Política Nacional de Práticas Integrativas
e Complementares em Saúde
Avanços, Desafios e Perspectivas
Hêider Pinto
Diretor do Departamento de Atenção Básica
SAS/MS
Portaria GM nº 971 de 03/05/2006 Portaria SAS nº 1600 de 17/07/2006 Decreto Presidencial Nº 5.813 de 22 /06/2006 Portaria Interministerial Nº 2960, de 09/12/2008 Aprova a Constituição do Observatório de Práticas para
Incorporar e implementar a PNPIC no SUS
Contribuir para o aumento da resolubilidade do
Sistema e para a ampliação do acesso às PIC
Promover a racionalização das ações de saúde
Estimular as ações referentes ao
controle/participação social
1.Estruturação e Fortalecimento da Atenção em Práticas Integrativas e Complementares no SUS
2.Desenvolvimento de estratégias de qualificação em Práticas Integrativas e Complementares
3.Fortalecimento da participação social
4.Divulgação e informação dos conhecimentos básicos das PIC para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS
5.Estímulo às ações intersetoriais
6.Garantia de acesso a medicamentos homeopáticos e fitoterápicos 7.Garantia do acesso aos demais insumos estratégicos
8.Incentivo a pesquisa em Práticas Integrativas e Complementares 9.Desenvolvimento de ações de acompanhamento e avaliação
10.Promoção de Cooperação Nacional e Internacional
DIRETRIZES GERAIS
Homeopatia
Plantas medicinais e fitoterapia
Medicina antroposófica
Termalismo social / Crenoterapia
Medicina tradicional chinesa: - acupuntura;
- práticas corporais.
Estabelecimentos de Saúde com serviço de
.
NOVA PNAB- 2488/2011
• Atualização da Política e condensação em um único documento
• SF como estratégia prioritária para re organização da AB no país
• Princípios e função na rede de atenção
• Processo de trabalho na AB
• Diversidade maior de Equipes de Saúde da Família
•
NASF
Fonte: Brasil. 2006 - PNAB
ATENÇÃO BÁSICA
Considera o sujeito em sua:
É nesse contexto que se
insere a PNPIC-SUS...
.
FINACIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
• Componente de Equidade
• Novo PAB Fixo
• Manutenção das modalidades das equipes e da CER
• Componente Indutor de Modelo (Estratégia de Saúde da
Família)
• Componente de Qualidade (PMAQ)
• Componente de Qualificação da Infra Estrutura
• Programa de Requalificação
ATENÇÃO BÁSICA
AMPLIAÇÃO DE RECURSOS
PARA A ATENÇÃO BÁSICA
.
FINACIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
Faixa
2010 2011 2012*
2010-2012 Variação Per capita Per capita Variação Per capita Variação
1
R$ 18
R$ 23
27,8%R$ 25
8,7% 38,8%2
R$ 18
R$ 21
16,7%R$ 23
9,5% 27,8%3
R$ 18
R$ 19
5,6%R$ 21
10,5% 16,7%4
R$ 18
R$ 18
0,0%R$ 20
11,1%11,1%
.
FINACIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
Ano
PAB fixo
PAB variável
Estruturação +
Construção e
Ampliação
Valor total
2010
R$ 3,65 Bi R$ 5,92 Bi R$ 147 Mi
R$ 9,73 Bi
2012
R$ 4,42 Bi R$ 8,31 Bi R$ 633 Mi R$ 13,36 Bi
Variação 2010-2012 R$ 765 Mi 21% R$ 2,38 Bi 40% R$ 486 Mi 330% R$ 3,63 Bi 37%PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO DAS UNIDADES
BÁSICAS DE SAÚDE
o Impacto na Melhoria das Condições de Trabalho, da Ambiência e
Humanização
o Conceito de UBS que Acolhe e faz 1° Atendimento às Urgências
o UBS maior com mais Consultórios e espaço para Educação
o Ambiente Acolhedor
o Sala de Recepção ampla e Sala específica para escuta qualificada e
com privacidade
o Sala de Observação (AMS - 19% das UBS)
o Sala com duas macas, equipamentos e medicações injetáveis
o Banda Larga e Informatização de todas as UBS (MAS – 17% conexão)
o Conexão que facilite EAD e Telessaúde e Disponibilização de
Softwares que qualifiquem a Atenção à Saúde
.
PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO DAS UBS
Universo Programa: 11.087
Meta Física 11.087
Atende toda a necessidade
Componente
Reforma
Componente
Ampliação (PAC2)
Universo Programa: 9.595 Meta Física: 9.595 Atende toda a necessidadeComponente
Construção
(PAC2)
Meta PAC 2: 3.358
2.105 contratadas em 2011
1.236 serão selecionadas em 2013
MELHORIA DA INFRA-ESTRURA E DAS CONDIÇÕES
DE TRABALHO NA AB
o Todas as UBS do Brasil no Plano Nacional de Banda Larga PAC 2
o Pesado Investimento em Informatização das UBS
o Educação a Distância e Telessaúde no espaço de trabalho
o Implantação do Cartão Nacional de Saúde
o Unificação dos Sistemas de Informação
o Registro Eletrônico do Usuário
o Disponibilização de Softwares que qualifiquem o Cuidado:
o Gestão do Cuidado
o Análise de Vulnerabilidade
o Planejamento e Programação das Ações o Gestão da Agenda
Política Nacional de Atenção Básica
Portaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011.
TELESSAÚDE - Redes
Componente Informatização e Telessaúde Brasil Redes
Projetos Intermunicipais utilizando Profissionais da Rede e desenvolvendo Expertise nos Serviços
Implantação que inclui Informatização da Rede, Custeio da Conexão Banda Larga, Núcleos de Telessaúde e Capacitação das Equipes
Projetos de acordo com o número de ESF contempladas, variando de 750 mil (pelo menos 80 ESF) a 3,5mi (pelo menos 900 ESF)
Estados divididos em 5 Grupos conforme População e Número de Equipes - variando de 750 mil a 4,5 milhões
37 projetos
2036 municípios 10.966 ESF
37 milhões de pessoas beneficiadas R$44 milhões em 2011
Portaria n. 1654, de 18 de julho de 2011.
Diretrizes
• Envolver, mobilizar e responsabilizar o gestor federal, gestores estaduais, municipais e locais, equipes e usuários num processo de mudança de cultura de gestão e qualificação
da atenção básica
• Desenvolver cultura de negociação e contratualização
• Estimular a efetiva mudança do modelo de atenção, o desenvolvimento dos
trabalhadores e a orientação dos serviços em função das necessidades e da satisfação dos usuários
• Ter caráter voluntário para a adesão tanto das equipes de atenção básica quanto dos gestores municipais, partindo do pressuposto de que o seu êxito depende da motivação e proatividade dos atores envolvidos
Equipe
Adere e Contratualiza com o Gestor
Municipal
Município
Adere, libera as EAB e Contratualiza Ministério da Saúde Equipes e SMS aplicam instrumento de Autoavaliação Pactuação nos CGR e na CIB da Estruturação e Lógica de Apoio Institucional e Educação Permanente (Apoio do CGR, COSEMS, Estado e MS) Aplicação de Instrumentos de Avaliação (Gestão, UBS, Equipe Usuários) Incluindo Visita da Equipe de Avaliação Externa Certificação de cada Equipe Re-Contratualização
Contratualização Desenvolvimento Avaliação
Externa
- Ao Aderir receberá 20% do Componente de Qualidade do PAB Variável
- Informar sistema de gestão do DAB - PMAQ
Período de 1 ano para nova certificação
Certificação
FASE 2 FASE 3 FASE 4
Informa e Pactua Cooperação no CIR e na CIB com Definição de Competências Estaduais T E M P O S FASE 1 Sequencia no Monitoramento dos Indicadores Re-Contratualização Singular com Incremento de Qualidade Nova Auto-avaliação considerando o pactuado no incremento da qualidade Monitoramento (SMS, CGR, SES e MS) Nova visita de Certificação Cad as tr ame n to n o Pr o gr ama Ofertas de Informação para Ação
• Auto avaliação (AMAQ): parâmetros
relacionados a PICs
• Avaliação externa:
• Insumos em Medicina tradicional
Chinesa/Acupuntura ( Agulhas, ventosas, moxa e
Mapas de pontos de acupuntura)
• Medicamentos Fitoterápicos e Homeopáticos
• Realização de PIC’s (se sim, qual ?)
OBJETIVO: 0713 - Garantir acesso da população a serviços de
qualidade, com equidade e em tempo adequado ao
atendimento das necessidades de saúde, aprimorando a
política de atenção básica e a atenção especializada.
Iniciativas
02PF - Apoio e fortalecimento para a inclusão das práticas
integrativas e complementares em saúde (PIC) nas
Redes de Atenção à Saúde, garantindo sua organização,
informação e comunicação, assim como a qualificação e
- Programa de Melhora do Acesso e Qualidade da
Atenção Básica -
PMAQ
- Relação Nacional de Medicamentos -
RENAME
- Relação Nacional de Ações e Serviços –
RENASES
- Academia da Saúde
- Telessaúde
- Informatização das UBS e Prontuário Eletrônico
Portaria MS/GM nº 533, de 28/03/2012, que
estabelece o elenco de medicamentos e
MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS E HOMEOPÁTICOS
Elenco de referência de medicamentos da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica (Portaria nº 4.217, de 29/12/2010)
Medicamentos Homeopaticos: Farmacopéia Brasileira Medicamentos Fitoterápicos
www.saude.gov.br – menu assistência farmacêutica
Nome comum: Espinheira santa Família: Celastraceae
Nome científico: Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek
Nome comum: Alcachofra Família: Asteraceae
Nome científico: Cyanara scolymus L.
Nome comum: Cáscara-sagrada Família: Rhamnaceae
Nome científico: Rhamnus purshiana DC.
Nome comum: Soja
Família: Fabaceae / Faboideae
Nome científico: Glycine max (L.) Merr.
Nome comum: Guaco Família: Asteraceae
Nome científico: Mikania glomerata Spreng.
Nome comum: Aroeira-mansa Família: Anacardiaceae Nome científico: Schinus
terebinthifolius Raddi
Nome comum: Garra-do-diabo Família: Pedaliaceae
Nome científico: Harpagophytum
procumbens DC. ex Meisn.
Nome comum: Unha-de-gato Família: Rubiaceae
Nome científico: Uncaria tomentosa (Willd. ex Roem. & Schult) DC.
Portaria MS/GM nº 533, de 28/03/2012, que estabelece o elenco
de medicamentos e insumos da
RENAME
Medicamentos Fitoterápicos
Babosa (Aloe vera (L.) Burm. F.) -Tratamento tópico de queimaduras de 1º e 2º
graus e como coadjuvante nos casos de Psoriase vulgaris
Hortelã (Mentha x piperita L.) -Tratamento da síndrome do cólon irritável.
Apresenta ação antiflatulenta e antiespasmódica
Plantago (Plantago ovata Forssk.) - Coadjuvante nos casos de obstipação
intestinal habitual. Tratamento da síndrome do cólon irritável
Salgueiro (Salix alba L.) -Tratamento de dor lombar baixa aguda. Apresenta ação
Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES
• Práticas Integrativas e Complementares
Ação:
• Ações diagnósticas e terapêuticas que envolvem abordagens de sistemas médicos alternativos à medicina técnico-científica, aplicadas individualmente ou em grupo, de acordo com a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares.
Descrição:
• Atividades educativas, terapêuticas e de orientação à população.
Ação:
• Consistem em atividades educativas e terapêuticas, em grupo ou individuais, desenvolvidas nas unidades de saúde ou na comunidade. Estão incluídas ações de educação alimentar e nutricional, prática corporal, atividade física, ações educativas em escolas e creches, grupos terapêuticos, rodas de terapia comunitária, acolhimento e orientação de cuidadores de idosos, ações coletivas e individuais de saúde bucal: aplicação tópica de flúor gel, bochecho fluorado, escovação dental supervisionada, exame bucal com finalidade epidemiológica, aplicação de cariostatico, aplicação de selante , aplicação tópica de fluor, evidenciação de placa bacteriana, selamento provisório de cavidade dentaria e higienização da prótese dentária, ações de saúde e educação permanente voltadas para a vigilância e prevenção das violências e
acidentes, das lesões e mortes no trânsito.
Avanços na implementação das PICs no SUS
• No âmbito internacional, o Brasil passou a
integrar os Estados-membros da OMS com
Políticas Nacionais em Medicina Tradicional e
Complementar e Alternativa, com vistas à
integração destas práticas aos sistemas oficiais
de saúde;
• O desenvolvimento de normas e regulamentos
para PICs no SUS para oferta de produtos e
serviços de qualidade, seguros e eficazes;
FARMÁCIAS VIVAS - Portaria GM nº886 de 20/04/2010
Art. 1º - Fica instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), sob gestão estadual, municipal ou do Distrito Federal, a Farmácia Viva.
§ 1º A Farmácia Viva, no contexto da Política Nacional de Assistência Farmacêutica, deverá realizar todas as etapas, desde o cultivo, a coleta, o beneficiamento, o armazenamento de plantas medicinais, a manipulação e a dispensação de preparações magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos, não sendo permitida sua comercialização.
§ 2º Fica vedada a comercialização de plantas medicinais e fitoterápicos elaborados a partir das etapas mencionadas no parágrafo primeiro.
Art. 2º – As Farmácias Vivas ficam sujeitas ao disposto na regulamentação sanitária e ambiental, emanadas pelos órgãos e entes regulamentadores afins.
Portaria SAS nº 470 de 19 de agosto de 2011
Inclui na Tabela de Serviços/Classificação do Sistema de
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES, no
serviço de código 125 - Serviço de Farmácia, a Classificação
007 – Farmácia Viva.
Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde
Incremento na comunicação e articulação entre:
As PICs fazem parte das áreas a serem apoiadas pela rede de pesquisa em
APS.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
FINANCIAMENTO
ABRASCO
MOÇAMBIQUE
Projeto Terapia
Comunitária
MÉXICO
PICS, MT e interculturalidadeProjeto de Formação de Técnicos de 60 Técnicos MISAU em Terapia Comunitária Projeto Concluído. Fase II em elaboração. Aprofundamento em PICS/MT e Interculturalidade e Ampliação da Cooperação para as áreas de Saúde da
Mulher, do Homem, Humanização, Alimentação e Nutrição