnndo canaes, que iam ter á la-'ic-.a, fizeram vários pequenos portos, onde Be operava o movimento de embarque e d*s-embarque dos pescadores.
_Oa frades, porém, deixaram aquella re-pião. A lavoura foi decrescendo e tanto que hoje ella c tratada ali em escala dimi-rautissima
— Dá-me ahi um copo de gazolina. ij O-homem do automóvel tomou um copo f abriu'' a torneira, encheu-o e deu ao joven. O j rapazola bebeu, pagou e foi andando, a di-I zer quo — assim c que se acabava com a I vida... •
• Os que .presenciaram a scena pararam sur--,
prehcndidos. .
j Outros que passavam pararam lambem e í em pouco n grupo rodeava o "landa-ulet". ( Um menino saiu correndo, dizendo que ia \ avisar a policia ou chamar um guarda civil ; para providenciar, pois se tratava de um sul-! cidio.
| Os ci-rcumstantes apertaram o cerco so au-":
tomovel.
Soou uma gargalhada.
] -— O que é ? O que é ? — indagavam. Oa que estavam mais perto explicaram: i —Não 6 gazolina, é refresco...
j E assim o homem do refresco ia repetindo j a scena, fazendo a propaganda do seu nego-i cnego-io, por snego-ignal que munego-ito nego-intellnego-igentemente.
Um novo aspecto do Rio. Acabaram-se os I engraxates ambulantes, de pequenos que en-í graxavam tanto as botas do freguez como a 1 própria cara. E com isso coincidiu o appare-i cappare-imento do novo vendedor de refresco?, feappare-itlo | "landaulet".
— Ollm um cow fe pazolina!
de camisa e mal se podiam ter em pe. destes officiaes tem um braço torcido, pois
10 qufi carece,.quiz resistir a um famoso gol- ¦ ..-...,..- ... s^z,".', de "An «iFi-ilísu"" "cüle Ihf TcT'"uriT guarda dê Oopenhague diz que 03 jornaes airemaes cívico. _ ,. . _
Hoje, ás 11 horas, esteve na Policia Cen-trai o Sr. commandante do "Amazonas", que foi conferenciar com o Dr. Bias Bueno a re-speito do estúpido conflicto desta madrugada. S. S. affirmou, sob palavra de honra, que -esses officiaes já estão presos a bordo do "Amazonas", sendo que os marinheiros estão a ferros.
Estes mesmos personagens ha cerca de um í mez promo'.„ram a celebro desordem do j Cassino".
COMO SE PORTOU O COM- | MANDANTE DO AMAZONAS No dia seguinte a mesma "A Noticia" publi- í cava que o commandante do destroyer "Ama-ior.as", capiíão dc corveta Aze.edo Marques, ! penetrara em suas officinas, commettehdo ahi ! algumas depredações, ! Narra "A No.icia": , \ "A' tarde, quando já se haviam retirado | os nossos directores e redactores, cessado o movimento da folha, estando apenas o edifi-cio entregue ao seu zelador, apresentou-se em nossa sede o commandante do destroyer "Amazonas", capitão de corveta Américo de ( Azevedo Marques, que, puxando de seu car I tão, perguntou pelo director ou redactor.
Naturalmente lhe foi respondido que I j aquella hora já não havia aqui ninguém. | O commandante, contrariado por não nos
i invasão ú'* Allemanha
pelos aluados
PARIS, 5 (A NOITE) — As tropas franco-( inglezas estão agora empenhadas em expulsar i os allemães da França e da Bélgica, afim de í 'níciarem a invasão da .llemanha, o que sc | ¦'¦ira dentro de breve praso.
[Maliogr-apam-se os esforços
du general von Hindenburg
) PA-RIS, l (A NOITE) — i>c ido aos novos i e importantes reforços que os russos recebe-| ,.*am para a defesa de Varsovia, mallogra-ram-[ se completai, ente esforços do general * on l Hindenburg, que pretendia -"-ançar sobre í aouella cidade.
Os campos de batalha na Polônia ficaram iuncados de cadáveres'de allemães sacrifica-¦"os na inútil tentativa.
! ter encontrado, o quo deveras lamentamos ! pois teriai os sabido recebel-o cjmo cavalhei-'¦
ros que nos prezamos de ser, penetrou m.s S nossas officinas com intento de indo des-i
trn-r-! Depois de empastelar algumas caixas di ( typos, jügando-as ao chão, '.zev-edo o commandante
Marques letirou-se."
Narra ainda o mesmo vespertino que -na re-partição de policia já haviam sido ouvidas rinco testemunhas, q"2 ^onta.n © facto tal .uial foi ror ella na.rado.
A propósito desses acontecimentos recebe-mos da Agencia Americana o seguinte tele-gramma:
S. PAULO, 4 (Retardado) — Na noite de 2 para 3 do corrente, alguns marinheiros do
! Confirma-se que os russos
; approxímam-se de Budapest
í PARIS, 5 (A NOITE) - Um communj-ca ! io official recebido de Petrograd informa que : os austríacos, acossados pelas forças mos-i -ovitas, fogem em todas as direcções c que o? | russos ocouparam todos os desfiladeiros dos '<Carp-athos.
Confirma-se a noticia da entrada viltor.osn i da çavallaria russa em plena Hungria, e -a sua i approximaçao da cidade de Budapest, sobre
1 qual nm*cha sem encontrar obs*aculos.
| A expulsão de Liebknecht
do partido socialista
PAkIS, 5 (A NOITEidestroyer'"Amazonas", fundeado no porto ta "Worwaerts" publlcc
O orgf.o socialis ante-hontem a
de-
—-tações são mal abrigadas. O mosquito é, por assim dizer, commensal do homem, jue não sabe como evital-o.
Homens, mulheres e. creanças — todos se acham atacados
A NATUREZA DO MAL ! Os doentes todos pallidos, anemiados, de-biliíades, quando não em febre, narram seu mal dc íórmu a fazer crer que o impa.udis-mo ali reinante é de varias fôrmas. Ha doentes que têm febre todo o dia. Ha-*>s que têm de dous cm dous dias. Ha-03 que a têm com calefrios. Outros não. Nas cre-ancas ó particularmente maligna a eutcrmi-,dade. Ao andarmos pela região espalnon-se a versão de que éramos médicos. Juntaram 1 varias creanças para que ns examinássemos. Eram de fazer dó. Bonitmhas a.gumas En-graçadlnhas todas — mas extremamente aue-miadas
Uma pe qtienina lotirinha que occultou o iosto corri a mão ao tirar-se-lhe o retra-to tinha tebre quando a vimos.'Distribuímos
alguns comprimidos de qui-nino. Aconselhámos a que tomassem todos o quinino, mesmo os que ainda não tivessem tido as (febres;--, afim dc evitar tel-as.
Muitas são as creancinhas que têm
mor-r!dn* ,- .
E aos logareios nao yae medico)
E' de fazer dó.
de Santos, estando em terra, promoveram des-ordens. Sendo chamada a policia, esta pren-deu os turbulentos, entregando-os ao com-mandante Azevedo Marques. No di seguin-e o vseguin-espseguin-ertino "A foticia", daquella cidade ¦ratando do oceorrido, tis .. de linguagem
vio-enta e insultuosa aos marinheiros e officiaes io "Amazonas". Deante disso, o comman-1-ante Azevedo Marques procuro- o redactor-secretario da referida folha, afim dc pedir ex-plicações, e como o não tivesse encontrado ;ntrou pela redacção a dentro, indo até á ty-pographia, virando duas ou tres' caixas de typos, retirando-se em seguida, após deixar o seu cartão.
Sabedora desse facto, a policia garantiu o iornal com algumas praças, tendo r delega-Io local telegraphado ao Dr. Eloy Chaves secretario da Justiça c Segurança Publica, dando-lhe seiencia do oceorrido e das
provi-lendas tomadas.
O Dr. Eloy Chaves, aproveitando as opti-mas relações que mantém, desde muito tem-00, com o almirante Alexandrino dc Alencar ministro da Marinha, telegraphou n S. Ex . sobre o oceorrido, c, evitando que o facto as-sumisse maiores proporções, obteve de S. Ex
Um grande dssâstroaa
Hespanha
Uma explosão em uma serraria
de Viso
5 (Havas) — Teiesrapham dc
MADRID, Vigo:
"Numa serraria desta ciuaae oceorreu noje j uma explosão da qual resultou o desmorona- j nento do edificio. j Nos escombros do prédio ficaram sepulta- , los numerosos operari"s, dez dos quaes já i foram retirados sem v>Ja." '
.isão do conselho director da "Sozialdemo-í '-cratie" pela qual é expulso do seu do parti-' I nn;ni*ota o deout»Ho Lie^kncc^t.
| O Parlamento canadense em
sessão de guerra
| OTTAWa, 5 !Havas» — Inaugurou-se a [ segunda sessão de guerra do Parlamento cr [ nadense.
Assistiu ao neto o duque de Connaught. -ve^fdor do Dmiinio.
Os francezes no Camerum
ai-iemão
PARIS, 5 (Offic.al) (Ka.*as) — Os fran-cezes oecuparam no dia 29 do mez findo a
ei-'njte d». Pp-tns, nn rame-ruro "Memão,
A conriemnaçâo de uni oíficia)
allemão no Canada
NOVA iOK.v, (Havas; -- Telegrapham de Vanccbord. Malhe:
"O official allèmãc /on Horn, aceusado de ter destruído por meio <lc dynarnite uma pon-te da Canadian Pacific Railway, foi con-demnado a trinta dias de prisão, em conse-quencia dos prcjuizts causados pela explosãi 1 ,.~> íTironrie^ifi» particular.
A França, a Inglaterra e a
Kus-sla celebraram um accordo
financeiro
PARIS, 5 (Hav... — Us governos da França.Inglaterra c Rússia acabam dc celebrar um accord. estabe...- -o uma collao .
financeira mais estreita entre ns tres po-•¦"ncias.
Os austríacos evacuaram
Tar-now
PETROGRAD, b 1,havas) --- A-nnuncia-se que os austríacos evacuaram a cidade de rarnow, na Galicia, c que ns tropas russas oceut-aram Wolazydkwika, na Polônia.
Os pri .ioneiros ausire=sl*
lemães inüernados ssa
Hussia
PARIS, 5 (A NOITE) -- O esiado-maíoj, ••usso fez officialmente a seguinte cnmmuni-¦•ação:
"Estão aetualmerte internados na Russírt os seguintes prisioneiras: austríacos, i.47ti officiaes e 173.924 soldados; allemães, 3.621. jfficiacs. e 410.257 soldados.
Quanto aos austríacos, só nn ultima seman •a fÍ7emrs õO.noo r>risioneir-ris."
A propaganda ®U®m'ik p©l%
agencia Wolff
PARIS, 5 (a NJI. .1 — Um tornai suísjo-1 informa que a agencio telegraphica Wolff, ã^ ! B-eriim, abriu duas succu.s.cs na Ita.ia, umsc er.i Milão e outra em Lugano, afim de aesea-I /olver a _.ropagardít a fivor dn Alio _ .ha *¦ ; transmlttir para -Berlim a opi-nião italiana *
sobr* o ri-- -° **1.
; Reforços allemães pairiãi m
Hungria
J LONDRES, 5 (a N.011L) — A noticia d« que a çavallaria russa se approxima rápida-mente de Budapest causou nos centros milita-'
res austro-allemües funda impreesão.
O estado-maior allemão resolveu, por e-ssí-- motivo, desfalcar as suas tropas oncentradas" ; 10 norte da França t enviar variosreg! nento*. 5 das tres armas para a Hungria, afim de
faze-»m frente no ei avanço dr;; russos.
: O almirante Sturdee refutai
.
0 combato «tas SKal^íraas
LONDRES, 5 (A NOITE) — Estt c hon-tem nn Almirantado o almirante Stnrdee, quei '
ali foi especialmente para entregarão seu re-latorio sobre o combate naval das ilhas
Mal--¦:nas.
Um communicado írancez
re-gisía vários suecessos
PAkio, 5 (havas) — Comniunicado offi-ciai das 23 horas de hontem:
"Na Bélgica c an norte dt Arras foi assi-gnalado um duello de artilharia.
Ao -norte de Albert tomámos treseníos me-:ros de trincheiras.
No valle do Aisne f.nc.-.ios calar as baterias: allemãs, devido sobretudo ao tiro extrema-rtiente efficaz da nossa artilharia.
Perto de Verd-un destruímos um caixão dei nunições do inimigo e abatemos-lhe um aero-?!ano.
Fracassou completamente um ataque dos; tierr,-;os c-nntra F"nelz, na Alsacia."
A perseguição aos alsacianos
na Allemanha
GENEBRA, 5 (havas) — Communicam de Basilca que a corte marcial condemnnu po:-crime dc alta traição n Sr. Langel, membro-nacionalista da Dieta Alsaciana, c que actual-. mente se encontra cm Zurichactual-.
As perseguições .contra alsacianos residen-05 em Çfr-^chnrro 0' "meitam dianame^te.
Uma declaração do almirantado^
allemão
BERLIM ;. (havas 1 (V.a Nova York) — O Almirantado allemão annuncia que as; i iguas situadas cm tor.no da Grã.Bretanha c da. j 'rla-nda, comprehendendo todo o ma. da
Man-ú ââspâjgü@ ii Islaao'
<¦¦"» ¦•¦-¦_«,.." — ... T-- ."-"'¦*'. -'-' "l* _»f^" S* ¦'•'"' 'zmMf? \
H"i! 11
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Sodré — E , no meio da rua .,I
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à NÔÍTE — Sexfâ-feira, S de Fevereír© cie ?s*i$
ÉnavjjHifcTiajwfifiiiii r-i" iriii"iiiifiTÉ"íi* i
A noticia política dp dia 6 a derrota do Sr. Fonseca Hermes no 2" districto do Rio ürandt du Uú.
Lisa dèrfota foi .jffíciatmcriíe affirmad.. em teiègiainma do concspundeme do
«jür-nal do Lònrnietcio» em Porto Alegre, ;ih
é, como se saoc, pessoa Jo palácio do 'Sr,
.Borges ile Níeúelras. Nío-rcsla pm, -to
ex-<iieader>> nem siquer n esperança .,a p-^-a-bilidaüe dc uma conjestação, porque o go-, verno riugraiicíensc coiisiüera ikuúuos o> rc-resuítadosrmaiiuados.
Nas outras eleições, quando tinha na pre-pitlencia o mano marechal, o Sr. Fonseca Hermes, que, parece, nunca pisara os pés no Rio Grande c não tinha ali nenhumas JigaçÕes políticas, veiu como n mais vota-do dá chapa. F. mais manos ó marechal ti-jvera c. o Sr. Pinheiro Machado teria man-] dado eleger .-; todos pelos otittos districtòs, e sempre coni a rêçommcndáçttd rle virem ) •c-o-mo os mais votados!
Mas, esperto como elle Isó, o Sr. Fonseca } lermes não se illudiu com esse inesperado prestigio, c antes que o mano arredasse- ti
pé do Cattctc andou se agarrando com- o
Sr. Pinheiro para lhe. arranjar uma cadeira de senador. Seriam nove annos de tranquil-'
Jidádc, o. com o reconhecimento mais lacil que na Câmara. O chefe do P. R. C, co-«no .'linda não podia dispensar os servi-.os do feliz cx-tabelliâo, e como é pelo nte-nos tão esperto quanto este, andou marom-bando uns dias, lançando a candidatura co tmano presidencial, ora pelo Espirito Santo, ora pelo Amazonas, ora pelo Piauhy, até ¦qtte «raiou a aurora de 15 de novembro». O Sr. Fonseca Hermes compreliendeu en-tão que era um homem politicamente morto. Tentou ainda um supremo e desesperado es-forço, vendo si conseguia manter o bastão de «leader». Mas quando viu que o ter-reno lhe fugia sob os pés e quiz se agarrar ao Sr. Pinheiro, soube que este inesperada-Imente havia ido dar um dos taes passeios na sua fazenda da Boa Vista!...
Por honra dá firma — como sc costuma dizer — o ex-«Iéader» ainda foi incluído na chapa do partido; mas, quando se soube flue o governo do Estado estava ampáran-do uma candidatura extra-chapa, era claro .que o prejudicado teria de ser o Sr. Fon-seca Hermes.
E o mais votado nas eleições passadas conseguiu agora uma votação relativamente ''insignificante
Por que? Teria S. Ex. com-iinettido alguma falta que lhe acarretasse a desconfiança do partido? Não; pelo contra-rio, o Sr." Fonseca Hermes foi até ao fim de urna lealdade absoluta aos interesses pi-'íiheirislas.
A politica c bem tini engenho de canna. . ÍF'nvquaiito não vae para a moenda, a pre-. dosa graminea oecupa o melhor logar c'a t casa, onde mãos carinhosas raspam-lhe cui-dadbsanveute o pcllo c a casca. Depois, as cngrci egens da moenda apertam-n*a forte-Irr.entc em longo abraço, até que se lhe '.aproveite todo o caldo. E quando já não Iretn frtais sueco e esta* transformada em ba-paço, ella é mecanicamente atirada para um. porão sujo, de onde vem» tirai-a a carroça»
< cio ÍÍJCÓ".
r Pá'fá' o P. R. Q o Sr. Fonseca Hermes £ agora um mero bagaço político, destinado ao lixo do ostracismo."
Os desertores 10
da witía
, ; "¦ .• ... „ri> **:aSU." C* i ' . VAgora é um nunca acabar..
%\k SlíéSÕ qUm^Fè', .;iã-r3»a
iniiirii-rit Éi^rw»tt«i- - • UMW - j. .¦..uitw»i.-J:i.v'«.*.t.*;.^ |»'-"^ J
¦HMMMMMMMMa* .. ¦M14MIBM IIMI——Mt
Âsjlo Gonçalves ie Irau,
f ae despejar gente
•• O Sr. ministro da Fazenda foi hontem' procurado por um grupo de funecionarios da Alfândega, que lhe pediram uma re-. forma aduaneirare-.
Sabem qual c a reforma que pretendem : esses funecionarios?
Fi' o aug/raento do numero das quotas , jura cada empregado, porque estas caíram , iromto com a talta de importação, depois da
guerra européa.
Os m-ais interessados são os conferentes que em sua maioria são ricos, proprieta-rios c os empregados mais bem aquinhoados da União. Si não, veiámos: — um con-íerente temi o ordenado fixo de 000,^000 is recebe 16 quotas. Estas quotas actual-Kniente estão oscíllando entre quatorze e trjrt-fa mil réis cada uma. Além destas quotas raro é o coiitérente que não faz cm stiá (porta de um a cinco contos de réis de [multa por mez, e para isto basta que elles nao .queiram, ter os olhos fechados nas saidas dar* mercadorias...
E' evidente que o Sr. ministro da Fa-tz?nda não pode attender a esse pedido. .Vnda mesmo que os cofres públicos es-"tivessem
abarrotados dc dinheiro, e todos nos sabemos- quão longe estamos disso, não Rena justo que se aiigmenfassem venrimen-tos de hrf.ccionários magnifiramente aqui-nhoa.dos, quando a grande maioria ganha apenas para matar a fome.
Rny Pereira dc Mello, c o joven ârseo-nhecido que tentou contra a vida Um», dous, tres, quatro!
Quatro casos de suicídios, hoje, só até meio dia.
São meninos, são jovens, são velhos que se tmatam.
Si ainda os moços se matassem por amor. os velhos pela desilltusão da vida, como os de meia edade por diíficülda^ts, estaria mais ou meros cxp.içada a sinistra rajada que passa • Mas - o que se tem. visto é matar-se todo inundo, moços e vcllos, ho-.meus e mulheres, quasi que todos para fugir a uma precária situação financeira! Dos quatros casos registados até ás 12 hora»s,: tr.es, sabe-se, tiveram, esse motivo, não se conhecendo o do ultimo.
Um» rapazinho dé seus lo annos entrou dc manhã no jardim da praça da Republica, •e quando ia próximo ao Jardim da Infan-cia, parou í* ficou a scismar. Depois sen-i:ou-s.2 emi um banco, ali sc detendo em profundas cogitações.
• D.e reperte, sarou de tini revólver e Levou-o á cabeça.
Um guarda cio jardim que o observava, correu para elle, mas ja não chegou a
íem-(po, porque a arma disparava ' e a bala
penetrara no ouvido do suicida.
Chamada, a Assistência compareceu logo1 o .cor.dtiziti o ferido para â Santa Casa, onde elle chegou em* estado gravíssimo.
A policia do 14o districto tomou conlie-cimento do oceorrido, c arrecadou apenas' do suicida-um. cartão, eom o'nome ile Fre-(lenço Oliveira, curm um recado assinado por F. Valle.
O desconhecido vestia roupa d'e tussor, alçava sapatos amarellos, c usava chapéo
BSEHttO KRFBM1M9 ¥LU H0CUUV1LBE1915
Oeneros alimentícios
BONS E BARATOS
Praça .losí': do Alencar, Colombo
cs,»"-r- __
Está apenas inadjectivavel dn Rraca e actiin tidade o 1111111010 do "Fon-Fon í"
tribuido amanhã ç de que já preo-nco exemnlar.
a ser dis-receberão» um
e
Mixir dc Nogueira—Para Impureza
00 oauijue.
Uma nomeação «en
crencada» na
Central do Brasil
¦ O Sr. Povoas Junior foi nomeado nos ui-timos dias do * ,-erno "ermes, pelo Sr.' mi-nistro da Viação, ajudante de intendente da (..entrai do Brasil.
Como é sabido, essas nomeações e promo-;ues foram por espirito de moralidade su-?,r^ m 1uc s„e aP"rasse o merecimento ae cada um dns funecionarios contemplados
por esse acto. *
Acon-ece. que cn'n esses figura o Sr. Po-voas Junior. que não se quer conformar com a suspensão de todo:, os effeitos de taes no-meâçoes, e depois de. ter posto cm campo a influencia dos seus ítmigas, acaba aaorá de «querer ao ministro dia ViaçT.o n p0Ssl do
rc-¦ferido cargo. •••.,..
Nesse sentido ,i otividn o director da Cen-trai.que, segundo r«, consta, respondeu ao mim.stro não ter sido acceita a fiança desse '«ncclonitno para o -!o,ç;a: de ajudante de in-A~'m?\p.mém- P£ln 1uc ss íala nos corre-dores da Central, que m.nhos outros e.nba-rnç.im a por.se ¦iwa&e ca;.*so do Sr. Povoas lu-Aceresce ainda que, ser.do o logar <le nm. dante de íntend-nte en.-go de exclusiva enn-nança do intendente, egte parece não concor-^ar com a nomeação do. Sr. Povoas (unior
A directori.» da Ccntráí informou hoje a pe tlcao desse functíonsrio di.igida ao Dr. Ta-< ri, 1 ,.r.,
m;„;ctro fa \*jn„g0
de feltro molle, tudo' em boiri- estado, Tambem outro joven féntoü contra a existência, esse. declarando assim» fazer por se haver desempregado hontem-^
O facto oceorreu esta madrugada, ná
casa n. 13 da travessa Muratori.
Tambem serviü-se esse joven de um re-ivojver, com o qual metteu uma "bala no peito, do lado esquerdo, pretendendo va^ rar o coração. Ruy Pereira de Mello, O trcsloucado rapaz, tem» 23 annos.
A Assis.cneia, qtte o sociorreti, rcmoveti-6 para a Santa Casa em estado gia issimo. A miséria, ameaçou-o com suas ffemen-das garf.ns é' João dc Freitas AlmeiJa,' ré-sidente a rua General Camiabarro n. 7, p.ensou cm morrer.
João .exercia o officio de marceneiro na fabrica Moreira Santos, sendo desoedído ha seis .mezes pela falta de trabalho.
Sem" encontrar oir.ro emprego', apezar de solteiro nao queria viver a expensas de ninguém-,
Floje pela manhã, disposto mesmo a mor-r.er... tomou uma dose de sal de azedas. Depois de uma limpesa 110 estômago e in-testmos, ficou muito abatido, chorando ná calma, que é togar quente.
Oh! a crise!.,. ' - * i
Assini^ po- sou a na-ional Alzira Bantisfa, uma «trigueira» (trigueira, chamava o 1 Seu» Figi.eircc'0, da .Capital Federab a toda mu-lata... bonita).
Pensou, tornou a pensar c resolveu mor-rer.
A Alzira é uma rapariga de 20 annos, solteira, que mercadeja o amor íí rua do Nr.rcio n. 26.
f Como A/zira ouviss.» alguém faíar que
==! a morte 6 a exfincção da lâmpada da vida
! etc, ficou meio impressionada com essa
lmslori.a d,e lâmpada e ?fal dispoz-se a acabar com a vida... transformada em Iam-pcao, — írgcriu uma porção de Icerozene. nao engulmdo um phosphoro acceso por-que elle sc apagou.
Arrependida do acto de loucura, Alzira tomou um táxi e foi para a Assistência
~ Doutor, bibt kerozene.,.
Pois ,engu'a uma torcida... quando eí-Ia estiver bem- molhada, piixc-n, torça-a e
íjcabou-se t
Mas, doutor...
O rocíico. afinal, deu-lhe nm fortíssimo ivomitono e Alzira macPenfa, ol'*os fun-dos voltou para casa no mesmo tau
Ahi esta 'era que dão as «difficuldades da vida»...
Ainda gastai dinheiro coro o taxi.
As razões da medida
pro-pos ia
fivémes hoje oceasião de ouvir do Si.
Dr. Mario Nazarefh as auòzs que diciaram o píojetto de se resiiiiig.r ao sexo femuniK. o ácoli íriitntci dado aos ineiiores no Ajy. ¦ üoutalves dc Araújo.
— Kin primeiro logar, disse-nos S. $., rão se trata de lançar á rua os meninos asylados que serão recolhidos, a expensas da imian-dade, a outros estabelecimentos, onde me-Ihor se possa fazer a sua educação physi-ca, literária e profissional. Uo edifir.10 do Asylo, liixuop-imcnte cnnstruido, não ha ab-I solulamente espaço om que' os asylados nos-j sam entregar-sç a. exercício:: physicos. Quan-to ao ensin-r pfoiissioii.il, ao- preparo em ó'f-I tiririas, prhíçipal iniuito do br-nemcrüo doa-dor, não dispõe o edifício sinão do mn pc-queno pateo, ionde séria ridículo pensar-se era' monta" qualquer cotisa nesse sentido.
Os meninos ficam assim privados de rece-ber educação physica. e indiisiriali A Jite-raria fica carissima, áttendcnd«i| a que o nu-mero de asylados tem de ser limitado a cinc.ociiia
Mas o aspecto mais grave da questão nío é ainda nenhum desses3 é o contado, a ap-proxiir.r.ção dos dous sexos, em um esfabe-íectmento dessa ordem* em que as asyla-das ficai.' ate aos 21 e os asylados até aos 18 annos. Facilmente- se perceberão os pen-gos, o» graves inconvenientes dessa appro-xitr.ação, que aberra' de todos os preceitos pedagngieos.
Nào 6 nosso intuito, entretanto, affirmou-nos o Sr. provedor da Candelária, abolir m-teii a mente o encargo de asylar meninos.
Pensamos em crear desde já um fundo es-pciial, que nos permitia o mais breve pos-sivei. fundar um asylo separado pãfa elles.
E foi o que, em resumo, nós di-sse o Sr. Dr. Mario Nazarcíli.
FIM DE ESTAÇÃO
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Sobre iodos os artigos
durante o mez de
fevereiro
CASA NASCIMENTO
167 RUA DO OUVIDOR
terrenos k esplanada
rio Senado
Informações precisas sobre
o ;.roximo leilão
Fomos ui piuinH.ros ,1 uocioiai a proximii .nda, em leilão, üc iS lote? de terrenos na •ea provenienta do desmonte do morro dp. '.cfiiidõ.
A esSit liulitla po.-bmos hoje íiccres ntar algnm.i.s notas interessantes.
O mu .ro total de lotes- íi venda í d« 342. brarrgendo 11 quarteirões n uma área de... 5.r.?7 m..-i O valor minimo, médio, do metro ..adrado é de So.fnüo, o rjtie perfai Uri) ta-f.l minimo de 3.206issotfooo, rine pertencem á
aixa especial de Portos.
Os terrenos dão frente para a Avenida Mem le Sá, quê tem 17 in. de largura, niã IWfiri-|iie Valladares, prolongamento da rua d.l Rè-'.rejio.com 20 in., do largfura, ruas Carlos de Carvaílin. Carloí Sampaio, Paulo de ifaontiri. Barata Rineiró, todas i-oiu 1- m. dé largura, travessa Nitscimçntn Silva p Manoel da 7.!ar-reira, ruas de; Jhraüdòfi, Rr-zende, iRiftclliield e
Seriado.
Os terrenos serão vendidas isentos de todos on impostos, marcando-se, porém, prazo para a construcção dor. predio/i, o qual será de dous arinosi O numero de andare*, incluindo o pa-v.inento térreo, rerá de tres.
A maior parle do desmonte do morro do Senado, cujas terras eram necessárias ao ater-ro da arca conquistada ao mar para o novo cáes do porto, foi contratada com a firma C. II. Walker;& C, que dali retirou 2.584.976 1I2 •metros -cubicQR de terra, trabalho . este pago nelo froverno á ra?.ão de 3 i]2 shillings o me-iro quadrado.
A'abertitra das ruas, o assentamento de ga-'crias para águas pluviaes e o calçamento a laralleleriipedos foram orçados ern 2S6 contos
''.'' 1" "" 1 j ' ¦ .¦ 1' 'in ¦ n
uerra
VARS0V1A BOMBARDEADA
PELOS "ZEPPcL N*
tlM :;.;>>t- -¦;-;.Aos Srs. veranistas
Petropolis. Fpibupqo g Campos
Brignsens' totnncins è entiesuesri domicilio ri triia, módicas EninrieçaBe do ncohdiciorinmínto
de moveis, louças, etc
taxambü, Caldas é outras esfaçBeS
de águas c dc verão
Bagagens toriiricins n domicilio, venda de bilhetes de passagens com direto n 3;! -| de flbatirrierito nos iretesdas bagagens despacliadns na AGENCIA PESTANA rua dò Carmo. 63 - Telephone. 34a Cen'ral
r^ i:i?OMm,içx*a.\\ líitmmtMmmmmmmmmviii¦_¦¦¦ ^^T^T^^HHa^aTT' ¦; — ¦¦/:¦:¦¦,.:¦ .-:.v-:---.. ¦... ¦¦•/¦:¦¦:• *;-y*í:ri .-:---...-: :.;>>*- ..::V ::.
1- ¦:.¦- . . -XXyX . ...y^xx-fxyyx: -.¦>..-¦.,. xxj' ,i ¦.XX-x-ÍX:.. •} V-í:;::-"-::-.-;.,- '''¦¦-';¦. V:"%':-::-"'í:'. ;:.>v" ::':V :-v::':;|." '¦>. -V". ¦.-/-*¦--. ¦'.;• ^.VVV^Vx '. .fiífcViV-íVVV''•VV VV::-VV;í'VV'íV-'-',:V¦*!***::¦¦ '¦'*':¦:' .';.::-:i
Politica paulista
S. PAULO, 4 (A. A.) (retardado) — A commissão directora do Partido Republicai a Paulista, reunida no jpalacio do governo,. escolheu pára seu presidente, por unanimi-dade de votos, o general Francisco Glycerio. A commissão escolheu tambem os cahdi-datos para preenchimento das vagas abertas, no Senado, que são os Srs. Carlos de Cam-pos, Pereira de Queira/: e Nogueira Mar'ins., Foi tambem escolhido para substituir a Sr. Pereira de Queiroz, na Câmara, o Coro-nel Raphael Prestes.
Estiveram hoje pula manlm no Gllânatiafa os Sra. senador Azeredo, deputados Cincinato tíraga, Silveira Brum, Costa Rodrigues, 1. Machado e Joaquim O,sorio, Raul Faria, Ar-nnldo Cavalcanti, Mme. David Compi.sta e Dr.
'eítor de Souza.
cji|LLYrfSiJ Clira a3,iuiai,i|iiai;i5»i,io.')
iVlOUKA BKAálL Rua Uruguayana. 57
Revista i o jBprc-mo ^dbaQai"
Assinaturas á rua Sete de Setembro 109
''anrlar lelenb. 3^1 Ceníral.
Lonicrcncion com o presidente da Rcpubbe;. r.s n libras, o Sr Homero Baptista
"^' finos o taniasin db ctioa.laie. só do Mienua & Comu. rua Ssto tie gétembfo n, iq-t
ç
... Mas tem que pagar
Ha tempos corre peIo gabinete secreto to Sr. Paula e Silva, inspector da Alfan--ciegn, um processo coberto de todos os
mvs-tenos, ¦"
Os nlhos dá reportagem, segundo nos af-firmaram, não podiam desvirririaí o con-tciulo dp referido proces-m.
Hoje, porém, cl!e cniu ria nossa ratoeira ó
vamos contar todos m pormeriofes do
mesmo. I rata-sc dc uma grande bagap-éni
trazida pela passageira do vapor irincei «bequana», rle nome Camil.e Bruneati, e que sc diz governante da casa do"Dr. Hilário de Uouveá,
Êssá bagagem foi impedida de sair, pelrj ronferente do -armazém IS, o qu.-u multou a mesma passageira em direitos em dobro das mercadorias sem uso que as malas con' Imlinm.
Mine. Camillc Éruneati, porem, não sé conformou, com a resolução 46 óonferente c fez uma petição ao Sr. Paula e Silva, .4:*-dai ando. qnc.por ignorância c por não sabei falar bem o portuguez, deixou de fazer ,1 declaração previa de que as süa-s bagagená eram portadoras dc mercadorias süieifae a
di-rriios. .
Entre lomtras cotisai disse a peticíonaria que., as mercadorias trazidaà c sujeitas ,i direitos alfandegários eram para o Sr. Dr. Hilário do Cionvêa, sm genro deputado fo!
Cego, velho, aleijado
e com trinta e oito
annos de serviço!
Acerca^ de uma reclamarão que demos sob o rii.ulp acima, recebemos a seguinte carta :"Rio
de Janeiro, 4 de fevereiro dc 1915. — IlUistràdò é Sr. redactor d'A NOITE. — Só riontfcm foi minha attenção -despertada por um aviso amigo para os commentarios na véspera leitos pelo vo.sso jornal a propósito de unia carta anonyma, que lha fora endereçada, ac-cusahdo-me de conservar, até agora, sem solu-ção o requerimento de apoáentáção de um guirda municipal da agencia da Prefeitura dó districto de Santa Thereza, "cego, velho, alei-jado c com 38 annos dc serviço".
Si a divulgação dessa .-..nonynia e perversa aceusaçãd. tivessci.s preferido conhecer-lhe á procedência, com facilidade verificarieis que o guarda municipal Joaquim Ernesto da Silva Magalhães, que ó o único que me informam existir nas condições indicadas pelo vosso ano-.iiymo missivista, não requereu ao Coii.selho Municipal sua afijscntação, mas, simplesmente, d contagem, para esse effeito.de longo periodode tempo de serviço militar, inclusive aquelle em que esteve no Asylo dc Inválidos da Pátria, depo.-.s de ter obtido baixa por incapacidade physica.
Além disso, vos cerlifiearieis de que esse re-querimsnlo não OBTEVE DESPACHO FA-VORAVEL DE TOLOS OS INTENDENTES EXCI-YTO DO SR. RABOEIRA,-mesmo por-C(iic os requerimentos dirigidos ao Conselho Mn-nicipal não..são despachados a TCV50S OS IN-rENDENTES, ma,s sómentj !i3 commissõea que 0í t.rri de estudar.
E, no raso do guarda Magalhães, nomeado em iSÍR para > Prefeitura, quando desde 1877 eSiavà õfficiálrflentd corisidéradri "invalido", o s.lencio da commissão de justiça, a que o seu requerimento foi despachado, só pôde ser tra-diuido como favorável a e.sso iunecionario, por quem, junto a mim, só se interessou o Sr. ge-neral Joaquim Ignaclo, que me dispensa bon-dosa amizade, que muito me honra.
_ Reduzida assim á sua completa insignifiean-cia a maldosa c anonyma intriga com que rbu-saram da sempre fácil má vontade des.se jornal nara com o Conselho Municipal, subscrevo-me•••
V S ;.if° le--.n.- _ R. / tfh
Lsae IJixir de .\bi|iÉèir,».—iParã o
Sai Vúxs.
um perversa ape
drejou um trem
Um passageiro ferido
Ern um trem dos sumirbios, que partiu hon-tem ás 10 lioras da estação Central, com de,s-tino a D. Clara^ viajava em carro de 1" cias sn o Sr. José Costa, empregado no comrnereio i residente á rua Assis Carneiro n. 143.
Quando o trem corria entre as estações de Todos 05 Santos e Engenho de Dentro, "o Sr Costa, que se achava sentado ad lado de uma -Ias janellas, foi alvejado por uma enorme, pi-dra <iue o feriu no rosto do lado esquerdo, parlindo-lhe dous dentes.
O Sr. Costa, ao chegar á estação do E. de Dentro, foi soecorrido pela Assistência,
reti-nnlo-se depois.
O reclame em bondes é o mtiO mais barato de propagan-da. Erri cada bonde transitam 32.000 passageiros por mez,
é tm cartaz collocado em
qualquer carro custa apenas l$500 por mez.
Experimenlae mandando col-locar 50 cartazes, e tereis oc-casião de ver os resultados que darão.
& Findley
edifício doJORNAL DO BRASIL
19'ifoECONÔMICA
em tocos e feixes. Preços moJico3
I PRAIA DE BOTAFOÜO 78 - Teleph. 338,
suí-hm conterencia com o presidente da Remi-blica estiveram hoje pela manhã, no Guanaba-a os Srs. Pinheiro MGuanaba-achGuanaba-ado e Aslolpho Dutr-i
Lomn os últimos números, está um primor o Ia Revista da Semana" a ser distribuído
manh 1.
Visita profissional
A captação das águas dó
Pirahy
O Dr. Paulo di Queiroz vae amanhã com a turma de hydraulicu, no trem das 8 horas, da Central do Brasil, visitar as obras da instai-loção electrica do Ribeirão das Lages e 03 tra-l-alhos_ recentemente feito.s pela Light, para a* n*ir*"n rliç pm^pc Hn P:t--»tiv
LORD
ciRarr08« P°nta de
,. cortiça, para 20Ü
reis co-n brindes Lopes, Sá & C.
deral, João Pedro cie Carvalho Vieira r* paro o Collegio das Servas tio Snntir-simo S.tcrn« menio. ondo í- ilircctoni D. Ir/nnna dc Gou-ven, liilin tio Dr. Hi'nrio.
O Sr. Paula e 3i'ya pozdo naríe a ignoran-cn rle Mme, Camil e, o conclignoran-cninou-aao pa-f;ainenlo clns direitos cm dobro das merca-(ioria;; trazidas para as pcsiria'* nníma
rnn-mera-das, .. ,
OuViilo a mn tenha so,í;iio po^um actor
aü-se uma «premiòre»
Devido a ter soffrido o arrnr J,,r,-,ia um desastre nn ensaip peral da revista " Mexe Mexe , .que devia subir .1 scena hoje no São Içr-e, foi a premiere.' da mesma revista
adia-Ia p.ir^ arriafihã, sendo n actor Maia substitui-..-.„ .-„ .,'!„,.., \r.)|.,, ir njbrpirs'
Uanes ita santjue analyios do
nrina, etc.
Drs. Bruno Lobo, pro . da Fac de Med. e Mau ricio do Medeiros, dojente da Faculdade — Labora •r oi de Analvsese fesqúirnsj RUA UO ROSÁRIO•*<..Hesq praça Gonçalves Dias. Teleph. do Lnb.-t orLnb.-te 1.334, da res. Villa, fiGr,.
Uma bomba atirada dr bordo dc itils
Zeppeltn sobre Varsovia e qnc nào che-gou a explodir
A tremen 'a derrota dos
turcos
LÒNDkÊS, 5 (a NU11E) — O correspori lente do "Daily Mtlil" em Athenas informa que chegaram aquella cidade noticias pro-jedèhtès de Tiflis sobre a trétrlenda derrota dos turcoj pelos,russos na Ásia Menor.
As tropas ottomanas, reduzidas a mends de metade, de-bandarrm em compL--- desorgani-'leflO.
Vinte é tres trens cheios dé
feridos e doentes chegam a
Liège
LONDRES, 5 (A HUiiH) ^- Informam de Rotterdam que sabe-se ali terem chegado a Liége 23 trens conduzindo feriUos allemães
Entre ectes achavam-se 400 soldados ata-n-do's de fvpho e d"* rlieumaíismo.
Os belgas derrotam os
ál-lemáes em La Bassée
LONDRES, 5 (A NOITE) — Communicam de Amsterdam que o Exercito belga infligiu uma formidável uerrota ..-os allemães na re-?ião de La Bassée, faze. .Io muitos prisionei-ros e capturando grande quantidade de mate-rial de ""erra.
Noticias de Berlim
LONDRES, 5 (A NOITVÍ) — Via Copenhíl--tue, foram aqui recebidas as seguintes noti-íias^officiaes de Berlim:"'*
"Rechassámo" os russos ao sul do Niemen e avançán.os sobre Bolimow.
Assaltámos tres trincheiras em Saint-Me-"hould, repellindo oj ataques nocturnos dsr franeezes, aos quaes rizemos 001 prisionei-ros é tomámos no/e metralhadoras.
As tropas france.as de M-trrocos foram atacadas pelos rebeldes indígenas e obrigad-ás a evacuar os acampamentos fortificados pro-¦>—n
p [.*e7_.'»
A 18 deste mez começarão
aS "aperações
sensaci-onaes"... coníra os navios
mercantes
LONDRES, 5,(A NOITEi — Dizem jer-naes hollandezes qtie o governo allemão re-solveti considerar "zona de guerra" todas as águas que rodeatn ,1 Grã-Bretanha e a Irlan-'.aj
,e bem asim a.; da Mancha.
^No dia IS do corrente — nnnuncia o Al-niraritacto allemão — começar' a destruição dos navios mercantes inimigos, mesmo que corram perigo os tripolantes e passageiros de nações neutras.
Accrescentam os rucsmos jornaes quê á Al-lemanha está convencida de qti2 a Inglaterra, achardn-se impotente, para proteger a sua marinha mercante, aconscll. a\ aos commr.h-dantes que arvorassem bandeiras de paizes-,"tros.
O governo no rle americano
e a imprensa allemã
LONDRES, 5 (A NOITE) — A "Gazeta de -.olonia", comm^ntando a carta qtie u Sr. Sryan, secretario de Estado dos Estados Uni-dos, dirigiu ao senr.dor Stone, aceusa-o de favorecer a Inglaterra.
A "Lokal Anzeigcr" diz que o "comitê" de "uerra de Eu-ikan, na Saxonia, recusou os oresentes dc Natal eAnno Bom enviados pelos norte-am-cricanos para as crea:i,as e outras "•-ictimas da gu.i..*a.
O "comitê", fazendo essa recusa, classi-picou dejtypocrita o gesto dos "yankees". "* !s os Estados Unidos protegem os alliados -o-nlra a Allemanha, fornecendo-lhes material'- nuerra.
Qn9"*eniae sete mil soldados
inglezes desembarcam na
França
LONDRES, 5 (A NOITE) - Vários trans-por'c ,cs o"'a'o; po c uzãdóie?, cdesttoyes» o submarinos hriian.iicos, desembarcaram cm território francez 47.000 homens cnviarlos da Inglaterra.
Apezar das ameaças cio Almirnntaclo
alie-mão, 9 travessia foi feita sem o menor
incidente.
Até os selk ilo
consumo são em grande
escala falsilicados
falsos «o vaiop \íe vinte»
seis coiitos eéiito o [n,Z
O passador ta fabrica
nossa citíaae é preso comso|0
seis ml» réis
'"a 8
Náò falta mais na.,a a ..er lallíflusvii E' rate» o dia erm tjtlt ns jttííraes-*B ^ noticia d mai3 uma .falsificação l)r-Á ""'
pél-iriòèdà, óué é à fâférficâçâô fôáfirWák
ate 03 nickeis, as prataa p ,-..3 estamnilS- ™ Afirora os falsificadores; apen,Vr aí, .• a primeira vez, Voltaram ã.í slWs Bhftj J| os íiellos de fcohsnrno. ííá ))mj *,'"..1^1 enorme de rellos de consumo falsifir-id '
A noss.
seílos a praça commercial esíá inunri'¦3 i;
. Apolicia.foi ha tempos íhfofinãilâ rir- . droeira. j\'ão foram os íir.r.pr": rir, >Í.,3E5 '*•
KToAinrii! r,„„ !»,.„,„„ .' "" ilmtr:,
Nacional que levaram a nova, ma-, policial .
Era uma desconfiança ápêhhs, n ra tim homem, do qual guardara confalr.ilando com um negociante
'Oít|
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•'•'; leifôij
Saude. O suspeito dera depois "a "estl" "^ brülho, qtiè ri policial 6óns?gtiiu Ver ^'"' sellos Jo imposto de consumo. ""''"''^ A noticia foi levada ao Lli-. Gloria i . meida, a" delegado auxiliar, que j;^ Hnh, "¦'" hido algumas denuncias oi-.tra,s a'nrr,nní-.rttt' falsificação. ' Pr 'm"<> '.'.
Foram, então, combinadas innumr-rai dicancias que, fiftalmente, alcançaram nS satisfatórios resultados. *"i:!
Os investigadores Viriato, que ha n' ir.nos trabalha junto aquella delcRacia . r os Scola, um do3 bons elementos do Cnft. J' mssador e aprov.itar uma oceasião oDtôrh-," iara que éllé fosse preso com a prova 2 9$ nal, qué- penam os éelloq al-!* rn-u
O Dr. Osório de. Almeida em pessoa iC5- P p:.nhou K-numcras diligencias, áté duè fe ? L coberto o passador. Ura um itMiano írV » ¦ residente em Copacabana, ma-, ,n,e ,i,., n'V-1' Íl1"-' va ser dê uma .sagacidade e prudência '£' P] paraveis. DC0'-"Kndc
Faltava apánhál-o em flagrante.
Ma dous dias, mais ou menos, ns Sftwi, We^ pie o não perdiam de vista, conse&ijifáfi S K" vir uma conversa do passador com ólitfb li dividuo,
Vist
Cl!)
Osório de Altiieidt em qne_ aquelle marcava uma Ini,, Reahsar-se-ia o encontro em uma dc chopps do largo da Carioca
Immediatamente o Dr. C
tei avisado, partindo á hora nprazada nm « logar narcado, acompanhado dos dons astuta O passador armara, no emtanto, um "truc" Não entrou há. casa de chopps. •ln "bar Um ébdk trahiu-o, porem, c os aeontt.q viV no dar um_ signal convencionado an oiitro cc^ qiie.m elle ia entrar em negociações.
Os lous caminharam juntos até a esfiuim ti rua da Carioca e ahi, o primeiro, 0 p^ji deixou cair um volume que traria e (i- i outro tentou apanhar. Tentou, porque, qui pretendia far.d-o, a policia prendeu 0 nassad»-dos sellos, não podendo evitar apenas nue'i icgundo fugisse.
Levados para a a' delegacia auxiliar, cora -| formalidades legaes, foi aberto o volume J ¦ra unia caixa de sapatos, onde existiam irt* 'ellos falsificados, do valor dc 500 réis e 13101 lc 400 réis, isto é, um total , rle vinte e jn contos cento . o tantos mil ré;,s em sellos üi sos, mais habilmente trabalhados, de uma «f.í,
le perfeição.
O présò, qtie sg diz chamíir Ale-xaíidr» í» relh,_ presenciou a abertura da caixa, tii>gJnjj terminanleniente que ella lhe petlençesss |ji que, sem conhecer o seu conteúdo, ia fetíêi do outro para guardar.
( Borelli, que é um homem dc seus 45 aniiot e casado, de nacionalidade italiana e reside l rua Floriano Peixoto n. 76, em Copacatai conservou-se depois. no mais absoluto nititisme, As diligencias policiaes proseguiram, no (I f^nto, tendo conseguido habilmente o Dr. 0.'!. -•io di- Almeida, ape.sar das reservas rio p:í'"' sahcr qtie Bbrclli pedia sempre um praro tu seus freguezes de vinte nu trinta dias para j ericorainclidas, o que faz presumir que a {M ca. onde são os sellos fá'.si ficado*;, nãi> sí li centre em hossa cidade. Pelos resultáaús a rlíl chegou o Dr. Osório de Almeida, pâríòj m Hiô que á sedo 'dos falsificadores é m Btótfj Vires, tendo já a nossa policia so coirespcní-Io oom a da cidade platina, .que nesse sentiJ) ,'1T"'i ns "nrnvKlrnrins nr-^pc^nríp!!. fm tocos e 'píxca lJreços módicos. Praia de In a ogo, 7*^—Tolcplione 3.IS, sul
governo inglês
O novo sub-socreíarlo dos
ne-gocios estrangeiros da
Ingia-ierra
m^PPf-o5 {Havns) ~ n Sr* Wmrose.
filho üe Inrd Roscbry, foi nomeado sub-secre-tatio dos Negócios Estrangeiros, em sub^ti-tuiçaodo Sr. Acland, que volta a assumir areccao da pasta dn Thesruro.
Sul Americano
Visitem es*e estabeIéeimr-.-ito rjp ens-no.
Piosprctos, rua Ouvidor. Livraria AJv
rs.
Um vapor jãponez a p»que
no Pacifico
NOVA YORK, 5 (Havas) - Tr-legrnphnm. dc San Dicgo, na Califórnia, comríiunican-do niiic o cruzacomríiunican-dor japonez «Açama.*, que naufragou nas alturas de Bartolom-é, está infcir;(ncnte perdido.
A .ec;iiipagcm- do «Açama? foi salva.
A offensiva allemã na
Flan-di*e e na norte dia Franca
LONDRES, 5 (A NOITE) - Os alliados esperam a offensiva dos alhrnães na Flan-dres occidental c 110 norte da França.
Aviadores franeezes c inglezes, encarre-gados de vigiar diariamente os movimentos do inimigo, informaram os marechacs Joffre e Frcncli que cm 10 dias os ãllemàeá con-centraram na França consideráveis tropas de infantaria e artilharia.
Confirma-se o anniquila*
mento do 224- allemão
LONDRES, 5 (A NOITE) - Telcgrapham dc .Petrograrl:
<Êst;i oificialmcnfc confirmada a victoria das- rmpns russas próximo a Polanka, na
qual fizemos '1.000 prisioneiros c
nnniqui-látr.ns o '221o regimento dc infantaria alie-mã, tlc que apenas escaparam eom vida viu-te e um soldndos.-.*
Vooê está burro l Tome
Nloscate! Renascença...
Dr. Nicoláo Ciando
Tom pratica do? hospitaes Broc.n, dn Paris Poi ici mico, dei toma. R da Lupa, 35—Tel. <J 4/
Cons.: Largo da Carioca, i4—Tel 523 C.
e
93a Hesid : Hotel llelle Vue (Santa Th ereie) Tel' 5rii C.
O Sr. inspector da Alfândega determinou, cm portaria dc hoje, que todos os in tinuop, serventes, cnnfermtes c demais empregados
das capatazias com exercicio nas diversas
secções do expediente passem a assignar
o ponto diário ás 10 horas na no.'tafía da Alfândega.
B*
ü navo g ivipjo iiPípyo
BUENOS AIRES, r. (A. A.) - O governo enviará a Moutevidéo uma embaixada ex-traordintria, para rcpresmtal-o na cermnnia da posse do novo presidente da Republica Oriental do Uruguay, o assistir ás fçsia"* que por este motivo se re.di=arãr>.
<i s ij i||.; niuiij, iiuànun atravessava a rua General Qoiriès Carneiro o mciior Fclix do i'íascimento, résiderifé com r.cun p.ica á rua do Costa n. 33, foi apanhado pelo nutnmoVel 11 a.'3tSj cujo '* chaufíeur'', dando mais íorr;a ao r,cu vehiculo, conseguiu evadir-sé*.
A policia dn S" d:ítriclo tomou conhrcirhch-to do facconhrcirhch-to, fcl7cndo chamar a Assisteücia, qup¦ P.U,r.r-nn o menor
1 11
Syphilis em Geral—Cura o
Nogueira. Itllítir de
A*r\r WM IWa J Gonçalves Dias n. lo
reio ,>r. iiihi.su o na i ,ii'f-ra 101 noje uai sado nm aviso determinando ao chefe do Pc-f.rrfamento_ da Guerra riue í/ faça recolher ho natal ha o rio raçadore?, que esfú em opet-á Coes no Paraná, os necundns-íencntC.T João Af-tor.^o ^re.ieiro.T o Albuquerque o Octavio Gar-cia batao, rnntnrme pediu o inspector penna-"aran' "" reSÍâ°' C°m Mk n0 'Í3tado do
AWTARGTIGA
HmmV, anfraln, tiú to4i»« »»i»rfc
Os sem trabalho
MAS QUE &ÊCÊBEM
Dl-NHÈÍRÒ
1
Um dia
trèhtiiposo
Presidiu Iioje a sessão do Senado 0 Sri Urbano .Santos.
O Sr. Gonzaga Jayme, que serviu tlc 2" secretario, leu nm monte dc netas tias re-uniões desses últimos dias c da sessão íiíi< terior.
Tudo isso foi approvado sem oVsemçõfí. O Sr. _ Pedro Borges, 1n secretario, tal em seguida alguns papeis sem importância que faziam parte do expediente. Terminai*** o Sr. Borges, ò Sr. Gonzaga [áyme ápi* filiou Olltro calhamaço. Eram Vanos (lafíct* rés.^inelusiVé1 o da eorhmfssâo- de epti-St'* tuição e diplomacia sobre o enrerr-i*nei*'<! do Congresso o que vae em mito ,'0% Não havendo _ quem quizessè usar da pi* lavià no expediente, passou-se á ofdéra dd dia, que constava dc trabalhos de cormris* soes, c Icvantoiwe a sessão.
Mas nenhum senador, apezar do çranda calor que fazia se retirou do Senado. W qtie ?
Ora porque! Porque hoje foi o dia fo'e-nmc em que- o Thesouro pagou a ajuda de custo.
Os empregados do Thesouro encarreg.* desse serviço, comd aliás, sempre acontece/ custaratn a atpparccct*. À irritação ira geral.-Afinal, depoiá de varias telcplionndk ® ses cavalhe/ros fizeram a sita entrada trilW phal.
Eram 14 e 40.
Vários senadores precipiiafam-sc fiara ( sala dos chapéos, que c* onde se faz a pagamento.
O primeiro a receber foi o Sr. Gonzaga Jayme.
O Sr. Pinheiro, entrando rhajestosamet' té na improvisada thesõuraria, teve cstl phrãsè expressiva:
~ O' pessoal veio!
Depois, apontando para o "Sr. Glycrt que esperava á sua vez:
O presidente da commissão c.veciil»! de São Paulo!
Do P. R. P. — emendou o Sr. Jôrt Luiz.
P. batendo nas costas do senador pãillislál Setenta m!l votos, rieln? , 1 O Sr. Glvcerio, com os pollcgares M cavas do collete, fazia momices rle Rtm importância..
O Sr, Teffé, um dos mais ansiosos P™ «milhó:>, mal recebeu a sua parle, poi ° chapéo na cabeça c raspou-se.
Apprehcnsivo, 'de dedos tremules, o -Sr' Pires Ferreira, a um canlo, conferia o tti maço de notas de 5Õ$Õ00.
Depois, verificando que não havia ím poz-sè tambem ao fresco. IV assim fircrani todos os outros, á p o lorção que iam r0" ccbcnrJo mais esf.v eonlribtiição pelo.-s'1*' fante frabailtn de repreeenvar o píA'0 1" Cam ata Alta,
DR. GAETANO JOVINE
Oa Faculdade de Medicina de Nnpole» t babilif»-do pot tituloi dâ ilo kío de .lannircj .1
Fspecialidadr^ Moléstias de senhoras, n» W%! vias urinanas, Ronorrhi<a rhr.-imca, cyátifes, e-**' tàmentu-5 lirethraes riiradoi Sem nppnç&o, aj°' los. syphilis, hpdrbcclé, Inmorodo sw"o, do W*j*j
Tf atamento eleciríeô, espeelll i radlíl da Impotência, esterilidade e neurt*!»'*'1'
CONSULTAS : da<= 4 ás II f- das .* is S.,**' suHorio * residenííat laryo da CaMoCâ 10,
