MÉTODOS PARA CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO: ESTRUTURA
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CONTEXTO SOCIAL E TEÓRICO
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FISIONOMIA
– ESTRATIFICAÇÃO
– FORMAS DE VIDA
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PARÂMETROS QUANTITATIVOS
– DENSIDADE
– FREQUÊNCIA
– COBERTURA
MENSURAÇÃO E COLONIZAÇÃO
R.W. Brent, capitão britânico acampado na floresta de Gana (então Costa do Ouro), início do século XX.
Tansley & Chipp 1926.
PANTOMETRIA
“ E eles continuam a vir, recém
chegados das nações para as quais o estudo daquilo que pode ser pesado e medido é uma paixão obsedante”
W.H. Auden 1935
Crosby, A.W. 1999. A mensuração da realidade A quantificação e a sociedade ocidental. Ed. UNESP.
A Temperança, Bruegel o Velho, 1560
FISIONOMIA: formas de vida de Raunkiaer
1. Fanerófitas 2. Caméfitas 3. Criptófitas
4. Terófitas
5. Hemicriptófitas
Não representadas: epífitas, hemiepífitas e lianas
gemas vegetativas
Christen C. Raunkiaer
(1860 1938)
FISIONOMIA: formas de vida de Raunkiaer
Dansereau, P. 1951. Ecology 32: 172229
FISIONOMIA: espectro de formas de vida
F C H Cr T
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
MUNDO
Percentual
F C H Cr T
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
FLORESTA EQUATORIAL
Percentual
F C H Cr T
0 10 20 30 40 50 60
TUNDRA
Percentual
F C H Cr T
0 10 20 30 40 50 60 70 80
DESERTO
Percentual
Whittaker 1975, apud Gurevitch et al. 2002,
The Ecology of Plants. Sinauer.
FISIONOMIA: Estratificação
Davis, T.A.W. & Richards, P.W. 19334, J. Ecol. 21:350384, 22: 106155
Primeira aplicação do diagrama de perfil de vegetação, Floresta Equatorial, Guiana
Floresta em Uganda, 1921
(Tansley & Chipp 1926)
FISIONOMIA: diagramas de estratificação
MuellerDumbois & Ellenberg 1974
FISIONOMIA: estratificação e formas de vida
FORMA T árvores F arbustos H ervas M musgos E epífitas L lianas
TAMANHO t alta
m média l baixa
FUNÇÃO d decídua s semi-
decídua e sempre-
verde
j suculenta ou áfila
FORMA E TAMANHO DA
FOLHA n acicular g graminóide a peq-média h grande v composta q talóide
Dansereau, P. 1951. Ecology 32: 172229 TEXTURA DA FOLHA
f sub-membranácea z membranácea
x esclerófila k suculenta
COBERTURA b muito esparsa i descontínua
p tufos ou grupos
c contínua
FISIONOMIA: Diagramas de Dansereau
Dansereau, P. 1951. Ecology 32: 172229 Pierre Dansereau
Estrato mais alto: árvores (T) altas (t) sempreverdes (e), de folhas grandes ou compostas (h, v),
membranáceas a esclerófilas (z, x), cujas copas que
cobrem toda a área (c)
APLICAÇÕES: Perfis e formas de vida
MEDIDAS DA VEGETAÇÃO
John T. Curtis (19131961)
The most important vegetational
attributes which may be measured readily
are size, number and distribution in space
of component plants.
COBERTURA
DENSIDADE
FREQUÊNCIA
HÁ CORRELAÇÕES ENTRE MEDIDAS?
Curtis & McIntosh 1950 DISTRIBUIÇÃO REGULAR
DISTRIBUIÇÃO AGREGADA
DENSIDADE E FREQUÊNCIA: parcelas
Amostragem: o que é representativo?
RELEVÉ
(trecho representativo)
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Inclui todas as espécies
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Condições ambientais homogêneas
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Cobertura homogênea
Josias BraunBlanquet
(18841980) e sua esposa
REPRESENTATIVIDADE ESTATÍSTICA
AMOSTRAGEM REGULAR
AMOSTRAGEM AO ACASO
DENSIDADE: métodos de área variável
Pontoquadrante
DENSIDADE: métodos de área variável
Enumeração angular (Bitterlich)
Walter Bitterlich
COBERTURA: escalas
Braun-Blanquet
(Cobertura e Abundância)
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5: 75-100%
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4: 50-75%
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3: 25-50%
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2: 5-25%
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1: < 5%, vários indivíduos
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+: < 5%, poucos indivíduos
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