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TEXTOS E ARQUIVOS "Voar é mais fácil que fazer voar" Hangar do Heinz GLOSSÁRIOdaAVIAÇÃO

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1 – ABREVIATURAS USADAS NA LEGISLAÇÃO AERONÁUTICA

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas AC - Advisory Circular

ACR - Ação Corretiva Retardada

AD - Airworthiness Directive (Diretriz de Aeronavegabilidade dos EUA)

ADF - "automatic direction finder" - significa indicador automático de direção. AGING - Palavra inglesa significando Programa de Manutenção de Aeronave Geriátrica.

AGL - "above ground level" - significa acima do nível do solo.

ALS - "approach light system" - significa sistema de luzes de aproximação. AMC - Acceptable Means of Compliance

ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil

APAA - Atestado de Produto Aeronáutico Aprovado APRS - Autorização para o Retorno ao Serviço

ASR - "airport surveillance radar" - significa radar de vigilância de aeródromo. ASTM - American Society for Testing Materials

ATA - Air Transport Association of America

ATC - "air traffic control" - significa controle de tráfego aéreo. ATS - "air traffic service" - significa serviço de tráfego aéreo. BIA - Boletim Informatizado de Aeronaves.

BLA - Bijzondere Luchtwaardigheids Aanwijzing (Diretriz de Aeronavegabilidade da Holanda)

BS - Boletim de Serviço.

CA - Certificado de Aeronavegabilidade. CAA - Civil Aviation Authority (Inglaterra)

CAARF - Certificado de Aeronavegabilidade para Aeronaves Recém-Fabricadas.

CAATC - Civil Aviation Authority Type Certificate

CAE - Certificado de Aeronavegabilidade para Exportação. CAMP - Continuing Airworthiness Maintenance Program CAS - "calibrated airspeed" - significa velocidade calibrada. CAT II - "category II" - significa operação categoria II.

CONSOL ou CONSOLAN - é uma espécie de auxílio à navegação de longo alcance de média ou longa freqüência.

CBA - Código Brasileiro de Aeronáutica.

CCT - Certificado de Conhecimentos Teóricos

Certificado ETA (Certificado de Empresa de Transporte Aéreo, antigo CHETA) CF - Airworthiness Directive (Diretriz de Aeronavegabilidade do Canadá) CG - Centro de Gravidade

CHE - Certificado de Homologação de Empresa

(2)

CHT - Certificado de Homologação de Tipo

CHST - Certificado de Homologação Suplementar de Tipo (equivalente ao STC do FAA).

CI - Circular de Informação (emitida pelo CTA/IFI) CM - Chefe de Manutenção

CM - Condition Monitoring

CN - Consigné de Navegabilité (Diretriz de Aeronavegabilidade da França) COAP - Certificado de Operador Aéreo Privado

CONFEA - Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura COTAC - Comissão de Transporte Aéreo Civil

CPA - Certificado Provisório de Aeronavegabilidade.

CPCP - Corrosion Prevention and Control Program - Programa de Controle e Prevenção de Corrosão.

CPRA - Certificado Provisório de Registro e de Aeronavegabilidade. CREA - Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura.

CRM - Corporate Resource Management (Gerenciamento de Recursos de Equipes)

CSLI - Cycles Since Last Inspection - Ciclos Desde a Última Inspeção. CSN - Cycles Since New - Ciclos Desde Novo.

CSO - Cycles Since Overhaul - Ciclos Desde Revisão Geral. CTA - Centro Técnico Aeroespacial (Elo Executivo do SEGVÔO). CTM - Controle Técnico de Manutenção

CVR - Cockpit Voice Recorder

DA - Diretriz de Aeronavegabilidade.

DAC - Departamento de Aviação Civil (antiga denominação da Autoridade Aeronáutica, atual ANAC).

DAE - Diretriz de Aeronavegabilidade de Emergência (brasileira ou similar estrangeira)

DGAC - Diretor-Geral do Departamento de Aviação Civil. DH - “decision height” - significa altura de decisão.

DME - "distance measuring equipment" - significa equipamento medidor de distância.

DRAC - Destacamento Regional de Aviação Civil.

DIAM - Declaração de Inspeção Anual de Manutenção. EA - Especificação de Tipo - Avião

EAS - "equivalente airspeed" - significa velocidade equivalente. EASA - European Aviation Safety Agency

ELT - Emergency Locator Transmitter EH - Especificação de Tipo - Hélice EM - Especificação de Tipo - Motor END - Ensaio não Destrutivo

EPM - Especificação Padrão de Manutenção EO - Especificações Operativas

(3)

ETOPS - Extended Twin Engine Operations FAA - Federal Aviation Administration

FACDB - Ficha de Análise e Cumprimento de Diretriz e Boletim de Serviço FAR - Federal Aviation Regulation

FCDA - Ficha de Cumprimento de Diretriz de Aeronavegabilidade FDH - Divisão de Homologação Aeronáutica

FDR - Flight Data Recorder

FIAM - Ficha de Inspeção Anual de Manutenção.

FIEV - Ficha de Instrumentos e Equipamentos de Vôo.

FISTEL - Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Ministério das Comunicações).

FM - “fan marker” - significa marcador rádio que emite sinal na vertical com a forma de ventilador.

GER - Gerência Regional

GGCP - Gerência Geral de Certificação de Produtos Aeronáuticos GNS - Global Navigation System

GPS - Global Positioning System

GPWS - Ground Proximity Warning System GS - “glide slope” = rampa de planeio.

HB - Airworthiness Directive (Diretriz de Aeronavegabilidade da Suíça) HF - High Frequency

HIRL - “high-intensity runway light system” - significa sistema de iluminação de pista de alta intensidade.

HT - Hard Time

IAC - Instrução de Aviação Civil (atual IS)

IAC - Instruções para Aeronavegabilidade Continuada IAM - Inspeção Anual de Manutenção.

IAS - "indicated airspeed" - significa velocidade indicada. ICAO - International Civil Aviation Organization

IFI - Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (atual GGCP).

IFR - "instrument flight rules" - significa regras do vôo por instrumentos. IIO - Itens de Inspeção Obrigatória

ILS - "instrument landing system" - significa sistema de pouso por instrumento.

IM - “ILS inner mark” – significa marcador interno do ILS. INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia

INSPAC - Inspetor de Aviação Civil.

IS - Instruções Suplementares (antiga IAC) ISO - International Standard Organization JAA - Joint Aviation Authorities

LDA - “localizer-type directional aid” – significa auxílio direcional tipo localizador

LOC - "localizer" - significa o localizador de um ILS.

(4)

LV - Lista de Verificação M - significa número MACH.

MAA - “maximum authorized IFR altitude” – altitude máxima autorizada em IFR.

MALS - “ medium intensity approach light system” – significa sistema de luzes de aproximação de média intensidade.

MALSR - “medium intensity approach light system with runway alignment indicator lights” – significa sistema de luzes de aproximação de média intensidade, com luzes indicadoras do alinhamento com a pista.

MDA - “minimum descent altitude” – significa altitude mínima de descida. MEA - “minimum en route IFR altitude” – significa altitude mínima em rota em vôo IFR.

MEL - Minimum Equipment List - Lista de Equipamentos Mínimos. MGM - Manual Geral de Manutenção

MGO - Manual Geral de Operação

MIL-STD - Military Standard (Norma, especificação militar) MM - “ILS midle mark” – significa marcador médio do ILS MMA - Mecânico de Manutenção Aeronáutica

MMEL - Master Minimum Equipment List (Lista Mestra de Equipamentos Mínimos)

MPI - Manual de Procedimentos de Inspeção

MSL - "mean sea level" - significa nível médio do mar. MTBF - Mean Time Between Failure

MTBR - Mean Time Between Removal MTTR - Mean Time To Repair

NCIA - Notificação de Condição Irregular de Aeronave.

NDB - "non directional beacon" - significa rádio-farol não direcional. NPR - Notificação de Proposta de Regra

NSMA - Normas de Sistema do Comando da Aeronáutica OC = “On Condition” (sob condição)

OEI - “one engine inoperative” – significa um motor inoperante. OM - “ILS outer marker” – significa Marcador externo do ILS. OP-2 - Divisão de Tráfego.

OS - Ordem de Serviço

OTP (TSO) - Ordem Técnica Padrão (Technical Standard Order).

PA - Prescrizione de Aeronavegabilitá (Diretriz de Aeronavegabilidade da Itália)

PAR - "precision approach radar" - significa radar de aproximação de precisão. PMA - Parts Manufacturer Approval

PMAC - Programa de Manutenção de Aeronavegabilidade Continuada PPAA - Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos

RAB - Registro Aeronáutico Brasileiro

RAIM - Receiver Autonomous Integrity Monitoring

(5)

RBHA - Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (atual RBAC) RCA - Relatório de Condição de Aeronavegabilidade

RGA - Registro Geral de Aeronavegabilidade.

RNAV - "area navigation" - significa navegação de área. RPQS - Responsável Pela Qualidade dos Serviços

RTCA - Radio Technical Commission for Aeronautics

RVR - "runway visual range" - significa a visibilidade ao longo da pista medida a partir da zona de toque da pista. É chamado de "alcance visual de pista". SAC - Seção de Aviação Civil.

SAD - Swedish Airworthiness Directive (Diretriz de Aeronavegabilidade da Suécia)

SAE - Society of Automotive Engineers

SAR - Superintendência de Aeronavegabilidade SB - Service Bulletin

SEGVÔO - Sistema de Segurança de Vôo.

SERAC - Serviço Regional de Aviação Civil (antigo Elo Executivo do SEGVÔO, atual GER).

SFAR - Special Federal Aviation Regulation SIAC - Sistema Informatizado da Aviação Civil. SIE - Subdepartamento de Infra-Estrutura SL - Service Letter (Carta de Serviço)

SPCON - Subdepartamento de Planejamento e Controle SRM - Seção de Registros de Manutenção

SRM - Structural Repair Manual

SSA - Subdepartamento de Serviços Aéreos

SSID - Suplemental Structural Inspection Document - Documento de Inspeção Estrutural Suplementar.

STC - Supplemental Type Certificate

STE - Subdepartamento Técnico Operacional (antigo Elo Executivo do SEGVÔO).

TAS - "true airspeed" - significa velocidade verdadeira. TBO - Time Between Overhaul

TC - Type Certificate

TCAS - Traffic Collision Avoidance System

TCD - Airworthiness Directive (Diretriz de Aeronavegabilidade do Japão) TCDS - Type Certificate Data Sheet

TE-1 - Divisão de Aeronavegabilidade e Engenharia de Manutenção (antigo Elo Executivo do SEGVÔO).

TLE - Transmissor Localizador de Emergência (ELT)

TSLI - Time Since Last Inspection - Tempo Desde a Última Inspeção. TSN - Time Since New - Tempo Desde Novo.

TSO - Time Since Overhaul - Tempo Desde Revisão Geral. TSO - Technical Standard Order

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VHF - "very high frequency" - significa um rádio que opera em freqüências muito altas.

VOR - "very high frequency omnirange" - significa uma estação de solo que opera em VHF e emite sinais onidirecionais.

VMC - Visual Metheorological Conditions VTE - Vistoria Técnica Especial.

VTI - Vistoria Técnica Inicial.

2 - DEFINIÇÕES USADAS NA LEGISLAÇÃO AERONÁUTICA

AERONAVE

Significa um dispositivo que é usado ou que se pretenda usar para voar na atmosfera, capaz de transportar pessoas e/ou coisas.

AERONAVE CIVIL

Significa uma aeronave que não se enquadra na definição de aeronave militar.

AERONAVE DE ASA ROTATIVA

Significa uma aeronave mais pesada que o ar que depende principalmente da sustentação gerada por um ou mais rotores para manter-se no ar.

AERONAVE CATEGORIA PRIMÁRIA

Significa uma aeronave homologada segundo os requisitos de

aeronavegabilidade estabelecidos pelo parágrafo 21.17(f) do RBHA 21 devendo ter as características especificadas no parágrafo 21.24(a)(1) do mesmo RBHA.

AERONAVEGÁVEL

Condição em que a aeronave, célula, motor(es), hélice(s), acessórios e

componentes em geral, se encontram de acordo com o projeto de tipo e em condições de operação segura, e ainda estejam em conformidade com todos os requisitos estabelecidos nos manuais e documentos técnicos aplicáveis, e de acordo com os requisitos dos RBHA e IAC, aplicáveis a cada aeronave, motor(es), hélice(s), acessórios e componentes.

ADENDO AO CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO DE EMPRESA

Documento vinculado ao Certificado de Homologação de Empresa, contendo os tipos e as limitações dos serviços que a empresa está autorizada a

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do Certificado está autorizado a realizar serviços de manutenção aeronáutica, assim como, apresenta as limitações desses serviços, conforme aplicável.

AUDITORIA

Exame sistemático, realizado por inspetor do SEGVÔO, para determinar se as atividades desenvolvidas por uma empresa aérea ou por uma empresa de manutenção estão de acordo com os requisitos aplicáveis dos RBHA e IAC, se estas foram efetivamente implementadas e se são adequadas (IAC 3140).

BOLETIM DE SERVIÇO

Documento emitido pelo fabricante do produto aeronáutico (aeronave, motor, equipamento e componente), com o objetivo de corrigir falha ou mau

funcionamento deste produto ou nele introduzir modificações e/ou

aperfeiçoamentos, ou ainda visando à implantação de ação de manutenção ou manutenção preventiva aditiva àquelas previstas no programa de

manutenção básico do fabricante. Um BS, mesmo classificado como

"mandatório" pelo fabricante, somente terá caráter mandatório quando a ANAC ou a autoridade aeronáutica do país de origem do produto aeronáutico emitir uma Diretriz de Aeronavegabilidade ou estabelecer no próprio Boletim de Serviço o seu caráter mandatório, ou quando incorporado por referência através de outro documento mandatório.

CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO DE EMPRESA (CHE)

Documento emitido com base no art. 70 do CBA e no parágrafo 145.11(b) do RBHA 145 que concede à empresa de manutenção a prerrogativa legal para prestar serviços de manutenção, manutenção preventiva, recondicionamento, modificação ou reparo em produtos aeronáuticos.

CHEFE DE MANUTENÇÃO

É o funcionário, qualificado e habilitado, contratado para ser o responsável, frente a autoridade Aeronáutica e demais autoridades, quanto à manutenção das aeronaves da(s) empresa(s) de transporte aéreo público.

COMPONENTE

Materiais processados, peças e conjuntos que constituem parte integrante de uma aeronave, motor de aeronave ou hélice, que sejam empregados em sua fabricação; dispositivos, bem como os acessórios instalados, cuja falha ou funcionamento incorreto possa afetar a segurança do vôo e/ou dos ocupantes da mesma.

COMPONENTE CONTROLADO

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ciclos, tempo calendárico, métodos estatísticos de controle ou quaisquer outros métodos de controle pré-definidos e aprovados; podem ser propostos pelos fabricantes (inicialmente e de forma conservativa) ou pelos operadores (em função de suas operações específicas), com a necessária aprovação e o acompanhamento da autoridade aeronáutica.

DADO TÉCNICO

Informação que suporta e/ou descreve a modificação ou reparo, incluindo o seguinte:

- Desenhos, esquemas, e/ou fotografias; - Análise de tensões;

- Boletins de Serviço; - Ordens de Engenharia; e - Limitações de operação.

DECLARAÇÃO DE ESTAÇÃO DE AERONAVE

Documento no qual o proprietário ou o operador da aeronave declara, para fins de licenciamento junto ao órgão competente do Ministério das Comunicações, os equipamentos de radiocomunicação instalados em sua aeronave.

DECLARAÇÃO DE INSPEÇÃO ANUAL DE MANUTENÇÃO

Documento no qual o responsável técnico e o proprietário da empresa homologada, ou pessoa por ele delegada, constante em contrato social, conjuntamente declaram e atestam a realização da IAM junto à GER da sua área.

DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE

Documento emitido pela autoridade aeronáutica, visando eliminar uma

condição insegura existente em um produto aeronáutico, com probabilidade de existir ou de se desenvolver em outros produtos do mesmo projeto de tipo. O seu cumprimento é obrigatório (RBHA 39 - Diretrizes de

Aeronavegabilidade).

ELO EXECUTIVO

Sistema de Segurança de Vôo (SEGVÔO), conforme estabelecido no RBHA 01, é uma organização constituída pelo Órgão Central (ANAC) e por outros órgãos e elementos designados como Elos Executivos. São Elos Executivos do

SEGVÔO: As Superintendências da ANAC (SSA, SSO, SIE, SAF, SRI e SEP), as Gerências Regionais de Aviação Civil (GER), a Gerência Geral de Certificação de Produtos Aeronáuticos (GGCP) e o Centro de Medicina Aeroespacial

(CEMAL).

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Conjunto dos elementos estruturais de uma aeronave que garante a rigidez de sua forma e a integridade de sua estrutura, quando submetida aos

esforços máximos para que foi projetada. A falha de um desses elementos, por quaisquer motivos, pode comprometer uma (ou ambas) dessas

características, colocando em risco a operação da aeronave.

FICHA DE INSPEÇÃO ANUAL DE MANUTENÇÃO

Documento no qual o responsável técnico da empresa homologada registra os serviços realizados durante a IAM.

FICHA DE INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS DE VÔO

Documento no qual o INSPAC ou a empresa homologada relaciona os instrumentos e os equipamentos de vôo instalados na aeronave no ato da VTI, da VTE ou da IAM .

GRANDE AERONAVE

Significa uma aeronave com peso máximo de decolagem aprovado superior a 5.670 Kg (12.500 lb).

GRANDE MODIFICAÇÃO

Significa uma modificação não listada na especificação técnica aprovada da aeronave, motor ou hélice e que:

- Possa afetar substancialmente o peso, balanceamento, resistência

estrutural, características de vôo e de manobrabilidade ou qualquer outra característica ligada a aeronavegabilidade; ou

- Não possa ser executada de acordo com práticas aceitáveis e usuais ou que não possa ser executada usando operações elementares.

GRANDE REPARO Significa um reparo:

- Que se feito inadequadamente pode afetar substancialmente peso, balanceamento, resistência estrutural, desempenho, operação do grupo

moto-propulsor, características de vôo ou qualquer outra característica ligada a aeronavegabilidade; ou

- Que não possa ser feito usando práticas aceitáveis e usuais ou que não possa ser executado usando operações elementares.

GRUPO MOTOPROPULSOR

Conjunto constituído por um ou mais motores (convencional ou à reação), hélices, sistemas (combustível, lubrificação, etc.) e acessórios (caixas-de-redução, tomadas-de-força, etc.).

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(1) referindo-se a produtos aeronáuticos, significa a confirmação,

devidamente certificada pela autoridade competente, de que o produto está em conformidade com os requisitos aplicáveis estabelecidos pela referida autoridade; ou

(2) referindo-se a empresas, significa o reconhecimento, devidamente

certificado pela autoridade competente, de que a empresa tem capacidade para executar os serviços e operações a que se propõe, de acordo com os requisitos aplicáveis estabelecidos pela referida autoridade.

INSPETOR

Inspetor é um mecânico de manutenção aeronáutica (MMA), detentor de um Certificado de Habilitação Técnica (CHT), em Célula ou em Grupo

Motopropulsor ou em Aviônicos, com experiência comprovada de mais de 4 (quatro) anos, após a emissão da Licença, de acordo com o estabelecido no RBHA 65, e que, como tal, foi designado pelo responsável pela qualidade dos serviços em uma empresa de manutenção, visando aprovação para o retorno ao serviço de produtos aeronáuticos de acordo com o que requer o parágrafo 43.7(b) do RBHA 43.

INSPETOR CHEFE

Mesmo que responsável pela qualidade dos serviços, de acordo com a terminologia usada no parágrafo 145.40(f) do RBHA 145. Não deve ser

confundido com o responsável pelo setor de inspeção da empresa (Chefe dos Inspetores) ou com o responsável pelo setor de qualidade da empresa,

conforme aplicável.

INSPETOR DE AVIAÇÃO CIVIL

Servidor civil ou militar, designado pelo DGAC para executar a fiscalização e o apoio à aviação civil. Para os objetivos desta IAC, entende-se como INSPAC os INSPAC-ESPECIALISTAS, os quais têm sua formação coordenada pela TE-1 e sua designação feita pelo Chefe do STE, por delegação do DGAC.

INSPEÇÃO ANUAL DE MANUTENÇÃO

Inspeção em que se procura atestar as condições de aeronavegabilidade das aeronaves, seus componentes e equipamentos, conforme definido no

parágrafo 91.409(a) do RBHA 91, no apêndice D do RBHA 43 e na IAC 3108.

MANUTENÇÃO

Significa qualquer atividade de inspeção, revisão, reparo, limpeza, conservação ou substituição de partes de uma aeronave e seus componentes, mas exclui a manutenção preventiva.

(11)

Manutenção de Linha é qualquer manutenção de baixa complexidade

realizada antes do vôo para assegurar que a aeronave está aeronavegável. A manutenção de linha inclui:

(a) Pesquisa de pane;

(b) Correção de defeitos de baixa complexidade; (c) Troca de componentes LRU;

(d) Manutenção programada e/ou cheques que incluam inspeções visuais com o intuito de detectar discrepâncias/condições insatisfatórias óbvias e que não requeiram inspeções detalhadas extensas. Normalmente, são inspeções de pré-vôo, diárias, semanais, e inspeções tradicionalmente conhecidas como cheque A (básico) para grandes aeronaves.

Para aeronaves de pequeno porte, deve ser considerado que uma inspeção de 100 horas pode ser a mais abrangente das inspeções daquele modelo de aeronave e, portanto, não pode ser considerada manutenção de linha.

MANUTENÇÃO DE BASE

É toda manutenção não enquadrada como manutenção de linha.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Significa uma operação de preservação simples e de pequena monta, assim como a substituição de pequenas partes padronizadas que não envolvam operações complexas de montagem e desmontagem.

MECÂNICO CHEFE

Profissional, requerido pela seção 145.40 do RBHA 145, que será o responsável pelo setor de execução de manutenção da empresa.

MODIFICAÇÃO

Significa qualquer alteração levada a efeito em aeronaves e seus componentes.

MOTOR AERONÁUTICO

significa um motor que é usado ou que se pretende usar para propelir uma aeronave. Inclui turbo-alimentadores, dispositivos e controles necessários ao seu funcionamento, mas exclui hélices e rotores. A menos que explicitado diferentemente no texto, o motor aeronáutico é referido nos RBHA apenas como "motor". Existem dois tipos básicos de motor aeronáutico: convencional e a turbina.

MOTOR CONVENCIONAL

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MOTOR A TURBINA

Significa um motor aeronáutico cujo funcionamento se dá através de uma turbina a gases. Os motores a turbina dividem-se, basicamente, em três diferentes tipos:

(i) motor turboélice é um motor projetado para acionar uma hélice responsável pela propulsão do avião; a participação dos gases de escapamento nessa propulsão, quando existe, é meramente residual; (ii) motor turboeixo é um motor projetado para acionar o rotor de uma aeronave de asas rotativas; os gases de escapamento não têm nenhuma participação no processo; e

(iii) motor a reação ou motor turbojato é um motor projetado para aviões que, pela aplicação das Leis de Newton (ação e reação) utiliza os gases de

escapamento para propulsionar o avião. Os motores denominados turbofan, qualquer que seja a razão de diluição dos mesmos, são motores a reação pois a participação do fan na propulsão, agindo como uma hélice, é pequena se comparada com o empuxo do motor.

NÃO-AERONAVEGÁVEL

Aeronave que deixa de atender aos requisitos de aeronavegabilidade.

NÃO-CONFORMIDADE

Não atendimento de um requisito específico da legislação aeronáutica em vigor, ou ainda de um requisito técnico estabelecido em manual ou

documento técnico, conforme aplicável, para os objetivos de vistoria de aeronave.

NOTIFICAÇÃO DE CONDIÇÃO IRREGULAR DE AERONAVE

Documento pelo qual o INSPAC, face à legislação vigente, notifica o

proprietário, o operador da aeronave ou o seu representante legal, da sua responsabilidade por irregularidade constatada.

NOTIFICAÇÃO DE PROPOSTA DE REGRA – NPR

Documento elaborado por uma autoridade aeronáutica na busca de sugestões e de comentários entre os diversos setores envolvidos numa possível futura regulamentação (RBHA 11).

PAÍS DE ORIGEM

País da organização responsável pelo projeto de tipo do produto aeronáutico.

PAÍS EXPORTADOR

País, segundo o qual uma aeronave possuía marcas de nacionalidade antes de receber reserva de marcas brasileiras e também significa um país,

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serviços de manutenção, manutenção preventiva, recondicionamento, modificação ou reparo de acordo com as regras do mesmo.

PEQUENA AERONAVE

Significa uma aeronave com peso máximo de decolagem aprovado igual ou inferior a 5670 kg (12.500 lb).

PEQUENA MODIFICAÇÃO

Significa uma modificação que não se enquadra na definição de grande modificação.

PEQUENO REPARO

Significa um reparo que não se enquadra na definição de grande reparo.

PRODUTO AERONÁUTICO

Significa uma aeronave, um motor ou uma hélice, assim como componentes e partes dos mesmos. Inclui ainda qualquer instrumento, mecanismo, peça, aparelho, pertence, acessório e equipamento de comunicação, desde que sejam usados ou que se pretenda usar na operação e no controle de uma aeronave em vôo, que sejam instalados ou fixados à aeronave e que não sejam parte de uma aeronave, um motor ou uma hélice. Inclui, finalmente, materiais e processos usados na fabricação de todos os itens acima.

PRODUTO AERONÁUTICO CLASSE I

É uma aeronave, motor ou hélice completos.

PRODUTO AERONÁUTICO CLASSE II

É um componente maior de um produto Classe I, cuja falha pode prejudicar a segurança do produto Classe I. Ex: asas, fuselagens, conjuntos de

empenagens, trem de pouso, transmissões de potência, superfícies de comando, etc.

PRODUTO AERONÁUTICO CLASSE III

É qualquer peça ou componente não enquadrado como produto Classe I ou II e inclui peças padronizadas como as peças “Army/Navy Specification (NA)", “National Aerospace Standard (NAS)", “Society of Automotive Engines (SAE)“, “Military Specification (MIL)”, etc.

PROGRAMA DE MANUTENÇÃO

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RECONDICIONAMENTO

Certificar que uma célula, motor, hélice, rotor, equipamento ou parte componente foi recondicionada, significa que a mesma foi desmontada,

limpa, inspecionada, reparada como necessário, remontada e testada para as mesmas tolerâncias e limites de um item novo, usando componentes novos ou usados que atendam às tolerâncias e limites de partes novas ou que

possuam dimensões submedidas ou sobremedidas aprovadas. Um motor que tenha sofrido recondicionamento pode, em casos especiais, perder sua

identidade anterior (número de série, histórico etc) (RBHA 43.2(b)).

REGISTRO PRIMÁRIO DE MANUTENÇÃO

De acordo com a seção 43.9 do RBHA 43, os registros de manutenção de um produto aeronáutico devem conter a descrição dos serviços executados (ou referência a dados aceitáveis pela autoridade competente). Desta forma, constituem registros primários de manutenção aqueles que apresentam a descrição do serviço realizado, como por exemplo, Cadernetas de célula, motores e hélices, Ordens de Serviços, Fichas de Cumprimento de Diretriz de Aeronavegabilidade (FCDA), Formulários SEGVÔO 001 e SEGVÔO 003, etc.

REGISTRO SECUNDÁRIO DE MANUTENÇÃO

De acordo com as seções 91.417, 135.439 e 121.380 dos RBHA 91, 135 e 121 respectivamente, os registros de manutenção de um produto aeronáutico devem conter a situação corrente das partes com tempo de vida limitado, tempo desde a última revisão geral de cada item sujeito a revisão instalado em aeronave, identificação da presente situação de inspeções da aeronave e a situação corrente das aplicáveis diretrizes de aeronavegabilidade (DA), e se a diretriz de aeronavegabilidade envolver ações periódicas, o tempo e data da próxima ação requerida. Desta forma, constituem registros secundários de manutenção aqueles que apresentem tais informações, como por exemplo, uma ficha de situação de componentes controlados instalados em uma aeronave ou uma ficha de situação de cumprimento de diretrizes de aeronavegabilidade. Os registros secundários devem ser rastreáveis aos registros primários.

RELAÇÃO ANEXA DO ADENDO

Documento que complementa o Adendo ao CHE, proposto e emitido pela empresa de manutenção e aceito e autenticado pelo Elo Executivo do SEGVÔO (GER/ANAC) que é responsável pela supervisão da empresa. A emissão e a autenticação da Relação Anexa do Adendo ao CHE decorrem do elevado número que componentes aeronáuticos que são reparados/revisados pela empresa e da dificuldade de incluir-se todos esses itens diretamente no Adendo ao CHE.

(15)

Significa a restituição de uma aeronave e/ou de seus componentes à situação aeronavegável, após a eliminação de defeitos ou danos, inclusive os

causados por acidentes/incidentes.

RESPONSÁVEL PELA QUALIDADE DOS SERVIÇOS (RPQS)

Profissional que atende as qualificações requeridas na seção 145.40 do RBHA 145, conforme os padrões e as classes de homologação da empresa e que será o responsável técnico final por todos os serviços prestados pela empresa segundo o RBHA 145 e o RBHA 43.

SEGURANÇA DE VÔO

É o conjunto de atividades visando garantir a segurança das operações aéreas, incluindo o estabelecimento de normas, procedimentos e padrões mínimos para:

(1) projeto, construção, desempenho, inspeção, manutenção e reparos de aeronaves, motores, hélices e componentes dos mesmos;

(2) operação de aeronaves;

(3) formação, treinamento e controle de qualificação e da saúde de tripulantes e de pessoal de terra envolvido na operação e no apoio das atividades aéreas;

(4) projeto, construção, manutenção e operação de infra-estrutura aeroportuária; e

(5) serviços de tráfego aéreo e proteção ao vôo.

TESTE EM VÔO [FLIGHT TEST]

Significa o teste em vôo realizado para verificar as reais condições de

aeronavegabilidade da aeronave, de acordo com o estabelecido no Manual de Operação ou em outro manual, conforme aplicável para o modelo da

aeronave. A realização desse teste deverá ocorrer antes da realização de Vistoria Técnica Inicial ou antes de Vistoria Técnica Especial para renovação ou obtenção de novo Certificado de Aeronavegabilidade, após vencimento ou cancelamento do anterior. A responsabilidade pela realização do teste em vôo é do operador da aeronave, podendo, se assim julgar necessário, solicitar auxílio de empresas homologadas segundo o RBHA 145 para o

acompanhamento e assessoramento quanto aos testes necessários.

TIPO

(1) referindo-se a certificados, habilitações, prerrogativas e limitações de pessoas, significa um específico tipo e modelo básico de aeronave, incluindo modificações que não alterem as características de vôo e de

manobrabilidade. Exemplos: DC-7, 1049, F-27 etc; e RBHA 01

(2) referindo-se a certificados de homologação de aeronaves, significa

(16)

(3) referindo-se a certificados de homologação de motores aeronáuticos, significa aqueles motores que são similares em projeto. Exemplo: JT8D e JT8D-7; JT9D-3A e JT9D-9; etc.

VISTORIA

Referências

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