• Nenhum resultado encontrado

Universidade do Extremo Sul Catarinense Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Universidade do Extremo Sul Catarinense Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

Universidade do Extremo Sul Catarinense Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais

ABELHAS E PLANTAS MELÍFERAS DA ZONA RURAL DOS MUNICÍPIOS DE COCAL DO SUL, CRICIÚMA E NOVA VENEZA, SITUADOS

NA REGIÃO CARBONÍFERA NO SUL DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Nome do Autor: Márcio Silva

Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do Grau de Mestre em Ciências Ambientais.

Orientadora:

Drª. Isabel Alves dos Santos

Criciúma 2005

(2)

MÁRCIO SILVA

ABELHAS E PLANTAS MELÍFERAS DA ZONA RURAL DOS MUNICÍPIOS DE COCAL DO SUL, CRICIÚMA E NOVA VENEZA, SITUADOS

NA REGIÃO CARBONÍFERA NO SUL DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do Grau de Mestre em Ciências Ambientais.

Orientadora:

Drª. Isabel Alves dos Santos

Criciúma 2005

(3)

Comissão Julgadora:

Prof. Dr. _______ Prof. Dr. ________________

______________________________________

Profª. Drª. Isabel Alves dos Santos Orientadora

(4)

AGRADECIMENTOS

Neste espaço, reservado para exaltarmos aquelas pessoas que nos auxiliaram a juntar os cacos no transcurso dessa caminhada, vale lembrar que certamente sem elas não haveria cola suficiente que pudesse ajudar a compor as peças de nossas horas de angústias, desânimos, estresses, indecisão, talvez algumas de desespero (Tarciso Pereira, 2005).

A elas os mais profundos agradecimentos, e que as leis do universo saibam recompensar por todos os momentos que me foram dedicados nesta jornada.

À diretoria de Pós-graduação da Unesc (Universidade do Extremo Sul Catarinense) pela oportunidade oferecida à realização deste Curso.

À Profª. Drª. Isabel Alves dos Santos, pela amizade, apoio, orientação neste trabalho.

Aos taxonomistas Drª. Danúncia Urban (UFPR), Drª. Birgit Harter-Marques (PUCRS), MSc.

Alexsander Araújo de Azevedo (UFMG), Dr. Fernando Silveira (UFMG), bem como o Biólogo Thiago de Souza, pela contribuição na identificação das espécies de abelhas.

Ao biólogo, professor e amigo Marcos Aurélio Daré pelo apoio e identificação das espécies vegetais.

Ao Prof. Dr. Álvaro José Back pela contribuição e apoio nos cálculos e índices estatísticos.

Ao Prof. Dr. Robson dos Santos do Herbário da UNESC pela contribuição na caracterização dos fragmentos florestais das áreas de estudo e sugestões no início do trabalho.

À Cassiana de Souza, pelo incentivo, compreensão e respeito nas horas que precisei durante a caminhada.

À colega de mestrado Letícia Essinger pela contribuição na digitação, formatação e releitura, enfim, na finalização desta.

Aos estagiários do Laboratório de Abelhas Silvestres da UNESC: Morgana Sazan, Thiago de Souza, Alexandre Miranda e Múcio Bratti Jr. pelo auxílio em várias etapas deste trabalho. Aos estagiários do Departamento de Fitotecnia da Unesc, período 2004-2005, pelo auxílio nos trabalhos extra campo.

E a todos aqueles que, durante toda esta jornada, se tornaram não só colegas de classe, mas sim colaboradores, sendo suas contribuições grifadas no resultado dessa etapa de minha caminhada.

Muito Obrigado!

(5)

À meus pais, Valdir e Teresinha, pela dedicação e confiança Ao meu irmão Carlos Alberto, pelo apoio e amizade

Aos grandes amigos que faltei messes últimos meses

E principalmente à minha filha, Laurinha, seis felizes meses de luz, amor e esperança.

OFEREÇO

(6)

ABELHAS E PLANTAS MELÍFERAS DA ZONA RURAL DOS MUNICÍPIOS DE COCAL DO SUL, CRICIÚMA E NOVA VENEZA, SITUADOS NA REGIÃO

CARBONÍFERA NO SUL DO ESTADO DE SANTA CATARINA

RESUMO

A fragmentação de hábitats em conseqüência de atividades humanas é considerada a maior ameaça à diversidade biológica. Estudos sobre organismos que vivem em interações mutualísticas, como é o caso de abelhas e plantas, ampliam o conhecimento sobre as importantes relações ecológicas presentes nestes fragmentos. O objetivo deste trabalho foi conhecer a composição das espécies de abelhas e de plantas por elas visitadas, em fragmentos de vegetação característica de Mata Atlântica nos municípios de Cocal do Sul, Criciúma e Nova Veneza, situados na região Carbonífera no sul do Estado de Santa Catarina, contribuindo assim para o conhecimento da estrutura da comunidade de abelhas, bem como fornecer dados para incrementar projetos de recuperação das áreas alteradas pela mineração de carvão e argila. O inventário foi realizado entre os meses de março de 2004 e fevereiro de 2005. A amostragem seguiu métodos tradicionais de coleta das abelhas nas plantas em floração. Foram coletadas 131 espécies de abelhas que visitaram 65 espécies de plantas nas áreas estudadas. De um modo geral a comunidade apresentou muitas espécies com poucos indivíduos e poucas espécies com muitos indivíduos. O fragmento florestal situado no município de Criciúma mostrou maior diversidade, sendo estatisticamente diferenciado dos outro dois municípios. Onze espécies e um subgênero foram apontados pela primeira vez no Estado de Santa Catarina. A família Apidae mostrou-se mais freqüente, embora a família Halictidae tenha se mostrado mais abundante. O padrão fenológico das abelhas foi caracterizado por espécies ativas durante o ano todo, como, Apis mellifera (Linnaeus, 1758), Trigona spinipes (Fabricius, 1793) e Augochlora spp., e, espécies sazonais, como algumas Megachile. As abelhas consideradas predominantes foram A. mellifera, Dialictus sp.1 e T. spinipes. A vegetação proporcionou recursos florais para as abelhas durante todos os meses de estudo. As famílias de plantas que receberam maior número de visitas foram Onagraceae, Asteraceae, Solanaceae, Ebenaceae e Verbenaceae. Ludwigia sp. foi a espécie vegetal com maior número de espécies de abelhas visitantes e indivíduos coletados.

(7)

BEES AND MELITTOPHILOUS PLANTS OF THE RURAL AREA OF THE COCAL DO SUL, CRICIÚMA AND NOVA VENEZA DISTRICTS, LOCATED AT THE

COALFIELD REGION IN SOUTHERN OF SANTA CATARINA STATE.

ABSTRACT

Habitat fragmentation due to human activities is the most threat to the biological diversity. Studies on organisms that live in mutalistic interactions, as is the case of bees and plants, improve the knowledge about the ecological relationships that occur in the remnants.

The aim of this work was to know the bee species composition and the plants visited by them in fragments of the Atlantic Rainforest in Cocal do Sul, Criciúma and Nova Veneza districts, located in the coalfield region in the southern of Santa Catarina state. The results will contribute to the knowledge of bee community structure and can supply projects on restoration of disturbed mining areas. The survey was carried between March 2004 and February 2005. The sample followed traditional methods of collecting the bees on the flowers. 131 bee species were sampled visiting 65 species of plants in the studied areas. In general, the community showed many species with few individuals and few species with many individuals. Criciúma district shows highest diversity, being statistically different from the two others districts. Eleven species and one subgenus were mentioned for the first time for Santa Catarina state. Members of the family Apidae were more frequent, while members of the Halictidae were more abundant.

Phenological pattern of the bees was characterized by species that were active the whole year like Apis mellifera L. 1758, Trigona spinipes Fabricius, 1793 and Augochlora spp, and seasonal species like some Megachile. Bees species considered dominant were A. mellifera, Dialictus sp.1 and T. spinipes. The vegetation supplied floral resources for the bees during all the year.

The plant families that received more visits were Onagraceae, Asteraceae, Solanaceae, Ebenaceae and Verbanaceae. Ludwigia sp was the plant species with highest number of visitors in diversity as much as abundance.

(8)

LISTA DE FIGURAS

Fig. 1 - Domínio da Mata Atlântica original... 2

Fig. 2 - Remanescentes da Mata Atlântica atual ... 2

Fig. 3 - Área original sob domínio da Mata Atlântica no Estado de Santa Catarina... 4

Fig. 4 - Remanescentes da Mata Atlântica no Estado de Santa Catarina... 4

Fig. 5 - Mapa do Estado de Santa Catarina, destacando a Região Sul do Estado... 10

Fig. 6 - Mapa da Região Sul do Estado de Santa Catarina, destacando-se os municípios onde estão os pontos de coleta... 13

Fig. 7 - Fotos da estação de coleta no município de Cocal do Sul, destacando a trilha... 14

Fig. 8 - Fotos da estação de coleta no município de Criciúma, destacando o Rodoanel... 15

Fig. 9 - Fotos da estação de coleta no município de Nova Veneza, destacando a Via do Centenário... 16

Fig. 10 - Distribuição do número de indivíduos, de gêneros e de espécies entre as famílias de abelhas (Apoidea) coletados nas três áreas de estudo, entre março de 2004 e fevereiro de 2005... 31

Fig. 11 - Distribuição do número de indivíduos, de gêneros e de espécies entre as famílias de abelhas (Apoidea) coletados na zona rural do município de Cocal do Sul, entre março de 2004 e fevereiro de 2005... 32

Fig. 12 - Distribuição do número de indivíduos, de gêneros e de espécies entre as famílias de abelhas (Apoidea) coletados na zona rural do município de Criciúma, entre março de 2004 e fevereiro de 2005... 32

Fig. 13 - Distribuição do número de indivíduos, de gêneros e de espécies entre as famílias de abelhas (Apoidea) coletados na zona rural do município de Nova Veneza, entre março de 2004 e fevereiro de 2005... 33

Fig. 14 - Distribuição do número de indivíduos entre as famílias de abelhas (Apoidea) coletados nas três áreas de estudo, entre março de 2004 e fevereiro de 2005... 33

Fig. 15 - Distribuição do número de espécies entre as famílias de abelhas (Apoidea) coletados nas três áreas de estudo, entre março de 2004 e fevereiro de 2005... 34

Fig. 16 - Distribuição do número de espécies por família de abelhas coletadas em diferentes regiões do Sul do Brasil... 35

Fig. 17 - Distribuição do número de gêneros por família de abelhas coletadas em diferentes regiões do Sul do Brasil... 35

Fig. 18 - Curva do coletor para amostras de abelhas (Apiformes) e curva para espécies capturadas pela primeira vez nas três áreas de estudo, entre março de 2004 e fevereiro de 2005 no sul do Estado de Santa Catarina... 41

Fig. 19 - Variação da temperatura e precipitação pluviométrica, entre março de 2004 e fevereiro d 2005, no sul do Estado de Santa Catarina... 43

Fig. 20 - Variação do número de indivíduos e espécies de abelhas coletados nas três áreas de estudo, entre março de 2004 e fevereiro de 2005 no sul de SC... 44

Fig. 21 - Distribuição do número de espécies vegetais e do número de gêneros de abelhas coletados por família de plantas visitadas nas três áreas de estudo, entre março de 2004 e fevereiro de 2005... 48

Fig. 22 - Distribuição do número de espécies vegetais e do número de espécies de abelhas coletados por família de plantas visitadas nas três áreas de estudo, entre março de 2004 e fevereiro de 2005... 48

(9)

LISTA DE TABELAS

Tab. 1 - Dados de temperatura e precipitação da região

carbonífera...

11

Tab. 2 - Relação de espécies de abelhas (Apiformes) coletados nas três áreas de estudo, entre março de 2004 e fevereiro de 2005... 25 Tab. 3 - Relação dos gêneros de abelhas (Apiformes) coletados nas áreas de estudo,

entre março de 2004 e fevereiro de 2005, e comuns (x) a outras localidades... 37 Tab. 4 - Classes de freqüência, constância, abundância e dominância das espécies de

abelhas (Apoidea) coletadas nas áreas de estudo, entre março de 2004 e fevereiro de 2005... 40 Tab. 5 - Índices de abundância, diversidade e eqüitabilidade da comunidade de

abelhas (Apoidea) na zona rural dos municípios de Cocal do Sul, Criciúma e Nova Veneza, entre março de 2004 e fevereiro de 2005... 42 Tab. 6 - Elação das espécies vegetais visitadas por abelhas nas três áreas de estudo,

entre março de 2004 e fevereiro de 2005... 44 Tab. 7 - Classes de freqüência, constância, abundância e dominância das espécies de

plantas melíferas visitadas pelas abelhas consideradas dominantes, coletadas nas áreas de estudo, entre março de 2004 e fevereiro de 2005... 49

(10)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 1

2 MATERIAL E MÉTODOS... 10

2.1 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO... 10

2.2.1 LOCALIZAÇÃO... 10

2.1.2 CLIMA... 11

2.1.3 RELEVO... 12

2.1.4 VEGETAÇÃO... 12

2.1.5 ASPECTOS ECONÔMICOS... 12

2.2 LOCAL DE ESTUDO... 13

2.2.1 ÁREA 1: COCAL DO SUL (CS)... 14

2.2.2 ÁREA 2: CRICIÚMA (Cri)... 15

2.2.3 ÁREA 3:NOVA VENEZA (NV)... 16

2.3 METODOLOGIA... 17

2.3.1 FREQÜÊNCIA... 18

2.3.2 CONSTÂNCIA... 19

2.3.3 DOMINÂNCIA... 19

2.3.4 DIVERSIDADE... 20

2.3.4.1 ABUNDÂNCIA... 21

2.3.4.2 ÍNDICE DE ABUNDÂNCIA... 21

2.3.4.3 ÍNDICES DE DIVERSIDADE... 22

2.3.5 ANÁLISE DA FLORA... 23

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO... 25

4 CONCLUSÕES... 51

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 52

APÊNDICE A... 59

APÊNDICE B... 65

APÊNDICE C... 70

APÊNDICE D... 95

APÊNDICE E... 111

Referências

Documentos relacionados

Contudo, para Cu e Zn na parte aérea das plantas e nos grãos, foram encontrados os maiores teores desses elementos, evidenciando que as aplicações de fertilizantes orgânicos e

Este dado diz respeito ao número total de contentores do sistema de resíduos urbanos indiferenciados, não sendo considerados os contentores de recolha

A questão das quotas estará sempre na ordem do dia, porquanto constitui-se como motivo central de discórdia (Vaz, 2008) razão pela qual o desafio principal da administração pública

For a better performance comparison, and due to the difficulty in categorizing ML approaches in a simple way, we began by characterizing them in agreement with Caret’s

Manuel João Neves Ferreira Pinto Survivin Role in Pulmonary Arterial Hypertension..

A etapa de sensibilização da equipe escolar se desdobrará em duas ações: apresentação do Programa e de seus resultados à comunidade escolar: A etapa de reconstrução

Erd´elyi-Kober (1940) [3, 5] presented a distinct definition for noninteger order of integration that is useful in applications involving integral and differential equations...

Na segunda parte objetivamos analisar, no contexto das Leis que regem a educação brasileira, assim como na Declaração Universal dos Direitos Humanos a questão da diversidade