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Mandato 2017/2021 Conferência de Representantes dos Grupos Municipais Ata Número Vinte e Três

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Academic year: 2021

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--- Mandato 2017/2021 --- ---Conferência de Representantes dos Grupos Municipais --- --- Ata Número Vinte e Três --- Aos vinte e seis dias do mês de novembro de dois mil e dezoito reuniu, na sala dois das Comissões, sita no edifício da Assembleia Municipal de Lisboa, nos termos dos artigos vigésimo sétimo e vigésimo oitavo do Regimento deste órgão para o mandato dois mil e dezassete - dois mil e vinte e um, a Conferência de Representantes dos Grupos Municipais, a qual foi presidida pela Senhora Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Maria Helena do Rego da Costa Salema Roseta, tendo estado presentes os Deputados Municipais que assinaram a lista de presenças em anexo. --- --- Às catorze horas e trinta minutos, a Presidente deu início à reunião, com a seguinte ordem de trabalhos: --- --- 1. Aprovação das atas nº 21, de 22.10.2018, e nº 22 de 05.11.2018 (doc 1 e 2); --- --- 2. Preparação das reuniões plenárias de 27.11.2018 e 04.12.2018 (doc 3 e 4); --- --- 3. Lista das propostas e assuntos pendentes de apreciação (doc 5); --- --- 4. Ajustamento do calendário até ao final de 2018 (doc 6); --- --- 5. Situação do Representante do MPT; --- --- 6. Outros assuntos. --- Ponto 1 – Aprovação das atas nº 21, de 22.10.2018, e nº 22 de 05.11.2018 (doc 1 e 2); - --- A Senhora Presidente deu início à reunião referindo que tinham duas atas para aprovar e perguntou se alguém tinha alguma objeção às atas? Não havia objeções às referidas atas, pelo que iria colocar a primeira à votação, ata nº 21. Não houve votos contra, nem abstenções, pelo que a ata nº 21 foi aprovada por unanimidade, não tendo participado na votação os Senhores Deputados que não estiveram presentes na referida reunião. --- --- Colocou, de seguida à votação a ata nº 22. Não foram registados votos contra, nem abstenções, pelo que a Ata nº 22 foi aprovada por unanimidade, não tendo participado na votação os Senhores Deputados que não estiveram presentes na referida reunião. --- Ponto 2 – Preparação das reuniões plenárias de 27.11.2018 e 04.12.2018 (doc 3 e 4); - --- A Senhora Presidente referiu que tinha agendado as reuniões plenárias, a que se iria realizar no dia seguinte, e aquela que se iria realizar na semana seguinte, pois poderiam não conseguir fazer a Conferência de Representantes pelo que ficariam os respetivos assuntos já, devidamente, conversados e organizados. --- --- Relativamente à reunião que se realizaria no dia seguinte, reunião de vinte e sete de novembro, referiu que, provavelmente, não iria estar presente. Naquele dia, dia vinte e sete de novembro, e até à próxima quinta-feira, iriam estar com as votações do Orçamento de Estado na Assembleia da República, pelo que nunca sabia bem os horários e, à cautela, disse que seria mais seguro garantir a composição da Mesa na Assembleia Municipal. Disse que quem iria presidir os trabalhos seria o Senhor Deputado Rui Paulo Figueiredo. ---

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--- Continuou, dizendo que em relação à ordem de trabalhos para a reunião do dia seguinte, tinham mais uma petição pronta mas pensou que se tornaria demasiado arriscado ter duas petições, pois só tinham duas horas, e evitava que ficassem todos à espera. Tinha agendado aquela que lhe parecia relativamente mais simples de discutir, a alteração do Regulamento das Marchas Populares, no sentido de se aumentar o número de marchas, sendo que a proposta da comissão era no sentido de deixar estabilizar um pouco mais o dito regulamento e continuariam com normas provisórias até que estivesse mais estabilizado para que não estivessem, todos os anos, a alterar o regulamento. Era aquilo que a comissão propunha, pelo que veriam o que se iria suceder na reunião. --- --- Referiu que havia duas propostas que o Grupo Municipal do CDS-PP já tinha pedido na semana anterior, as quais tinham sido agendadas. --- --- Havia, igualmente, uma recomendação da 7ª Comissão Permanente sobre uma Visita ao Operário Futebol Clube de Lisboa, onde registaram situações sobre as quais era necessária uma tomada de posição. --- --- Seguia-se a Adesão do Município de Lisboa à Rede Polis que tinha o parecer da 8ª Comissão Permanente. Julgava que era um assunto pacífico. --- --- Por fim, e referindo-se ao Debate Temático sobre o Impacto do Turismo na Cidade de Lisboa, disse que tinha convidado as pessoas que tinham sido sugeridas por todos, mas que nem todas poderiam comparecer àquele evento. Não tinha conseguido trazer a Secretária de Estado do Turismo, nem naquela sessão, nem na anterior, mas que viria uma pessoa da parte da Secretária de Estado, a qual ficaria na parte do público para depois dar conhecimento à Secretaria de Estado sobre aquela matéria. --- --- O mesmo tinha acontecido com o Senhor Presidente do Turismo de Portugal, embora na última sessão daquele debate tivessem tido o prazer de contar com a sua presença. --- --- Dos especialistas, não tinham conseguido, com muita pena, a Senhora Professora especialista naquela matéria, não se recordava do nome, mas que a mesma tinha sugerido uma outra colega em seu lugar. --- --- Também o Senhor Professor João Seixas não estava disponível. --- --- A Senhora Professora que tinha sido indicada, não se recordava por qual Grupo Municipal, tinha sugerido uma colega que trabalhava mais na área da habitação do que no área do turismo, mas que tinha acompanhado as duas coisas. Ambas as matérias eram abordadas nas aulas que lecionava de Sociologia Urbana, sendo que a mesma tinha aceitado o convite. --- --- A Mesa seria aquela que estava referida. E do lado da Câmara, a disponibilidade tinha sido a do Senhor Vereador João Paulo Saraiva uma vez que era ele o responsável da Taxa Turística e dos investimentos que eram feitos com a Taxa Turística. Seria, assim, útil a sua presença no debate. --- --- Das entidades e associações convidadas todas iriam estar presentes; a ALEP, a AHRESP e a UACS. ---

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--- Alertou para uma situação; que era um pouco desconfortável para os oradores convidados do 1º Painel, que tivessem que ficar na Mesa o tempo todo quando já não lhes era dada, de novo, a palavra. Achava que seria mais simpático quando terminasse o painel, mudarem a Mesa. Os oradores convidados continuariam a assistir aos trabalhos mas nos lugares da plateia, sendo que a Mesa, a partir daquele momento, passaria a ser constituída pelo moderador e pelos dois relatores, ficando, assim, a Mesa constituída por três pessoas. Fazia mais sentido daquela forma. Se achassem bem, seria feito daquela forma. --- --- Informou que sobre a reunião do dia seguinte não tinha mais assuntos. --- --- Referiu apenas que a Socióloga Urbana do ISCTE que iria estar presente no debate era a Dr.ª Teresa Costa Pinto. Tinha, naquele momento, recordado o seu nome. --- --- Continuou dizendo que a reunião do dia quatro de dezembro, reunião da semana seguinte, seria uma reunião ordinária, continuação da sessão de novembro, e tinham mesmo que tratar daquelas matérias. --- --- Referiu que a primeira questão tinha a ver com o facto de não ter sido concluída a matéria da Informação Escrita do Presidente, iniciada na sessão anterior. E perguntou se dariam a palavra, somente, aos Deputados Municipais que estavam inscritos, ou se faziam uma mini-ronda com uma grelha-base de três minutos para que o assunto fosse encerrado? --- --- A Senhora Segunda-secretária Virgínia Estorninho passou a referir os Deputados Municipais inscritos: o Senhor Deputado Municipal Luís Newton, do PSD, o Senhor Deputado Municipal Sobreda Antunes, do PEV, a Senhora Deputada Municipal Margarida Penedo, do CDS-PP, o Senhor Deputado Municipal Rodrigo Mello Gonçalves, do PSD, o Senhor Deputado Municipal José Alberto Franco, Deputado Independente, e

o Senhor Deputado Municipal António Prôa, do PSD. --- --- A Senhora Presidente ressalvou que eram aqueles os inscritos, e que a Câmara

Municipal já não tinha tempo. --- --- Disse que colocava, novamente, a questão; ou dariam a palavra àqueles Deputados Municipais que estavam inscritos, ou dariam uma grelha-base de três minutos? Perguntou o que é que preferiam. --- --- Aquele documento que tinham era um draft de uma ordem de trabalhos que nem sequer estava feita, era apenas um draft. --- --- Seria então para seguir com os tempos de intervenção que tinham ficado da última sessão. Todos tinham uma fotografia dos relógios com os tempos que tinham ficado: o PS tinha quatro minutos, o PSD tinha dez minutos, o CDS-PP tinha quatro minutos, o PCP tinha seis minutos, o BE tinha vinte e dois segundos, o MPT tinha trinta segundos, o PAN não tinha tempo, o PEV tinha três minutos e tal, o PPM um minuto e vinte segundos, os Independentes tinham três minutos e cinquenta e quatro segundos, a Câmara tinha quarenta e quatro segundos e, havia um deputado independente que tinha um minuto, o Deputado Municipal Rui Costa. --- --- Alertou para o facto que, talvez já tivessem reparado, havia um relógio em separado para o Deputado Municipal Independente Rui Costa, uma situação que tinha sido

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concertada entre os Deputados Independentes. Referiu que aqueles tinham tido em conta que havia um grupo de Independentes que tinha saído da lista do PS, os quais se entendiam todos, entre si, e o Senhor Deputado Municipal Rui Costa que saiu da lista do BE, tinha o tempo em separado. --- --- Perguntou como é que pretendiam fechar o debate? Mais alguém poderia inscrever-se em função dos tempos disponíveis, ou não? --- --- Declarou que a lista já estava fechada. Continuariam, assim, com aquelas inscrições e com os tempos que tinham ficado da última sessão. --- --- O Senhor Deputado Municipal Modesto Navarro (PCP) referiu que a situação do PCP era mais complexa. Tinham seis minutos e tal, mas tinham uma outra inscrição de Ana Margarida de Carvalho, mas dada a situação da ausência do Senhor Presidente e não estando presente a Senhora Vereadora da Cultura, tinham entendido retirar aquela mesma intervenção. --- --- Mas se garantissem que estaria presente alguém que se responsabilizasse por responder, o PCP aceitaria os três minutos, a grelha-base proposta. E não estava a dizer que a Ana Margarida iria intervir --- --- A Senhora Presidente respondeu que os serviços poderiam contabilizar o tempo total que estava disponível. --- --- A lista das inscrições tinha ficado fechada. Mas havia Senhores Deputados que ainda tinham tempo e que não tinham usado, e que era o caso do PCP, não estavam inscritos mas tinham tempo para intervir. Se fossem pelo critério da lista que já estava fechada o PCP perdia aquele tempo que poderia ter usado se soubesse que aquela discussão iria ser prolongada. --- --- Se fossem pelo tempo disponível, que vissem mais alguém que quisesse aproveitar tempo que tinha para intervir, situação que achava mais justa porque se havia tempo disponível, o mesmo deveria ser dado a quem o tinha. Achava ser mais justo normalizar todo o tempo para uma grelha de três minutos, por exemplo, sendo que o PSD ficaria prejudicado porque tinha um total de dez minutos. --- --- Que vissem ali o que seria melhor para não ter que inventar. --- --- O Senhor Deputado Municipal José Leitão (PS) referiu que estavam numa situação em que teriam que inventar, pura e simplesmente. Portanto, era uma questão que tinha sido criada, uma invenção criativa, razoável. --- --- Tinham seguido um método que não era aquele que estava previsto no Regimento. --- --- Tinham chegado àquela situação, pelo que teriam de se adaptar àquela circunstância. - --- Era evidente que quem tinha tempo poderia sempre fazer as suas intervenções. --- --- Ficariam sempre prejudicados porque a Câmara não dispunha de tempo. Por ventura, poderia ter os tais três minutos. O PS tinha quatro minutos, mas só poderia disponibilizar à Câmara um terço daquele tempo. E rigorosamente, também, só poderia ter havido uma ronda, e não mais do que isso. Deveria ter havido algum zelo no seguimento dos critérios. --- De qualquer das formas, disse que, acima de tudo, os partidos ficavam prejudicados por não haver resposta por parte da Câmara. Era só aquela a questão do PS. ---

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--- Não faziam intenção de usar os quatro minutos disponíveis, mas que não abdicava dos mesmos, dado o contexto em que aquela situação se encontrava. --- --- Mas a Câmara responderia por escrito, sem problema algum. --- --- A Senhora Presidente respondeu que tinha estado a fazer contas aos tempos disponíveis, e que dava um total de trinta e quatro minutos e que era uma grelha-base. Era rigorosamente a mesma coisa, somar os tempos todos, ou dar uma grelha-base. O que seria mais razoável propor? Era o que perguntava. --- --- O Senhor Deputado Municipal José Leitão (PS) respondeu que propunha os tempos que estavam disponíveis, tal qual como estavam. --- --- A Senhora Deputada Municipal Inês Real (PAN) respondeu que para o PAN o que era, obviamente, essencial era que a Câmara pudesse vir esclarecer até porque já tinha sido feita a exceção. --- --- Confessou que lhe fazia alguma confusão contornar muitas vezes, ou arranjar exceções para, por exemplo, fazerem duas rondas ao invés de fazerem uma ronda, e depois os assuntos que eram de interesse de todos, e que era ouvir os esclarecimentos por parte da Câmara, fosse penhorado. --- --- Se fosse possível, para além da grelha-base, arranjar alguns minutos a mais para que a Câmara pudesse responder, o PAN não tinham qualquer objeção contra aquilo, muito pelo contrário. --- --- A Senhora Presidente referiu que havia ali uma coisa que gostaria que ficasse bem claro. Tinha sido ela própria a cometer o erro. Quando o Senhor Presidente da Câmara tinha perguntado na sessão como é que eram os tempos, tinha cometido o erro de lhe dar a informação de como faziam para o PAOD, o que era diferente da Informação Escrita. -- --- Tinha cometido o erro mas, também, ninguém lhe tinha assinalado o mesmo. Já estavam todos os tempos a decorrer quando o Senhor Deputado Municipal José Leitão a tinha chamado a atenção mas, naquela altura, já era difícil repor a situação. Pedia, por isso, desculpa pois também cometia erros. Aquela situação não deveria ter acontecido. --- --- A Senhora Deputada Municipal Inês Real (PAN) respondeu que para o PAN o importante era ouvir a Câmara, e não era apontar qualquer tipo de erro. --- --- A Senhora Presidente referiu que se parecia-lhes correto, aquilo, e gostaria de encontrar ali um consenso que fosse ao encontro das expectativas de todos, falariam, cada um, no tempo que tinha disponível. --- --- Quem já tinha cedido tempo não poderia voltar a ceder. --- --- Iriam acrescentar mais três minutos à Câmara Municipal para que pudesse, daquela forma, responder às questões colocadas. Não aceitavam ceder tempo à Câmara? Disse que então a mesma não poderia responder. Ficavam assim. Se os partidos quisessem que a Câmara respondesse teriam que ceder um terço do seu tempo para que a Câmara pudesse responder. Aquela poderia ser, igualmente, uma hipótese. --- --- O Senhor Deputado Municipal Luís Newton (PSD) referiu que tinha de ser assinalado ali uma questão fundamental. Em primeiro lugar, nem o mal da sessão decorria

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diretamente da ação da Mesa, muito pelo contrário, nem era inocente a tudo aquilo a atuação da própria Câmara Municipal. --- --- Havia um momento que tinham de dizer basta, porque a verdade era que tinham chegado àquela situação porque a Câmara Municipal tinha feito uma utilização dos seus tempos de resposta a seu belo prazer, sem qualquer preocupação pelos tempos que estavam presentes para o debate. --- --- Era aquela a questão que estava em cima da Mesa, e não era a primeira vez que tal acontecia. A Câmara Municipal fazia um mau uso dos tempos que tinha disponível, e já várias vezes assistiu, até o próprio Presidente da Câmara, tinha assistido ao mesmo a dizer que não pretendia usar, nem do tempo que muitas vezes, outras forças políticas lhe cediam para que o próprio pudesse proceder aos devidos esclarecimentos. Pelo que também ali, a Assembleia teria que enviar uma mensagem muito clara para a própria Câmara Municipal de que aquela situação não poderia persistir. Se a Câmara estava interessada em responder, a Câmara teria que fazer uma boa gestão do seu tempo de intervenção. Não tinham que ser os Deputados Municipais, os Grupos Municipais, que viam a Câmara a queimar tempo com matérias que eram perfeitamente secundárias, para a seguir serem eles próprios a terem que ceder o seu tempo para conseguirem ter respostas por parte da Câmara às questões colocadas. Aquilo é que não era aceitável. --- --- A Senhora Presidente respondeu que o Senhor Deputado Luís Newton tivesse a certeza que a Mesa dava inúmeras mensagens à Câmara, inúmeras mensagens à Câmara por telefone a chamar a atenção à Câmara para que a mesma tivesse atenção ao seu uso do tempo disponível. As Senhoras Secretárias da Mesa sabiam de tal situação porque eram também elas, testemunhas da mesma.--- --- Havia, de facto, alguma dificuldade na gestão do tempo por parte da Câmara, sendo aquela uma situação que, no fundo, acontecia com todos. Cada pessoa geria o seu tempo como entendia, tal como referia o Regimento. --- --- O Senhor Deputado Municipal Diogo Moura (CDS-PP) referiu que em relação ao erro, que achava que não era um erro porque a partir do momento que se tinha tomado aquela opção, e que a Senhora Presidente tinha tomado aquela opção, e não dizia deliberada, todos tinham anuído a partir do momento em que não levantaram questão alguma. Portanto, achava que aquela era uma não questão. --- --- Relativamente às voltas, disse que concordava com o Senhor Deputado Municipal Luís Newton, porque achava que a Câmara tinha que gerir melhor o seu tempo e achava que tinham ali Vereadores, e não valia a pena dizer nomes, mas que tinham Vereadores que estavam mais preocupados em fazer gracinhas e andar à volta dos textos, e com os Grupos Municipais, do que, propriamente, darem respostas. Mas aquela era uma questão que lhes assistia a eles, tal como assistia a cada um a gestão do seu tempo. --- --- Disse que, ainda, no último PAOD não tinha conseguido apresentar a totalidade das duas recomendações que o CDS-PP tinha, porque o tempo disponível do seu grupo tinha acabado. O Deputado Municipal que lhe tinha antecedido tinha gasto mais tempo do que

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aquele que estava previsto. Mas era assim o funcionamento dos órgãos, pelo que teriam de se adaptar. --- --- Referiu que havia uma outra questão, a Câmara dizia sempre que não tinha tempo e que depois responderia a todos. Alertou que naquelas condições teriam que ter uma maior fiscalização no sentido de pressionar a Câmara a dar sim, uma resposta porque, quer nas sessões de Perguntas à Câmara, quer na Informação Escrita, quer o Senhor Presidente, quer os Vereadores, com funções executivas, diziam sempre que enviariam esclarecimentos às questões colocadas, e das quais não havia tempo para dar resposta, por escrito, mas a verdade era que nunca enviavam. --- --- Afirmou que o CDS-PP já não acreditava que a Câmara respondesse. Fazia sempre um requerimento, de seguida, com as questões que não tinham sido respondidas e, até à data, só tinham recebido uma resposta que foi a do Senhor Vereador Manuel Salgado. Mas de todas as outras questões colocadas, desde o início do mandato, nenhuma tinha sido respondida. --- --- Todos ali, enquanto Assembleia Municipal, naquela Conferência de Representantes, teriam que, junto da Câmara, fazer força para que respondessem a todas as questões que estavam sem resposta e, para as quais, a Câmara, infelizmente, já não tinha tido tempo. ---- --- Quanto à próxima sessão, também concordava que fossem utilizados os tempos que tinham ficado pendentes da primeira reunião. E, obviamente, achava que a Câmara não deveria ter tempo perante aquelas circunstâncias. --- --- O Senhor Deputado Municipal Modesto Navarro (PCP) referiu que havia uma figura que se chamava Informação do Presidente, e tal figura responsabilizava todos, a Assembleia e a Câmara Municipal. E tinha que haver, naquela situação, uma direção que era da Mesa, e que era da Senhora Presidente, em termos da utilização dos tempos que eram dos Grupos Municipais, e em termos da utilização do tempo da Câmara. Pelo que, a Câmara teria que entender que estava numa situação democrática em que se deveria reservar. Não tinham que ouvir longuíssimos discursos de propaganda, de análise, fosse o que fosse, teriam era que ter respostas às questões que colocavam, porque se o Presidente enviava uma informação, depois questionavam as matérias decorrentes daquele período. -- --- Portanto, tinha de haver direção firme por parte da Mesa, em articulação com os Grupos Municipais, com a Conferência de Representantes e com a Câmara Municipal para que, realmente, as sessões resultassem. --- --- Referiu que tinha as maiores dúvidas na questão da junção do PAOD com a Informação Escrita do Presidente. Nunca tinha feito tal coisa. No passado, tinham o PAOD, que era mais longo, evidente que era, tinha sido restringido dramaticamente, e depois entravam na Informação do Presidente, e estava a ponderar o que era o resultado, de facto, da junção de dois pontos extremamente pesados, e importantes, e desgastantes, numa mesma tarde. Se no Regimento da Assembleia já estava incluído, tinha que haver uma articulação muito séria entre a Mesa e a Câmara para que houvesse tempo e fosse respondido claramente, às questões que eram colocadas. Não era depois por escrito. Era, sim, no debate. ---

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--- A Senhora Presidente respondeu que se tivessem seguido a norma regimental e que era, os partidos diziam o que tinham a dizer, e a Câmara respondia, imediatamente, a cada um, logo de seguida, quando cada partido acabasse de falar, o tempo seria gerido de outra maneira. De facto, naquela circunstância, o erro da Mesa tinha prejudicado aquela sessão, não tinha qualquer dúvida sobre aquilo. --- --- Informou que a Mesa chamava, muitas vezes, a atenção da Câmara relativamente ao tempo que dispunham. Mas conforme não tirava a palavra aos Senhores Deputados que geriam e diziam o que entendiam, também não podia tirar a palavra à Câmara quando a mesma usava o seu tempo. Chamava a atenção mas não podia tirar a palavra à Câmara. Era a Câmara que tinha de gerir o seu tempo. A Mesa geria os tempos nos termos regimentais. Se falhassem o regimento assumiriam aquela responsabilidade, sendo que tinha sido sua culpa, e que dentro do cumprimento das normas, o que tinham de chamar a atenção era quando o tempo estava a chegar ao fim, e faziam-no muitas vezes, alertando a Câmara para o facto de que tinham pouco tempo disponível para responderem a todas as questões que estavam a ser colocadas. --- --- Registava tudo aquilo que era ali dito, e que iria transmitir todas aquelas preocupações à Câmara que não estava presente. --- --- Informou que o seu gabinete tinha estado a fazer um registo de todos os requerimentos os quais, ainda, não tinham sido respondidos por parte da Câmara. Portanto, tinham sido apresentados, desde o início do mandato, 158 requerimentos, tinham sido respondidos 93, estavam 65 por responder. Iriam fazer uma insistência para que aqueles 65 requerimentos que estavam sem resposta e, sobretudo, aqueles que tinham a ver com matérias já suscitadas em plenário, que a Câmara se esforçasse para responder o mais breve possível. --- --- Referiu que o que gostaria de pedir aos presentes era quando fizessem requerimentos no sentido de reforçarem questões que se encontravam pendentes de resposta por parte da Câmara, que dissessem logo aquilo na introdução dos requerimentos. Iria passar a pedir mais atenção àqueles casos. Havia requerimentos que demoravam mais tempo a responder porque eram pedidos de levantamentos, eram pedidas coisas que não podiam ser respondidas logo, de forma imediata. Agora, requerimentos que deveriam ter sido respondidos em plenário, deveriam ter resposta mais rápida, pelo que iria dar mais atenção àqueles casos. --- --- O Senhor Deputado Municipal José Leitão (PS) disse que concordava com as declarações feitas pela Senhora Presidente. --- --- O Senhor Deputado Municipal Diogo Moura (CDS-PP) referiu que aquilo que iria dizer nada tinha a ver com a Informação Escrita, mas que gostaria de pedir à Mesa o seguinte: --- --- Tinham muitas vezes, por parte da Câmara, durante o decorrer dos trabalhos da Assembleia, algumas intervenções, interrupções quando eram as intervenções dos Senhores Deputados. E o que pretendia pedir à Mesa, e sabia que a Senhora Presidente fazia o melhor, mas muitas vezes os Deputados eram interrompidos, ou por gestos, ou

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por palavras menos próprias por parte da Câmara e, em particular, por parte do Senhor Vereador João Paulo Saraiva, aliás, muitas vezes roçava a má educação. Pelo que pretendia que a Mesa tivesse uma maior atenção, e que exigisse um maior cuidado, naqueles momentos porque era muito complicado. --- --- Ainda na última sessão, estava um Deputado Municipal do CDS-PP a intervir e o Senhor Vereador João Paulo Saraiva fazia gestos e imitava, em pé, o Deputado. Ora bem, achava tal comportamento muito impróprio. Claro que a responsabilidade era do próprio, e a forma ética, ou não, como se comportava era da sua responsabilidade. Mas achava que a Mesa teria que chamar a atenção, naqueles casos, uma vez que era a própria que geria os trabalhos. --- --- Referiu que abordava, ali, o exemplo do Senhor Vereador João Paulo Saraiva porque era o mais gritante. Mas quando se apelidava os Deputados de burros, de ignorantes e de estúpidos, achava que era uma situação grave e que a Mesa teria que chamar a atenção, fosse a vereação, fosse qualquer deputado. Falou da vereação porque tais comportamentos vinham em grande parte da Câmara, e não tomava uma pessoa por todos, porque a maioria não era assim, nem nas comissões, nem no plenário. Mas que o caso do Vereador João Paulo Saraiva era reiterado em todas as sessões e portanto, gostaria de pedir a atenção devida por parte da Mesa. --- --- A Senhora Presidente respondeu que tinham muita preocupação com aquelas situações. Relativamente aos gestos era muito difícil, pois os Membros da Câmara estavam de costas para a Mesa pelo que era difícil ver gestos que pudessem ser feitos. --- --- A Assembleia era um órgão de fiscalização da Câmara. Portanto, não competia à Câmara, mesmo ao nível daquela parte informal, dos apartes, não competia à Câmara fazer tais coisas. Os Deputados poderiam dar apartes uns aos outros. Mas não poderiam dá-los à Câmara, nem a Câmara à Assembleia. Pelo menos era aquela a regra parlamentar. - --- Disse que no Parlamento, atualmente, era tudo um pouco indisciplinado, havia apartes de todos contra todos, e achava aquilo muito negativo. --- --- Iria chamar a atenção do próprio, já o tinha feito e continuaria a fazê-lo. Mas que o importante era que ficasse claro para a Câmara que não poderia ter tal comportamento para com os Deputados. E o contrário, também não.--- --- O Senhor Deputado Municipal Modesto Navarro (PCP) referiu que na Assembleia da República os apartes eram históricos, estavam nas ordens de trabalhos, portanto, faziam parte. --- --- Mas em relação àquela matéria que tinha sido colocada pelo Senhor Deputado Municipal Diogo Moura, quanto à forma de estar da Câmara, gostaria de chamar a atenção para outra situação. --- --- Afirmou que o Senhor Vereador virava-se de costas para a Assembleia e fazia reuniões com os seus Assessores. E, muitas vezes, decorriam intervenções que tinham a ver com o tal Vereador, sendo que o mesmo permanecia de costas voltadas e não atendia. E, ainda por cima, fazia interpelações e mexia com o orador. ---

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--- Era necessário alguma disciplina. Tratava-se de uma questão de respeito para que as coisas fossem pelo melhor caminho. --- --- A Senhora Presidente respondeu que a Democracia implicava um grande exercício de paciência, e que todos ali tinham que a ter. E que os Vereadores também tinham atos de verdadeira impaciência, todos tinham. Pelo que tinham de ter alguma condescendência para as impaciências humanas de cada qual, mas procurando conter as coisas nos limites razoáveis. --- --- Aquela questão ficava esclarecida. --- --- Eram os trinta e quatro minutos e uns tantos segundos, que era o tempo que estavam nos relógios e que tinham ficado da primeira reunião. E falava quem estava inscrito e quem mais se quisesse inscrever nos tempos que tinham disponíveis. --- --- Relativamente à segunda parte da ordem do dia, o draft que tinha sido distribuído, disse que gostaria de chamar a atenção de todos pois havia um ponto três, e confirmou que a ordem do dia tinha um erro porque no ponto cinco apareciam três pontos, quando o último ponto não era do ponto cinco, mas sim do ponto seis, ou seja, tinha sido o Senhor Deputado Sobreda Antunes, que não falhava nada, que tinha visto tal lapso. --- --- A apreciação conjunta das duas propostas, pontos 5.1 e 5.2, era da SRU por isso a apreciação era conjunta. O outro ponto que estava como ponto 5.3 deveria ser o ponto 6, e não era relativo à SRU, era relativo à EGEAC, o que nada tinha a ver, eram assuntos diferentes. --- --- Tinham um contrato programa com a SRU para apreciar, e tinham os contratos de mandato, que era uma novidade, das obras todas que iriam passar para a SRU, era o segundo ponto da SRU, eram duas matérias importantes que poderiam ser apreciadas em conjunto, e seria mais fácil para os Senhores Deputados fazerem tudo aquilo num ponto só. -- --- --- De seguida, tinham a EGEAC com um contrato programa, tal como tinham todos os anos. --- --- Para trás, o problema era o ponto 3 que estava sublinhado porque ainda não tinham a proposta. Havia uma alteração do Regulamento Geral de Taxas no sentido de se poder alterar a Taxa Turística que a Câmara pretendia que passasse de um euro para dois euros por noite, por dormida, e aquela alteração da Taxa Turística que tinha de ser alterada no Regulamento, com os respetivos fundamentos, pois não podiam alterar as taxas como bem entendessem, havia leis que determinavam que o valor da taxa tinha de ser de acordo com uma fundamentação económica, o que implicava uma fundamentação económica que haveria de vir junto com a alteração ao regulamento. Só que tudo aquilo, ainda, não tinha acontecido pela simples razão de que a alteração ao regulamento estava em discussão pública até ao dia três de dezembro. E que estando em discussão pública até ao dia três de dezembro, que era uma segunda-feira, seguramente não poderia ser apreciada no dia quatro de dezembro. Portanto, teria que ser apreciada no dia 11, ou dia 18 de dezembro, quando estivesse pronta. Mas nunca no dia quatro. ---

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--- Podiam apreciar o que estava antes daquilo porque tratava-se da parte das receitas, a política fiscal da Câmara, quer em relação ao IMI, quer em relação ao IMT, quer em relação ao IRS, quer em relação à Derrama, quer em relação à Taxa de Direitos de Passagem, todos aqueles assuntos poderiam apreciar porque tratava-se da política fiscal que iria permitir à Câmara fazer as contas da receita que iria ter. --- --- Não podiam apreciar o resto porque, depois, o Orçamento e o Plano baseavam-se numa receita que não tinham aprovado na Assembleia Municipal. --- --- O que significava que, provavelmente, na próxima reunião que iriam ter, a reunião de quatro de dezembro, poderiam ir até ao ponto 2.4 mas não poderiam passar dali. O restante teria que aguardar pela continuação da sessão ordinária que gostaria que fosse ainda em dezembro, naturalmente, para fecharem o orçamento, ainda, no presente ano, para que entrasse em vigor a um de janeiro, porque, caso contrário, seria uma complicação enorme para os serviços terem que estar a fazer o do ano anterior aplicado. Enfim, seria uma trapalhada enorme. --- --- Eram aqueles os assuntos que gostaria de ver, com todos, para que tudo ficasse claro antes de fazer a ordem de trabalhos. --- --- O Senhor Deputado Municipal Diogo Moura (CDS-PP) referiu que tinham o problema de ter muitas petições atrasadas, e também sabia que era prática colocar as petições em reuniões extraordinárias mas como, à partida, não teriam mais nenhuma até ao final do ano, não sabia se seria possível. O pacote de impostos e das taxas, aqueles quatro pontos, não iria ocupar as cinco horas da reunião. Não sabia se seria possível colocar petições que já tinham parecer na reunião do dia quatro. Era uma sugestão. --- --- A Senhora Presidente respondeu que preferia ver se havia propostas apreciadas. ---- --- Disse que sabia que havia delegações de competências que já tinham dado entrada, e outras matérias que convinha que fossem apreciadas antes do final do ano, repartições de encargos que surgiam todas, praticamente, naquela altura, pelo que preferia, sendo uma reunião ordinária, porque depois as petições poderiam ser em ordinárias e em extraordinárias, mas sendo uma reunião ordinária, preferia ver se acabavam as restantes matérias. Depois, logo veriam. --- Ponto 3 - Lista das propostas e assuntos pendentes de apreciação (doc 5); --- --- A Senhora Presidente referiu que tinham, de facto, muitas petições pendentes. A Petição número 8 foi aquela em que tinha feito mais pressão, era a mais antiga, tinha entrado a 13 de março, e ainda, não tinham aprovado. Aquela era a que gostaria que fosse, realmente, fechada uma vez que já tinha entrado em março. --- --- O Senhor Deputado Municipal Diogo Moura (CDS-PP) referiu que na última reunião conjunta da 3ª e da 4ª Comissões, e falava porque tinha estado a presidir aquela reunião, pedia ao Senhor Deputado Luís Newton se não queria fazer, ali, um resumo daquilo que tinha sido as conclusões da comissão, relativamente àquela petição. --- --- A Senhora Presidente respondeu que naquele momento não precisavam de resumos. ---

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--- O que se passava era que o problema era outro. Não sabia se nas cópias de cada um também estava a cores, mas que tinha sublinhado a amarelo e a azul, e o que o Regimento dizia era que a Mesa marcava o prazo, se não marcasse o prazo eram trinta dias e, no fim do prazo, a Mesa poderia agendar. Portanto, tinha de saber se os Presidentes previam fechar aquelas matérias e quando, mas tinham que pedir a prorrogação do prazo, porque o prazo já tinha sido esgotado, e quando marcava um prazo não era a seu belo prazer, era em função da complexidade da matéria. Tinha de mandar um email aos Senhores Presidentes, já tinha enviado um a perguntar o que é que se passava com as petições, pelo que iria enviar um novo email a dizer que vissem se era necessário pedir prorrogação do prazo, e até quando, para conseguir organizar os trabalhos. --- --- Daquela forma era muito difícil planear pois nunca faziam ideia de quando é que as matérias estariam prontas. Só tomava conhecimento que as matérias estavam prontas quando o NAC a informava que já havia uma comissão marcada para aprovar o parecer. E por vezes falhava, tal como tinha sido o caso. --- --- O Senhor Deputado Municipal Luís Newton (PSD) referiu que na sequência da última, ou penúltima, Conferência de Representantes, em que a Senhora Presidente tinha definido aquilo que considerava ser um prazo razoável para os Senhores Vereadores se poderem pronunciar, ou serem ouvidos, relativamente a matérias, naquela petição, em concreto, tinham estado reunidos no dia 22 de outubro, 3ª e 4ª Comissões, e retificou dizendo que era 22 de novembro, em que tinham reunido 3ª e 4ª Comissões, e tinham um draft de parecer preparado o qual, aliás, tinha sido objeto de reflexão no âmbito daquela reunião. E tinha sido sentimento geral, de todos e todas, presentes, que era impossível apresentar um relatório relativamente àquela petição, dando por terminada a intervenção da comissão e, por conseguinte, a intervenção da própria Assembleia Municipal perante aquilo que os peticionários colocavam, uma vez que em momento algum, e apesar de algumas tentativas, existiu qualquer tipo de resposta que pudesse, de alguma forma, concluir aqueles mesmos trabalhos. Aquilo porque, tanto do ponto de vista da indisponibilidade do Senhor Vereador em agendar uma presença para uma audição, Senhor Vereador do Urbanismo, como também fruto de algumas comunicações que o Senhor Vereador em resposta a algumas solicitações das duas comissões, tinham verificado que, tanto a ausência do próprio, como as suas respostas que tinha enviado por escrito, não davam resposta àquilo que era solicitado. --- --- Existia uma grande dúvida à volta do processo. --- --- Não existia um cabal esclarecimento, pelo que nenhum Deputado Municipal da 3ª e da 4ª Comissões, se sentiu capaz de subscrever um relatório que não oferecesse algum tipo de encerramento aos Senhores Deputados, como também, era impossível, com base naquilo, fazer qualquer tipo de recomendação à própria Assembleia Municipal. --- --- A Senhora Presidente respondeu que tinha entendido toda aquela situação, mas que o problema era como é que naquela circunstância o que é que a Comissão, ou a Mesa, poderiam fazer para que aquele assunto fosse acelerado. Os peticionários estavam à espera. ---

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--- O Senhor Deputado Municipal Luís Newton (PSD) respondeu que tinha havido uma falha de comunicação a qual iria ser corrigida, rapidamente. --- --- Disse que a verdade era que o que tinha ficado decidido foi dar uma nova oportunidade para uma audição na primeira quinzena de janeiro, ao Senhor Vereador, numa data que o próprio disponibilizasse para o efeito. Caso aquilo não viesse a acontecer, reuniriam para poderem tomar uma decisão sobre como é que poderiam encerrar o assunto. E falava, apenas, da petição nº 8. --- --- A Senhora Presidente disse que, então, o que iria pedir ao presidente da 3ª Comissão era que fizesse o favor de colocar aquela informação e pedir a prorrogação do prazo no sentido de conseguirem, assim, programar os trabalhos e informar os peticionários que, entretanto, iam enviando emails a perguntar o que é que se passava. --- --- Depois, as outras petições que estavam até vinte e um de setembro, não tinha indicação que alguma estivesse pronta. --- --- Perguntou se, em relação à petição nº 19, tinha sido aprovada alguma coisa? Tinha sido, sim. Então aquela estava pronta. --- --- Iam ver se ficaria mais alguma coisa pronta. Tudo o que estava marcado a azul eram datas que tinham passado. --- --- Afirmou que tinham a Petição nº 23 já aprovada, sobre o Museu dos Descobrimentos, a qual poderia ser agendada. --- --- Tinham uma série de petições que poderiam ficar já agendadas. --- --- E continuou, dizendo que a sua sugestão era para o dia 4 de dezembro, que tinham o começo da discussão da parte toda do orçamento e plano, e como podiam ver também havia uma série de propostas da Câmara, mas muitas delas só tinham datas a partir de 14 de dezembro porque tinha colocado o prazo de apreciação em função do término do processo orçamental, o qual julgava que já estaria pronto naquela altura. --- --- Havia uma da 3ª Comissão que era sobre o PUALZE que não estava pronto por razões que já ali tinham sido faladas, na Conferência de Representantes, e nem sequer ainda tinha a avaliação de mercado que tinha de ser contratada pela Assembleia Municipal. Queria ver se faziam aquela contratação daquele estudo, ainda, no presente ano, para ser pago em janeiro, pois não tinham orçamento para pagar no presente ano, mas podiam assumir um compromisso e, depois, pagar em janeiro. Era um assunto que teria que ver. -- --- O que tinha falado com a Câmara sobre aquela proposta tinha sido que em função do que viesse daquele estudo, se chegassem à conclusão que havia, de facto, tal como presumiam que iria haver, uma grande alteração do valor imobiliário daqueles terrenos envolvidos por aquela que tinha sido a decisão, o que poderiam contrapropor, ou recomendar à Câmara, era que o próprio regulamento do plano refletisse algumas contrapartidas para o erário público, em função do valor que os terrenos iriam passar a ter, porque aquilo não estava previsto. Disse que a única coisa que estava prevista naquela alteração era onde estava “equipamento”, passaria a estar “habitação”, ou “habitação e misto”. Mas não estava previsto mais nada. Se vissem que havia uma diferença muito grande entre o valor atual e o valor que estavam a pedir que aprovasse, achava que faria

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sentido trabalharem aquela questão um pouco mais, pelo que aquela proposta poderia demorar um pouco mais de tempo, mas pensava ser do próprio interesse do Município de Lisboa. --- --- Não deviam deixar escapar tal oportunidade porque era uma oportunidade que tinham em função de uma coisa objetiva, procurar obter contrapartidas para o município. - --- Todas as outras coisas, queria crer que não eram complicadas, mas não estariam prontas a tempo. --- --- Eventualmente, estaria pronta a Proposta nº 682/CM/2018, sobre a “Adesão do Município de Lisboa à Associação portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas”, que era um assunto simples. --- --- Todas as outras propostas eram para 14 de dezembro. Não tinham nada pronto. --- --- Portanto, o que poderiam fazer mais esforço seria colocar propostas da Câmara para a reunião do dia 4 de dezembro, propostas que estivessem pendentes, e depois para o dia 11 de dezembro colocar as petições. --- --- A Senhora Deputada Municipal Inês Real (PAN) referiu que daquela forma iria coincidir com a data das declarações políticas. --- --- A Senhora Presidente confirmou, disse que tinha pensado que poderiam fazer as petições que estivessem prontas e as declarações políticas. Era o que estava proposto na agenda. --- Ponto 4 - Ajustamento do calendário até ao final de 2018 (doc 6); --- --- A Senhora Presidente confirmou que era aquilo que tinha colocado, em dezembro, dia 4, continuação da Sessão Ordinária, dia 11, Sessão Extraordinária com petições e declarações políticas e, dia 18, conclusão da Sessão Ordinária de Novembro. Era o que lhe parecia ser o mais razoável. --- --- Não tinham tido declarações políticas em novembro porque tinha havido Sessão Ordinária, pelo que tinham de ter declarações políticas antes de fecharem o ano. --- --- Poderiam ver aquilo até ao dia 11. --- --- O limite máximo das declarações políticas era de cinco horas, mas poderia ser um bocado menos, se entendessem que poderiam ceder algum tempo para que fossem despachadas as petições que estivessem prontas, utilizando um período de tempo mais curto para as declarações políticas. --- --- Tinham de aproveitar o tempo, porque não ia prejudicar as declarações políticas, mas também terem os peticionários à espera, também era errado. Teriam de conjugar tudo da melhor maneira possível. --- --- Aquela era a previsão das reuniões, sendo a última reunião no dia 18 de dezembro, fechando, naquele dia, o orçamento e tudo o que houvesse relativo ao orçamento, ser fechado naquele dia.--- --- Como habitualmente, no último dia, que seria dia 18 de dezembro, fariam um pequeno lanche que o DAOSM costumava sempre organizar, muito simpático para todos, pelas 19h30, sensivelmente. ---

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--- Não era habitual fazer-se reuniões entre o natal e o ano novo, pelo que continuariam a respeitar tal período. --- Ponto 5 - Situação do Representante do MPT; --- --- A Senhora Presidente continuou referindo que tinha recebido, tal como todos os Representantes, uma carta da parte do Senhor Deputado Municipal José Inácio, a pedir para que não fosse colocado aquele ponto na ordem de trabalhos, pelo que retirava o mesmo. --- Ponto 6 – Outros assuntos: --- --- A Senhora Presidente referiu que uma outra coisa que tinha ficado combinado levar ali, à Conferência de Representantes eram as declarações de voto orais. --- --- Tinha havido aquela confusão na última reunião sobre se as declarações de voto de bancada, se se juntava tudo e seria uma no fim para todas as votações, ou se poderia ser uma em cada votação, em sede de PAOD? Achava ser mais razoável juntar todas no final. Era o que funcionava bem. --- --- O Senhor Deputado Municipal Luís Newton (PSD) disse que tinham a seguinte dificuldade, tinha sido convocada para o dia seguinte, uma reunião extraordinária da 3ª Comissão Permanente, onde foram elencados um conjunto significativo de pontos, cerca de vinte e três pontos, para uma audição com o Senhor Vereador Manuel Salgado. No entanto, disse que daqueles vinte e três pontos, apenas tinham chegado documentos de quatro daqueles vinte e três pontos, ao gabinete do PSD. --- --- Referiu que não sabia se era o único naquela situação, mas que a mesma lhes colocava uma dificuldade. --- --- Tinha havido bondade no modelo daquela audição, em particular, sobretudo tendo em conta a quantidade de temas previstos, mas o que acontecia era que sobre os vinte e três temas que tinham sido elencados, havia uma manifesta e insuficiente falta de informação prestada pelos serviços da Câmara Municipal que iria prejudicar a capacidade de poder preparar adequadamente e de poder servir a comunidade, no processo daquela audição ao Senhor Vereador. --- --- A Senhora Presidente perguntou se aquela reunião não era a que estava marcada para as nove da manhã? Tinha perguntado aos serviços se tal era regimental porque os horários da Assembleia não começavam às nove da manhã, e sim às dez da manhã, e a informação que tinha era que tinha havido acordo na comissão em relação àquele horário. Era aquela a informação que os serviços tinham. Era verdade? --- --- O Senhor Deputado Municipal Luís Newton (PSD) respondeu que era verdade. Mas não era aquela a questão que estava a colocar. --- --- A Senhora Presidente respondeu que sabia que não era aquela a questão colocada pelo Senhor Deputado. Referiu que o que o Senhor Deputado Municipal estava a dizer era que aquele tempo não iria chegar para discutir tudo. Melhor, não tinham informação suficiente para tratar das matérias em apreço. ---

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--- O Senhor Deputado Municipal Luís Newton (PSD) respondeu que o que tinha ficado acordado tinha sido apresentar uma lista com os vinte e três temas sobre os quais a vereação deveria ter enviado a informação, atempadamente. --- --- A Senhora Presidente respondeu que achava melhor ver aquela questão com o Senhor Presidente da 3ª Comissão porque tinha que gerir o calendário em função da informação que tinham. Não iria ser ali, na Conferência de Representantes, que iriam decidir como é que a 3ª Comissão deveria gerir o seu calendário. --- --- Sabia que não tinham recebido toda a informação, tudo bem, estava a saber daquilo naquele momento, sendo que a reunião realizar-se-ia no dia seguinte, pelas nove da manhã, não poderia fazer grandes diligências. --- --- A 3ª Comissão que decidisse, em função daquilo o que pretendia fazer. As comissões tinham uma certa autonomia.--- --- O Senhor Deputado Municipal Modesto Navarro (PCP) disse que tinha recebido a convocatória, exatamente, para o dia seguinte, às nove da manhã, e tinha estranhado muito porque, de facto, parecia-lhe uma hora muito difícil de cumprir. --- --- Referiu, também, que para além daquela reunião, iriam ter uma sessão da parte da tarde, o que mais complicado seria trabalhar sobre matérias tão importantes. --- --- Também só tinha recebido quatro envios por parte do Gabinete do Senhor Vereador Manuel Salgado, alguns deles com duas matérias, pelo que sugeria que houvesse, aliás, tinha feito uma resposta ao Presidente da Comissão, aquando da receção da convocatória, dizendo que achava uma má decisão a marcação daquela reunião, e que nunca tinha havido resposta. --- --- Sugeria, para o bom encaminhamento dos trabalhos, até porque tinha sido uma disponibilidade que o Senhor Vereador Manuel Salgado tinha dado, total, e para que fosse total, teriam que ter toda a informação, e depois teriam que ter tempo, com reuniões bem preparadas no sentido de conseguirem analisar os problemas que eram colocados. --- --- Disse que seria bom que a comissão, o Presidente da 3ª Comissão ponderasse com a Senhora Presidente, a marcação de um dia em que, tendo as matérias entregues, esclarecidas e estudadas, pudessem, realmente, reunir. --- --- O Senhor Deputado Municipal Diogo Moura (CDS-PP) referiu que falava, também, como Secretário da 3ª Comissão, e pelo que recordava quando tinham tomado aquela decisão, aliás, depois do Senhor Vereador Manuel Salgado ter manifestado disponibilidade para ser ouvido sobre todos os assuntos, o que tinha ficado decidido era que teriam uma reunião a qual teria início no período da manhã e que acabaria quando tivesse que terminar. --- --- Obviamente, que após a disponibilidade manifestada de agenda do Senhor Vereador, tinha calhado para terça-feira, quando havia plenário, pelo que estaria impossibilitada a continuidade normal daquela reunião porque, perante vinte e três pontos, era difícil. --- --- Quanto à documentação, disse que era sempre a mesma questão, obviamente, deveriam ter mais informação mas o Senhor Vereador entendia aquela que deveria enviar. Achava que tinha enviado a informação onde havia dúvidas sobre as ligações à “Risco”,

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os assuntos que apareciam nos jornais, não valia a pena estar ali a comentar. Tinha sido a 2ª Circular, Picoas, o Hospital da Luz, e o quarto assunto, não se recordava qual era. --- --- Reconhecia que deveriam falar, ou a senhora Presidente, com o Senhor Presidente da 3ª Comissão, sobre a reunião do dia seguinte, que talvez não fosse o melhor momento, na sua opinião, porque não iriam ter tempo até às duas da tarde, de despachar as matérias. ---- --- A Senhora Presidente referiu que havia uma coisa que não estava a entender. Os Senhores Deputados tinham uma ordem de trabalhos extensa. Queixavam-se que não havia tempo. Mas tinham quatro pontos sobre os quais já tinham informação. Poderiam ver, pelo menos, aqueles quatro pontos. Os restantes viam quando pudessem ver, marcando uma outra reunião. Pensava que aquilo seria o mais razoável. --- --- Quanto à questão de ser às nove da manhã, também tinha estranhado. Mas como lhe disseram que tinha havido acordo de todos os membros na reunião, não levantou nenhuma questão. A comissão era soberana naquelas questões, pelo que não interferia naquilo. A comissão é que sabia como deveria organizar os seus trabalhos. --- --- O Senhor Deputado Municipal José Leitão (PS) referiu que não iria interferir no funcionamento da comissão, mas parecia-lhe razoável o que acabava de ser dito. O que pudesse ser feito, seria feito, o que entendessem que não seria feito por falta de tempo, ou de elementos, a comissão ajuizaria a forma de prosseguir com a reflexão. --- --- O Senhor Deputado Municipal Modesto Navarro (PCP) disse que tinha recebido, no fim de semana, os materiais. --- --- Não teria tempo, nem possibilidades, de estar às nove horas da manhã. E não tinha tido tempo de ler. Referiu que tinha pedido, pouco antes, que lhe imprimissem os documentos enviados. --- --- As matérias em apreço eram muito sérias. --- --- Perguntou qual era o problema de encontrarem, o mais rapidamente possível, uma hora, um dia inteiro, com início às dez da manhã, para poderem trabalhar? --- --- A Senhora Presidente respondeu que o problema era que não eram, ali, a 3ª Comissão. Estavam ali a tomar posições de coisas que implicavam com outras pessoas que não estavam presentes. Não interpretava, assim, o seu papel. Os Presidentes das Comissões tinham a obrigação de coordenarem os trabalhos das comissões. A própria, coordenava os trabalhos da Assembleia.--- --- Poderia falar com o Presidente da 3ª Comissão. Mas para cancelar a reunião? Para começar mais tarde? Para avisar todos que afinal, teria início mais tarde? --- --- Perguntou quanto Senhores Deputados concordavam com o que o Senhor Deputado Modesto Navarro estava a propor? Apenas, dois Deputados. Não era suficiente. Lamentava. --- --- Dirigindo-se ao Senhor Deputado Modesto Navarro, disse que não tinha colocado à votação, apenas perguntou quantos Deputados entendiam que as coisas deveriam ser feitas daquela maneira, no sentido de se orientar para perceber qual seria a vontade coletiva daquele órgão, pois aquele órgão não era deliberativo, era um órgão consultivo da Mesa, e a Mesa estava a ouvir todos, as suas divergências, poderia falar com o Senhor

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Deputado Miguel Gama, e iria falar, com certeza, explicar-lhe-ia todas aquelas dificuldades, mas também havia uma questão logística, desmarcar a reunião que estava marcada para as nove da manhã do dia seguinte, também levantaria dificuldades. --- --- Referiu que tinha também um tema bastante importante que queria levar, ali. --- --- Como era do conhecimento de todos, na quinta-feira terminava o prazo para apresentação de propostas para a Hasta Pública de Entrecampos, e tinham sido apresentadas três propostas, em envelope fechado. --- --- Naquela mesma quinta-feira, da parte da tarde, tinha recebido, tal como o Senhor Presidente da Câmara, uma carta do Ministério Público da mesma Senhora Procuradora que já tinha enviado uma primeira carta e que era do conhecimento de todos, a solicitar, com uma série de argumentos, não dando qualquer razão aos esclarecimentos que a Câmara tinha, entretanto, prestado, e a solicitar se não seria melhor a Câmara ponderar não fazer a Hasta Pública porque poderia haver riscos de vícios de nulidades e irregularidades. --- --- Continuou, dizendo que tinha sido chamada pelo Senhor Presidente da Câmara, na quinta-feira, no sentido de verem o que poderiam fazer perante tal circunstância.--- --- As propostas em envelope fechado já tinham dado entrada, e o que referiu ao Senhor Presidente da Câmara foi que se não houvesse factos novos até à hora que estava prevista a abertura da Hasta Pública, e que era às dez da manhã de sexta-feira, pensava que o Presidente da Câmara só poderia fazer uma coisa, teria de chamar os interessados e dizer-lhes que não tinha aberto os envelopes que continham as respetivas propostas, sendo que a Hasta Pública ficaria suspensa, e iriam tentar esclarecer aquela situação com o Ministério Público, mas tinha que dar conhecimento por uma questão de lealdade e de boa-fé entre a Câmara e os investidores, tinha que dar conhecimento de que havia aquela situação, que havia aquele expediente trocado com o Ministério Público, pelo que os interessados teriam conhecimento daquela situação. --- --- O Senhor Presidente tinha dado um prazo até sexta-feira da presente semana para, eventualmente, se assim o entendessem, retirassem as propostas, o que poderia, perfeitamente, acontecer. Portanto, foi dado um prazo de uma semana para que os proponentes ponderassem o que pretendiam fazer. Se preferiam manter-se, apesar de tal circunstância, ou se pretendiam desistir. E a Câmara iria ponderar a resposta à Senhora Procuradora em função dos dados que tinha, e dos elementos que tinha. --- --- Afirmou que o Senhor Deputado Diogo Moura, na sexta-feira passada, tinha pedido que a carta lhe fosse enviada. Não tinha assistido, mas sabia que estava a decorrer aquela conversa com os Senhores Investidores, pelo que entendeu não divulgar a carta e que seria preferível levá-la, ali, para ver o que é que acontecia naquela sessão e, só depois daquilo, distribuiria a carta aos Senhores Representantes. Independentemente, do facto de quando tinha recebido a carta na quinta-feira, a mesma já estava no Jornal Expresso, assunto que a ultrapassava-a, completamente. E ultrapassava o senhor Presidente da Câmara uma vez que a dita carta lhes tinha sido entregue em mão, em envelopes fechados, pessoalmente. ---

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--- Não queria que pudessem dizer que por ter enviado aos Representantes, os jornais tinham acabado por ter acesso à carta, igualmente. Não tinha havido tal risco porque, efetivamente, não tinha enviado tal carta aos Senhores Representantes. Achou mais prudente dar aquela explicação ali. Era mais prudente. Do ponto de vista dos Senhores Deputados, receberem a carta na sexta-feira, ou naquele dia, ali, era igual. O que era necessário era terem conhecimento da situação. --- --- A dita carta estava ali, iriam ser feitas cópias as quais seriam entregues nos respetivos gabinetes, para conhecimento. --- --- Não sabia o que é que o Jornal Expresso tinha recebido. Não fazia ideia nenhuma. Só sabia que o Jornal Expresso tinha recebido porque quando estava no gabinete e lhe telefonaram a dizer que tinha chegado uma carta do Ministério Público, estava ao mesmo tempo o Expresso a telefonar-lhe a perguntar o que é que a Assembleia Municipal tinha a dizer sobre o assunto. --- --- Entendia que o Ministério Público deveria ter sido mais respeitoso com a Assembleia Municipal de Lisboa. --- --- A carta, em si, nada tinha de desrespeitoso. Era uma carta dirigida à Câmara Municipal com uma série de argumentação. Era uma carta extensa. Tinha de ser lida com cuidado. E para a Assembleia ia apenas para conhecimento, pelo que iria dar, ali, conhecimento a todos. --- --- Quanto à Câmara Municipal, disse que o Senhor Presidente iria ver o que é que acontecia. Iria responder, esclarecendo o Ministério Público sobre os diferendos. --- --- Não havia notícia, nem tinham sido notificados de uma providência cautelar, ou de uma ação contra a Câmara que os pudesse fazer reponderar de tudo aquilo, não havia notícia de tal. Poderia acontecer a todo o momentos mas, até à data, não tinha acontecido. Pelo que não havendo nenhuma decisão de órgão nenhum, de poder para o efeito, parecia-lhe que o que a Câmara tinha a fazer era lealdade para com os investidores e suspender o ato porque não poderia concluí-lo sem que algumas questões fossem esclarecidas, em particular, a vontade dos investidores que era vital para que o ato pudesse ser consumado. --- --- Era aquilo que pretendia transmitir, ali. --- --- Iriam ver como é que tudo aquilo decorreria. --- --- Até sexta-feira teriam noticias se se mantinham as propostas, ou não. Se as propostas não se mantivessem, o assunto morria ali. Se as propostas se mantivessem, teriam que ponderar, juridicamente e politicamente, o que deveria ser feito. Cabia à Câmara tal responsabilidade, sendo que a Assembleia acompanharia a evolução de toda aquela circunstância. --- --- O Senhor Deputado Municipal Diogo Moura (CDS-PP) referiu que era só para esclarecer que quando o CDS-PP tinha enviado o pedido de distribuição da cópia do ofício do tribunal, tinham-no feito porque, em primeiro lugar, já tinha decorrido o encontro para a suposta Hasta Pública com os interessados, já tinha sido dada uma cópia a todos os presentes. Estavam imensos jornalistas. E quando fizeram tal solicitação, já há

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quase duas horas que a LUSA tinha feito uma notícia com tudo o que estava naquele documento, portanto, já era tão conhecido que o CDS-PP queria confirmar se aquilo que era dado a conhecer pelos órgãos de comunicação social era, efetivamente, o que estava escrito no ofício. Daí o terem solicitado. --- --- A Senhora Presidente respondeu que tinha reparado nas horas em que o CDS-PP fez tal pedido, dez horas e trinta e quatro minutos, sendo que a carta da Procuradora era das quinze horas, da véspera, e o telefonema do Jornal Expresso também tinha acontecido na véspera. --- --- Mas nada daquilo adiantava. As coisas eram o que eram, pelo que iriam ter acesso ao documento. --- --- Apenas disse que a sua preocupação era acompanhar devidamente o assunto porque, aquelas coisas, tinham um impacto importante no funcionamento da Câmara, nomeadamente, no próprio orçamento municipal caso a Hasta Pública de Entrecampos não corresse como estava previsto. Tudo era vicissitudes, às quais teriam que estar atentos, pelo que gostaria que todos estivessem ao corrente de tal circunstância. --- --- O documento seria, como dito, entregue em todos os gabinetes, também, em envelope fechado, depois fariam o que entendessem, sendo que a responsabilidade já não seria sua. --- --- Deu, assim, por encerrado os trabalhos. --- --- Durante a reunião foram distribuídos os seguintes documentos que se anexam à presente ata e dela fazem parte integrante: --- --- Doc 1 e 2 – Aprovação das atas nº 21, de 22.10.2018, e nº 22 de 05.11.2018. --- --- Doc 3 e 4 - Preparação das reuniões plenárias de 27.11.2018 e 04.12.2018. --- --- Doc 5 – Lista das propostas e assuntos pendentes de apreciação. --- --- Doc 6 – Ajustamento do calendário até ao final de 2018. --- --- Nada mais havendo a acrescentar, a Senhora Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa deu por encerrada a reunião pelas quinze horas e cinquenta minutos, da qual se lavrou a presente ata que, depois de lida e aprovada, irá ser assinada pelos membros que compõem a Mesa. --- A Presidente ________________________________________________________ A Segunda Secretária___________________________________________________

Referências

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