44 ENZIMAS
46 ESTABILIZANTES
48 CLARIFICANTES
50 PROTETORES, NUTRIENTES
E DESINTOXICANTES
58 LEVEDURAS
68 BACTÉRIAS ENOLÓGICAS
72 LEVEDURAS INATIVAS
76 TANINOS
78 MADEIRAS ENOLÓGICAS
82 HIGIENE
86 INVESTIGAÇÃO
E DESENVOLVIMENTO
88 ÍNDICE REMISSIVO
6 VINIFICAÇÃO VINHO BRANCO
6 TÉCNICA DE MACERAÇÃO DE MOSTOS
8 ALTA EXPRESSÃO AROMÁTICA
8 PERFIL FRUTADO CLÁSSICO 10 PERFIL FRUTADO TROPICAL
12 EXPRESSÃO CARÁTER VARIETAL
14 PERFIL RESERVA
16 BASE ESPUMANTE
18 VINHO COM AÇÚCARES RESIDUAIS
20 PERFIL ÚNICO POR LEVEDURAS ÚNICAS
22 VINIFICAÇÃO VINHO ROSÉ
22 PRENSAGEM DIRETA
24 SANGRIA DE TINTOS
26 VINIFICAÇÃO VINHO TINTO
26 TÉCNICA DE DÉLESTAGE
28 ALTA EXPRESSÃO AROMÁTICA
30 ALTO IMPACTO VOLUME DE BOCA
32 PERFIL RESERVA
34 CASTAS TINTUREIRAS
36 CASTAS COM POUCA COR OU COR INSTÁVEL
38 PERFIL ÚNICO POR LEVEDURAS ÚNICAS
4 PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO
2 ANÁLISE SENSORIAL DA UVA
40 ESTRATÉGIAS ENOLÓGICAS
40 GESTÃO DO NÍVEL DE SULFUROSO NOS VINHOS
42 GESTÃO DO NÍVEL DE DIACETILO NOS VINHOS
ANÁLISE SENSORIAL
DA UVA (MÉTODO ICV)
A COMPLEXIDADE DOS FENÓMENOS DE MATURAÇÃO LEVOU A UMA REFLEXÃO SOBRE
OS MEIOS DISPONÍVEIS PELO VITICULTOR E PELO ENÓLOGO PARA AVALIAR A
MATURA-ÇÃO DA UVA. A ANÁLISE QUÍMICA CLÁSSICA (AÇÚCAR, ACIDEZ TOTAL E pH) DÁ APENAS
UMA VISÃO TECNOLÓGICA DESTA MATURIDADE. AS ANÁLISES A POLIFENÓIS
(QUANTI-FICAÇÃO DE ANTOCIANAS E TANINOS) APORTAM ELEMENTOS SUPLEMENTARES, MAS
ESTAS ANÁLISES SÃO RELATIVAMENTE COMPLICADAS, DISPENDIOSAS, INADAPTADAS
A DECISÕES RÁPIDAS, NO TERRENO, E EM VÁRIAS PARCELAS.
O método ICV de análise sensorial da uva, é uma ferramenta de avaliação prática da maturação, em
parti-cular da maturação fenólica. Fornece igualmente informações sobre o potencial qualitativo das uvas.
O que fazer:
Nível de Maturação
1 2 3 4 Características Anormais
Maturação
tecnológica Polpa pouco doce, ácida, aderente à película e às grainhas Polpa medianamente doce, ligeira-mente ácida; pouca polpa aderente Polpa doce, pouco ácida; muito pouca polpa aderente sobre a película Polpa muito doce, acidez mínima; sem polpa aderente Polpa pouco ácida e pouco doce (stress hídrico); Polpa muito ácida e muito doce (concentração)
Maturação
da polpa Herbácea Neutra Fruta pouco a medianamente intensa Fruta muito madura (compota) intensa a muito intensa Gosto animal, terroso; textura grumosa Maturação
da película Película dura, com notas herbáceas, partes verdes (castas brancas) ou rosa (castas tintas); película ácida e secante, baixa intensidade tânica, taninos grosseiros
Película medianamente dura; notas herbáceas a neutras, laivos verdes ou rosa ao nível da inserção do pedicelo; película medianamente ácida e secan-te, taninos ainda grosseiros
Película medianamente mole; notas neutras a frutadas com fi nal herbáceo, cor uniforme amarelo palha a âmbar (brancos) vermelho escuro a negro (tintos); início de extração de cor de bagos esmagados entre os dedos, película mole, pouco ácida e pouco secante; taninos medianamente fi nos
Película desintegra-se facilmente na mastigação; notas de compota intensas a muito intensas, cor âmbar uniforme (brancos) ou negro (tintos), forte extração de cor de bagos esma-gados entre os dedos, sem acidez ou secura, taninos fi nos
Gosto animal, terroso; película frágil e herbácea
Maturação
das grainhas Grainhas verdes ou amarelo-esverdeadas Grainhas castanho-esverdeadas Grainhas castanhas sem traços verdes com notas de tosta e adstringência média a baixa
Grainhas castanho escuro, com aromas de tosta a torrefação, sem adstringência, bagos separam-se facilmente do pedicelo
Graínhas com cor e película dura, herbácea, polpa ácida
A análise realiza-se sucessivamente sobre a polpa, a película e por último as sementes. Após um exame visual dos bagos, fazer a degustação da polpa, para tal, isolar num canto da boca a película e as grainhas. A polpa apenas nos dá informações sobre o equilíbrio açúcar/ácido e pre-sença de notas herbáceas. A mastigação das películas deve ser realizada por um “método” regular e reprodutível para todas as amostras, por
1
Exame visual e táctilcor da película, fi rmeza, facilidade de separação do bago.
2
Degustação da polpaAçúcar, ácidos, aderência, aromas.
3
Degustação da películaDureza, acidez, taninos, adstringência, secura, aromas.
Degustar sucessivamente a polpa, a película e por último as sementes
4
Degustação das grainhasCor, dureza, taninos, adstringência, aromas.
A degustação deve ter em conta as principais evoluções do bago durante a maturação
Polpa
Acumulação de açúcares, diminuição da acidez (sobretudo ácido málico), acumulação de potássio, teor em azoto baixo, solubilização de polissacarídeos.
Zona de maturação retardada: menos açúcar, mais acidez, mais aderente.
Grainhas
Coloração castanha e/ou amarela, desenvolvimento de aromas tostados, diminuição da adstringência.
Pedicelo
Aumenta a facilidade de separação do bago, redução de tamanho e coloração progressiva do pedicelo.
Película
Acumulação de compostos aromáticos e antocianas; diminuição da adstringência e secura dos taninos, hidrólise das paredes celulares, aumento da extratibilidade.
Nível 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
Maturação tecnológica
A 1
•
Uvas em sub–maturaçãoPode servir para produzir vinhos de pouca estrutura, com eventual A 2•
Uvas na maturação açúcares/ácidos mas sem maturação aromática ou pelicu-lar. Uvas para vinhos bem posicionados no A 3•
Uvas na maturação completa Capazes de produzir um vinho bem posicionado na alta gama, … se háMaturação da polpa
•
•
•
Interpretação da Análise:
A tabela seguinte sintetiza os elementos da degustação. Exemplos de como interpretar:
PROTOCOLOS
ESTA TÉCNICA PERMITE AUMENTAR A INTENSIDADE AROMÁTICA DOS VINHOS.
PARA UTILIZAR ESTA TÉCNICA AS UVAS DEVERÃO ESTAR EM ÓPTIMO ESTADO
FITOSSANITÁRIO E SEM QUALQUER RESÍDUO DE TRATAMENTOS, ESPECIALMENTE
DE COBRE, UMA VEZ QUE ESTE COMPOSTO FAVORECE FENÓMENOS DE OXIDAÇÃO DE
COMPOSTOS AROMÁTICOS.
Existem 2 possibilidades de trabalho:
1
A maceração do mosto com as suas borras (mosto lágrima e prensa sem clarificação) – manutenção em contacto do mosto com as suas borras durante alguns dias, seguindo-se uma clarificação por decantação, flotação ou filtração e posterior fermentação.2
A maceração de borras de decantação de mostos – Juntar borras de decantação de mostos de vários depósitos em decantação estática, mantê-las em maceração durante alguns dias, seguindo-se uma clarificação por filtração e posterior fermentação.Pontos-chave desta técnica:
5
Durante a fase de maceração, a gestão de temperatura, do SO2, do oxigénio dissolvido e do atesto dos depósitos é essencial para evitar o risco de arranque de fermentação espontânea ou oxidação5
A duração da maceração pode variar entre 6 a 12 dias com temperaturas < 8ºC.5
É importante suspender regularmente as borras, para favorecer as trocas entre estas e a fase liquida e, homogeneizar a temperatura e o SO2Protocolo:
1
Sulfitar as uvas com 15 mg/Kg de SO2, esmagar e desengaçar ou preferencialmente prensar uva inteira2
Rejeitar o primeiro mosto de prensagem que pode conter resíduos de poeira ou terras. Adicionar 15 mg/L de SO2 e 3 g/hL de PROZYM COLHEITA (alternadamente ao SO2) à saída da prensa e arrefecer o mosto a temperatura < 8ºC.3
Inertizar o depósito de receção do mosto e mangueiras antes de trasfegar o mosto. O depósito deve ficar bem atestado ou garantir a ausência de oxigénio. Uma vez cheio o depósito, o pH deve ser corrigido para 3,25 – 3,35.4
O mosto deve ser agitado/homogeneizado no mínimo uma vez por dia, sempre evitando a introdução de oxigénio. A homogeneização pode ser realizada por: introdução de gás inerte, agitador interno, bombas submergíveis, cubas rotativas, etc.5
Diariamente deve ser controlado e corrigido o SO2 livre para 20 mg/L. Manter sempre a temperatura < 8ºC6
Manter a maceração até o máximo de 12 dias, decidir mediante prova. Após a decisão de terminar a maceração, clarificar o mosto e passar para a fermentação.7
Para a fermentação alcoólica utilizando esta técnica aconselhamos a utilização de uma das seguintes leveduras: ICV D47 com tempe-raturas de fermentação de 17-18 ºC ou a ICV OKAY com tempetempe-raturas de fermentação de 12-13ºC.PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO
VINIFICAÇÃO DE VINHO BRANCO
PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO
VINIFICAÇÃO VINHO BRANCO
ALTA EXPRESSÃO AROMÁTICA
1
Calcular a quantidade de levedura RHONE 4600 ou ICVOKAY ou BA11 ou R2 [NOVO] necessária (25 g/hL de
mosto) e de GO-FERM PROTECT EVOLUTION (30 g/hL de mosto) e dissolver numa quantidade 20 x maior de água a 40ºC, primeiro dissolver bem o protetor e só depois a levedura. Aguardar 20 minutos e iniciar a aclimatização de temperatura da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar a temperatura, isto deve ser feito por etapas, baixar o máximo 5 ºC de cada vez em intervalos de 15 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC.
2
Adicionar ao mosto 20 g/hL de FERMAID O + 30 g/hL deOPTIMUM WHITE + 1 g/L aparas BLEND 11 ou 12.
3
A densidade 1080 aplicar 50 g/hL de PROCRISTAL, no caso de mosto de prensagem > 0,4 bar aplicar 80 g/hL.4
A 1070 densidade adicionar 30 g/hL de FERMAID E BLANC (40 g/hL no caso da BA11) e 10 mg/L de oxigénio em 2 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como con-trolar a adição de oxigénio, realizar 2 remontagens por dia com arejamento (de 2 volumes do depósito) durante 2 dias.5
Abaixo de 1010 de densidade até final de fermentação, rea-lizar pelo menos uma agitação por dia sem arejamento.6
A 1000 de densidade aplicar 1 g/hL de REDULESS.7
No final dos açúcares aplicar 50 mg/l sulfuroso e 5 g/hL de ácido ascórbico ou 15 g/hL de SULFISCORBATE.8
Trasfegar protegido de oxigénio1 dia após a aplicação de sulfuroso.Depósito de Fermentação Alcoólica:
Temperatura de fermentação: 16ºC até 1070 de densidade, 14 ºC de 1070 a 1010, depois deixar subir novamente até aos 16ºC.
PERFIL FRUTADO CLÁSSICO
PARA ESTE TIPO DE VINHO, A EXPOSIÇÃO DO MOSTO AO OXIGÉNIO DESDE A VINDIMA
ATÉ AO INÍCIO DA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA NÃO É DESEJÁVEL. DEVE-SE REMOVER
O OXIGÉNIO ATRAVÉS DE GELO SECO E COM VARRIMENTO POR GÁS INERTE DE
DEPÓSITOS, TUBAGENS, ETC.
No tegão de receção:
30 mg/L de sulfuroso + 30 mg/L ácido ascórbico ou 9 g/hL
SUL-FISCORBATE, 2 g/100 Kg uva de PROZYM AROMA M, adicionar
tartárico se necessário. Desengaçar e esmagar com rolos mais afastados
Na prensa:
Colocar 10 mg/L de sulfuroso ou 3 g/hL de SULFISCORBATE quando se enche a prensa e antes de iniciar ciclo de prensagem. Consoante a temperatura da uva na prensa, ajustar o tempo de prensagem, maior temperatura, menor tempo de prensagem/ maceração. Optimizar as prensagens no sentido de extrair mais mosto a baixa pressão e com menor número de rotações possível. Separar o mosto de final de prensagem para tratamento diferen-ciado. Colocar 20 mg/l de sulfuroso ou 6 g/hL SULFISCORBATE no tabuleiro da prensa à medida que o mosto vai saindo.
Depósito de decantação:
Mosto arrefecido, preferencialmente < 10ºC. Se uvas tiverem mais de 13,5 % álcool potencial, adicionar 1 g/hL de PROZYM
CLARIFI-CAÇÃO. Aguardar por valor de turbidez objetivo 60NTU. Trasfegar
o mosto limpo, e retirar 1 % do volume de flocos pécticos para juntar ao mosto para fermentação. Estes flocos pécticos estão numa zona de transição entre o mosto limpo e as borras mais pesadas (no fundo do depósito), tem normalmente um aspecto esbranquiçado, “leitoso”.
Em caso de Flotação:
Deve ser adicionado 1 g/hL PROZYM CLARIFICAÇÃO e 6 g/hL de
SULFISCORBATE. Deve ser evitado o uso de gelatina na flotação.
O objetivo de turbidez deve ser o mesmo 60 NTU.
PROCRISTAL (50g/hL) 1080 DENSIDADE TEMPO 995 1025 1040 1055 1085 1070 1010 1100
FERMAID O (20g/hL) + OPTIMUM WHITE (30g/hL)
APARAS BLEND 11 ou 12 (1g/L) Inoculação LEVEDURA (25g/hL) reidratada em GOFERM PROTECT EVOLUTION (30g/hL)
REDULESS (1g/hL)
1000
FERMAID E BLANC (30g/hL) Oxigénio (10mg/L)
1070
Final açucares aplicar
SULFISCORBATE (15g/hL) Trasfega 1 dia após aplicação de Sulfuroso 1 a 2 agitações diárias
PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO
VINIFICAÇÃO VINHO BRANCO
ALTA EXPRESSÃO AROMÁTICA
PERFIL FRUTADO TROPICAL
PARA ESTE TIPO DE VINHO, É FUNDAMENTAL EVITAR A EXPOSIÇÃO DO MOSTO AO
OXIGÉNIO DESDE A VINDIMA ATÉ AO INÍCIO DA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA. DEVE--SE
REMOVER O OXIGÉNIO ATRAVÉS DE GELO SECO E COM VARRIMENTO POR GÁS
INER-TE DE DEPÓSITOS, TUBAGENS, ETC.
No tegão de receção:
30 mg/L de sulfuroso + 30 mg/L ácido ascórbico ou 9 g/hL
SUL-FISCORBATE, 2 g/100 Kg uva de PROZYM AROMA M, adicionar
tartárico se necessário. Se mosto já estiver oxidado adicionar 12 g/ hL SULFISCORBATE.
Desengaçar e esmagar com rolos mais afastados.
Na prensa:
Colocar 10 mg/L de sulfuroso ou 3 g/hL de SULFISCORBATE quando se enche a prensa e antes de iniciar ciclo de prensagem. Consoante a temperatura da uva na prensa, ajustar o tempo de prensagem, maior temperatura, menor tempo de prensagem/ maceração. Optimizar as prensagens no sentido de extrair mais mosto a baixa pressão e com menor número de rotações possível. Após retirar o mosto de pressão < 0,4 bar, abrir a prensa, adicionar 3 g/hL de SULFISCORBATE e separar este mosto para tratamento diferenciado. Colocar 20 mg/l de sulfuroso ou 6 g/hL
SULFISCOR-BATE no tabuleiro da prensa à medida que o mosto vai saindo.
Depósito de decantação:
Mosto arrefecido, preferencialmente < 10ºC. Adicionar 1 g/hL de
PROZYM CLARIFICAÇÃo. Aguardar por valor de turbidez objetivo
< 50NTU. Trasfegar o mosto bem limpo, e retirar 1 % do volume de flocos pécticos para juntar ao mosto para fermentação. Estes flo-cos péctiflo-cos estão numa zona de transição entre o mosto limpo e as borras mais pesadas (no fundo do depósito), tem normalmente um aspecto esbranquiçado, “leitoso”.
Em caso de Flotação:
Deve ser adicionado 1 g/hL PROZYM CLARIFICAÇÃO e 9 g/hL de
SULFISCORBATE. Deve ser evitado o uso de gelatina na flotação.
O Objetivo de turbidez deve ser o mesmo < 50 NTU.
Depósito de Fermentação Alcoólica:
Temperatura de fermentação: 18ºC até 1070 de densidade, 16 ºC de 1070 a 1010, depois deixar subir novamente até aos 18ºC.
1
Calcular a quantidade de levedura EXENCE ou OPALE ouWAM necessária (30 g/hL de mosto) e de GO-FERM PRO-TECT EVOLUTION (30 g/hL de mosto) e dissolver numa
quantidade 20 x maior de água a 40ºC, primeiro dissolver bem o protector e só depois a levedura. Aguardar 20 minu-tos e iniciar a aclimatização de temperatura da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar temperatura, isto deve ser feito por etapas, baixar o máximo 5 ºC de cada vez em intervalos de 15 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC.
2
Adicionar ao mosto 30 g/hL de FERMAID O + 40 g/hL deOPTIMUM WHITE.
3
A densidade 1080 aplicar 50 g/hL de PROCRISTAL, no casode mosto de prensagem > 0,4 bar aplicar 80 g/hL.
1
A 1070 densidade adicionar 30 g/hL de FERMAID E BLANC (40 g/hL no caso da WAM) e 10 mg/L de oxigénio em 3 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como con-trolar a adição de oxigénio, realizar 2 remontagens por dia com arejamento (de 1 volume do depósito) durante 3 dias.2
Abaixo de 1010 de densidade até final de fermentação, reali-zar pelo menos uma agitação por dia sem arejamento.3
A 1000 de densidade aplicar 1 g/hL de REDULESS.4
No final dos açúcares aplicar 50 mg/l sulfuroso e 5 g/hL de ácido ascórbico ou 15 g/hL de SULFISCORBATE.5
Trasfegar protegido de oxigénio 1 dia após a aplicação de sulfuroso. PROCRISTAL (50g/hL) 1080 DENSIDADE 995 1025 1040 1055 1085 1070 1010 1100 REDULESS (1g/hL) 1000 FERMAID E BLANC (30g/hL) Oxigénio (10mg/L) 1070Final açucares aplicar
SULFISCORBATE (15g/hL)
1100 FERMAID O (30g/hL)
OPTIMUM WHITE (40g/hL) Inoculação LEVEDURA (30g/hL) reidratada em GOFERM PROTECT EVOLUTION (30g/hL)
PARA ESTE TIPO DE VINHO, É FUNDAMENTAL PRESERVAR A INTEGRIDADE DO
CA-CHO / UVA DURANTE A VINDIMA. IDEALMENTE AS UVAS DEVERIAM SER
ARRE-FECIDAS ANTES DO DESENGACE E ESMAGAMENTO OU EM ALTERNATIVA VINDIMA
NOTURNA. DEVE-SE REMOVER O OXIGÉNIO ATRAVÉS DE GELO SECO E COM
VARRI-MENTO POR GÁS INERTE DE DEPÓSITOS, TUBAGENS, ETC.
PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO
VINIFICAÇÃO VINHO BRANCO
EXPRESSÃO CARÁCTER VARIETAL
No tegão de receção:
20 mg/L de sulfuroso + 20 mg/L ácido ascórbico ou 6 g/hL
SUL-FISCORBATE, 3 g/100 Kg uva de PROZYM AROMA M, adicionar
tartárico se necessário.
Desengaçar e esmagar com rolos mais apertados para abrir bem o bago sem esmagar grainhas.
Realizar Maceração pelicular:
A maceração pode ser realizada em cuba ou na prensa (se tiver condições para tal). É fundamental garantir temperatura homo-génea nas uvas inferior a 12ºC. Adicionar 10 mg/L de sulfuroso + 10 mg/L ácido ascórbico ou 3 g/hL SULFISCORBATE.
Na prensa:
Colocar 5 mg/L de sulfuroso ou 1,5 g/hL de SULFISCORBATE quando se enche a prensa e antes de iniciar o ciclo de prensagem. Consoante a temperatura da uva na prensa, ajustar o tempo de prensagem, maior temperatura, menor tempo de prensagem/ maceração. Optimizar as prensagens no sentido de extrair mais mosto a baixa pressão e com menor número de rotações possí-vel. Após retirar o mosto de pressão < 0,4 bar, abrir a prensa e adicionar 3 g/hL de SULFISCORBATE e separar este mosto para tratamento diferenciado. Colocar 20 mg/l de sulfuroso ou 6 g/hL
SULFISCORBATE no tabuleiro da prensa à medida que o mosto
que o mosto vai saindo.
Depósito de decantação:
Mosto arrefecido, preferencialmente < 10ºC. Se uvas tiverem mais de 13,5 % álcool potencial, adicionar 1 g/hL de PROZYM
CLARIFICAÇÃO. Aguardar por valor de turbidez objetivo < 100
NTU. Trasfegar o mosto bem limpo, e retirar 1 % do volume de flocos pécticos para juntar ao mosto para fermentação. Estes flo-cos péctiflo-cos estão numa zona de transição entre o mosto limpo e as borras mais pesadas (no fundo do depósito), tem
normalmen-Depósito de Fermentação Alcoólica:
Temperatura de fermentação: 16ºC.
1
Calcular a quantidade de levedura CROSS EVOLUTION ouQA23 ou SENSY[NOVO] necessária (25 g/hL de mosto) e
de GO-FERM PROTECT EVOLUTION (30 g/hL de mosto) e dissolver numa quantidade 20 x maior de água a 40ºC, primeiro dissolver bem o protector e só depois a levedura. Aguardar 20 minutos e iniciar a aclimatização de tempera-tura da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar temperatura, isto deve ser feito por etapas, baixar o máximo 5 ºC de cada vez em intervalos de 15 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC.
2
Adicionar ao mosto 20 g/hL de FERMAID O + 30 g/hL deOPTIMUM WHITE + 1 g/L APARAS BLEND 12.
3
A densidade 1080 aplicar 50 g/hL de PROCRISTAL, no caso de mosto de prensagem > 0,4 bar aplicar 80 g/hL.4
A 1070 densidade adicionar 30 g/hL de FERMAID E BLANC e 7 mg/L de oxigénio em 2 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, realizar 2 remontagens por dia com arejamento (de 1 volume do depósito) durante 2 dias.5
Abaixo de 1010 de densidade até final de fermentação, reali-zar pelo menos uma agitação por dia sem arejamento.6
A 1000 de densidade aplicar 1 g/hL de REDULESS.7
No final dos açúcares aplicar 50 mg/l sulfuroso e 5 g/hL de ácido ascórbico ou 15 g/hL de SULFISCORBATE.8
Trasfegar protegido de oxigénio 1 dia após a aplicação de sulfuroso. 1 a 2 agitações diárias PROCRISTAL (50g/hL) 1080 DENSIDADE 995 1025 1040 1055 1085 1070 1010 1100 REDULESS (1g/hL) 1000 FERMAID E BLANC (30g/hL) Oxigénio (10mg/L) 1070Final açucares aplicar
SULFISCORBATE (15g/hL) Trasfega 1 dia após aplicação de Sulfuroso
1100 FERMAID O (30g/hL) + OPTIMUM WHITE (30g/hL)
APARAS BLEND 12 (1g/L) Inoculação LEVEDURA (25g/hL) reidratada em GOFERM PROTECT EVOLUTION (30g/hL)
PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO
VINIFICAÇÃO VINHO BRANCO
PERFIL RESERVA
PARA ESTE TIPO DE VINHO É FUNDAMENTAL TER UVAS EM ÓPTIMO ESTADO DE
MATURAÇÃO FENÓLICA, E PREFERENCIALMENTE DE CASTAS MAIS ESTRUTURADAS
COMO ANTÃO VAZ, ALVARINHO, ARINTO, ENCRUZADO, GOUVEIO, CHARDONNAY.
DE-VE-SE REMOVER O OXIGÉNIO ATRAVÉS DE GELO SECO E COM VARRIMENTO POR GÁS
INERTE DE DEPÓSITOS, TUBAGENS, ETC.
No tegão de receção:
20 mg/L de sulfuroso + 20 mg/L ácido ascórbico ou 6 g/hL
SUL-FISCORBATE, 2 g/100 Kg uva de PROZYM AROMA M, adicionar
tartárico se necessário. Desengaçar e esmagar.
Realizar Maceração pelicular:
A maceração pode ser realizada em cuba ou na prensa (se tiver condições para tal). É fundamental garantir temperatura homo-génea nas uvas inferior a 12ºC. Adicionar 10 mg/L de sulfuroso + 10 mg/L ácido ascórbico ou 3 g/hL SULFISCORBATE.
Na prensa:
Colocar 5 mg/L de sulfuroso ou 1,5 g/hL de SULFISCORBATE quando se enche a prensa e antes de iniciar ciclo de prensagem. Consoante a temperatura da uva na prensa, ajustar o tempo de prensagem, maior temperatura, menor tempo de prensagem/ maceração. Optimizar as prensagens no sentido de extrair mais mosto a baixa pressão e com menor número de rotações possí-vel. Após retirar o mosto de pressão < 0,4 bar, abrir a prensa e adicionar 3 g/hL de SULFISCORBATE e separar este mosto para tratamento diferenciado. Colocar 20 mg/l de sulfuroso ou 6 g/hL
SULFISCORBATE no tabuleiro da prensa à medida que o mosto
que vai saindo.
Depósito de decantação:
Mosto arrefecido, preferencialmente < 10ºC. Adicionar 1 g/hL de PROZYM CLARIFICAÇÃO. Aguardar por valor de turbidez objetivo < 100 NTU. Trasfegar o mosto bem limpo, e retirar 1 % do volume de flocos pécticos para juntar ao mosto para fermen-tação. Estes flocos pécticos estão numa zona de transição entre o mosto limpo e as borras mais pesadas (no fundo do depósito), tem normalmente um aspecto esbranquiçado, “leitoso”.
Depósito de Fermentação Alcoólica:
Temperatura de fermentação: 18ºC até 1070 de densidade, 16 ºC de 1070 a 1010, depois deixar subir novamente até aos 18ºC.
1
Adicionar ao mosto 5 g/ hL SUBLIWHITE + 4 g/L deMI-CROADUELAS PREMIUM ou 1 un. ADUELA PREMIUM/hL.
Existem várias opções de trabalho com madeiras para elabo-rar um reserva. Consultar o nosso departamento de Enologia.
2
Calcular a quantidade de levedura CY3079 ou D47 neces-sária (25 g/hL de mosto) e de GO-FERM PROTECTEVOLU-TION (30 g/hL de mosto) e dissolver numa quantidade 20
x maior de água a 40ºC, primeiro dissolver bem o protector e só depois a levedura. Aguardar 20 minutos e iniciar a acli-matização de temperatura da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar tempe-ratura, isto deve ser feito por etapas, baixar o máximo 5 ºC de cada vez em intervalos de 15 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC.
3
Adicionar ao mosto 20 g/hL de FERMAID O + 30 g/hL deOPTIMUM WHITE.
4
A densidade 1080 aplicar 40 g/hL de PROCRISTAL, no caso de mosto de prensagem > 0,4 bar aplicar 60 g/hL.5
A 1070 densidade adicionar 30 g/hL de FERMAID E BLANC + 30 g/hL de BOOSTER BLANC e 7 mg/L de oxigénio em 3 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como con-trolar a adição de oxigénio, rrealizar 3 remontagens por dia com arejamento (de 2 volumes do depósito) durante 2 dias.6
Abaixo de 1010 de densidade até final de fermentação, reali-zar pelo menos uma agitação por dia sem arejamento.7
A 1000 de densidade aplicar 1 g/hL de REDULESS.8
No final dos açúcares aplicar 50 mg/l sulfuroso e 5 g/hL de ácido ascórbico ou 15 g/hL de SULFISCORBATE.9
Trasfegar protegido de oxigénio 1 dia após a aplicação de sulfuroso.5
Se opção por FML, trasfegar 1 dia após aplicação deREDU-LESS e inocular 1 g/hL de bactéria PN4 ou BETA.
5
Um dia após o final dos açúcares realizar uma trasfega.5
Após terminar o málico aplicar 50 mg/l sulfuroso e 5 g/hL de ácido ascórbico ou 15 g/hL de SULFISCORBATE.Trasfegar protegido de oxigénio 1 dia após a aplicação de sulfuroso.
1 a 2 agitações diárias PROCRISTAL (40g/hL) 1080 DENSIDADE 995 1025 1040 1055 1085 1070 1010 1100 REDULESS (1g/hL) 1000
FERMAID E BLANC (30g/hL) + BOOSTER BLANC (30g/hL) Oxigénio (7mg/L)
1070
Final açucares aplicar
SULFISCORBATE (15g/hL) Trasfega 1 dia após aplicação de Sulfuroso
1100
FERMAID O (20g/hL) + OPTIMUM WHITE (30g/hL) Inoculação LEVEDURA (25g/hL) reidratada em GOFERM PROTECT EVOLUTION (30g/hL)
SUBLIWHITE (5g/hL)
PARA ESTE TIPO DE VINHO, É FUNDAMENTAL PRESERVAR A INTEGRIDADE DO
CA-CHO / UVA DURANTE A VINDIMA. DAR PREFERÊNCIA A CASTAS AUTÓCTONES, COM
MAIOR POTENCIAL DE ENVELHECIMENTO, QUE PRIVILEGIEM A COMPLEXIDADE E
FRESCURA EM DETRIMENTO DO POTENCIAL AROMÁTICO. É IMPORTANTE VINDIMAR
COM ÁLCOOL PROVÁVEL < 11,5 % VOL.
PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO
VINIFICAÇÃO VINHO BRANCO
BASE ESPUMANTE
No tegão de receção:
10 mg/L de sulfuroso ou 3 g/hL SULFISCORBATE. A uva deve ser desengaçada e não esmagada, se não for possível prensar cacho inteiro.
Na prensa:
A uva deve ser prensada intacta. Colocar 5 mg/L de sulfuroso ou 1,5 g/hL de SULFISCORBATE quando se enche a prensa e antes de iniciar ciclo de prensagem. Consoante a temperatura da uva na prensa, ajustar o tempo de prensagem, maior temperatura, menor tempo de prensagem/maceração. Optimizar as prensa-gens no sentido de extrair mais mosto a baixa pressão e com menor número de rotações possível. Utilizar apenas o mosto extraído a pressão < 0,4 bar. Colocar 20 mg/l de sulfuroso ou 6 g/hL SULFISCORBATE no tabuleiro da prensa à medida que o mosto que vai saindo.
Depósito de decantação:
Mosto arrefecido, preferencialmente < 10ºC. Adicionar 3 g/hL de
PROZYM CLARIFICAÇÃO.
Aguardar 4 horas.
Aplicar 30 g/hL de MIRACOL + 40 g/hL PROCLAR AF. Trasfegar 36 horas depois ou quando turbidez < 100 NTU.
Depósito de Fermentação Alcoólica:
Temperatura de fermentação: 16ºC.
1
Calcular a quantidade de levedura EC1118 ou DV10 neces-sária (30 g/hL de mosto) e de GO-FERM PROTECTEVOLU-TION (30 g/hL de mosto) e dissolver numa quantidade 20
x maior de água a 40ºC, primeiro dissolver bem o protector e só depois a levedura. Aguardar 20 minutos e iniciar a acli-matização de temperatura da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar tempe-ratura, isto deve ser feito por etapas, baixar o máximo 5 ºC de cada vez em intervalos de 15 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC.
2
Adicionar ao mosto 20 g/hL de FERMAID O + 40 g/hL deOPTIMUM WHITE.
3
A 1070 densidade adicionar 30 g/hL de FERMAID E BLANC e 7 mg/L de oxigénio em 2 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, realizar 2 remontagens (de 1 volume do depósito) com arejamento por dia durante 2 dias.4
Abaixo de 1010 de densidade até final de fermentação, reali-zar pelo menos uma agitação por dia sem arejamento.5
A 1000 de densidade aplicar 1 g/hL de REDULESS.6
No final dos açúcares aplicar 25 mg/l sulfuroso e 5 g/hL de ácido ascórbico ou 7,5 g/hL de SULFISCORBATE.7
Trasfegar protegido de oxigénio1 dia após a aplicação de sulfuroso. 1 a 2 agitações diárias DENSIDADE TEMPO 995 1025 1040 1055 1085 1070 1010 1100 OPTIMUM WHITE (40g/hL) FERMAID O (20g/hL) Inoculação LEVEDURA (30g/hL) reidratada em GOFERM PROTECT EVOLUTION (30g/hL)REDULESS (1g/hL)
1000
FERMAID E BLANC (30g/hL) Oxigénio (7mg/L)
1070
Final açucares aplicar
SULFISCORBATE (7,5g/hL) Trasfega 1 dia após aplicação de Sulfuroso
PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO
VINIFICAÇÃO VINHO BRANCO
VINHO COM AÇÚCARES RESIDUAIS
PARA ESTE TIPO DE VINHO, A EXPOSIÇÃO DO MOSTO AO OXIGÉNIO DESDE A VINDIMA
ATÉ AO INÍCIO DA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA NÃO É DESEJÁVEL. DEVE-SE REMOVER
O OXIGÉNIO ATRAVÉS DE GELO SECO E COM VARRIMENTO POR GÁS INERTE DE
DEPÓ-SITOS, TUBAGENS, ETC.
No tegão de receção:
30 mg/L de sulfuroso + 30 mg/L ácido ascórbico ou 9 g/hL
SUL-FISCORBATE, 2 g/100 Kg uva de PROZYM AROMA M, adicionar
tartárico se necessário. Se mosto já oxidado adicionar 12 g/hL
SULFISCORBATE.
Desengaçar e esmagar com rolos mais afastados
Na prensa:
Colocar 10 mg/L de sulfuroso ou 3 g/hL de SULFISCORBATE quando se enche a prensa e antes de iniciar ciclo de prensagem. Consoante a temperatura da uva na prensa, ajustar o tempo de prensagem, maior temperatura, menor tempo de prensagem/ maceração. Optimizar as prensagens no sentido de extrair mais mosto a baixa pressão e com menor número de rotações possível. Separar o mosto de final de prensagem para tratamento diferen-ciado. Colocar 20 mg/l de sulfuroso ou 6 g/hL SULFISCORBATE no tabuleiro da prensa à medida que o mosto que vai saindo.
Depósito de decantação:
Mosto arrefecido, preferencialmente < 10ºC. Se uvas tiverem mais de 13,5 % álcool potencial, adicionar 1 g/hL de PROZYM
CLARIFICAÇÃO. Aguardar por valor de turbidez objetivo < 50
NTU. Trasfegar o mosto limpo, e retirar 1 % do volume de flocos pécticos para juntar ao mosto para fermentação. Estes flocos pécticos estão numa zona de transição entre o mosto limpo e as borras mais pesadas (no fundo do depósito), tem normalmente um aspecto esbranquiçado, “leitoso”.
Em caso de Flotação:
Deve ser adicionado 1 g/hL PROZYM CLARIFICAÇÃO e 6 g/hL de
SULFISCORBATE. Deve ser evitado o uso de gelatina na flotação.
O Objetivo de turbidez deve ser o mesmo < 50 NTU.
Depósito de Fermentação Alcoólica:
Temperatura de fermentação: 12 – 14º C
1
Calcular a quantidade de levedura M1 necessária (25 g/hL de mosto) e de GO-FERM PROTECT EVOLUTION (30 g/ hL de mosto) e dissolver numa quantidade 20 x maior de água a 40ºC, primeiro dissolver bem o protector e só depois a levedura. Aguardar 20 minutos e iniciar a aclimatização de temperatura da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar temperatura, isto deve ser feito por etapas, baixar o máximo 5 ºC de cada vez em intervalos de 15 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC.2
Adicionar ao mosto 20 g/hL de FERMAID O + 30 g/hL deOPTIMUM WHITE.
3
A densidade 1080 aplicar 60 g/hL de PROCRISTAL, no caso de mosto de prensagem > 0,4 bar aplicar 80 g/hL.4
A 1070 densidade adicionar 30 g/hL de FERMAID E BLANC e 10 mg/L de oxigénio em 2 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, rreali-zar 2 remontagens por dia com arejamento (de 2 volumes do depósitos) durante 2 dias.5
A 1000 de densidade aplicar 1 g/hL de REDULESS.6
Baixar a temperatura para < 10 ºC e aplicar 60 mg/l sul-furoso e 6 g/hL de ácido ascórbico ou 18 g/hL deSULFIS-CORBATE, quando atingir a quantidade de açúcar
pretendi-da.
7
Trasfegar protegido de oxigénio 1 dia após a aplicação de sulfuroso. PROCRISTAl (60g/hL) 1080 DENSIDADE TEMPO 995 1025 1040 1055 1085 1070 1010 1100 OPTIMUM WHITE (30g/hL) FERMAID O (20g/hL) Inoculação M1 (25g/hL) reidratada em GOFERM PROTECT EVOLUTION (30g/hL)REDULESS (1g/hL) 1000 FERMAID E BLANC (30g/hL) Oxigénio (10mg/L) 1070 SULFISCORBATE (18g/hL) Quando atingir a quantidade de açúcar pretendida Trasfega 1 dia após aplicação de Sulfuroso
PARA ESTE TIPO DE VINHO, É FUNDAMENTAL PRESERVAR A INTEGRIDADE DO
CA-CHO / UVA DURANTE A VINDIMA. TODOS OS EQUIPAMENTOS EM CONTACTO COM AS
UVAS DEVEM ESTAR BEM LIMPOS E DESINFECTADOS. DEVE-SE REMOVER O
OXIGÉ-NIO ATRAVÉS DE GELO SECO E COM VARRIMENTO POR GÁS INERTE DE DEPÓSITOS,
TUBAGENS, ETC.
PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO
VINIFICAÇÃO VINHO BRANCO
PERFIL ÚNICO POR LEVEDURAS ÚNICAS
No tegão de receção:
20 mg/L de sulfuroso + 20 mg/L ácido ascórbico ou 6 g/hL
SUL-FISCORBATE, 2 g/100 Kg uva de PROZYM AROMA M, adicionar
tartárico se necessário.
Desengaçar e esmagar com rolos mais apertados para abrir bem o bago.
Na prensa:
Colocar 5 mg/L de sulfuroso ou 1,5 g/hL de SULFISCORBATE quando se enche a prensa e antes de iniciar ciclo de prensagem. Consoante a temperatura da uva na prensa, ajustar o tempo de prensagem, maior temperatura, menor tempo de prensagem/ maceração. Optimizar as prensagens no sentido de extrair mais mosto a baixa pressão e com menor número de rotações possí-vel. Após retirar o mosto de pressão < 0,4 bar, abrir a prensa e adicionar 3 g/hL de SULFISCORBATE e separar este mosto para tratamento diferenciado.
Depósito de decantação:
Mosto arrefecido, preferencialmente < 15ºC. Adicionar 2 g/hL de
PROZYM CLARIFICAÇÃO. Aguardar por valor de turbidez
objeti-vo 100 NTU. Decantar o mosto limpo, e retirar 1 % do objeti-volume de flocos pécticos para juntar ao mosto para fermentação. Estes flo-cos péctiflo-cos estão numa zona de transição entre o mosto limpo e as borras mais pesadas (no fundo do depósito), tem normalmen-te um aspecto esbranquiçado, “leitoso”.
Depósito de Fermentação Alcoólica:
Temperatura de fermentação: 18ºC. Primeira inoculação
1
Calcular a quantidade de levedura BIODIVA ou FLÁVIA. necessária (25 g/hL de mosto) e dissolver numa quantidade 10 x superior de água a 30ºC. Aguardar 15 minutos e iniciar a aclimatização de temperatura da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar temperatura, isto deve ser feito por etapas, baixar o máximo 5 ºC de cada vez em intervalos de 15 minutos. Inocular quan-do a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC.2
Adicionar ao mosto 20 g/hL de FERMAID O + 30 g/hL deOPTIMUM WHITE + 1g/l de APARAS BLEND 11 ou 12
(con-forme a casta e o estado de maturação das uvas).
3
Após redução de 10 a 15 pontos de densidade (1,5 a 3 º Brix) no caso da BIODIVA ou então 24 horas após a inoculação daFLÁVIA, proceder à inoculação da Saccharomyces cerevisiae.
Reidratar a mesma quantidade de levedura CROSS
EVOLU-TION ou QA23 numa quantidade 10 x maior de água a 37ºC.
Aguardar 20 minutos e iniciar a aclimatização de temperatura
da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidra-tada de modo a baixar temperatura, isto deve ser feito por etapas, baixar o máximo 5 ºC de cada vez em intervalos de 15 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC.
4
A densidade 1080 aplicar 50 g/hL de PROCRISTAL.5
A 1070 densidade adicionar 30 g/hL de FERMAID E BLANC e 7 mg/L de oxigénio em 2 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, ealizar 2 remonstagens por dia com arejamento (de 1 volume do depósito) durante 2 dias.6
Abaixo de 1010 de densidade até final de fermentação, reali-zar pelo menos uma agitação por dia sem arejamento.7
A 1000 de densidade aplicar 1 g/hL de REDULESS.8
No final dos açúcares aplicar 50 mg/l sulfuroso e 5 g/hL de ácido ascórbico ou 15 g/hL de SULFISCORBATE.9
Trasfegar protegido de oxigénio1 dia após a aplicação de sulfuroso. 1 a 2 agitações diárias PROCRISTAL (50g/hL) DENSIDADE TEMPO 995 1025 1040 1055 1085 1070 1010 1100FERMAID O (20g/hL) + OPTIMUM WHITE (30g/hL)
APARAS BLEND 11 ou 12(1g/L) Inoculação CROSS EVOLUTION ou QA23
Inoculação BIODIVA (25g/hL) ou FLAVIA (25g/hL)
REDULESS (1g/hL)
1000
FERMAID E BLANC (30g/hL) Oxigénio (7mg/L)
1070
Final açucares aplicar
SULFISCORBATE (15g/hL) Trasfega 1 dia após aplicação de Sulfuroso
1100 1090/1085
PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO
VINIFICAÇÃO VINHO ROSE
PRENSAGEM DIRETA
No tegão de receção:
30 mg/L de sulfuroso + 30 mg/L ácido ascórbico ou 9 g/hL
SULFISCORBATE, 4 g/100 Kg uva de PROZYM COLHEITA,
adicionar tartárico se necessário.
Na prensa:
Colocar 10 mg/L de sulfuroso ou 3 g/hL de SULFISCORBATE quando se enche a prensa e antes de iniciar ciclo de prensagem. Consoante a temperatura da uva na prensa, ajustar o tempo de prensagem, maior temperatura, menor tempo de prensagem/ maceração. Optimizar as prensagens no sentido de extrair mais mosto a baixa pressão e com menor número de rotações possí-vel. Colocar 20 mg/l de sulfuroso ou 6 g/hL SULFISCORBATE no tabuleiro da prensa à medida que o mosto vai saindo.
Depósito de decantação:
Mosto arrefecido, preferencialmente < 10ºC. Aguardar por valor de turbidez objectivo < 150 NTU.
Em caso de Flotação:
Deve ser adicionado 1 g/hL PROZYM CLARIFICAÇÃO e 9 g/hL de
SULFISCORBATE. Deve ser evitado o uso de gelatina na flotação.
O Objectivo de turbidez deve ser o mesmo < 150 NTU.
Depósito de Fermentação Alcoólica:
Temperatura de fermentação: 18ºC até 1070 de densidade, 16 ºC de 1070 a 1010, depois deixar subir novamente até aos 18ºC.
1
Adicionar 3 g/hL SUBLIWHITE + 1 g/L de APARAS BLEND 13.2
Calcular a quantidade de levedura ICV GRE ou CROSSEVOLUTION necessária (30 g/hL de mosto) e de GO-FERM PROTECT EVOLUTION (30 g/hL de mosto) e dissolver numa
quantidade 20 x maior de água a 40ºC, primeiro dissolver bem o protector e só depois a levedura. Aguardar 20 minu-tos e iniciar a aclimatização de temperatura da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar temperatura, isto deve ser feito por etapas, baixar o máximo 5 ºC de cada vez em intervalos de 15 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC.
3
Adicionar ao mosto 30 g/hL de FERMAID O + 40 g/hL deOPTIMUM WHITE.
4
A densidade 1080 aplicar 40 g/hL de PROCRISTAL.5
A 1070 densidade adicionar 30 g/hL de FERMAID E BLANC e 10 mg/L de oxigénio em 3 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, rreali-zar 2 remontagens por dia com arejamento (de 1 volume do depósito) durante 3 dias.6
Abaixo de 1010 de densidade até final de fermentação, reali-zar pelo menos uma agitação por dia sem arejamento.7
A 1000 de densidade aplicar 1 g/hL de REDULESS.8
No final dos açúcares aplicar 50 mg/l sulfuroso e 5 g/hL de ácido ascórbico ou 15 g/hL de SULFISCORBATE.9
Trasfegar protegido de oxigénio1 dia após a aplicação de sulfuroso. 1 a 2 agitações diárias PROCRISTAL (40g/hL) 1080 DENSIDADE TEMPO 995 1025 1040 1055 1085 1070 1010 1100FERMAID O (30g/hL) + OPTIMUM WHITE (40g/hL) Inoculação LEVEDURA (30g/hL) reidratada em GOFERM PROTECT EVOLUTION (30g/hL)
REDULESS (1g/hL)
1000
FERMAID E BLANC (30g/hL) Oxigénio (10mg/L)
1070
Final açucares aplicar
SULFISCORBATE (15g/hL) Trasfega 1 dia após aplicação de Sulfuroso
1100
1080
SUBLIWHITE (3g/hL) + APARAS BLEND 13 (1g/L)
PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO
VINIFICAÇÃO VINHO ROSE
SANGRIA DE TINTOS
Depósito de decantação:
20 mg/L de sulfuroso + 20 mg/L ácido ascórbico ou 6 g/hL
SULFISCORBATE + 2 g/hL uva de PROZYM CLARIFICAÇÃO,
adicionar tartárico se necessário.
Mosto arrefecido, preferencialmente < 10ºC. Aguardar por valor de turbidez objectivo < 150 NTU.
Em caso de Flotação:
Deve ser adicionado 2 g/hL PROZYM CLARIFICAÇÃO e 9 g/hL de SULFISCORBATE. Deve ser evitado o uso de gelatina na fl otação. O objectivo de turbidez deve ser o mesmo < 150 NTU.
Depósito de Fermentação Alcoólica:
Temperatura de fermentação: 14ºC até 1070 de densidade, 12 ºC (10ºC no caso da Levedura R2 [NOVO]) de 1070 a 1010, depois deixar subir novamente até aos 14ºC.
1
Adicionar 1 g/L de APARAS BLEND 13.2
Calcular a quantidade de levedura R2[NOVO] ou ICV OKAY necessária (30 g/hL de mosto) e de GO-FERM PROTECTEVOLUTION (30 g/hL de mosto) e dissolver numa
quan-tidade 20 x maior de água a 40ºC, primeiro dissolver bem o protector e só depois a levedura. Aguardar 20 minutos e iniciar a aclimatização de temperatura da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar temperatura, isto deve ser feito por etapas, baixar o máximo 5 ºC de cada vez em intervalos de 15 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC.
3
Adicionar ao mosto 30 g/hL de FERMAID O + 40 g/hL de OPTIMUM WHITE.4
A densidade 1080 aplicar 60 g/hL de PROCRISTAL (Ajustar a quantidade mediante cor pretendida).5
A 1070 densidade adicionar 30 g/hL de FERMAID E BLANC e 10 mg/L de oxigénio em 3 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, realizar6
2 remontagens (de 1 volume do depósito) com arejamento por dia durante 3 dias.7
Abaixo de 1010 de densidade até fi nal de fermentação, reali-zar pelo menos uma agitação por dia sem arejamento.8
A 1000 de densidade aplicar 1 g/hL de REDULESS.9
No fi nal dos açúcares aplicar 50 mg/l sulfuroso e 5 g/hL de ácido ascórbico ou 15 g/hL de SULFISCORBATE.Trasfegar protegido de oxigénio1 dia após a aplicação de sulfuroso.
1 a 2 agitações diárias PROCRISTAL (60g/hL) 1080 DENSIDADE TEMPO 995 1025 1040 1055 1085 1070 1010 1100 APARAS BLEND 13 (1g/L)
FERMAID O (30g/hL) + OPTIMUM WHITE (40g/hL) Inoculação LEVEDURA (30g/hL) reidratada em GOFERM PROTECT EVOLUTION (30g/hL)
REDULESS (1g/hL)
1000
FERMAID E BLANC (30g/hL) Oxigénio (10mg/L)
1070
Final açucares aplicar
SULFISCORBATE (15g/hL) Trasfega 1 dia após aplicação de Sulfuroso
1100 1080
1ª Etapa
Trasfegar pela torneira do fundo, com arejamento, todo o mosto para outro depósito.
Observações: Para realizar um délestage é necessário um depósito de receção com o mínimo de 80% do volume do depósito em fermentação e meios para transferir o mosto. O délestage pode realizar-se logo que a manta esteja formada. Todo o mosto do tanque em fermentação deve ser retirado, é aconselhável a fazer esta transferência com adição de oxigénio (2 a 5 mg/L mediante método e casta).
Fim da 1ª Etapa
Observações: É fundamental retirar/escorrer todo o mosto do depósito em fermentação, este é um ponto-chave desta técnica. Isto vai permitir oxigenar o mosto mais concentra-do em polifenóis (o que escorre da manta). Voltar a colocar as leveduras em suspensão e a sua oxigenação é um dos elementos-chave da mestria da fermentação alcoólica.
Nota: O mosto que está embebido na manta nunca é completamente renovado numa remontagem clássica, uma pisa mecânica ou manual permite renovar este mosto mas não introduz oxigénio.
2ª Etapa
Deixar esgotar mosto e a manta “prensar-se a si própria” durante 30 -60 minutos.
Observações: O esgotamento completo da manta permite obter atingir o objectivo de difusão dos elementos interessantes das uvas: pigmentos, taninos, polissacarídeos da polpa e da zona sub-pelicular. O arejamento completo do mosto permite atingir o objectivo da estabilização, do “arredondamento” dos taninos e da gestão de composto enxofrados.
3ª Etapa
Trasfegar o mosto para o depósito com as películas.
Observações: O retorno do mosto deve ser feito a baixa pressão e caudal elevado. Pode ser feito por aspersão suave da manta ou idealmente a grande caudal na parede su-perior do depósito. Estes cuidados são importantes para limitar a trituração mecânica das películas. Não é necessário tentar lixiviar toda a manta, uma vez que se o caudal for correcto, a manta desintegra-se e é completamente submersa pelo mosto.
ATENÇÃO: Retirar o mosto por cima no depósito de recepção para deixar as borras pesadas no fundo (grainhas, terra, tartaratos, etc).
4ª Etapa
A manta remonta à superfície através do mosto.
Observações: Nesta fase a manta sobe à superfície num fenómeno semelhante a uma percolação, favorecendo trocas completas sem triturações entre as peliculas e o líquido.
A GESTÃO DA MACERAÇÃO É ALGO FUNDAMENTAL NOS VINHOS TINTOS,
NORMAL-MENTE PRETENDE-SE EXTRAIR PARA O MOSTO: AROMAS DA POLPA E PELÍCULA,
PIGMENTOS, POLISSACARÍDEOS DA POLPA E PELÍCULA E OS POLIFENÓIS MAIS
HI-DROSSOLÚVEIS DA PELÍCULA. TENTA-SE EVITAR EXTRAIR: AROMAS HERBÁCEOS E
TANINOS AGRESSIVOS, POR ESTA RAZÃO DEVE-SE DIMINUIR A EXTRAÇÃO DE
TANI-NOS SOLÚVEIS EM ÁLCOOL.
A técnica de délestage é a única que permite:
5
Renovar completamente o mosto entre bagos, pela drenagem completa do depósito
5
Renovar a maior parte do mosto dentro dos bagos, pela ligeira prensagem que as massas fazem sobre
si próprias quando o depósito é drenado
5
Eliminar uma parte importante das borras pesadas:
Menor produção directa de compostos enxofrados
Menos partículas vegetais com uma grande relação superfície/peso
Menos “lama” no fundo do depósito, em alguns sítios a quantidade de poeiras nas uvas é importante,
estas poeiras são reidratadas pelo mosto formando lamas que deterioram a qualidade do vinho.
PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO
VINIFICAÇÃO VINHO TINTO
TÉCNICA DE DÉLESTAGE
Legenda:
1. Leveduras no fundo do depósito. Estas leveduras imóveis e compactadas não participam na fermentação. Nestas condições, há grandes riscos de produção e liberação de compostos enxofrados e outros odores e gostos desagradáveis.
2. Massa de mosto em fermentação. Este mosto tem pouco contacto com as películas (manta). 3. Mosto da zona sob a manta.
4. Mosto embebido na manta. Este mosto que está sob e entre uma parte das películas está sobressaturado
1 2 3 4 5 55 3 4 5 CO2
No tegão de receção:
20 mg/L de sulfuroso + 20 mg/L ácido ascórbico ou 6 g/hL SULFISCORBATE, 2 g/100 Kg uva de
PROZYM MACERAÇÃO, adicionar tartárico se necessário.
Desengaçar e esmagar.
PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO
VINIFICAÇÃO VINHO TINTO
ALTA EXPRESSÃO AROMÁTICA
Depósito de Fermentação Alcoólica:
Temperatura de fermentação: 21º C.
1
Adicionar ao mosto 5 g/ hL SUBLITAN VINIF + 2 g/L deAPARAS BLEND 21 ou 22 (conforme o estado de maturação
das uvas).
2
Calcular a quantidade de levedura 71B ou ICV GRE ou RP15 ou SYRAH necessária (25 g/hL de mosto) e de GO-FERMPROTECT (30 g/hL de mosto) e dissolver numa quantidade
20 x maior de água a 40ºC, primeiro dissolver bem o pro-tector e só depois a levedura. Aguardar 20 minutos e iniciar a aclimatização de temperatura da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar temperatura, isto deve ser feito por etapas, baixar o máximo 5 ºC de cada vez em intervalos de 15 minutos. Inocular quan-do a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC.
3
Adicionar ao mosto 20 g/hL de FERMAID O + 30 g/hL deOPTIRED.
4
Após arranque da fermentação alcoólica inocular a bactériaVP41 ou BETA. A bactéria pode ser aplicada directamente
no mosto sem qualquer reidratação. Se utilizar o formato
1-STEP®, a dose de inoculação deve ser ½ da recomendada
em sequencial (ex. Kit de 100 hL serve para inocular 200 hL de mosto), se utilizar o formato MBR®, a dose de inoculação deve ser 1/3 da recomendada em sequencial (ex. Kit de 25 hL serve para inocular 75 hL de mosto).
5
A 1070 densidade realizar um délestage e adicionar 30 g/hL de FERMAID E e 12 mg/L de oxigénio em 3 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, realizar 3 remontagens por dia com arejamento (de 2 volumes do depósito) durante 2 dias.6
Retirar o vinho das massas a 1005 de densidade e aplicar 1 g/hL de REDULESS.7
Fazer uma trasfega 1 dia após a prensagem e uma segunda dois dias depois.8
Após final de ácido málico, aplicar 50 mg/L de sulfuroso ou 15 g/ hL de SULFISCORBATE.Programa de remontagens:
5
Início da fermentação até 1070 de densidade: 4 remontagens por dia de 1x o volume do depósito com arejamento.5
De 1070 a 1020 de densidade: 2 remontagens por dia de 0,5x o volume do depósito com arejamento.5
De 1020 a 1005 de densidade: 1 remontagem por dia apenas para molhar a manta. Realizar 2 agitações (baixo caudal) por dia abaixo da manta com arejamento (~10 minutos).Consultar Programa de remontagens FERMAID O (20g/hL) + OPTIRED (30g/hL) DENSIDADE TEMPO 995 1025 1040 1055 1085 1070 1010 1100 Inoculação LEVEDURA (25g/hL) reidratada em GOFERM PROTECT (30g/hL)
SUBLITAN VINIF (5g/hL) APARAS BLEND 21 ou 22 (2g/L) FERMAID E (30g/hL) Oxigénio (12mg/L) 1070 Inoculação VP41 ou BETA REDULESS (1g/hL) 1005
1ª Trasfega 1 dia após a prensagem 2ª Trasfega 2 dias após a prensagem
No tegão de receção:
20 mg/L de sulfuroso + 20 mg/L ácido ascórbico ou 6 g/hL SULFISCORBATE, 2 g/100 Kg uva de PROZYM MACERAÇÃO, adicionar tartárico se necessário. Desengaçar e esmagar.
PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO
VINIFICAÇÃO VINHO TINTO
ALTO IMPACTO VOLUME DE BOCA
Depósito de Fermentação Alcoólica:
Temperatura de fermentação < 24º C.
1
Adicionar ao mosto 10 g/ hL SUBLITAN VINIF + 2 g/L de aparas BLEND 21 ou 22 (conforme o estado de maturação das uvas).2
Calcular a quantidade de levedura D254 ou HPS ou BM4X4 ou VELLUTO BMV58 necessária (25 g/hL de mosto) e deGO-FERM PROTECT (30 g/hL de mosto) e dissolver numa
quantidade 20 x maior de água a 40ºC, primeiro dissolver bem o protector e só depois a levedura. Aguardar 20 minu-tos e iniciar a aclimatização de temperatura da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar temperatura, isto deve ser feito por etapas, baixar o máximo 5 ºC de cada vez em intervalos de 15 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC.
3
Adicionar ao mosto 20 g/hL de FERMAID O + 30 g/hL deOPTIRED.
4
Após arranque da fermentação alcoólica inocular a bactériaVP41 ou ELIOS 1 ou V22. A bactéria pode ser aplicada
direc-tamente no mosto sem qualquer reidratação. Se utilizar o formato 1-STEP®, a dose de inoculação deve ser ½ da reco-mendada em sequencial (ex. Kit de 100 hL serve para inocu-lar 200 hL de mosto), se utilizar o formato MBR®, a dose de inoculação deve ser 1/3 da recomendada em sequencial (ex. Kit de 25 hL serve para inocular 75 hL de mosto).
5
A 1070 densidade realizar um délestage e adicionar 30 g/hL de FERMAID E + 30 g/hL de BOOSTER ROUGE e 12 mg/L de oxigénio em 3 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, realizar 3 remontagens (de 2 volumes do depósito) com arejamento por dia durante 2 dias.6
Retirar o vinho das massas a 1000 de densidade e aplicar 1 g/hL de REDULESS.7
Fazer uma trasfega 1 dia após a prensagem e uma segunda dois dias depois.8
Após final de ácido málico, aplicar 50 mg/L de sulfuroso ou 15 g/ hL de SULFISCORBATE.Programa de remontagens:
5
Início da fermentação até 1070 de densidade: 4 remontagens por dia de 1x o volume do depósito com arejamento + 1 délestage por dia.5
De 1070 a 1020 de densidade: 2 remontagens por dia de 1x o volume do depósito com arejamento + 1 délestage por dia.5
De 1020 a 1000 de densidade: 1 remontagem por dia apenas para molhar a manta. Realizar 2 agitações (baixo caudal) por dia abaixo da manta com arejamento (~10 minutos).Consultar Programa de remontagens FERMAID O (20g/hL) + OPTIRED (30g/hL) DENSIDADE TEMPO 995 1025 1040 1055 1085 1070 1010 1100 Inoculação LEVEDURA (25g/hL) reidratada em GOFERM PROTECT (30g/hL)
SUBLITAN VINIF (10g/hL)
APARAS BLEND 21 ou 22 (2g/L)
FERMAID E (30g/hL) BOOSTER ROUGE (30g/hL) + Oxigénio (12mg/L)
1070
Inoculação VP41, ELIOS 1, V22 (0,5g/hL)
REDULESS (1g/hL)
1000
1ª Trasfega 1 dia após a prensagem 2ª Trasfega 2 dias após a prensagem
No tegão de receção:
20 mg/L de sulfuroso + 20 mg/L ácido ascórbico ou 6 g/hL SULFISCORBATE, 2 g/100 Kg uva de PROZYM COLHEITA, adicionar tartárico se necessário. Desengaçar e esmagar.
PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO
VINIFICAÇÃO VINHO TINTO
PERFIL RESERVA
Depósito de Fermentação Alcoólica:
Temperatura de fermentação < 24º C.
1
Adicionar ao mosto 10 g/ hL SUBLITAN VINIF + 2 g/L deAPARAS BLEND 21.
2
Calcular a quantidade de levedura BDX ou CLOS ou QD145 ou D80 necessária (25 g/hL de mosto) e de GO-FERMPRO-TECT (30 g/hL de mosto) e dissolver numa quantidade 20
x maior de água a 40ºC, primeiro dissolver bem o protector e só depois a levedura. Aguardar 20 minutos e iniciar a acli-matização de temperatura da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar tempe-ratura, isto deve ser feito por etapas, baixar o máximo 5 ºC de cada vez em intervalos de 15 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC.
3
Adicionar ao mosto 20 g/hL de FERMAID O + 30 g/hL deOPTIRED.
4
Após arranque da fermentação alcoólica inocular a bactériaOMEGA ou VP41 ou ELIOS 1 ou PN4. A bactéria pode ser
aplicada directamente no mosto sem qualquer reidratação. Se utilizar o formato 1-STEP®, a dose de inoculação deve ser
½ da recomendada em sequencial (ex. Kit de 100 hL serve para inocular 200 hL de mosto), se utilizar o formato MBR®, a dose de inoculação deve ser 1/3 da recomendada em se-quencial (ex. Kit de 25 hL serve para inocular 75 hL de mosto).
5
A 1070 densidade realizar um délestage e adicionar 30 g/hL de FERMAID E + 10 g/hL de OENOTAN e 12 mg/L de oxigénio em 3 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoan-te o estado nutricional do mosto. No caso de não consoan-ter como controlar a adição de oxigénio, realizar 3 remontagens (de 2 volumes do depósito) com arejamento por dia durante 2 dias.6
Retirar o vinho das massas quando seco e aplicar 1 g/hL deREDULESS.
7
Fazer uma trasfega 1 dia após a prensagem e uma segunda dois dias depois.8
Aplicar 5 g/L de MICROADUELAS PREMIUM ou 2 un.ADUELA PREMIUM/hL (consultar o nosso Departamento de
Enologia).
9
Após final de ácido málico, aplicar 50 mg/L de sulfuroso ou 15 g/ hL de SULFISCORBATE.Programa de remontagens:
5
Início da fermentação até 1070 de densidade: 4 remontagens por dia de 1x o volume do depósito com arejamento + 1 délestage por dia.5
De 1070 a 1010 de densidade: 2 remontagens por dia de 1x o volume do depósito com arejamento + 1 délestage por dia.5
De 1010 a < 995: 1 remontagem por dia apenas para molhar a manta. Realizar 2 agitações (baixo caudal) por dia abaixo da manta com arejamento (~10 minutos). Consultar Programa de remontagens FERMAID O (20g/hL) + OPTIRED (30g/hL) DENSIDADE TEMPO 995 1025 1040 1055 1085 1070 1010 1100 noculação LEVEDURA (25g/hL) reidratada em GOFERM PROTECT (30g/hL)SUBLITAN VINIF (10g/hL)
APARAS BLEND 21 (2g/L)
FERMAID E (30g/hL
OENOTAN (10g/hL) + Oxigénio (12mg/L)
1070
Inoculação OMEGA, VP41, ELIOS 1, PN4 (0,5g/hL)
Remoção vinho das massas REDULESS (1g/hL) 1ª Trasfega 1 dia após a prensagem 2ª Trasfega 2 dias após a prensagem
No tegão de receção:
20 mg/L de sulfuroso + 20 mg/L ácido ascórbico ou 6 g/hL SULFISCORBATE, 2 g/100 Kg uva de PROZYM COLHEITA, adicionar tartárico se necessário. Desengaçar e esmagar.
PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO
VINIFICAÇÃO VINHO TINTO
CASTAS TINTUREIRAS
Depósito de Fermentação Alcoólica:
Temperatura de fermentação: < 24º C.
1
Adicionar ao mosto 10 g/ hL TANIRAISIN + 2 g/L deAPA-RAS BLEND 21 ou 22 (conforme o estado de maturação da uva).
2
Calcular a quantidade de levedura BRL 97 necessária (25 g/ hL de mosto) e de GO-FERM PROTECT (30 g/hL de mosto) e dissolver numa quantidade 20 x maior de água a 40ºC, primeiro dissolver bem o protector e só depois a levedura. Aguardar 20 minutos e iniciar a aclimatização de tempera-tura da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar temperatura, isto deve ser feito por etapas, baixar o máximo 5 ºC de cada vez em intervalos de 15 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC.3
Adicionar ao mosto 20 g/hL de FERMAID O + 30 g/hL deOPTIRED.
4
Após arranque da fermentação alcoólica inocular a bactéria OMEGA. A bactéria pode ser aplicada directamente nomos-to sem qualquer reidratação. No formamos-to MBR®, a dose de inoculação deve ser 1/3 da recomendada em sequencial (ex. Kit de 25 hL serve para inocular 75 hL de mosto).
5
A 1070 densidade realizar um délestage e adicionar 30 g/hL de FERMAID E + 20 g/hL de OPTIRED + 5 g/hLTANIRAI-SIN e 12 mg/L de oxigénio em 3 aplicações. Estes valores
podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigé-nio, realizar 3 remontagens (de 2 volumes do depósito) com arejamento por dia durante 2 dias.
6
Retirar o vinho das massas a 1005 de densidade e aplicar 1 g/hL de REDULESS.7
Fazer uma trasfega 1 dia após a prensagem e uma segunda dois dias depois.8
Após fi nal de ácido málico, aplicar 50 mg/L de sulfuroso ou 15 g/ hL de SULFISCORBATE.Programa de remontagens:
5
Início da fermentação até 1070 de densidade: 4 remontagens por dia de 1x o volume do depósito com arejamento + 1 délestage por dia.5
De 1070 a 1020 de densidade: 2 remontagens por dia de 0,5x o volume do depósito com arejamento.5
De 1020 a 1005 de densidade: 1 remontagem por dia apenas para molhar a manta. Realizar 2 agitações (baixo caudal) por dia abaixo da manta com arejamento (~10 minutos).TEMPO Consultar Programa de remontagens FERMAID O (20g/hL) + OPTIRED (30g/hL) DENSIDADE 995 1025 1040 1055 1085 1070 1010 1100 Inoculação BRL97 (25g/hL) reidratada em GOFERM PROTECT (30g/hL)
TANIRAISIN (10g/hL) APARAS BLEND 21 ou 22 (2g/L) FERMAID E (30g/hL) + OPTIRED (20g/hL) TANIRAISIN (5g/hL) + Oxigénio (12mg/L) 1070 Inoculação OMEGA (0,5g/hL) REDULESS (1g/hL) 1005
1ª Trasfega 1 dia após a prensagem 2ª Trasfega 2 dias após a prensagem
PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO
VINIFICAÇÃO VINHO TINTO
CASTAS COM POUCA COR OU COR INSTÁVEL
No tegão de receção:
20 mg/L de sulfuroso + 20 mg/L ácido ascórbico ou 6 g/hL SULFISCORBATE, 3 g/100 Kg uva de PROZYM COLHEITA, 15 g/100 Kg uva de LISOWINE e adicionar tartárico se necessário. Desengaçar e esmagar.
Depósito de Fermentação Alcoólica:
Temperatura de fermentação: < 22º C.
1
Adicionar ao mosto 10 g/ hL TANIRAISIN.2
Calcular a quantidade de levedura RC212 necessária (25 g/ hL de mosto) e de GO-FERM PROTECT (30 g/hL de mosto) e dissolver numa quantidade 20 x maior de água a 40ºC, primeiro dissolver bem o protector e só depois a levedura. Aguardar 20 minutos e iniciar a aclimatização de tempera-tura da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar temperatura, isto deve ser feito por etapas, baixar o máximo 5 ºC de cada vez em intervalos de 15 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC.3
Adicionar ao mosto 20 g/hL de FERMAID O + 30 g/hL de OPTIRED.4
A 1070 densidade realizar um délestage e adicionar 30 g/ hL de FERMAID E + 10 g/hL de TANIPEPIN + 30 g/hL deOPTIRED e 12 mg/L de oxigénio em 3 aplicações. Estes
valores podem ser alterados consoante o estado nutricional
do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, realizar 3 remontagens (de 2 volume do depósito) com arejamento por dia durante 2 dias.
5
Retirar o vinho das massas quando seco e aplicar 1 g/hL de REDULESS.6
Fazer uma trasfega 1 dia após a prensagem e uma segunda dois dias depois.7
Realizar microxigenação durante 3 semanas a 1 mês. Controlar analiticamente desenvolvimento de FML ou outro qualquer desenvolvimento microbiológico durante este período.8
Após 1 mês de micro-oxigenação, inocular 1 g/hL de bactériaOMEGA.
9
Após fi nal de ácido málico, aplicar 50 mg/L de sulfuroso ou 15 g/ hL de SULFISCORBATE.Programa de remontagens:
5
Início da fermentação até 1070 de densidade: 4 remontagens por dia de 1x o volume do depósito com arejamento + 1 délestage por dia.5
De 1070 a 1010 de densidade: 1 remontagens por dia de 1x o volume do depósito com arejamento + 1 délestage por dia.5
De 1010 a < 995: 1 remontagem por dia apenas para molhar a manta. Realizar 2 agitações (baixo caudal) por dia abaixo da manta com arejamento (~10 minutos). Consultar Programa de remontagens FERMAID O (20g/hL) DENSIDADE TEMPO 995 1025 1040 1055 1085 1070 1010 1100 OPTIRED (30g/hL) TANIRAISIN (10g/hL) Inoculação RC212 (25g/hL) reidratada em GOFERM PROTECT (30g/hL)FERMAID E (30g/hL) + TANIPEPIN (10g/hL OPTIRED (30g/hL) + ) + Oxigénio (12mg/L)
1070
REDULESS (1g/hL) 1ª Trasfega 1 dia após a prensagem 2ª Trasfega 2 dias após a prensagem
No tegão de receção:
20 mg/L de sulfuroso + 20 mg/L ácido ascórbico ou 6 g/hL SULFISCORBATE, 2 g/100 Kg uva de PROZYM COLHEITA, adicionar tartárico se necessário. Desengaçar e esmagar.
PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO
VINIFICAÇÃO VINHO TINTO
PERFIL ÚNICO POR LEVEDURAS ÚNICAS
Depósito de Fermentação Alcoólica:
Temperatura de fermentação: 21º C.
1
Calcular a quantidade de levedura BIODIVA ou FLÁVIA ne-cessária (25 g/hL de mosto) e dissolver numa quantidade 10 x maior de água a 30ºC. Aguardar 15 minutos e iniciar a acli-matização de temperatura da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar temperatu-ra, isto deve ser feito por etapas, baixar o máximo 5 ºC de cada vez em intervalos de 15 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC.1
Adicionar ao mosto 20 g/hL de FERMAID O + 30 g/hL de OPTIRED + 2g/L de APARAS BLEND 21 ou 22 (conforme o estado sanitário das uvas).2
Após abaixamento de 10 a 15 pontos de densidade (1,5 a 3 º Brix) no caso da BIODIVA ou então 24 horas após a inocula-ção da FLÁVIA, proceder à inoculainocula-ção da Saccharomycesce-revisiae. Reidratar a mesma quantidade de levedura BDX (25
g/hL de mosto) numa quantidade 10 x maior de água a 37ºC. Aguardar 20 minutos e iniciar a aclimatização de tempera-tura da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura
reidratada de modo a baixar temperatura, isto deve ser feito por etapas, baixar o máximo 5 ºC de cada vez em intervalos de 15 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC.
3
A 1070 densidade realizar um délestage e adicionar 30 g/hL de FERMAID E e 12 mg/L de oxigénio em 3 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, de 2 volumes do depósito) durante 2 dias.4
A 1000 de densidade, inocular 1 g/hL de bactéria ( PN4). A bactéria deve ser reidratada em 20 x o seu peso em água sem cloro entre os 15 e 20ºC durante 15 minutos5
Retirar o vinho das massas quando seco e aplicar 1 g/hL de REDULESS.6
Fazer uma trasfega 1 dia após a prensagem e uma segunda dois dias depois.7
Após fi nal de ácido málico, aplicar 50 mg/L de sulfuroso ou 15 g/ hL de SULFISCORBATE.Programa de remontagens:
5
Início da fermentação até 1070 de densidade: 4 remontagens por dia de 1x o volume do depósito com arejamento + 1 délestage por dia.5
De 1070 a 1010 de densidade: 2 remontagens por dia de 1x o volume do depósito com arejamento + 1 délestage por dia.5
De 1010 a < 995: 1 remontagem por dia apenas para molhar a manta. Realizar 2 agitações (baixo caudal) por dia abaixo da manta com arejamento (~10 minutos). Consultar Programa de remontagens APARAS BLEND 21 ou 22 (2g/L) DENSIDADE TEMPO 995 1025 1040 1055 1085 1070 1010 1100 OPTIRED (30g/hL) FERMAID O (20g/hL) Inoculação BIODIVA ou FLAVIA (25g/hL)FERMAID E (30g/hL) Oxigénio (12mg/L) 1070 Inoculação BDX (25g/hL) REDULESS (1g/hL) Inoculação PN4 (1g/hL) 1000
1ª Trasfega 1 dia após a prensagem 2ª Trasfega 2 dias após a prensagem