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PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA A COVID-19

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PLANO DE CONTINGÊNCIA

PARA A COVID-19

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA

DE LISBOA

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ÍNDICE

I. Introdução 4

II. Objetivos do Plano 6

III. Determinantes da Pandemia 7

3.1 Coronavírus COVID-19 7

3.2 Quadro Clínico 7

3.3 Transmissibilidade 9

3.4 Contagiosidade 89

3.5 Vulnerabilidade da População 10

IV. Finalidade do Plano 11

V. População Alvo da SCML 11

VI. Grupo Operativo 12

6.1 Direção 12

6.2 Grupos Intervenientes 12

6.3 Responsabilidades no âmbito do Plano 15

VII. Plano de Ação 21

7.1 Prevenção, Contenção e Controlo 21

7.2. Atividades Desenvolvidas 22

7.2.1 Informação e Sensibilização 22

7.2.1.1 Ações de Informação e Sensibilização 22

7.2.1.2 Ações de Educação para a Saúde 22

7.2.1.3 Material de divulgação (vídeo, panfletos, posters) 22

7.2.2 Instalações e Equipamentos 22

7.2.3 Equipamentos de Proteção Individual 24

7.2.4 Cenários de Impacto 1124

7.2.5 Endereço de e-mail 26

7.2.6 Linha de emergência SCML 26

7.2.7 Elaboração de modelos de registo 26

7.2.8 Contato com empresas fornecedoras 26

7.3 Atividades em curso 27

7.3.1 Reforço do número de EPI’S 27

7.3.2 Divulgação do Plano de Contingência junto dos Diretores de estabelecimento e serviços 27

7.3.3 Reforço do esclarecimento a colaboradores e utentes 27

7.4 Recomendações aos viajantes 27

VIII. Plano de Comunicação 29

8.1 Comunicação Externa 30

8.1.1 Comunicação Social 30

8.1.2 População Alvo 30

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NORMAS DE EXECUÇÃO PERMANENTE (NEP)

NEP 1 – Contatos da Estrutura do Plano

NEP 2 - Fluxograma de situação para colaboradores e utentes com sintomas de COVID-19 na SCML NEP 3 – Abordagem do Doente com Suspeita ou Infeção por SARS-CoV-2.

NEP 4 - Instrução para a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual. NEP 5 – Higienização das mãos.

NEP 6 – Etiqueta respiratória e Utilização de máscara. NEP 7 – Medição da temperatura corporal

NEP 8 - Informação e Recomendações para os Estabelecimentos/Serviços (fonte DGS). NEP 9 – Sala de Isolamento.

NEP 10 – Lista de Verificação de atuação para Crianças e Jovens;

NEP 11 – Lista de Verificação de atuação para Creches e Jardins-de-infância; NEP 12 – Lista de Verificação de atuação para Centros de dia

NEP 13 – Lista de Verificação de atuação para Unidade de Emergência (Estabelecimentos residenciais); NEP 14 – Lista de Verificação de atuação para Unidade de Emergência (Estabelecimentos não residenciais); NEP 15 - Lista de Verificação de atuação para Atendimento Social;

NEP 16 – Lista de Verificação de atuação para Administrativos;

NEP 17 – Lista de Verificação de atuação para DIIPV (Estabelecimentos residenciais); NEP 18 – Lista de Verificação de atuação para DIIPV (Estabelecimentos não residenciais); NEP 19 – Lista de Verificação de atuação para ERPIS.

NEP 20 – Questionário em caso de chamada via número de emergência SCML. NEP 21 – Ar condicionado

NEP 22 - Orientação para Visitas Técnicas NEP 23 - Realização de coffee break

NEP 24 - Declarações e Autorizações a emitir pelos serviços após a resolução do Conselho de Ministros

NEP 25 - Direção Geral Da Saúde: Orientações, Informações, Circulares Informativas, Despachos, Normas, Guias para Profissionais de Saúde e Formações online/Webinares

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I. INTRODUÇÃO

O coronavírus SARS-CoV-2, responsável pela doença hoje denominada COVID-19, foi identificado pela primeira vez em dezembro de 2019, na China, na Cidade de Wuhan, como responsável de um surto epidémico de grande dimensão de uma doença de elevada transmissibilidade.

Os Coronavírus são uma família de vírus responsáveis por doenças nos animais e no homem, no qual são causa de situações de doença sem gravidade, como a vulgar constipação, ou de doenças graves, que podem ser mortais, como a Síndrome de Infeção Respiratória Aguada, SARS e a Síndrome Respiratória do Médio Oriente, MERS.

Os sintomas mais frequentes de COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Contudo existem doentes com outros sintomas, apesar serem menos comuns, como a tensão e dores musculares, dores de garganta, diarreia, conjuntivite, dor de cabeça, perda de paladar ou olfato, irritações na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. Contudo, os doentes mais graves apresentam sintomas como, dificuldade respiratória ou falta de ar, pressão ou dor no peito, perda da fala ou capacidade motora.

Os sintomas começam por ser numa 1ª fase ligeiros, aumentando gradualmente. Algumas pessoas podem ficar infetadas, mas não desenvolverem sintomas e por isso não se sentem doentes. A maioria das pessoas, cerca de 80 %, recupera da doença sem necessidade de nenhum tratamento específico. Contudo, uma em cada seis pessoas com a COVID-19 fica doente com gravidade e tem dificuldades respiratórias.

As pessoas com idade avançada (65 anos ou mais), com doenças crónicas como: doença cardíaca, doença pulmonar, doença oncológica, hipertensão arterial, diabetes, entre outros e doentes com o sistema imunitário comprometido como: doentes em tratamentos de quimioterapia, em tratamentos para doenças autoimunes (artrite reumatoide, lúpus, esclerose múltipla ou algumas doenças inflamatórias do intestino), infetados com o vírus da imunodeficiência humana e transplantados, têm uma possibilidade acrescida de desenvolveram um quadro de doença grave.

Quanto à taxa de mortalidade os números não são coerentes, ainda assim, os dados mais recentes, revelam que os especialistas acreditam que a COVID-19, mate entre 5 a 10 em cada mil infetados, a nível mundial. As pessoas contagiam-se a partir de outras que têm o vírus. A doença pode difundir-se de pessoa a pessoa, diretamente através de gotículas provenientes do nariz ou da boca de uma pessoa com a COVID-19, quando esta espirra ou tosse e até falar. Por isso é importante estar a mais de dois metros de uma pessoa doente. Importa referir que essas gotículas infetantes também ficam nas superfícies e nos objetos circundantes, pelo que a higienização destes elementos é muito importante porque ao tocar-se nesses objetos e superfícies, a facilidade de contágio é grande, pelo simples facto de se levar as mãos à boca, ao nariz ou aos olhos. O risco de transmissão por SARS-CoV-2 a partir das fezes de uma pessoa infetada parece ser reduzido. Ainda assim, é importante cumprirmos as regras de higiene individual de lavagem das mãos após ir à casa de banho e antes de comer.

A OMS prossegue na investigação das formas e dos períodos temporais de transmissão. Contudo, confirma-se que o risco de contágio a partir de pessoas infetadas, ainda confirma-sem, ou com escassos sintomas, apesar de

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ser muito baixo, pode acontecer. Ainda assim, nunca se deve desvalorizar esta hipótese, uma vez que é possível uma pessoa ser contagiada por alguém com a COVID-19 que tenha apenas tosse, sem qualquer um dos outros sintomas.

O combate à COVID-19 só será possível se existir um esforço conjunto de todas as partes. As orientações da Organização Mundial de Saúde e as determinações governamentais, transmitidas por diplomas e orientações da Direção Geral de Saúde, designadamente a “Orientação nº 006/2020 de 26/02/2020, “Procedimentos de prevenção, controlo e vigilância em empresas” foi a base de apoio para a elaboração da 1ª versão deste Plano de Contingência, tendo vindo a ser adaptado e atualizado em função da informação que tem vindo divulgada pelas entidades competentes.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, pelo elevado número de colaboradores, de estabelecimentos e de atividades desenvolvidas, inclusive hospitalares, prestando apoio social e cuidados médicos a uma ampla população, muita da qual fragilizada, deve estar permanentemente em alerta máximo. Consequentemente, para ter capacidade de se confrontar com um problema muito grave, é de capital importância a adoção de medidas de controlo da infeção, sempre em conformidade com as orientações da DGS.

Para além dos hospitais, também os restantes estabelecimentos e serviços, onde se verifique um contacto direto com o público, a probabilidade de atendimento a pessoas infetadas assume um papel importante, sendo necessário prevenir e minimizar, através de uma comunicação adequada e da adoção de medidas de higiene pessoal e das instalações, um contágio em grande escala.

Um planeamento atempado em cada equipamento é fundamental na redução do impacto desta pandemia, não só para a própria instituição, como para toda a comunidade.

Neste contexto, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, continuará a desenvolver ações de divulgação junto dos colaboradores, no sentido de preparar os diferentes estabelecimentos e serviços para uma atuação concertada, sempre que exista algum colaborador ou utente infetado pelo coronavírus SARS-CoV-2, ao nível da prevenção do contágio de outros utentes e de colaboradores.

Neste contexto, a nova versão do plano de contingência que agora se apresenta é uma continuidade do plano inicial da SCML, elaborado em março de 2020. Contudo, é de referir que o atual plano é mais completo e será apoiado por um conjunto de documentos de fácil consulta, designados por NEP – Norma de

Execução Permanente. As atuais alterações têm em vista uma melhor execução de todas as atividades

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II. OBJETIVOS DO PLANO

Foram definidos como principais objetivos do plano de contingência os seguintes:

• Minimizar ao máximo o impacto da pandemia ao nível dos colaboradores e utentes da SCML;

• Continuidade na promoção e a implementação de medidas de prevenção/mitigação ao nível dos vários estabelecimentos e serviços da SCML;

• Potenciar a melhoria da utilização das instalações e planear a sua maximização de acordo com as necessidades;

• Reforçar o levantamento das necessidades de cuidados a serem prestados e recursos necessários, face à de pandemia;

• Promover, cada vez mais, a continuidade do trabalho e das várias atividades desenvolvidas pelos estabelecimentos e serviços da SCML;

• Aumentar a informação e sensibilização de todos os diretores de serviço e estabelecimento, bem como de todos os colaboradores e partes interessadas;

• Assegurar a articulação com as instituições de saúde envolvidas na resposta à pandemia;

• Garantir, cada vez mais, que a comunicação de informação, a nível interno com os vários intervenientes e a nível externo, nomeadamente com os meios de comunicação social, é eficaz.

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III. DETERMINANTES DA PANDEMIA 3.1 Coronavírus COVID-19

O coronavírus SARS-CoV-2, foi identificado pela primeira vez em dezembro de 2019, na China, na Cidade de Wuhan. Este novo agente nunca tinha sido previamente identificado em seres humanos, tendo causado um surto na cidade de Wuhan.

SARS-CoV-2 é o nome do novo vírus e significa Severe Acute Respiratory Syndrome (Síndrome Respiratória Aguda Grave) – Coronavírus – 2. COVID-19 (Coronavirus Disease) é o nome da doença e significa Doença por Coronavírus, fazendo referência ao ano em que foi descoberta, em 2019.

Existe outro coronavírus que causa uma Síndrome Respiratória Aguda Grave, que foi identificado em 2002, este é chamado SARS-CoV por isso o “Novo Coronavírus é designado por SARS-CoV-2”.

Os Coronavírus são uma família de vírus responsáveis por doenças nos animais e no homem, no qual são causa de situações de doença sem gravidade, como a vulgar constipação, ou de doenças graves, que podem ser mortais, como a Síndrome de Infeção Respiratória Aguda (severe acute respiratory syndrome - SARS), e a Síndrome Respiratória do Médio Oriente (Middle East Respiratory Syndrome - MERS).

3.2 Quadro Clínico e ligação epidemiológica

A COVID-19 afeta cada pessoa de formas diferentes. A maioria das pessoas infetadas desenvolve a doença com sintomas ligeiros a moderados e recupera sem necessidade de hospitalização.

Sintomas mais comuns:

• Febre;

• Tosse seca;

• Cansaço.

Sintomas menos comuns:

• Tensão e dores musculares;

• Dores de garganta;

• Diarreia;

• Conjuntivite;

• Dor de cabeça;

• Perda de paladar ou olfato;

• Irritações na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés.

Sintomas graves:

• Dificuldade respiratória ou falta de ar;

• Pressão ou dor no peito;

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Falência renal e de outros órgãos; e

• Eventual morte.

As pessoas com sintomas ligeiros, mas de outra forma saudáveis, devem ser aconselhadas a tratar-se em casa.

Em média, uma pessoa infetada com o vírus demora 5-6 dias a manifestar sintomas. No entanto, pode demorar até 14 dias, conforme quadro infra.

Qualquer colaborador com sinais e sintomas de COVID-19 e ligação epidemiológica, ou que identifique um colaborador na empresa com critérios compatíveis com a definição de caso suspeito, deverá informar a chefia direta (preferencialmente por via telefónica) e dirige-se para a área(s) de “isolamento”, conforme indicado na NEP nº 8 que complementa esta versão do Plano de Contingência.

A chefia direta deve contactar, de imediato, seguindo as orientações da NEP nº2. Nas situações necessárias (ex. dificuldade de locomoção do colaborador) o empregador (ou chefia direta) assegura que seja prestada, a assistência adequada ao colaborador até à área de “isolamento”. Sempre que possível deve-se assegurar a distância de segurança (superior a 2 metros) do doente.

O(s) colaborador(es) que acompanha(m)/presta(m) assistência ao colaborador com sintomas, deve(m) colocar, momentos antes de se iniciar esta assistência, uma máscara de proteção FFP2 e luvas descartáveis, para além do cumprimento das precauções básicas de controlo de infeção (PBCI) quanto à higiene das mãos, após contacto com o colaborador doente.

O colaborador com suspeita de COVID-19, já na área de “isolamento”, contacta o SNS 24 (808 24 24 24). Este colaborador deve usar uma máscara cirúrgica, se a sua condição clínica o permitir. A máscara deverá ser colocada pelo próprio colaborador. Deve-se verificar se a máscara se encontra bem ajustada (ou seja: ajustamento da máscara à face, de modo a permitir a oclusão completa do nariz, boca e áreas laterais da face, como orientações presentes na NEP nº 5. Em homens com barba, poderá ser feita uma adaptação a esta medida - máscara cirúrgica complementada com um lenço de papel). Sempre que a máscara estiver húmida, o colaborador deve substituí-la por outra.

O caso suspeito de COVID-19, após contactar o SNS24 e ter sido avaliado, será encaminhado para: - Autocuidados, em isolamento no domicílio e sob vigilância;

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Cuidados de Saúde Primários (ADR-Comunidade, ADR-C);

- Avaliação clínica em áreas dedicadas a doentes com suspeita de infeção respiratória aguda nos Serviços de Urgência dos hospitais (ADR-SU) do SNS;

- Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM;

- Todos os doentes com suspeita de COVID-19 são submetidos a teste laboratorial.

3.3 Formas de transmissão

A COVID-19 transmite-se pessoa-a-pessoa por contacto próximo com pessoas infetadas pelo SARS-CoV-2 (transmissão direta), ou através do contacto com superfícies e objetos contaminados (transmissão indireta). A transmissão por contacto próximo ocorre principalmente através de gotículas que contêm partículas virais que são libertadas pelo nariz ou boca de pessoas infetadas, quando tossem ou espirram, e que podem atingir diretamente a boca, nariz e olhos de quem estiver próximo.

As gotículas podem depositar-se nos objetos ou superfícies que rodeiam a pessoa infetada e, desta forma, infetar outras pessoas quando tocam com as mãos nestes objetos ou superfícies, tocando depois nos seus olhos, nariz ou boca.

Existem também evidências sugerindo que a transmissão pode ocorrer de uma pessoa infetada cerca de dois dias antes de manifestar sintomas.

3.4 Formas de Contágio

O contágio está relacionado com o “contacto próximo” um colaborador que não apresenta sintomas no momento, mas que teve ou pode ter tido contacto com um caso confirmado de COVID-19. O tipo de exposição do contacto próximo determinará o tipo de vigilância (NEP nº2).

O contacto próximo com caso confirmado de COVID-19 pode ser de:

“Alto risco de exposição” é definido como:

− Colaborador do mesmo posto de trabalho (gabinete, sala, secção, zona até 2 metros) do Caso;

− Colaborador que esteve face-a-face com o “Caso Confirmado” ou que esteve com este em espaço fechado;

− Colaborador que partilhou com o “Caso Confirmado” loiça (pratos, copos, talheres), toalhas ou outros objetos ou equipamentos que possam estar contaminados com expetoração, sangue, gotículas respiratórias.

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“Baixo risco de exposição” (casual) é definido como:

− Colaborador que teve contacto esporádico (momentâneo) com o “Caso Confirmado” (ex. em movimento/circulação durante o qual houve exposição a gotículas/secreções respiratórias através de conversa face-a-face superior a 15 minutos, tosse ou espirro).

− Colaborador(es) que prestou(aram) assistência ao “Caso Confirmado”, desde que tenha(m) seguido as medidas de prevenção (ex. utilização adequada da máscara e luvas; etiqueta respiratória; higiene das mãos).

Perante um “Caso Confirmado” de COVID-19, além do referido anteriormente, deverão ser ativados os procedimentos de vigilância ativa dos contactos próximos, relativamente ao início de sintomatologia. Para efeitos de gestão dos contactos a Autoridade de Saúde Local, usando a linha saúde 24 – 800 24 24 24, deve:

−Identificar, listar e classificar os contactos próximos (incluindo os casuais);

−Proceder ao necessário acompanhamento dos contactos (telefonar diariamente, informar, aconselhar e referenciar, se necessário).

O período de incubação estimado da COVID-19 é de 2 a 12 dias. Como medida de precaução, a vigilância ativa dos contatos próximos decorre durante 14 dias desde a data da última exposição a caso confirmado.

3.5 Vulnerabilidade da População

Desde que a COVID-19, originada pelo coronavírus SARS-CoV-2, começou a espalhar-se, em dezembro do ano passado, uma das principais questões que mantém especialistas e autoridades de saúde ocupados é o quão mortal é esta nova doença.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são milhares os casos confirmados de COVID-19 e a taxa geral de mortalidade da doença é reduzido em relação ao número de pessoas infetadas.

A taxa de mortalidade é maior em pessoas com mais de 80 anos. Aumenta a partir dos 60 anos, por dois motivos: a imunidade a partir dos 60 anos perde força, o que deixa a pessoa mais suscetível a algumas doenças e também com capacidade comprometida de lutar contra infeções. Ocorre também que as células do sistema imunológico que deveriam apenas matar as células infetadas acabam atingindo também aquelas que estão sadias.

Além disso, existem as chamadas comorbidades. A probabilidade de alguém com mais de 60 anos ter outros problemas como diabetes, pressão alta, problemas cardíacos, entre outros, é maior, o que gera um peso adicional a um individuo na hora de lutar contra um novo vírus. E daí se concluir por vários estudos que a população mais suscetível ser a população mais idosa, com problemas cardíacos, diabetes e hipertensão. Fatores como doenças crónicas pré existentes (exemplo de doenças cardiovasculares, hipertensão, asma, diabetes, artrite reumatoide) condicionam a vulnerabilidade da população e concorrem para situações mais graves e para um aumento da letalidade.

O envelhecimento da população, a má nutrição, o isolamento social, as condições precárias da habitação são outros fatores condicionantes no agravamento do quadro clínico e da necessidade de cuidados médicos e ou de internamento.

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IV. FINALIDADE DO PLANO

O Plano de Contingência para combate à COVID-19 da SCML apresenta-se como um documento de consulta e orientação, que inclui informação detalhada sobre a COVID-19, assim como o plano de ação, ao nível da prevenção, contenção e controlo, informação e sensibilização e cenários de impacto previstos no âmbito das diversas atividades desenvolvidas pela SCML.

Este Plano de Contingência, atualizado agora, continua a seguir as linhas orientadoras da Direção Geral de Saúde e tem como finalidade minimizar o impacto da pandemia ao nível dos vários estabelecimentos e serviços da SCML, ao nível da disfunção social decorrente da afetação desta instituição, uma vez que desempenha uma função imprescindível na satisfação de necessidades básicas a extratos carenciados da população.

V. POPULAÇÃO ALVO DA SCML

A população alvo do presente plano de contingência é constituída pela totalidade dos utentes (idosos, crianças, pessoas carenciadas, entre outros) dos vários estabelecimentos e serviços da SCML, bem como pela totalidade dos profissionais que desempenhem funções em prol da instituição.

O presente plano, também, contempla todas as unidades de saúde da SCML e a Escola Superior de Saúde de Alcoitão, contudo e dadas as especificidades de cada uma, deverão ser efetuadas as respetivas adaptações e se possível desenvolver Planos de Contingência Autónomos.

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VI. GRUPO OPERATIVO 6.1 Direção

A Direção deste plano compete ao Sr. Provedor ou em quem ele delegar.

Encontram-se sob a sua direção os grupos intervenientes, adiante designados, enquanto responsáveis pelas funções de resposta que lhes estão cometidas.

6.2 Grupos Intervenientes

Independentemente da constituição de grupos de trabalho específicos, no âmbito da elaboração e implementação do Plano de Contingência, todos os dirigentes e colaboradores são responsáveis por cumprir e fazer cumprir as medidas de prevenção divulgadas, procedimentos de atuação e a implementação local do plano.

No âmbito do presente plano estão constituídos grupos de trabalho, com o objetivo de proceder à sistematização dos contributos prestados pelos vários Departamentos e Serviços, no sentido da eficaz implementação do mesmo.

Estabelecem-se os seguintes intervenientes em cada um dos grupos de trabalho:

Grupo A - Grupo de trabalho restrito (GR), com responsabilidade de sistematizar os contributos dos

Departamentos e Serviços que permitam a estruturação das ações a desenvolver, e, com base nos pressupostos e necessidades identificadas, implementar o “Plano de Contingência para a COVID-19 na SCML”, do qual farão parte:

REPRESENTANTES DO GRUPO DE TRABALHO RESTRITO

Jorge Torgal - Coordenação Lídio Lopes

Sofia Arantes Luis Afonso

Ana Jorge Julieta Martins Maria João Matos Ricardo Gonçalves Maria da Luz Cabral

Sara Mexia António Rocha Maria de Jesus Rodrigues

João Gomes Peres Filipa Andrade

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Serão responsabilidades genéricas deste grupo de trabalho: − Coordenar o Plano de Contingência;

− Propor sobre a alteração de fase do Plano;

− Propor sobre a eventual necessidade de encerramento ou suspensão de funcionamento de serviços ou estabelecimentos;

− Dar cumprimento às decisões de encerramento por parte das Autoridades de Saúde; − Propor a reabertura dos estabelecimentos ou serviços encerrados.

Considerando que, em cada momento, se exigirá a adaptação da estrutura na sua resposta, cada um dos elementos do Grupo restrito, para além de integrar o Grupo no âmbito de todas as suas atribuições, prossegue, individualmente e de forma especial, as seguintes atribuições:

Jorge Torgal

• Propor ao Provedor e à Mesa da SCML, a definição da estratégia de atuação face ao evoluir da

situação;

• Coordenar a atuação global no âmbito do Plano de Contingência, emitindo parecer nas situações dele

decorrentes;

• Propor, rever e implementar as necessárias alterações ao Plano;

• Recolher a informação necessária e promover a realização dos Testes COVID-19, promovidos pela

SCML;

• Receber os resultados dos Testes, efetuando o primeiro contato com o colaborador ou com o dirigente

do estabelecimento do respetivo utente, quando o resultado for positivo;

• Partilhar os resultados dos testes efetuados com Lídio Lopes, considerando a necessidade da

monitorização de casos, no registo do “Quadro de Acompanhamento Operacional de Casos” e com Luis Afonso, que, inicialmente, informará o dirigente direto do colaborador;

Lídio Lopes

• Dar apoio ao coordenador do Grupo Restrito, acompanhando-o no âmbito da sua ação no Plano de

Contingência.

• Obter e consolidar a informação atualizada disponível, no âmbito do Plano de Contingência da SCML;

• Monitorizar, diariamente, a situação de casos, cruzando todas as informações disponíveis e manter

atualizado o registo do “Quadro de Acompanhamento Operacional de Casos”, em todos os tipos de situação – Colaboradores, Utentes, Fornecedores, Utentes de fora e familiares;

• Partilhar o “Quadro de Acompanhamento Operacional de Casos de Colaboradores” com a DIRH, por

forma a que se processe a informação disponível relativa a Assiduidade;

• Estabelecer a relação do Grupo Restrito com o DQI, em especial no que ao tratamento dos resíduos

importa;

• Coordenar o processo de desinfestação com o produto Zoono, em todos os equipamentos

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Luis Afonso

• Estabelecer toda a relação entre o GR e a área da Saúde SCML.

• Avaliar, num primeiro momento, a necessidade de se prosseguir com a realização de um teste

COVD19, após receção dos elementos relativos ao caso concreto;

• Comunicar ao dirigente direto do colaborador cujo resultado do teste foi positivo, com o objetivo de

validar a necessidade de efetuar novos testes, pela existência de outros contatos diretos.

• Acompanha todo o processo relativo aos Colaboradores com testes positivos, nomeadamente a

relação com o Médico no Trabalho, no sentido de que se efetue o lançamento nas respetivas plataformas da área da Saúde e a monitorização para a realização de novos testes após tempo de quarentena.

Julieta Martins

• Estabelecer a relação do GR com a área da Ação Social, nomeadamente na transmissão, às restantes

áreas, de todas as determinações, orientações ou procedimentos a adotar no âmbito do Plano de Contingência e a recolha de todas as informações necessárias no âmbito do Plano de Contingência.

Sofia Arantes

• Estabelecer a relação do GR com a área dos Recursos Humanos, em especial a da Saúde Ocupacional;

• Receber informações pontuais e focadas, relativas ao “Quadro de Acompanhamento Operacional de

Casos de Colaboradores”, partilhando-o na DIRH para que se processe a informação relativa a Assiduidade;

• Partilhar o ponto de situação nacional da COVID-19, integrando nele os elementos publicitados na

divulgação diária dos relatórios de situação da DGS, bem como as normas, orientações e posições por esta tomadas.

Maria João Matos

• Liderar o processo de comunicação interna e externa, gerindo todos os processos;

• Acautelar a relação, a todos os níveis, com os órgãos de comunicação social;

• Informar e sensibilizar os colaboradores e utentes, num processo de Comunicação Interna, para

atitudes e comportamentos que possam constituir uma mais-valia na pandemia da COVID-19.

• Partilhar com o Coordenador do GR o Cliping de notícias sobre COVID-19/SCML.

Ricardo Gonçalves

• Estabelecer a relação entre o GR e a área dos Jogos Santa Casa.

Ana Jorge e Filipa Andrade

• Estabelecer a relação entre o GR e os seus equipamentos: Unidades de Cuidados Continuados.

Maria de Jesus Rodrigues e João Gomes Peres

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Maria da Luz Cabral

• Coordenar o Plano de Levantamento aos equipamentos da Rede Solidária (ERPI e Lar Residencial) e

dos equipamentos da Rede Lucrativa do concelho de Lisboa;

• Coordenar o plano de ação e procedimentos de atuação das Equipas de Intervenção Preventiva de

Lisboa (EIPL), numa ação devidamente articulada com a Proteção Civil da CML.

Sara Mexia

• Gerir o Centro de Distribuição de EPI’s, recolhendo o valor dos Stocks de EPI’s em existência nas

mais diversas áreas da SCML;

• Planificar as entregas dos EPI’s, em função das existências, da necessidade e da oportunidade;

• Acompanhar os processos aquisitivos de EPI’s, por forma a prever as respetivas datas de entrega e,

com isso, acautelando as exigências necessárias à atividade da SCML;

António Rocha

• Apoiar o Grupo Restrito nas áreas que à enfermagem dizem respeito.

Grupo B – Grupo de trabalho alargado, com responsabilidade de desenvolver e implementar ou apoiar a

implementação das diversas ações planeadas, do qual farão parte além dos referidos anteriormente:

REPRESENTANTES DOS SEGUINTES SERVIÇOS/EQUIPAMENTOS:

• Escola Superior de Saúde do Alcoitão • Departamento de Qualidade e Inovação • Direção de Recursos Humanos

• Direção Saúde Santa Casa • Secretaria-geral

• Direção de Comunicação e Marcas • Direção da Ação Social

• Departamento de Gestão Imobiliária e Património

• Hospital Ortopédico de Sant’Ana • Centro de Medicina de Reabilitação do

Alcoitão

• Unidade de Cuidados Continuados Integrados

Maria José Nogueira Pinto

• Departamento de Jogos • Direção de Compras

• Direção de Sistemas e Tecnologias de Informação

• Departamento de Empreendedorismo e Economia Social

• Gabinete de Auditoria Interna

• Gabinete de Segurança da Informação da SCML • Direção de Estudos e Planeamento Estratégico • Direção Financeira

• Direção Jurídica • Direção da Cultura

• Gabinete de Relações Internacionais

6.3 Responsabilidades no âmbito do plano

São cometidas especificamente, aos departamentos e serviços abaixo designados, as seguintes responsabilidades:

São cometidas especificamente, aos departamentos e serviços abaixo designados, as seguintes responsabilidades:

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Direção de Recursos Humanos

• Promover, junto dos estabelecimentos e serviços, a identificação do conjunto de funções críticas e plano de substituição de recursos humanos, avaliando, entre outras, as funções passíveis de teletrabalho, no sentido de garantir a continuidade do seu funcionamento;

• Verificar as eventuais necessidades emergentes de recursos humanos e desenvolver, em colaboração com os estabelecimentos e serviços, as ações necessárias à sua disponibilização;

• Estabelecer os processos para validação das baixas por doença (para casos de COVID-19 por confirmar); • Recolher e disponibilizar informação clínica atualizada, no âmbito da saúde ocupacional;

• Responder às questões que se coloquem em matéria de justificação de faltas e remunerações, por motivos de doença ou apoio à família.

Direção de Saúde SCML

• Assegurar o funcionamento das Unidades de Saúde e a prestação dos cuidados aos utentes no decorrer e após a pandemia;

• Formar os Diretores de estabelecimento/serviços, da área da Saúde, para as medidas de atuação; • Assegurar a triagem dos casos suspeitos de contaminação com o COVID-19 (supletivamente à resposta

por parte da Linha Saúde 24);

• Assegurar o acompanhamento dos utentes, nas unidades de saúde, supostamente contaminados com o COVID-19, até obterem resposta do SNS;

• Assegurar colaboração e interlocução com a DIRH relativamente aos aspetos de gestão de recursos humanos, de modo a assegurar a continuidade do funcionamento dos respetivos serviços.

• Colaborar na resposta a questões sobre a implementação do Plano de Contingência, enviadas para a conta de e-mail “saudeocupacional.dirh@scml.pt”.

• Garantir a reposta atempada dos serviços de limpeza, por forma a assegurar a deslocação de um piquete aos estabelecimentos e serviços da área da saúde, que possam vir a registar casos suspeitos de infeção.

DICM – Direção de Comunicação e Marcas

Considerando a exposição mediática que a pandemia da COVID-19 tem vindo a ser objeto, sublinha-se que a responsabilidade da comunicação externa da SCML é da Direção de Comunicação e Marcas (Marketing) - DICM, devendo, qualquer contacto direto efetuado por órgãos da comunicação social, ser para ela enviado, com o apoio da assessoria da imprensa, e depois reencaminhado para o Coordenador do Grupo Restrito, Jorge Torgal, sendo por ele validada previamente toda a comunicação externa técnica.

A informação interna a ser disponibilizada deve merecer, obrigatoriamente, a concordância prévia do coordenador do GR.

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Assegurar a gestão da comunicação externa, com os órgãos de comunicação social, assegurando rapidez de resposta, coerência e fiabilidade da informação prestada, atenta a validação técnica prévia efetuada pelo coordenador do grupo restrito.

Assegurar a gestão da comunicação interna definida pelo GR.

Ação Social

• Assegurar a continuidade da prestação dos diversos cuidados e serviços aos utentes no decorrer e após a pandemia;

• Confirmar a implementação do Plano de Contingência em todos os estabelecimentos e serviços da ação social;

• Assegurar colaboração e interlocução com a DIRH relativamente aos aspetos de gestão de recursos humanos, de modo a assegurar a continuidade do funcionamento dos estabelecimentos e serviços; • Assegurar o acompanhamento dos utentes, na área da ação social, supostamente doentes com a

COVID-19, até obterem resposta do SNS;

• Garantir a reposta atempada dos serviços de limpeza, por forma a assegurar a deslocação de um piquete aos estabelecimentos e serviços da área da ação social, que possam vir a registar casos suspeitos de infeção.

Direção de Compras

• Identificar as necessidades essenciais dos estabelecimentos e serviços, em articulação com as várias Direções;

• Identificar a capacidade dos fornecedores para manutenção das condições contratuais de fornecimento, monitorizando periodicamente a sua disponibilidade e a capacidade de resposta e, em caso de necessidade, identificar fornecedores alternativos,

• Garantir a eficácia do Plano de Contingência dos fornecedores de bens e serviços, bem como as atividades desenvolvidas pelos mesmos, no que respeita à prevenção da COVID-19;

• Proceder à aquisição de todos os bens e serviços necessários, no âmbito do Plano de Contingência de forma a fazer face a uma situação de pandemia.

Departamento de Jogos

• Garantir, mesmo no período da Pandemia, a exploração dos Jogos Santa Casa;

• Identificar a capacidade dos fornecedores para manutenção das condições contratuais de fornecimento, monitorizando periodicamente a sua disponibilidade e a capacidade de resposta e, em caso de necessidade, identificar fornecedores alternativos;

• Determinar o potencial impacte da Pandemia sobre as receitas dos Jogos Santa Casa, equacionando diferentes cenários, passíveis de afetar os vários tipos de jogos disponíveis;

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• Assegurar colaboração e interlocução com a DIRH relativamente aos aspetos de gestão de recursos humanos, de modo a assegurar a continuidade do funcionamento dos respetivos serviços.

Hospital Ortopédico de Sant’Ana

• Garantir a aquisição de medicamentos e material necessário, no âmbito do Plano de contingência de forma a fazer face à situação de Pandemia;

• Manter atualizado o seu Plano de Contingência autónomo, que se tornará eficaz para implementação após aprovação na Mesa da SCML.

Centro Médico de Reabilitação do Alcoitão

• Manter atualizado o seu Plano de Contingência autónomo, que se tornará eficaz para implementação após aprovação na Mesa da SCML.

Escola Superior de Saúde do Alcoitão

• Manter atualizado o seu Plano de Contingência autónomo, que se tornará eficaz para implementação após aprovação na Mesa da SCML.

Unidade de Cuidados Continuados Integrados Maria José Nogueira Pinto

• Manter atualizado o seu Plano de Contingência autónomo, que se tornará eficaz para implementação após aprovação na Mesa da SCML.

Unidade de Cuidados Continuados S. Roque

• Manter atualizado o seu Plano de Contingência autónomo, que se tornará eficaz para implementação após aprovação na Mesa da SCML.

Departamento da Qualidade e Inovação

• O Departamento da Qualidade e Inovação deve, no âmbito das suas atribuições e competências, apoiar todas as áreas e serviços, nas ações decorrentes da operacionalização do Plano de Contingência.

Departamento de Gestão Imobiliária e Património

• O Departamento de Gestão Imobiliária e Património deve, no âmbito das suas atribuições e competências, apoiar todas as áreas e serviços, nas ações decorrentes da operacionalização do Plano de Contingência.

Direção de Sistemas e Tecnologias de Informação

• A Direção de Sistemas e Tecnologias de Informação deve, no âmbito das suas atribuições e

competências, apoiar todas as áreas e serviços, nas ações decorrentes da operacionalização do Plano de Contingência.

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Departamento de Empreendedorismo e Economia Social

• O Departamento de Empreendedorismo e Economia Social deve, no âmbito das suas atribuições e

competências, apoiar todas as áreas e serviços, nas ações decorrentes da operacionalização do Plano de Contingência.

Gabinete de Auditoria Interna

• O Gabinete de Auditoria Interna deve, no âmbito das suas atribuições e competências, apoiar todas

as áreas e serviços, nas ações decorrentes da operacionalização do Plano de Contingência.

Gabinete de Segurança da Informação da SCML

• O Gabinete de Segurança da Informação da SCML deve, no âmbito das suas atribuições e

competências, apoiar todas as áreas e serviços, nas ações decorrentes da operacionalização do Plano de Contingência.

Direção de Estudos e Planeamento Estratégico

• A Direção de Estudos e Planeamento Estratégico deve, no âmbito das suas atribuições e

competências, apoiar todas as áreas e serviços, nas ações decorrentes da operacionalização do Plano de Contingência.

Direção Financeira

• A Direção Financeira deve, no âmbito das suas atribuições e competências, apoiar todas as áreas e

serviços, nas ações decorrentes da operacionalização do Plano de Contingência.

Direção Jurídica

• A Direção Jurídica deve, no âmbito das suas atribuições e competências, apoiar todas as áreas e

serviços, nas ações decorrentes da operacionalização do Plano de Contingência.

Direção da Cultura

• A Direção da Cultura deve, no âmbito das suas atribuições e competências, apoiar todas as áreas e

serviços, nas ações decorrentes da operacionalização do Plano de Contingência.

Gabinete de Relações Internacionais

• O Gabinete de Relações Internacionais deve, no âmbito das suas atribuições e competências, apoiar

todas as áreas e serviços, nas ações decorrentes da operacionalização do Plano de Contingência. Paralelamente às responsabilidades anteriormente enunciadas, aos Diretores dos vários estabelecimentos e serviços, mantêm as diversas tarefas anteriormente atribuídas nomeadamente:

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Manter atualizada, permanentemente, a recolha e a sistematização de informação relativa aos colaboradores, através do registo de algumas informações sobre os funcionários por forma a poder planear horários de trabalho, assegurando assim o normal funcionamento das instalações.

Estabelecem-se como exemplo as seguintes questões:

1. Quais os funcionários que possuem dependentes (crianças, familiares dependentes, entre outros), e que

poderão ter de prestar cuidados de assistência à família;

2. Recolha de dados (moradas, telefones entre outros), bem como o meio de transporte que utilizam

diariamente para chegar ao trabalho. Estes dados deverão encontrar-se reunidos num documento de fácil acesso;

3. Possibilidade de reforço do número de colaboradores através de trabalho voluntário ou das ajudantes

de apoio domiciliário (caso exista essa possibilidade);

4. Procurar estabelecer os colaboradores que, decorrente dos anos de experiência, formação e aptidão, se

encontrem mais aptos a prestar os cuidados de saúde necessários, em potenciais doentes de COVID-19;

5. Estabelecer as práticas de trabalho essenciais ao normal funcionamento do estabelecimento (ex.

refeições, cuidados de higiene, limpeza das instalações e administração de medicação) que deverão ser realizadas continuamente, independentemente da situação de contaminação registada.

Paralelamente a esta recolha de informação sobre os colaboradores, o Diretor do estabelecimento/ serviço deverá manter atualizados, permanentemente, os contactos dos utentes e seus familiares.

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VII. PLANO DE ACÇÃO

7.1 Prevenção, Contenção e Controlo

O sucesso no controlo da propagação da COVID-19 baseia-se, essencialmente, nas seguintes vertentes de atuação: aplicação de medidas de saúde pública e preparação da resposta dos serviços.

A. Medidas de Saúde Pública

As medidas de saúde pública a implementar visam dar resposta às estratégias primordiais atrás enunciadas. Assim, no início e em pleno período da pandemia, serão particularmente importantes as medidas de saúde pública adequadas às estratégias que contenham a disseminação da infeção viral, centrando-se, essencialmente, na prevenção da transmissão individual e na limitação da propagação da COVID-19 na população, minimizando o impacte da pandemia.

Enumeram-se, em seguida, as medidas de saúde pública particularmente importantes face à ocorrência de uma pandemia:

− Identificação dos casos humanos suspeitos; − Articulação com as Autoridades de Saúde;

− Utilização de métodos de proteção individual, onde se incluem os equipamentos de proteção individual; − Isolamento, voluntário ou compulsivo, de todos os casos suspeitos ou confirmados, e quarentena dos

seus contactos;

− Elaboração e divulgação de orientações técnicas destinadas aos colaboradores, nomeadamente sobre os métodos de proteção individual disponibilizados, incluindo equipamentos de proteção individual (toucas, óculos, batas, máscaras, aventais, luvas); normas e procedimentos de atuação nas situações de contacto direto com doentes, suspeitos ou confirmados, entre outras;

− Elaboração e divulgação de documentação informativa destinada aos colaboradores e utentes interessados, nomeadamente ao nível de métodos de proteção individual, medidas de higiene respiratória, isolamento dos doentes e procedimentos a adotar em situação de sintomatologia.

B. Resposta dos Serviços

Devido à livre circulação de público, no contexto de uma pandemia, a redução da morbilidade dependerá, em grande parte, do alerta e organização da resposta dos vários estabelecimentos e serviços.

Atendendo à especificidade e características dos estabelecimentos e serviços da SCML e as várias consequências associadas a uma pandemia, é crucial delinear e compreender a capacidade de resposta da instituição, que numa situação extrema poderá encontrar-se limitada.

Afigura-se, pois, como necessário definir e divulgar orientações estratégicas que permitam a continuidade do funcionamento da instituição e a minimização do número de indivíduos contaminados no interior das instalações da SCML.

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De um modo geral, as orientações relativas à preparação da resposta dos estabelecimentos e serviços da SCML e as ações a desenvolver perante a pandemia de COVID-19, devem assegurar aspetos como: manutenção do funcionamento da instituição na fase de pandemia, garantia dos recursos materiais (medicamentos e meios de proteção individual) e humanos necessários, garantia do aprovisionamento de consumíveis e de equipamentos essenciais ao normal funcionamento da instituição, informação e sensibilização dos profissionais e a organização de áreas destinadas ao isolamento de pessoas infetadas (caso necessário).

7.2 Atividades desenvolvidas

7.2.1 Informação e Sensibilização

7.2.1.1 Ações de Informação e Sensibilização

Numa primeira fase de informação aos colaboradores da SCML sobre o tema da COVID-19, foi enviado um e-mail inicial no dia 28/02/2020 para todos os endereços eletrónicos, com informações sobre medidas de proteção individual, bem como alguns cartazes informativos a serem afixados nos vários estabelecimentos e serviços em locais visíveis.

Foi também remetido a todos os estabelecimentos e serviços da SCML, um e-mail com informações e recomendações a adotar em caso do aparecimento de um caso suspeito.

Será efetuada, pelo menos semanalmente, a atualização da informação disponível a todos os colaboradores.

7.2.1.2 Ações de Educação para a Saúde

Prevê-se a possibilidade da realização de sessões de informação e formação, junto dos colaboradores e nos estabelecimentos, sobre os comportamentos a adotar numa fase de pandemia, consoante a evolução da situação e as orientações da Direção Geral da Saúde. Foram igualmente disponibilizados folhetos e cartazes junto dos utentes/ público.

7.2.1.3 Material de Divulgação (vídeo, panfletos, posters)

Para além de suportes próprios da SCML, são utilizados os folhetos e cartazes informativos, para divulgação e afixação nos vários estabelecimentos e serviços, da Direção Geral Saúde (DGS).

Foi, igualmente, deliberado o reforço dos meios informativos disponíveis, tendo a SCML efetuado a reprodução interna de informação no âmbito da COVID-19, para distribuição aos seus colaboradores, utentes e público em geral.

7.2.2 Instalações e Equipamentos

Higienização das Instalações

Uma das principais medidas de prevenção para o COVID-19, passa por uma higienização mais frequente e eficaz dos objetos de maior contacto (ex. puxadores, torneiras, superfícies de trabalho, telefones). Tendo

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em conta esta necessidade, está a ser solicitado à empresa prestadora de serviços de limpeza o desenvolvimento de programas de limpeza mais intensivos.

A higienização das instalações deverá ocorrer com recurso a um detergente comum uma vez que o vírus pode ser destruído com recurso a estes produtos de desinfeção doméstica (ex. água e sabão, detergentes, lixívia, álcool).

Nota: A semelhança das instalações e equipamentos, o interior dos veículos, caso os mesmos venham a ser

utilizados por indivíduos com suspeita de contaminação com o COVID-19, devem ser escrupulosamente limpos com recurso a um detergente comum (partindo da frente para o banco de trás) e arejados antes da sua próxima utilização. As superfícies de maior contacto (ex. volante, tablier, manete de mudanças e puxadores) deverão ser ainda posteriormente higienizadas com um produto adequado à base de álcool.

Locais de Isolamento

Uma das principais medidas de prevenção da COVID-19, passa pela criação de locais de isolamento (NEP nº 8) para as pessoas que se suspeite ou se encontrem infetadas, minimizando assim o contacto com os restantes colaboradores e/ou utentes.

Neste sentido, na criação destes locais de isolamento, obedeceu-se aos seguintes aspetos:

- Na escolha da sala foi tida em atenção os materiais de construção, optando-se por paredes facilmente laváveis com o mínimo de rugosidade possível (evitou-se salas com alcatifas, tapetes ou cortinados), e as mesmas possuem janelas que, sempre que possível, estão abertas (os equipamentos de ar condicionado ou ventoinhas, caso existam, são desligados).

- A sala tem o mínimo mobiliário possível, sendo utilizados materiais de fácil lavagem e desinfeção, nomeadamente um cadeirão confortável, em material lavável do tipo “Maple de Enfermaria”, uma mesa de apoio resistente, uma televisão e se que possivel têm uma cama em ferro.

- Esta área está equipada com: telefone (pode ser o telemóvel do próprio); cadeira ou marquesa (para descanso e conforto do colaborador, enquanto aguarda a validação de caso e o eventual transporte pelo INEM); água e alguns alimentos não perecíveis; contentor de resíduos (com abertura não manual e saco de plástico); solução antisséptica de base alcoólica - SABA (disponível no interior e à entrada desta área); toalhetes de papel; máscara(s) cirúrgica(s); luvas descartáveis; termómetro.

- Nesta área, ou próxima desta, existe uma instalação sanitária devidamente equipada, nomeadamente com doseador de sabão e toalhetes de papel, para a utilização exclusiva do Colaborador com Sintomas/Caso Suspeito.

- O estabelecimento tem definidos o(s) circuito(s) para privilegiar um colaborador com sintomas, caso este se dirija para a área de “isolamento”. Na deslocação do colaborador com sintomas, são evitados os locais de maior aglomeração de pessoas/colaboradores nas instalações.

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7.2.3 Equipamentos de Proteção Individual

Tal como referido anteriormente a utilização de equipamentos de proteção individual, pelos profissionais que lidem diretamente com doentes infetados, constitui uma das principais medidas a adotar no controlo da disseminação da COVID-19. Neste sentido a SCML, procede à distribuição de EPI’S, nomeadamente batas, protetores de calçado, óculos, máscaras e luvas descartáveis em quantidade definida pela área da Saúde e pela DIRH/NSO, de acordo com as especificidades de cada estabelecimento e serviço. Foram, igualmente, elaboradas e divulgadas as instruções para a utilização dos equipamentos de proteção individual (NEP nº 3).

7.2.4 Cenários de Impacto

Atendendo ao tipo de estabelecimentos, utentes e serviços prestados pela SCML, e ao desenvolvimento apresentado pela pandemia da COVID-19, encontram-se estabelecidos diferentes cenários de impacto. Os diretores dos estabelecimentos e serviços vêem-se diariamente confrontados com inúmeras dificuldades ao nível da ausência de colaboradores, situações de doença dos utentes, problemas ao nível dos fornecedores, entre outros. O desafio provocado pela pandemia da COVID-19, aumenta todas as dificuldades anteriormente referidas, e acrescenta outras dificuldades, pelo que a prevenção e a delineação de uma estratégia de atuação se apresenta como fundamental.

Esta estratégia de atuação baseia-se nos seguintes pontos-chave a desenvolver pelos Diretores de

estabelecimentos e serviços, devendo ser partilhada com a DIRH: a. Recolha e sistematização de informação

Atendendo à possibilidade de um elevado absentismo dos colaboradores, o Diretor do estabelecimento/ serviço deverá reunir algumas informações sobre os funcionários de forma a poder planear horários de trabalho, assegurando assim, e permanentemente, o normal funcionamento das instalações.

Estabelecem-se como exemplo as seguintes questões:

1. Quais os funcionários que possuem dependentes (crianças, familiares dependentes, entre outros),

e que poderão ter de prestar cuidados de assistência à família;

2. Recolha de dados (moradas, telefones entre outros), bem como o meio de transporte que utilizam

diariamente para chegar ao trabalho. Estes dados deverão encontrar-se reunidos num documento de fácil acesso;

3. Possibilidade de reforço do número de colaboradores através de trabalho voluntário ou das

ajudantes de apoio domiciliário (caso exista essa possibilidade);

4. Procurar estabelecer os colaboradores que, decorrente dos anos de experiência, formação e

aptidão, se encontrem mais aptos a prestar os cuidados de saúde necessários, em doentes potencialmente contaminados com a COVID-19;

5. Estabelecer as práticas de trabalho essenciais ao normal funcionamento do estabelecimento (ex.

refeições, cuidados de higiene, limpeza das instalações e administração de medicação) que deverão ser realizadas continuamente, independentemente da situação de contaminação registada.

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Paralelamente a esta recolha de informação sobre os colaboradores, o Diretor do estabelecimento/ serviço deverá proceder à recolha de contactos atualizados dos utentes e seus familiares.

b. Absentismo dos Colaboradores

Por diversas razões anteriormente referidas, os colaboradores poderão ver-se obrigados a faltar ao trabalho. Neste sentido os Dirigentes, dos estabelecimentos e serviços, deverão articular com a Direção de Recursos Humanos, com o objetivo de assegurar a possível mobilidade de colaboradores para os estabelecimentos/serviços afetados.

As ausências de colaboradores suspeitos de estarem infetados com a COVID-19 são tratadas de acordo com o determinado na legislação em vigor.

As ausências de colaboradores por motivos de assistência a familiares doentes com a COVID-19 enquadram-se nas faltas por assistência à família, devendo ser cumpridos as normas e procedimentos em vigor.

A informação sobre ausências e regressos deve ser, conforme habitual, comunicada impreterivelmente e pelos circuitos habituais, à DIRH/ Núcleo de assiduidade.

c. Planos de Atuação

A atuação irá encontrar-se subdivida em três fases, considerando-se:

FASE 0

Fase de alerta, perante a possibilidade do aparecimento de casos suspeitos com a COVID-19. Nesta fase são desenvolvidas ações de informação e sensibilização a todos os colaboradores e dirigentes, assim como a definição e implementação de regras e rotinas durante o horário de funcionamento dos estabelecimentos ou serviços, a serem cumpridas pelos colaboradores, utentes e visitantes. A recolha e sistematização da informação referidas anteriormente são, igualmente, efetuadas nesta fase.

FASE 1

Fase em que ocorre o aparecimento de um caso suspeito de contaminação com a COVID-19. Nesta fase são desenvolvidas medidas no âmbito do controlo da contaminação aos restantes colaboradores e utentes, que passa pelo isolamento da pessoa supostamente infetada.

FASE 2

Fase em que ocorre o aparecimento de vários casos suspeitos no mesmo estabelecimento. Nesta fase são desenvolvidas medidas no âmbito do controlo da contaminação aos restantes colaboradores e utentes, garantindo a implementação e o cumprimento por parte de colaboradores, utentes e visitantes das regras definidas na fase 0. Prevê-se o aconselhamento ou obrigatoriedade do uso de máscaras por parte dos colaboradores e utentes, assim como a possibilidade do encerramento do estabelecimento/serviço. Para o caso particular de motoristas que venham a realizar o transporte de pessoas supostamente

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infetadas, bem como para os colaboradores que realizam serviços de apoio domiciliário (ajudantes familiares), vão ser criadas instruções específicas orientadoras da atuação do colaborador, no sentido de controlar a exposição e minimizar os efeitos para a sua saúde.

7.2.5 Endereço de e-mail

A SCML colocou ao dispor de todos os seus colaboradores o seguinte contacto de endereço eletrónico: saudeocupacional.dirh@scml.pt, centrado na Direção de Recursos Humanos, e que servirá de base à colocação de questões/ dúvidas sobre a implementação do Plano de Contingência para a COVID-19. A Saúde Ocupacional da DIRH terá a função de assegurar a gestão dos conteúdos do endereço de e-mail, assumindo-se como o interlocutor junto de todo o universo da Instituição, assumindo-sendo responsável por:

Receber as questões/ dúvidas sobre a implementação do Plano de Contingência e posteriormente encaminhar as respetivas respostas atualizadas aos seus remetentes.

Foi colocado, de igual forma, à disposição, o email covid19planocontingencia@scml.pt, no sentido de

poderem ser comunicadas situações especiais, com caráter de urgência ou de relação procedimental.

7.2.6 Linha de emergência SCML

A SCML colocou ao dispor de todos os seus colaboradores o seguinte contacto telefónico: 213235112, disponível 24 horas todos os dias do ano, e que servirá de base à informação no caso da existência de trabalhadores com sintomas de COVID-19 na instituição.

7.2.7 Elaboração de modelos de registo

Promoveu-se, junto dos estabelecimentos e serviços, a identificação de atividades críticas e plano de substituição de recursos humanos, assim como foi elaborado e divulgado um modelo de participação de ocorrência de COVID-19, como forma de registar e contabilizar os casos de infeção, quer em colaboradores quer em utentes.

7.2.8 Contacto com empresas fornecedoras de serviços à SCML

Foram igualmente contactadas as empresas prestadoras de serviço à SCML, nomeadamente a empresa de limpeza, segurança, alimentação e Contact Center, no sentido de conhecer o seu plano de contingência para a COVID-19.

À empresa prestadora de serviços de limpeza alertou-se para a necessidade de desenvolver programas de limpeza mais intensivos, em superfícies e objetos de maior contacto (ex. torneiras, maçanetas, superfícies de trabalho, entre outros).

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7.3 Atividades em curso

7.3.1 Reforço do número de Equipamentos de Proteção Individual

A SCML compromete-se a reforçar o número de equipamentos de proteção individual nos estabelecimentos e serviços em que se verifique o aparecimento de casos suspeitos de COVID-19.

7.3.2 Divulgação do Plano de Contingência junto dos Diretores de Estabelecimentos e Serviços

Deve o Plano de as suas alterações, serem permanentemente do conhecimento de todos os Dirigentes dos estabelecimentos e serviços.

7.3.3 Reforço do esclarecimento a colaboradores e utentes

Foram promovidas sessões de esclarecimento sobre o COVID-19 a todos os colaboradores do Complexo de S. Roque e do Departamento de Jogos, tendo a sua maioria decorrido na Sala de Extrações.

Em relação aos restantes estabelecimentos, também foram realizadas sessões de esclarecimento e formação sobre a COVID-19 a colaboradores, utentes e seus familiares/ cuidadores informais, bem como a todos os residentes (crianças, jovens e idosos).

7.4 Recomendações aos viajantes

O governo português tem vindo a tomar todas as medidas de saúde pública necessárias para proteção de toda a população, estando atualmente na 3ª fase do Plano de Desconfinamento, iniciado em maio, com impactos nas viagens de e para o território de Portugal Continental e Regiões Autónomas.

As viagens para fora de Portugal devem ser ponderadas devido à situação atual da pandemia no mundo. Estão desaconselhadas as viagens para destinos fora do espaço europeu, sobretudo para os destinos sem ligações fáceis e frequentes a Portugal. Para o efeito, devem ser observadas as limitações nas ligações aéreas de e para Portugal.

Na chegada aos aeroportos internacionais de Portugal Continental, é realizado o rastreio de temperatura corporal, por infravermelhos, a todos os passageiros que chegam.

Adicionalmente, em Portugal Continental, os passageiros de voos com origem em países considerados de risco epidemiológico têm de apresentar, no momento da partida, um comprovativo de realização de teste laboratorial para despiste da infeção por SARS-CoV-2 com resultado negativo, realizado nas 72 horas anteriores ao momento do embarque, sob pena de lhes ser recusada a entrada em território nacional. Os cidadãos nacionais e cidadãos estrangeiros com residência legal em território nacional, bem como o pessoal diplomático colocado em Portugal e pessoal de bordo, que, excecionalmente, não sejam portadores de comprovativo de realização de teste laboratorial para despiste da infeção por SARS-CoV-2 com resultado negativo, à chegada a território nacional, são encaminhados, para a realização do referido teste a expensas

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próprias ou das respetivas entidades empregadoras, conforme os casos.

Nas regiões autónomas dos Açores e Madeira todos os passageiros têm de apresentar, no momento da chegada, um comprovativo de realização de teste laboratorial para despiste da infeção por SARS-CoV-2 com resultado negativo, realizado nas 72 horas anteriores ao momento do embarque. Os passageiros desembarcados nos aeroportos das Regiões Autónomas que não tenham realizado teste PCR, fá-lo-ão no respetivo aeroporto, à chegada.

No espaço europeu, após 30 de junho os Estados-membros procederam ao levantamento das restrições temporárias de viagens e de controlo de fronteiras. Contudo, este levantamento é efetuado de forma faseada nos diferentes países, e pode ser consultado o site da União Europeia criado para o efeito. Assim, antes de viajar, deverá informar-se sobre as condições de entrada, restrições e atual situação da COVID-19 no país de destino da viagem.

Adicionalmente, a Direção-Geral da Saúde encontra-se a acompanhar o desenvolvimento da situação global em articulação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Para reforço da informação e assistência aos viajantes portugueses, o Ministério dos Negócios Estrangeiros criou a linha de apoio +351 217 929 755 e o email: covid19@mne.pt, direcionado a situações de dificuldade de regresso ao território nacional ou necessidade de serviços consulares de locais, em países condicionados por medidas de restrição à circulação e atividade relacionadas com o COVID-19.

Deverá assim acompanhar a atualização de informação disponibilizada também pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros com recurso às informações da área dos conselhos aos viajantes e emigrantes, podendo ainda esclarecer algumas dúvidas gerais sobre viagens e vistos.

Caso tenha de viajar ou esteja fora de Portugal, registe-se na aplicação móvel gratuita “Registo Viajante”, disponível para dispositivos Android e IOS, permitindo ser imediatamente localizado e contactado em caso de emergência, como catástrofes naturais, acidentes ou atentados. Pode igualmente registar-se no Formulário Registo Viajante.

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VIII. PLANO DE COMUNICAÇÃO

Uma das bases do sucesso de um Plano de Comunicação (para a gestão do risco em situação de ameaça) é a construção de um modelo proactivo na vertente interna da comunicação e um modelo reativo na vertente externa da comunicação (órgãos de comunicação social). Assim sendo, é necessária uma ação coordenada entre todos os intervenientes no processo, pelo que este plano intercepta os restantes planos específicos. Em situações de ameaça uma abordagem comunicacional coordenada pode evitar ou minimizar a ansiedade e o receio gerados pelas perceções erradas do risco por parte de todos.

Existem princípios na implementação de um plano de comunicação com sucesso: i.Cooperação;

ii.Responsabilização;

iii.Legitimação dos intervenientes.

O Plano de Comunicação deve ter, igualmente, em conta:

• Uma abordagem da situação em duas vertentes distintas: gestão da ameaça e gestão da pandemia; • O envolvimento da população como parceiros ativos no processo: o objetivo é informar e sensibilizar para

atitudes e comportamentos que possam constituir uma mais-valia em caso de pandemia; • O planeamento, com detalhe, das ações de comunicação e a sua avaliação;

• A preparação de materiais de divulgação e a organização de ações de sensibilização que sustentem o Plano de Comunicação em ambas as vertentes, quer seja na comunicação de recomendações quer seja na comunicação do risco;

• Uma monitorização contínua da evolução da pandemia;

• A colaboração com outras entidades, no sentido de promover um clima de confiança e de coerência no teor das mensagens para a população;

• A atualização regular do próprio Plano de Comunicação, de acordo com a evolução da situação.

Neste plano a comunicação da SCML, a DICM é responsável pela liderança do processo de comunicação interna e externa.

No âmbito da SCML, existem as duas áreas de intervenção, acima descritas:

• Comunicação profissional: refere-se à difusão de informação junto dos seus profissionais e utentes*; • Comunicação aos utentes (interna) e órgãos de comunicação social (externa): reporta-se à difusão de

informação e aconselhamento relevantes junto destes destinatários.

* Nos procedimentos deste plano ficarão definidas as formas de comunicação tendentes a dotar a UCI e o GI, de

informação profissional tecnicamente sólida.

Em todo este processo de comunicação são fatores essenciais:

• A transparência e a simplicidade da comunicação;

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• O desenvolvimento e a manutenção de relações de confiança e credibilidade;

• A atuação perante rumores e desinformação;

• A promoção de comportamentos apropriados;

• A informação deve ser fidedigna, precisa, completa, consistente e acessível a todos os destinatários.

8.1 Comunicação Externa

8.1.1 Comunicação Social

Cabe à DICM da SCML a relação, a todos os níveis, com os órgãos de comunicação social, podendo sempre que se justifique ser nomeado um técnico ou um dirigente que assuma o papel de porta- voz.

8.1.2 População alvo

Relativamente à população alvo, os objetivos da comunicação são:

• Disponibilizar informação que contribua para a redução do risco de transmissão da COVID-19, consoante as diferentes populações alvo (crianças, jovens, idosos);

• Apoiar e incentivar o desenvolvimento de ações preventivas;

• Prepará-la de modo a capacitá-la para reagir adequadamente numa situação de pandemia da COVID-19; • Manter a confiança na Instituição.

Deverá ser divulgada informação aos utentes acerca das medidas que estão a ser desenvolvidas, ficando, igualmente, explícito que o maior ou menor sucesso dessas medidas depende da sua colaboração.

Será importante transmitir que a minimização dos efeitos de uma pandemia é da responsabilidade de toda a sociedade e não só de alguns sectores profissionais. A autorresponsabilização e a co-responsabilização pela prevenção e tratamento da doença e a manutenção do funcionamento da sociedade devem ser valores a incutir na população.

9. Comunicação Interna em caso de suspeita

Após a deteção de um caso suspeito de contaminação com o COVID-19, num colaborador ou utente, (seja ou não confirmada a sintomatologia), os diretores dos estabelecimentos e serviços, após ter realizado todos os procedimentos determinados, deverão, no âmbito da comunicação interna, contactar:

• Número de emergência da SCML – 213235112

• Chefia Hierárquica

A área da Segurança informará, igualmente, os restantes membros do Grupo Restrito através da lista disponibilizada.

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