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RELATÓRIO SOBRE OS MERCADOS DE VALORES MOBILIÁRIOS

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Academic year: 2022

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JUNHO DE 2022

RELATÓRIO SOBRE

OS MERCADOS DE VALORES

MOBILIÁRIOS

(2)

ÍNDICE

1.

2.

3.

4.

5.

6.

SUMÁRIO EXECUTIVO 7

ENQUADRAMENTO MACROFINANCEIRO E TENDÊNCIAS 10 MERCADO DE CAPITAIS E DERIVADOS 24

3.1 Mercados a contado 26

3.2 Mercado regulamentado de futuros e opções 34 3.3 Mercado de derivados do MIBEL 35

INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 39

4.1 Receção de ordens por conta de outrem 42 4.2 Execução de ordens por conta de outrem 43

4.3 Negociação por conta própria 44

4.4 Registo e Depósito de Valores Mobiliários 44

GESTÃO DE ATIVOS 46

5.1 Gestão individual de carteiras 49

5.2 Fundos de investimento nacionais e estrangeiros 51

5.3 Fundos imobiliários 58

5.4 Fundos capital de risco 59

5.5 Outros fundos 61

COMENTÁRIOS FINAIS 62

(3)

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 GRÁFICO 2 GRÁFICO 3 GRÁFICO 4 GRÁFICO 5 GRÁFICO 6 GRÁFICO 7 GRÁFICO 8 GRÁFICO 9 GRÁFICO 10

GRÁFICO 11

GRÁFICO 12 GRÁFICO 13 GRÁFICO 14 GRÁFICO 15 GRÁFICO 16 GRÁFICO 17

GRÁFICO 18 GRÁFICO 19

GRÁFICO 20

GRÁFICO 21

GRÁFICO 22 GRÁFICO 23 GRÁFICO 24 GRÁFICO 25

Evolução dos mercados acionistas ...12

Volatilidade e incerteza nos mercados acionistas: volatilidade histórica (Esq.) e volatilidade implícita (Dir.) ...13

Cyclically adjusted price-to-earnings ratio (CAPE) ...15

Price-to-book ratio ...16

Curva de rendimentos: EUA (Dir.) e zona Euro (Esq.) ...17

Diferencial entre a earnings yield e as taxas a dez anos ...17

Evolução dos prémios de CDS a cinco anos ...18

Yields (Esq.) e spreads (Dir.) de obrigações corporate por categoria de notação de crédito ...19

Risco dos mercados globais e apetite pelo risco ...20

Evolução do preço das mercadorias e transportes ...21

Taxa de inflação esperada: resultados de inquéritos (Esq.) e taxa de inflação implícita na negociação de inflation-linked notes ...22

Taxas de juro de referência do BCE ...23

Capitalização bolsista – Portugal ...26

Transações no mercado a contado ...28

Rendibilidade anual das ações admitidas à cotação na Euronext Lisbon ...29

Volatilidade das ações admitidas à cotação na Euronext Lisbon ...30

Indicador de impacto das transações nos preços - medida de Amihud (Esq.) e valor das transações (Dir.): PSI 20 vs. Stoxx 600 ...31

Bid-ask spread das ações que integram o PSI 20 ...31

Turnover ratio das ações que integram o PSI 20 (Esq.) e indicador de frequência das ações admitidas à cotação na Euronext Lisbon ...32

Desempenho do mercado de dívida pública (Esq.) e volatilidade dos retornos das obrigações (Dir.) ...33

Liquidez (bid-ask spread) da dívida pública portuguesa (Esq.) e desvio do preço das transações face ao preço teórico nos principais mercados internacionais (Dir.) ...34

Volume negociado no MIBEL (Esq.) e preços dos contratos de futuros com entrega em dezembro de 2021 (Dir.) ...35

PTEL e SPEL Base Load no mercado à vista (Euros/MWh) ...36

Divulgação da suspensão de negociação ...37

Composição do total das ordens recebidas por tipo de investidor: mercado a contado (Esq.) e mercado a prazo (Dir.) ...42

(4)

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 26

GRÁFICO 27 GRÁFICO 28 GRÁFICO 29 GRÁFICO 30

GRÁFICO 31 GRÁFICO 32 GRÁFICO 33 GRÁFICO 34 GRÁFICO 35 GRÁFICO 36 GRÁFICO 37 GRÁFICO 38 GRÁFICO 39 GRÁFICO 40

GRÁFICO 41 GRÁFICO 42 GRÁFICO 43 GRÁFICO 44

Composição das ordens executadas por tipo de valor mobiliário:

mercado a contado (Esq.) e mercado a prazo (Dir.) ...43

Montante registado no mercado a contado por tipo de cliente ...44

Evolução trimestral do montante registado no mercado a contado, por tipo de emitente ...45

Montante sob gestão - evolução (Esq.) e detalhe no final de 2021 (Dir.) ...48

Repartição do valor das carteiras sob gestão, por tipo de ativo (Esq.) e de investidor (Dir.) - final de 2021 ...50

Número e valor médio das carteiras sob gestão ...50

Investimento em valores mobiliários cotados, por mercado (Esq.) e duração modificada, por tipo de dívida (Dir.) ...51

Importância relativa dos fundos face aos depósitos totais, 2020-2021 ...52

Rentabilidade Anualizada de Fundos de Investimento ...53

Valor sob gestão dos OICVM (Esq.) e saldo líquido de investimento (Dir.) ...54

Número de participantes em fundos de investimento (Esq.) e valor médio por tipo de fundo (Dir.) ...55

Duração modificada da dívida da carteira de obrigações ...55

Investimento, por mercado (Esq.) e valor sob gestão por investidor (Dir.) - OICVM e FIMA, final de 2021 ...56

Valor colocado, número de participantes (Esq.) e subscrições líquidas de OICVM estrangeiros (Dir.) ...57

Valor sob gestão, por tipologia de fundo (Esq.) e de participante em 2021 (Dir.) ...58

Estrutura da carteira dos fundos de investimento imobiliário (Esq.) e utilização dos imóveis (Dir.) ...59

Ativos sob gestão (Esq.) e número de sociedades e fundos de capital de risco (Dir.) ...60

Carteira do capital de risco por fases de investimento ...60

Valor sob gestão, número de fundos e emissões da titularização de créditos via obrigações (Esq.) e investimento por tipo de ativo, nos fundos de titularização (Dir.) ...61

(5)

LISTA DE CAIXAS

CAIXA 1 CAIXA 2

Constrangimentos na oferta e pressão inflacionista ...21 Suspensões de negociação ...37

(6)

LISTA DE ABREVIATURAS

BCE CAPE CDS CFD ETC ETF ETN FCR FIA FII FIMA FMI FTC FUNGEPI MTF OICVM OTC P/E PEPP PIB PME ROE SCR STC UP

Banco Central Europeu

Cyclically adjusted price-to-earnings ratio Credit Default Swaps

Contracts for Differences Exchange-Traded Commodities Exchange Traded Fund Exchange Traded Notes Fundos de Capital de Risco Fundos de Investimento Alternativo Fundos de Investimento Imobiliário Fundos de Investimento Mobiliário Alternativo Fundo Monetário Internacional

Fundos de Titularização de Créditos Fundos de Gestão de Património Imobiliário Sistema de Negociação Multilateral

Organismos de Investimento Coletivo em Valores Mobiliários Over-the-counter (balcão)

Price-to-earnings ratio

Pandemic emergency purchase programme Produto Interno Bruto

Pequenas e médias empresas Rentabilidade dos capitais próprios Sociedades de Capital de Risco Sociedade de Titularização de Crédito Unidades de participação

(7)

SUMÁRIO EXECUTIVO

1

(8)

1. SUMÁRIO EXECUTIVO

ano de 2021 foi marcado pela retoma da atividade económica global, materializada num crescimento económico real do PIB de 6,1%. Essa recuperação concretizou-se numa subida dos resultados das empresas cotadas o que, em conjunto com a manu- tenção de políticas monetárias acomoda- tícias pelos bancos centrais, sustentou a valorização dos mercados acionistas (MSCI World subiu 22,4%). O PSI 20 seguiu essa tendência atingindo uma valorização de 18,1% (considerando os dividendos distri- buídos). Em paralelo, assistiu-se a uma re- dução da volatilidade dos mercados, sobre- tudo durante o primeiro semestre. Apesar do desempenho positivo dos mercados acionistas para o conjunto do período, no último trimestre assistiu-se a um aumento da incerteza parcialmente espoletado pela subida dos preços das matérias-primas e energia nos mercados internacionais e pe- las preocupações crescentes com os efei- tos de segunda ordem sobre o nível geral de preços e curso da política monetária. O crescimento das expetativas inflacionistas contribuiu para o aumento das taxas de juro de longo prazo nas principais economias

sacionados em ações (+1,3%), segmento que representa 99% da atividade de nego- ciação. Em contraste, as obrigações, ETF e UP viram os valores transacionados di- minuir significativamente. Os sistemas de negociação multilateral (MTF) geridos pela Euronext em Portugal contabilizaram quebras acentuadas na atividade de nego- ciação. O conjunto do grupo Euronext (in- ternacional) observou um decréscimo sig- nificativo dos valores transacionados no mercado secundário, tendência que tam- bém inclui a negociação de ações (-4,5%).

Os valores transacionados de dívida públi- ca emitida pela República Portuguesa na MTS Portugal cresceram 69,5%. Em ter- mos do mercado primário, a Greenvolt foi admitida à cotação na Euronext Lisbon e a Ktesios foi admitida no mercado não re- gulamentado. Em contraponto, a Sonae Indústria perdeu a qualidade de socieda- de aberta.

As ordens rececionadas pelos in- termediários financeiros registados na CMVM foram maioritariamente realizadas por investidores não residentes e profis- sionais, incidindo sobretudo em instru-

O

(9)

registo e depósito de valores mobiliários por conta própria cresceu quase 63%, contrastando com a diminuição de 1,2%

no valor do registo e depósito de valores mobiliários por conta de outrem.

O valor da gestão de ativos nacional recuou 7,8%. A gestão individual de car- teiras foi a principal responsável por esse

decréscimo (-23,0%, em resultado da per- da de mandatos de gestão outrora confe- ridos por investidores profissionais às en- tidades gestoras), enquanto, ao invés, os fundos de investimento mobiliário conti- nuaram a ganhar relevância, aumentando cerca de 36% e atingindo valores sob ges- tão máximos desde 2008.

(10)

MACROFINANCEIRO

E TENDÊNCIAS

(11)

VALORIZAÇÃO DOS MERCADOS ACIONISTAS E QUEDA DA VOLATILIDADE

SUBIDA DO PREÇO DAS MATÉRIAS-PRIMAS E DA ENERGIA

AUMENTO DAS TENSÕES INFLACIONISTAS E DA PRESSÃO PARA A NORMALIZAÇÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA

2. ENQUADRAMENTO

MACROFINANCEIRO E TENDÊNCIAS

18,1%

PSI 20 MSCI WORLD

22,4%

161%

COTAÇÃO DO GÁS PREÇOS DAS MERCADORIAS

37,1%

7%

ESTADOS UNIDOS ZONA EURO

5%

(12)

ano de 2021 foi marcado por uma forte va- lorização dos mercados acionistas. O ín- dice PSI 20 registou uma apreciação de 18,1% durante aquele período, quando con- siderada a distribuição de dividendos aos acionistas. Este comportamento positi- vo está, ainda assim, aquém do observa- do nos principais mercados acionistas de economias avançadas. O S&P 500 e o Stoxx

600 – índices de referência para os merca- dos acionistas norte-americanos e euro- peus - subiram 28,7% e 25,8%, respetiva- mente. Já o índice MSCI World conheceu uma valorização de 22,4%, tendo sido pe- nalizado pela subida mais modesta das co- tações dos mercados emergentes, em par- ticular dos mercados do extremo oriente/

Pacífico.

O

GRÁFICO 1 – EVOLUÇÃO DOS MERCADOS ACIONISTAS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

Dez. 11 Dez. 12 Dez. 13 Dez. 14 Dez. 15 Dez. 16 Dez. 17 Dez. 18 Dez. 19 Dez. 20 Dez. 21

PSI 20 S&P 500 Stoxx 600 MSCI W MSCI EM

Fonte: Bloomberg; cálculos CMVM.

Notas: Cotações ajustadas. Base 100 em 31-dez-2011.

MSCI W - MSCI World; MSCI EM – MSCI Emerging Markets.

O desempenho positivo dos mercados acionistas foi acompanhado pelo declínio

apresentam subidas no segundo semes- tre de 2021. O diferencial entre volatilida-

(13)

a escalada de preços das matérias-primas e energia no último trimestre poderão ter contribuído para o alargamento daquele di- ferencial. Nos mercados obrigacionistas, o comportamento foi heterogéneo. A dívida soberana da zona Euro registou perdas de -3,4%, ao passo que a das empresas não- -financeiras depreciou -1,0%. Todavia, a decomposição por segmento de risco de crédito sugere evoluções distintas entre

as empresas não-financeiras. Enquanto a dívida de maior risco (high yield) valorizou 3,3%, a de maior qualidade creditícia (no- tação AA) conheceu perdas de -1,9%. Já a dívida das instituições financeiras desva- lorizou -0,8%. Os mercados norte-ameri- canos apresentam um padrão similar aos europeus, com a dívida high yield a apreciar 5,4%, e a dívida investment grade a desva- lorizar -1,1%.

GRÁFICO 2 – VOLATILIDADE E INCERTEZA NOS MERCADOS ACIONISTAS:

VOLATILIDADE HISTÓRICA (ESQ.) E VOLATILIDADE IMPLÍCITA (DIR.)

0 10 20 30 40 50 60 70

0 10 20 30 40 50 60

0 100 200 300 400 500 600 700

Dez. 1 2

Dez. 18 Dez. 15

Dez. 13 Dez. 14 Dez. 16 Dez. 17 Dez. 2

1 Dez. 20

Dez. 19 Dez. 1

2

Dez. 18 Dez. 15

Dez. 13 Dez. 14 Dez. 16 Dez. 17 Dez. 2

1 Dez. 20 Dez. 19 Graf Esq.

Graf Dir.

PSI 20 S&P 500 Stoxx 600

VSTOXX VIX Tail Risk Index (Dir.) MSCI W MSCI EM

Fonte: Refinitiv; Bloomberg; cálculos CMVM.

Notas: MSCI W - MSCI World; MSCI EM – MSCI Emerging Markets.

O desempenho dos mercados acionis- tas foi sustentado por expetativas otimis- tas de recuperação da economia global e da dissipação dos efeitos da crise sanitá- ria provocada pela pandemia COVID-19. A taxa de crescimento real do PIB português atingiu 4,9%, ainda assim insuficiente para

reverter a contração de -8,4% registada no período homólogo, mas acima das pro- jeções económicas do FMI realizadas em abril (3,9%) e em outubro (4,4%). A procu- ra externa (exportações e importações su- biram 16% e 12,9%, respetivamente), o con- sumo privado (5,4%) e o investimento (5,1%)

(14)

foram as componentes do PIB que mais contribuíram para a retoma da economia portuguesa. A procura interna beneficiou da redução da taxa de desemprego para 6,3% (-0,6 p.p. face ao período homólogo) e das reduzidas taxas de juro exigidas a fa- mílias e empresas. Em sentido contrário, o (ainda) modesto impacto da inflação (2,7%) influenciou negativamente o rendimento real das famílias. Porém, a escalada dos preços da energia e das matérias-primas ao longo do período analisado, e sobretu- do no último trimestre de 2021, conduziu a uma deterioração do sentimento de con- sumidores e empresários. Aqueles even- tos contribuíram para um forte incremen- to do índice de preços do produtor (20%) e para a estagnação do crescimento da pro- dução industrial (0,2% em termos homólo- gos), efeitos que porventura se farão sentir de forma mais profunda em 2022.

A zona Euro registou uma taxa de crescimento real do PIB de 5,2% (-6,4%

em 2020), impulsionada pela procura ex- terna (exportações e importações su- biram 10,9% e 8,7%, respetivamente) e pelo investimento (4,3%). O desempenho económico da zona Euro superou as pre- visões: as projeções económicas do FMI realizadas em abril e em outubro aponta-

vam para taxas de crescimento de 4,4%

e de 5,0%, respetivamente, valores abai- xo do observado. A taxa de desemprego aproximou-se dos valores pré-pandemia (7,7%) e os custos unitários do trabalho cresceram a um ritmo mais lento do que a inflação (1,9% e 5,0%, respetivamente).

A recuperação da atividade económica materializou-se num forte crescimento dos resultados das empresas cotadas. No caso de Portugal, as empresas cotadas viram os seus lucros subir 49,9% face ao perío- do homólogo. Ainda assim, a rentabilidade dos capitais próprios permaneceu abai- xo da reportada no período pré-pandemia (ROE situou-se em 7,3%, -1,9 p.p. do que em 2019). Na zona Euro, os resultados cres- ceram 224,4% face ao período homólogo, superando em 47,5% os de 2019. Aquela evolução é justificada pelo aumento das margens de lucro e das receitas. As empre- sas portuguesas (zona Euro) observaram aumentos de 1,3 p.p. (6,3 p.p.) da margem de lucro e de 17% (12,9%) das receitas face a 2020. Os resultados das empresas nor- te-americanas cresceram 84,6%, em vir- tude do reforço de margens de lucro e das receitas (5,7 p.p. e 16,6%, respetivamente).

Também em termos globais (MSCI World), os resultados subiram 84,6%.

(15)

O cyclically adjusted price-to-earnin- gs ratio (CAPE) dos mercados norte-ame- ricanos atingiu 34,9, o valor mais elevado desde a bolha Dot-com em 2000. Os índi- ces PSI 20, Stoxx 600 e MSCI World tam- bém atingiram valores máximos para aque- le indicador. A explicação para a trajetória evidenciada pelo CAPE poderá ser, contu- do, mecânica. O denominador do rácio é in- fluenciado pelos resultados anormalmente baixos observados durante a pandemia. De facto, os P/E do PSI 20 e do Stoxx 600 eram de 18,4 e 17,1 no final de 2021, valores infe-

riores à média histórica. Já o P/E do S&P 500 situava-se em 24,6, valor ainda acima da respetiva média histórica.

O P/E é influenciado pelas expetativas de crescimento dos resultados e pela taxa de desconto exigida pelos investidores. No final de 2021, os analistas financeiros an- tecipavam crescimento dos resultados de 19,3% em 2022 e de 9,9%/ano até 2024 para o PSI 20. Já para o Stoxx 600 e para o S&P 500, eram antecipadas subidas de 7,9% e 5,6% em 2022, e de 5,7% e 4,2%/ano até 2024, respetivamente.

GRÁFICO 3 – CYCLICALLY ADJUSTED PRICE-TO-EARNINGS RATIO (CAPE)

Fonte: Bloomberg; cálculos CMVM.

Notas: MSCI W - MSCI World; MSCI EM – MSCI Emerging Markets.

0 5 10 15 20 25 30 35

PSI 20 40

S&P 500 Stoxx 600 MSCI W MSCI EM

Dez. 11 Dez. 12 Dez. 13 Dez. 14 Dez. 15 Dez. 16 Dez. 17 Dez. 18 Dez. 19 Dez. 20 Dez. 21 34,9 30,5 25,0 20,5 19,5

(16)

GRÁFICO 4 – PRICE-TO-BOOK RATIO

0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5

PSI 20 5,0

S&P 500 Stoxx 600 MSCI W MSCI EM

Dez. 11 Dez. 12 Dez. 13 Dez. 14 Dez. 15 Dez. 16 Dez. 17 Dez. 18 Dez. 19 Dez. 20 Dez. 21 4,8

3,2

2,1 1,8 1,4

Fonte: Bloomberg; cálculos CMVM.

Notas: MSCI W - MSCI World; MSCI EM – MSCI Emerging Markets.

Tal como em 2020, o comportamento dos mercados financeiros foi condicionado pelas decisões das autoridades monetá- rias. Os ativos do balanço do BCE atingiram 70% do PIB da zona Euro, um incremen- to de 8,5 p.p. face ao período homólogo. O indicador de massa monetária M1 eviden- cia uma desaceleração face a 2020 (9,9%) mantendo-se, ainda assim, acima do cres- cimento nominal do PIB. As principais taxas diretoras do BCE mantiveram-se inaltera- das. Do lado dos EUA, o balanço da Reserva Federal representava 37,9% do PIB, um acréscimo de 2,9 p.p. face ao período ho-

mólogo. Apesar da taxa de juro diretora se manter inalterada, a massa monetária M1 (M2) cresceu 14,6% (12,5%). As condições financeiras dos mercados mantiveram-se estáveis e favoráveis. Políticas orçamen- tais e monetárias acomodatícias e a expe- tativa de aceleração da atividade económi- ca conduziram a uma deslocação da curva de rendimentos nos EUA e na zona Euro. O aumento das taxas de juro de longo prazo e do term premium indiciam, também, um aumento da compensação exigida pelos in- vestidores associada à subida das expeta- tivas de inflação futura.

(17)

Fonte: Refinitiv; cálculos CMVM. Valores em pontos percentuais

A subida dos resultados por ação das empresas cotadas (e a expetativa que aquela trajetória se mantenha nos próxi- mos anos) ditou uma subida dos earnings yield para valores próximos do verificado

antes da pandemia. A evolução do diferen- cial entre a earnings yield e as taxas de juro a dez anos ajuda a explicar a maior atrati- vidade dos mercados acionistas face aos mercados obrigacionistas durante 2021.

0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0

-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 Graf Esq.

Graf Dir.

2021 2020 2019

2021 2020 2019

1M 3M 6M 9M 1A 2A 3A 4A 5A 6A 7A 8A 9A 10A 12A 15A 20A 25A 30A 1M 3M 6M 9M 1A 2A 3A 4A 5A 6A 7A 8A 9A 10A 12A 15A 20A 25A 30A

GRÁFICO 5 – CURVA DE RENDIMENTOS: EUA (DIR.) E ZONA EURO (ESQ.)

PSI 20 S&P 500 Stoxx 600

0 1 2 3 4 5 6 7

2019 2020

2021 5,4

4,1

5,0

2,8

2,3 2,6

4,8

2,8

6,0

GRÁFICO 6 – DIFERENCIAL ENTRE A EARNINGS YIELD E AS TAXAS A DEZ ANOS

Fonte: Refinitiv; Bloomberg; cálculos CMVM.

(18)

No mercado de dívida assistiu-se a um aumento das yields da dívida soberana.

Essa trajetória é fundamentalmente justi- ficada pela subida das taxas de juro isen- tas de risco. Os spreads de crédito deno- taram um ligeiro decréscimo na maioria dos países da zona Euro. Alemanha, Itália, Espanha e Portugal registaram uma ligei- ra compressão dos spreads de CDS a cin- co anos (entre 1 e 10 p.b.) face ao período homólogo, enquanto França registaram uma subida de 3 p.b. Para a redução do ris- co de incumprimento soberano terá con-

tribuído a rápida recuperação da ativida- de económica, assim como a manutenção dos programas de compra de ativos por parte do BCE (em particular do Pandemic Emergency Purchase Programme - PEPP) e a convicção de que este continuará a atuar como lender-of-last resort no mercado de dívida pública da zona Euro. Acresce ain- da que a generalidade dos países da zona Euro, incluindo Portugal, foi bem-sucedi- da na redução do rácio de dívida pública e dos défices orçamentais em 2021, após forte aumento no ano anterior.

GRÁFICO 7 – EVOLUÇÃO DOS PRÉMIOS DE CDS A CINCO ANOS

Alemanha Itália França Espanha Portugal

Dez. 12 Dez. 13 Dez. 14 Dez. 15 Dez. 16 Dez. 17 Dez. 18 Dez. 19 Dez. 20 Dez. 21

0 100 200 300 400 500 600

Fonte: Refinitiv; cálculos CMVM.

(19)

Nos mercados obrigacionistas corpo- rate, as taxas de juro permaneceram com- primidas à luz do padrão histórico para as várias categorias de risco de crédito.

Todavia, é de assinalar o seu movimento ascendente, sobretudo entre os emiten- tes norte-americanos e em resposta ao agravamento das expetativas inflacionis- tas naquela economia. Em contraciclo,

os spreads de crédito diminuíram no últi- mo trimestre de 2021, em particular para os emitentes com notação especulativa.

A explicação poderá residir na não ma- terialização das taxas de incumprimen- to do setor privado projetadas no início da pandemia COVID-19 e na evolução fa- vorável da conjuntura macroeconómica internacional.

GRÁFICO 8 – YIELDS (ESQ.) E SPREADS (DIR.) DE OBRIGAÇÕES CORPORATE POR CATEGORIA DE NOTAÇÃO DE CRÉDITO

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Graf Esq.

Graf Dir.

AA (EUA) B (EUA) AA (Zona Euro)

AA BB B- B (Zona Euro)

-2 0 2 4 6 8 10 12 14 16

Dez. 19 Jun. 21

Set. 20 Mar. 20

Jun. 20

Dez. 20 Mar. 21

Dez. 2 1 Set. 21

Dez. 19 Jun. 21

Set. 20 Mar. 20

Jun. 20

Dez. 20 Mar. 21

Dez. 2 1 Set. 21

Fonte: Refinitiv; cálculos CMVM.

(20)

Apesar do aumento da volatilidade nos mercados, a apetência pelo risco por parte dos investidores manteve-se eleva- da até ao quarto trimestre. O apetite pelo

risco caiu significativamente no último tri- mestre perante o aumento de tensões in- flacionistas e o receio de alterações no curso da política monetária.

GRÁFICO 9 – RISCO DOS MERCADOS GLOBAIS E APETITE PELO RISCO

-0,4 -0,3 -0,2 -0,1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5

-0,6 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8

Set. 19 Dez. 19 Mar. 20 Jun. 20 Set. 20 Dez. 20 Mar. 21 Jun. 21 Set. 21 Dez. 21

Fonte: Bloomberg;

cálculos CMVM.

Standard Chartered Risk Appetite Index (Esq.) BNP Paribas Global Risk Index (Dir.)

(21)

0 100 200 300 400 500 600 700 800

0 20 40 60 80 100 120 140

S&P GSCI Agriculture S&P GSCI Energy S&P GSCI Industrial Metals Commodities TRI Baltic Dry Index (Dir.)

Dez. 12 Dez. 13 Dez. 14 Dez. 15 Dez. 16 Dez. 17 Dez. 18 Dez. 19 Dez. 20 Dez. 21

A crise sanitária provocada pela COVID-19 teve o seu início no primeiro trimestre de 2020. A fase inicial foi caracterizada por choques negativos, em simultâneo, sobre a procura e sobre a oferta. A generalidade das economias foi afetada por confinamentos restritivos que condicionaram a produção e o consumo, pese em- bora os efeitos dos mesmos tenham sido heterogé- neos quando analisados numa ótica setorial. Durante essa fase, assistiu-se a uma redução da inflação para níveis próximos de zero nas economias avançadas, e algumas mercadorias com elevada sensibilidade ao ciclo económico viram a sua cotação diminuir para níveis históricos, como foi o caso da cotação sobre o crude.

Os trimestres seguintes foram marcados por uma recuperação da atividade económica e dos resultados

das empresas, suportada por políticas económicas (sobretudo monetárias e orçamentais) desenhadas com o propósito de sustentar a procura. Enquanto a procura e o sentimento dos consumidores registaram evoluções favoráveis durante 2021, tornaram-se evi- dentes os problemas de disrupção da oferta que afe- taram alguns setores da economia. A título ilustrativo, a escassez de chips no primeiro semestre de 2021 cau- sou interrupções de produção em várias indústrias, entre as quais a automóvel, a de eletrodomésticos e a de bens tecnológicos. Aqueles problemas agrava- ram-se no segundo semestre com a combinação de problemas de abastecimento e logísticos associados a confinamentos no sudoeste asiático, e aumento dos custos de transporte e de matérias-primas, com real- ce para as energéticas como o gás e o petróleo.

CAIXA 1 - CONSTRANGIMENTOS NA OFERTA E PRESSÃO INFLACIONISTA

GRÁFICO 10 – EVOLUÇÃO DO PREÇO DAS MERCADORIAS E TRANSPORTES

Fonte: Refinitiv; cálculos CMVM.

(22)

O dinamismo da procura, impulsionado por políticas monetárias e orçamentais expansionis- tas e crescimento do rendimento disponível, não foi acompanhado pela oferta, que se deparou com falta de investimento durante a pandemia e escassez de mão-de-obra, em particular nos EUA. No primeiro se- mestre de 2021, as taxas de juro de longo prazo nor- te-americanas registaram uma subida significativa, com a antecipação do regresso da inflação mais cedo do que o previsto. No mercado europeu, a subida do

preço do gás (+161%) inflacionou os preços pratica- dos nos mercados de eletricidade, agravando desse modo os custos no produtor (índice de preços no pro- dutor cresceu 12,3% na zona Euro). No último trimes- tre de 2021 assistiu-se a uma subida das expetativas de inflação futura na zona Euro e nos EUA. Esse au- mento é mais pronunciado nos EUA, com previsões próximas de 5% para 2022. Na zona Euro, as expe- tativas a três anos encontravam-se ainda abaixo dos 2% no final de 2021.

GRÁFICO 11 – TAXA DE INFLAÇÃO ESPERADA: RESULTADOS DE INQUÉRITOS (ESQ.) E TAXA DE INFLAÇÃO IMPLÍCITA NA NEGOCIAÇÃO DE INFLATION-LINKED NOTES

0 1 2 3 4 5 6

-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Jun. 16 Set. 16 Dez. 16 Mar. 17 Jun. 17 Set. 17 Dez. 17 Mar. 18 Jun. 18 Set. 18 Dez. 18 Mar. 19 Jun. 19 Set. 19 Dez. 19 Mar. 20 Jun. 20 Set. 20 Dez. 20 Mar. 21 Jun. 21 Set. 21 Dez. 21 Mar. 22 Jun. 22 Jun. 20 Jul. 20 Ago. 20 Set. 20 Out. 20 Nov. 20 Dez. 20 Jan. 21 Fev. 21 Mar. 21 Abr.21 Mai. 21 Jun. 21 Jul. 21 Ago. 21 Set. 21 Out. 21 Nov. 21 Dez. 21 Jan. 22 Fev. 22 Mar. 22 Abr. 22 Mai. 22 Jun. 22

EUA (1Y) EUA (5Y) Zona Euro (1Y) Zona Euro (2Y) EUA (1Y) EUA (5Y) Zona Euro (1Y) Zona Euro (3Y)

Fonte: Refinitiv; cálculos CMVM.

(23)

O aumento dos níveis de preços das economias avançadas conduziu a uma reavaliação das respeti- vas políticas pelas autoridades monetárias. As expe- tativas dos economistas apontam para uma rápida normalização da política monetária norte-americana, com as taxas diretoras do banco central a superarem

os 2% no prazo de três anos (no final de 2020 a ex- petativa era de 0,1%). Na zona Euro, no final de 2021 antecipava-se uma normalização da política monetá- ria mais lenta do que nos EUA, com as taxas de juro de referência a permanecerem em território negativo pelo menos nos próximos dois anos.

GRÁFICO 12 – TAXAS DE JURO DE REFERÊNCIA DO BCE

Expetativa a 2 anos Expetativa a 1 ano

Atual Expetativa a 3 Anos Expetativa Longo Prazo

0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0

31/12/2021 31/12/2020

O aumento das taxas de juro terá implicações relevantes nos vários segmentos dos mercados fi- nanceiros. Os mercados de capitais poderão sofrer um forte impacto nas cotações. As empresas, famí- lias e estados, que nos últimos anos têm usufruído

de taxas de juro historicamente reduzidas, poderão ter que suportar custos acrescidos com a sua dívi- da, o que poderá afetar a capacidade de honrar os compromissos assumidos com os credores e reduzir o ritmo do crescimento económico.

Fonte: Refinitiv; Bloomberg; cálculos CMVM. Expetativas calculadas com base no consenso (média das previsões) das casas de investimento e de organismos públicos nacionais e supranacionais.

(24)

MERCADO DE CAPITAIS

E DERIVADOS

3

(25)

CRESCIMENTO DA CAPITALIZAÇÃO ACIONISTA DAS PRINCIPAIS BOLSAS INTERNACIONAIS

AUMENTO DA LIQUIDEZ E DA ATIVIDADE DE NEGOCIAÇÃO DAS AÇÕES PORTUGUESAS

DESVALORIZAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES SOBERANAS DA ZONA EURO

3. MERCADO DE CAPITAIS E DERIVADOS

28,0%

EURONEXT

1,3%

EURONEXT LISBON

-1,7%

OBRIGAÇÕES DO TESOURO PORTUGUÊS

(26)

3.1 MERCADOS A CONTADO

capitalização bolsista dos instrumentos fi- nanceiros admitidos à negociação nos di- versos segmentos da Euronext em Portugal (Euronext Lisbon, Euronext Access Lisbon e Euronext Growth Lisbon) diminuiu para 214,2 mil milhões de euros no final do ano (variação homóloga de -6,9%). Esta evo- lução resulta de trajetórias opostas nos mercados mais representativos: a capitali-

zação bolsista subiu 11,0% no mercado de ações, ao passo que os montantes-vivos no mercado de obrigações reduziram-se em 15,2%. A capitalização bolsista das UP diminuiu 38,9%, ao passo que a respeitan- te a ETF se tornou residual. Em termos de segmento de mercado, a Euronext Access Lisbon registou um aumento de capitali- zação bolsista de 36,7%, mas mantém-se pouco relevante no conjunto dos mercados Euronext em Portugal (peso de 0,15%).

A

GRÁFICO 13 – CAPITALIZAÇÃO BOLSISTA – PORTUGAL

UP; 100; 0%

Ações;

81 499; 38%

ETFs; - ; 0%

Obrigações;

132 827; 62% Obrigações;

156 605; 68%

UP; 164; 0%

Ações;

73 424; 32%

ETFs; 6 ; 0%

Fonte: Euronext Lisbon; cálculos CMVM. Montantes expressos em milhões de euros.

A capitalização acionista do grupo Euronext atingiu 5 706,8 mil milhões de eu- ros, um acréscimo de 28,0% face ao perío- do homólogo. Aquela evolução foi impul-

biu 6,4% (23% e 19% no Euronext Access e no Euronext Growth, respetivamente).

O número de obrigações listadas no gru- po Euronext manteve-se estável (-0,2%).

(27)

admissões de obrigações em Dublin (86%).

O número de ETF e de produtos estrutu- rados negociados no grupo Euronext au- mentou 55,3% e 14,0%, respetivamente.

O crescimento da capitalização acio- nista foi quase transversal às principais bolsas internacionais. As bolsas norte- -americanas NYSE e NASDAQ registaram subidas de 23,0% e de 28,8%, respetiva- mente, ao passo que a Deutsche Boerse AG observou um acréscimo de 18,1%.

Nos mercados asiáticos, a evolução foi mais heterogénea: Shenzhen, Shanghai e Singapura conheceram subidas de 15,9%, 14,1% e 4,0%, respetivamente, enquan- to Hong Kong apresentou uma queda de -10,8%, o que poderá ser justificado pela menor atratividade desta bolsa no domínio dos IPO devido à perda de autonomia desta região face à China. A evolução da capita- lização acionista é parcialmente explicada pelas valorizações acionistas. A título ilus- trativo, os índices Euronext 100, S&P 500 e DAX subiram 23,4%, 26,9% e 14,0%, respe- tivamente em linha com a variação da ca- pitalização bolsista.

A Euronext Lisbon registou duas emissões acionistas: a Greenvolt (emis- são de 130 milhões de euros) e a Ktesios (mercado não regulamentado – emissão de 6 milhões de euros). Em contraponto, a Sonae Indústria, SGPS perdeu a qualidade de sociedade aberta (capitalização bolsis- ta de 106,8 milhões de euros). Em termos de obrigações, a bolsa portuguesa assistiu a uma diminuição do número de emitentes em mercado regulamentado (não foram admitidas obrigações de novos emitentes, mas um emitente deixou de ter obrigações admitidas). Já no mercado não regulamen- tado, o número de emitentes manteve- -se. Sporting Clube de Portugal - Futebol,

SAD, Mota-Engil, SGPS, S.A., Sport Lisboa e Benfica - Futebol, SAD, SIC - Sociedade Independente de Comunicação, SA e Futebol Clube do Porto - Futebol, SAD rea- lizaram emissões obrigacionistas que to- talizam quase 200 milhões de euros.

No conjunto de mercados do gru- po Euronext, foram admitidas à negocia- ção 200 novas empresas, das quais 69 no principal mercado. Essas operações per- mitiram angariar 23,7 mil milhões de eu- ros. Em sentido contrário, foram excluí- das da negociação cerca de 96 empresas (52 do mercado principal, com capitali- zação acionista de 67 mil milhões de eu- ros). NYSE e NASDAQ viram o número de emitentes admitidos subir 13,3% e 25,4%

respetivamente. Na Deutsche Boerse AG aquele número cresceu 1,6%.

Em termos da atividade de negocia- ção, assistiu-se a um incremento dos va- lores transacionados no mercado regu- lamentado Euronext Lisbon (0,8% nas sessões normais; 1,7% quando considera- das também as sessões especiais). Apenas o segmento de ações apresenta subidas dos valores transacionados (+1,3%; este segmento agrega 99% dos valores tran- sacionados na Euronext em Portugal); os segmentos de obrigações, ETF e UP vi- ram os valores transacionados diminuir -21,0%, -84,3% e -71,8%, respetivamente.

Os MTF geridos pela Euronext em Portugal contabilizaram quebras acentuadas na atividade de negociação (-99,6% e -94,1%

no Euronext Access Lisbon e no Euronext Growth Lisbon, respetivamente).

(28)

O grupo Euronext registou uma que- da de -6,7% dos valores transacionados no mercado secundário. A quebra foi trans- versal a todas as classes de ativos. O valor transacionado em ações caiu -4,5%. O de- clínio foi ainda mais notório nas obrigações (-39,1%), ETF/ETC/ETN (-20,3%) e produtos estruturados (-21,2%). Em termos geográfi- cos, o declínio da atividade de negociação foi mais pronunciado na Euronext Brussels (-14,2%), Euronext Paris (-10,3%) e Euronext Oslo (-7,9%). A Euronext Amsterdam (+0,1%) e Euronext Dublin (+6,4%) registaram subi- das dos valores transacionados. À seme- lhança do grupo Euronext, os montantes transacionados em ações também caíram

pré-pandemia. Já os principais mercados acionistas norte-americanos e asiáticos registaram crescimentos acentuados da atividade de negociação: NYSE e NASDAQ viram os montantes transacionados su- bir 11,2% e 11,6%, respetivamente, enquan- to Hong Kong, Shenzhen e Shanghai regis- taram aumentos de 32,6%, 17,3% e 35,7%, respetivamente.

Os mercados de dívida pública MTS Portugal registaram uma subida da ativi- dade de negociação de dívida emitida pela República Portuguesa (69,5% em termos agregados; 40,1% e 110,2% para as obri- gações do Tesouro e para os bilhetes do Tesouro, respetivamente). Em 2021, foram GRÁFICO 14 – TRANSAÇÕES NO MERCADO A CONTADO

Ações;

29 004; 99% Ações;

28 629; 97%

Warrants; 61; 0%

Certificados; 358; 1%

Warrants; 0; 0%

Certificados; 0; 0%

Outros; 9; 0%

Obrigações; 426; 1% Obrigações; 540; 2%

Outros; 32; 0%

ETFs; 1; 0% ETFs; 4; 0%

Fonte: CMVM, Euronext Lisbon; cálculos CMVM. Montantes expressos em milhões de euros.

(29)

o remanescente foi colocado através de emissões sindicadas (39%) e trocas (21%).

A média ponderada da maturidade das obrigações do Tesouro emitidas em 2021 situou-se nos 13,8 anos. Em consequência disso, a maturidade média residual da dí- vida portuguesa aumentou para 7,4 anos.

Ao nível da detenção de títulos de dívi- da direta do Estado, 30% encontrava-se junto do Banco de Portugal em novembro de 2021. As categorias de não residentes (excluindo BCE) e residentes (excluindo Banco de Portugal) detinham 36% e 29%, respetivamente.

O principal índice acionista do merca-

do português (PSI 20) atingiu uma rendibi- lidade de 18,1%. CTT (98,0%), SONAE SGPS (61,0%), Novabase (59,5%), Jerónimo Martins (48,2%) e Navigator (43,2%) fo- ram os títulos que mais contribuíram para a sua valorização; a Pharol (-39,8%), Mota-Engil (-6,5%) e EDP Renováveis (-3,5%) apresentam as piores performan- ces. Entre os títulos admitidos à nego- ciação na Euronext Lisbon que não inte- gram o PSI 20, a Martifer (119,8%) e a Glintt (89,9%) registaram as maiores valoriza- ções, enquanto a Lisgráfica (-50,0%) e a INAPA (-43,2%) apresentam as desvalori- zações mais acentuadas.

GRÁFICO 15 – RENDIBILIDADE ANUAL DAS AÇÕES ADMITIDAS À COTAÇÃO NA EURONEXT LISBON

(-50,0%, -25,0%) (-25,0%, 0,0%) (0,0%, 25,0%) (25,0%, 50,0%) (50,0%, 75,0%) (75,0%, 100,0%) (100,0%, 125,0%) 11

4

8

5

4

3

1

Fonte: Refinitiv; cálculos CMVM. Nota: número de sociedades em cada intervalo de desempenho bolsista.

(30)

A volatilidade anualizada do PSI 20 si- tuou-se nos 15,4% em 2021 (-11,3 p.p. do que no período homólogo). A queda daquele in- dicador de risco foi transversal aos princi- pais índices acionistas internacionais, com o S&P 500, o NASDAQ e o Stoxx 600 a de- notarem reduções de 20,1, 17,5 e 15,2 p.p., respetivamente face a 2020. A maioria dos

títulos admitidos à cotação na Euronext Lisbon apresenta volatilidades abaixo da média para os últimos cinco anos. A Pharol e o BCP denotaram as volatilidades anuali- zadas mais elevadas entre os constituintes do PSI 20 (43,0% e 36,5%, respetivamente), e a REN e a EDP as mais reduzidas (10,8% e 16,6%, respetivamente).

GRÁFICO 16 – VOLATILIDADE DAS AÇÕES ADMITIDAS À COTAÇÃO NA EURONEXT LISBON

20 0 60 40 80 100 120

Volatilidade a um ano

20 40 60 80 100 120

0

Volatilidade a cinco anos

Fonte: Refinitiv; cálculos CMVM. Nota: Valores em percentagem.

O impacto das transações nos preços di- minuiu substancialmente face a 2020 nos mercados português e europeu. Essa evolu- ção é mais notória quando comparados os pri-

to, o segundo trimestre de 2020 foi marcado por um movimento de vendas generalizadas no mercado acionista, com elevados volumes negociados, mas também com elevada con-

(31)

GRÁFICO 17 – INDICADOR DE IMPACTO DAS TRANSAÇÕES NOS PREÇOS -

MEDIDA DE AMIHUD (ESQ.) E VALOR DAS TRANSAÇÕES (DIR.): PSI 20 VS. STOXX 600

0 0,0001 0,0002 0,0003 0,0004 0,0005 0,0006 0,0007

0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000

0 200000 400000 600000 800000 1000000 1200000

Fonte: Refinitiv;

Bloomberg;

cálculos CMVM.

Graf Esq.

Graf Dir.

PSI 20 Stoxx 600 (Dir.)

PSI 20 Stoxx 600 (Dir.)

Jan. 20 Fev. 20 Mar. 20 Abr. 20 Mai. 20 Jun. 20 Jul. 20 Ago. 20 Set. 20 Out. 20 Nov. 20 Dez. 20 Jan. 21 Fev. 21 Mar. 21 Abr. 21 Mai. 21 Jun. 21 Jul. 21 Ago. 21 Set. 21 Out. 21 Nov. 21 Dez. 21 Jan. 20 Fev. 20 Mar. 20 Abr. 20 Mai. 20 Jun. 20 Jul. 20 Ago. 20 Set. 20 Out. 20 Nov. 20 Dez. 20 Jan. 21 Fev. 21 Mar. 21 Abr. 21 Mai. 21 Jun. 21 Jul. 21 Ago. 21 Set. 21 Out. 21 Nov. 21 Dez. 21

GRÁFICO 18 – BID-ASK SPREAD DAS AÇÕES QUE INTEGRAM O PSI 20

0,8 0,6 0,4 0,2 0 1,2 1,0 1,4 1,6 1,8

Bid-ask spread (%) em 2021

0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8

0

Bid-ask spread (%) em 2020 Fonte: Refinitiv;

cálculos CMVM.

Nota: Valores em percentagem.

A maioria das ações que integram o PSI 20 registou uma descida do bid-ask spread.

A mediana daquela medida entre os consti- tuintes do índice situava-se em 0,193% (-0,04 p.p. do que em 2020). Cerca de 13 dos 16 tí- tulos (exclui-se a Greenvolt, pois não era ad-

mitida à cotação em 2020) observaram uma queda dos custos de transação. Em termos de frequência de negociação, 47,4% dos títu- los admitidos à cotação na Euronext Lisbon negociaram em todas as sessões; sete títulos negociaram em menos de 50% das sessões.

(32)

GRÁFICO 19 – TURNOVER RATIO DAS AÇÕES QUE INTEGRAM O PSI 20 (ESQ.) E INDICADOR DE FREQUÊNCIA DAS AÇÕES ADMITIDAS À COTAÇÃO NA EURONEXT LISBON

0; 20%

20; 40%

Graf Dir.

40; 60%

60; 99,9%

100% 47,4%

28,9%

10,5%

5,3%

7,9%

1,0 0,5 0 2,0 1,5 2,5 3,0 3,5

Turnover ratio em 2021

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5

0

Turnover ratio em 2020

Fonte: Refinitiv; cálculos CMVM. Nota: Valores em percentagem.

A atividade de negociação dos cons- tituintes do PSI 20 aumentou. Com efei- to, apenas quatro emitentes viram as suas ações diminuir a velocidade de circulação (turnover ratio) face a 2020. A mediana da velocidade de circulação subiu 2,4 p.p. em

2021, para 21,1%. Em termos de fragmen- tação do mercado acionista, 35,7% dos valores transacionados foram realizados através da Euronext. Os mercados inter- nacionais e o OTC representavam 25,4% e 38,9%, respetivamente.

(33)

GRÁFICO 20 – DESEMPENHO DO MERCADO DE DÍVIDA PÚBLICA (ESQ.) E VOLATILIDADE DOS RETORNOS DAS OBRIGAÇÕES (DIR.)

Graf Esq.

2021 2020 Graf Dir.

2019 Portugal Espanha Itália França Alemanha

80 90 100 110 120 130 140

Dez. 15 Dez. 2

1 Dez. 18

Dez. 16 Dez. 17 Dez. 19 Dez. 20

Alemanha

França

Itália

Espanha

Portugal

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Fonte: Bloomberg; cálculos CMVM. Nota: Valores dos índices com base 100 a 31-12-2015.

No mercado de dívida pública, assis- tiu-se a uma desvalorização dos índices de obrigações soberanas da zona Euro. No caso de Portugal, essa desvalorização si- tuou-se nos -1,7%. O preço das obrigações soberanas de Espanha, Itália e Alemanha registaram perdas médias próximas de 3%, enquanto para a França a queda superou li-

geiramente os 4%. Esta evolução contras- ta com a registada em 2020, período em que apreciaram entre 3,0% (Alemanha) e 7,9% (Itália). Apesar das desvalorizações, a volatilidade do mercado de dívida sobera- na da zona Euro diminuiu significativamen- te em 2021, situando-se abaixo do regista- do no período pré-pandemia COVID-19.

(34)

GRÁFICO 21 – LIQUIDEZ (BID-ASK SPREAD) DA DÍVIDA PÚBLICA PORTUGUESA (ESQ.) E DESVIO DO PREÇO DAS TRANSAÇÕES FACE AO PREÇO TEÓRICO NOS PRINCIPAIS MERCADOS INTERNACIONAIS (DIR.)

0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Dez. 18 Set. 19

Mar. 19 Jun. 19

Dez. 19 Set. 20

Mar. 20 Jun. 20

Dez. 20 Set. 21

Mar. 21 Jun. 21

Dez. 2 1

Dez. 18 Set. 19

Mar. 19 Jun. 19

Dez. 19 Set. 20

Mar. 20 Jun. 20

Dez. 20 Set. 21

Mar. 21 Jun. 21

Dez. 2 1 Graf Esq.

Graf Dir.

6M 1A 5A 10A

EUA Alemanha Itália França

Fonte: Bloomberg; cálculos CMVM. Nota: Bid-ask spread calculado como o rácio da diferença entre os melhores preços de venda e de compra e o preço médio.

Desvio do preço das transações face ao preço teórico em pontos de base.

Os custos de transação associados à dí- vida pública emitida pelo Tesouro português estabilizaram durante o primeiro semestre de 2021. Durante aquele período, o bid-ask spread situou-se abaixo do exibido antes da pandemia COVID-19, em particular nas ma- turidades mais longas. No último trimestre de 2021, assistiu-se a uma subida dos cus-

tos de transação, o que poderá ser explica- do pelos receios gerados pelo crescimento da inflação na zona Euro e nos EUA e pela incerteza em torno da resposta da política monetária àquele fenómeno. A nível interna- cional, é de assinalar o alargamento do des- vio do preço das transações face ao preço teórico das obrigações soberanas alemãs.

3.2 MERCADO REGULAMENTADO DE FUTUROS E OPÇÕES

bre ações (EDP), as quais totalizaram quase

¼ do total durante 2021. Em 2020 não fo-

(35)

de 4 322 875 milhões de euros (variação ho- móloga de +6,8%). O segmento de opções registou uma variação de 16,9%, ao passo que o segmento de futuros cresceu 2,0%.

Consequentemente, as opções viram o seu peso de mercado subir para 35,2% (64,8%

para os futuros). Os montantes associados a contratos sobre mercadorias correspon- dem a 6,9% dos valores transacionados totais. Os futuros e as opções sobre índi- ces são as tipologias mais transacionadas (56,8% e 27,6% do total, respetivamente).

Cerca de 49,8% e 49,5% da atividade de ne- gociação é conduzida através da Euronext Amsterdam e Euronext Paris, respetiva- mente. Os valores dos derivados transacio- nados em Portugal representam aproxima- damente 0,1% do total negociado através do grupo Euronext.

3.3 MERCADO DE DERIVADOS DO MIBEL

A quantidade de eletricidade transacio- nada em 2021 totalizou 36.008 GWh, um aumento de +7,2% face ao período homó- logo. A média do volume diário negocia- do aumentou de 130.692 MWh em 2020, para 141.165 MWh em 2021. A negociação concentrou-se nos contratos com matu- ridades trimestrais e anuais. O número de membros no Mercado de Derivados do MIBEL e a concentração da negociação mantiveram-se quase inalterados face a anos anteriores (a soma das cinco maio- res quotas de mercado situou-se em mé- dia nos 67,3 %, uma variação de -2,0 p.p.

face ao período homólogo).

GRÁFICO 22 – VOLUME NEGOCIADO NO MIBEL (ESQ.) E PREÇOS

DOS CONTRATOS DE FUTUROS COM ENTREGA EM DEZEMBRO DE 2021 (DIR.)

0 1000000 2000000 3000000 4000000 5000000 6000000 7000000 8000000 Graf Esq.

Graf Dir.

Volume negociado (MWh) Média Volume Negociado 2020 Média Volume Negociado 2021

Jan. 20 Fev. 20 Mar. 20 Abr. 20 Mai. 20 Jun. 20 Jul. 20 Ago. 20 Set. 20 Out. 20 Nov. 20 Dez. 20 Jan. 21 Fev. 21 Mar. 21 Abr. 21 Mai. 21 Jun. 21 Jul. 21 Ago. 21 Set. 21 Out. 21 Nov. 21 Dez. 21

0 50 100 150 200 250 300 350 400

01.11.202 1 01.08.202

1 01.06.202

1 01.07.202

1

01.09.202 1

01.10.202 1

01.12.202 1 Espanha

Alemanha-Áustria Nórdico França

Fonte: OMIPShare Power Derivatives; Bloomberg. Preços em Euro/MWh.

(36)

GRÁFICO 23– PTEL E SPEL BASE LOAD NO MERCADO À VISTA (EUROS/MWH)

0 50 100 150 200 250 300 350 400

Portugal OMEL Day Ahead Baseload Electricity Spot Price Espanha OMEL Day Ahead Average Baseload Electricity Spot Price

01.11.202 1 01.08.202

1 01.01.202

1

01.02.202 1

01.03.202 1

01.04.202 1

01.05.202 1

01.06.202 1

01.07.202 1

01.09.202 1

01.10.202 1

01.12.202 1

Fonte: Bloomberg; cálculos CMVM. Preços em Euro/MWh.

O preço médio diário subiu signifi- cativamente face ao período homólogo (+231%). O preço de referência do mer- cado gerido pelo OMIP foi superior ao dos países nórdicos, mas inferior ao ob- servado nos mercados alemão/austríaco e francês. É também de assinalar maior oscilação dos preços durante o último trimestre de 2021, por comparação com

o resto do ano. O preço médio na zona Portuguesa do MIBEL foi ligeiramente superior ao da zona espanhola, pese em- bora os preços tivessem sido idênticos em 78,2% das sessões de negociação (superiores em 7,7% (14,2%) das sessões na zona Portuguesa (Espanhola)). A mé- dia do desvio de preços nas duas zonas situou-se nos 0,0388 Euros/MWh.

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