ORIGINAL
INTRODUÇÃO
O método antropométrico é o que tem rece bido maior aceitação para a estimativa da densidade corporal. Isto é devido ao fato dele requerer equipamentos de baixo custo, possibi- litar a mensuração de um grande número de sujeitos em pouco tempo e, principalmente, pelos resultados obtidos através dele se correlacionarem muito bem com os resultados obtidos pela pesagem hidrostática.
Sendo este último método adotado como critério para validação de outros métodos.
O método antropométrico é caracterizado pelo uso de dobras cutâneas (DC) e perímetros, entre outras
Validação de equações para estimar a densidade corporal e/ou percentual de gordura para
militares masculinos
Maria Fátima Glaner
Universidade Federal de Santa Maria – RS (UFSM)
Ciro R. Rodriguez-Añez
Universidade Católica do Paraná – PR (PUC)
Volume 4 – Número 1 – 1999 Artigo Original: págs. 29 a 36
DESPORTIVO
T R E I N A M E N T O
RESUMO
O objetivo deste estudo foi verificar a validade concorrente de 25 equações específicas e 27 generalizadas, para estimar a densidade corporal e/ou percentual de gordura (%G), em militares masculi- nos. Foram coletados os dados de 77 militares, lotados em Santa Maria, RS, com idade média de 19,62 ± 1,00 anos. Foram mensuradas 9 dobras cutâneas (DC), 3 perímetros, estatura e mas- sa corporal. A densidade corporal mensurada (Dm) obtida através da pesagem hidrostática foi adotada como critério, cujo valor mé- dio foi de 1,0689 ± 0,0106 g/ml. O valor médio do %G derivado da Dm foi de 13,12 ± 4,61%. Os resultados obtidos em relação as equações específicas evidenciaram que: a equação linear de KATCH & McARDLE (1973) que usa 3 DCs, a logarítmica de GUEDES (1985) que usa uma DC, as quadráticas de THORLAND et al. (1984) que usam 3 e 7 DCs, e a linear de SLOAN (1967) que usam duas DCs apresentam validade concorrente para estimar a densidade em militares brasileiros. Já, as equações generalizadas que validaram são: a logarítmica de JACKSON & POLLOCK (1978) que usa 7 DCs, 2 perímetros e a idade, e, 12 equações quadráticas de PETROSKI (1995) que usam de 2 a 9 DCs, combi- nadas estas com 2 perímetros e a idade, ou somente com a idade.
As equações generalizadas estimaram com maior acuracidade a densidade do que as específicas.
Palavras Chaves: cineantropometria, composição corporal, vali- dação, equações de regressão, militares masculinos.
ABSTRACT
The objective of this study was to verify the validity of 25 specifics and 27 generalized equations to estimate the body density and/or body fat percent (F%), of military men. Data from 77 military men, with mean age of 19.62 ± 1.00 years, serving in Santa Maria, RS, were collected. Were measured 9 skin folds (SF), 3 circumferences, height and weight. The body density measured
(Dm) obtained under water weighting was used as criterion and its mean value was 1.0689 ± 0.0106 g/ml. The mean value of F%
derived from Dm was 13.12 ± 4.61%. The obtained results in relation to the specific equation evidenced that: the linear equation of KATCH & McARDLE (1973) which uses 3 SF, the logarithmic of GUEDES (1985) which uses one SF, the quadratics of THORLAND et al. (1984) which uses 3 and 7 SF and the linear equation of SLOAN (1967) which use 2 SF, presented concurrent validity to estimate body density of military men. The generalized equation validated were the logarithmic of JACKSON &
POLLOCK (1978) which use 7 SF, 2 circumferences and the age, and 12 quadratic equations of PETROSKI (1995) which use 2 to 9 SF combined witch 2 circumferences and the age or only with the age. The generalized equations estimate with more accuracy the body density than compared with the specifics.
Key Words: kineanthropometry, body composition, validation,
regression equation, military men.
variáveis, em equações para estimar a densidade cor- poral e/ou percentual de gordura (%G). Na litera- tura existem várias equações antropométricas para estimar a densidade e o %G em homens, como as de SLOAN (1967), FAULKNER (1968), KATCH
& McARDLE (1973), JACKSON & POLLOCK (1978), GUEDES (1985), PETROSKI (1995), en- tre outras.
As equações existentes dividem-se em específi- cas e generalizadas, e podem ser classificadas em três modelos matemáticos: linear, quadrático e logarítmico. Cada um desses modelos possui ca- racterísticas peculiares, bem como suas vantagens e desvantagens. As equações específicas são de- senvolvidas a partir de populações homogêneas em idade, aptidão física e composição corporal. Já, as generalizadas são desenvolvidas a partir de popula- ções heterogêneas em idade, composição corporal e aptidão física. Todavia, todas as equações são específicas por sexo.
As variáveis antropométricas mais usadas no de- senvolvimento de equações são as DCs, sozinhas ou em combinação com os perímetros e a idade. Os di- âmetros ósseos e a estatura também estão incluídos em alguns modelos.
Geralmente as equações são empregadas sem uma validação prévia às populações/amostras em ques- tão. Isto pode mascarar os resultados obtidos, pois as equações são específicas à sua população de ori- gem. Sendo assim, é evidente a necessidade de de- senvolver equações ou validar as já existentes.
Há pouco tempo, PETROSKI (1995) desenvol- veu e validou 16 equações generalizadas para homens brasileiros (n = 304) entre 18 e 66 anos. Este mesmo pesquisador, quando analisou a validade cruzada de 41 equações, concluiu que as equações generaliza- das que possuem validade concorrente para estimar a densidade em homens brasileiros são: as quadráticas de JACKSON & POLLOCK (1978), que usam a ida- de, a soma de 3 e 7 DCs, e os perímetros do antebra- ço e do abdômen; e, a logarítmica que usa a idade, 7 DCs e os perímetros do antebraço e do abdômen. As
equações específicas que validaram no estudo de Petroski foram 5 logarítmicas de GUEDES (1985), que usam de uma a 5 DCs; e, a equação linear de SLOAN (1967), que usa duas DCs. Mais recente- mente, RODRIGUEZ-AÑEZ (1997) desenvolveu e validou 17 equações específicas para 81 militares com idade entre 18 e 22 anos.
Pode ser observado a inexistência de validação cruzada das diferentes equações, nacionais e estran- geiras, para militares masculinos brasileiros. Por- tanto, este estudo foi desenvolvido com o objetivo de verificar a validade concorrente de 25 equações específicas e 27 generalizadas, para estimar a densi- dade corporal e/ou percentual de gordura em milita- res masculinos.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A amostra deste estudo foi composta por 77 mi- litares da 8a Região de Circunscrição Militar, lotados na cidade de Santa Maria, RS.
A massa corporal e a estatura foram mensu- rados com precisão de 100 gr e 0,1 cm, respecti- vamente. Seguindo os procedimentos de CALLAWAY et al. (1991) foram mensurados os perímetros corporais, usando uma fita métrica Buterfly, com precisão de 0,1 cm; e, as DCs, com um compasso Lange que possui escala de 1 mm, conforme procedimento de HARRISON et al.
(1991). De acordo com este procedimento as DCs axilar média e abdominal são mensuradas no sen- tido horizontal. No entanto, foram mensuradas nos sentidos obliquo e vertical, respectivamente, por serem estes os procedimentos mais adotados no Brasil, segundo PETROSKI (1995). As DCs fo- ram mensuradas do lado direito dos avaliados, re- petidas 3 vezes intercalas em cada ponto anatômico. Foi usado a média dos 3 escores, ou o escore correspondente a dois valores coincidentes.
A pesagem hidrostática foi realizada na posição
grupada conforme descrito em PETROSKI (1995),
observando os procedimentos sugeridos por
KATCH et al. (1967) e recomendações de
HEYWARD (1991). O volume residual (VR) foi estimado pela equação de GOLDMAN &
BECKLAKE (1959), a qual considera a idade e es- tatura, conforme a seguir.
VR
( l )= 0,017 (idade
anos) + 0,027 (estatura
cm) – 3,477.
A densidade corporal mensurada (Dm) foi obti- da pela equação seguinte.
MC
Dm
(g / ml)= ––––––––––––––––––––––––––––
[(MC – PS) / Da] – (VR + 0,1)
Onde: MC = Massa Corporal (kg).
PS = Peso Submerso na água (kg).
Da = Densidade da água.
0,1 = Constante de gás gastrointestinal (100 ml).
O percentual de gordura foi estimado pela equa- ção de SIRI (1961).
% G = (495 / D) – 450
A massa de gordura (MG) e a massa corporal ma- gra (MCM) foram obtidas pelas equações a seguir.
MG = MC
(kg)* (100 / %G) MCM
(kg)= MC – MG
Este estudo de validação foi delimitado a 25 equa- ções específicas e 27 generalizadas, apresentadas nas TABELAs 1 e 2, respectivamente.
As sugestões de LOHMAN (1992) foram segui- das para a análise de validação, através dos cálculos do coeficiente de correlação linear de Pearson (r), teste t pareado (t), erro constante (EC), erro total (ET) e erro padrão de estimativa (EPE), onde:
Dm = Densidade mensurada pela pesagem hidrostática.
De = Densidade estimada por equação.
EC = Dm – De
ET = √ Σ (De – Dm)
2/ n EPE = s √ 1 – R
2Para os cálculos estatísticos foi utilizado o SPSS/PC.
Fonte Numeração Equações específicas para estimar a densidade corporal Idade (anos) R EPE
Eq. 1 D = 1,10986 - 0,00083(TR) - 0,00087(SE) - 0,00098(PAB) + 0,00210(PA). 18-24 0,89 0,0066
Eq. 2 D = 1,09665 - 0,00103(TR) - 0,00056(SE) - 0,00054(AB). 18-24 0,86 0,0072
Katch & McArdle (1973)
Eq. 3 D = 1,12691 - 0,00357(PBR) - 0,00127(PAB) + 0,00524(PA). 18-24 0,86 0,0072
Eq. 4 D = 1,09478 - 0,00103(PT) - 0,00085(CX). 18-22 0,81 0,0082
Pollock et al.
(1976) Eq. 5 D = 1,09716 - 0,00065(PT) - 0,00055(SE) - 0,00080(CX). 18-22 0,82 0,0080
Durnin & Rahman (1967) Eq. 6 D = 1,1610 - 0,0632(Log
10BI+TR+SE+SI). 18-34 0,835 0,0069
Eq. 7 D = 1,13060 - 0,05437(Log
10AB). 17-27 0,864 0,0064
Eq. 8 D = 1,15929 - 0,06550(Log
10AB+TR). 17-27 0,880 0,0061
Eq. 9 D = 1,17136 - 0,06706(Log
10AB+TR+SI). 17-27 0,894 0,0057
Eq. 10 D = 1,18282 - 0,07030(Log
10AB+TR+SI+AX). 17-27 0,894 0,0057
Eq. 11 D = 1,20436 - 0,07848(Log
10AB+TR+SI+AX+SE). 17-27 0,894 0,0057
Eq. 12 D = 1,21546 - 0,08119(Log
10AB+TR+SI+AX+SE+CX). 17-27 0,899 0,0056
Eq. 13 D = 1,22098 - 0,08214(Log
10AB+TR+SI+AX+SE+CX+PM). 17-27 0,904 0,0055
Guedes (1985)
Eq. 14 D = 1,22627 - 0,08384(Log
10AB+TR+SI+AX+SE+CX+PM+BI). 17-27 0,901 0,0055 Durnin & Womersley
(1974)
Eq. 15 Eq. 16
D = 1,1620 - 0,0630(Log
10TR+BI+SE+SI).
D = 1,1631 - 0,0632(Log
10TR+BI+SE+SI).
17-19 20-29
- -
0,0073 0,0084 Thorland et al.
(1984)
Eq. 17 Eq. 18
D = 1,1091 - 0,00052(X
1) + 0,00000032(X
1)
2. D = 1,1136 - 0,00154(X
2) + 0,00000516(X
2)
2.
14-19 14-19
0,82 0,81
0,0055 0,0056
Sloan (1967) Eq. 19 D = 1,1043 - 0,001327(CX) - 0,001310(SE). 18-26 0,84 0,0067
Eq. 20 D = 1,10300 - 0,00168(SE) - 0,00127(AB) . 19-22 0,82 0,006
Eq. 21 D = 1,10647 - 0,00162(SE) - 0,00144(AB) - 0,00077(TR) + 0,00071(PT). 19-22 0,84 0,006
Eq. 22 D = 1,02415 - 0,00169(SE) + 0,00444(ES) - 0,00130(AB). 19-22 0,86 0,005
Forsyth & Sinning (1973)
Eq. 23 D = 1,03316 - 0,00164(SE) + 0,00410(ES) - 0,00144(AB) - 0,00069(TR) + 0,00062(PT).
19-22 0,87 0,005
Equações específicas para estimar o percentual de gordura
Yuhasz (1962) Eq. 24 %G = 3,1654 + 0,0156(PT) + 0,0894(TR) - 0,0240(SE) + 0,00148(SI) + 0,2552(AB) + 0,2122(CX).
18-25 0,76 2,89
Faulkner (1968) Eq. 25 %G = 5,783 + 0,153(TR+SE+SI+AB). 18-25 - -
Onde: X1 = TR+SE+AX+SI+AB+CX+PM; X2 = TR+SE+AX; ES = estatura (dm).
Tabela 1 – Equações específicas utilizadas na análise de validação cruzada.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os valores médios, desvios padrões, escores mí- nimos e máximos, das variáveis mensuradas, são apresentados na TABELA 3 com a finalidade de ca- racterizar a amostra.
São mostrados na TABELA 4 os resultados da validação cruzada das equações específicas para es- timativa da densidade corporal e/ou %G. Os resul- tados médios e desvios padrões das densidades mensurada e estimadas, bem como os valores do tes- te t, das correlações, dos erros constantes, erros to- tais e erros padrões de estimativa, também, são mos- trados nesta tabela.
Todos os coeficientes de correlação obtidos nes- te estudo, entre a densidade mensurada e as densida- des estimadas, e, entre o %G mensurado e os %G estimados, são de magnitude média e significativos estatisticamente, exceto para a Eq. 16 (DURNIN &
WOMERSLEY, 1974). Entretanto, todos eles são menores que os obtidos quando da validação das equações pelos respectivos autores.
O teste t pareado evidenciou que as densidades médias estimadas pelas Eq. 2 (KATCH &
McARDLE, 1973), Eq. 7 (GUEDES, 1985), Eq. 17 e 18 (THORLAND et al., 1984) e Eq. 19 (SLOAN, 1967) não diferem estatisticamente (p > 0,05) da den- sidade mensurada pela pesagem hidrostática. Este aspecto sugere uma forte evidência de validação des- tas equações para militares masculinos.
Os desvios padrões das Eq. 2, 7 e 19 são menores que o desvio padrão da densidade mensurada. Por- tanto, o total da amostra não é representado através destas equações, podendo subestimar os valores mais elevados de gordura e superestimar os mais baixos.
Sendo levado em consideração este aspecto, as Eq.
17 e 18 são mais representativas que as Eq. 2, 7 e 19.
Todavia, as Eq. 17 e 18 heterogenizam a amostra mais do que a pesagem hidrostática.
No que diz respeito aos ECs das Eq. 2, 7, 17, 18 e 19, pode ser visto que as Eq. 2 e 18 superestimam levemente a densidade, enquanto que as Eq. 7, 17 e 19 fazem o contrário.
Também, pode ser visto na TABELA 4 que os ECs das demais equações são sensivelmente superiores aos ECs das Eq. 2, 7, 17, 18 e 19 . Os valores dos ETs e EPEs destas equações (2, 7, 17, 18 e 19) são superio-
Fonte Numeração Equações generalizadas para estimar a densidade corporal Idade R EPE
Durnin &
Womersley (1974)
Eq. 26 D = 1,1765 - 0,0744(Log10 TR+BI+SE+SI) . 17-72 - 0,0103
Eq. 27 D = 1,11200000 - 0,00043499(X1) + 0,00000055(X1)2 - 0,00028826(ID). 18-61 0,902 0,0078
Eq. 28 D = 1,10100000 - 0,00041150(X1) + 0,00000069(X1)2 - 0,00022631(ID) - 0,0059239(PAB) + 0,0190632(PA). 18-61 0,916 0,0073
Eq. 29 D = 1,21394 - 0,03101(LogN X1) - 0,00029(ID). 18-61 0,893 0,0082
Eq. 30 D = 1,17615 - 0,02394(LogN X1) - 0,00022(ID) - 0,0070(PAB) + 0,02120(PA). 18-61 0,917 0,0073
Eq. 31 D = 1,1093800 - 0,0008267(X2) + 0,0000016(X2)2 - 0,0002574(ID). 18-61 0,905 0,0077
Eq. 32 D = 1,0990750 - 0,0008209(X2) + 0,0000026(X2)2 - 0,0002017(ID) - 0,005675(PAB) + 0,018586(PA). 18-61 0,918 0,0072
Eq. 33 D = 1,18860 - 0,03049(LogN X2) - 0,00027(ID). 18-61 0,888 0,0083
Jackson & Pollock (1978)
Eq. 34 D = 1,15737 - 0,02288(LogN X2) - 0,00019(ID) - 0,0075(PAB) + 0,0223(PA). 18-61 0,915 0,0073
Pollock et al.
(1980)
Eq. 35 Eq. 36
D = 1,1093800 - 0,0008267(PT+AB+CX) + 0,0000016(PT+AB+CX)2 - 0,0002574(ID).
D = 1,1125025 - 0,0013125(PT+TR+SE) + 0,0000055(PT+TR+SE)2 - 0,0002440(ID).
18-61 18-61
0,91 0,89
0,008 0,008
Eq. 37 D = 1,10194032 - 0,00031836(X3) + 0,00000029(X3)2 - 0,00029542(ID). 18-66 0,887 0,0072
Eq. 38 D = 1,08516305 - 0,00028465(X3) + 0,00000026(X3)2 - 0,00021018(ID) + 0,00173856(PA) - 0,00043254(PAB). 18-66 0,894 0,0070
Eq. 39 D = 1,10038145 - 0,00035804(X4) + 0,00000036(X4)2 - 0,00025154(ID). 18-66 0,880 0,0073
Eq. 40 D = 1,08566598 - 0,00032750(X4) + 0,00000036(X4)2 - 0,00017521(ID) + 0,00161816(PA) - 0,00041043(PAB). 18-66 0,892 0,0071
Eq. 41 D = 1,09995680 - 0,00055475(X5) + 0,00000107(X5 )2 - 0,00023367(ID). 18-66 0,881 0,0074
Eq. 42 D = 1,08555470 - 0,00050212(X5) + 0,00000104(X5)2 - 0,00015217(ID) + 0,00169842(PA) - 0,00044620(PAB). 18-66 0,889 0,0071
Eq. 43 D = 1,10726863 - 0,00081201(X6) + 0,00000212(X6)2 - 0,00041761(ID). 18-66 0,875 0,0075
Eq. 44 D = 1,09255357 - 0,00067980(X6) + 0,00000182(X6)2 - 0,00027287(ID) + 0,00204435(PA) - 0,00060405(PAB). 18-66 0,889 0,0071
Eq. 45 D = 1,10539106 - 0,00089839(X7) + 0,00000278(X7)2 - 0,00035250(ID). 18-66 0,874 0,0075
Eq. 46 D = 1,09158117 - 0,00077719(X7) + 0,00000257(X7)2 - 0,00022634(ID) + 0,00195027(PA) - 0,00057011(PAB). 18-66 0,887 0,0072
Eq. 47 D = 1,10491700 - 0,00099061(X8) + 0,00000327(X8)2 - 0,00034527(ID). 18-66 0,871 0,0076
Eq. 48 D = 1,09360757 - 0,00086876(X8) + 0,00000327(X8)2 - 0,00021422(ID) + 0,00191721(PA) - 0,00059091(PAB). 18-66 0,884 0,0072
Eq. 49 D = 1,10404686 - 0,00111938(X9) + 0,00000391(X9)2 - 0,00027884(ID). 18-66 0,873 0,0075
Eq. 50 D = 1,08974189 - 0,00098446(X9) + 0,00000376(X9)2 - 0,00017218(ID) + 0,00191020(PA) - 0,00054056(PAB). 18-66 0,885 0,0072
Eq. 51 D = 1,10098229 - 0,00145899(X10) + 0,00000701(X10)2 - 0,00032770(ID). 18-66 0,885 0,0072
Petroski (1995)
Eq. 52 D = 1,08843264 - 0,00130623(X10) + 0,00000710(X10)2 - 0,00021414(ID) + 0,00182587(PA) - 0,00052569(PAB). 18-66 0,896 0,0070 Onde: X1 = PT+AX+TR+SE+AB+SI+CX; X2 = PT+AB+CX; X3 = SE+TR+BI+AX+PT+SI+AB+CX+PM; X4 = SE+TR+PT+AX+SI+AB+CX; X5 = SE+TR+BI+PT+AX+SI;
X6 = SE+TR+SI+PM; X7 = SE+TR+BI+SI; X8 = SE+TR+SI; X9 = SE+TR+PT; X10 = TR+AX; PAB = perímetro do abdômen (m); PA = perímetro do antebraço (m);
ID = idade (anos).
Tabela 2 – Equações generalizadas utilizadas na análise de validação cruzada.
res aos valores quando da proposição das mesmas e, a maioria deles encontram-se no limite para validação
Diante das constatações até aqui evidenciadas e, devido a escassez de equações validadas para a po- pulação de militares masculinos, as Eq. 2 (KATCH
& McARDLE, 1973), Eq. 7 (GUEDES, 1985), Eq.
17 e 18 (THORLAND et al., 1984) e Eq. 19 (SLOAN, 1967) podem ser usadas para estimar a densidade em militares brasileiros, com boa acuracidade, uma vez que os critérios sugeridos por LOHMAN (1992) fo- ram atendidos satisfatoriamente.
PETROSKI (1995), em estudo de validação cru- zada, também, evidenciou validade concorrente para a Eq. 7 de GUEDES (1985) e a Eq. 19 de SLOAN (1967), para homens brasileiros. No que refere-se a equação de Sloan, segundo PETROSKI (1995), ela também foi validada em outros estudos, como os de Forsyth & Sinning; Wilmore & Behnke; Sherbeeny
& Lohman. Petroski ainda coloca que a equação de Sloan apresenta validade concorrente para estimar a densidade em universitários e, em não universitários brasileiros. Pode ser adicionado a esta colocação de Petroski que, a referida equação também estima com boa acuracidade a densidade em militares masculi- nos brasileiros. Aspecto este que é reforçado em outro estudo de validação cruzada realizado por GLANER et al. (1998), quando evidenciaram que a equação de Sloan apresentou validade concorrente para estimar a densidade em 59 militares.
Em outro estudo de validação cruzada GUEDES
& SAMPEDRO (1985), envolvendo as equações de Durnin & Rahaman (1967), Sloan (1967), Katch &
McArdle (1973) e Durnin & Womersley (1974), con- cluíram que essas equações produzem vieses bastan- te acentuados em universitários gaúchos.
As demais equações específicas (Eq. 1, 3 a 6, 8 a 16, 20 a 25) de KATCH & McARDLE (1973), DURNIN & RAHMAN (1967), GUEDES (1985), DURNIN & WOMERSLEY (1974), FORSYTH &
SINNING(1973), YUHASZ (1962) e FAULKNER (1968), não atenderam à todos os critérios de valida- ção, principalmente no que tange para a estimativa da densidade, pois diferiram estatisticamente (p <
0,05) da densidade mensurada e/ou %G, e muitas delas apresentaram elevados ECs e ETs. Indicando, desta forma, que as diferenças entre as densidades estimadas e a mensurada são bastante acentuadas.
Os valores para validação das equações generali- zadas (apresentadas na tabela 1) são mostrados na TABELA 5. Os coeficientes de correlação entre as densidades estimadas e a mensurada são significati- vos estatisticamente, de magnitude média. Porém são inferiores aos obtidos quando da proposição das equações (Eq. 27 a 52).
As densidades médias estimadas pela Eq. 30 (JACKSON & POLLOCK, 1978) e pelas Eq. 37 a 40, 42, 44, 46, 48 a 52 (PETROSKI, 1995) não diferem estatisticamente do valor médio da densidade mensurada, conforme foi evidenciado através do teste t. Isto é um forte indício para validação destas equa- ções. Os desvios padrões das densidades estimadas por estas equações são inferiores ao desvio padrão da densidade mensurada, sugerindo que o total da amos- tra em estudo não é representada por estas equações.
Os ETs e EPEs das Eq. 30, 37 a 40, 42, 44, 46, 48 a 52, são superiores aos obtidos quando da proposi- ção destas equações. Todavia, todas estas equações atendem o critério de validação nestes itens (LOHMAN, 1992).
No que diz respeito a Eq. 30 de JACKSON &
POLLOCK (1978), resultado similar foi obtido por
Variáveis x s Mínimo Máximo
Idade — anos 19,62 1,00 18,55 22,11
Massa corporal — kg 68,65 7,63 51,40 88,60
Estatura — cm 172,00 6,96 157,00 187,50
Perímetro do abdômen (PAB) — cm 78,99 4,98 69,50 97,20 Perímetro do antebraço (PA) — cm 27,08 1,36 25,00 31,20 Perímetro do braço (PBR) — cm 27,98 2,02 24,00 33,80
DC subescapular (SE) — mm 11,78 3,24 7,50 27,00
DC tricipital (TR) — mm 11,30 3,65 5,00 27,50
DC bicipital (BI) — mm 5,17 1,84 2,00 14,00
DC peitoral (PT) — mm 7,86 3,38 3,50 23,50
DC axilar obliqua (AX) — mm 9,45 3,78 4,50 23,50
DC suprailíaca obliqua (SI) — mm 14,95 5,76 6,00 36,50 DC abdominal vertical (AB) — mm 15,57 5,94 5,00 29,00
DC coxa média (CX) — mm 15,19 3,83 7,00 26,00
DC panturrilha (PM) — mm 9,65 3,23 4,00 22,00
Onde: DC = dobra cutânea.
Tabela 3 – Características descritivas da amostra de validação (n = 77).
PETROSKI (1995), quando evidenciou que esta equação apresenta validade concorrente para esti- mar a densidade em homens brasileiros, heterogê- neos em idade, composição corporal e aptidão físi- ca. Sendo levado em consideração este aspecto, e o resultado obtido neste estudo, então, é evidente que além desta equação estimar a densidade com acuracidade em uma amostra heterogênea, também o faz em uma amostra mais homogênea, como no caso os militares.
As demais equações (Eq. 27 a 29, 31 a 34) logarítmicas e quadráticas de JACKSON &
POLLOCK (1978) e as quadráticas (Eq. 35 e 36) de POLLOCK et al. (1980) superestimaram a densida- de. Enquanto que a logarítmica (Eq. 26) de DURNIN
& WOMERSLEY (1974) e as quadráticas (Eq. 41, 43, 45 e 47) de PETROSKI (1995) subestimaram. É bom lembrar que, a análise da densidade é inversa- mente proporcional ao %G, ou seja, quanto menor a densidade mais gordo será o sujeito, e vice-versa.
Também, pelo fato das densidades estimadas por es- tas equações (Eq. 26 a 29, 31 a 34, 41, 43, 45 e 47)
diferirem estatisticamente da densidade critério, es- tas equações não são recomendadas para estimar a densidade em homens militares, ou demais sujei- tos considerando a abrangência da amostra deste estudo.
Comparando os coeficientes de correlação, ETs e EPEs das equações específicas e generalizadas, que apresentaram validade concorrente neste estudo, pode ser evidenciado que as equações generalizadas esti- maram com maior acuracidade a densidade na amos- tra deste estudo, pelo fato de apresentarem maiores ou iguais coeficientes de correlação e menores ETs e EPEs, do que as equações específicas.
CONCLUSÃO
Em função do objetivo estabelecido para a reali- zação deste estudo pode ser concluído que:
A densidade corporal, dos militares, estimada através da pesagem hidrostática caracteriza-se por um valor médio de 1,0689 g/ml e um %G médio de 13,12%.
Equação Modelo n x D mensurada x D estimada r t p EC ET EPE
Eq. 1 Linear 77 1,0689 ± 0,0106 1,0711 ± 0,0076 0,5950 -2,20 0,031 -0,0022 0,0089 0,0086
Eq. 2 Linear 77 1,0689 ± 0,0106 1,0700 ± 0,0073 0,6393 -1,14 0,258 -0,0011 0,0082 0,0082
Eq. 3 Linear 77 1,0689 ± 0,0106 1,0728 ± 0,0081 0,4832 -3,49 0,001 -0,0039 0,0105 0,0093
Eq. 4 Linear 77 1,0689 ± 0,0106 1,0738 ± 0,0061 0,5359 -4,73 0,000 -0,0048 0,0101 0,0089
Eq. 5 Linear 77 1,0689 ± 0,0106 1,0734 ± 0,0062 0,5420 -4,40 0,000 -0,0045 0,0099 0,0089
Eq. 6 Log10 77 1,0689 ± 0,0106 1,0588 ± 0,0079 0,6360 10,77 0,000 0,0102 0,0130 0,0082
Eq. 7 Log10 77 1,0689 ± 0,0106 1,0676 ± 0,0094 0,5915 1,33 0,187 0,0014 0,0092 0,0085
Eq. 8 Log10 77 1,0689 ± 0,0106 1,0670 ± 0,0090 0,6718 2,07 0,041 0,0019 0,0083 0,0078
Eq. 9 Log10 77 1,0689 ± 0,0106 1,0642 ± 0,0098 0,6886 5,15 0,000 0,0048 0,0093 0,0077
Eq. 10 Log10 77 1,0689 ± 0,0106 1,0643 ± 0,0102 0,6909 5,00 0,000 0,0047 0,0094 0,0077
Eq. 11 Log10 77 1,0689 ± 0,0106 1,0647 ± 0,0106 0,6805 4,38 0,000 0,0042 0,0094 0,0078
Eq. 12 Log10 77 1,0689 ± 0,0106 1,0632 ± 0,0102 0,6725 6,01 0,000 0,0058 0,0101 0,0078
Eq. 13 Log10 77 1,0689 ± 0,0106 1,0627 ± 0,0101 0,6688 6,48 0,000 0,0062 0,0105 0,0079
Eq. 14 Log10 77 1,0689 ± 0,0106 1,0626 ± 0,0102 0,6666 6,52 0,000 0,0063 0,0106 0,0079
Eq. 15 Log10 55 1,0666 ± 0,0101 1,0590 ± 0,0077 0,6676 7,37 0,000 0,0076 0,0107 0,0075
Eq. 16 Log10 22 1,0748 ± 0,0098 1,0635 ± 0,0077 0,4673* 5,76 0,000 0,0113 0,0144 0,0087
Eq. 17 Quadrática 55 1,0666 ± 0,0101 1,0642 ± 0,0110 0,6615 2,00 0,050 0,0024 0,0090 0,0076
Eq. 18 Quadrática 55 1,0666 ± 0,0101 1,0684 ± 0,0116 0,6241 -1,43 0,158 -0,0018 0,0096 0,0079
Eq. 19 Linear 77 1,0689 ± 0,0106 1,0687 ± 0,0084 0,5135 0,20 0,839 0,0002 0,0095 0,0091
Eq. 20 Linear 77 1,0689 ± 0,0106 1,0634 ± 0,0113 0,6423 5,19 0,000 0,0055 0,0107 0,0081
Eq. 21 Linear 77 1,0689 ± 0,0106 1,0618 ± 0,0121 0,6496 6,47 0,000 0,0071 0,0120 0,0081
Eq. 22 Linear 77 1,0689 ± 0,0106 1,0604 ± 0,0121 0,6405 7,75 0,000 0,0086 0,0130 0,0081
Eq. 23 Linear 77 1,0689 ± 0,0106 1,0590 ± 0,0127 0,6495 8,76 0,000 0,0099 0,0140 0,0081
x %G mensurado x %G estimado
Eq. 24 Linear 77 13,12 ± 4,61 11,23 ± 2,25 0,6339 4,56 0,000 1,89 4,07 3,57
Eq. 25 Linear 77 13,12 ± 4,61 13,99 ± 2,42 0,6752 -2,18 0,032 -0,86 3,55 3,40
Onde: D= densidade; * (p > 0,05).
Tabela 4 – Validação de equações específicas para militares.
As equações específicas que apresentam valida- de concorrente para estimar a densidade em milita- res brasileiros são: a equação linear de KATCH &
McARDLE (1973) que usa 3DCs; a equação logarítmica de GUEDES (1985) que usa uma DC; as equações quadráticas de THORLAND et al. (1984) que usam 7 e 3 DCs; e, a equação linear de SLOAN (1967) que usa duas DCs.
Já, as equações generalizadas que possuem vali- dade concorrente para estimar a densidade em mili-
Equação Modelo n x D mensurada x D estimada ra t p EC ET EPE
Eq. 26 Log10 77 1,0689 ± 0,0106 1,0562 ± 0,0093 0,6360 13,06 0,000 0,0128 0,0153 0,0082
Eq. 27 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0733 ± 0,0083 0,6588 -4,73 0,000 -0,0044 0,0092 0,0080
Eq. 28 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0728 ± 0,0081 0,6838 -4,32 0,000 -0,0038 0,0087 0,0077
Eq. 29 LogN 77 1,0689 ± 0,0106 1,0714 ± 0,0090 0,6666 -2,62 0,011 -0,0024 0,0085 0,0079
Eq. 30 LogN 77 1,0689 ± 0,0106 1,0697 ± 0,0083 0,6855 -0,86 0,390 -0,0008 0,0078 0,0077
Eq. 31 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0750 ± 0,0077 0,6384 -6,45 0,000 -0,0060 0,0102 0,0082
Eq. 32 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0744 ± 0,0078 0,6593 -5,92 0,000 -0,0054 0,0097 0,0080
Eq. 33 LogN 77 1,0689 ± 0,0106 1,0732 ± 0,0089 0,6567 -451 0,000 -0,0042 0,0092 0,0080
Eq. 34 LogN 77 1,0689 ± 0,0106 1,0736 ± 0,0083 0,6670 -5,15 0,000 -0,0047 0,0093 0,0079
Eq. 35 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0750 ± 0,0077 0,6384 -6,45 0,000 -0,0060 0,0102 0,0082
Eq. 36 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0728 ± 0,0082 0,5653 -3,79 0,000 -0,0039 0,0098 0,0087
Eq. 37 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0672 ± 0,0072 0,6485 1,88 0,064 0,0017 0,0082 0,0081
Eq. 38 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0693 ± 0,0071 0,6758 -0,35 0,724 -0,0003 0,0078 0,0078
Eq. 39 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0675 ±0,0072 0,6571 1,56 0,122 0,0014 0,0081 0,0080
Eq. 40 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0693 ± 0,0071 0,6815 -0,44 0,661 -0,0004 0,0077 0,0077
Eq. 41 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0661 ± 0,0076 0,6315 2,98 0,004 0,0028 0,0087 0,0082
Eq. 42 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0683 ± 0,0073 0,6660 0,74 0,460 0,0007 0,0079 0,0079
Eq. 43 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0656 ± 0,0080 0,6132 3,45 0,001 0,0034 0,0091 0,0084
Eq. 44 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0683 ± 0,0076 0,6564 0,70 0,484 0,0006 0,0080 0,0081
Eq. 45 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0653 ± 0,0079 0,6180 3,75 0,000 0,0036 0,0092 0,0083
Eq. 46 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0679 ± 0,0076 0,6592 1,15 0,252 0,0011 0,0080 0,0080
Eq. 47 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0656 ± 0,0081 0,6198 3,42 0,001 0,0033 0,0090 0,0083
Eq. 48 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0680 ± 0,0077 0,6613 0,98 0,330 0,0009 0,0080 0,0079
Eq. 49 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0680 ± 0,0075 0,5584 0,90 0,371 0,0009 0,0090 0,0088
Eq. 50 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0701 ± 0,0072 0,6093 -1,24 0,217 -0,0012 0,0085 0,0084
Eq. 51 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0676 ± 0,0077 0,5770 1,30 0,198 0,0013 0,0089 0,0087
Eq. 52 Quadrática 77 1,0689 ± 0,0106 1,0705 ± 0,0072 0,6380 -1,67 0,100 -0,0016 0,0083 0,0082
Onde: D = densidade; a (p < 0,001).
Tabela 5 – Validação de equações generalizadas para militares.
tares são: a equação logarítmica de JACKSON &
POLLOCK (1978) que usa 7 DCs, os perímetros do antebraço e abdômen, e a idade; e, 12 equações quadráticas de PETROSKI (1995) que usam de 2 a 9 DCs, combinadas estas com os perímetros do ante- braço e abdômen e a idade, ou somente com a idade.
Em função dos resultados obtidos pode ser infe- rido que, as equações generalizadas estimaram com maior acuracidade a densidade nos militares, do que as específicas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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DURNIN, J.V.G.A. & WOMERSLEY, J.. Body fat assessed from total body density and its estimation from skinfold thickness:
measurements on 481 men and women aged fron 16 to 72 years.
British Journal of Nutrition. v.32, p.77-97, 1974.
ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA:
Maria Fátima Glaner
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