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MOÇAMBIQUE. DIRECTÓRIO DA CÂMARA DE COMÉRCIO Publicação Anual Distribuição Gratuita. Informação que fortalece as empresas. Veja no interior como

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MOÇAMBIQUE

2015 · 16

Publicação Anual | Distribuição Gratuita

DIRECTÓRIO DA CÂMARA DE COMÉRCIO

Veja no interior como funciona o código QR.

Informação

que fortalece

as empresas

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ÍNDICE

Descarregue uma aplicação gratuita do leitor de QR code a partir do seu telemóvel.

Faça scan do código QR da capa, centrando-o no ecrã do telemóvel. Veja a versão online do Directório da Câmara de Comércio

Portugal – Moçambique 2015/16.

Como funciona o

código QR

?

Fotografia

ThinkStockPhotos, fotopedia.com, flickr.com e entidades participantes

Pré-impressão e impressão

Jorge Fernandes, Lda.

Depósito legal 126722/98 PROPRIEDADE E EDIÇÃO CCPM Câmara de Comércio Portugal – Moçambique PORTUGAL Praça das Indústrias, Edifício Rosa – 1º Andar 1300-307 Lisboa Tel.: (+351) 213 465 392 Fax: (+351) 213 479 773 ccportmoz@gmail.com MOÇAMBIQUE Rua da Sé, 114

Centro de Escritórios do Hotel Rovuma, 4º Andar – Sala 27 Maputo

Tel. e Fax: (+258) 21 300 229 ccpmocambique@gmail.com Director João Navega Secretariado

Susana Valentim (Portugal) Linda Rodrigues (Moçambique) www.ccpm.pt

PRODUÇÃO EDITORIAL, DESIGN E PUBLICIDADE

CEMPALAVRAS

Comunicação Empresarial, Lda. Av. Almirante Reis, 114 – 2º C 1150-023 Lisboa Tel.: (+351) 218 141 574 Tel.: (+351) 218 124 752 Fax: (+351) 218 142 664 geral@cempalavras.pt www.cempalavras.pt Editorial CCPM

Informação geral sobre Moçambique Análise económica

Doing Business 2015

Novo regime aplicável aos cidadãos estrangeiros em Moçambique Dossier Zonas Económicas

CPI – Centro de Promoção de Investimentos GAZEDA – Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado

Benefícios Fiscais nas ZFI e ZEE Dossier Marítimo-Portuário

Estudo de Mercado Portugal e Moçambique

APLOP – Associação dos Portos de Língua Portuguesa Entrevista Presidente dos CFM – Portos

e Caminhos-de-Ferro de Moçambique Entrevista Director de Operações da Portos do Norte, S.A. Empresas em destaque Listagem de Associados da CCPM 4 8 17 28 36 40 43 48 52 60 63 68 70 72 74 80 102 DIRECTÓRIO MOÇAMBIQUE 2015/16 Agosto 2015

Distribuição gratuita aos associados da CCPM, entidades oficiais, institucionais e empresariais em Portugal e Moçambique. O Directório Moçambique foi escrito segundo o antigo acordo ortográfico da Língua Portuguesa, excepto alguns textos promocionais de clientes.

Os textos incluídos nesta publicação expressam a opinião dos seus autores e não necessariamente a opinião da CCPM.

É interdita a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, de textos, fotos e ilustrações sem a expressa autorização da CCPM.

Coordenação Geral Luís Morais (luis.morais@cempalavras.pt) Coordenação EditorialPaula Braga

RedacçãoGraziela Afonso (grazielaafonso@infoqualidade.net) Paula Braga (paula.braga@cempalavras.pt)

Produção Gráfica Ana Gaveta (ana.gaveta@cempalavras.pt) Patrícia Gonçalves (patricia.goncalves@cempalavras.pt) Direcção Comercial Luís Morais (comercial@cempalavras.pt)

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João Navega | Presidente da Direcção da CCPM

A

iniciativa política para resolver o contencioso de Cahora Bassa teve lugar durante a Presidência de Joaquim Chissano. A diplomacia moçambi-cana fez do tema um ícone da sua política externa no relacionamento bilateral com Portugal e, com muita persistência, foi logrando os seus objectivos, vencendo resistências do lado português e fazendo gerar a boa vontade que sempre precede um acordo.

Do lado português, os sucessivos Governos de Durão Barroso, Santana Lopes e José Sócrates mostraram sensibilidade para a posição moçambicana e deram forte impulso e apoio à iniciativa. Mas, seria já o Presidente Armando Guebuza quem, a 31 de Outubro de 2006, em Maputo, e como Presidente de Moçambique, assinou com o Estado português, representado pelo seu Primeiro-ministro José Sócrates, o Acordo respeitante à venda da participação de 82% que o Estado português detinha no consórcio da assim designada HCB – Hidroeléctrica de Cahora Bassa.

Olhando para trás, pode afirmar-se sem tibieza que a reversão de Cahora Bassa para os moçambicanos se revelou no maior e mais positivo marco no relaciona-mento entre Moçambique e Portugal desde a independência de Moçambique. Um segundo marco importante nas relações entre ambos os países foi o Acordo para a realização de Cimeiras Anuais entre os dois Estados ao mais alto nível, as quais têm tido lugar com grande sucesso desde 2010. Há cinco anos, por-tanto, oferecendo oportunidades anuais de criar mecanismos de incremento às relações entre ambos os países em todos os domínios.

Se tivéssemos que escolher um terceiro e último marco relevante para a in-tensificação das relações entre os dois países, nos últimos dez anos, poderia arriscar dizer que foi a eleição do Presidente Filipe Nyusi como Presidente de Moçambique.

Uma nova página

NAS RELAÇÕES POLÍTICAS E ECONÓMICAS

ENTRE PORTUGAL E MOÇAMBIQUE

"Vocês são os campeões na

promoção do investimento

em Moçambique. Esperamos

que as vossas empresas

continuem a investir no

país".

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Com efeito, Filipe Nyusi é o quarto Presidente da República de Moçambique. É um homem do norte, é maconde, jovem de 56 anos de idade, casado e com quatro filhos. Sendo os pais veteranos da FRELIMO, Filipe Nyusi viveu e fre-quentou os estudos primários na vizinha Tanzânia. Com 14 anos de idade, em 1973, e ainda antes da independência, filiou-se na FRELIMO. O ensino secundário já seria frequentado na cidade da Beira. É licenciado em engenha-ria na Checoslováquia e fez uma pós-graduação no Reino Unido. Foi director dos CFM – Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique e Ministro da Defesa do Presidente Armando Guebuza. Embora a história pessoal de Filipe Nyusi esteja muito ligada à história recente da FRELIMO, aos ideais da independência, e tendo sido a sua educação feita no apego aos valores do socialismo, Filipe Nyusi conheceu bem a cultura ocidental, e como tantos homens bons do seu tempo tem demonstrado na sua vida política e profissional uma capacidade para contribuir para a evolução de Moçambique ajustando os valores históricos do seu partido e o seu pensamento político a uma visão patriótica e pragmá-tica da conjuntura actual do mundo e do seu país. Acresce que Filipe Nyusi é engenheiro de formação, um gestor, conhecedor do mundo das empresas e da actividade económica.

CAMPEÕES DO INVESTIMENTO

A primeira visita de Estado de Filipe Nyusi foi feita a Portugal em Julho de 2015. Foi um sucesso. Mas o interessante é que, mesmo antes de partir para Lisboa, reuniu-se antecipadamente com os 12 maiores grupos económicos portugueses em Moçambique, reconhecendo publicamente a relevância dos portugueses para o desenvolvimento do país. "Vocês são os campeões na promoção do

investimento em Moçambique. Esperamos que as vossas empresas continuem a investir no país", afirmou Filipe Nyusi, no início do encontro.

Com efeito, o investimento directo português em Moçambique atingiu 336 milhões de dólares (303 milhões de euros ao câmbio actual) em 2014, quase o dobro dos 171 milhões registados em 2013, e foi o que criou mais emprego no país. De acordo com dados do Centro de Promoção de Investimentos (CPI) de Moçambique, as empresas portuguesas geraram 27 postos de trabalho por cada milhão de dólares investido, acima da média de 16 dos restantes países. Portugal foi no ano passado o quarto maior investidor externo em Moçambique, numa lista liderada pelos Emirados Árabes Unidos, Maurícias e África do Sul. O Primeiro-ministro Passos Coelho, em cerimónia oficial a 17 de Julho, referiria ainda: “Entre Janeiro e Abril de 2015 as exportações portuguesas para

Moçam-bique atingiram os 119 milhões de euros, o que representou um aumento de 29,7% relativamente ao período homólogo anterior. No mesmo espaço de tem-po, as nossas importações de Moçambique atingiram os 6,4 milhões de euros, revelando um aumento de 30,4%, em relação ao período homólogo anterior.”

"Vocês são os campeões na promoção do investimento em Moçambique.

Esperamos que as vossas empresas continuem a investir no país". O significado

político da mensagem do Presidente moçambicano é muito claro: Esta Presidência quer construir o futuro de Moçambique, elegendo Portugal como um parceiro privilegiado de Moçambique. n

Esta Presidência quer

construir o futuro de

Moçambique,

elegen-do Portugal como um

parceiro privilegiado

de Moçambique.

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› Objectivos

› Órgãos Sociais

› Plano de Actividades 2015

foto ThinkstockPhotos

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A Câmara de Comércio Portugal-Moçambique (CCPM) foi consti-tuída formalmente por escritura de 31 de Outubro de 1984, publi-cada no Diário da República nº6, III Série, de 8 de Janeiro de 1985. De acordo com os seus Estatutos, a CCPM tem como objectivo fomentar as relações económicas entre Portugal e Moçambique, na base do interesse mútuo. É neste âmbito que desenvolve inú-meras actividades e realizações, entre as quais destacam-se: y Promoção e acompanhamento de missões empresariais; y Realização de seminários e colóquios sobre diversos temas

ligados ao comércio e investimento bilateral;

y Promoção de contactos entre empresários portugueses e moçambicanos;

y Promoção de encontros de empresários com responsáveis dos Governos de Portugal e Moçambique;

y Recolha e divulgação de informações de interesse jurídico, comercial e económico sobre as relações entre os dois países; y Promoção da participação de empresas em feiras e exposições

comerciais nos dois países;

y Representação dos interesses dos Associados junto de entida-des e instituições governamentais dos dois países, nas relações bilaterais;

y Responder a consultas, emitir pareceres e estudos sobre temas de carácter económico;

y Identificação e divulgação de oportunidades de investimento e negócio nos dois países;

y Serviço público de informações acerca de aspectos gerais sobre as relações entre Portugal e Moçambique;

y Edição e distribuição das seguintes publicações: Directório Moçambique (anual);

Revista Moçambique – Intercâmbio de Oportunidades (anual);

Newsletter (diária);

Manutenção de uma página na internet onde é facultada informação diversa.

Todas as publicações são de distribuição gratuita aos Associados e a inúmeras associações e entidades oficiais.

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Organização interna

e administrativa

y Manter em aberto a possibilidade de contratação de um Assessor da Administração, em regime de presta-ção de serviços, e em “full time”, que não só proceda à Coordenação dos Serviços da CCPM em Lisboa e Maputo, como também contribua para um renovado impulso da CCPM em termos externos, nomeadamente ao nível de iniciativas em Portugal e Moçambique e captação de novos associados.

Os custos que esta contratação possa gerar terão que ser compensados por objectivos pré-definidos de angariação de novos associados e manutenção dos existentes, bem como de iniciativas da CCPM que gerem receitas, designadamente publicidade para a

Newsletter, para o Site da CCPM e para a sua página

de Facebook.

O desafio desta contratação pode justificar-se num momento em que as empresas portuguesas procu-ram, através da internacionalização, respostas para a crise económica e falta de mercados para os seus produtos em Portugal, movimento que corresponde a um renovado impulso pressentido pela CCPM há mais de dois anos e que ganha forma nas numerosas consultas e pedidos de entrevistas com elementos da Direcção; na apresentação de projectos à CCPM, aos quais também é necessário oferecer uma resposta mais eficaz; bem como numerosas adesões de novos sócios à CCPM.

y Preservar uma política de controlo de custos e de manutenção do equilíbrio económico e financeiro da CCPM, no seguimento do que a Direcção tem conse-guido fazer em mandatos anteriores.

y Dar continuidade às iniciativas que permitam a preservação dos actuais sócios e captar novos sócios, apesar do actual contexto de crise internacional e na-cional, mas aproveitando um novo ciclo das relações políticas e económicas e comerciais entre Portugal e Moçambique que foi aberto pela resolução do “dossier de Cahora Bassa” e mais incentivado ainda pelas visitas a nível da chefia de Estado entre os dois países e pelas Cimeiras Anuais Estado a Estado.

Plano de

Actividades

2015

Órgãos Sociais

NOVOS ÓRGÃOS SOCIAIS CCPM 2015-2017

A 14 de Maio de 2015, no Hotel Intercontinental Lisbon, a CCPM elegeu os novos órgãos sociais para o triénio 2015-2017. Fique a conhecer quem faz parte da Direcção, os novos vogais, da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal.

ASSEMBLEIA GERAL

yPresidente Daniel Pedrosa Lopes

y Vice-Presidente Salvintur – Soc. e Investimentos Turísticos, S.A › João Raposo

ySecretário S. E. Ginwala e Filhos, Lda. › Filipe Oliveira

DIRECÇÃO

yPresidente João Navega

yVice-Presidentes

y Amorim Holding II SGPS, S.A. – Actividades das Sociedades Gestoras de Participações Sociais Não Financeiras › Diogo Tavares

y Banco BPI, S.A. › Miguel Beires Corte-Real y EDP Internacional › Gonçalo Castelo Branco y Millennium BIM › António Manuel Duarte Gomes Ferreira

y Vogais

y Aquapor – Serviços, S.A. › José Santa Marta y APL – Administração do Porto de Lisboa, S.A.

› Marina Ferreira

y EIP Moçambique › José Manuel Mendes Coelho y Entreposto – Gestão e Participações SGPS, S.A.

› Miguel Félix António

y ETE Logística › Bernardo Nunes

y Ferreira Rocha & Associados – Sociedade de Advogados › Rodrigo Rocha

y Finarquimoz, Lda. › Margarida Gramaxo

y Grupo Ferreira dos Santos › João Ferreira dos Santos y Grupo Visabeira, S.A. › João Quitério

y LVC – Gestão de Empresas › Victor Condeço y Miranda, Correia, Amendoeira & Associados

› Diogo Xavier da Cunha y Moza Banco

y PLMJ – A. M. Pereira, Sáragga Leal, Oliveira Martins, Júdice & Associados › Miguel Spínola

y Sicosta II Internacional S.A. › Messias Teves

CONSELHO FISCAL

y Presidente LAM – Linhas Aéreas de Moçambique › Cândido Munguambe

y Vice-Presidente BDO BINDER & CO › Carlos Miguel Fontão de Carvalho

y Vogal SOFID – Sociedade para o Financiamento do Desenvolvimento › Carlos Pinto

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y Concluída que foi em 2009 e princípios de 2010 a informatização dos serviços da Delegação de Maputo e de modernização do suporte informático da sede, dar continuidade ao reequipamento e modernização da sede, em Lisboa, na qual, depois da mudança para as actuais instalações em 2012, não foi feito qualquer investimento.

y Organizar sob novo formato as bases de dados da CCPM: sócios (por nome, por actividades e áreas de interesse), não-sócios que recebem a Newsletter, listagens de missões comerciais a Moçambique, nomes de empresários e gestores de topo passados ou presentes em Moçambique, entre outros.

Relações institucionais

y Manter num bom nível as relações ins-titucionais, quer em Portugal quer em Mo-çambique, com todas as entidades, oficiais e privadas, relevantes para a prossecução dos objectivos da CCPM, designadamente através de um novo ciclo de “almoços-debate” com personalidades portuguesas, apesar do desgaste que esta fórmula vai tendo sobretudo no actual ambiente económico. y Preservar os laços existentes de coopera-ção com outras associações empresariais e profissionais de Portugal e Moçambique que têm interesse na dinamização das relações económicas e de cooperação entre os dois países, acompanhando a actividade da Câ-mara de Comércio Moçambique-Portugal numa lógica de colaboração recíproca, tal como já aconteceu.

y Conferir particular atenção ao relaciona-mento institucional com a SOFID, a qual se tem mostrado disponível para se empenhar na organização de iniciativas conjuntas. y Continuar a apoiar todas as actividades promovidas pela Embaixada de Moçambique relevantes para a prossecução dos objectivos da CCPM e em relação às quais seja desejada a colaboração da CCPM.

Actividades a promover

EM GERAL:

y Criar condições para a aproximação de sócios da CCPM com dirigentes políticos e responsáveis do mundo associativo e empresarial de ambos os países que potenciem os respectivos negócios. y Prestar assistência aos sócios moçambicanos que se desloquem a Portugal e portugueses que se desloquem a Moçambique no âmbito da sua actividade e contactos profissionais. y Manter a política de divulgação das oportu-nidades comerciais nos dois países, todas as sextas-feiras, na nossa Newsletter, tal como vem sendo efectuado.

EM MOÇAMBIQUE:

y Participar na edição da FACIM 2015, com

stand próprio ou em articulação com o AICEP.

y Procurar medir a oportunidade e condições para a realização de uma nova missão empre-sarial a Moçambique, por ocasião da edição de 2015 da FACIM.

y Procurar promover pelo menos uma grande iniciativa anual que seja marcante no calendário do associativismo empresarial naquele país. EM PORTUGAL:

y Dar continuidade ao trabalho conjunto que vem sendo desenvolvido com outras Câmaras de Comércio bilaterais interessadas em dar a conhecer Moçambique aos seus associados. y Participar na edição de 2015 do Portugal Exportador.

y Promover uma aproximação da CCPM ao mundo universitário em Portugal, que permita um melhor conhecimento da realidade moçambicana pela população estudantil do ensino superior, estimulando o seu interesse pelo

empreende-dorismo que tenha como alcance o incremento

das relações de investimento e comércio entre Portugal e Moçambique e vice-versa. y Manter uma política de abertura e diálogo com empresários e empresas que pretendem fixar-se em Moçambique, facilitando o uso da delegação de Maputo para o respectivo “start-up”. foto Steve Evans

Preservar os laços

exis-tentes de cooperação com

outras associações

empre-sariais e profissionais de

Portugal e Moçambique

que têm interesse na

dinamização das

rela-ções económicas e de

cooperação entre os dois

países, acompanhando a

actividade da Câmara de

Comércio

Moçambique--Portugal numa lógica de

colaboração recíproca, tal

como já aconteceu.

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foto Cristiana Santos

Criar condições para a

aproximação de sócios da

CCPM com dirigentes

polí-ticos e responsáveis do

mundo associativo e

em-presarial de ambos os

países que potenciem os

respectivos negócios.

Informação

y Manter a edição do Directório anual. y Manter a edição da nova revista “Moçam-bique”, apostando eventualmente em duas edições anuais.

y Ponderar a edição de um tríptico (flyer) para divulgação da CCPM a baixo custo. y Depois de efectuada a renovação do Site da CCPM na internet, introduzir as melhorias possíveis, procurando designadamente o estabelecimento de links com portais gover-namentais e outros sites relacionados com a cooperação portuguesa e moçambicana, universidades, e outras plataformas com elevado número de visitantes.

y Manter num bom nível e periodicidade a

Newsletter da CCPM.

y Dar seguimento à política de publicação na Newsletter e no Site da CCPM na internet de entrevistas e de artigos de opinião com personalidades da vida política, empresarial e académica de Moçambique e de Portugal (com ligações a Moçambique).

y Melhorar o novo veículo de comunicação: a página da CCPM no Facebook. y Aproveitar os três veículos de co-municação da CPPM, Newsletter, Site e Facebook da CCPM na internet para promover publicidade paga dos sócios e não-sócios da CCPM.

y Continuar a divulgar informações rele-vantes sobre Moçambique junto dos sócios e de organismos oficiais e privados com interesses em Moçambique. n

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› Dados Gerais

› Contactos Úteis

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Dados Gerais

Designação oficial

República de Moçambique

Coordenadas

Entre os paralelos 10˚ 27’ e 26˚ 52’ de latitude Sul e entre os meridianos 30˚ 12’ e 40˚51’ de longitude Este

Fronteiras

A Norte com a Tanzânia, a Noroeste com o Malawi e a Zâmbia, a Oeste com o Zimbabué e a África do Sul e a Sul com a Suazilândia e a África do Sul

Cidades mais importantes

Estimativas de 2013

Maputo, capital (2 milhões hab.), Nampula (597 mil hab.), Beira (442 mil hab.), Chimoio (280 mil hab.), Nacala (235 mil hab.), Quelimane (216 mil hab.), Tete (188 mil hab.) e Pemba (175 mil hab.).

População

25,8 milhões de habitantes estimativa ONU 2013

Densidade populacional

32,3 hab./km2

Faixa costeira

Toda a faixa Este, com cerca de 2.470 km, é banhada pelo Oceano Índico

Localização

Costa Sudeste de África

Orografia

Moçambique pode ser dividido em duas regiões separadas pelo rio Zambeze, sobretudo com planícies a Sul e montanhas a Norte. A altitude média a Sul é de 60 metros acima do nível médio das águas do mar, enquanto que na região Norte a

altitude varia entre 1500 e 2500 metros.

Maiores elevações (em metros)

y Monte Binga (Manica) 2436

y Montes Namule (Zambézia) 2419

y Serra Zuira (Manica) 2277

y Messurussero (Manica) 2176

y Massasse (Manica) 2134

y Monte Domue (Tete) 2095

y Serra Mácua (Zambézia) 2077

y Serra Chiperone (Zambézia) 2054

Código Internet

.mz 799.380 km2

Área

Unidade monetária

Metical (MZN)

1 Euro = 41,05 MZN (compra) | 41,27 MZN (venda)

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Fontes: aicep Portugal Global | “Mercados – Informação Global; Moçambique – Ficha de Mercado”, Janeiro de 2015

Câmara de Comércio Portugal-Moçambique (CCPM) | Instituto Nacional de Estatística de Moçambique

Moçambique

MOÇAMBIQUE

Capital

Maputo (2 milhões hab.)

Principais rios (em kms)

Moçambique tem mais de 20 rios que, na sua maioria, correm para o Oceano Índico. Os principais, a Norte, são o Rovuma e o Lúrio; no Centro, o Ligonga, Zambeze e Save; a Sul, o Limpopo, o Incomati e o Maputo. A maioria dos rios moçambicanos não se presta à navegação de-vido a assoreamentos, baixas fundas e quedas rápidas.

Hora local

Corresponde ao UTC mais duas horas. Em relação a Portugal, Moçambique tem mais duas horas no horário de Inverno e mais uma hora no horário de Verão.

Língua oficial

Português, falado por cerca de 43% da população.

Outras línguas nacionais

Cicopi, cinyanja, cinyungwe, cisenga, cishona, ciyao, echuwabo, ekoti, elomwe, gitonga, maconde (ou shimakonde), kimwani, macua (ou emakhuwa), memane, suaíli (ou kiswahili), suazi (ou swazi), xichanga, xironga, xitswa e zulu. O inglês é língua obrigatória desde o nível básico do ensino.

Religião

Cerca de 50% da população professa religiões tradicionais africanas, cerca de 5 milhões a cristã (sobretudo a católica) e cerca de 4 milhões a muçulmana.

Código

Telefónico

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População (hab.)

Dados de 2012 y Cabo Delgado 1.797.335 y Gaza 1.344.095 y Inhambane 1.426.684 y Manica 1.735.351 y Maputo cidade 1.194.121 y Maputo província 1.506.442 y Nampula 4.647.841 y Niassa 1.472.387 y Sofala 1.903.728 y Tete 2.228.527 y Zambézia 4.444.204

Clima

O clima em Moçambique é húmido e tipi camente tropical, influenciado pelo regime de monções do Oceano Índico e pela cor-rente quente do canal de Moçambique. O país possui estações secas de Junho a Setembro. A estação das chuvas ocorre entre os meses de Outubro e Abril. As temperaturas médias em Maputo variam entre os 13–24 °C, em Julho, a 22–31 °C, em Fevereiro. Podem distinguir-se três zonas climáticas em todo o território:

y Norte e Centro: tropical húmido, tipo monçónico,

com uma estação seca de quatro a seis meses;

y Sul: tropical seco, com uma estação

seca de seis a nove meses;

y Montanhas: clima tropical de altitude.

Fauna e Flora

Moçambique é rico em fauna e flora terrestre e marítima. A orografia e o clima determinam três tipos de vegetação: floresta densa nas terras altas do Norte e Centro do país, flo-resta aberta e savana no Sul e os mangais na zona costeira. A floresta é rica em espécies economicamente valiosas, entre elas, o mogno, ébano, pau-ferro,

sândalo, umbila e pau-preto. Estes ecossistemas constituem

o habitat de espécies selvagens, como elefantes, leões, leopardos, chitas, hipopótamos, antílopes, tartarugas, macacos e grande número de aves.

Feriados

y 1 de Janeiro

Dia da Fraternidade Universal (Ano Novo)

y 3 de Fevereiro

Dia dos Heróis Moçambicanos (em homenagem a Eduardo Mondlane)

y 7 de Abril

Dia da Mulher Moçambicana (em homenagem a Josina Machel)

y 1 de Maio

Dia Internacional do Trabalhador

y 25 de Junho

Dia da Independência Nacional

y 7 de Setembro

Dia da Vitória (em homenagem à assinatura dos Acordos de Lusaka)

y 25 de Setembro

Dia das Forças Armadas (em homenagem ao início da Luta Armada de Libertação Nacional)

y 4 de Outubro

Dia da Paz e Reconciliação (em homenagem à assinatura do Acordo Geral de Paz)

y 25 de Dezembro

Dia da Família (Natal)

Nota: De acordo com o Artigo n.º 37, parágrafo 3, da Lei de Trabalho de Mo-çambique, os feriados que ocorram a um Domingo passam automaticamente para a Segunda-Feira seguinte.

Principais produtos

de exportação

Combustíveis e óleos minerais; alumínio e suas obras; tabaco e seus sucedâneos manufacturados; embarcações e estruturas flutuantes; açúcares e produtos de confeitaria.

Destinos principais

das exportações

Países Baixos; África do Sul; Índia, Estados Unidos da América, China e Portugal.

Principais produtos

importados

Combustíveis e óleos minerais; instrumentos de óptica, medida e controlo; máquinas e aparelhos mecânicos; veículos automóveis e partes; equipamento eléctrico e electrónico.

Moçambique

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Data da actual Constituição

30/Nov/1990, alterada em 1996 e 2004

Governo

É formado e dirigido pelo Presidente da República, com o apoio do Primeiro-Ministro, também ele nomeado. A duração do seu mandato é de cinco anos, à semelhança do mandato dos deputados à Assembleia da República. Esta é constituída por 250 deputados eleitos por sufrágio directo

e universal.

Principais Partidos

Políticos

Frente de Libertação de Moçambique (FRELI-MO), no Governo; Resistência Nacional de Moçambique (RENAMO), principal partido da oposição; Movimento Democrático de Moçambique (MDM); Partido Humanitário de Moçambique (PAHUMO). As últimas eleições (presidenciais, legislativas e provinciais) realizaram-se, em simultâneo, a 15 de Outubro de 2014. As próximas

elei-ções presidenciais estão previstas para 2019.

Divisões Administrativas

O país está dividido em dez províncias agrupadas em três zonas: Norte, Centro e Sul. Da zona Norte fazem parte as províncias do Niassa, Cabo Delgado e Nampula; da zona Centro, as províncias de Tete, Manica, Sofala e Zambézia; e da zona Sul, as províncias de Gaza, Inhambane e Maputo.

Capitais de Província

Beira (Sofala), Chimoio (Manica); Inhambane (Inhambane), Lichinga (Niassa), Maputo (Maputo), Nampula (Nampu-la), Pemba (Cabo Delgado), Quelimane (Zambézia), Tete (Tete) e Xai-Xai (Gaza).

Governos Provinciais

Cabo Delgado – Celmira Silva Gaza – Stella da Graça Zeca Inhambane – Agostinho Trinta Manica – Alberto Mondlane Maputo (cidade) – Iolanda Cintura Maputo (província) – Raimundo Diomba Nampula – Victor Borges

Niassa – Arlindo Chilundo Sofala – Maria Helena Taipo Tete – Paulo Auade

Zambézia – Abdul Razak Noormahomed

Sistema Político

Democracia multipartidária

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Moçambique

Presidente da República

Filipe Nyusi

Presidente e Chefe de Governo

Filipe Jacinto Nyusi

Primeiro-ministro

Carlos Agostinho do Rosário

Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação

Oldemiro Balói

Ministro da Economia e Finanças

Adriano Maleiane

Ministro da Defesa Nacional

Atanásio Salvador Ntumuke

Ministro do Interior

Jaime Basílio Monteiro

Ministro da Agricultura e Segurança Alimentar

José Pacheco

Ministro da Administração Estatal e Função Pública

Carmelita Namashulua

Ministro do Trabalho, Emprego e Segurança Social

Vitória Diogo

Ministro na Presidência para os Assuntos da Casa Civil

Adelaide Amurane

Ministro do Mar, Águas Interiores e Pescas

Agostinho Salvador Mondlane

Ministro dos Recursos Minerais e Energia

Pedro Conceição Couto

Ministro da Justiça e Assuntos Constitucionais e Religiosos

Abdurremane Lino de Almeida

Ministro da Saúde

Nazira Abdula

Ministro da Juventude e Desportos

Alberto Nkutumula

Ministro do Género, Criança e Acção Social

Cidália Chaúque

Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano

Luís Jorge Ferrão

Ministro da Indústria e Comércio

Ernesto Tonela

Ministro dos Transportes e Comunicação

Carlos Mesquita

Ministro da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural

Celso Correia

Ministro da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior

e Técnico-Profissional

Jorge Penicela Nhambiu

Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos

Carlos Bonete Martinho

Ministro da Cultura e Turismo

Silva Dunduro

Ministro dos Combatentes

Eusébio Lambo

Membros do Governo

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Contactos Úteis

Moçambique

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Maputo – Moçambique

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Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) morada: Avenida Patrice Lumumba, 927 Maputo – Moçambique

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Maputo – Moçambique

tel.: (+258) 21 490 150/1/5 fax: (+258) 21 492 494 email: mail@cgmap.dgaccp.pt Embaixada de Portugal em Maputo morada: Av. Julius Nyerere, 720 ,

C.P. 4696, Maputo – Moçambique

tel.: (+258) 21 490 316

fax: (+258) 21 491 172

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nº2539 Maputo – Moçambique tel.: (+258) 21 321 291/2/3 fax: (+258) 21 321 289 email: gazeda@gazeda.gov.mz site: www.gazeda.gov.mz

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1008 – 2º Maputo – Moçambique tel.: (+258) 21 307 257/8 fax: (+258) 21 307 256 email: ipex@tvcabo.co.mz site: www.ipex.gov.mz yEM PORTUGAL AICEP Portugal Global email: aicep@portugalglobal.pt

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Câmara de Comércio Portugal–Moçambique email: ccportmoz@gmail.com

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Confederação Empresarial da CPLP (CE - CPLP) email: geral@cecplp.org

site: www.cecplp.org

COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, S.A. email: cosec@cosec.pt

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Links Úteis

Instituições governamentais e outras

ALFÂNDEGAS DE MOÇAMBIQUE

site:www.alfandegas.gov.mz

ASSOCIAÇÃO DE COMÉRCIO, INDÚSTRIA E SERVIÇOS (ACIS)

site: www.acismoz.com

ATNEIA (BASE DE DADOS DA LEGISLAÇÃO PUBLICADA NO BOLETIM DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, I SÉRIE, DESDE JUNHO DE 1975)

site: www.atneia.com/atneia/index.php

AUTORIDADE TRIBUTÁRIA

site: www.at.gov.mz

BALCÕES DE ATENDIMENTO ÚNICO

site: www.balcaounico.gov.mz

BANCO DE MOÇAMBIQUE

site: www.bancomoc.mz

CENTRO NACIONAL DE CARTOGRAFIA E TELEDETECÇÃO

site: www.cenacarta.com

CENTRO DE PROMOÇÃO DE INVESTIMENTOS

site: www.cpi.co.mz

CHAMBER OF COMMERCE MOZAMBIQUE (CCMUSA)

site: www.ccmusa.co.mz

COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP)

site: www.cplp.org

CONFEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES ECONÓMICAS DE MOÇAMBIQUE site: www.cta.org.mz DIRECÇÃO NACIONAL DAS ÁGUAS site: www.dnaguas.gov.mz DIRECÇÃO NACIONAL DO ORÇAMENTO site: www.dno.gov.mz

DOING BUSINESS IN MOZAMBIQUE (WORLD BANK)

site: www.doingbusiness.org

FUNDO DE ENERGIA

site: www.funae.co.mz

IMPRENSA NACIONAL

site: www.imprensanac.gov.mz

INTIC – INST. NACIONAL DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

site: www.intic.gov.mz

INSTITUTO NACIONAL DAS COMUNICAÇÕES

site: www.incm.gov.mz

INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA (INE)

site: www.ine.gov.mz

INSTITUTO NACIONAL DE NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE (INNQ)

site: www.innoq.gov.mz

INSTITUTO NACIONAL DE PETRÓLEO

site: www.inp.gov.mz

INSTITUTO NACIONAL DE SEGURANÇA SOCIAL

site: www.inss.gov.mz

INSTITUTO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL (IPI)

site: www.ipi.gov.mz

INSTITUTO PARA A PROMOÇÃO DE EXPORTAÇÕES

site: www.ipex.gov.mz

INSTITUTO PARA A PROMOÇÃO DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS (IPEME)

site: www.ipeme.gov.mz

INTERTEK GROUP

site: www.intertek.com

INVEST IN MOZAMBIQUE

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Moçambique

JANELA ÚNICA ELECTRÓNICA DAS ALFÂNDEGAS DE MOÇAMBIQUE

site: www.mcnet.co.mz/home.aspx

LEGISLATION MOZAMBIQUE (LEXADIN)

site: www.lexadin.nl/wlg/legis/nofr/oeur/lxwemoz.htm

LEGIS PALOP

site: www.legis-palop.org/bd

MARKET ACCESS DATABASE

(DIR. ADUANEIROS, FORMALID., BARREIRAS, ETC.)

site: http://madb.europa.eu/mkaccdb2/indexPubli.htm

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

site: www.metestp.gov.mz

MINISTÉRIO DA ENERGIA

site: www.me.gov.mz

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO

site: www.mic.gov.mz MINISTÉRIO DA PLANIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO site: www.mpd.gov.mz MINISTÉRIO DA SAÚDE site: www.misau.gov.mz

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

site: www.mf.gov.mz

MINISTÉRIO DO TURISMO

site: www.mitur.gov.mz

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS E COOPERAÇÃO

site: www.minec.gov.mz

MINISTÉRIO PARA A COORDENAÇÃO DA ACÇÃO AMBIENTAL

site: www.micoa.gov.mz

MOZLEGAL

site: www.mozlegal.com

OBSERVATÓRIO DAS ICT's

site: www.observatorioict.gov.mz

PÁGINA OFICIAL DE MOÇAMBIQUE

site: www.mozambique.mz

PAUTA ADUANEIRA

site: www.mic.gov.mz

PORTAL DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS (CONSELHOS AOS VIAJANTES – MOÇAMBIQUE 2014)

site: www.portaldascomunidades.mne.pt

PORTAL DE LEGISLAÇÃO AMBIENTAL DE MOÇAMBIQUE

site: www.legisambiente.gov.mz

PORTAL DO GOVERNO DE MOÇAMBIQUE

site: www.portaldogoverno.gov.mz

PORTAL DOS BANCOS CENTRAIS DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA

site: www.bcplp.org

PORTAL DE CONCURSOS PÚBLICOS

site: www.concursospublicos.gov.mz

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

site: www.presidencia.gov.mz

SOUTHERN AFRICAN

DEVELOPMENT COMMUNITY (SADC)

site: www.sadc.int

TRIBUNAL ADMINISTRATIVO

site: www.ta.gov.mz

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

site: www.uem.mz

(28)

M

oçambique mostrou-se resiliente em 2014 e os dados divulgados confirmam que o país continuou a expandir-se apesar dos efeitos negativos das inundações que afectaram as regiões do sul durante o primeiro trimestre do ano; de um reacender do conflito armado no centro do país e da apreensão que antecedeu as eleições gerais que decorreram em Outubro de 2014, reduzindo o nível de confiança por parte dos investidores.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o Produto Interno Bruto (PIB) de 2014 registou um crescimento robusto de 7,3%. O aumento da produção agrícola (que beneficia de condições climatéricas favoráveis, de investimento no sector e reorganização do mesmo) e do investimento directo estrangeiro no sector do petróleo e do gás contribuíram de forma significati-va para este crescimento, compensando o impacto dos baixos preços dos recursos naturais, nomeadamente do carvão. No entanto, para sustentar futuramente estes níveis de progresso é fundamental que se invista em infra-estruturas básicas até ao momento pouco desenvolvidas.

De acordo com o EIU (Economist Intelligence Unit), o padrão de evolução da economia moçambicana continuará a registar estimu-lantes níveis de crescimento até 2018, graças ao rápido desenvol-vimento do sector extractivo e aos investimentos no gás natural.

No entanto, há constrangimentos a registar neste caminho de sucesso da economia moçambicana, nomeadamente o abran-damento económico na União Europeia e noutros mercados emergentes, onde se inclui a China, e que podem constituir entraves ao crescimento das principais exportações moçambi-canas. Acresce ainda as preocupações dos investidores quanto à estabilidade política do país.

O mesmo relatório adianta ainda que o crescimento do PIB deverá acelerar até 7,8% em 2016, impulsionado pela extra-ção do carvão e pelo investimento em novas infra-estruturas no sector dos transportes. O sector financeiro, a indústria e as comunicações deverão registar igualmente fortes índices de crescimento. A mesma fonte (EIU) refere também que a partir de 2016 o incremento do PIB será suportado pela construção de novas instalações de gás natural liquefeito, pese embora a sua produção não se deva iniciar antes de 2020.

Os principais indicadores macroeconómicos históricos e as tendências para os próximos anos podem ser consultados na Tabela 1.

Análise

económica

Moçambique

resiliente

foto Todd Chonodyo

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Em relação à taxa de inflação, e de acordo com os dados divul-gados pelo EIU, manteve-se em níveis historicamente baixos, mas deverá subir de 2,7%, em 2014, para 3,9%, em 2015, mo-tivada pelo franco aumento da procura interna, pela valorização do rand sul-africano, uma vez que a maioria das importações não-petrolíferas provêm da África do Sul, e pelo aumento pre-visto das tarifas energéticas. No período de 2016-2019 este indicador deverá fixar-se a uma média anual de 4,1%, apoiado numa cotação internacional do petróleo relativamente baixa – que funcionará como travão da inflação importada –, e ainda numa melhoria do acesso aos produtos alimentares.

Tabela 1

Principais Indicadores

Macroeconómicos unidade

População Milhões 24,6 25,2 25,8 26,5 27,1 27,8

PIB a preços de mercado 109 MZN 364,7 407.9 461,1 519,2 623,2 729,2

PIB a preços de mercado 109 USD 12,5 14,4 15,3 16,7 19,5 23,1

PIB per capita (em PPP) USD 926 986 1046 1112 1187 1273

Crescimento real do PIB % 7,3 7,2 7,1 7,3 7,4 7,8

Consumo privado Var. % 11,9 0,3 8,3 2,2 8,0 6,0

Consumo público Var. % 7,8 20,0 14,6 28,8 -2,1 7,7

Formação bruta de capital fixo Var. % 9,9 49,6 1,5 11,0 9,5 18,0

Taxa de inflação (fim do período) % 5,4 2,2 3,0 2,7 3,9 5,2

Saldo do sector público % do PIB -5,3 -4,1 -2,9 -9,9 -8,0 -7,3 Saldo da balança corrente 106 USD -2973 -6373 -5892 -6141 -6403 -7507

Dívida pública % do PIB 36,4b 39,5b 41,1b 46,3 46,3 46,5

Dívida externa 106 USD 4106 4788 6480b 7529 8459 10199

Taxa de câmbio – final do período 1USD=xMZN 27,30 29,80 30,10 31,55 31,85 31,5 Taxa de câmbio – final do período 1EUR=xMZN 35,32 39,00 41,10 39,44 37,90 36,80

Notas: (a) Valores actuais; (b) Estimativas; (c) Previsões; MZN – Metical Fonte: The Economist Intelligence Unit (EIU)

2011a 2012a 2013a 2014b 2015c 2016c

COMÉRCIO INTERNACIONAL A CRESCER

No que diz respeito às transações comerciais, Moçambique re-gistou as melhores posições nos últimos cinco anos ao alcançar, em 2013, a 114ª posição do ranking dos exportadores e a 107ª enquanto importador, de acordo com os dados da Organização Mundial do Comércio (OMC). As importações cresceram 29,4%, em 2013, na sequência da subida dos preços das commodities e do desenvolvimento de vários projectos no sector mineiro, onde houve necessidade de importar bens. Relativamente às exportações aumentaram 4,9%.

Tradicionalmente, a balança comercial é deficitária. Em termos anualizados, o défice comercial traduziu-se em 29% do PIB em 2013, o que representou uma subida acentuada face aos 19% do PIB no ano anterior. Em 2014, tanto as exportações como as importações moçambicanas registaram um decréscimo, segundo dados do EIU, de 3,7% e 1,5%, respectivamente. Para 2015 e 2016 as previsões apontam para crescimentos de ambos os fluxos e este padrão deve manter-se até 2019 face à forte expansão dos sectores extractivo e dos hidrocarbonetos. O carvão, segundo algumas projecções, poderá ultrapassar o alumínio em termos de volume de exportações, caso se invista nas infra-estruturas de transporte necessárias. As exportações fruto da actividade agrícola deverão também registar um incre-mento nos próximos anos, especialmente o tabaco, o algodão e a castanha de cajú.

À semelhança de outros anos, a África do Sul volta a destacar--se como o principal fornecedor de Moçambique (32,7% das importações moçambicanas em 2013) e como segundo cliente (22,4% das exportações também no mesmo ano). Evolução da Balança Comercial

Fonte: Organização Mundial de Comércio (OMC)

Tabela 2 (106 USD) 2009 2010 2011 2012 2013 Exportação fob 2147 3000 3604 4100 4300 Importação fob 3764 4600 6306 6800 8800 Saldo -1617 -1600 -2702 -2700 -4500 Coeficiente de cobertura (%) 57,0 65,2 57,2 69,1 48,9

Posição no “ranking” mundial

Como exportador 120ª 120ª 122ª 117ª 114ª Como importador 122ª 121ª 118ª 114ª 107ª

(30)

foto ThinkstockPhotos

Principais Clientes

Fonte: ITC – International Trade Centre

Tabela 3

Mercado 2011 2012 2013

Quota % Posição Quota% Posição Quota % Posição Países Baixos 38,9 1ª 26,6 1ª 28,6 1ª África do Sul 16,2 2ª 19,2 2ª 22,4 2ª

Índia 2,4 9ª 4,5 5ª 16,9 3ª

Estados Unidos da América 0,7 17ª 1,8 9ª 3,6 4ª

China 4,7 4ª 18,4 3ª 2,6 5ª

Portugal 1,2 15ª 0,5 20ª 2,6

Principais Fornecedores

Fonte: ITC – International Trade Centre

Tabela 4

Mercado 2011 2012 2013

Quota % Posição Quota% Posição Quota % Posição África do Sul 33,6 1ª 31,4 1ª 32,7 1ª Emirados Árabes Unidos 6,4 3ª 7,4 3ª 8,5 2ª

China 5,9 4ª 5,7 6ª 6,4 3ª

Singapura 0,6 21ª 0,7 14ª 6,2 4ª

Bahrain 1,7 12ª 6,3 4ª 5,6 5ª

Portugal 3,6 4,9 4,8

Tabela 5 Principais Produtos Transaccionados – 2013

Fonte: ITC – International Trade Centre

Exportações Peso % Importações Peso %

27 – Combustíveis e óleos minerais 33,5 27 – Combustíveis e óleos minerais 29,4 76 – Alumínio e suas obras 26,5 90 – Instrumentos de óptica, medida e controlo 10,6 24 – Tabaco e seus sucedâneos manufacturados 6,4 84 – Máquinas e aparelhos mecânicos 8,9 89 – Embarcações e estruturas flutuantes 5,6 87 – Veículos automóveis e partes 8,3 17 – Açúcares e produtos de confeitaria 4,7 85 – Equipamento eléctrico e electrónico 5,3

Tabela 6 Balança Comercial de Bens e Serviços de Portugal com Moçambique

Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2009-2013 Componente de Bens com base em informação do INE - Instituto Nacional de Estatística, ajustada para valores f.o.b.

Fonte: Banco de Portugal

(106 EUR) 2009 2010 2011 2012 2013 Var. % 13/09a Exportações 164,9 213,3 303,6 395,4 453,4 29,2 Importações 70,1 58,7 79,0 74,0 126,1 20,6 Saldo 94,8 154,6 224,6 321,4 327,3 — Coef. de Cobertura (%) 235,2 363,1 384,5 534,2 359,6 —

(31)

Os Países Baixos com 28,6% do total das exportações em 2013 aparecem em primeiro lugar do ranking segundo os dados do International Trade Centre, o que reflecte certamente o chamado efeito Roterdão, porto onde desembarca a maioria das mercadorias com destino à União Europeia. De sublinhar que os Países Baixos e a África do Sul representaram 51% das exportações totais de Moçambique em 2013. Contrariamente ao primeiro, o parceiro comercial mais importante para Moçambique beneficia da proximidade geográfica, do desenvolvimento do país e da posição dominante na Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), factos que explicam o segundo lugar da África do Sul no ranking de melhor cliente de Moçambique.

Em 2013 as principais exportações moçambicanas foram constituídas por combustíveis (33,5%) e pelo alumínio (26,5%) que conjuntamente representaram 60% dos produtos vendidos ao exterior, fruto dos megaprojectos que decorrem no país e que estão concentrados nestas áreas de exploração.

Por outro lado, os combustíveis e óleos minerais (29,4% em 2013), instrumentos de óptica, medida e controlo (10,6%), máquinas e aparelhos mecânicos (8,9%), veícu-los automóveis e partes (8,3%) e equipamento eléctrico e electrónico (5,3%) fazem parte dos produtos mais importados por Moçambique.

RELAÇÕES ECONÓMICAS ENTRE

PORTUGAL E MOÇAMBIQUE

Moçambique tem vindo a assumir uma maior relevância enquanto cliente de Portugal, tendo ocupado em 2013 a 19ª posição no

ranking, quando em 2009 estava situado no 27º lugar. Como

fornecedor, o seu posicionamento é pouco relevante, não indo além do 58º lugar em 2013.

No contexto dos PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, Moçambique surge em segundo lugar, em 2013, como cliente e também enquanto fornecedor aparece a seguir a Angola.

As exportações portuguesas de bens e serviços para Moçam-bique têm vindo a crescer ao longo dos últimos anos, sendo a taxa média anual de 28,7% no período 2009-2013. No entanto, o acréscimo registado em 2013 foi de 13,8% face a 2012, ficando aquém das variações percentuais registadas nos três anos anteriores que foram superiores a 24%. As importações registaram incrementos significativos, tendo atingido um cres-cimento médio anual de 58,2%.

A balança comercial luso-moçambicana é tradicionalmente favorável a Portugal, tendo registado um saldo de 263,9 mi-lhões de euros em 2013 (o segundo mais elevado do período 2009-2013), a que correspondeu um coeficiente de cobertura das importações pelas exportações de 520,8%.

A maior parte das exportações portuguesas para Moçambique estão relacionadas com produtos industriais transformados, onde predominam o grupo das máquinas e aparelhos com 36,8% do total em 2013. O grupo dos metais comuns ocupa a segunda posição com 12,4% do valor global em 2013, seguindo-se os veículos e outro material de transporte (88,6%); os produtos alimentares (7,7%) e outros produtos (6,4%). O conjunto formado pelos cinco principais grupos de produtos representou 71,9% das exportações portuguesas para Moçambique em 2013. Numa análise mais detalhada e de acordo com dados fornecidos pelo INE, as cinco primeiras categorias de produtos exportados de Portugal para Moçambique em 2013 estiveram relacionadas com construções e suas partes de ferro fundido, ferro ou aço; buldozers, angledozers, niveladoras, raspo-transportadoras, pás mecânicas; fios e outros condutores, isolados para usos eléctricos e cabos de fibras ópticas. Os dados do Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia português, relativos ao ano de 2013, indicam que 45,7% das exportações portuguesas para Moçambique de produtos industriais transfor-mados incidiram em produtos classificados como de média-alta intensidade tecnológica.

O número de empresas portuguesas a exportar produtos para Moçambique tem vindo a crescer de forma continuada, passando de 1 378 em 2009 para 3 028 em 2013.

(32)

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Tabela 7

Exportações por Grupos de Produtos

(106 EUR) 2009 % Total 2009 2012 % Total 2012 2013 % Total 2013 Var. % 13/12 Máquinas e aparelhos 35,2 29,2 108,9 37,9 120,2 36,8 10,3 Metais comuns 8,5 7,1 32,6 11,4 40,5 12,4 24,2 Veículos e outro mat. transporte 9,5 7,9 23,6 8,2 28,2 8,6 19,4

Alimentares 13,8 11,4 21,8 7,6 25,3 7,7 16,2

Químicos 8,9 7,4 15,7 5,5 20,2 6,2 28,1

Pastas celulósicas e papel 12,8 10,6 16,3 5,7 16,1 4,9 -0,8 Plásticos e borracha 6,4 5,3 13,0 4,5 14,3 4,4 10,4

Agrícolas 4,0 3,3 8,6 3,0 9,8 3,0 13,9

Minerais e minérios 3,8 3,1 8,7 3,0 9,5 2,9 9,8 Instrumentos de óptica e precisão 4,0 3,3 4,4 1,5 5,2 1,6 19,1

Vestuário 1,6 1,3 3,2 1,1 4,0 1,2 26,1 Madeira e cortiça 0,4 0,3 3,2 1,1 3,6 1,1 12,1 Matérias têxteis 1,3 1,1 4,2 1,5 3,3 1,0 -21,6 Combustíveis minerais 2,1 1,7 3,2 1,1 2,2 0,7 -30,3 Calçado 1,0 0,9 1,8 0,6 2,0 0,6 11,0 Peles e couros 0,4 0,3 0,8 0,3 1,0 0,3 17,7 Outros produtos 5,9 4,9 17,0 5,9 21,1 6,4 23,9 Total 120,9 100,0 287,1 100,0 326,7 100,0 13,8

PRODUTOS ALIMENTARES NO TOPO

DAS IMPORTAÇÕES

As importações portuguesas de produtos provenientes de Mo-çambique concentram-se sobretudo nos produtos alimentares (62,9% em 2013) e agrícolas (16,3%), seguem-se o grupo de outros produtos (15,5%) constituído principalmente por tabaco não manufacturado e desperdícios de tabaco.

Face ao ano de 2012, as importações de produtos agrícolas aumentaram 36% em 2013. Numa análise mais detalhada, as cinco primeiras categorias de produtos importados de Moçam-bique em 2013 estão relacionados com açúcares de cana ou de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido (com 62,9% do total), crustáceos (15,5%), tabaco não manufacturado e desperdícios de tabaco (15,4%), algodão não cardado nem penteado (2,2%) e construções e suas partes de ferro fundido, ferro ou aço (1,6%). Estas categorias representam na totalidade aproximadamente 98% das importações portuguesas oriundas de Moçambique em 2013.

INVESTIMENTO ESTRANGEIRO

EM CRESCENDO

O crescimento económico em Moçambique verificado nos últi-mos anos tem sido impulsionado pelo aumento do investimento directo estrangeiro (IDE) no país. Em 2013 foram aprovados 515 projectos de IDE, com potencial para criar 35 mil postos de trabalho, e representaram mais de 1,3 mil milhões de dólares de investimento directo estrangeiro. Portugal ficou em terceiro lugar no ranking dos maiores investidores estrangeiros em Moçambique com 168 projectos elegíveis e que totalizaram 171 milhões de dólares investidos. No topo da pirâmide ficou a África do Sul com 364 milhões de dólares que resultaram de 68 projectos de investimento aceites, e em segundo surge a China com 229 milhões de dólares e 25 projectos com luz verde. Moçambique continua a despertar o interesse de investidores de todo o mundo e de acordo com os dados facultados pelo Centro de Promoção de Investimentos (CPI) moçambicano, 2014 não decepcionou.

(33)

Tabela 9

Investimento Aprovado por Província em 2013

Tabela 8 Importações por Grupos de Produtos

(106 EUR) 2009 % Total 2009 2012 % Total 2012 2013 % Total 2013 Var. % 13/12

Alimentares 30,8 72,0 0,0 0,0 39,5 62,9 § Agrícolas 10,6 24,7 7,5 45,8 10,2 16,3 36,0 Matérias têxteis 0,9 2,0 0,8 5,0 1,5 2,5 87,9 Metais comuns 0,1 0,2 0,0 0,1 1,0 1,6 § Máquinas e aparelhos 0,1 0,3 0,1 0,3 0,6 1,0 § Plásticos e borracha 0,0 0,1 0,0 0,1 0,0 0,1 298,5 Instrumentos de óptica e precisão 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,1 19,9 Madeira e cortiça 0,1 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 -57,3 Veículos e outro mat. transporte 0,0 0,0 0,1 0,4 0,0 0,0 -95,1 Minerais e minérios 0,0 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 -90,1

Peles e couros 0,1 0,3 0,0 0,0 §

Pastas celulósicas e papel 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -76,7

Combustíveis minerais 0,0 0,0 0,0 0,0 37,1 Químicos 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 -97,1 Vestuário 0,0 0,0 0,0 0,0 -100,0 Calçado 0,0 0,0 § Outros produtos 0,1 0,1 7,8 47,6 9,7 15,5 24,4 Total 42,8 100,0 16,4 100,0 62,7 100,0 281,8

Nota: § - Coeficiente de variação > = 1000% ou valor zero no período anterior Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Nota: IDE = Investimento Directo Estrangeiro IDN =Investimento Directo Nacional

Supr-Emp =Suprimentos e Empréstimos Fonte: CPI

Províncias Nº de Proj. Valores (US$) Emprego

IDE IDN Supr/Emp Total % Nº %

Cabo Delgado 31 48.296.335 10.233.681 15.880.444 74.410.460 1.76% 916 2.57% Niassa 5 5.390.953 7.666.112 858.885 13.915.950 0.33% 254 0.71% Nampula 30 144.361.664 38.754.063 21.443.907 204.559.634 4.84% 1 455 4.08% Zambézia 12 62.320.000 5.238.122 85.671.000 153.229.122 3.63% 6 933 19.46% Tete 20 13.685.100 5.093.391 55.817.637 74.596.127 1.77% 1 278 3.59% Manica 13 13.332.129 4.144.958 10.000.000 27.477.087 0.65% 703 1.97% Sofala 28 25.499.303 8.244.377 48.057.574 81.801.253 1.94% 1 491 4.19% Inhambane 12 288.790.794 73.003.910 718.398.311 1.080.193.015 25.57% 538 1.51% Gaza 17 192.922.502 184.498.395 495.074.832 872.495.729 20.66% 2 129 5.98% Cidade de Maputo 177 460.786.444 149.903.165 702.825.313 1.313.514.922 31.10% 12 962 36.38% Maputo 170 107.981.862 82.974.520 136.883.069 327.839.451 7.76% 6 968 19.56% Total 515 1.363.367.086 569.754.694 2.290.910.971 4.224.032.751 100.00% 35 627 100.00%

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foto Pereira Santos

“Foi um excelente ano e tudo indica que 2015 seguirá o mesmo caminho”, referiu o director do CPI ao Directório Moçambique, Lourenço Sambo (ver entrevista na página 48).

Os sectores económicos que acolheram o maior volume de in-vestimento estrangeiro, em 2013, foram a indústria, seguido da agricultura e agro-indústrias e, em terceiro, turismo e hotelaria. No entanto, em número de projectos aprovados os sectores em destaque são outros, só permanece mesmo a indústria nos

primeiros lugares. Os serviços surgem destacados no topo com 152 aprovados, seguidos da indústria com 138 e em terceiro lugar estão posicionados os transportes e comunicações. A maioria dos investidores continua a escolher a província de Maputo e a capital do país para desenvolver os seus negócios por uma questão de facilidade logística. No entanto, as províncias de Cabo Delgado, Nampula e Sofala já começam a despertar o interesse de alguns empresários estrangeiros. n

Tabela 11 Investimento Aprovado por Sectores em 2013

Nota: IDE = Investimento Directo Estrangeiro IDN =Investimento Directo Nacional

Supr-Emp =Suprimentos e Empréstimos Fonte: CPI

Os 10 Maiores Investidores

Estrangeiros em Moçambique em 2013 Tabela 10

Posição País Projectos US$ 1 África do Sul 68 364.017.310 2 China 25 228.927.373 3 Portugal 168 171.678.323 4 Suíça 6 147.686.533 5 Alemanha 4 140.449.808 6 Emiratos A. Unidos 7 53.291.900 7 Uganda 1 37.600.000 8 Maurícias 18 28.926.858 9 Itália 15 26.607.017 10 Reino Unido 14 25.531.000 Fonte: CPI

Sectores Nº de Proj. Valores (US$) Emprego

IDE IDN Supr/Emp Total % Nº %

Agricultura e Agro-Indústrias 54 278.823.268 189.378.070 410.055.677 878.257.015 20.79% 9 395 26.37% Aquacultura e Pescas 3 2.697.016 308.932 - 3.005.948 0.07% 103 0.29% Construção e O. Públicas 38 162.882.857 25.047.354 89.962.469 277.892.680 6.58% 5 142 14.43% Indústria 138 426.289.337 156.617.139 1.030.103.591 1.613.010.067 38.19% 7 502 21.06% Transp. e Comunicações 73 60.390.850 60.577.860 469.168.758 590.137.468 13.97% 1 593 4.47% Turismo e Hotelaria 57 221.521.603 120.100.245 28.381.038 370.002.886 8.76% 2 851 8.00% Serviços 152 210.762.156 17.725.094 263.239.438 491.726.687 11.64% 9 041 25.38% Total 515 1.363.367.086 569.754.694 2.290.910.971 4.224.032.751 100.00% 35 627 100.00%

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Doing Business 2015

Moçambique na rota

dos investidores portugueses

Moçambique apresenta-se hoje como um país

claramente posicionado na rota dos investidores,

estimulados por políticas económicas que nos

últimos anos têm prosseguido a dinamização de

grandes investimentos, assentes na perspectiva

de exploração de reservas de gás natural e

carvão. Mas os desafios e oportunidades que

se colocam a uma economia que é ainda débil

e pouco diversificada são vários.

ANÁLISE E RELATÓRIO DO BANCO MUNDIAL

Anualmente, o Banco Mundial produz um extenso relatório de análise às condições da prática de negócios, denominado Doing

Busi-ness. Em 2015 este relatório abrange

uma lista de 189 países e percorre 11 indicadores-chave em diferentes fases do ciclo de vida de um negócio:

yAbertura de empresas; yLicenças de construção; yAcesso a electricidade; yRegisto de propriedade; yObtenção de crédito; yProtecção ao investimento; yRegime Fiscal; yComércio externo; yCumprimento contratual; yFecho de actividade;

yRegulação do mercado de trabalho. Nesta extensa análise, Moçambique, em termos globais, aparece na posição 127, registando uma subida de 15 lugares face a 2014.

Dentro destes indicadores, dos quais apenas 10 foram elencados em termos de ranking, podem observar-se melhorias muito significativas nas temáticas de Registo de propriedade (posição 101, registando-se uma melhoria de 24 posições), Obtenção de crédito (posição 131, com uma subida de 47 lugares) ou Fecho de actividade (posição 107, face a uma posição de 153 em 2014).

D

esde logo ao nível do capital humano há um longo caminho a percorrer e que tem de ser acelerado, porquanto os mega-projectos em curso colocam em evidência a neces-sidade de formação de quadros médios e de uma mão-de-obra que se quer, e exige, qualificada.

O país está, de acordo com as previsões do FMI, entre aqueles que em todo o mundo deverão registar um crescimento mais acelerado nos próximos anos, com taxas que deverão situar-se acima dos 7%. Mas nem só de grandes projectos vive Moçambique. A transformação eco-nómica em marcha assenta igualmente na industrialização da agricultura e pe-cuária, nas tecnologias de informação e comunicação, nos serviços financeiros e em toda a actividade de construção, engenharia civil e obras públicas. Para as empresas portuguesas em particular, Moçambique representa um

mercado de enorme atractividade. A língua e a ligação afectiva entre os dois países permanecem, e consolidam-se a cada passo, como um dos maiores activos e grande factor competitivo e diferenciador perante investidores de outras origens. De igual modo, as empresas portuguesas (e Portugal enquanto hub de investimento) oferecem uma porta de entrada única, para as empresas europeias, nos mer-cados africanos.

A constituição de parcerias entre empresas moçambicanas e portuguesas é, como tal, um caminho para o sucesso comum. O cres-cente fluxo de comércio e de investimento directo português em Moçambique é uma manifestação clara de que os empresários portugueses reconhecem esse potencial, contribuindo de forma significativa para o sucesso do empreendedorismo e o reforço da competitividade das empresas neste país, que tanto precisa de investimento estrangeiro.

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Rui Pedro Almeida | CEO – Administrador Moneris, SGPS S.A.

Indicadores – Ranking DB 2015 rankMoçambique DB 2014 rankMoçambique Evolução Observada Melhor Desempenho Global DB 2015

Abertura de empresas 107 95 12 Nova Zelândia

Licenças de construção 84 87 3 Hong Kong, China

Acesso a electricidade 164 163 1 Coreia do Sul

Registo de propriedade 101 125 24 Geórgia

Obtenção de crédito 131 178 47 Nova Zelândia

Protecção ao investimento 94 91 3 Nova Zelândia

Regime fiscal 123 117 6 Emirados Árabes Unidos

Comércio externo 129 128 1 Singapura

Cumprimento contratual 164 164 0 Singapura

Fecho de actividade 107 153 46 Finlândia

Doing Business 2015 – Indicadores-chave em diferentes fases do ciclo de vida de um negócio Tabela 1

O principal recuo observa-se ao nível da Abertura de empresas, onde a posição relativa de Moçambique no conjunto das economias recua 12 posições para número 107 (2014: 95ª posição no ranking), em grande medida explicada não por uma deterioração das condições existentes para se proceder ao início de uma qualquer actividade económica, mas antes pelo facto de nos últimos anos outros países terem sido mais assertivos na prossecução de políticas de facilitação da abertura de negócios, com agilização de procedimen-tos, tornando-os mais fáceis, através da introdução de tecnologia nos processos administrativos subjacentes, ou mesmo reduzindo ou eliminando necessidades e requisitos mínimos de capital inicial a investir.

INVESTIMENTO

DIRECTO ESTRANGEIRO E O PIB

Esta melhoria generalizada nos factores de competitividade da economia mo-çambicana, associada à expectativa de reservas naturais relevantes no contexto global, permitiu que, já em 2014, se as-sistisse a um crescimento nos fluxos de investimento, tornando Moçambique no quinto maior beneficiário de Investimento Directo Estrangeiro (IDE). Os investi-dores portugueses assumiram, neste quadro, um papel preponderante, fruto das relações históricas, pela partilha da língua, pela proximidade cultural e pelas boas relações políticas promovidas por ambos os Estados.

Moçambique, em termos

globais, aparece na

po-sição 127 no Doing

Bu-siness 2015, registando

uma subida de 15 lugares

face a 2014.

Referências

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