• Nenhum resultado encontrado

Circulacão Nacional - Ano IV - 27 - Set./Out. 2001

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Circulacão Nacional - Ano IV - 27 - Set./Out. 2001"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)
(2)

Educação

a Distância

e Odontologia.

Parte

I: Noções

de

Educação

a Distância

e sua

Aplicação

na Odontologia

Disance Demal LearnÍng.

Part I: Bsics on Dhtance

leaming

and Íts ApplÍance Ín Dentistry

educação

a

dis-tância

se

consti-tui em

modalida-de educacional

adotada

em diversos

paÊ

ses do mundo,

com

gran-de sucesso,

atendendo

à

demanda por educação

formalem

todos

os nívêis,

com eÍicácia

e qualidade

amplamente

reconheci-dos. O presente

trabalho

visa a contribuir

para um

maior conhecimento

da

educação

a distância

co-mo recurso

pedagógico

e

novo caminho

na

qualiÍi-caçáo

profissional,

aplicado

à Odontologia.

Paratanto,

Íoi realizada

revisão

da

literatu-ra abordando,

inicialmente,

aspectos

gerais

da educação

a distância

e, â seguir,

as-pectos

êspecíficos,

abrangendo,

de Íorma

geral,

sua utilização

na Odontologia

do

Bra-sil e do mundo.

Pode-se

afirmar

que a educação

a distância

é uma alternativa

a ser

considerada

pelos

proÍissionais

da Odontologia,

na tentativa

de supÍirsuas

necessida-des de aperfeiçoamênto

e aprendizagem

constantes.

Contudo,

no Brasil,

as açóes

de

êducação

a distância

necessitam

superar,

ainda,

alguns

obstáculos,

deÍorma

a

garan-tirsua acêitação

e solidificação,

inclusive

na área

odontológica.

Odon rclográ; EdDcâçào: Educâção condnuada.

. Jerusa Jobim J XDIM

** AlexandÍe Severo M^SOTTI

*** Ronaldo EIR T

**"* João Felipe Mora PACEECO

'*Hrffi^i':."1i,

ï;*'

n.''''

lÊÀh.*,***"- ^oooo*ro,.oc,sÍ

(3)

i ) , . r t r n c . . d u c a t ì o n ì s a s u c c e s s f u Ì c d ü c a t i o n a ì m u d a Ì i t y , . , - . t r c d b \ m a n r - c o u n l r i e s a Í o u n d t h e w o r l d , a t t e n d i n g th e " c c . . . ì r \ f . Ì f o r m a ì e d u c a t i o n . w i l h r e c o g n i z e d e f f i c a c y a n d . r u . , l ì t i . T h ì s p a p e r a i m s t o c o n t Í i ì r ü t c t o a h i g h e r k n o w ì e d g e . r Ì , o u r D ì Í a n c e E d u c a l i o n â s a n c w d e v i c e f o r p r o f e s s i o n a ì , l u r 1 i i i . . r i o n . a p p l i e d t o d e n t i s ì r ) . L ì t e r a t Ì ì r € w r s Í e v i e w e d , - h o $ i n - e t h c g e n e r a l c h a r a c l e Í i s t i c s o i D i s t r n c e E d u c â t i o n u d . o m e o f i t s a p p Ì i a n c e s i n d e n t i s t r y , i n c l u d i ó g B r â z i l . l t ' s p o s s i b l e Ì o c o n c l u d e th a t D E i s à v â l u a b ì e a l t e r n a t i v e th a t m u s t b c r o r s i d c r c d b y p r a c t i t i o n e r s w h o ú y t o k c e p t h e m s e Ì v e s n p _ t o -drrc rnd improve theiÍ skilìs. HoweveÍ. the DE syslem, in Braziì, n . e d s 1 o o v e Í c o m e s o m e o b s ì a c l e s i n o r d e r t o b e  c c e p t e d a n d beconÌc a soììd educational media, inclusively in dentistry

Podemos âfirmàÍ, com segurança. que vivemos. hoje, na socF cd.Ìde da aprendizagem. EnÌ diveÍsos setores dr vida cotidiana, o b s e r d - s e a c r e s c e n t e n c c e s s i d a d e d a b u s c a p o Í i n f o r m a ç ã o e conhecìmento, da buscn pelo aperfeiçoamento pessoal e profis-s ì o n a ì e p e ì o d e s e n v o l v i m e n t o d e h a b i l i d a d e s q u c Í o s t o r n e m c.rpües de enfÍenlar e trrnspor desafios divcrsos, colocando tros no papel de eternos aprendizes, aptos a âceìlar mudanças, â srbeÍ onde bnscar as inÍormaçôes prra â soìuçáo dc pÍobìeftas e a p e n s a r i n d e p e n d e n t e m e n t c .

P r r a L E I T E e i d l . ( 1 9 9 8 ) , o p Í o f i s s i o . a l n e c c s s i l a v i v e n c i a Ì r s r r r . J : v e r J . o p o ' r n i d d J e c d " J p - c n ' l i / J g e m e e x p e ' i è n c i a s que o câpacirem a tornar se polivalente. deÍacando que . a lormaçio pÍofissional nâo pode mais ser cncarada como defini-t i v a . d e v e n d o o a l ü n o r p r e n d e r a a p r e n d e . d e f o m a i n d e p e n -denle . ScsuÍdo MENEZES (1998). as mudanças tecnológìcas rcclcradìs Íequerem cducaçao contínxa pdra o individuo per-m a n e c e r c o m p e t i l i v o n o m e . c a d o d e l r n b a Ì h o . O a u t o r â f i Í m a q u e " s c m u m a a p Í e n d i z a g c n Ì c o n ! í n u a , o s t m b a l h í d o Í e s d e t o d a e s p ó c i e i Í ã o i e r s e u c d p ì t r l d e c o n h e c i m e n t o d e s a t u a l i z â d o e deteriorado, com rs coíseqüências cconômicas e sociâis que isto

Contudo, considcrdndo-se as condiçóes e exìgências do mer-c a d o d e t r a b a l h o . o ! o l u m e d c c o i s a s a a p r e n d e r n i l o p a r e c e t ã o i n Ì p o r t a n t e q u a n t o o s r l r c r d e l e Í Í n i n a r o q ì e é Í e j e v a n t e a p r e n -d e r , b e m c o m o o t e m p o , c u s t o s c n r c i o s n e c e s s á r i o s p a r a t a l I n s c r j d o s n e s t e c o . t c x l o , e n c o í Ì r a m s c , c n t Í e o u t r o s , o s p r o _ f i s s i o n a i s d a O d o n t o l o g i a , á v i d o s , e m g r n í d e p a r t c . PoÍ ncom p a n h r r o r i l m o á g ì ì d a s m u d x n ç r s q u e o c o r r c m n x a ì r e a A o d o n _ t o l o s i a - c o m o c i ó n c i r , te m e v o l ü í d o m u i l o n e í a s ú ì t i n r s d é c a ' d a i . i n ì p c l i n d o o p Í o f i s s i o n a l a u m a c o n s t a n l c a ì u . t l i z a ç ã o e r e n o v a ç x o d o s c o n h c c j m c n t o s q u e e n r ì l s a m s u a a t u a ç á o c l í n i c a . C o n t u d o . a ì g u m a s c a r r c t e r í s l i c a s i r e r e n t e s à p r o f i s s ã o . â l é m d e | . Ì , ' r ( . c o r o . u s r u . c l < \ , . 1 , ' . , l r r r . t . r ; o < . e r p " r r i L ( J ' p a c j a r ' . p o d e n d ì f i c u l t a r s u ! p a r t i c i p a ç ã o c m e v e n t D s c i c n t í l i c o s o u c u r Í)s de pós--qrnduação tradicioníis. Isso. sem dúvida, se retletc n r c o n d u t a d o s C i r u r g i õ e s - d e n t i s t ã s , q u c p â Í e c e ú e s t a r s e t o r _ nrndo. ceda vez nuis, aprendizes rutóÍomos

\ e $ c s c n l ì d o . o s i s t e m a d e E d L , c r ç ã o a d i s t : r Í c ì a ( E A D ) s e e o n t i s u r a c o m o o p ç ã o c a d a v e z m a i s fo r t e n o c e n á r i o e d u c a c i o nrl do Brrsiì e de diversos onÌros pííses. coercnìe com os novos i n n r u r n c n Ì o s e d u c a c i o n a ì s q u € s u r g e m d â r c v o l u ç ã o t e c n o l ó g i c d , . .onr r escrssez de tempo e de Íectrrsos econômicos Segundo 5 T R U C H I N E R . / d 1 . ( Ì 9 9 8 ) , a E A D l e m s e lo r n â d o . n o s ú l t i m o s . , n . . . o Ì i . t c ì d c i n t e Í e s s e d e d i v c r s o s p r j s e s . n r o a p e n a s n o q u c , j L 2 r . . p e i r o r o s i s Ì e m ! c d u c x t i v o m a s . Ì a m b e m . d o s e t o r p Í o d u -t i v o , c o n s -t j -t u i n d o s e è m Í e c u r s o p a r a s u p r i r a s c r e s c e n t e s d e _ m a n d a s p o r e d n c a ç ã o f o Í m a l e c o n t i n u a d a ' i e g r a n d e s c o n t ì n ' g e n t e s d c â l u n o s , p r o f i s s i o n a i s d e d i v e r s a s á r c a s d o c o n h e c i Í n e n 1 o , d i s p e r s o s e m d i f e r e n t c s l o c a l i d a d e s g c o g r á f i c a s CORTELAZZO (1997) explica qüe os t.rbaìhos sobre EAD 1êm s e ú u ì l i p ì i c a d o à m e d i d a q ü e c r c s c e a n e c e s i d a d c d e u m a e d ü c a ç ã o c o n t í n u a , p o r t o d a â v i d a , e n q u a n t o q u c a s f a c i ì i d a d e s p a r r s e f r e q ü e n t a r c u r s o s p r e s e n c i a i s d i m i n u e m l n d e p e n d e n -temente dos meios de que se utilizenì oLr dos modclos seguidos. o s s i s t e m â s d e E A D c s t n o s e d ì s s e m i t a n d o p e Ì o m u n d o , s c m l e l ' a r e m c o n s i d e r n ç ã o o g r a ü d c d c s e n v o l v ì m e n t o c c o n ô m i c o d o s p a í s e s , p o d e n d o o f e r e c e r c n r s o s d e n í v e l m é d ì o . s u p e Í i o r e d e c d u c r ì ç ã o c o n t i n u a d a ( S O U Z A , 1 9 9 7 )

Na área da Odonlologja. é cresccnte a ofeÍa e procura por educãçáo continuàda ou permanente alravés da EAD. utiìizan d o c o ú o Í e c u r s o . p r i n c i p â ì Ì n e n t e , â s r e d e s in f o r m a t i z a d a s CALATRAVA (1996) lembra que, para os odontóìo8os. a âtuaÌi-zação pcriódica é um dever e uma âtiiude moraì e élica que deve ser assumida com rcsponsabilidade. ALVAREZ (1996) aiirÍna , t u e c a d J d r r s ã u m d i \ o . o d o r r n u 8 o ' q u e " e i n c o p u r d m ; Í e d e i n f o r m a t i z a d â d a i n t e r n e t c m á v i d a b u s c a p a r a â l L r a Ì i z a r s e u s c o n h e c i n e n l o s , t r o c a r a r t i g o s , ì e Í c o m e n t á r i o s o u i n l e r a g i r e m srupos de discussão. É p o s s í v e l ì . f c r i r q u e e s s a t e n d ó n c i â enrÍe os Cirurgiõe$dentistas ocorre cm todo o mundo c. embo-Ía a EAD não possa ser considcrada cono ã solução dos proble m a s c d u c a c i o ú a i s d â a l u a l i d a d e , e ì a ! e m s e n d o re c o m e . d â d a c o m o f o r m a d e a t e n d i m e n l o a u m g r l n d e n ú m e r o d e â l u n o s . c o m e l i c á c i a . q ü â l i d a d e e p o r u m c u í o m u i t o m a i s ra z o á v e l d o q u e o c n s i n o p Í e s e n c i a l .

A origem recente da EAD está relacìonada às experiê.cias de educaçáo por coìÍespondência ìnicìtdas no sécuìo xVIII e com l a r g o d e s e n v o Ì v i m e n t o à p â Í l i r d e m e a d o s d o s é c ü ì o X I X (NUNES, 1993/199,1). Desde 1850, o Reino Unido uÌiljza mé1o-d o s p o r c o r r e s p o n mé1o-d ê n c i a , a d o t a d o s p o r i n s t i t u i ç õ e s p r i v a d a s , p a Ì a e n s i n a r rD d i n Ì e n t o s d e e s t e . o g m f i a (M E N E Z E S , 1 9 9 8 ) . EÌn função do strcesso dessa expcfiêncir, a Alemanhd, em 1856. e os Estados Unidos, em 1873, passaÍam a encortlâÍ os estu.los a d o m i c i l i o . A R A Ú J o & H O R A ( 1 9 9 8 ) r f i Í Ì n a m q ü e o s c u Í s o s objetivavam â capâci1ãção de pcssoâ1. com otèrtrs referindo'se d i r e t a m e n l e à s n e c e s s i d r d e s d o m e r c a d o . D o i n í c i o d o s é c u ì o X X â t é a S e g u n d N G u e Í Í a M u Õ d i a l . v á r i a s e x p e r i ê n c i a s f o Í a m à d o t r d a s u t i l i z a n d o p . i r ì c i p a l m e n l e o e n s i n o p o r c o r r e s p o n d ê n cia. inclLrindo priscs coÌno Uniâo Soviéticrì e França. tcndo em v i s r a u m c o n s ì d e r á v e l a u m e n t o d d d e m a n d a s o c i a l p o r e d u c a c i n . q u J L n ì i l a ç ô e \ . . " m ú I n ' r i i ( e . , i r d c r e c L r ' ô 5 n . c r o n , ' \ o u dispersão geosriìfìca dos alünos, ìmpcdiam de sercm atendidas ( M E N E Z E S . r9 t 8 ) . A p a Í t i r d a d é c a d â d e 1 9 4 0 . h o u v e lì i n t r o d ü ç ã o d e n o v o s n e i o s d € c o m u n ì c a ç ã o d e m a s s a , p r i n c i p â Ì m e n t e o r á d j o , q u e p e n e t r a t a m b ó m n o e n s i n o t. t m a l . A o n d a d o r á d i o a ì c a n ç o u m u i t o s u c c s s o e Í n e x p e r i ê n c ì d s n a c i o n a i s e i n t e r n : r c i o n a i s , t e n d o s i d o b a s t a n l e e x p ì o r a d x n r A m é r i c a L a t i n a . n o s p . o g r a m a s d e E A D d o B r a s i ì , C o l ô b i a . M é x i c o c V e n e z u e l a , c n l r e o u 1 Í o s (MENEZES. 1998). O sursimenÌo dà televisão. com todo o po-tcncial de comunicaçÀo inereíle a esc nreio, gerou õovas espe' Í r n ç a s , p r i n c i p a l Ì n e n t e n o â m b i l o g o v e Í ó a m e n t r l , n o s e n t i d o d e Íeduzìr ou eliÌninar o détìcìt sociâÌ enlre os eÌcìuídos do sisÌenÌx e d u c a t i v o p Í e s e n c i a l ( M E N E Z E S . 1 9 9 8 ) . F o i a p a r t i r d a d é c â d a dc 1960 que â EAD começou a distinguiÍ_se como umâ Ínodaìi d a d e n á o c o n v e n c i o ó a l d e c d u c â ç ã o . c o m a i n s t i l u c i o n ã l i z a ç ã o de vá.ias ações nos cdmpos dâ educaçáo s€cundária e supeÍior,

(4)

c o m e ç a n d o p e l a E u r o p a e s e e x p a n -d i n -d o a o s -d e m a i s c o n t i n e n t e s . E m n í v c l u n i v e r s i t á r i o , o s p r i m e i r o s c u Ì sos tbram otcrecidos na Universida d e d a Á f r i c a d o S u l ( U N I S A ) . e m 1 9 4 6 . P E R R Y & R U M B L E ( Ì 9 u 7 ) c i t a m r s e x p e Í i è n c i a s q u e m n i s s e d e s -t a c a r a m n o n i v e l u n i v e Í s i 1 á Í i o r a OrreÍ ú?iìe,rlry, do ReúÌo Unido: a F c n t U n i r c t t i t u t . d a A l e Ì n a n h ì : o I t t d ì t u C a n . l l l ì N u t i a t I O p c i l U,?i|e,r//_!, na India e ã Universida' d e E s t a Ì a l a D i s l i n c i a . n a C o s r ! R i c a .

N o B r a s i l . d e s d e a t u n d a ç ã o d o I n s t i t u t o R á d i o M o t o r e m l 9 1 9 e . m a i s t a r d e . d o Ì n s t i t u t o U n ì v c r s a l B r a s i l e i r o , e m ì 9 4 1 . v á Í i a s e Ì p e r i é n -cias fomm in iciadàs c concìuidas com r e ì a t i v o s u c e s s o ( G U A R A N Y S & C A S T R O , 1 9 7 9 ) . a p e s n Í d a d e s -c o n t i n u i d a d e d o s p r o j e l o s . p r i n c i ' palmente os govcrnamcnìais. Ajnda no BÍasil. uÌna das primeiras experi-êócias de maior destaque foi a

cÍia-ção do Movimento de Educaçáo de Base, o MEB, voìtado para a alfabelização de milhares de jovcns e adultos atrxvós das cscolas Í a d i o l ô n i c a s " . e s p e c i â l m e n l e n â s Í e g i õ e s N o Í t e e N o Í d e s t e ( N U N E S , 1 9 9 3 / 1 9 9 4 ) . N a s d é c a d a s d e 7 0 e 3 0 s u Í g e m p Í o j e t o s como o 'ProjcÌo MineNa , da Rádio MEC, voìtado para a ednca ção básica: o SINRED (SisÌema Nâcional de Rádio Educnliva): o Projeto de Aìfabetizaçáo de Jovers e Aduìtos. coordenâdo peìo MOBRAL (Movimento Brasileiro de Aìfâbctização)j o ProjcÌo Educando o Educador, dâ Fundâçáo Educar, sucessora d! insti-tDiçáo MOBRAL. ulìììzando a tecnologia de televisâo e outros. Outrds cxperió.cias significâÌivâs forâm desenvolvìdâs por ìnÍi luições como o SENAI (SeÍviço Nacionil de ApÍendizagem In-dustrial), o SENAC (Serviço Nacionaì de Apr€ndizagem Coúer-cìal). Universidâdes públicls e a ABT (Associação Brasileira de Tecnologia), aìém de enlidades privadas. Na eírutuÍa do Minis-tério da Edücaçâo c do DespoÍo, foi criadâ, mais recentemente. a S e c Í e l a Í i a N a c i o Í â l d e E n s i n o a D i s t á n c i a . S E E D . q u e x s s ü m e a iìrnção de pìanejamento gÌobaì, de coordenaçâo. de ariiculâção con as den1âis instáncias adminiÍrrtivas. dc rcompdnhamcnto c d e a v a ì i a ç ã o s i s t e m á 1 i c â .

A ' c \ D . ri c r c ' i . b r a . i ì e i r J , . t o \ . r i n F n , . i , . n i ô g o \ e r l J n e n tais e privadas são muitâs e representaram. nas últim$ décadas. a mobiÌização de grandes coÕtingentes de técnicos e de recuAos fi-nânceiros nada desp.ezíveis (NUNES, r993/1994). Apesar dos cs forços feitos no seitido de estimulaÍ e lìÍmaÍ a EAD no cenáÍio cducacional brasileiro e do entusiasmo suscitado cm müìtos profh sionais da educaçáo, observÂ'se que eÌí ninda nao é üceita de üma forma compìela e irreversíveÌ por parÌe do soverno e dr sociedâde. , e n d o . ^ n n o e m o a p n - r d , o . d o c e n , e . _ e r l r r ^ ' . n m . u r e 1 \ , 1 ^ dc scsunda catesoria. Sesundo ARAUJO & HORA (1998). no coÍÌeÌto da educaçao brasileira a EAD só cncontrou lugar. até hoje. como atividade à maÍgeÍn do sislem educacional. Nas palâ-vfas dc GARCIA (1997), "...há uma resistê.ciã bastante acertuada. eÍn cerlos selores goveÍnaÌnenlais e dá inrclec!urlidade ncndèmica, c o r r c , p c | | o r s c [ c o . o e d o . c u F . \ d e I A D ' . . A R A Ü J O d H O R A í 1 o 0 8 , c u n s i d c r a m q J . . É A D . J Ì Í c g a o ' a r d o e . . c o n ' c q ü ó n c r J , da pÍomoção de políicâs fadadas ao fracdsso, a nódoa do pcríodo do tecnicismo ra educação e da sua utiìização em projetos educaci-onais. Para NUNES (1993/1994), os problemas mais significaÌivos que têÌn diticultado o progresso e mNsificação da EAD estão

rela-cionidos a aspeclos récn icos e dc orien taçao pedagógica, como â falta de pìanejamenlo adequndo e de criléÍios de.ìvrì-l i a ç ã o p a Í a o s p r o g r  m a s . d e s c o n t i n u i d a d e d o s pÍogÍrÍnas sem pÍeíaçno de conLxs à soci

edüde. ao golerno c ìs entìdldcs finan-ciadoÍas. prog.am!s pouco!incultìdos

às necesidades reâis do país, lisão ndminìstrstiva c politicr qüe dcs conhece os potencjais e as exigéÍ-cias da EAD e outros.

P a r â l e l a Ì n e n t e . n o m u n d o ìn 1 e i Í o a s l e g i s l n ç õ e s r e c o n h e c e -ram a capacidade dã EAD para duferú tiÌÌllos cm todos os níveis, i n c l u i n d o o d o u l o Í a d o . e c r e s c c m a d c n a n d a c a o f e Í a d e E A D , c a d â v e z c o m m n i o r q u a l i d a d c c l ì s â d a a i n s t i t u i ç ô e s d e i n e g á v e ì t . a d i ç ã o . O s p r o g r a m a s o r i g i n a d o s e c m i t i d o s d e o u t r o s p â í s e s j Í p e r m e i â Ì n o p a n o r a m a d a E A D n o B Í a s i l , f a z e n d o s u Í g i r r n e c e s i d â d e d e u m a a ç ã o g o v e r n a m e n t a l p a r a f i s c a l ì z u ç ã o . a v â l i a ç á o c r c g u l à m c n t a ç á o d e s t e s pÍograÍrns. de foÍma a cvitar que alunos sejanÌ cnsa-n a d o s p o r c u 6 o s d e m á q J a ì i d a d e e o u t Í o s s e j a m a c e i l o s p e l o m c r c a d o d c Ì r â b a l h o p o r t e r u m d i p Ì o m a c o n t è r i d o p o r i n s t i t u i ç õ c s d e r e Í o m e i n t c r n â c i o n a l , m c s m o n ã o r c c o n h c c i d o p e l a s a L ì ! o Í i d a d e s e d u c a c i o n a i s b r a s i l e i r â s .

AÌiadas à lalta de eÍimulo e de açôes governamentais segu' r â s e e f i c i z e s c o m r e l a ç , o à E A D , t c m s c a d c s c o n t i n n j d â d e d o s p r o j e t o s e d e f i c i ê n c i a s d e o r i e n i a ç a o p o l i t i c a e d e f o Í n r a ç a o d e r c c n B o s h u n Ì â n o s r e a Ì m e n t e c o . s c i e n t e s d o s i g . i f i c a d o d e e d u -crr à distância. A fcccrtc Lci dc Diretrizes e Bases da Educaçáo N a c i o n a l ( L D B ) a b o r d a a E A D n o s e u A r t . 8 0 , T í l u l o V I I I : D a s D i s p o s i ç ó e s G e r a i s d a L e i 9 3 9 4 / 9 6 , q u e c o n t é m a s d e t e r m i n a -çocs sobre a Educrção a dìstância. Para vaÌrios autorcs (NETO.

1 9 9 7 j G A R C I A . 1 9 9 7 ; A R A U J O & H O R A , I 9 9 8 ) , t Í a r n - s e d e u Ì n à Í i g o p o u c o c l a r o c c o n s i s t c n t c , q u e a p e n a s t a D s e n c i a o s a n s e i o s e aspiraçoes da área. De lalo, percebe-se que a Leì determina d i f e r e r t è s e . à s v e z e s . c o n f l i t a n t e s p a p é i s p a r a a U n i ã o e p a Í a o s s i s t e m a s d c e n s i n o . c o m o n o q u c s c f c l t r c a o c f c d c n c r a m e n t o c a u t o Í i 2 a ç ã o d e i n s t i Í u i ç ô e s e d e l i n i ç ã o d e n o Í m a s p a Í a E A D . H o j c , n o p a í s , a d c s p e i t o d a s d i i i c u ì d x d e s q ü e e n t r a q u e c e n ì a s d ç õ c s d e E A D . e x i s t c m v á r i o s c x c D Ì p l o s d c p r o g r a m a s c m c u F o , a b o r d a n d o a s ú a i s d i v e F a s á r e a s d o c o n h e c i m e í t o . C o m o c x c m p l o s . p o d c - s c c i t a r o s c u Ì s o s o f c r c c i d o s h á d n o s p e l a F E P L A M , a F u n d a ç ã o E d u c a c i o n a l e C ! Ì t u Í a l P a d Í e L a n d e l l d e M o ü r a . d c b a s c s c o n Ì u n i t á Ì i â s ; o p f o j e t o A C E S S O d a PETROBRAS. ligado à escolarização a nivel de Ìa e 2a grrus: rì ABEAS, Associaçâo Brasileira de Educrção AgrÍcola Superior, que mantém uÌn curso de espe€ializâção por rÌúoria a diÍànciai n ABT. com cursos volÌâdos pâra o 3a grâu; experiêncids dcscn v o i v i d a s p o r u n ì v e Í s i d a d e s , c o m o a U Í i v e r s i d a d e d e B Í a s í l i r ì . t ^ r B J i c n . . I ì ê ì ô \ , . Í i ì i s l ê r t o d a f d u c . ç 1 o far Jsocilcóc, e ó,-gãos de classc c diversâs outÌãs

iniciativas-A l u â l m e Í l e , n r r i s d e 8 0 p n í s c s , n o s c i n c o c o n t j n e n t c s , a d o -t ã m a E A D e m -t o d o s o s n í v e i s d e e í s i n o . e m s i s Ì e m a s f o r Í n a i s e n ã o - f o r n r a i s . r t e n d e n d o a m i l h õ e s d e e í u d a n t e s ( N U N E S ,

r 9 9 3 / 1 9 9 4 ) .

Na área da edDcaçáo süperior, a EAD se lornou. hã anos, um r , c u t u o r m p r r i n r c " m \ j r o . p r i . e . r - . / , r d o . o n . e q r i é n c r J ' . g nificntivas e duÍidouÍâs paÍa o sistemx de ensino. Nesse scntido. d e s t a c a m * e a s c h a m a d a s m e g a - u n i v e Í s i d a d e s . i n s t i t u i ç õ e s d e EAD quc alcndem a mais de 100.(ì00 aìünos e que, ao serem cna

(5)

das pelos governos, tinhãm a nissão de âumentar o acesso ao ensino superìor, além de âlgumas missões especificas conforme orientaçáo política govemaÌnental. Segundo SOUZA (1997), âté 1995 havia dez mega universidades no mundo. sendo a mâis fâ-mosa e respeìtada, pela quâlidâde e produlivìdade dos seus cuÌ-sos, ^ Opeh University. do Reino Unido. com 200.000 alunos. Estas inÍituições têm acesso privilegiado às facilidades de coÌnunicação em seus países, e muìtas contam com forte apoio financeúo do governo, ofeÌecendo cursos de nível médio, cursos de graduação e pós-grâdüação e cursos de educação continuadâ.

Muitos pakes, coniudo, âdotâÌn forÌnas organizacionais dife rentes das mega universidâdes. Nesses casos. instituiçóes indi-viduais, geralmente universidades convencioÍâis, tomam a inici-ativa e organìzam programas próprios de EAD, como é o caso do Brasil, onde instituiçÕes de ensino superior públìcas e priva-das buscâm as tecnologias de comuDicãçáo, bastante sufici€ntes, como forma de promover cuÌsos para um mâior núÍneÍo de es' tudantes com custos mais bâixos.

mica, de bibliografia e melhoramento da aprendizâgem; suporte motivacional. GONçALVES (1996) afimâ que o papel do tutor é de oÌieniar e reorieÍtar ã âprendizâgeÍn dos alunos. ajudar no esclaÍeciÍnento de suas dúvidas, identificâr dificuldades, sugerir novâs leituras ou atividades, organìzar atividâdes de estudo em grupo, supervìsionar a prática de oficinâ ou laboraÌório e assim por diaÍte- O tutor seriâ, assim, uÍn facilitador da ãprendiza-gem, acompânbando e oÍientando o pÍocesso de EAD, auxiliân-do o aluno na construçáo da própria apÌendizâgenr.

A seìeçáo

dos ̀cursos

a s e r e I n

u t i l i z a d o s

d e

-p e n d e d i r e t a m e n t e d o s o b j e t i v o s , d o g ó g i c a d e s e n ' d e E A D . A s o p ç õ e s s ã o visüais (televisão, vídeo, fila K7. rld6), As definiçÕes €ncontrâdâs na IiteraÌuÍê denotam a

concep-çáo de EAD como um sistema de ensino ou método de instru' ção, enfatizando a impoÍância do material utilizâdo e dos meios d e c o m u n ì c a ç ã o c o m o m e d i a r i z a d o ' e s d o p r o c e . s o e n \ ì n o ã p r e n dizagem, bem como à supervisão dos estudos feita por professo-res ou centros docentes. Contudo, sabe se que a idéiâ de EAD está relacionada. prìncipalmente, ao proc€sso de formação e d e s e n v o l v i m e n t o d o i n d i v í d u o , im p l i c a n d o n o e x e r c i c i o d a criâtividade, inovação, autonomia, aprendizagem ãtiva e cons-trução do

conhecimento-Aìgumas das delinições de EAD enfatizam três caracteristi-cas principâis concernentes a esse sistemai

1. separaçâo física entre professor e alunoi

2. uso de meios técnicos de cornunÌcaçáo pãra transmitir os conteúdos e estabelecer contãto entre professor e alunoì e

3 . p Í e v i s á o d e u m a c o m u n i c a ç ã o d e d u p ì â v ì a ( M O O R E , 1 9 9 5 ) . P o r é m . c o m b a s e e m e s t u d o s d e d i v e ! s o s a u l o Í e s (ARMENGOL. 1987;HOLMBERG, 1985;RUMBLE&OLMI-RA, 1992), é possível apontar outros elementos caracteristrcos da EAD. entÍe elesr população esludantil predominanteÍnente adulta e relativamerte dispersa, justificândo. nos pÍojetos, a perspectiva de valorização da eÌperiêÌicia indìvidual; estudo in-dividualizado. em que o "aprende. a aprender", a independén-cia e a inìindependén-ciativa são recuÌsos imporÌantes, mesmo que o curso seja baseado na r€cepção grupal: crescente utilização dâ "nova iecnologiê informativa", baseada na eletrônica;tendência a ado-iar estruturas curriculares flexíveis. com melhor adaptação às possibilidades e aspiraçÕes da cìientela; cuÍos decrescentes por estudaúte. considerando-se o âtendimen!o a populaçôes estu-danth suficienieÌnente grandes; cursos autoirÌslrucionais e pÍé-produzidos, inplicando eln maleriais elaborados por equipes muìtidisciplinares e voltados paÍa o estudo independente; co-municações massivas e organizadãs em duas direções. envolven-d o o s e s t u envolven-d a n t e s e o c e n t r o p r o d u t o r d o c u r s o e o c o r r e n d o mediarte tutorias e orientàções,

A tulorià é, de fato, um componente típico de açoes de ensi-no a distância em que â comünicação se dá ensi-nos dois senlidos, p o d c n d o o c o Í r e Í d e f o Í m a p r e s e n c i a l ( e n c o n t Í o s p r e s e n c i a i s periódicos) ou por meios como lelefone, fax e coÍreio eletrôni co. FAINHOLC (1997) define as funçÕes básicas da tutoriacomo s e n d o : â o r i e n t a ç á o d i d á Ì i c a e m c o n t e ú d o s , a d n i n i s t r â ç ã o e favorecimenìo de hábilos de estudo; avaliação e correção de tra' balhos Dráricos. de camDo etc.i o conselho ou assessoria

acadê-até os recursos de telemáticâ, advindos do desenvolvimento das telecomunicâçÕes e dâ informática.

O nìateÍial impresso é um dos meios mâis ântigos em EAD e, êinda hoje, permanece cono o r€curso pedagógico mais utiliza-do. HALLAK í1991). escrevendo sobre o uso de mâteriais e neios eÌn EAD em nível internacionãI, r€latâ que a maioria dos programas combina outros meios com material impresso, e este representâ aproxinadamente 8070 dos recursos qu€ o aluno de EAD rec€be. RIBEIRO & PROVENZANO (1997) e tambén LIPSMAN (1997) âfirmam que islo ocorre porque ele é o inslru-meDto dè tÌabalbo fìsicamente palpável, que pertence ao aÌuno e está sempre à sua disposição, sendo üsado com independênciâ. Alsuns aurores, colno GARCIA (1998) defenden a utilização prioÍitáÍÌa dos materiais impressos, acreditando que o investi_ nento em material impr€sso de âlta qualidade para EAD vâlori-za as atividades oferecidas e úaz umã economia de escala ex' pressiva, se comparada aos custos de produçáo de vídeos, fil-mes, programâs de TV e outros meios.

Pode-se dizer que o avanço tecDológico ampliou, em muito, as possibilidades dâ utilizâção do materiaì impresso, que pode ser aiiado a oukos recu.sos na busca por melhores resultados. De fato, o surgimento da châmadâ "nova tecnologia infornâti-va", baseada oa eletrônica, veio âmpliâÍ, de maneira muito signi-ficativa, os recursos ou Ìn€ios que podem ser aplicâdos coÍn fins pedagógicos. O computador e os progranâs nìultimídia. â rede i n t e r n a c i o n a l o u l n r e r n e t , a ! l i s r a ' d e d i s c u 5 . ã o . c o n r e B r ç õ e r em tempo real (.tdl), correio eletÍônico, CD'ROM evideodiscos sáo exemplos destes recursos. Nas palavras de STRUCHINER ?r al (1998), "as novâs tecnologias interativas da inroÌmação e da comunicâção, como os computadores e â r€de inteÍnacional, p o s s u e m Í e c u r s o s q u e p o d e m le v a r a E A D d u m a c o n c e p ç ã o totâlmenle nova, através da interâção educativa (foÌmal e não-r o í m a l ) e n l f e g não-r u p o s . c o m o f i o c a d e d o c u m e n t o s p a r a Í e v i s ã o . elaborãção de textos em conjunto, discussóes entre grupos, fa-vorecendo assjm relaçóes em vários níveis: entre docentes e

(6)

r u d a n r e ç . e \ t u d a n r e s e n t r e ri . o u e n t Í e p e s q ! i s a -dores, docentes e estudantes" (p. 04).

Observâ-se que o computador ocupa um l u g a r p Í i \ i ì e g i â d o n e i r e c o n Ì e \ r o d e n o - I v d ç r c c n o l o 8 i a \ . M A T A ( l s a 5 ) d e r t a c a

r€quisito obÌisatório (CALATRAVA, 1996).

C o n t u d o , o p Í o c e s s o d e a p e Í f e i ç o a m e o t o profissional se torna, muitas vezes, diIíciÌ

ou ÍnesÌno inviável parâ muitos profìssi-onais, pelâ int€Íposição de fêtores €omo c u s t o s e l e v a d o s , l i m i t a ç õ e s q u a n t o a o tempo dispo.ível para estüdo e cuÌnpri-que os computadores marcam pÌesença

em nível mundial .a EAD, podendo-se prever que eles serão determinantes na evolução desta modalidade educativa. Na década de 80, as red€s de computadores pâssârân â ser usadas laÌnbém na EAD. O d d v e n r o d d I n r e r n e l g r ã [ c á p e r m i r i u reunìr, num só meio de conunicâção, âs vantag€ns dos difeÌentes nodos de se co-m unicar infoÍco-maçôes e idéias. de forco-ma cada vez mais interativa, reduzindo-se os custos e

Ìnento de horários, e liÌnitâçÕes espaci-ais, impossibilitando o acesso a centros de estudo, bibliotecâs, Universidades e . ' o u t r a s in s r i t u i ç o e s d e e n s i n o . N U N L S (1993. 1994) consìdera que, para as pes soas que já têm uma profissão e tÌabâlham em horário integrâ1, é quâse iÍnpossívelcom-patibilizaÍ seus horários p.ofissionais e suas r e s p o n s a b i l i d a d e s

CHAMBERS í2000). âo discutir sobre as recentes ten-dências no desenvolvimenlo profissjobaì em Odo.toìogia, €xpli ca que este está reìacionado às necessidades emergentes dos Ciurgiõeedentistas, os quais deverão conplementaÍ seus co-n h e c i m e co-n r o ' l o s p o u c o s e d e a c o r d o c o Í n . u a p r o p a á c o n v e n i Nesse sentìdo, ã EAD conÍitui uma opoúunidâd€ interes-sante para viabilizar a atuâlizâção e âperfeiçoâmento profissio-nâis d€ forÍna independente. supeÍando as dificuldades já cita-dês e atende'do às necessidades e demandas de uÌÌrâ clientela específica- Sesundo GARCÌA (1997), a EAD deve despertar in-ter€sse de pessoas e insrituições ligadas a ações de educaçáo c o n l i n u a d a , e n t e n d ì d a e s t a c o m o o f e r t a s d e o p o r t u D i d a d e s e d u c a t i v a s p a r a p e s s o a s q u e j á d i s p o n h a m d e a l g u m t i p o d e escolarização foÍrnal, coÍno os profissionãis já graduados en nível médio ou superior, e que desejam ampliâr seus conheci-mentos ou in8ressar em novo circuito de certificaçáo.

O r p Í o g Í a m a s d e f A D p o d e m 'e r t o r m a d o s p o r u m o u m a i s cursos ou disciplinãs, que devem estâbeleceÍ metas que permi-tam ao âluno â âquisição de conhecimentos, habilidades e atitu des que o façam crescer cono pessoa e insressar, sem discrimi-naçóes, no mercado de lrabâlho.

Parâ uln programa de EAD que vise ao aperfeiçoãmento de C i Í u r g i ô e s - d e n t i s t a s , p o d e s e c o n s i d e r a r â s e l e ç ã o d e v á r i o s neios tecnolósicos, como os mateÍiais impressos, audiovisuãis, infoÍmáticos e telemáticos, atuã.do de Iormã compÌeÌnentâr pâÍa atingir'se os objetivos do cuÌso. Destâca-se, entÍetanto, o uso da Internet na EAD pârâ Odoniologia e as opções que ela ofe rece. que serão abordados nã segunda paÌte deste âÌtigo.

Para KALBFLEISCH & SEROTA (2000). as demandas eco-nômicas da prática diáÍia em Odontologia já têm determinado que a educaçáo continuad^ online, ot sejâ, em conexão direta com a lÍternet, predominará no futuro próximo.

Contudo, verificã se, em todo o pâís, uma ofeÍta escassa de programas voltados pârâ â Odontologiâ, principalmente se com-parada àquelâs existentes nos pâíses desenvolvidos. Isto torna o material oferecido difícil de seÍ encontrado e, muìtasvezes, pouco âtrâtivo. Observa'se, ainda, a pouca familiaridâde, de forlnâ ge-r a l . d o s d € n t i s t a s b r a s i l e i r o s c o m o s r e c u Í s o s d i s p o n í v e i s n a Internet e a pequena procurâ que estes acabam apresentardo. A s s i l n , f Ì c a a o p ç ã o . p a r a o s p r o f i s s i o n a i s d â O d o n t o l o -g i a , d e a p r o v e i t a r o s c u r s o s e a t i v i d a d e s o f e r e c i d o s r ã o s ó n o B r â s i l , Ì n a s tâ m b é m a q u e l e s a d v ì n d o s d e o u t r o s p â í s e s , e â r e s p o n s a b i l i d a d e d e t o r n a r e m - s e m a i s ï a m i l i â r i z â d o s c o m as novas tecnolosias de iDformaçáo e coÍnuticâçáo. a fim de f a l e r m e l h o ' u ' o d e i Ì e ' r e c u Í s o r . A p a r r ì c i p a ç i o e m c u A o ' i m p l i c a . n o e n t a n t o , n o c u i d a d o e m o b s € r v â r - s e s u â p r o c e -d ê n c i a e r e g u l a m e n t a g ã o , p r i n c i p â l m e n t e p a Í a a q u e l e s q u e anDliândo-se as úossibilidades de

auto-descobri-mento, através. principalmente, do uso de nilhâres de opçóes d€ busca de infomaçóes na grânde Ìede Ínundial. A Internet, d e r i v â d â d e " I n t c r f t t w o r k ü U " , c o n t u d o , s ó t e v e s e u u s o coÌneÍcializado a parlir de 1989. sofrendo uma fantáÍica €xpan-são a paÍir de 1993, com a introduçáo da Warld Wide W.b, t\!e permitiu âos usuários dâ Int€Ínet acessar e integÍar documen' tos conlendo texlo. gráficos € elementos de áudio e vídeo (docu' mentos multimídia) em uma única i.terface gráficâ, tomândo â navegaçáo mâis asradável e fácil € â apÍesenúçao das informa' çÕes, nais âtraente, cheia de cores. imagens e sons. Em vista disso. tornou-se comum o uso dos termos web e Internet como sinônimos. Hoje, a Inte.net se estende por cercâ de 120 países, podendo seÍ acessada poÍ 50 milhões de pessoas e oferece cerca de 45 mil assuntos dìferentes (PACHECO, 1997).

A c o n s ü u ç á o â t i v a e i n d e p e n d e n t e d o c o n h e c i m e n t o e a i n t e r â ç ã o in l e Í s u b j e t i v â e n t r e u s u á r i o s é p o s s i b i l i t ã d a p e l a Internet, através dos vários tipos de mecankmos de comunicâ-ção enÌre os compìrtâdores que ela oferece, que constituem fer-Íâmentas utilizadas, neste caso, coÌífins pedagógicos. As ïerra-mentas básicas da Internet, que sáo as mah comuÌnenle utiliza-das em EAD, são o coÍreio eletÍônico, as listas de discussáo e de conversação em tempo reaì (crars), videoconfeÌências e

trânsfe-Pode-se peÍceber. confoÍme o exposto, as inúmeras portas que o uso destas novas tecnologias pode âbrir pârâ a educâção. Contudo, SILVA (1998), enì análise de tÍabalhos visando o uso educâcional da hipeÍmídia conclui que. apesar de existir uma produçáo cada vez maior de produtos de hipernídiâ, seu em-preso nâ educâção não leln sido avaliado de forma sistemática e enfrenta, ainda, desafios, como ã dificuldade de se projetar e desenvolver sist€mas e aplicaÌivos eficazes, e a avaliação da hipeÍmídia no processo de ensiúo-aprendizãgem. Alsuns auto' Ìes (MATA, 1995, NUNES, 1993/1994) âpontâm, ainda. para os perigos dâ dependênciâ tecnológica e de se confundir sofistica-ção de meioscom qualidade edÌrcacional, ressal!ando que a EAD não é, necessariamente, sinônimo de sofisticaçáo tecnológica.

Devido aos crescentes avãnços e modificaçóes em técnicas, m a r e r i a i s e Í i ì o s o l i â s d e l r a t d Í n e n r o . a O d o n t o l o g i a e u n a c i é n -cia que se enconúa em permanente úansformaçáo, exigindo dos profissionais da área um empenho constante na busca dâ âtuâ-ìização e manutençáo da conpetitividâde no meÍcado de traba-lho. Em diveÍsos países, coÍno Estados Unidos, Canadá, Fiìipi nas, Japão, Inglaterra e Venezuela, a qualificação profissionâl D e . m a n e n t e d o ' C i r u r s i õ e s d e n r i s r a ' s e c o n Í i t u i m

(7)

confereIn privilégios de exercício profissional, üÌna vez que o B Ì a s i l g a r a n t e o e x e r c í c i o d e u m a p Í o f i s s ã o â t o d o â q u e l e que estiver habiliiado num cuÍso superioÍ regulaÍmente re-conhecido. Devi-se chamaÍ a atençáo, ainda, para os modis-m o s n a e d u c a g ã o , q ü e c o l o c a n € m r e l e v â n c i â u m d e t e Í m i n a -do assu.to, nqden-do dgsencâdeaÍ, nas pâlavÍas de GARCIA

::ï:ltïF#'*

e s s e s , d e s d e o s a u t e n t i c a m e n t e enre financeiros" (p.16). Isto deve

ALVÀRE?, OO. La ononbkúia a la vè oq?àd ds la inlemel. ,.rt OdoníoJ lorsort t v34 i 1 p Ê7 1S6.

ÀR,qUJO. O S,M.s.&HoRA, o M Edueoâoã dblãn aruna pólâms afìiga lerorogrtEdú.rdid ARME NGoL M C U niwÉldad 5in cla.$t. Edúeclón a di.la.cla .n Ânand Lafina. cáE6s: CqLÁTiA!À L.A Ed@dón !€mFnle, q deber vúa aditud im véie lcrt oddttdlhnedai. cNÁ BÉns, o.w EmÍsiis feids n !Õí*bmld@bÊieit Jrd c.,l D.nl, v67. i.01 p 11 11 2000 CORÌEtÀzzo LB.C o ãmbi€nlê es6lar e á ull iu @o ds lemololias de EAo Í.úologb Edtc.ct'

ôht,r.?5.n.13A,p 22-25 1997 .

FAIN HoLC B La rulodâ en la edu@ción ã dbtância. PÌoblêmd v Gq

ç ó e s d i s p o

a l u n o â o s € l e c i o n a r , d e n t r e â s o P -u Í s o n o t e m â d e s e j â d o . O i n t e Ì e s s e Internet, segundo SC}jLEYÈR et al. s i o n a i s d e O d

( 1 9 9 8 ) , d e v e r com o aumento do número d€ pÍofis' o g i a n a r e d e , o q u a l , n o s E U A . c r e s c e u d e

.rdNl r25, n.13ê137 p.3S41 1997

GARCIA W.E. Làgb a€0, pollte púb lés â gatão pú o Erc iÒ À ml v25, n 139,p 1&18 ndJde.,1997.

-. Ed!@ção ã di.Lnda: d6aí6 nã v Íàdâ @,Mr, v26, n 140, p 97'9!, 1994

GONçÂIVES, c.ÌÉ ouên lêm mêdo do eitlm a

4 8 , 3 7 . d o s d e n t i s t â s q u e p ô s s ü í a m u m c o m p u t a d o r e Í n 1 9 9 4 paÍa 6r,1% em 1995.

F m r e l a ç ã o a o B ' a s i l . L I C U O R Í ( 1 c 9 7 ) a t i r m d q u e o . ' e r -. r c o s le l e m a r i c o s q u e e s r ã o d e s t i n a d o \ e x c l u s i v a M e D t e à e d u -c a ç a o * a o d e f o r m ã ç a o r e c e n t e e a i n d â e m v i a e d e c Í e s c i m e n to, levando-se em contâ os tipos úle uso que âtó o úOtÍteÍlo lhes foi dado e â pouca infoÌÍnâçáo e escassâ cãpachaçáo dos diÍigentes, docentes e alunos destes Eêios, estândo esta côle_ goria de ensioo dorninada pelos êstabelecimentos do seloÍ p r i v a d o p o r l e r e m s i d o e \ l e ç o ( p í i m e i Í o s a \ e e q o i P a Í e q u â -lificar. Para NUNES (1993, 1994), tanto o deseÌrvoÍriôcírúde novas tecnologias comunicalivas quanlo o bârãreãúdto .le c u s t o s e f a c i Ì i d â d e s d e a c e s s o c o n t r i b u e m p a r a E Í : ! r € l } o r desenvoìvimento da EAD no BrasiÌ, mãs um ìongo caminho ainda precisâ serpercorrido até que eslâ modalidade educativa se torne, efetivamente, uma estratégiâ educaÌiva e foÍmativa, e que se ultrâpassem os obstáculos que dificultam o desenvol' v i m e n t o d a e d u c a ç á o e m g e r a l e d a Ê A D e m n o s . o p a i s

'

cirurgiãdentisra/uFRcs-Rs

Pós-grâduanda em Docêícià do Ensino SuperioíUFRJ_RJ "' Cirurgião-deítìsra Especialistã eú Deniística ReslàuradoraruFRcs

RS

Mestrardo em Mateliais DentáriostPUCRS_RS

"" cirurgião-dentista Especialista en DenÌística ReÍanrãdoÍa/UFrR-PR

Mestrando em Mãteriâìs DentárioyPUcRS-RS

""Cirurgião-dentista Mestre e Doutor en Materiâis Dçntáriov UNICAMT'SB PlofesoFadjúdb de Materiâis DentárioíFâcll dade de odontologia da UFRGS-RS e Faculdade de Odonlologia da PUC-RS

Coordeiado. do tu6o de Mestradô em Materiais Dentários/Ì PUCRS-RS

Prôfessor do PiogÌaúâ de Educaçào a disrância ABO_RS/PUCRS_ RS

vln.dô.du@dod no &r3il. Búsilia: IPEA, 1 HALL,J(, J In6rh ân àlftitlb o€in. a prididãd6 H0LMBER6.Ê. Édú@clór. dlí. ncia: 3ituaclón y

t!ê5

trúfBFLÉlSCH,ÍFiSÉRoÍÂ,K.Ììôlntême(lordeôlisls.JCataÈrtÁsoc,Í66n01p10Jan l.EfÍÉ L.g,slóÌ Á&iüd$ náo p@noa6 pGp€m|do o alüio p6É à ãulomnià.lúnoLsh au*

rrorrf Í2í,Í 141,t 36.40 1993.

Llo]loR , LM. '6 ioBs ló.no os ãs da inÍomãção è dâ onun @ç:o no campo dos ve hos prchhrãs e d*í6 edu6.ionãìs. d: L ÍwlN E ar a/. Ì.ci oloola Edu*ion.l - PolÍtlcã, Hlíón* e Pbr.!b' Podo a!êgrê: Ad* Méd es l91p cap ô, o 7&97,19!7.

LlpSMAl{, M O mâìgllal|mp6so: un Elho mio no enpó dâ prcjeìG edue.ióiais atuEìs. lt: LÍÌW N E el ál Ìêcn.l.g h .nu e.ioí.| - polÍilc., hÈiónas c proposb3. Pono  eqÍe: Ân* Médi€s 1997 1s1D.ca 7 099Íl

MAÌÁ. M.L. Edú6ção á d slàida e ndas tecmiógl* - un dhd qruo teiologit Ed!@clotâI, r22 MÊNEZES, C. ErDeÍié^c as de edus€o a dGtãnc a ia Amái€ Laìiia. Í@ioJogh EduÉ.iirirl Í2ô MooRÉ, M.G. Ìhs 1995 ohLi@ dú6Íon r#aÍch stnpósium: a resarch aqètua IhèJMal ol

DlírÈ. Eduôádor. Í00 n.02, r.0 T'06. 1995.

NEÌo FJ.S L EduscSoádhlãndanáL0B/96 ttttuloghÉdücdcJortlv25 n.133,p67,19€7. NINES, .8. Noções de edue@ ã distânc a. Âeidtit Educrção a d,st rc&. 3€s liã Instbìo Neimã

dê Edu@ção a dhÉn. ã n.{5, d483.ãbí,€4.

PACIIÊCO. S.B iiâmeÍ As elâ@èâ d. ênsinúpeidÌzOên io hipeestaço lêcrologiá Eduect4 mlÍ25 n.13d137,015-19 1997

F ERRY W & RUM BLE, G. À shon qlldá io disÈnd ôd!úllon cambídgq iìêmáüÓiãl Erìerslon RIBE Ro, Á.8 PRoVENZANo, M.E. Ânobçõ.s ehG a produÉodâ mãlêtiãlimpr60 paã âdu€ção â

di9l,,ú a LúologhE&@cloi4u 25 n 139. p 3ta€ 1997.

R0MBLE, G. & OLI\4 RA J. voetjoiâloduelon àt. dÈtinó. l.Lmíional p€Ép.cll[3. London:

SCHLÈYER,iKL.otarA!rúèotcurenìiílemelusoEindãnìsìtvJÁnDâtlÁ$oc{129p.1743' 1753,1993

sllvÀ C.M.Ì Nip6m idb ia êduÉÉo: poÌsÉìa idad* o dási6 tsnologL Edrceidt v2ô, í.140. souzA E c.3. M. Ensino â dúL ic a á capãc ìação de e4@ hunanos Ie.í ologl2 E luácltú.I sÌRUCttlNER. M. er al. E smmrds tundóftnbb p€E od6eNo ümmb de dbLenlâs mstúiv slas d.

aprqndlagâm a dÈun.ia l4rorog/r Edúcacl@l f,2ô, n.142. p 09Í 199€ GUÂMNYS LR 3 CÂSÍRO, C M. O áÉino !oÍ

AúVônâncoArcs, 104&09CinIrc E.mair j4Êá@sntasonet@n.b.

I ì-:islolft F@trÊ.t 00 r, ',|jlr Lxr 4t

PldLOrttr tC 00oli :;14(i!A

:tt.loltca

Referências

Documentos relacionados

Depois da abordagem teórica e empírica à problemática da utilização das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação em contexto de sala de aula, pelos professores do

Os objetivos específicos foram apresentados como: (I) descrever os fatores que dificultam o desenvolvimento das atividades culturais na UFJF-GV; (II) analisar a

A motivação para o desenvolvimento deste trabalho, referente à exposição ocupacional do frentista ao benzeno, decorreu da percepção de que os postos de

Formação entendida como um processo dinâmico no qual o docente esteja consciente das singularidades da atividade e possa, a partir do conhecimento acumulado e de suas práticas éticas

A prevalência global de enteroparasitoses foi de 36,6% (34 crianças com resultado positivo para um ou mais parasitos), ocorrendo quatro casos de biparasitismo, sendo que ,em

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

The challenges of aging societies and the need to create strong and effective bonds of solidarity between generations lead us to develop an intergenerational

Essa apropriação do saber produzido ocorre pela interação social com adultos ou companheiros (Apud CENPEC, 2002, p. Vygotsky não separa o desenvolvimento da aprendizagem. Para ele,