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JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Sexta-feira, 24 de novembro

de 1961

Ano LXXI — N." 27:1

sf,'..., V

Brasil reata relações com

URSS cercado de cautelas

JORNAL UO BRASIL — Av.

itio Branco, 110/112 — Tel. :.'.-1818 — Encl. Tel. .IOIIBKA-SIL. VENDA AVULSA — GB r Est. Uio — Cr$ 10,00 — CrJ 20,00 — l-fj_lc.es N, NK, M. Grosso e Golis — Cr$ 20,00 Cr$ 30,00 — RcglOes Leste (exclusivo GB c Esl. Hlo), Sul e Brasília — Cr? 15,00 — .... CrS 30,00 — Assinatura» (GB _ Est. Klo) I". simples sem. CrS 1800,00 — ano

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TEMPO: Bom, instabilidade passageira a tarde. TEMP : Elevada. VENTOS: Do d rim te Norte, fracos.

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ACHADOS E

PERDIDOS

ÍORAM PERDIDOS no dia 20, num lotíiçfto dn linha Casca-dura-Pnv.inn, dois livros ÍIk-rais, pertencentes fts firmas JOSIÍ DA COSTA TEIXEIRA e. SILVA, — TEIXEIRA A. CIA. LTDA. Quem encontrar pedimos comunicar-se pelo tel.: MH 118. Gratlflcic-se. PERDEU-SE eartío do DRM,

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PERDEU-SE a carteira dr n." 535-S, expedida pelo Conse-llio Regional de Gulnilc-a, 3." Rp^l-o, registro n.° 83!), em nome de Rubens Gomes — Quem encontrar é favor tele. fon ar para 43-1041.

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AUXILIAR ES — Moças." rn- ! pares — Temos varias vagas ¦ para. rapa-/, ou moça, mesmo '< sem prática p' nosso sistema damos empregos certos para salário de 15 mll. Rua 7 do: Setembro, 03, 7." andur.

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ATENÇÃO — Precisamos pl admissão imediata de várias dacti.ôgraías eximia:; e ótima aparência par,, trabalhar no Centro, semana de 5 dias, óli-mos salários. Tratar na Hua Evarlsto dn Veiga, 49, s] 201-A. Ã PIESMAG precisa p1 atlmls-bAo imediata dc mocas e ra-pazes para os seguintes car-gos: informantes, faturtstas, auxs. de contabilidade c' téc-nico. contadores, dact .logra-ias, balconistas p! tecidos c pratica e moças menores p; embalagem, exigimos ótima aparência o pratica compro-vnda. Hun Evarlsto ria Veiga. 49, s 201-A. c! Moraes. AUXILIAR DE ESCRITÓRIO Rapa:', moça b! pratica, podem ser princ, em dact.. após; breve preparo, damos oportti-nidade p iniciar. 7 de Se-iembro._63, 7.° andar. AUXILIARES principiantes — Que nunca trabalharam por nosso sistema, empregamos no Centro. Z. Sul e Z. Noric. Com salário cie 18 mll - 7 de Setembro. 63. 7." andnr. ATENÇÃO! — Rapai e moca. mesmo s; prAtlca de escrit. I

pode ser princ. em dact., p! j nossos sistema damos empre- j .vos p salário 10 mll — 7 Ee- « lembro. 03, 7° andar. ATENÇÃO - Conceituada Cin". dc petróleo admite para n seu quadro de funcionários moças e rapazes para os sc-líiilntcs carens: oporador B'ir-rouRhs e. Ollvette c ou cur--.anel o o técnico, operadoras ll<M c prática, c-lmtas dac-tllografas. auxs. de contab!-lidade. rapazes com pr&tlCA. p\lmít-:os ótima aparência e vontade de progredir, «ema-na de 5 dias. Tratar nn Rua Evarlsto ria Veira 41, snla n." 201-A.

O Brasil c a União

Sovicti-ca reataram rclaçõeg

diploma-ticas às 14 h de ontem — 14

nnos após o rompimento —

através de notas assinadas

pc-Ios Ministros dns Relações

Ex-teriores dos dois países, Srs.

San Tiago Dantas e Andrei

Gromyko,

em

cerimônia

no

Ministério do Exterior.

cniBra-silia.

O reatamento, segundo

dé-clarou o Presidente do

Conse-Iho de Ministros, Sr.

Tancrc-do Neves, nâo implicará cm

concessão a qualquer

motiva-ção ideológica e íoi cercado de

cnuteln.s, tais como a

limita-ção do número dc funcionárics

da Embaixada soviética e a

proibição de se locomoverem

além de um raio de 35

quilo-metros.

O portador da noto

sovicti-c;\

com

o

autógrafo

c»o

Chanceler Gromyko, data em

branco e redação em francês e

russo — íoi o diplomata

Vlc-tor Asov, Chefe da Missão

Co-mercial Permanente da URSS.

A noticia do reatamento loi

levada n Moscou através de

telefonema do Sr. Asov à

Em-baixada soviética em

Washing-ton e dali através de

cabo-grama.

A nota cio Itamarati,

comu-nicando oficialmente o

reata-mento, íoi distribuída às 10 li.

As 19 h o senhor Taneredo

Neves reuniu a imprensa pnra

declarar que a política do

rea-tamento vinha-se processando

por melo de consultas às forças

politiens do País desde o

Gover-no do Sr. Jânio Quadros. E

acentuou que a decisão era do

inteiro conhecimento cio

Con-•-elho de Ministros "porque no

regime parlamentarista não

existem decisões isolndas".

Momentos após a cerimônia

de assinatura do reatamento,

o Chanceler San Tiago

Dan-tas diriglu-sc

à Câmara dos

Deputados, onde íéz uma

ex-posição, durante três horas,

sô-bre a decisão do Governo,

ten-do declaraten-do, a certa altura ten-do

seu discurso, quo "a paz não

se manterá no mundo de hoje

so o preço que tivermos de

pa-gar por ela íôr o Isolamento,

so as nações se recusarem ao

diálogo, se os Efit-Cdos

"modef-nos se fecharem uns aos

ou-tios, transformando

divergén-cias cm idiosincrasias".

— O único resultado dessa

atitude há de ser a

exacerba-çáo da intolerância e da

in-compreensão. No dia cm que

a intolerância estiver

exacer-bada até o ponto extremo,

en-táo, realmente, náo restará ao

mundo de hoje outro caminho

senão n guerra.

Nn quase unanimidade de

suas forças, a Câmara dos

Deputados

reagiu

favorável-mente ao reatamento.

Sòmen-te um partido — o PRP. do

Sr. Plínio Salgado — condenou

o ato, que recebeu aplausos

ir-restritos da UDN, do PSD e do

PTB, na palavra dos seus

Li-deres. Srs. Meneses Cortes,

Pi-nheiro

Chagas

e

Almino

Afonso. iPág. 3i

Lavradores

vão de foice

à Polícia

Niterói (Sucursal) —

La-vradores armados tle foices,

nncinhos e espingardas

ten-taram invadir, ontem, a

de-lngacia de Polícia de Itaguaí,

pura solta»- quatro posseiros

da Fazenda Raiz da Serra,

presos por terem oferecido

resistência a um pelotão da

Policia Militar que s

despe-jou dr Fazenda,

ameaçando-os com metralhadoras,

cum-prlndo mandado judicial.

O Juiz Hírton Xavier da

Mata, a pedido do

Presiden-tr da Associação dos

Lavra-dores de Itaguaí, irá hoje a

Itaguaí para examinar a

si-Inação dos lavradores.

Povo ataca

residência

dos Trujilio

são Domingos de Gusmão ÍAP-JBi Enquanto o Presidente Jonquii) BaloKuer ord ou uva o to-qtie de recolher na Capital a par* Ur da- 1- lior-M. uma multicl.t. Invadia * .saquema a.. reíldÔUCl*6 da Iamllla Trujlllo t das pessoa.* Usadas ao imtliío regime. O nome dc-stic Cidade íoi oficialmente mll-dado hoje, de Trujlllo pnm S«o Dumlnuo.. dt Gu.m-o.

O Governo determinou o poli-ciamento dns ruas, pnrn. conter a muUldfto. Aa cn_.ii.-. foram luva-ciicl... momentos tintes do dis-curso do Sr. Joaquln Balaguer )>...- expor o seu plano dt Oo-vèrno. (Pág. 2)

S-V.S»-..«««--?-«--uu verno

asila Galvão

em Minas

O Capitão Gi.lvrto • o* (1U4 companheiros seríio coloc»vdos em llliercl»\de, hoje. e dever-o seguir pnrn Belo Horizonte, por determl-ll-Ç-0 do Ministro d»c Justiça, que resolveu conceder-lhes «silo vi-macio. Om rebelde., portuc.ii.ses náo poderio >ip afastar de Belo Horl-junte, devendo apresentarem-se periodicamente * Foliei»,

A expuli-o deles do Brasil esti prevista no cnso de desobedecerem n essas determinações do Ministro da Justiça O Ministro da Aero-n-utic.i informou, em Brasília, que a Air France será Intimada • punir o comandante do avião que trouxe ao Brasil os rebeldes por-tuguésea. (Pagina 4)

Radialistas entraram

em greve à meia-noite

por aumento de 40%

Os radialistas entraram em greve à meia-noite de ontem, pleltiando aumento de .0 por cento nos seus salários. A greve foi decretada em assembléia-Re-ml da clr-S-ie, contrariando eafor-ços da direção do Sindicato que n.Hsinara acúidos com algumas empresas. Entre elas flgmuva » nádlo JORNAL DO BRASIL, que se comprometia a pagnr os 40 por cento de Imediato, seiu espe-rar o fim do atual con!u:o co-letivo de trabalho

A dlreçf.0 do Sindicato queria que t\ Breve atingisse apenas rs empresas que se recusam a con-ceder o aumento nas bases piei-teadaí. A den-etnçao foi decidida spò" debate." que se pro'on::.»::im

Eletrodos

-<\

SOLDA ELÉTRICA ?

UílITOR

t*mçm, r.mlAloc-"

ATENÇÃO! — Preciso cir-sente secretária e.teno tol-clnnte. sendo dactllógraía p' Dlretorln: inicial Cr» 25 3(1 Inicial Av. Rio Branco 15B. 12." saln 1228. Edifício Ave-nlda Central.

AUXILIAR brTESCRÍTORIO Prei-lsa-se dactllografa competente. Rua Assemblel. Aj. sala 701 (a tardei. AUX Contai), com conta

caução e .serv. Gerais p' ">n-i • . tre -- 22 mll. Rua Alcindo AUXILIAR S. Vendas Moça- AUXILIAR Cuani.b-.ra. 17, saiu «0... rapai. 15-17. Av. p. Vertas, Rapa- ou

5$__25?I-f_^- <-J_Ri__5__! •¦••»»• --•-?•>-'

Lojistas

repudiam

aumentos

O- Sindicato dos Lojistas mnii'-fe.lou ontem a sua lepulsa an aumento de Impostos na Gimin-bnia — a que o Governo recor-reü pára cobrir ns despesas com o aumento do funcionalismo — em telegrama dirigido ao J,td.-r da Maioria, Deputado Amaral Neto. e ao Deputado Allomar Ba-leelro. axitor dn emenda, por criar verdadeira situação de càlótnlda; dc pur.-c a populnçáo do Estado.

Outro reflexo imediato da ei*-vaçfto tributaria fei a desliga-mento do Deputado Silbcrt So-brtnho da bsncadn governtsta nu Assembléia, onde tíi.i.a apoiando o Sr. Carlos Lacerda d • s d t o Inicio da legislatura.

dss 21 às 24 horas, com a psrtl-clpaçlo de artistas conhecido-rorao Paulo Porto. Jorge Goulart, fsls de Oliveira. Osvaldo Sar.eu-tell • Mário Lago.

Hoje. às 16 horas, no Depu.-tamento Nacional do Trabalho, haverá enrontro entre patróes • empregados, na presença do re-presentante do Ministro l-ranco Monturo, para homologação dos «rOrdos e tentativa de conclU-lo de entendimentos cem outr_t&~éi-~ tações, Concordaram em conce-der o aumento de salários as RAdlOt JORNAL DO BRASIL, Na-cional, Eldorado. Mundial. Vera Cru/, Cirloca, Globo. Relóqlo Fe-deral, Guanabara e as da Orga-nlznçío Rubens Berardo,

Pagamento

até Natal só

com crédito

O Secretário de Finanças, Si. Mirlo Lorenzo Fernandes, infor-mou (iu-' a Guanabara «.o pagam o seu funcionalismo _ué o Natitl . ..e coiiseffúlr efetuar uma opera-çâo de crédito, pnra conseguir o d-ri beiro »ecr-.surio.

A informação foi prestada du-rante unia entrevista coletiva, na qual o Secretário acentuou que o E j. t a ü o esta com todos os ¦ pagamentos em dia e que a receita até 30 de setembro era de Crs 21 bilhões e 350 mllhftes.

O Sr, Mário Lorenzo Fernandes comentou ns hlteiavòeb fiscais rea-llzãdaa pela Assembléia, dizendo--as vltuls para o Estado, e afn-movt que o novo Imposto Predial j-ó poderá mt aplicado em I98:i, pois ma stuall/.aç.o exige revisto em cerca de 500 mll fichas.

A NOTÍCIA

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t.

Ministro Sim

Tiago Danlas an inicia o reatamento com a URSS

ARCO-ÍRIS-*

SE

DESFEZ

EM

FOCO

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MADRUGADA

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As autoridades da FAB

prosseguiram, durante o

dia de ontem, entre

cin-zas do aparellro e tle.

cor-/io.. humanos, as

investi-gáções

para

apurar

as

cansas do acidente tom

avião Arco-íris dn

._*.-rolíneús

Argentinas,

o

errei ro

(Tomei

¦—

dós

seis comprados pela

om-presa

à

Inglaterra

acidentado

em

p o u c o

mais

de

três

anos.

O

avião, segundo uma

.cs-teinunlia.

se.

desfez

em

uma bola de fogo às 2 h

40 m de ontem, um

nti-iiuto- após

decolar

do

Aeroporto dc Firacopus,

em Campinas, e seus

/$i_--sageiros

pereceram

cnr-bonizados,

em

meio

a

gritos de desespero. (/"ít

dos Cornet restantes

lc-vara o Presidente

Fron-dizi. sábado, a uma lon3a

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AÇÃO DE GRAÇAS

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Hnmphrey

quer o sol

para todos

— A no.s_.fl tarefa, que alguns qualificam de Impraticável, é dar a todos oa indivíduos dôí^e contl-nente uma vida melhor, um lugar ao «oi — disse, ontem, em entre-vista na ABI. o Senador norte-americano Huuett Humphrey, que íaz do Brasil o ponto final de uma viagem de trM .em-inii" pela Ame-itc_ Latina.

O Senador Humphrey, que è amigo pessoal do Presidente Ken-nedy, dt&se que as condlçõea de vida 5íio o maior problema da Aine-íca Latina, ma.s a_i melhorias ;.erão conMSUldos pela nova gern-ç_o da América, "que nao teme bombas nem favelae, e tem espi-rito de competição". í,Fái. 4j

Solvnen Uriim. em louvor do Diâ l tliversal tle. Ação tle GrrtÇdJt, fórum celebrados, on-tem, no Rio. pelo Cardeal Dom Jüimv Guinara, no Catedral Me* tropolhana* e. _jm Brasília, por Dom Jost i\ "ivtoti, no saguão do Palácio do Planalto. O Pri-meiro-Ministro Taneredo Neves, apôs o Te D.-i-ii». falou no Pttís pelo /</ogroma \ \ *>/. _t<-Brasil, implorando u Deu* paru "que

continue o iluminar o nrasil com a sua graça , O Cardeal Dom Jaime Câmara, nu sim oração gratulatôria, dis-se que "sóbre n 055(13 frontes outro poder mais alto se le-vaitta. que troça as rota* dos eventos de gigantescas propor' ções mundiais" e recomendou citando São Mateus •— qut* todos se guardem contra os fat-sos profetas, "que vêm em ves-les de ovelhas, mns por dentro

tão lobos devorndores**

(Página 41

Assembléia

vota boje

o orçamento

O plenário

da Assembléia

Legislativa começará, hoje. a

debater o projeto de

orçamen-to do Estado para 1962, cuja

Receita e estimada em cerca

de Crs .ú bilhões e cuja

Des-pesa. em CrS 53 bilhões,

apro-ximaclameiue.

O

orçamento

apresenta um déficit de mais

de Crs 11 bilhões, que se

nm-phará em conseqüência do

au-mento dos venciau-mentos dos

.ser-..dores estaduais.

A aprovação do orçamento

deverá ser concluída até o dia

30. data que a Constltuiçfio

fixa para a entrega dos

auto-grafos ao Executivo. (Pág. 5'

viagem.

(Página 4)

Quadrinhos

nacionais

em projeto

lirasilia (Sucursal) — O Depu-t.idr» Dcv.itel de Andrade apresen-cou. durante a sc_»s4o matutina de ontem da Cíimara don Depu-tados. projeto determinando qu» as empresas editoras do histórias era ciuadrlnlios devorSo publicar, no conjunto de suas edições, his--orletas nacionais nas seguintes proporções: 20r_, a partir de Ja-neiro de 1962: -O"; a partir de Janeiro dc 106.1: 60";.. a partir de janeiro de IM. e. finalmente. 80"-. a partir de janeiro de 1963.

As histórias estrangeiras nào no-derao ter c tl n h o antlnaclonal. propagnçfto do racismo, de prosti-tulçSo. sadismo, ou íalsiflcsoo do folclore, da tradiçSo • da Hl»-tória do Paia.

¦

Escolas nas

Senado

empresas ja

são decreto

Brasília (Sucursal) — O Pri-meiro* Ministro Taneredo Nevts determinou o cumprimento d^ Artigo lâ da Constituição, ov.o Ja havia sido regulamentac-o pelo ex-Prealdente Jânio Quadros, obrigando ns empresas de mai.-de 100 empregadòa a manter ts* colas primarias gratuitos.

O decreto foi assinado, ontem. pelo Primeiro-Ministro, na Pasta da EducaçAo, e determina que tejam exepcdtdos pela Campanlin Nacional d« Mobilização Contra o Analfabetismo —

criada tam-h.m pelo Oovêrno Jánlo Quadros — os atestados, correspondente ao ano letlro da 61, de funcio-D_n.c-.uo dst tf.¦'..--.

convoca as

3 Armas

Brasília !Sucursal- — Os

.Ministros da Guerra, da

Ma-rinha e da Aeronáutica

fo-ram convocados pelo

Sena-do, para expor o

ponto-de-vista das Forças Armadas

sóbre o projeto do Código

Brasileiro de

Teleronumica-ções.

O projeto, do Senador

Cunha Melo, foi rejeitado,

inicialmente, na Câmara dos

Deputados, e aprovado,

on-tem, no Senado.

AUXILIAR ESCRITÓRIO — ¦Hlò, s| 00j.

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(2)

2 -- 1.° Cad., Jornal do Brasil, 6>-feira, 24-11-61

GOVERNO, INGIÍÊSJÍ.ÃO ACEITA MORATÓRIA ATÔMICA

i

regime

1 üóMnic

/.

ano

l OPOSIÇÃO pE JHUÇOS LIVRES

l

/ j. G'

de conciliação, tenta OEA

São Domingos, 23

CPP-UPI-AP-JB» — Surgiu hoje a pos-sibllldade da formação de um •tíôvo governo provisório, do caráter acenfcuadamente civil mas com a participação de mi-litarcs, a iim de permitir uma solução pacllica para a situa-ção dominicana, cm conse-qüência de uma série de con-ferênclas entre os lideres da oposição e os representantes da OEA.

Os lideres da União Cívica .Nacional, Vlriato- Flallo e Jo-sé Antônio Fernándcz Cami-nero, após unia reunião com os membros da Subcomissão da OEA chefiada pelo Embal-xador equatoriano Gonzalo Escudero, declararam-se espe-rançosos de uma solução, pc-la qual o Presidente Bapc-laguer entregaria o poder a um go-.vérno provisório dentro dos próximos 15 dias, "que terão • de ser criticos c decisivos pa-ra a República Dominicana", EM FORMAÇÃO

Interrogado quanto aos membros do governo provi-sório, disse Flallo que "temos pensado cm várias personali-dades, mas ainda não é che-gado o momento de nos defl-«irmos • quanto aos nomes"; acrescentando: "O que quere-mos fazer é obedecer à vonta-de do povo dominicano".

O Embaixador Escudero de-clnrou que o.s dois lideres po-líticos lhe haviam dado "va-líosíssimas e amplas" informa-ções sôbrc a situação na Re-pública Dominicana."Creio

que a coisa vai bem" '—

comentou o diplomata. Re-cusou-se. no entanto, a entrai* nu detalhes, porque "o ca^n ainda não foi discutido ha Subcomissão".

A perspectiva de solução á base de um governo provisório dá um significado especial ã nomeação do Oeneral Rafael Rodrigues Echavarria, ontem á '

noite, para o cargo de Sccre-t urio de Estado das Forças Armadas.

O General foi substituído no • posto de Chefe da Aeronáuti-cn pelo seu Irmão Coronel San-tiago Echavarria.

O Secretario de Estado das Forças Armadas, pela Consti-.tuição dominicana, é o substi-tuto eventual rio Presidente da República. Isso poderia slgnl-ficar que o Oeneral Echavar-"ria

— que atraiu as simpatias populares apoiando Balaguer -no momento critico do regres-so dos irmãos Trujillo ao País ;— poderia assumir a Presiden-"-cia

no governo provisório, em-bora Flallo e Caminero afir-:mcm categoricamente que "no governo provisório tem que haver preponderância civil". A POSTOS

Nota-se no ambiente maior tranqüilidade, embora nos ar-redores do pnlárin continue es-tacionaria a guarda armada e grupos de jovens percorram as ruas da capital e de outras ci-.dades, bradando "liberdade" e "que saia Balaguer". Nào pa-rece haver no momento pers-pectiva de distúrbios sérios.

Forças do Exerci .o e da Ma-rinha, no entanto, patrulham as ruas da cidade pira impe-dir atos de violência que come-çaram a se manifestar na ma-nhã de hoje, quando os últimos familiares do ditador Trujillo abandonavam o pais por via aérea, rumo a Miami.

Um editorial, na pr'-**>cira pá-gina '-'- ' •-"o do partido União Cívica Nacional, prova velmen-te o mais forvelmen-te da oposição, e::i-giu oficialmente que seja for-mado um Governo de coligação e que se decrete a extradição de toda a família Trujillo,

Foi ordenada a movimenta-ção de tropas do Exército e da Marinha, segundo informou um porta-voz do palácio pfeciden-ciai, ao mesmo tempo que se anunciava que o Presidente Joaquin Balaguer faria impor-tnntes declarações.

Hoje de manhã reur. ** e o Senado e a Câmara dos Deputados para dar sua apio-vação á muda-iea de nome da capital, do Cidade Trujillo para Sáo Domingos. A aprovn.çáo unânime fo! dada dc pc, na Cá-mara, e o projeto passou ao Se-nado, devendo ser aprovado sem demora. As telefonistas come-çaram desde cedo h identificar a cidade como São Domingos.

Desaparece, assim, oíicialmcn-te. o nome do ditador, junta-mente com um montão de mo-numentos, bustos, pinças, le-treiros c '•¦''""¦afins que durai.-te uma geração indurai.-teira eviden-ciaram sua ingrata rresen*:'. em todos os assuntos da vida do- . minicana.

TRUJILLISMO

O editorial da União Cívica que pede um Governo dc coli-gação afirma que o trujillismo terminou em Sáo Do*"'ii::os e que a influência dlrc':i dos Tru-jillo também terminou. Acres-centa, porém, que o Governo de Balaguer é formado pelos homens que fizeram possivel e defenderam até o ¦"ime mo-mento as cnnalhndas c abusos de Trujillo.

O jornal acusa o Governo dc Balaguer tle ser. o resíduo do trujillismo e um Governo cor-rupto. Exige também que o Partido Dominicano deixe de ser oficial, que se ponha* * cm liberdade os presos políticos e que se punam todos os culpa-dos de crimes e atre- •'--.

Entre os familiares de Tru-jillo qui abandonaram hoje o pais. de avião, encontrava-se a mãe do ditador, Julia Mollnii Trujillo, dc 94 anos, que rece-beu forte escolta policial.

Os outros membros da fami-Ua que partiram para Mlnmi foram P.cdro Trujillo. Romeu Trujillo Mollna, sobrinho, Julia Juana, Moise c Caridad Tru-Jillo, sobrinhas, e Luiz e Fran-cisco Trujillo, filhos rie José Ariamendl, também sobrinho.*-. As multidões se movimenta-vam pelas ruas da Cidade, cm busca de colaboradores do regi-me trujillista, chegando a pa-rallzar o trânsito na rua rio Conde, a principal artéria da Cidade. Há notícias dc saque das casns de Pedro . Romeu Trujillo Molina. A multidão

encurralou um homem no setor ocidental da Cidade, porém o fugitivo conseguiu escapai*, in-cendiando uma casa e matando tres pessoas.

Em outro lugar da Cidade, a multidão surpreendeu um ho-mem apontado como responsa-vel pelo assnssinio do General Juan Tomáz Dinz, que foi 11-gura importante no plano para assassinar o próprio Trujillo. O homem comprava uma pás-sagem no escritório dc uma companhia de aviação e esteve a ponto de ser morto pela tur-ba, mns conseguiu se defender com uma pistola 45, até a che-gada da Polícia.

PATRULHAS

O Governo enviou patrulhas de marinheiros e soldados para evacuar a Rua do Conde, que estava lotada de manifestantes, vaiando e cantando enquanto desfilavam acima e abaixo. As patrulhai foram seguidas dc jipes e caminhões carregado.* de soldados. Até o momento, segundo se informa, náo houve choques. A calma foi restaura-da na Cirestaura-dade c ns ruas c.siãu livres de manifestantes.

Pela manha verificou-se uma alteração da ordem pública quando um grupo dc 200 Jo-vens caiTegaram no.s ombros Rafael Sánchez Cestero,que foi levado Inicialmente á estação oficial de rádio A Voz Umni-nica na e posteriormente á es-tação El Caribe e cm seguida ' no Parque dc Colombo. Alt Sánchez pronunciou breves pa-lavras a seus partidários que, segundo se sobe, eram. os cm-pregados de A Voz Dominicana, órgão de propaganda do regi-me trijillista.

A multidão exigiu então que seja destituído o Diretor da Central Elétrica. Abraham San-tainarin Demorizi e que fosse substituído por Sánchez Cc.s-tero.

Sánchez Cestero deixou dc pertencer há dois meses à emis-sora. depois clc oficiar-se uma missa cantada cm memória das vitimas de Trujillo.

A Polícia não féz nenhuma tentativa para dispersar a mui-tldão, que paralizou o trânsito na Run do Conde. Alguns Jo-vens, com boinas ao estilo das que popularizaram Raul Cas-tro, de Cuba, gritaram que náo queriam a intervenção, ao ver um correspondente norte-americano no local.

A turba saqueou totalmente a residência campestre de dois andares e a granja de Aris-mendi Trujillo, nas imediações da Cidade dc Bonao.

Às 23 horas dc ontem, ope-rárlos desmontavam a antena de televisão e outros objetos que deixaram os saqueadores lnicals, enquanto em outros lu-gares ria fazenda, outros gru-pos desmontavam cuidadosa-mente as tábuas dos telhados e paredes.

Os saqueadores haviam leva-do já centenas de vacas leitei-rus e 8G novilhns de raça, alem de grande variedade dc outros tipos rie gado e aves.

Três mulheres, empregadas da residência, afirma-_c,

fugi-ram quando a turba chegou ao lugar. Um homem que se en-contra nli e que dl:.-* haver si-do capataz si-do lugar há 1!) anos, disse que outras oilo mulheres empregadas abandonaram n re-sídencia nos últimos dias.

Soube-se que a cnsa dc Aris-mendi na localidade de Bonao também foi saqueada. Força do Exército continua guardando a residência de Arlsmendi em Ci-dade Trujillo.

EM MARCHA

Pode-se dizer que já está em marcha o mecanismo politico destinado a normalizar a si-tuação. cuja gravidade fica dramaticamente c o m provada pela continua presença, á vista desta Capital, de quatorze im-ponentes unidades da esquadra norte-americana, com todas ns projeções internacionais d a i decorrentes. Nesse sentido sou-be-se, de fonte digna de crédi-lo. que os fuzileiros navais nnr-te-americanos estavam ,i:i em suas barcaças de desembarque, quando regressaram os irmãos Trujillo a esta Capital, mas que veio dc Washington uma con-tra-ordem. quando se soube que partiam para o exílio.

No momento, os prognósticos tém forçosamente de ser reser-vndos. Como disse Fiullo, os próximos 15 dias serão críticos e decisivos, mas, a não ser que surja alguma figura de ho-mem forte militar — possibili-dade que não pode ser.afasta-da — ou que haja um surto fldcllsta ou pseudo-íidelista. outra possibilidade não se po-de esperar, c o mais provável é que o Presidente Balaguer en-tregnrá o poder a um Governo Provisório, de coligação nacio-nal, encarregado de realizar eleições livres, em prazo ra* zoávcl.

Comunistas

<letêin irem

dos EUA

Ilrrllm. 23 'AP-Jm — Quiur quinze liorn.'i tlcpolj de «er detltlo por -pol cia dos soviético» nu íron-trira ein Alemanha Ocidental, um trem militar norte-americano r«-cebeu pcrxniM&o para prossegui.' vingem. depola que um jovem re-fugindo i-lemi_o. que nele se en-con trava. íol e nt regue As autorl-dade* comunista* por um Curo-nr! noi te-americano.

Um porm-voz mllIUr norte-nme. rlcano afirmou que o Coronel Kinst Van Pawcl, chefe üa rataaio militar norteamericana Junto * -Q. O. «ovI.Uco, cllrl. lu-bc para o local do incidente par» lnvcs-tlpar BUU causas, entreg.indo ao* sovlítlco. o Jovem refugiado di Tinte anos que encontrou oscou-dldo cm um carro.

O trem íol detido no püMo fiou-lelrlço de Marlen born, sob a *.-aç„o de que um rclutilado ale-mfto-orlcntal viajava ntle.

Logo a seguir a altua.lio pio-rou, quando o Comandante milt-tar do trem recusou '.ermln. i-r.r-mente a entrada dw. elementos soviético* que i-e aproximaram para dar uma busca uo trem.

A composição transportava 74 militares allndo» t as respectiva-famílias, bem como quatro íuu-clonürlos aliados de naclonallda-de alema-oclnaclonallda-dental.

«bv^___________^1' ivf__*l v^--'.''.'..'.-¦

I hiato Itália. 1'ulri da União Cívica Ntcional c rire-in » populares da tc<h ile seu partido

velvrnnn oposicionista (Radiafato da UPI, espi

da ditadura de Trujillo, JORNAL IH) BRASIL)

Soviético

entrevista

Kennedy

Adenauer anuncia negociações

Bona, Washington, 23 tUPI-.AP-.JBi — O Chanceler Ade-nauer voltou hoje a Bona, aíir-mando que esta de acordo com a opinião do Presidente Kenne-,riy. de que deverão brevemente ser empreendidas negociações .com os soviéticos sobre Berlim. O dirigente alemão estava, todavia, fortemente restriado, de forma a preocupar os que compareceram ao aeroporto pa-ra recebe-lo. Ao descer do avi-ão palestrou ligciramenlte com os funcionários governamentais que se encontravam no campo pnra recebé-lo, encaminhando-¦se, depois, diretamente para casa.

NECESSIDADE.

Ao falar á imprensa, pouco depois cia chegaria, Felix von Eckhardt. porta-voz de impren-sa rio Governo, afirmou que Adenauer e Kennedy estão cer-tos da necessidade rie tais en-tendimentoa, tão logo fique ns-sentada a posição comum dos aliados quanto ao caso de Bei -Iim. Manifestou a opinião rie 'que

isso talve?, seja conseguido na próxima reunião a ser rea-lizad» em Paris, dos chanceleres dos Quatro Grandes alindos.

Ekhardt falou a seguiu sobre a saúde cie Adenauer. dizendo que o resfriamento nfto o obri-gará a ficar dc cama e cieixan-do de lacieixan-do a possibilidade cie que o velho Chanceler tenha que cancelar suas reuniões ate a segunda-feira. Nfto obstante isso, elementos chegados ao Gn-blnete de Adenauer afirmam que é improvável seu compa-recimento ao gabinete de des-pacho antes do dia 27. Sabe-.v que a Dra. Ella Bcber-Bucli deseja que Adenauer fique em casa nté o domingo, pelo me-nos, para ficar bom.

PREPARAÇÃO

Antes da reunião de chance-lere.-. aliados em Paris, Ade-nauer Irá a Pari* pnra confe-renciar eom De Gaulle, o qual. como se sabe, e contrário n" rápido reinicio dos debates en-tre ocidentais e comunistas, sóbre Berlim. Haverá, tambfi. antes cio debate de chancelei!/** uni encontro eniie Adenauc.' e Macmlllan.

Eckhnrcit revelou que Arte-nau?r escreveu, rie Washington. n De Oaule, cxpondo-Ihc ém linhas gerais os entendimentos n que chegam com o

Presi-dente Kennedy. A carta foi entregue hoje, em Paris, pelo Chanceler Couve de Murville. Kennedy escreveu carta senir-lhante ao Premler Macmlllan. Echardt afirmou que Kenne-riy e Adenauer concordaram na necessidade de negoclncóes com os soviéticos, desde que eles ce-monstrem uma atitude razoável t;uanto ás responsabilidades rios Quatro Grandes em Berlim. Pl-nalizou por afirmar que os re-centes encontras e discussões entre as aliados sobre o tema decorrem da ameaça soviética de anular os direitas dos alia-dos nn antiga capital rio Reira.

DOIS PONTOS

Quando, em Washington, o Chanceler Adenauer ficou res-frlado, a Dr.* Fila Bcber-Buch foi levaria à Capital norte-ame-ricana. cie avião, com êle rn-pressando á Alemanha. A doen-ca de Adenauer é semelhante a ocorrida, no ano passado, quan-do passou vinte dias em repou-to. cancelando algumas viagens que projetara. A presente esta-ção é. na Alemanha, marcaria por bronquites e resinados, de-virio ao aumento da umidade.

Espe n-se. na Capital norte-americana, que seja firmado um acordo rápido entre franceses t alemács-ocicientais, quanto a nova politica ocidental ce nc-gociaçôes sóbre Berlim.

Fontes bem informadas aflr-ninin que essa politica teria dois pontos principais: 1) Sena repelida a exigência de Krus-chev para que sejam estabele-cidas alterações básicas no es-tatuto de ocupação de Berlim; 21 seriam feitas concessões a URSS, em assuntos secundários, que não envolvam a segurança ou os interesses dos aliados. Depois de três dias de Intensos debates, pode-se afirmar que Kennedy e Adenauer concorda-ram em manter as pretensões ocidentais relativas à abertura rio tréfego para o setor orlen-tnl de Berlim e á derrubada ri.i muralha construiria peles co-munistas entre o.s dois setores. Em que pesem tnis decisões, os meios diplomáticos afirmam que há poucas esperanças de ser atingido tal objetivo, uma vez que essa já náo parece ser a condição essencial paia uni acordo com Moscou quanto à antiga Capital alemã.

Washington, 23 (UPI-JBi — Durante a entrevista exclusiva que o Presidente Kennedy con-cederá a Alexel I. Adjubci. re-riiuor-eheíc do Izvestla e gen-ro do Premier Kruschev, ha-verá nmpla oportunidade parn que o ponto-de-vista norte-americano seja levario ao co-nheclmcnto rio povo soviético. Elementos' ria Casa Branca afirmam que essa e a primei-ra vez em que um Presidente norte-americano concede en-trcvlsta exclusiva a um jorna-lista soviético.

ESPERANÇAS

Adjubei é mais do que um simples jornalista, dentro do conceito norte-americano, pois o Izvestla, que dirige, c o órgão oficial do Governo soviético, sendo, o próprio Jornalista, des-tacado funcionário governa-mental. Recorda-se que no rc-cente 22." Congresso dos Par-tidos Comunistas, levado a ca-bo em Moscou, Adjubei foi eleito para a Comissão Central do P. C. soviético.

Até o presente os Jornalistas norte-americanos apenas pu-deram realizar entrevistas com os dirigentes soviéticos através clc perguntas escritas, que eram submetidas aos mandatários de Moscou. Por outro lado, o povo soviético só tem conheci-mento das palavras dos dlri-gentes norte-americanos atra-vés do que lhes enviam agén-cias informativas. Essas noti-cias. todavia, sáo freqüente-mente truncadas ou não che-gam cie todo aos populares da URSS.

Kennedy espera que, na en-trcvlsta com Adjubei. será pos-slvel expor aos soviéticos, com a maior franqueza, a posição norte-americana quanto a cer-tos aspeccer-tos delicados da guei-ra fria. Tudo depende da rie-cisão do Izvestla de estampar, na íntegra, o resultado ria cn-trevista. Sc isso acontecer será um fato altamente satisfnío-rio. segundo se opina na Casa Branca, pois significará que a politica externa da URSS so-freu grandes alterações. Ao fa-lar sobro a programada entre-vista, Pierre Sallnger, Secre-tário dc Imprensa da Casa Branca, disse: "Depois dos cn-tendimentos que tive com o Sr. Adjubei, estou certo de que éle publicará na íntegra o resul-tado da entrevista que o Pre-sidente Kennedy lhe concedeu." Alexei Adjubei irá a Hyan-nis Port para entrevistar o Presidente Kennedy, levando seu próprio intérprete, embo-ra compreenda o suficiente de inglês para falar sóbre assun-tos limitados.

De Gaulle discursa aos

militares preparando

fim da guerra argelina

Estrasburgo. Paris. Lille, 23 (AP-UPI-JB) — Ao

discursar hoje perante grande massa de oficiais e

soldados, na histórica Cidade de Estrasburgo, o

Pre-sidente Dc Gaulle anunciou que a França terá,

do-ravante, as próprias armas atômicas, preparando,

ainda, o caminho para o possível fim da guerra na

Argélia c para a concessão da independência ao

gran-dc território norte-africano.

"Felicito o Exército por sua vitória na Argélia",

disse, "mas lembro, ao mesmo tempo, que éle

deve-rá estar preparado para defender o Ocidente contra

a despótica ameaça que cresce no Leste. Para isso

deveremos contar com uma força poderosa e de

gran-de mobilidagran-de, que possa interferir a qualquer

mo-mento, em qualquer ponto de luta."

DE GAULLE VAI A LONDRES

¦jüS

._¦•¦

Londres. 23 (AP-JB) — O Presidente De Gaulle e o Pre-mier Macmillan conferenciarão no fim da semana, para dis-cutir a forma de manter a li-berdade em Berlim e de forta-lecer. ao mesmo tempo, a vidn econômica c política da Euro-pa Ocidental.

Serão postas em prática rigo-rosas medidas de segurança qjiando De Gaulle chegar a es-ta capies-tal. O dirigente francês desembarcará no Aeroporto de Gatvvick. nas cercanias de Lon--dres, devendo partir de volta

n França no domingo, DEBATE DEUCADO

O. debates para «ju.tamen-to das opiniões dos doi«

Lide-res será bnstante delicado, pois embora ambos compartilhem dos mesmos ideais, discordam vigorosamente cm alguns pon-tas relativos á maneira de tor-ná-los realidade.

Enqiinnto que Macmlllan de-seja entendimentos com os soviéticos, sem maiores delon-gás, quanto á crise dc Ber-iim. De Gaulle assume uma atitude cautelosa, afirmando que inicialmente os soviéticos deverão demonstrar claramen-te seu desejo sincero de ali-viar a tensão que criaram na dividiria cidade.

Também no campo comer-ciai há divergências, pois Mar-míllan roncorda em filiar a In-glatevrn ao Mercado Comum

Europeu, de fprma, entretan-to, que os interesses econômicos dos paises do Commonwealth não sejam afetados pela deci-sáo. A isso De Gaulle respon-de com u afirmativa respon-de que a tili.içáo da Inglaterra ao Mer-cado seria desejável, contanto que isso náo prejudique os propósitos políticos e ecbnômi-cos dos seis países que cons-tituem tí Mercado Comum.

Os Lideres francês e británi-co reunir-se-ão em Blrch Oro-ve, no Condado de Susscx, on-de fica a residência rural rie Macmlllan

A entrevista programada de-corre de uma série de enten-dimentos entre cs dirigentes ocidentais, incluindo os debate»

entre o Presidente Kennedy e o Chanceler Adenauer. da Ale-manha Ocidental. Esta também no esquema que prevê uma reunião clc Adenauer c Dc Gaulle. bem como uma possivel entrevista de Mácmillnn com o velho Cliancelei* alemão.

Além desses debates de cúpula, os Chanceleres c'.os Es-tados Unidos. Inglaterra, Fran-ça e» Alemanha Ocidental rea-lízarâo também reuniões parn rever, cuidadosamente, os pro-blemns do Ocidente ante. ' a ameaça comunista, e para que seja adotada |ma Unha comum de acfto quanto ao caso de entendimento sobre Berlim, com os tovicticos.

Chineses

e albaneses

em festa

Pequim. 2.1 (FP—JB1 — En-quanto se acentua a guerra írin ideológica entre Moscou e Ti-rana, os dirigentes chineses e albaneses continuam exaltando sua amizade ••eterna e Indes-trutlvei", bem como sun "ílde-lidade ao mnrxlsmo-lenlnlsmo'". A última dessas manifesta-ções ocorreu hoje, quando ci.i celebração, na Embaixada ria Albânia, do 12.° aniversário ò.i estabelecimento rie relações di-plomáticns entre os dois paises. A "eterna e Indestrutível amizade" entre a China Popu-lar e a AlbAnla. a solidariedade rio campo socialista e a vitória rio marxlsmo-leninlsmo foram exaltados .nessa oportunidade, em brindes trocados* pelo Em-baixador albanês. Reis Ma.ile. c o Vtcc-Ministro das Relações Exteriores ris China Po.nilar, Keng Piad.

Informou a agência Nova China, também, sobro "a atmos-fera fraternal" que reinou nes-.sa recepção, a que estiveram presentes vários Ministros e personalidades oficiais chinesas, bem como os membros de uma riele^açio econômica albanesa, atualmente nejta Capiul.

DESTINO

O dirigente francês prosse-gtuil afirmando que essa será a única forma de a Frnnça de-terminar o próprio destino. Es-lavam presentes cerca de 3 000 oficiais, entre os quais se cn-cqntravam, aproximadamente. 80 generais e almirantes, con-vocados de todos os pontos do território metropolitano, das regiões francesas do Ultramar e da Alemanha Ocidental, ex-pressamente para ouvir as pa-lavras do Chefe rie Estado.

"Nosso primeiro objetivo de defesa é possuir cargas expio-slvas nucleares c táticas, bem como os meios adequados ao seu transporte. Sabemos que outras potências já os possuem, mns nós estamos a caminho de consegui-los".

Tudo indica que De Gaulle pretende incutir na oficialidade rie alta pntente da França qiie_ se deve ocupar, doravante, com os projetos e trabalhos sôbrc o novo armamento, para afastar dos mesmos a excessiva preo-cupação com o caso argeliano. que chega a ameaçar a França rie luta lntestlna e de divisão.

Reiterou que as tropas fran-cesas cumpriram com êxito sua missão no norte ria África, mas ressalvou que agora chegou o momento cie atentar para a ameaça no campo mundial. CONTATOS SECRETOS

De Gaulle discursou cm co-memoraçáo ao leito das tropas francesas, que libertaram a ci-dnrie de Estrasburgo do domí-nio nazista, em 19-44, rendendo, no mesmo tempo, sugestiva ho-menagem aos feitos dos solda-dos da França nos últimos me-ses da Segunda Guerra Mun-dlal.

Afirma-se que o discurso de De Gaulle coincide com alguns contatos secretos, mantidos com o "Governo Rebelde Argc-llnno", sóbre a possibilidade de uma solução pacífica para o problema ria Argélia Esse te-mn náo é grandemente slmpa-tlzado pelos oficiais franceses, os quais apoiam os esforços dos colonos para manter n Argélia ligada n França

Alguns militares dc alta pn-(Ciue _ como o General Raoul Salan — estáo fugidos, e fazem parte da proscrita Organiza-ção do Exército Secreto, que e acérrimo inimigo ria política se-gulda pelo General De Gaulle. Por ésse motivo, o Chefe rie Estado está na contingência de tentar, por todas as formas, conquistar o apoio do Exercito, quando chegar o decisivo mo-mento de firmar qualquer acór-rio que finalmente torne inde-pendente a grande nação nor-tc-afrlcana. ora subordinada á França. Afirma-se que qual-quer noticia de um acordo en-tre o Governo francês e as rc-beldes argelinnos marcaria o ponto dc inRior tensão no Exci-cito

rcu o seu nascimento, ao mes-mo tempo em que eram lança-dos nas proximidades numero-sós volantes com a frase: "Vi-va Salan", Recorda-se que Ra-oul Salan íol diretamente acusado de atentar contra a vi-du dc De Gaulle. em oito de se-lembro. Embora náo haja feri-dos, os danos são grandes. Os \idros das casas situadas na vizinhança ficaram quase que totalmente quebrados. Por ou-tro lado. cm Parts, dez bombas explodiram hoje, tendo-se como certo que os petardos foram co-locados por elementos da Or-ganizaçáo do Exército Secreto Cinco bombas foram colocadas no apartamento de políticos que. na totalidade, apoiavam a política argeliana rio Presiden-Dc Gaulle.

Londres, 23 (FP-UPI-AP-JB) — O Governo britânico rejei-tou oficialmente a moratória para as provas nucleares, sem controle adequado, anunciando que não se considerará obriga-da por moratória alguma en-quanto se desenrolarem em Genebra, negociações para a proscrição dns experiências.

Tendo sido engnnndo uma vez. o Governo britânico deseja evitar que a União Soviética prolongue Indefinidamente as negociações cie Genebra e obri-gue assim os Estudos Unidos e a Grã-Bretanha n se absterem de proceder a novas provas. Os Estados Unidos já fizeram acl-vertência semelhante á União Soviética.

Um comunicado do Minlstê-rio do Exterior britânico diz que "o Governo dc Sua Majes-tade quer deixar claramente estabelecido que, na véspera da conclusão de tal tratado (de proscrição das provas nuclea-res), nâo se pode obrigar a nSo conduzir ou nào apoiar a rea-lização de provas nucleares".

O Governo britânico opina qtie cabe à União Soviética de-finir sua atitude quanto ao plano anglo-norte-americano de 18 de abril e ás propostas feitas ultciiormcnte pelas duas potências com vistas á ronclu-são rápida rie um tratado sõ-bre a abolição de provas nu-cieares.

Es.sa decisão, esclarece o co-nmnicado, "e provocaria pela série maciça de provas renli-zadas pelo Governo soviético durante os últimos três meses'". A Grã-Bretanha recebeu com boa vontade a decisão sovie-tica de retomai* as conversações entre ns três potências em Ge-nebra, para chegar a um tri-tario que proíba ns provas nucleares, e náo deu indicação cie que ns possíveis experièn-cias a que se refere sejam irai-nentes. Deixou simplesmente a porta aberta para elns e insi-nuou que a retomada das e\-perlênclas pelos norte-america-nos não provocará protestos britânicos.

O comunicado de hoje vem após o acordo estabelecido com 0i Estados Unidos, ontem, a fim dc regressar a Genebra para uma nova serie de nego-ciações sóbre provas nucleares com os soviéticos, que se im-ciará no ciia 23.

DESARMAMENTO

Na opimão cia Grã-Bretanha, segundo o comunicado, um tra-tario dc proscrição das provai contribuiria para um acordo no •¦campo mais vasto do desar-ma mento".

O anúncio oficial acrescenta: "O Governo de Sua Majes:-tade compartilha a fsperança expressa na nota do governo soviético ide 21 do corrente/. rie que a 'décima-sexta sessão cia Assembléia-Geral das Na-ções Unidas tomará alguma de-cisão sobre o reinicio de nc-gociaçôes para o riesarmamen-to geral c compleriesarmamen-to.

Acredita que .um tratado que disponha a cessação da:-provas nucleares sob controles adequados contribuiria par* um acordo nos campos mai.i vastos do desarmamento.

A Grã-Bretanha nào desc-ja necessariamente provar ar-mas nucleares na atualidade, porém o anúncio de hoje evi-riencia que se reserva o direito rie fazê-lo, embora estejam cm desenvolvimento as negociaçóe.' em Genebra e até que se tenha concluído o tratado.

Albânia acusa

em Moscou

.\euton

Carlns.

REAÇÃO

A atividade dos inimigos da política argeliana rie De Gani-le nisrcou hoje. de forma su-gcçtiva, em Paris e em Lille. o grau de oposição que cie en-contra em suas tentativas para libertar a Argélia Em Lille, lo-calidade em que De Gaulle nas-ceu. uma bomba poderosa foi colocada na casa em que

ocor-4 Embaixada albanesa em Moscou esta dis-tributado o texto dc um discurso dc Hcnvey Hodia no qual o Lider comunista aa Albânia carrega sobre Kruschev. A audácia dos albane-ses levando sua contra-ofensiva a própria Ca-pita! soviética, é um fato sem precedentes na história do movimento comunista. Conhecendo a violência das acusações de Hodja, verificamos que essa audácia è muito maior do que se pode-ria supor.

Para a informação dos leitores, transcreve-mos alguns trechos do discurso, feito em Tirana a sete de novembro, durante as comemorações do 44° aniversário du Revolução Bolchevista e 20.° da fundação do Partido do Trabalho da Albânia:

l _ -a amizade albano-soviética não será quebrada pelas manobras dos imperialistas. pe-;a<! intrigas do bando de renegados de Tito. nem pelas calúnias e pressões e tampouco peia ca-martlha de Pfikita Kruschev":

:> _ ¦¦Kruschev exagerou de maneira ten-denciosa os enos dc Stalin. indo até à calúnia. Kruschev e os seus utilizam com finalidade an-tlmarxistas as criticas a Stalin e ao culto da personalidade. Há quem diga que a idéia de construir um monumento às vitimes do culto a personalidade constitui, por parte de Kruschev, uma audaciosa autocrítica":

*? _ "lutando contra o culto a Stultn. Krus-chcv obedece ao desejo de tirar a coroa do lem-nismo tendo em vista uma revisão do marxis-mo-leninismo Êle quer propagar concepções oportunistas sóbre as questões fundamentais da evolução atual do mundo e do movimento co-munista internacional. Seu objetivo e colocar elementos antipartido à frente do partido alba-nês, e reabititar Tito. apresentando-o como uma vitima dos erros de Stalin":

4 — -Kruschev agiu. no 2?.° Congresso do PC soviético, de surpresa e como vm autentico golpista, para enganar os representantes ác par-tidos irmãos"

Referindo-se ao ped^o albanês para que o caso da Albânia fosse examinado numa reunião reservada de partidos comunistas de todo o mundo disse Hodia que Kruschev recusou a ••«-gestão "por estar convencido de que nao conse-nuirla a condenação do partido albanês". Acusou ainda o Primeiro-Ministro de estar retardar-do em beneficio do Ocidente, a assinatura de um tratado de pa: com a Alemanha Oriental. Não se tem noticia de. nenhuma reação so-viética às atividades antiKruschev dos comu-nistas albaneses, em Moscou.

Referências

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