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ESTUDOS SOBRE A DISPONIBILIDADE E VULNERABILIDADE DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE

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(1)

ESTUDOS SOBRE A DISPONIBILIDADE E VULNERABILIDADE DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS DA REGIÃO

METROPOLITANA DO RECIFE

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 6 E 7

Elaboração do modelo hidrogeológico conceitual e modelo numérico,

seu ajuste, calibração e validação

(2)
(3)

ESTUDOS SOBRE A DISPONIBILIDADE E VULNERABILIDADE DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS DA REGIÃO METROPOLITANA

DO RECIFE

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 6 E 7

(4)

Governador do Estado de Pernambuco Paulo Henrique Saraiva Câmara

Secretário de Desenvolvimento Econômico Thiago Arraes de Alencar Norões

Secretário Executivo de Recursos Hídricos José Almir Cirilo

Gerente Geral da UGP/PSHPE-Projeto de Sustentabilidade Hídrica Amauri Xavier de Carvalho

Diretor-Presidente da APAC

Marcelo Cauás Asfora

(5)

GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

APAC – AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA

ESTUDOS SOBRE A DISPONIBILIDADE E VULNERABILIDADE DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS DA REGIÃO METROPOLITANA DO

RECIFE

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 6 e 7

Recife – PE

Agosto de 2016

(6)

© 2016 Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC)

CONTRATANTE:

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Gestora do Contrato:

APAC-AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA

Diretor-Presidente:

Marcelo Cauás Asfora

DRM - Diretoria de Regulação e Monitoramento da APAC Diretor:

Marconi de Azevedo Soares

Equipe de Acompanhamento e Fiscalização:

Mateus Souza Cezar de Albuquerque (Gestor) José de Assis Ferreira

Thyego Roberto da Silva

CONTRATADA:

CONSORCIO LNEC-COSTA:

LNEC - LABORATÓRIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL

Coordenador Geral:

Teresa E. Leitão Equipe:

Manuel Mendes Oliveira Maria Emília Novo Tiago Nunes Martins Maria José Henriques Nuno Piteira Charneca João Paulo Lobo Ferreira Maria Teresa Viseu

COSTA - CONSULTORIA E SERVIÇOS TÉCNICOS E AMBIENTAIS LTDA.

Coordenador Adjunto:

Waldir Duarte Costa Equipe:

Mario Amilde Valença dos Santos Jaime Joaquim Cabral

Antonio Freitas Filho Todos os direitos reservados

É permitida a reprodução de dados e de informações contidas nesta publicação, desde que citada a fonte.

Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco Av. Cruz Cabugá, 1111 – Santo Amaro,

CEP:50.040-000 - Recife-PE http://www.sdec.pe.gov.br

P452e Pernambuco. Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco.

Estudos sobre a disponibilidade e vulnerabilidade dos recursos hídricos subterrâneos da Região Metropolitana do Recife. Relatórios 6 e 7. /Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco. - Recife: SDEC, 2015.

243 p.: il.

1. Modelo hidrogeológico conceitual; 2. Modelo numérico; 3. Parametrização; 4.

Ajuste; 5. Calibração;I. Título. II. Consórcio LNEC/COSTA.

CDU 556.3

(7)

LISTA DAS FIGURAS

Figura 1.1 – Mapa das estações pluviométricas localizadas na RMR, na área de 10 km em torno desta e na área

a sudoeste, com indicação do número de anos de registros completos ... 6

Figura 1.2 – Curvas de precipitação acumulada média desde 1986 para as séries das 47 estações pré- selecionadas ... 10

Figura 1.3 – Curvas de dupla massa. Zona Norte da RMR ... 14

Figura 1.4 – Curvas de dupla massa. Zona Central da RMR ... 16

Figura 1.5 – Curvas de dupla massa. Zona Sul da RMR ... 17

Figura 1.6 – Isolinhas da precipitação média anual na RMR (valores registrados em 26 estações pluviométricas) ... 19

Figura 1.7 – Precipitação média anual na estação n.º 393: a) teste da média móvel; b) teste da dupla massa 21 Figura 1.8 – Isolinhas da precipitação média anual na RMR (valores registrados em 24 estações pluviométricas) ... 23

Figura 1.9 – Isolinhas da precipitação média do trimestre mais chuvoso na RMR (valores registrados em 24 estações pluviométricas) ... 25

Figura 1.10 – Isolinhas da precipitação média do trimestre mais seco na RMR (valores registrados em 24 estações pluviométricas) ... 26

Figura 1.11– Modelo de regressão. Zona Norte. Regime de precipitação úmido ... 29

Figura 1.12 – Modelo de regressão. Zona Norte. Regime de precipitação médio ... 29

Figura 1.13 – Modelo de regressão. Zona Norte. Regime de precipitação seco ... 30

Figura 1.14 – Modelo de regressão. Zona Central. Regime de precipitação úmido ... 31

Figura 1.15 – Modelo de regressão. Zona Central. Regime de precipitação médio ... 31

Figura 1.16 – Modelo de regressão. Zona Central. Regime de precipitação seco ... 32

Figura 1.17 – Modelo de regressão. Zona Sul. Regime de precipitação úmido ... 33

Figura 1.18 – Modelo de regressão. Zona Sul. Regime de precipitação médio ... 35

Figura 1.19 – Isolinhas da precipitação média anual na RMR (valores registrados e gerados em 20 estações pluviométricas) ... 36

Figura 1.20 – Isolinhas da precipitação anual na RMR e distribuição da precipitação média mensal (valores registrados e gerados em 5 estações pluviométricas) ... 39

Figura 1.21 – Áreas de regime de precipitação úmido, médio e seco na RMR ... 40

Figura 1.22 – Quantidade máxima de água no solo utilizável para evapotranspiração (AGUT) na RMR (valores expressos em mm/ano) ... 43

Figura 1.23 – Recarga anual média calculada na RMR com o modelo BALSEQ ... 44

Figura 1.24 – Balanço hídrico global anual da RMR não considerando a categoria de uso de solo “Áreas urbanizadas” e os corpos hídricos superficiais (valores expressos em altura de água: mm/ano) ... 45

Figura 1.25 – Balanço hídrico global mensal da RMR não considerando a categoria de uso de solo “Áreas urbanizadas” e os corpos hídricos superficiais (valores expressos em altura de água: mm/mês)... 46

Figura 1.26 – Recarga média mensal da RMR não considerando a categoria de uso de solo “Áreas urbanizadas”

e os corpos hídricos superficiais (período de 1994 a 2013, valores expressos em altura de água: mm/mês) ... 47

(8)

Figura 1.27 – Síntese da informação disponível sobre níveis piezométricos por data ... 48

Figura 1.28 – Isopiezas do aquífero Beberibe nos anos 1998-2000 ... 50

Figura 1.29 – Isopiezas do aquífero Beberibe nos anos 2007-2009 ... 51

Figura 1.30 – Isopiezas do aquífero Cabo nos anos 1998-2000 ... 52

Figura 1.31 – Isopiezas do aquífero Cabo nos anos 2007-2009 ... 52

Figura 1.32 – Isopiezas dos aquíferos quaternários (incluindo Boa Viagem) e Barreiras nos anos 1998-1999 ... 53

Figura 1.33 – Isopiezas dos aquíferos quaternários (incluindo Boa Viagem) e Barreiras nos anos 2007-2009 ... 54

Figura 1.34 – Variação das cotas piezométricas num poço no aquífero Barreiras ... 55

Figura 1.35 – Variação das cotas piezométricas em poços no aquífero Beberibe (situações mais estáveis) ... 55

Figura 1.36 – Variação das cotas piezométricas em poços no aquífero Beberibe (situações com maiores oscilações) ... 56

Figura 1.37 – Variação das cotas piezométricas em poços no aquífero Cabo (situações com maiores oscilações) ... 56

Figura 1.38 – Dados de condutividade hidráulica provenientes de Monteiro (2000) ... 59

Figura 1.39 – Distribuição dos poços com valor de transmissividade e condutividade hidráulica levantados pelo consórcio LNEC/COSTA ... 60

Figura 1.40 – Função distribuição de probabilidade das condutividades hidráulicas do aquífero Beberibe ... 61

Figura 1.41 – Distribuição da condutividade hidráulica no aquífero Beberibe (Nota: valores expressos em m/d) 62 Figura 1.42 – Função distribuição de probabilidade das condutividades hidráulicas do aquífero Cabo ... 63

Figura 1.43 – Distribuição da condutividade hidráulica do aquífero Cabo (valores expressos em m/d) ... 64

Figura 1.44 – Função distribuição de probabilidade das condutividades hidráulicas do aquífero Barreiras ... 65

Figura 1.45 – Distribuição da condutividade hidráulica do aquífero Barreiras (valores expressos em m/d) ... 66

Figura 1.46 – Função distribuição de probabilidade das condutividades hidráulicas dos aquíferos quaternários na zona da planície do Recife ... 67

Figura 1.47 – Distribuição da condutividade hidráulica dos aquíferos quaternários na zona da planície do Recife (valores expressos em m/d) ... 68

Figura 1.48 – Função distribuição de probabilidade dos poços com informação da vazão outorgada ... 70

Figura 1.49 – Função distribuição de probabilidade dos poços com informação da vazão requerida mas sem informação da vazão de outorga ... 70

Figura 1.50 – Distribuição dos poços com vazão outorgada ou com vazão requerida ... 71

Figura 1.51 – Número de poços com início de explotação, total de vazão que começou a ser bombeado e total de vazão em explotação, no ano referido, na planície do Recife, de acordo com Monteiro (2000, Anexo 10.8) .. 74

Figura 1.52 – Rios da RMR considerados como locais possíveis de descarga ou de recarga das águas subterrâneas ... 75

Figura 1.53 – Áreas de afloramento das formações quaternárias (CPRM, 2010) ... 78

Figura 1.54 – Áreas de afloramento das formações do Grupo Barreiras (Enb) (CPRM, 2010) ... 78

Figura 1.55 – Áreas de afloramento das Formações Maria Farinha (E1mf) e Gramame (K2g) (CPRM, 2010) e área terrestre de ocorrência da Formação Gramame considerada no modelo ... 79

Figura 1.56 – Áreas de afloramento das Formações Itamaracá (K2it) e Beberibe (K2be) (CPRM, 2010), área do

aquífero Beberibe considerada em Pfaltzgraff et al. (2003), área terrestre de ocorrência do conjunto destas

formações, e poços da Planície do Recife que captam o aquífero Beberibe (de acordo com Monteiro, 2000) .... 79

(9)

Figura 1.57 – Áreas de afloramento da Formação Algodoais (K2ag) (CPRM, 2010), poços onde a Formação Algodoais foi identificada (de acordo com a análise de colunas litológicas) e área terrestre de ocorrência

considerada no modelo ... 80

Figura 1.58 – Área de afloramento da Formação Estiva (K2et) (CPRM, 2010), seu ambiente de deposição (Lima Filho, 1998), e poços onde a Formação Estiva foi identificada (de acordo com a análise de colunas litológicas) 80 Figura 1.59 – Áreas de afloramento da Suíte Ipojuca (K12

l

ip) (CPRM, 2010), área terrestre de ocorrência considerada no modelo e eventual posição dos plugues ... 81

Figura 1.60 – Áreas de afloramento da Formação Cabo (K1cb) (CPRM, 2010), poços onde a Formação Cabo foi identificada (de acordo com Monteiro, 2000, e a análise de colunas litológicas), e área terrestre de ocorrência considerada no modelo ... 81

Figura 1.61 – Cota do topo do Embasamento Cristalino ... 83

Figura 1.62 – Representação esquemática da delimitação dos três modelos da RMR ... 87

Figura 1.63 – Corte geológico S-N da zona do modelo Norte iniciado na coordenada X(UTM) = 293750 m, Y(UTM) = 9105000 m ... 89

Figura 1.64 – Cortes geológicos W-E da zona do modelo Norteiniciados: (em cima) na coordenada X(UTM) = 279500 m, Y(UTM) = 9139750 m; (em baixo) na coordenada X(UTM) = 283000 m, Y(UTM) = 9108250 m ... 89

Figura 1.65 – Entidades hidrogeológicas representadas na camada 1 do modelo N ... 90

Figura 1.66 – Entidades hidrogeológicas representadas na camada 2 do modelo N ... 90

Figura 1.67 – Entidades hidrogeológicas representadas na camada 3 do modelo N ... 91

Figura 1.68 – Entidades hidrogeológicas representadas na camada 4 do modelo N ... 91

Figura 1.69 – Entidades hidrogeológicas representadas na camada 5 do modelo N ... 91

Figura 1.70 – Esquema conceitual de orientação S-N da zona do modelo Norte ajustado às camadas do modelo numérico ... 92

Figura 1.71 – Esquema conceitual de orientação W-E da zona do modelo Norte ajustado ajustado às camadas do modelo numérico, distinguindo entre a parte norte e a planície do Recife... 92

Figura 1.72 – Áreas em que o relevo se destaca da geomorfologia geral dos modelos Centro e Sul ... 93

Figura 1.73 – Zona de interseção dos modelos Centro e Norte ... 94

Figura 1.74 – Posição dos perfis geológicos ... 95

Figura 1.75 - Corte geológico SSW-NNE atravessando a área do modelo Sul e Centro iniciado na coordenada X(UTM) = 270961 m, Y(UTM) = 9048691 m (X = 9250 m a partir da origem do modelo Sul) ... 96

Figura 1.76 – Corte geológico SSW-NNE atravessando a área do modelo Sul e Centro iniciado na coordenada X(UTM) = 274325 m, Y(UTM) = 9047726 m (X = 12750 m a partir da origem do modelo Sul) ... 97

Figura 1.77 - Corte geológico SSW-NNE atravessando a área do modelo Sul e Centro iniciado na coordenada X(UTM) = 277209 m, Y(UTM) = 9046899 m (X = 15750 m a partir da origem do modelo Sul) ... 98

Figura 1.78 – Corte geológico WNW-ESE atravessando a área do modelo Sul e Centro iniciado na coordenada X(UTM) = 262585 m, Y(UTM) = 9052133 m (Y = 1250 m a partir da origem do modelo Sul) ... 99

Figura 1.79 – Corte geológico WNW-ESE atravessando a área do modelo Sul e Centro iniciado na coordenada X(UTM) = 267546 m, Y(UTM) = 9069435 m (Y = 19250 m a partir da origem do modelo Sul) ... 100

Figura 1.80 – Corte geológico WNW-ESE atravessando a área do modelo Sul e Centro iniciado na coordenada X(UTM) = 270854 m, Y(UTM) = 9080971 m (Y = 31250 m a partir da origem do modelo Sul) ... 101

Figura 1.81 – Corte geológico WNW-ESE atravessando a área do modelo Sul e Centro iniciado na coordenada

X(UTM) = 277194 m, Y(UTM) = 9103080 m (Y = 54250 m a partir da origem do modelo Sul) ... 102

(10)

Figura 1.82 – Corte geológico WNW-ESE atravessando a área do modelo Sul e Centro iniciado na coordenada

X(UTM) = 279123 m, Y(UTM) = 9109808 m (Y = 61250 m a partir da origem do modelo Sul) ... 103

Figura 1.83 – Esquema conceitual de orientação SSW-NNE ajustado às camadas da malha de diferenças finitas atravessando a área do modelo Sul e Centro iniciado na coordenada X(UTM) = 270961 m, Y(UTM) = 9048691 m (X = 9250 m a partir da origem do modelo Sul) ... 104

Figura 1.84 – Esquema conceitual de orientação SSW-NNE ajustado às camadas da malha de diferenças finitas atravessando a área do modelo Sul e Centro iniciado na coordenada X(UTM) = 274325 m, Y(UTM) = 9047726 m (X = 12750 m a partir da origem do modelo Sul) ... 105

Figura 1.85 – Esquema conceitual de orientação SSW-NNE ajustado às camadas da malha de diferenças finitas atravessando a área do modelo Sul e Centro iniciado na coordenada X(UTM) = 277209 m, Y(UTM) = 9046899 m (X = 15750 m a partir da origem do modelo Sul) ... 105

Figura 1.86 – Esquema conceitual de orientação WNW-ESE ajustado às camadas da malha de diferenças finitas atravessando a área do modelo Sul e Centro iniciado na coordenada X(UTM) = 262585 m, Y(UTM) = 9052133 m (Y = 1250 m a partir da origem do modelo Sul) ... 105

Figura 1.87 – Esquema conceitual de orientação WNW-ESE ajustado às camadas da malha de diferenças finitas atravessando a área do modelo Sul e Centro iniciado na coordenada X(UTM) = 267546 m, Y(UTM) = 9069435 m (Y = 19250 m a partir da origem do modelo Sul) ... 106

Figura 1.88 – Esquema conceitual de orientação WNW-ESE ajustado às camadas da malha de diferenças finitas atravessando a área do modelo Sul e Centro iniciado na coordenada X(UTM) = 270854 m, Y(UTM) = 9080971 m (Y = 31250 m a partir da origem do modelo Sul) ... 106

Figura 1.89 – Esquema conceitual de orientação WNW-ESE ajustado às camadas da malha de diferenças finitas atravessando a área do modelo Sul e Centro iniciado na coordenada X(UTM) = 277194 m, Y(UTM) = 9103080 m (Y = 54250 m a partir da origem do modelo Sul) ... 106

Figura 1.90 – Esquema conceitual de orientação WNW-ESE ajustado às camadas da malha de diferenças finitas atravessando a área do modelo Sul e Centro iniciado na coordenada X(UTM) = 279123 m, Y(UTM) = 9109808 m (Y = 61250 m a partir da origem do modelo Sul) ... 107

Figura 1.91 – Entidades hidrogeológicas representadas na camada 0 do modelo Cento e Sul ... 108

Figura 1.92 – Entidades hidrogeológicas representadas na camada 1 do modelo Cento e Sul ... 108

Figura 1.93 – Entidades hidrogeológicas representadas na camada 2 do modelo Cento e Sul ... 108

Figura 1.94 – Entidades hidrogeológicas representadas na camada 3 do modelo Cento e Sul ... 108

Figura 1.95 – Entidades hidrogeológicas representadas na camada 4 do modelo Cento e Sul ... 109

Figura 1.96 – Entidades hidrogeológicas representadas na camada 5 do modelo Cento e Sul ... 109

Figura 1.97 – Entidades hidrogeológicas ... 109

Figura 2.1 – Condição de contorno RIVER (extraído de Harbaugh e McDonald, 1996) ... 113

Figura 2.2 – Segmentação das linhas de água em linhas com distância predefinida e localização dos pontos centrais dos segmentos (o quadrado representa uma célula do modelo)... 114

Figura 2.3 – Critério de atribuição do parâmetro de profundidade do leito do rio com base na cota topográfica 114 Figura 2.4 – Critério de atribuição do parâmetro de largura com base na cota topográfica ... 115

Figura 2.5 – Dados necessários e perfil de um ponto de calibração para regime permanente em contexto Visual Modflow ... 116

Figura 2.6 – Dados necessários e perfil de um poço em regime permanente em contexto Visual Modflow ... 117

Figura 2.7 – Representação (em cima) das camadas e (em baixo) das entidades hidrogeológicas consideradas

nas camadas do modelo conceitual, com indicação da respectiva profundidade, para a coluna do modelo com

coordenada X(UTM) = 293750 m ... 119

(11)

Figura 2.8 – Representação das entidades hidrogeológicas consideradas nas camadas do modelo conceitual,

com indicação da respectiva profundidade, para as linhas do modelo com coordenadas: (em cima) Y(UTM) =

9139750 m; (em baixo) Y(UTM) = 9108250 m ... 120

Figura 2.9 – Modelo Norte. Células ativas (branco) e inativas (verde) do modelo: (esquerda) camada 1, (direita)

camadas 2 a 5 ... 121

Figura 2.10 – Modelo Norte. Condições de contorno de potencial constante (vermelho) e de rio (azul escuro): (à

esquerda) camada 1, (à direita) camadas 2 a 5... 122

Figura 2.11 – Modelo Norte. Condutividade hidráulica atribuída às células do modelo: (em cima, da esquerda

para a direita) camadas 1, 2 e 3, (em baixo, da esquerda para a direita) camadas 4, 5, e legenda das

condutividades hidráulicas nas direções horizontal, Kx e Ky, e vertical Kz ... 123

Figura 2.12 – Modelo Norte. Distribuição espacial dos poços com valores de vazãos para o período 1998-2000

(esquerda) e 2007-2009 (direita) ... 124

Figura 2.13 – Modelo Norte. Distribuição espacial dos pontos de calibração para o período 1998-2000

(esquerda) e 2007-2009 (direita) ... 125

Figura 2.14 – Representação (acima) das camadas e (abaixo) das entidades hidrogeológicas consideradas nas

camadas do modelo conceitual, com indicação da respectiva profundidade, para a coluna do modelo que se

inicia na coordenada X(UTM) = 12750 m ... 126

Figura 2.15 – Representação (acima) das camadas e (abaixo) das entidades hidrogeológicas consideradas nas

camadas do modelo conceitual, com indicação da respectiva profundidade, para a coluna do modelo que se

inicia na coordenada X(UTM) = 15750 m ... 127

Figura 2.16 – Representação (acima) das camadas e (abaixo) das entidades hidrogeológicas consideradas nas

camadas do modelo conceitual, com indicação da respectiva profundidade, para a linha do modelo que se inicia

na coordenada Y(UTM) = 24250 m... 128

Figura 2.17 – Representação (acima) das camadas e (abaixo) das entidades hidrogeológicas consideradas nas

camadas do modelo conceitual, com indicação da respectiva profundidade, para a linha do modelo que se inicia

na coordenada Y(UTM) = 1250 m... 129

Figura 2.18 – Modelo Centro. Células ativas (branco) e inativas (verde) do modelo: (esquerda) camada 1 e

(direita) camadas 2 a 7 ... 130

Figura 2.19 – Modelo Centro. Condições de contorno de potencial constante (vermelho), de rio (azul escuro): (à

esquerda) camada 1, (à direita) camadas 2 a 5... 131

Figura 2.20 – Modelo Centro. Condutividade hidráulica atribuída às células do modelo: (duas primeiras filas da

esquerda para a direita e de cima para baixo) camadas 1 a 6 e (tercera fila da esquerda para a direita) camada

7 e legenda das condutividades hidráulicas nas direções horizontal, Kx e Ky, e vertical Kz ... 132

Figura 2.21 – Modelo Centro. Distribuição espacial dos poços com valores de vazãos para o período 1998-2000

(esquerda) e 2007-2009 (direita) ... 133

Figura 2.22 – Modelo Centro. Distribuição espacial dos pontos de calibração para o período 1998-2000

(esquerda) e 2007-2009 (direita) ... 134

Figura 2.23 – Representação (acima) das camadas e (abaixo) das entidades hidrogeológicas consideradas nas

camadas do modelo conceitual, com indicação da respectiva profundidade, para a coluna do modelo que se

inicia na coordenada X(UTM) = 12750 m ... 135

Figura 2.24 – Representação (acima) das camadas e (abaixo) das entidades hidrogeológicas consideradas nas

camadas do modelo conceitual, com indicação da respectiva profundidade, para a coluna do modelo que se

inicia na coordenada X(UTM) = 15750 m ... 136

Figura 2.25 – Representação (acima) das camadas e (abaixo) das entidades hidrogeológicas consideradas nas

camadas do modelo conceitual, com indicação da respectiva profundidade, para a linha do modelo que se inicia

na coordenada Y(UTM) = 19250 m... 137

(12)

Figura 2.26 – Representação (acima) das camadas e (abaixo) das entidades hidrogeológicas consideradas nas camadas do modelo conceitual, com indicação da respectiva profundidade, para a linha do modelo que se inicia na coordenada Y(UTM) = 1250 m... 138 Figura 2.27 – Modelo Sul. Células ativas (branco) e inativas (verde) do modelo: (esquerda) camada 1 e (direita) camadas 2 a 7 ... 139 Figura 2.28 – Modelo Sul. Condições de contorno de potencial constante (vermelho), e de rio (azul escuro):

(esquerda) camada 1 e (direita) camadas 2 a 5 ... 140

Figura 2.29 – Modelo Sul. Condutividade hidráulica atribuída às células do modelo: (duas primeiras filas da

esquerda para a direita e de cima para baixo) camadas 1 a 6 e (terceira fila da esquerda para a direita) camada

7 e legenda das condutividades hidráulicas nas direções horizontal, Kx e Ky, e vertical Kz ... 141

Figura 2.30 – Modelo Sul. Distribuição espacial dos poços com valores de vazão para o período 1998-2000

(esquerda) e 2007-2009 (direita) ... 142

Figura 2.31 – Modelo Sul. Distribuição espacial dos pontos de calibração para o período 1998-2000 (esquerda)

e 2007-2009 (direita) ... 143

Figura 2.32 – Critérios de convergência para as rodadas efetuadas no modelo do Norte em contexto Visual

Modflow ... 144

Figura 2.33 – Modelo Norte. Níveis piezométricos obtidos na camada 1 no regime natural. As setas indicam a

direção de escoamento. As células amarelo-esverdeadas são células secas ... 145

Figura 2.34 – Modelo Norte. Níveis piezométricos obtidos na camada 2 no regime natural. As setas indicam a

direção de escoamento. As células amarelo-esverdeadas são células secas ... 146

Figura 2.35 – Modelo Norte. Níveis piezométricos obtidos na camada 3 no regime natural. As setas indicam a

direção de escoamento. As células amarelo-esverdeadas são células secas ... 147

Figura 2.36 – Modelo Norte. Níveis piezométricos obtidos na camada 4 no regime natural. As setas indicam a

direção de escoamento ... 148

Figura 2.37 – Modelo Norte. Níveis piezométricos obtidos na camada 1 no regime de explotação no período de

2007-2009. As setas indicam a direção de escoamento. As células amarelo-esverdeadas são células secas . 150

Figura 2.38 – Modelo Norte. Níveis piezométricos obtidos na camada 2 no regime de explotação no período de

2007-2009. As setas indicam a direção de escoamento. As células amarelo-esverdeadas são células secas . 151

Figura 2.39 – Modelo Norte. Níveis piezométricos obtidos na camada 3 no regime de explotação no período de

2007-2009. As setas indicam a direção de escoamento. As células amarelo-esverdeadas são células secas . 152

Figura 2.40 – Modelo Norte. Níveis piezométricos obtidos na camada 4 no regime de explotação no período de

2007-2009. As setas indicam a direção de escoamento ... 153

Figura 2.41 – Modelo Norte. Gráfico final de valores medidos vs valores calculados para o regime de explotação

para o período 2007-2009 ... 154

Figura 2.42 – Critérios de convergência para as rodadas efectuadas no modelo do Centro em contexto Visual

Modflow ... 155

Figura 2.43 – Modelo Centro. Níveis piezométricos obtidos na camada 1 no regime natural. As células amarelo-

esverdeadas são células secas ... 156

Figura 2.44 – Modelo Centro. Níveis piezométricos obtidos na camada 2 no regime natural. As setas indicam a

direção de escoamento. As células amarelo-esverdeadas são células secas ... 157

Figura 2.45 – Modelo Centro. Níveis piezométricos obtidos na camada 1 no regime de explotação no período de

1998-2000. As células amarelo-esverdeadas são células secas ... 159

Figura 2.46 – Modelo Centro. Níveis piezométricos obtidos na camada 2 no regime de explotação no período de

1998-2000. As setas indicam a direção de escoamento. As células amarelo-esverdeadas são células secas . 160

(13)

Figura 2.47 – Modelo Centro. Gráfico final de valores medidos vs valores calculados para o regime de

explotação para o período 1998-2000 ... 161

Figura 2.48 – Modelo Centro. Níveis piezométricos obtidos na camada 1 no regime de explotação no período de

2007-2009. As células amarelo-esverdeadas são células secas ... 163

Figura 2.49 – Modelo Centro. Níveis piezométricos obtidos na camada 2 no regime de explotação no período de

2007-2009. As setas indicam a direção de escoamento. As células amarelo-esverdeadas são células secas . 164

Figura 2.50 – Modelo Centro. Gráfico final de valores medidos vs valores calculados para o regime de

explotação para o período 2007-2009 ... 165

Figura 2.51 – Critérios de convergência para as rodadas efectuadas no modelo do Sul em contexto Visual

Modflow ... 166

Figura 2.52 – Modelo Sul. Níveis piezométricos obtidos na camada 2 no regime natural. As setas indicam a

direção de escoamento. As células amarelo-esverdeadas são células secas ... 167

Figura 2.53 – Modelo Sul. Níveis piezométricos obtidos na camada 2 no regime de explotação no período de

1998-2000. As setas indicam a direção de escoamento. As células amarelo-esverdeadas são células secas . 169

Figura 2.54 – Modelo Sul. Gráfico final de valores medidos vs valores calculados para o regime de explotação

para o período 1998-2000 ... 170

Figura 2.55 – Modelo Sul. Níveis piezométricos obtidos na camada 2 no regime de explotação no período de

2007-2009. As setas indicam a direção de escoamento. As células amarelo-esverdeadas são células secas . 171

Figura 2.56 – Modelo Sul. Gráfico final de valores medidos vs valores calculados para o regime de explotação

para o período 2007-2009 ... 172

Figura 2.57 - Modelo Norte: rodada 4. Níveis piezométricos obtidos na camada 1 no regime de explotação no

período de 2007-2009, considerando 70 % da recarga original. As setas indicam a direção de escoamento. As

células amarelo-esverdeadas são células secas ... 176

Figura 2.58 - Modelo Norte: rodada 6. Níveis piezométricos obtidos na camada 1 no regime de explotação no

período de 2007-2009, considerando 70 % da recarga original. As setas indicam a direção de escoamento. As

células amarelo-esverdeadas são células secas ... 177

Figura 2.59 - Modelo Norte: rodada 6. Gráfico final de valores medidos vs valores calculados para o regime de

explotação para o período 2007-2009 ... 178

Figura 2.60 - Modelo Norte: rodada 9. Gráfico final de valores medidos vs valores calculados para o regime de

explotação para o período 2007-2009 ... 179

Figura 2.61 - Modelo Norte: rodada 9. Níveis piezométricos obtidos na camada 1 no regime de explotação no

período de 2007-2009. As setas indicam a direção de escoamento. As células amarelo-esverdeadas são células

secas ... 180

Figura 2.62 - Modelo Norte: rodada 9. Níveis piezométricos obtidos na camada 2 no regime de explotação no

período de 2007-2009. As setas indicam a direção de escoamento. As células amarelo-esverdeadas são células

secas ... 181

Figura 2.63 - Modelo Norte: rodada 9. Níveis piezométricos obtidos na camada 3 no regime de explotação no

período de 2007-2009. As setas indicam a direção de escoamento. As células amarelo-esverdeadas são células

secas ... 182

Figura 2.64 - Modelo Norte: rodada 9. Níveis piezométricos obtidos na camada 4 no regime de explotação no

período de 2007-2009. As setas indicam a direção de escoamento. As células amarelo-esverdeadas são células

secas ... 183

Figura 2.65 - Modelo Norte: rodada 9. Níveis piezométricos obtidos na camada 5 no regime de explotação no

período de 2007-2009. As setas indicam a direção de escoamento. As células amarelo-esverdeadas são células

secas ... 184

(14)

Figura 2.66 – Comparação entre os resultados obtidos para o regime de explotação inicial (esquerda) e para a

rodada de calibração 7a (direita) na camada 1 do modelo do centro ... 188

Figura 2.67 - Comparação entre os resultados obtidos para o regime de explotação inicial (esquerda) e para a

rodada de calibração 7a (direita) na camada 2 do modelo do centro ... 188

Figura 2.68 – Gráfico níveis piezométricos calculados vs medidos para o regime de explotação inicial (esquerda)

e para a rodada de calibração 7a (direita) ... 189

(15)

LISTA DOS QUADROS

Quadro 1.1 – Estações pluviométricas utilizadas no estudo da precipitação da RMR ... 7

Quadro 1.2 – Valores máximos e mínimos da precipitação média anual registrados em estações da RMR ... 18

Quadro 1.3 – Precipitação média nos meses dos trimestres mais chuvoso e mais seco ... 24

Quadro 1.4 – Modelos de regressão para preenchimento de falhas nos registros de precipitação anual ... 28

Quadro 1.5 – Estimativa da precipitação anual na RMR. Séries para discretização mensal ... 38

Quadro 1.6 – Valores de profundidade das raízes das plantas, Rp, atribuídos nas zonas de ocupação do solo classificadas como “área urbanizada descontínua” ... 42

Quadro 1.7 – Balanço hídrico global anual da RMR não considerando a categoria de uso de solo “Áreas urbanizadas” e os corpos hídricos superficiais (valores expressos em altura de água: mm/ano) ... 45

Quadro 1.8 – Recarga mensal da RMR não considerando a categoria de uso de solo “Áreas urbanizadas” e os corpos hídricos superficiais (valores expressos em altura de água: mm/mês) ... 46

Quadro 1.9 – Recarga média mensal da RMR não considerando a categoria de uso de solo “Áreas urbanizadas” e os corpos hídricos superficiais (período de 1994 a 2013, valores expressos em altura de água: mm/mês) ... 47

Quadro 1.10 – Síntese da informação sobre níveis piezométricos atribuídos a um sistema aquífero ... 49

Quadro 1.11 – Síntese da informação obtida sobre níveis piezométricos ... 49

Quadro 1.12 – Síntese dos poços com séries de cotas piezométricas com quatro ou mais registros, e cotas mínima, máxima e média registradas ... 57

Quadro 1.13 – Estatísticas dos valores de Transmissividade (T) e Condutividade hidráulica (K) dos poços do aquífero Beberibe ... 61

Quadro 1.14 – Estatísticas dos valores de Transmissividade (T) e Condutividade hidráulica (K) dos poços do aquífero Cabo ... 63

Quadro 1.15 – Estatísticas dos valores de Transmissividade (T) e Condutividade hidráulica (K) dos poços do aquífero Barreiras ... 65

Quadro 1.16 – Estatísticas dos valores de Transmissividade (T) e Condutividade hidráulica (K) dos poços dos aquíferos quaternários junto à planície do Recife ... 67

Quadro 1.17 – Valores da literatura relativos a coeficiente de armazenamento (S), coeficiente de armazenamento específico (Ss) e porosidade efetiva (Sy) ... 69

Quadro 1.18 – Distribuição dos poços com vazão por aquífero ... 71

Quadro 1.19 – Distribuição dos poços com vazão por aquífero ... 73

Quadro 1.20 – Síntese da geologia e estratigrafia da RMR tendo em vista a definição das entidades hidrogeológicas a considerar na modelação numérica ... 76

Quadro 1.21 – Síntese das entidades hidrogeológicas ocorrentes a sul do Lineamento Pernambucano (Bacia de Pernambuco) a considerar na modelação numérica ... 77

Quadro 1.22 – Síntese das entidades hidrogeológicas ocorrentes a norte do Lineamento Pernambucano (Bacia de Paraíba) a considerar na modelação numérica ... 77

Quadro 1.23 – Resumo da descrição utilizada na divisão de entidades hidrogeológicas para a interpretação das

sondagens ... 85

(16)

Quadro 2.1 – Propriedades relativas à construção das malhas dos modelos ... 118

Quadro 2.2 – Modelo Norte. Síntese do balanço hídrico em regime permanente em regime natural ... 149

Quadro 2.3 – Modelo Norte. Síntese do balanço hídrico em regime permanente em regime de explotação para o

período de 1998-2000 ... 154

Quadro 2.4 – Modelo Centro. Síntese do balanço hídrico em regime permanente em regime natural ... 158

Quadro 2.5 – Modelo Centro. Síntese do balanço hídrico em regime permanente em regime de explotação para

o período de 1998-2000 ... 161

Quadro 2.6 – Modelo Centro. Síntese do balanço hídrico em regime permanente em regime de explotação para

o período de 1998-2000 ... 165

Quadro 2.7 – Modelo Sul. Síntese do balanço hídrico em regime permanente em regime natural ... 168

Quadro 2.8 – Modelo Sul. Síntese do balanço hídrico em regime permanente em regime de explotação para o

período de 1998-2000 ... 170

Quadro 2.9 – Modelo Sul. Síntese do balanço hídrico em regime permanente em regime de explotação para o

período de 2007-2009 ... 172

Quadro 2.10 – Calibração do modelo de escoamento da Zona Norte em regime permanente: alterações de

parâmetros, parâmetros do método de resolução, balanços hídricos e resultados da calibração ... 175

Quadro 2.11 - Síntese dos procedimentos adotados no processo de calibração do modelo do centro ... 185

Quadro 2.12 – Resultados obtidos na rodada do modelo cento para os diferentes parâmetros calibrados ... 186

(17)

SIGLAS E ABREVIATURAS UTILIZADAS

ABMS – Associação Brasileira de Mecânica dos Solos

AGUT – Quantidade máxima de ÁGua no solo UTilizável para evapotranspiração ANA – Agência Nacional de Águas

APAC – Agência Pernambucana de Águas e Clima BEDA – Bovinos Equivalentes para Demanda de Água BHSD – Balanço Hídrico Sequencial Diário

CEMADEN – Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais CIAT – Centro Internacional de Agricultura Tropical

COMPESA – Companhia Pernambucana de Saneamento CONESP – Companhia Nordestina de Sondagens e Perfurações COSTA – Consultoria e Serviços Técnicos e Ambientais Ltda.

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

DSE – Departamento de Saneamento do Estado

FIEPE – Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco HIDROREC – Estudo Hidrogeológico

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IFI – Índice de Facilidade de Infiltração

INMET – Instituto Nacional de Meteorologia

LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil (Portugal) LPE – Lineamento de Pernambuco

NC – Número característico de escoamento

PLIRHINE – Plano de Aproveitamento Integrado dos Recursos Hídricos do Nordeste RMR – Região Metropolitana do Recife

SDEC – Secretaria de Desenvolvimento Econômico SEINFRA – Secretaria de Infraestrutura

SIGA – Sistema de Informações Geoambientais da Região Metropolitana do Recife SIRHPE – Sistema de Informação de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco SRTM – Shuttle Radar Topography Mission

SUDENE – Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste UBCs – Unidades Básicas de Compartimentação

UFPE – Universidade Federal de Pernambuco

UGP/PSHPE – Unidade de Gerenciamento e Planejamento/Projeto de Sustentabilidade Hídrica de Pernambuco UP – Unidade de Planejamento hídrico

VEN – Vazão de Escoamento Natural

(18)
(19)

RESUMO

Neste Relatório de Atividades 6 e 7 apresentam-se os trabalhos desenvolvidos no âmbito da Atividade 6 – Elaboração do modelo hidrogeológico conceitual e modelo numérico, e da Atividade 7 – Ajuste, calibração e validação do modelo numérico, do Contrato n.º PSHPE 010/2014.

A avaliação de consistência das séries de precipitação em 68 estações, num período de 30 anos, entre 1984 e 2013, permitiu identificar as estações que apresentavam registros de precipitação anual mais confiáveis e caracterizar a distribuição desta precipitação na sua componente espacial. Para tanto foram utilizados os métodos da média mensal cumulativa e da dupla massa, resultando ao final dos procedimentos em apenas 20 estações pluviométricas que geraram o mapa de isolinhas de precipitação média anual da RMR. Quanto a avaliação da precipitação média mensal a partir da discretização dos dados das estações anuais, foram selecionadas 5 estações que geraram os respectivos gráficos. Para avaliação das precipitações diárias foram selecionadas apenas três estações, uma para cada regime de precipitação: úmido, médio e seco.

O balanço hídrico executado para o período de 20 anos, entre 1994 e 2013, revelou os seguintes resultados:

precipitação total = 1.775 mm/ano; escoamento direto = 257 mm/ano; evapotranspiração = 1.056 mm/ano e infiltração= 461 mm/ano. A recarga anual aos aquíferos corresponde, portanto, a 26% da precipitação, sendo que 87,8% se concentra no período de maio a agosto.

Para execução dos mapas piezométricos foi considerado um universo de 6256 medições de níveis piezométricos, de onde foi retirada uma seleção das séries de anos com maior número de dados, que corresponderam aos seguintes anos: 1998 a 2000 e 2007 a 2009. Ficaram, então, 846 medições de níveis piezométricos com data associada e boa distribuição espacial, com valores em vários aquíferos, 334 para o período entre 1998 e 2000, e 512 para o período entre 2007 e 2009. A partir desses dados foram construídos os mapas piezométricos para os diversos aquíferos e os períodos referidos, e foram calibrados os modelos numéricos.

Para avaliação dos parâmetros hidrodinâmicos foram levantados dados do cadastro da APAC, do estudo de Monteiro (2000) e do levantamento feito pelo consórcio LNEC/COSTA, totalizando 354 valores de T e K. Os valores de S (coeficiente de armazenamento em aquífero confinado e porosidade efetiva em aquífero livre) foram coligidos de informações de Costa et al. (1968, 1998 e 2002), Batista (1984), Alvarez et al. (1980) e Pfaltzgraff et al. (2003), que todavia não puderam ser mapeados. Os valores médios dos coeficientes de transmissividade (T, m

2

/d) e condutividade hidráulica (K, em m/d)) para os diversos aquíferos foram os seguintes: aquífero Beberibe (221 poços) – T = 1,58 x 10

-3

e K = 2,31 x 10

-5

; aquífero Cabo (81 poços) – T = 3,52 x 10

-4

e K = 4,64 x 10

-6

; aquífero Barreiras (26 poços) – T = 2,47 x 10

-3

e K = 4,36 x 10

-5

; aquífero Boa Viagem (26 poços) – T = 6,54 x 10

-3

e K = 1,42 x 10

-4

. A partir desses dados foram elaborados os mapas específicos de transmissividade e condutividade hidráulica por aquífero.

Quanto a vazão dos poços na RMR, constantes no cadastro da APAC em março/2016, num total de 10.987, apenas 30,8% possuem dados de vazão relativos a 2.837 poços outorgados e a 547 poços sem outorga. Os dados pertencem principalmente aos aquíferos Beberibe e Cabo, com 44,5% e 30,2% dos poços outorgados, respectivamente, enquanto que os aquíferos Barreiras e Boa Viagem possuem 7,4% e 8,3% dos dados, respectivamente, e 8,7% dos poços não possuem identificação do aquífero em explotação.

O conjunto de informação acima referido, juntamente com a demais informação existente sobre os poços e suas

características hidrogeológicas, foram utilizados para definir a geometria dos diferentes sistemas aquíferos

presentes na RMR e elaborar os respectivos modelos numéricos conceituais representados em três modelos

numéricos, definidos para a zona Norte, Centro e Sul. Foram, igualmente, efetuados estudos de interação entre

(20)

Neste relatório apresentam-se os resultados alcançados através do primeiro conjunto de rodadas dos três modelos, após a sua convergência. São o resultado de um primeiro processo de calibração, elaborado em função da confrontação entre os valores de potenciometria modelados e reais, onde se procurou, através da variação dos parâmetros hidráulicos iniciais ou da reformulação das características dos estresses naturais ou antropogênicos impostos, alcançar uma reprodução confiável e fidedigna da realidade. Os modelos seguem sendo melhorados através de uma análise de sensibilidade. Nela está-se avaliando o grau de impacto na resposta do modelo às variações dos seus parâmetros hidráulicos. Importa realçar que a complexidade dos modelos e o grande número de variáveis (às quais está com frequência associada uma grande incerteza), ou de combinações de variáveis do modelo, que podem conduzir aos mesmos níveis piezométricos, implica que os processos de ajuste, calibração e validação dos modelos numéricos consigam corrigir as premissas iniciais e as aproximar da realidade, conduzindo deste modo a representações mais corretas dessa mesma realidade. Este trabalho está em curso e será apresentado no próximo relatório juntamente com diferentes cenário de explotação em poços.

Palavras-Chave: modelo hidrogeológico conceitual; modelo numérico; parametrização; ajuste; calibração.

(21)

SUMÁRIO

1. ATIVIDADE 6 ELABORAÇÃO DO MODELO HIDROGEOLÓGICO CONCEITUAL E MODELO NUMÉRICO 3

1.1 I NTRODUÇÃO ... 3

1.2 P RECIPITAÇÃO ... 4

1.2.1 Introdução ... 4

1.2.2 Informação de base e pré-seleção das estações pluviométricas ... 4

1.2.3 Testes de consistência e homogeneidade ... 8

1.2.4 Distribuição espacial da precipitação na RMR ... 18

1.2.5 Modelos de extensão das séries ... 27

1.3 R ECARGA ... 39

1.3.1 Introdução ... 39

1.3.2 Preparação das séries de precipitação diária ... 40

1.3.3 Rodada do modelo BALSEQ ... 41

1.3.4 Recarga nas áreas urbanizadas ... 47

1.4 N ÍVEIS PIEZOMÉTRICOS ... 48

1.4.1 Introdução ... 48

1.4.2 Aquífero Beberibe ... 50

1.4.3 Aquífero Cabo ... 51

1.4.4 Formação Barreiras e Aquíferos quaternários ... 53

1.4.5 Análise das séries de níveis piezométricos ... 54

1.5 T RANSMISSIVIDADES E P ERMEABILIDADES ... 58

1.5.1 Introdução ... 58

1.5.2 Aquífero Beberibe ... 61

1.5.3 Aquífero Cabo ... 63

1.5.4 Aquífero Barreiras ... 64

1.5.5 Aquíferos quaternários ... 66

1.5.6 Outros aquíferos ... 68

1.6 C OEFICIENTES DE ARMAZENAMENTO E DE ARMAZENAMENTO ESPECÍFICO , POROSIDADE EFETIVA ... 69

1.7 V AZÕES DE EXPLOTAÇÃO ... 69

1.7.1 Informação da APAC... 69

1.7.2 Distribuição por período de bombeamento ... 72

1.7.3 Dados de Monteiro (2000) ... 73

1.8 Z ONAS DE EVENTUAL ENTRADA E SAÍDA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E SUA INTERAÇÃO COM AS ÁGUAS SUPERFICIAIS / ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS ... 74

1.9 G EOMETRIA DOS AQUÍFEROS ... 76

1.9.1 Introdução ... 76

1.9.2 Área de ocorrência ... 78

1.9.3 Profundidade das camadas ... 82

(22)

1.10.1 Enquadramento ... 86

1.10.2 Modelo da Zona Norte... 88

1.10.3 Modelos das Zonas Centro e Sul ... 93

2. ATIVIDADE 7 AJUSTE, CALIBRAÇÃO E VALIDAÇÃO DO MODELO NUMÉRICO ... 110

2.1 E LABORAÇÃO DA ESTRUTURA DOS MODELOS NUMÉRICOS DE CADA AQUÍFERO ... 110

2.1.1 Considerações gerais... 110

2.1.2 Metodologias ... 112

2.1.3 Construção dos modelos... 118

2.2 R ODADA INICIAL DOS MODELOS ... 143

2.2.1 Modelo da Zona Norte... 143

2.2.2 Modelo da Zona Centro... 155

2.2.3 Modelo da Zona Sul ... 166

2.3 C ALIBRAÇÃO DO MODELO DE FLUXO EM REGIME PERMANENTE ... 173

2.3.1 Introdução ... 173

2.3.2 Modelo da Zona Norte... 173

2.3.3 Modelo da Zona Centro... 184

2.3.4 Modelo da Zona Sul ... 189

2.4 C ONSIDERAÇÕES FINAIS ... 190

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 192

(23)

APRESENTAÇÃO

O presente relatório, designado de Relatório das Atividades 6 e 7, corresponde aos estudos desenvolvidos nas Atividades 6 e 7 do Programa estabelecido no cronograma dos “Estudos sobre a disponibilidade e vulnerabilidade dos recursos hídricos subterrâneos da Região Metropolitana do Recife”, contratados pela SEINFRA/APAC ao Consórcio LNEC-COSTA.

O relatório consta de três capítulos, a saber:

1.º - Atividade 6 – Elaboração do modelo hidrogeológico conceitual e modelo numérico.

2.º - Atividade 7 – Ajuste, calibração e validação do modelo numérico.

3.º - Referências bibliográficas.

(24)
(25)

1. ATIVIDADE 6 – ELABORAÇÃO DO MODELO HIDROGEOLÓGICO CONCEITUAL E MODELO NUMÉRICO

1.1 I NTRODUÇÃO

As atividades anteriormente desenvolvidas no âmbito deste estudo permitiram agrupar um vasto conjunto de informações disponíveis e consideradas pertinentes para a elaboração do modelo hidrogeológico conceitual.

Essas informações foram apresentadas nos relatórios anteriores, sob a forma de quadros e mapas, estando a informação de base armazenada em bancos de dados e tendo sido tratada em SIG para os vários objetos espacialmente identificados, isto é, poços, estruturas tectônicas, rede hidrográfica, entre outros.

Para a análise e preparação dos dados para entrada no modelo, a informação foi conferida e uniformizada entre si (compatibilização de escalas, unidades de medida, nomenclaturas) e, nesse processo, constatou-se que a informação obtida por diferentes fontes continha inúmeros erros de coordenadas (por exemplo; diferentes para um mesmo ponto, que plotam no mar, que estão associadas a um aquífero não existente no local), frequentemente contraditórios. Por outro lado, foram identificadas informações com valores irreais (por exemplo;

vazões de dezenas de m

3

/s para um poço). Acresce que muitos dos valores de vazões não tinham datas associadas, o que é imprescindível para a calibração do modelo em regime transitório. Esses fatos obrigaram a uma reapreciação de toda a informação e a sua validação, inclusive utilizando os endereços disponíveis para a relocalização dos poços e a revisão dos limites dos aquíferos.

Nas seções seguintes apresenta-se a ordenação e uniformização dos dados disponíveis visando a elaboração

do modelo hidrogeológico conceitual e o modelo numérico. As primeiras duas seções abordam atividades que

não ficaram completadas no Relatório da Atividade 5, nomeadamente a caracterização da distribuição espaço-

temporal da precipitação na RMR, e, com base nestes resultados e na informação já preparada no âmbito do

relatório da Atividade 5, a estimativa da distribuição espaço-temporal da recarga de águas subterrâneas, que

constitui uma condição de contorno necessária à execução dos modelos numéricos (utilizadas nas fronteiras da

área a modelar). Outras condições de contorno, condições iniciais (necessárias para a execução do modelo em

regime transitório), variáveis de estado (utilizadas para descrever o meio subterrâneo), ou funções de estado

(utilizadas para calibrar os modelos) são analisadas nas seções seguintes: níveis piezométricos (função de

estado e também condição inicial para a execução do modelo), permeabilidade (variável de estado),

armazenamento específico e porosidade (variável de estado), vazões de explotação (condição de contorno), e

interação das águas subterrâneas com as águas superficiais, como rios e lagos (condição de contorno).

(26)

1.2 P RECIPITAÇÃO

1.2.1 Introdução

O texto relativo à seção 1.2 Precipitação foi retirado e adaptado de Viseu et al. (2016). A caracterização pluviométrica da RMR tem em vista identificar as estações que apresentam registros mais confiáveis para se empreender o estudo dos recursos hídricos subterrâneos. Assim, a precipitação, variável fundamental do ciclo hidrológico, é analisada não só para valores anuais como para a variação dos seus valores ao longo do ano e respectivas distribuições espaciais.

A RMR é caracterizada pluviometricamente por um número elevado de estações, assistindo-se em alguns casos a uma relativa sobreposição geográfica das mesmas. No entanto, algumas destas estações apresentam poucos anos com dados, exibindo outras falhas nos respectivos registros. A falta de registros de dados de precipitação em estações pluviométricas, que pode derivar de problemas com os aparelhos de medida ou da ausência do operador, comprometem a continuidade da informação. Assim, para que se possa aplicar um tratamento estatístico, por exemplo, aos registros de uma série histórica de precipitação, deve-se proceder à análise da qualidade dos mesmos e ao preenchimento das falhas existentes nas séries que se afigurarem adequadas.

A análise da qualidade dos dados das estações pluviométricas da RMR assume um significativo destaque na seção 1.2.3. Esta análise, que está centrada num período de 30 anos de registros, entre 1984 e 2013, permitiu identificar as estações que apresentam registros de precipitação anual mais confiáveis e caracterizar a distribuição desta precipitação na sua componente espacial (seção 1.2.4). Na seção 1.2.5, procedeu-se ao preenchimento de falhas, visando a obtenção dos dados de precipitação anual em falta, bem como a distribuição dos seus valores ao longo do ano.

Em resumo, a metodologia adotada foi a seguinte:

 pré-seleção das estações a analisar com base na dimensão dos registros e na sua localização geográfica, nomeadamente do respectivo nível de cobertura;

 análise da consistência e qualidade dos registros pré-selecionados e seleção das estações a utilizar;

 cálculo da distribuição espacial na RMR da precipitação média anual e dos trimestres mais chuvosos e mais secos;

 geração de valores e preenchimento de falhas da precipitação anual, a partir dos dados das estações vizinhas;

 discretização mensal dos valores anuais de precipitação estimados para cinco estações representativas da RMR.

Face ao elevado número de quadros, a maioria destes são apresentados no Anexo 1 – Séries de Precipitação, sendo apenas incluídos no texto os quadro-resumo bem como todas as figuras.

1.2.2 Informação de base e pré-seleção das estações pluviométricas

Para esta seleção foram utilizadas as séries históricas de precipitação mensal e anual de 68 estações pluviométricas localizadas na RMR e nas suas fronteiras Norte, Oeste e Sul. O período de análise é de 30 anos, entre 1984 e 2013, mas a maioria das séries não apresenta um registro completo e/ou contínuo de observações.

Os dados diários de cada uma destas estações pluviométricas foram baixados a partir do link

<http://www.apac.pe.gov.br/meteorologia/monitoramento-pluvio.php>.

(27)

Para cada estação foram, numa primeira fase, contabilizados o número de anos em que existem registros completos de precipitação, ou seja, que apresentam anualmente todos os valores mensais. Note-se que, de forma a não eliminar séries com um número reduzido de falhas, foi ainda nesta fase realizado um preenchimento preliminar das falhas pelo método descrito no Relatório da Atividade 5 (Leitão et al., 2015, p. 76, seção 3.2 Caracterização da precipitação) para as seguintes situações:

 casos em que num mês só faltava o valor de um dia, tendo-se preenchido valores de 315 falhas nas 68 séries mensais de dados;

 casos em que num mês faltavam os valores de dois dias, tendo-se preenchido valores de 105 falhas nas 68 séries mensais de dados.

A Figura 1.1 apresenta a localização geográfica da rede de informação existente na área de estudo, constituída pelas 68 estações pluviométricas pré-selecionadas (46 dentro do limite da RMR, mais 22 a uma distância máxima de 10 km da RMR), acrescida de 6 estações a sudoeste que serão utilizadas na seção 1.2.4. Nesta figura, o valor entre parêntesis representa o número de anos com registros anuais completos. O Quadro 1.1 identifica as estações estabelecendo a relação entre o número da estação e o seu nome.

Da análise das 68 estações pré-selecionadas conclui-se o seguinte:

 apenas duas estações têm de 20 a 30 anos completos de dados; a primeira, com o n.º 26 (28 anos completos de registros) e a segunda com o n.º 30 (20 anos completos de registros);

 24 estações têm de 10 a 19 anos completos de registros anuais;

 21 estações têm de 5 a 9 anos completos de registros anuais;

 21 estações têm menos de 5 anos completos de registros anuais.

Decidiu-se nesta fase excluir as estações pluviométricas com menos de cinco anos completos de dados, ou seja as estações n.ºs 112, 258, 259, 263, 264, 275, 291, 292, 309, 355, 398, 441, 442, 452, 497, 498, 503, 544, 561, 599 e 603.

Assim, deu-se continuidade ao estudo, rejeitando as 21 estações pluviométricas supracitadas, e analisando nos

pontos seguintes a qualidade dos registros das restantes 47 estações identificadas na RMR.

(28)

Figura 1.1 – Mapa das estações pluviométricas localizadas na RMR, na área de 10 km em torno desta e na área

a sudoeste, com indicação do número de anos de registros completos

(29)

Quadro 1.1 – Estações pluviométricas utilizadas no estudo da precipitação da RMR

Número Estação Anos

completos Local de ocorrência Número Estação Anos

completos Local de ocorrência

26 Vitória de Santo Antão

(IPA) 28 RMR + 10000 m 415 Goiana (Usina Maravilha) 8 RMR + 10000 m

102 Rio Formoso (Usina Cucaú) 22 SO RMR + 10000 m 480 Recife - PCD 8 RMR

30 Recife (Várzea) 20 RMR 294 Igarassu (Usina São José) 7 RMR

100 Igarassu 18 RMR 378 Recife (Santo Amaro) 7 RMR

136 Glória do Goitá 18 RMR + 10000 m 543 Ribeirão 7 SO RMR + 10000 m

541 Vitória de S. Antão (Eng.

Cachoeirinha) 18 RMR + 10000 m 107 Escada 6 RMR + 10000 m

111 Sirinhaém 17 RMR + 10000 m 363 São Lourenço da Mata

(Engenho Bela Rosa) 6 RMR

201 Camaragibe 17 RMR 387 Ipojuca 6 RMR

269 Igarassu (Bar.Catucá) 17 RMR 405 São Lourenço Mata

(Nossa Senh 6 RMR

98 Paudalho 16 RMR + 10000 m 551 Olinda (Academia Santa

Gertrudes) 6 RMR

108 Primavera 16 SO RMR + 10000 m 209 Olinda (Alto da Bondade) 5 RMR

65 Vitória de Santo Antão 15 RMR + 10000 m 241 Ipojuca (Porto de Galinhas - PCD) 5 RMR

199 Olinda 15 RMR 301 Cabo 5 RMR

267 São Lourenço da Mata

(Tapacurá) 15 RMR 344 Recife (Lamepe/Itep) 5 RMR

202 Jaboatão dos Guararapes 14 RMR 450 Goiana (Itapirema) 5 RMR + 10000 m

129 São Lourenço da Mata 13 RMR 476 São Lourenço da Mata

(Tiuma) 5 RMR

198 Abreu e Lima 13 RMR 398 Cabo (Algodoais) 4 RMR

393 Gameleira 13 SO RMR + 10000 m 275 Olinda - PCD 3 RMR

491 Cabo (Barragem de Suape) 13 RMR 112 Cabo 2 RMR

28 Goiana (Itapirema - IPA) 11 RMR + 10000 m 258 Vitória de Santo Antão

(Eng.São José) 2 RMR + 10000 m

101 Itaquitinga 11 RMR + 10000 m 259 Vitória de Santo Antão

(Eng. Pirapama) 2 RMR + 10000 m

109 Ribeirão (Fazenda Capri) 11 SO RMR + 10000 m 263 Recife (IPA) 2 RMR

268 Jaboatão dos Guararapes

(Bar.Duas Unas) 11 RMR 291 Vitória de Santo Antão

(Engenho Pitu) 2 RMR + 10000 m 408 Paudalho (Barragem de

Goitá) 11 RMR + 10000 m 452 Escada 2 RMR + 10000 m

451 Paulista 11 RMR 503 São Lourenço da Mata-

PCD (Várzea do Una) 2 RMR

522 Chã de Alegria 11 RMR + 10000 m 309 Araçoiaba (Granja Cristo

Redentor) 1 RMR

265 Recife (Alto da Brasileira) 10 RMR 442 Igarassu (Botafogo) 1 RMR

487 Goiana - PCD 10 RMR + 10000 m 497 São Lourenço da Mata -

PCD (Tapacurá) 1 RMR

490 Cabo (Barragem de Gurjaú) 10 RMR 498 Igarassu - PCD (Botafogo) 1 RMR

524 Itamaracá 10 RMR 264 Recife (Jardim Monte

Verde) 0 RMR

205 Moreno 9 RMR 292 Escada (Engenho

Liberdade) 0 RMR

488 Vitória de Santo Antão -

PCD 9 RMR + 10000 m 355 Olinda (Memorial

Arcoverde) 0 RMR

520 Itapissuma 9 RMR 441 Igarassu 0 RMR

29 Ipojuca (Porto de Galinhas -

IPA) 8 RMR 544 Araçoiaba 0 RMR

55 Rio Formoso 8 SO RMR + 10000 m 561 Rio Formoso (Campo

Novo) 0 RMR + 10000 m

196 Recife (Codecipe / Santo

Amaro) 8 RMR 599 Escada 0 RMR + 10000 m

354 Paudalho (Usina

Mussurepe) 8 RMR + 10000 m 603 Cabo (Pirapama) 0 RMR

Local de ocorrência: “RMR” – dentro da RMR; “RMR + 10000 m” – a menos de 10 km de distância da RMR; “SO RMR + 10000 m” – a sudoeste e a mais

(30)

1.2.3 Testes de consistência e homogeneidade 1.2.3.1 Metodologia

Com o intuito de verificar a consistência e homogeneidade das séries pré-selecionadas de precipitação anual, fez-se a análise dos respectivos registros, empregando-se as seguintes metodologias:

 gráficos de média móvel cumulativa;

 gráficos de dupla massa.

No primeiro método, a consistência é avaliada através da observação do andamento da curva que representa as precipitações médias acumuladas ao longo do tempo desde o início da série:

i Pi P

i

i

 

1

, para i  2

onde

P

i

– precipitação anual do ano de ordem i

P

i

– média das precipitações anuais desde o ano 1 até ao ano i

Por este critério, para que uma série seja aceite como consistente, ela deve tender, num período de 10 a 15 anos, para um valor próximo da média total e de tendência estacionária. Desvios a este critério indiciam erros nos valores observados, alteração das condições de ocupação do solo na vizinhança da estação ou mudança da localização da estação pluviométrica.

Complementarmente, e dado que 62% das estações de medida tem menos de 10 anos, aplicou-se o segundo método de avaliação da consistência dos dados. Neste, a estação de teste e as mais próximas com comportamento estacionário da média são correlacionadas, sendo elaborado um gráfico que nas ordenadas apresenta os totais anuais acumulados dos registros em apreciação e nas abcissas são representados os totais médios anuais de estações na vizinhança com registros (estações de apoio). Haverá consistência dos totais anuais da estação analisada quando esta apresentar uma tendência linear em relação às estações de apoio.

Como as quebras de linearidade na regressão são mais singulares do que a alteração da tendência da média, este processo é geralmente aplicado complementarmente ao da média móvel cumulativa para identificação

“fina” da origem da alteração da estacionariedade da amostra.

1.2.3.2 Método da média móvel cumulativa

Como foi já referido, o incremento a cada ano de mais um valor para a amostra deve contribuir para, ao fim de uma sucessão de períodos úmidos e secos, estabilizar a média. Dependendo da leitura que se pretende fazer do processo, os gráficos podem ser construídos cumulativamente seguindo a linha cronológica ocorrida ou a sua simétrica, isto é, do presente para o passado. Geralmente adota-se a segunda porque é mais difícil reconstituir as envolventes dos locais de registro do passado do que assegurar a sua integridade no futuro.

Ademais, a memória dos acontecimentos contemporâneos permite julgar melhor o grau de representatividade

dos últimos anos no contexto climático geral, por exemplo quando os últimos 5 anos podem ter estado

associados a uma seca extraordinária. Contudo, se uma zona urbana de forte densidade de ocupação do solo

surgiu num lugar alterando a captura dos instrumentos de medição ou induzindo um microclima (“urban heated

island”), e se o objetivo da estação de medição é produzir uma série não modificada pelo homem, então a

primeira abordagem será preferível para poder continuar a referenciar os valores medidos à média pristina. No

presente estudo optou-se por construir os gráficos seguindo a linha cronológica ocorrida.

(31)

A Figura 1.2 apresenta o andamento das curvas de precipitação média obtido pelo método da média móvel cumulativa para as 47 séries de precipitação das estações pré-selecionadas da RMR. Optou-se por apresentar o número de anos decorrido atendendo a que os anos com registros são diferentes.

Da análise desta figura observa-se que 38 registros apresentam um comportamento aceitável. Os registros com comportamento anómalo são os correspondentes às seguintes estações [com a nomenclatura: número da estação (n.º de anos com registros mensais completos)]: n.º 65 (15), 107(6), 202(14), 209 (5), 241(5), 344(5), 363 (6), 450(5) e 551(6).

Face às irregularidades detectadas nos dados tomaram-se nesta fase as seguintes opções:

 excluir os registros de todas as estações pluviométricas supracitadas com exceção dos das estações n.ºs 65 e 202, que apresentam um número significativo de anos completos de registros;

 eliminar os registros das estações n.ºs 301(5) e 354(8) porque há, na respectiva vizinhança, estações com um número maior de dados, respectivamente, as n.ºs 490 e 98.

Em conclusão, rejeitaram-se nesta fase os registros de 9 estações pluviométricas e a análise da qualidade dos

registros prosseguiu considerando as restantes 38 estações pré-selecionadas na RMR.

(32)

Figura 1.2 – Curvas de precipitação acumulada média desde 1986 para as séries das 47 estações pré- selecionadas

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000

0 5 10 15 20 25 30

Vo lu m e p lu vi o m é tr ic o ( m m )

t (anos)

Chart Title

Estação 26 Estação 28 Estação 29 Estação 30 Estação 65 Estação 98 Estação 100 Estação 101

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

Vo lu m e p lu vi o m é tr ic o ( m m )

t (anos)

Chart Title

Estação 107 Estação 111 Estação 129 Estação 136 Estação 196 Estação 198 Estação 199 Estação 201

As estações 98 e 65 apresentam tendência

crescente e decrescente, respectivamente

A estação 107 apresenta

tendência decrescente

(33)

Figura 1.2 (cont.) – Curvas de precipitação acumulada média desde 1986 para as séries das 47 estações pré- selecionadas

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

Vo lu m e p lu vi o m é tr ic o ( m m )

t (anos)

Chart Title

Estação 202 Estação 205 Estação 209 Estação 241 Estação 265 Estação 267 Estação 268 Estação 269

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Vo lu m e p lu vi o m é tr ic o ( m m )

t (anos)

Chart Title

Estação 294 Estação 301 Estação 344 Estação 354 Estação 363 Estação 378 Estação 387 Estação 405

As estações 202 e 241 apresentam tendência crescente e decrescente

respectivamente

A estação 363 apresenta

tendência decrescente

Referências

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