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A crítica ao mercado máximo no pensamento liberal: questões de ética, estética e política em tempos neoliberais

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R

E

S

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N

H

A CRíTICA AO MERCADO MÁXIMO NO PENSAMENTO LIBERAL:

QUESTÕES DE ÉTICA, ESTÉTICA E POLíTICA EM TEMPOS NEOLlBERAIS

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

O

~bje:ivo deste texto

nao e apresentar o

conteúdo deZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAL i b e r a

-l i s m o e é t i c a - a c r í t i c a d e

j o b n S t u a r t M i l l a o E s t a d o

m í n i m o , o que já foi feito,

com bastante competência,

em resenha publicada pelo

D O U T O R A E P R O F E S S O R A A D J U N T A D O D E P A R T A M E N T O

professor Odílio Aguiar D E C lfN C IA S E F IL O S O F IA D A U F C .

(998). O que se

preten-de é preten-destacar a contribuição que essa obra de

Filosofia Política oferece para a compreensão

de problemas cruciais da Teoria Social e da

Sociologia Política, expressando as

possibili-dades de um profícuo diálogo interdisciplinar.

Tal diálogo está em consonância com o

pen-samento de John Stuart Mill, no qual não

exis-tiam fronteiras entre a Filosofia, a Economia,

a Ciência Política e a Sociologia.

Infelizmen-te, nos dias de hoje, as fronteiras

disciplina-res tendem a se transformar em muros

altíssimos, isolando vozes que poderiam e

de-veriam ser ouvidas em suas distintas

qualida-des e, precisamente por suas especificidades,

contribuir para uma representação mais

frutí-fera do mundo - assim como as múltiplas

vo-zes do canto coral enriquecem, ao invés de

atrapalhar, a expressão musical.

Na interdisciplinaridade residia, em

gran-de parte, o vigor e a fertilidade do

pensa-mento clássico. É pertinente lembrar, aqui, a

definição de "clássicos" apresentada por

Re-nato Lessa0998: 167), ao encerrar uma mesa

redonda realizada em 1997,no Encontro Anual

da Associação de Pós-Graduação e Pesquisa

em Ciências Sociais (ANPOCS): "isso que

cha-mamos de clássicos é um

conjunto de inventores

so-ciais que nos ensinaram a

perguntar coisas sobre o

mundo'? . Assim, o

univer-so da filouniver-sofia política seria

habitado por "inventores

de mundos sociais

possí-veis" 0998: 165), os quais,

sem dúvida, têm uma

qua-lidade ficcional que extra pala o universo da

Teoria Social, na medida em que este se

an-cora, inextricavelmente, na realidade empírica.

Como se sabe, o conhecimento dessa

realida-de é construído pela atuação decidida do

su-jeito cognoscente, que dirige seu olhar

inquisidor ao mundo no qual, como os

de-mais seres vivos, está mergulhado. Esse

mun-do, compreendido apenas pelos seres capazes

de comunicação simbólica, torna-se acessível

ao conhecimento científico em função de nossa

capacidade de fazer perguntas, a partir das

quais coletamos aquilo que chamamos de

"nos-sos dados". Como lembra, ainda, Renato Lessa

0998: 167), os dados não falam; portadores

incuráveis de afasia, dependem de

intérpre-tes e de escribas para se transformar em

co-nhecimento. Como intérpretes e escribas, nós,

pesquisadores, é que sabemos perguntar, pois,

como nos ensinou Sócrates, é da pergunta, e

não da resposta, que nasce o conhecimento.

O pensamento de J ohn Stuart Mill é um

terreno fértil em questões, até quando, por

vezes, parece enredar-se em inconsistências

e confusões, como aponta Átila Brilhante.

Caberia, aqui, um comentário sobre o estilo

DE

Á

TILA AMARAL BRILHANTE

LiBERALISMO E ÉTICA; ACRITICA DE JOHN STUART M/LL A OESTADO MIN/MO.

F O R T A L E Z A : E D IÇ O E S U F C , 1 9 9 8 .

POR LINDA

M.

P. GONDIM

(2)

adotado, por este último autor, na

recons-tituição do pensamento milleano, uma vez que

emZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAL i b e r a l i s m o e é t i c a forma e conteúdo se

unem, em benefício da atividade de

investi-gação. O mais interessante nesse livro é a

combinação de simplicidade, rigor e audácia

- esta muitas vezes encoberta pela profunda

modéstia do autor, que na frase de abertura

do texto, infelizmente repetida na "orelha"

do livro - alude ao "curto fôlego" da obra.

Mas, uma análise arguta e cuidadosa

eviden-cia a profundidade das contribuições do autor.

Caberia, talvez, recomendar-lhe um

es-tilo mais "brilhante", um arrojo maior no modo

de exposição - que, por vezes, peca por

ex-cesso de didatismo. Contudo, grande parte do

mérito de L i b e r a l i s m o e é t i c a é, justamente,

fruto desse estilo despojado - "lowTSRQPONMLKJIHGFEDCBAk e y " , como

diriam os americanos. O leitor é cativado de

modo sutil, à medida que conceitos, teorias e

informações históricas são apresentados de

forma clara, cristalina mesmo. Não há,

diga-mos assim, nada de "rnarketing" literário ou

acadêmico nessa obra de grande interesse,

não só para filósofos, mas para todos os que,

como a autora, desenvolvem pesquisas na área

de Sociologia Política.

O autor não recua ante a necessidade de

apresentar pontos de vista ousados. O próprio

ítulo-tema do livro fustiga os lugares-comuns

esses tempos em que "neoliberalismo" virou

m insulto auto-evidente: Átila Brilhante vai

buscar em

J

ohn Stuart Mill a crítica ao

estado-mínimo, explorando dimensões que parecem

..:: itadas no pensamento de um dos pais do

..:::>eralismo.É mister, aqui, destacar três delas,

se ecionadas pelo critério de sua contribuição

=maiêutíca" para a prática da Sociologia

Políti-,..., A primeira diz respeito às possibilidades

ferecídas pela concepção de utilitarismo

es-da por

J

ohn Stuart Mill, a qual é fundada na

ximização de prazeres que se

diferenciari-_ qualitativamente, e não, simplesmente, por

quantidades. Vale lembrar o dístanciamento

de Mil! com relação ao individualismo

possessi-vo (MACPHERSON, 1979), na medida em que,

para ele, no dizer de Átila Brilhante, "os praze-res estão associados a valopraze-res fundamentais para

a constituição das sociedades" (p. 134). E um

desses valores é a s o l i d a r i e d a d e , uma vez que

"o desenvolvimento das potencialidades

estéti-cas, éticas e intelectuais de cada ser humano

depende de sua capacidade de partilhar

expe-riências com os seus semelhantes. c...) Assim,

individualidade, perfectibilidade e

sociabilida-de são inseparáveis" (p. 134). Donsociabilida-de o sociabilida-

desta-que conferido por Mill ao papel da educação, e

o seu reconhecimento de que o pleno

exercí-cio da liberdade política requer que sejam pelo menos mitigadas as desigualdades sociais.

Ain-da nas palavras de Átila,

o s m i n i m a l i s t a s q u e r e m p r o t e g e r o s c i d a d ã o s

d o s t e n t á c u l o s d o E s t a d o , m a s n ã o p e r c e b e m

q u e a c i d a d a n i a t a m b é m p o d e s e r a v i l t a d a

p e l a e x p l o r a ç ã o e c o n ô m i c a d o s p a t r õ e s , d o s

m o n o p ó l i o s q u e p r e s t a m s e r v i ç o s p ú b l i c o s e

p e l a i g n o r â n c i a . A p r e o c u p a ç ã o c o m a d i s t r i

-b u i ç ã o d a r i q u e z a o c u p a o c e n t r o d a e c o n o -m i a p o l í t i c a d e M i l !( p . 136).

É pertinente, aqui, radicalizar o

argu-mento milliano, aplicando-o a um aspecto do

funcionamento do mercado capitalista não

di-retamente relacionado com a distribuição de

riqueza, mas sim, naquilo que ele implica para

a produção e o "consumo" de bens e serviços

"culturais". Nesse aspecto, mais do que em

qualquer outro, torna-se evidente que o

mer-cado é o cemitério, e não o viveiro, da

liber-dade individual. Pois que outro mecanismo

premia com tanta freqüência a uniformidade,

a imitação, a mediocridade - e, por que não

dizer? - os atentados ao bom gosto e à

digni-dade humana? Não se trata, apenas, do

"pa-drão Globo de qualidade", ou da falta de

qualidade dos Ratinhos e das Tiazinhas:

trata-se de reconhecer que o domínio da indústria

(3)

cultural nas sociedades contemporâneas

sig-nificou o triunfo do critério quantitativo de

utilidade. Vale lembrar que, na perspectiva

quantitativista, adotada por Bentham, dois

pre-gos poderiam ser melhores do que uma

poe-sia (MACPHERSON, 1978). Isso implica o

abandono da própria estética - para não falar

da ética - como norteadora de escolhas, na

medida em que números e cifras são

eleva-dos à condição de juizes da boa arte e de

ditadores do lazer.

A tentativa de Stuart Mill no sentido de

afirmar a diferença qualitativa entre os prazeres

é pertinente, ainda que ancorada numa

concep-ção equivocada de utilidade, pois confunde o

fático com o normativo ("a felicidade é a única

coisa desejável como fim em si mesmo, porque

todos a desejam"), nisso aproximando-se,

peri-gosamente, daqueles que preconizam o

merca-do como mecanismo apto a decidir o que é

melhor para a maioria, por ser capaz de dar a esta o que ela "quer". A crítica a este

mecanis-mo articulador está presente também na

segun-da dimensão do pensamento milliano que

gostaria de destacar, qual seja, a concepção de

liberdade individual como instrumento de

defe-sa das minorias contra a tirania da maioria, que

faz valer a sua vontade por meio de governos

"democraticamente eleitos". Este ponto é

dolo-rosamente atual, em decorrência da

coloniza-ção da esfera política por mecanismos similares

aos vigentes na esfera econômica, reconhecidos

e louvados pela teoria política de corte pluralista

inaugurada por Schumpeter 0976 [1942]). Dela

são rebentos os "marketeiros" que usam aquela

mesma mídia, já escravizada pelos institutos de

pesquisa que comandam a produção cultural e

de lazer. Os perigos dessa tirania pervasiva,

oriunda da visão quantitativista de interesse

público, acentuam-se quando fortes

desigual-dades de renda afetam seriamente as

possibili-dades de exercício da cidadania, conjugando-se

a um "mercado político" caracterizado pela

apa-tia, pelo individualismo e pela profunda

des-186TSRQPONMLKJIHGFEDCBAR E V IS T A D E C II:N C IA S S O C IA IS v .2 9 N . 1 /2 1 9 9 8

confiança dos supostos representantes do povo.

O fático - "o que está aí" - passa a sufocar a

capacidade de se conceber "mundos sociais

possíveis", alternativos aos atuais.

Aqui, merece ser lembrado o

pensamen-to de C. B. Macpherson 0978: 10), em sua

defesa de valores como a liberdade

individu-al e a democracia participativa, que se

fundamentam em valores" germinados em

so-ciedades capitalistas de mercado", mas que,

para sobreviver, necessitam transbordar "o seu

invólucro capitalista de mercado". Com

efei-to, os princípios da liberdade e da igualdade,

hoje, só sobrevivem naqueles "nichos" da vida

social onde o mercado não é soberano, como,

por exemplo, no chamado "quarto setor".

Neste, voluntarismo, solidarismo e utopias

subs-tituem o interesse individual como motores

da ação, seja em movimentos sociais

sobrevi-ventes, seja em organizações não

governa-mentais, seja nas universidades e centros de

pesquisa, seja, até mesmo, na velha e boa

filantropia. Estes, certamente, não podem ser

encarados, em si, como soluções para

maze-las sociais e econômicas profundas como

de-semprego, exclusão, violência e crise financeira,

mas constituem o terreno fecundo de onde

bro-tam aquelas perguntas capazes de inventar

"mun-dos sociais possíveis".

Finalmente, cabe considerar uma terceira

dimensão do pensamento milliano identificada

a partir da leitura deZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAL i b e r a l i s m o e é t i c a , qual

seja, a dimensão epistemológica da liberdade

individual. (Vale lembrar, aqui, o s t a t u s de

J

ohn

Stuart Mill como filósofo do conhecimento,

um aspecto de sua contribuição intelectual não

abordado, diretamente, no livro de Átila

Bri-lhante.) A defesa da liberdade de expressão

é invocada pelo pensador inglês não só como

instrumento para prevenir as tiranias, mas

como condição para o florescimento do

co-nhecimento: no dizer de Átila Brilhante, "a

humanidade perde quando uma opinião é

(4)

Se é verdade, como notam Crespigny e

Minogue 0982: 4), que "de Sócrates a Trotsky,

o avanço das doutrinas políticas tem sido

acompanhado pelo perigo de morte ou de

perseguição", parece que as democracias

li-berais demonstram que a supressão violenta

das opiniões divergentes é menos eficaz, do

ponto de vista da tirania política, do que a

desqualificação da crítica por meio do

recur-so à "opinião pública". Os poderorecur-sos de hoje

aprenderam a verdade do vaticínio lançado

por Sócrates àqueles que o condenaram:

si-lenciar uma pessoa enviando-a à prisão ou à

morte pode ter o efeito de multiplicar o

nú-mero de seus seguidores, os quais, na

pri-meira oportunidade, irão pedir conta aos

algozes. Melhor é deixar que o discurso dos

dissidentes encontre apenas mentes

entor-pecidas de tanto ouvir que não há

alternati-vas, e quando a audiência a esse discurso

ultrapassar os 25%, desacreditá-l o em nome

da autoridade daqueles que sabem porque

sabem fazer o que a vontade do povo quer.

Para fugir um pouco ao pessimismo a

que a tirania do mercado pode nos levar, é

pertinente retornar ao ensaio de Renato Lessa

0998: 197), já mencionado, no qual ele

dei-xa claro os ensinamentos que a Filosofia

Polí-tica pode trazer para a Ciência Política, que

podem ser estendidos à Sociologia Política.

Utilizando a curiosa terminologia de Gregório

Comanini, um esteta italiano que escreveu no

final do século XVI, Lessa afirma queZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

a a g e n d a d a C i ê n c i a P o l í t i c a t r a t a d a i m i t a

-ç ã o d e c o i s a s e x i s t e n t e s , c o i s a s e x i s t e n t e s q u e

fo r a m p o s t a s n o m u n d o p o r i m i t a d o r e s d e

c o i s a s n ã o e x i s t e n t e s ( o s fi l ó s o fo s ) . A c h o q u e

i s s o j u n t a a s d u a s p o n t a s ( a F i l o s o fi a P o l í t i c a

e a C i ê n c i a P o l í t i c a ) d a n o s s a t r a d i ç ã o . T a l

-v e z c h a m e a a t e n ç ã o p a r a o o b s c u r a n t i s m o

d e s s a d i v i s ã o a b s u r d a ( e n t r e e l a s ) . C r i a n ç a s

h o j e , q u e e s t ã o n o b e r ç á r i o d a m a t e r n i d a d e

( . . ) n a s c e m c o m o p o r t a d o r a s d e d i r e i t o s n a

-t u r a i s . S ã o a d m i -t i d a s p o r n o s s o =cr';;o.De:A:.:=7

s e r e s c o b e r t o s p o r u m p a d r ã o

-c i a m o r a l q u e h á t r ê s s é c u l o s _

i n t e l e c t u a i s i n c e r t a s , i n u e n ç õ e

a l g u n s p e n s a d o r e s .

Os direitos à liberdade. à

solidariedade e à busca da felí .-~ : E

-tram-se, hoje como nos primór

liberal, inextricavelmente ligados ,;:-TSRQPONMLKJIHGFEDCBA"= ::z:::= ::±l:::t=

do pensamento crítico, o qual

quando a sociedade reconhece ~ = :_ = -:.:~ = :::::d = .

da oposição política. Parece haver

-nhos para o estabelecimento d

de: a via pós-moderna, que afírc;a

das identidades culturais em sua sí;:. "~~:-=::::J=:E..

pressupondo a incomunicabili , ; : - =

culturas, com o conseqüente rel.<~:":"-l-;;:::"'-_

nem sempre assumido. O outro ::::"'"'::.:.= = = =

ser vislumbrado em continui --~ _ b:::E:::::12.

iluminista, e passa pela (rejco: __ ...;:

fera pública a partir da busca

versais que não se diluam no ~J ••..••••....o::-_.

mera "igualdade perante a lei"

caminho tem uma dívida corr;

ético de John Stuart Mill, cuja E~~=.

ca recusava a soberania do mercaz

mar a solidariedade como

florescimento da liberdade indi

-ço a Átila Brilhante por me perrr

-ra que enfatiza a qualidade cr::.._

um dos expoentes do liberalis::: .._ - - .lIõ ;:" ';::;:

gumentos não só contra o Esta' ....•-_~~

também contra o mercado máxímc

valores éticos no lugar de uma -

=--ca" - máscara com que se disfarç

políticas e culturais na contem!pc.::_!:"$~::::::Je

NOTA

Essa mesa-redonda, signíficarívazzrze J::- :

"Por que rir da filosofia política". ~

=

dos temas centrais a relação entre "-:u...<:::a.J..._.

(5)

--BH/UFC

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

tica e a ciência política.TSRQPONMLKJIHGFEDCBAA comunicação de Renato Lessa, intitulada "Por que rir da Filosofia Política',

ou a Ciência Política como techné", foi publicada

naZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAR e v i s t a B r a s i l e i r a d e C i ê n c i a s S o c i a i s (LESSA, 1998). O título da mesa-redonda alude a um

arti-go de Bento Prado júnior com título análoarti-go, e foi

adotado, conforme reconhece o organizado r do

evento, como pergunta provo cativa para retomar

o debate sobre os lugares da Filosofia Política na tradição disciplinar da Ciência Política.

BIBLIOGRAFIA

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Mil!.j o r n a l O P o v o , Fortaleza, 5 ser. 1998,

Caderno Sábado, p. 3.

CRESPIGNY, Anthony de & MI OGUE, Kenneth

188 R E V IS T A D E C II:N C IA S S O C IA IS V .2 9 N . 1 /2 1 9 9 8

R. F i l o s o fi a p o l í t i c a c o n t e m p o r â n e a . 2. ed.

Brasília: Editora Universidade de Brasília,

1982.

LESSA, Renato. Por que rir da filosofia p

o-lítica?, ou A ciência política como

t e c h n é . R e v i s t a B r a s i l e i r a d e C i ê n c i a s

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SCHUMPETER, j oseph A.C a p i t a l i s m , s o c i a l i s m

a n d d e m o c r a c y . ova York: Harper & Row,

(6)

NORMAS

TSRQPONMLKJIHGFEDCBA

P A R A A A P R E S E N T A Ç Ã O

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zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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Revista de Ciências Sociais

Departamento de Ciências Sociais e Filosofia Universidade Federal do Ceará

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Livro: Sobrenome em maiúsculas, Nome.

(Data entre parênteses),ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAT í t u l o e m i t á l i c o . Local:

Editora.

Ex.: HABERMAS, ]ürgen. (987). Dialética e

b e r m e n ê u i i c a . p a r a a c r í t i c a d a b e r m e n ê u t i c a d e

G a d a m e r . Porto Alegre: L&PMEditores.

Coletânea: Sobrenome em maiúsculas, Nome. (Data). "Título do capítulo entre aspas", in: em negrito, Iniciais do nome seguidas do Sobreno-me does) organizadore(s), T í t u l o d a c o l e t â n e a e m i t á l i c o . Local: Editora.

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Artigo: Sobrenome em maiúsculas, Nome. (Data). "Título do artigo entre aspas", N o m e d o p e r i ó -d i c o e m i t á l i c o , número da edição: numeração das páginas.

Ex.: VILHENA, Luís Rodolfo. (996). "Os: ; e

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