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A promoção de saúde pelo ciclismo em tempos de pandemia: um estudo de caso no município de Campos dos Goytacazes, RJ.

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Academic year: 2023

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FLUMINENSE GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

DAVIDSON VIANA BARRETO CÂMARA

A PROMOÇÃO DE SAÚDE PELO CICLISMO EM TEMPOS DE PANDEMIA: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ.

Campos dos Goytacazes, RJ.

2022

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FLUMINENSE GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

DAVIDSON VIANA BARRETO CÂMARA

A PROMOÇÃO DE SAÚDE PELO CICLISMO EM TEMPOS DE PANDEMIA: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ.

Trabalho de conclusão de Curso apresentado ao Instituto Federal Fluminense como requisito parcial para a obtenção do grau de Graduação em Licenciatura em Educação Física.

Orientadora: Prof.Ma. Ana Paula Dias Pazzaglini Roldi.

Normas seguidas: Padrão do Instituto Federal Fluminense [ x ] ou da Revista [ ] ___________________________________________________________________

Link para acesso às normas: ____________________________________________

Campos dos Goytacazes,RJ.

2022

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FLUMINENSE GRADUAÇÃO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

DAVIDSON VIANA BARRETO CÂMARA

A PROMOÇÃO DE SAÚDE PELO CICLISMO EM TEMPOS DE PANDEMIA: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Graduação em Licenciatura em Educação Física do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense campus Campos Centro, como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciado em Educação Física.

Banca Examinadora:

_______________________________________________________

Nome do Orientador(a): Profª Ma. Ana Paula Dias Pazzaglini Roldi

________________________________________________________

Avaliador(a): Prof. Me. André Gonçalves Dias

__________________ ________________

Avaliador(a): Prof. Me. Carlos Augusto Sanguedo Boynard

Campos dos Goytacazes, RJ.

2022

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C173 p

Câmara, Davidson Viana Barreto

A promoção de saúde pelo ciclismo em tempos de pandemia: um estudo de caso no município de Campos dos Goytacazes, RJ. / Davidson Viana Barreto Câmara - 2022.

31 f.: il. color.

Orientadora: Ana Paula Dias Pazzaglini Roldi

Trabalho de conclusão de curso (graduação) -- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, Campus Campos Centro, Curso de Licenciatura em Educação Física, Campos dos Goytacazes, RJ, 2022.

Referências: f. 23 a 24.

1. Ciclismo. 2. Pandemia. 3. Qualidade de vida. 4. Promoção de saúde. I. Roldi, Ana Paula Dias Pazzaglini, orient. II. Título.

FICHA CATALOGRÁFICA

Biblioteca Anton Dakitsch CIP - Catalogação na Publicação

Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da Biblioteca Anton Dakitsch do IFF com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).

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RESUMO

Foi notável o grande aumento de bicicletas circulando pela cidade de Campos dos Goytacazes, RJ nos anos de 2020 e 2021. Um dos principais fatores para tamanho crescimento foi a pandemia, situação excepcional em que o ciclismo se tornou uma opção para a prática de atividade física e também para o transporte. Por ser um exercício que independe de companhia e que pode ser praticado em qualquer lugar, o ciclismo chamou a atenção das pessoas que buscavam melhorias na qualidade de vida, nas dimensões físicas e mentais e que procuravam uma maneira de exercitarem-se, minimizando os riscos de contaminação pelo Coronavírus (SARS- CoV-2), causador da doença COVID-19. Esse vírus, de maio de 2020 a maio de 2022, levou mais de 600 mil pessoas a óbito no Brasil. Em vista disso, o presente artigo teve como objetivo analisar o ciclismo como beneficiário da saúde física e mental de seus praticantes durante o período de pandemia. O estudo foi amparado na metodologia qualitativa de estudo de caso e a análise feita a partir de um questionário semiestruturado, que contou com a participação de 66 pessoas, cujo objetivo foi o de verificar os benefícios da utilização da bicicleta para a saúde no momento do isolamento social ocasionado pela pandemia. Sendo assim, os dados coletados na pesquisa serviram para testar a hipótese de que a utilização da bicicleta é provedora da saúde, seja ela física, mental ou social.

Palavras-chave: Ciclismo; Pandemia; Qualidade de vida; Promoção de Saúde.

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ABSTRACT

The great increase in bicycles circulating through the city of Campos dos Goytacazes was notable. One of the main factors for such growth was the pandemic, an exceptional situation in which cycling became an option for the practice of physical activity and also for transportation. Because it is an exercise that does not depend on company and can be practiced anywhere, cycling caught the attention of people who were looking for improvements in their quality of life, in their physical and mental dimensions, and who were looking for a way to exercise, minimizing the risks. of contamination by the Coronavirus (SARS-CoV-2), which causes the disease COVID- 19. This virus, from May 2020 to May 2022, caused more than 600 thousand people to die in Brazil. In view of this, the present article aimed to analyze cycling as a beneficiary of the physical and mental health of its practitioners during the pandemic period. The study was supported by the qualitative methodology of a case study and the analysis was carried out using a semi-structured questionnaire with the participation of 66 people; the research subjects answered it in order to verify the benefits of using the bicycle for health at the time of social isolation caused by the pandemic. Thus, the data collected in the research served to test the hypothesis that the use of the bicycle is a provider of health, whether physical, mental or social.

Keywords: Cycling; Pandemic; Quality of Life; Health Promotion.

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Respondentes que praticam alguma atividade física...16

Gráfico 2 – Respondentes que se consideram sedentários? ...17

Gráfico 3 – Classificação do nível de ansiedade dos sujeitos da pesquisa ...18

Gráfico 4 – Respondentes que pedalam ou andam de bicicleta...19

Gráfico 5 – Respondentes que começaram a andar de bicicleta na pandemia ...20

Gráfico 6 – Respondentes que aumentaram a frequência do uso da bicicleta na pandemia ...21

Gráfico 7 – Frequência do uso da bicicleta após o afrouxamento do isolamento social ...21

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 8

1.1 Justificativa ... 12

1.2 Questão problema ... 13

1.3 Objetivos ... 13

2. METODOLOGIA ... 13

3. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ... 15

4. CONCLUSÃO ... 22

5. REFERÊNCIAS ... 23

APÊNDICES ... 26

APÊNDICE A – FORMULÁRIO UTILIZADO PARA COLETA DE DADOS DA FASE DE AVALIAÇÃO ... 27

APÊNDICE B – DECLARAÇÃO DE AUTORIA E RESPONSABILIDADE ... 31

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1. INTRODUÇÃO

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o conceito de saúde é definido como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, não sendo apenas a ausência de doença ou enfermidade (BRASIL, 2020). Dessa maneira, a saúde de um ser humano é também influenciada por determinantes sociais, que são fatores externos à saúde e influenciam diretamente sobre a mesma, tais causas podem ser: condições financeiras, prática de esportes, hábitos e estilo de vida, condições no trabalho, vida conjugal e familiar, alimentação e estresse diário. Esse fato mostra que os seres humanos são seres biopsicossociais, ou seja, podem ter a causa ou evolução das doenças atreladas às condições biológicas, psicológicas e sociais. Então, vê-se que o bem-estar físico, mental e social forma o correto conceito de saúde de um cidadão, e não apenas a ausência de processos patológicos. (BUSS; PELLEGRINI FILHO, 2007).

Enquanto seres biopsicossociais, a população mundial foi afetada com o progresso devastador da contaminação pelo coronavírus, o que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a decretar situação de pandemia. As dimensões biológicas, psicológicas e sociais foram impactadas. Em razão do aumento de óbitos, superlotação de hospitais e falta de vacina a população temia pela contaminação e uma alternativa a ela foi a instauração do isolamento social.

O isolamento social decorrente da pandemia foi decretado em Campos dos Goytacazes, RJ em março de 2020. Um ano após, em março de 2021 iniciou-se a vacinação contra o coronavírus. A partir desse marco, com o número de mortes em queda iniciou-se o afrouxamento do isolamento, no entanto, apenas no dia sete de agosto de 2021 as academias foram autorizadas, via decreto municipal, a retomarem as atividades, cumprindo as medidas de segurança.

Ao considerar que a execução de esportes é um determinante social para a saúde, é possível saber que a sua prática traz diversos benefícios, tais como perda de peso, resistência muscular, controle da pressão arterial e potencialização de estado de bem-estar. Esse sentimento de conforto e satisfação, por exemplo, está relacionado à produção de dois hormônios, a Endorfina e a Serotonina, que são

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9 responsáveis pela redução do estresse, aumento da sensação de felicidade e regulação do humor e do sono.

A endorfina é uma substância natural (neuro-hormônio) produzida pelo cérebro (glândula hipófise). O número de estudos sobre endorfina aumentou significativamente recentemente, mas muitas questões permanecem devido ao fato de que esses estudos são realizados na maioria dos casos em animais. A verdade é que a endorfina tem um forte efeito analgésico e, quando liberada, promove sensações de bem-estar, conforto, melhor senso de humor e alegria. O processo de produção e liberação de Endorfina pela glândula hipófise ocorre durante e após a atividade física. Não existe um tempo pré-determinado de exercício após o qual a endorfina começa a ser liberada de forma mais intensa. Estudos mostram que tanto exercícios aeróbicos quanto anaeróbicos podem causar aumento de sua concentração. (TUBARÃO, 2014)

A serotonina, também conhecida como o hormônio da felicidade, é um neurotransmissor. Em outras palavras, é uma substância química que faz com que os neurônios se comuniquem uns com os outros. Entre as suas funções, está a regulação do ritmo cardíaco, do sono, do apetite, do humor, da memória e da temperatura corporal. Ter essa substância em equilíbrio é essencial para viver uma vida feliz e bem ajustada. Um dos hábitos mais poderosos para produzi-la é a inclusão de uma rotina de exercícios físicos. Vários estudos mostraram que movimentar o corpo funciona como um poderoso antidepressivo e ansiolítico, reduzindo a ansiedade e a tensão. Natação, corrida, ciclismo, e outros tipos de exercícios aeróbios estão entre as melhores recomendações. (ABBOTT, 2018)

Tanto o hormônio endorfina, quanto a serotonina, estão ligados diretamente a felicidade, onde as faltas deles podem ocasionar a solidão, depressão, ansiedade, síndrome do pânico, entre outros fatores. Desta forma, temos a atividade física como uma grande contribuinte para uma sensação de bem-estar e melhora da autoestima do indivíduo, devido ser responsável pela produção natural desses dois hormônios citados, ajudando assim não só na saúde física, mas também na saúde mental. Com o passar do tempo, fica cada vez mais evidente a importância da prática de atividades físicas para a saúde da população mundial. Entre as possibilidades, está o ciclismo. Por ser acessível e poder ser praticado tanto em lugares fechados

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(indoor) quanto ao ar livre (outdoor), obteve aumento considerável de praticantes nos últimos anos, trazendo cada vez mais benefícios para os mesmos.

Pode ser um equívoco falar que a promoção da prática de exercícios físicos tenha sido focada nos momentos de lazer, ao passo que, quando presente no dia a dia das pessoas, como o pedalar para ir ao trabalho ou ao supermercado, elas tendem a fazer parte da rotina diária com uma maior frequência. (HILLSDON et al, 1995). Durante o início da pandemia, muitas pessoas tiveram suas rotinas diárias totalmente diferentes, onde não era possível ter contato direto com colegas de trabalho ou até mesmo familiares que não dividissem a mesma residência. A pouca informação que se havia do vírus da Covid-19, fez com que a população procurasse formas de se isolar, o que acabou fazendo com que hábitos frequentes, como andar até a padaria por exemplo, não fossem possíveis durante um período, trazendo assim efeitos na sociedade como um todo.

Com o decorrer da pandemia, muitos indivíduos começaram a sofrer as consequências do isolamento social. A rotina diária, que muitas vezes impossibilitava a prática de atividades físicas graças ao excesso de trabalho e estudo, foi alterada, já que houve um aumento da modalidade de trabalho em home office e de aulas em ensino remoto como alternativas no combate à disseminação do vírus. Contudo, essas medidas também influenciaram na redução da atividade física, devido à baixa taxa de locomoção e ao medo de contaminação pelo SARS- CoV-2. Aliado a isso, houve a interdição de academias e a proibição de outras práticas de atividades físicas em grupo.

Neste contexto, o uso da bicicleta constituiu-se como uma alternativa para as pessoas se exercitarem regularmente, pois tal atividade pode ser realizada de diversas formas, através de um passeio pela natureza, provas de rendimento, meio de transporte pela cidade e trilhas. (RUIZ; DE OLIVEIRA, 2008). Com isso, a utilização da bicicleta como lazer, meio de transporte ou outras atividades sem caráter esportivo, foram classificadas nesta pesquisa, como “andar de bicicleta”, enquanto a utilização da bicicleta com intencionalidade de praticar atividade física, foi classificada de “pedalar”.

Vale salientar, ainda, que a prática regular de atividades físicas tem diminuído bastante nos últimos anos no Brasil, “desde 2002, a taxa de sedentarismo aumentou

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11 mais de 15%, e dados de 2016 indicam que mais de 47% dos brasileiros são sedentários” (STEIN; BÖRJESSON, 2019, p. 119). O sedentarismo1, que é uma das principais causas para o aparecimento de doenças não transmissíveis, está cada vez mais comum, principalmente na adolescência.

Estudos realizados pela OMS, em 2019, apontam que 80% dos adolescentes, em todo o mundo, não praticam atividades físicas (ROSA, 2019). Os fatores que têm contribuído para a redução do estilo de vida fisicamente ativo durante a adolescência, quando praticados em excesso, são os seguintes: assistir a TV, jogar vídeo games e o uso de computador. Portanto, vê-se que o isolamento social realmente trouxe prejuízos no estabelecimento de uma vida saudável por parte dos jovens, e o ensino remoto impediu a promoção da prática de exercícios físicos na escola, que geralmente é feita durante as aulas de Educação Física, já que diversos programas de intervenção têm demonstrado a eficácia dessa disciplina para promover aumento de atividade física em geral. (SILVA et al., 2009)

Tanto na rotina habitual quanto no período atípico de isolamento social, obstáculos para prática esportiva existiram e ainda existem. Dessa maneira, é interessante destacar que são os indivíduos que abandonam o sedentarismo e começam a fazer parte do grupo ativo que têm mais benefícios em sua saúde. Para que estejam na faixa dos moderadamente ativos, é preciso gastar cerca de 1500 a 2500 kcal em exercícios executados durante a semana, o que traz benefícios como a redução considerável das chances de doenças crônico-degenerativas. Então, vê- se como é necessária a prática de exercícios de pelo menos meia hora por dia durante a semana, em uma intensidade moderada (50 a 75% do VO2máx). (ACSM, 1998). Quando o indivíduo se propõe a sair do sedentarismo, ele tem motivações que são abordadas por Deschamps e Domingues Filho (2005, p. 29) O motivo de realização está relacionado aos esforços de um indivíduo em dominar uma tarefa, atingir seus limites, superar obstáculos, desempenhar melhor que outros e ter orgulho de seu talento”.

No momento em que a COVID-19 chegou ao Brasil, a população começou a se preocupar com a nova rotina e a grande necessidade de ficar em casa. A não

1 O sedentarismo, de acordo com Carlos Bruce (2017), é a diminuição ou ausência de atividades físicas.

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realização de atividades do dia a dia trouxe uma sensação de imprevisibilidade, as dúvidas sobre o futuro surgiram e, consequentemente, sentimentos como ansiedade e insegurança também. Somado a isso, também ocorreu a questão da exclusão, a falta de contato entre as pessoas trouxe uma sensação de que isolamento social era a privação da liberdade, o que pode ter gerado vários aspectos negativos para a população. (SCHMIDT et al., 2020).

Considerando todos os aspectos citados acima, o presente trabalho fez uma análise sobre a prática esportiva, voltada para o ciclismo, numa amostra da população entre 15 e 60 anos de idade, residentes na cidade de Campos dos Goytacazes, RJ, durante o período da pandemia e do isolamento social, entre os meses de outubro a novembro do ano de 2021. Buscou-se verificar o aumento da prática do ciclismo e sua relação com fatores emocionais como ansiedade e estresse. Como foi observado um aumento do ciclismo na pandemia, a pesquisa serviu para validar essa percepção.

1.1 Justificativa

A escolha do tema é justificada pelo assunto ser recorrente, no entanto ainda novo para todo o mundo. Os estudos sobre os impactos do coronavírus ao organismo humano perpassam pela prática de atividades físicas que incluem o ciclismo, visto que, de acordo com a pesquisa realizada, a utilização da bicicleta cresceu bastante nos últimos anos e, principalmente, nos meses em que ordens de distanciamento social estiveram presentes. Ademais, o que traz uma grande relevância a este tema é justamente a escassez de pesquisas sobre a relação entre os efeitos colaterais da pandemia e os hábitos de atividades físicas dentro da área da Educação Física. Por fim, outro ponto que justifica a elaboração desse trabalho está na recomendação da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (PITANGA;

BECK; PITANGA, 2020) que orienta para a prática esportiva no período pandêmico, pois a mesma auxilia o sistema imunológico e, consequentemente potencializa respostas positivas do corpo em relação à doença.

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13 1.2 Questão problema

A questão problema está situada na diminuição das atividades físicas durante o isolamento social ocasionada pela pandemia da COVID-19. Desta forma, com as academias fechadas e a proibição de aglomeração, por exemplo, o ciclismo apresentou-se como possibilidade de prática esportiva com menor risco de contaminação pelo vírus, visto que pode ser praticada sozinha e, até mesmo, dentro de casa. A prática também foi potencializada pois se tornou meio de transporte para ir ao trabalho com minimização de riscos em relação à utilização de transportes coletivos. Diante desses fatos, é possível questionar: a percepção do aumento de praticantes de ciclismo realmente aconteceu e sofreu influencia do isolamento social decorrente da pandemia? Quais os efeitos do ciclismo para a saúde mental e física da população praticante, residente na cidade de Campos dos Goytacazes, RJ, durante o período de isolamento social? Diante dessas indagações a pesquisa busca responder aos objetivos abaixo:

1.3 Objetivos

O objetivo geral deste presente artigo é analisar o ciclismo como promotor da saúde física e mental de seus praticantes durante o período de pandemia.

Os objetivos específicos são:

a. Mapear a quantidade de pessoas que começaram a praticar o ciclismo durante o período de pandemia, entre os anos de 2020 e 2021.

b. Verificar o aumento do uso da bicicleta para realização de práticas cotidianas;

c. Refletir sobre as motivações para o aumento do uso da bicicleta;

d. Analisar a influência da utilização da bicicleta para o bem-estar físico e mental de seus praticantes.

2. METODOLOGIA

O ponto chave do presente trabalho é a pesquisa sobre a prática do ciclismo no período pandêmico em Campos dos Goytacazes, RJ. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, explicativa de estudo de caso, que envolve um fenômeno social e que

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busca relacionar e explicar as variáveis causais do aumento da prática do ciclismo no período pandêmico, ocasionado pelo Coronavírus.

Em relação aos objetivos a pesquisa possui caráter explicativo, pois de acordo com Gil “[...] tem como intenção buscar fatores para explicar fenômenos, mudanças” (GIL, 1994). Ainda segundo o autor:

São aquelas pesquisas que têm como preocupação central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Este é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. (GIL, 2008, p.

28).

Quanto ao delineamento, a pesquisa buscou o aporte metodológico no estudo de caso, pois “O estudo de caso é um método de pesquisa que utiliza, geralmente, dados qualitativos, coletados a partir de eventos reais, com o objetivo de explicar, explorar ou descrever fenômenos atuais inseridos em seu próprio contexto”.(BRANSKI; FRANCO; LIMA JR., 2010, p. 1).

O trabalho partiu de um evento real, que foi o distanciamento social provocado pela pandemia da Covid-19 e procurou explicar o aumento do uso de bicicletas no contexto social do município campista como um reflexo do momento vivido. Desta forma, o critério para participar da amostra era residir em Campos dos Goytacazes, RJ.

As etapas da pesquisa foram: a delimitação do tema e a fundamentação teórica e metodológica da pesquisa; a preparação do instrumento para coleta de dados e, por fim, a análise dos dados para compreensão da prática do ciclismo como promotora de saúde em tempos de pandemia.

O instrumento elaborado para coleta de dados foi um questionário semiestruturado, com perguntas abertas e fechadas, produzido por meio do Google Forms e disparado para os respondentes por meio do aplicativo Whatsapp. As perguntas fechadas foram feitas a fim de buscar respostas mais objetivas para o estudo, já as perguntas abertas, discursivas, possibilitaram maior espaço aos participantes, pois levaram às respostas amplas, promovendo maior flexibilidade para o alcance dos dados. Por fim, todas as questões abordadas no questionário corroboraram com os fundamentos teóricos apontados pelo trabalho em questão.

O questionário (APÊNDICE -A) foi composto por 17 questões que relacionavam a prática do ciclismo, urbano ou de lazer, e sua contribuição para a

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15 saúde física e mental como escape ao isolamento social e ao risco de contaminação causado pela Covid-19.

A metodologia utilizada foi uma grande norteadora para a análise do trabalho.

Considerando uma pesquisa explicativa de estudo de caso, os resultados obtidos e analisados foram bem explorados e o retorno atendeu às expectativas, além de dialogar com as pesquisas teóricas aqui presentes.

3. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Os resultados que serão apresentados a seguir foram obtidos a partir de um questionário semiestruturado, com 17 questões, aplicado a 66 (sessenta e seis) pessoas, com o intuito de verificar os benefícios da utilização da bicicleta para a saúde no momento da pandemia. Sendo assim, os dados servirão para testar a hipótese de que a utilização da bicicleta é provedora da saúde, seja ela física, mental ou social e que sua prática foi potencializada pelo isolamento social decorrente da pandemia.

A idade dos participantes da pesquisa variou entre 15 e 66 anos, fato que se explica pelo ciclismo ser muito comum para locomoção e, também, instrumento de lazer, comumente iniciado na primeira infância e praticado ao longo da vida. Com isso, aos 15 anos, idade que se inicia a faixa etária da pesquisa, é comum que o praticante já tenha certa autonomia para pedalar sozinho.

Dos 66 entrevistados, 98,5% responderam que praticam atividade física (gráfico 1), resultado bastante positivo. A esse grupo de praticantes foi questionado se a prática de atividade física contribui para a saúde mental e as respostas mais comuns eram emagrecimento e maior disposição para as atividades diárias. Somado a isso, também apareceram respostas que ressaltaram a importância da atividade física para o equilíbrio psicológico e emocional, enfatizando a diminuição da ansiedade como observamos nos relatos a seguir: “Com a prática da atividade de Ciclismo, pude combater a depressão, pois me proporcionou melhor saúde física e pude trabalhar disciplina em momentos de descontração” (respondente 1). Outro sujeito da pesquisa relata:

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A atividade física muitas vezes é uma válvula de escape nos períodos de estresse, por praticar esportes que gosto e também por sentir que estou gastando muita energia que estava acumulada. Além disso, me ajuda na organização da rotina e na concentração das outras atividades do meu dia (respondente 2).

O compilado de opiniões trazidas pelos participantes confirma o que foi dito anteriormente, o ser humano é biopsicossocial e a prática da atividade física não deve estar associada apenas ao combate de alguma doença, mas deve estar no desejo de uma melhor qualidade de vida.

Gráfico 1- Respondentes que praticam alguma atividade física.

Fonte: elaborado pelo autor (2022).

Perguntados se a prática da atividade física contribuía para a saúde física e mental, foi relatado que:

Eu tenho 56 anos e prático atividades físicas desde dos 40 anos comecei caminhando depois corrida tenho muitas medalhas troféus e também musculação por causa da pandemia mim tornei ciclista é claro amadora, com 56 anos. Não sou diabética, nem hipertensa, não faço uso de nenhum medicamento. (Respondente 26);

Outro relato apontou que:

Sim. Antes de praticar esportes eu sentia vergonha ao sair na rua, olhava no espelho e sentia desgosto, agora eu sinto orgulho. Me sinto bem quando treino, me sinto mais vivo, mais capaz, deve ser a química no meu cérebro, provavelmente. E claro, me deito cansado e durmo bem. (Respondente 62).

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17 Quando questionados sobre considerarem-se sedentários (gráfico 2), 95,5%

dos participantes da pesquisa responderam que não, ou seja, praticam atividade física regularmente. Entretanto, 3% das pessoas que praticam alguma atividade física ainda se consideraram sedentários.

Gráfico 2- Você se considera sedentário?

Fonte: elaborado pelo autor (2022).

Os respondentes que se consideraram sedentários afirmaram que o sedentarismo afetava suas vidas, trazendo indisposição, ansiedade e sentimentos ruins como nos relatos a seguir: “Minha saúde física e mental não anda nada bem, pois tenho: ansiedade, estresse e irritação, depressão, fibromialgia, pressão alta, tristeza e desânimo, angústia, insônia, alterações no apetite e no humor, improdutividade e baixa performance.”(respondente 66); “Sou triste na maior parte do tempo e não tenho disposição pra nada” (respondente 63). O mesmo foi dito por aqueles que começaram a se exercitar há pouco tempo. Em suas lembranças eles disseram como se sentiam antes e o porquê de não abandonarem a prática esportiva.

Ademais, aqueles que não praticam atividades físicas regularmente apontam a rotina de trabalho intensa, algo que é comum, como um fator para a não prática esportiva. Questões como essa são abordadas por Pitanga e Lessa (2005, p. 870) que dizem: "Com o processo da industrialização, existe um crescente número de pessoas que se tornam sedentárias com poucas oportunidades de praticar

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atividades físicas”. As novas rotinas, as tecnologias e as demandas do mundo globalizado são fatores que, quando não bem administrados, podem favorecer o sedentarismo.

A pesquisa também buscou estabelecer a relação entre o sedentarismo e o nível de ansiedade (gráfico 3) dos sujeitos da pesquisa, pois de acordo com Galindo, Carvalho e Cataneo (2003), o sedentarismo, a ansiedade e a obesidade são problemas que podem ser associados e devem ser analisados de forma sistemática. Ainda de acordo com os autores, a falta de atividade física na rotina favorece a ansiedade e seus efeitos, que podem se manifestar na alimentação e também em outras partes do organismo.

Gráfico 3- Classificação do nível de ansiedade dos sujeitos da pesquisa.

Fonte: elaborado pelo autor (2022).

Ao analisar as porcentagens fornecidas, percebe-se que 7,7% dos participantes não se consideraram ansiosos e 53,9% eram pouco afetados pela ansiedade, já que se consideraram pouco ou muito pouco ansiosos. No entanto, 38,5% dos sujeitos da pesquisa são ansiosos e apontam a atividade física como uma reguladora dessa reação.

Quando perguntados: você acha que a prática de atividades físicas pode influenciar no nível de sua ansiedade? Eles respondem: “Totalmente!!! Inclusive é o principal motivador para praticar. Pra mim é bem além da minha saúde física. Sinto que a prática dos exercícios regula minhas emoções como um todo, canalizando a energia para atividades que me dão prazer. ” (Respondente 2); “Até pouco tempo

15.40%

38.50%

38.50%

7.70%

Classifique seu nível de ansiedade

Muito pouco ansioso(a) Pouco ansioso(a) Muito ansioso(a) Não sou ansioso(a) 65 Respostas

(Uma pessoa não respondeu a essa pergunta)

(20)

19 ainda era sedentária, e com a ansiedade comia mais, não praticava atividades, engordava, me sentia mal por não fazer nenhum exercício e comia mais, e ficava nesse ciclo vicioso. ” (Respondente 18); “Se fico sem fazer desconto na comida quando estou ansiosa. A atividade além de liberar alguns hormônios da felicidade também me ajuda a ter foco” (respondente 30).

Os relatos acima comprovam a relação entre a prática de atividade física e a mitigação das reações de ansiedade, conforme já fundamentado em Galindo, Carvalho e Cataneo (2003).

Como o foco da pesquisa era o de verificar a prática do ciclismo como promotora da saúde, a segunda parte do questionário e da análise dos dados nos conduzirão por esse caminho. Sendo assim, mapeamos se o participante pedala ou anda de bicicleta (gráfico 4).

Gráfico 4- Respondentes que pedalam ou andam de bicicleta.

Fonte: elaborado pelo autor (2022).

Verificamos que a maior parte dos entrevistados pedala ou anda de bicicleta.

Nessa etapa, aqueles que responderam “não” à pergunta feita, tiveram sua participação encerrada. Nas próximas questões o número de respondentes cai para 47.

Questionamos sobre o tempo que o(a) participante anda de bicicleta e se o inicio da prática deu-se na pandemia (gráfico 5).

(21)

Gráfico 5- Respondentes que começaram a andar de bicicleta na pandemia.

Fonte: elaborado pelo autor (2022).

Como a bicicleta é um veículo comum na realidade campista, um pouco mais que a metade já o utilizava. Entretanto, o número de participantes que teve a prática do ciclismo impulsionada pelo período pandêmico é significativa. Os relatos a seguir apontam algumas justificativas: “Para praticar uma atividade física já que a pandemia não permitia aglomeração” (respondente 31); “Na pandemia houve um aumento do número de praticantes dessa modalidade, devido aos protocolos de distanciamento e fechamento de várias academias, campos de futebol , praças, etc”

(respondente 23). Entre as justificativas dadas para a utilização da bicicleta, também estão pontos como diminuição da tristeza e a liberdade.

Aos participantes que praticavam o ciclismo antes da pandemia foi perguntado se houve um aumento da frequência do uso da bicicleta neste período de isolamento social (gráfico 6).

46.70%

53.30%

Começou a andar de bicicleta na pandemia?

Sim Não 45 Respostas

(Duas pessoas não responderam a essa pergunta)

(22)

21

Gráfico 6- Respondentes que aumentaram a frequência do uso da bicicleta na pandemia.

(Fonte: elaborado pelo autor (2022).

Ao observar mais profundamente o panorama da pandemia, nota-se que o uso da bicicleta para a execução de atividades cotidianas aumentou. As medidas de contingência da Covid-19 levaram as pessoas a optarem por um meio de locomoção que fosse individual e ao ar livre.

Um ano após o início do isolamento social, em Março de 2021, iniciou-se a vacinação contra o coronavírus. A partir desse marco, com o número de mortes em queda iniciou-se o afrouxamento do isolamento, e em Agosto de 2021 academias foram autorizadas, via decreto municipal, a retomarem as atividades cumprindo as medidas de segurança. A partir desses acontecimentos questionamos se a prática do ciclismo diminuiu (gráfico 7).

Gráfico 7- Frequência do uso da bicicleta após o afrouxamento do isolamento social.

67.40%

32.60%

Aumentou a frequência do uso da bicicleta na pandemia? (para realizações de atividades cotidianas-

ir ao trabalho...)

Sim Não 46 Respostas

(Uma pessoa não respondeu a essa pergunta)

(23)

Fonte: elaborado pelo autor (2022).

Observamos que mesmo com o afrouxamento das medidas de isolamento social, grande parte dos participantes ainda pratica o ciclismo e, dentro desses, a maior parte ainda mantém a rotina iniciada na pandemia. Os resultados apresentados corroboram com as hipóteses do trabalho, pois apontam para o aumento da prática do ciclismo em Campos dos Goytacazes, RJ durante a pandemia e para a contribuição dessa prática esportiva para a promoção da saúde dos participantes da pesquisa.

4. CONCLUSÃO

O presente trabalho analisou mudanças comportamentais, no que tange à atividade física, durante o período de pandemia. Foi realizada uma pesquisa sobre o aumento do uso de bicicletas na cidade de Campos dos Goytacazes, RJ, no período de distanciamento social. Além do mais, foi averiguado o quanto tal prática afetou a vida das pessoas.

O método de pesquisa utilizado foi o estudo de caso, pois o tema central do trabalho parte de uma investigação sobre um fenômeno/mudança social. Uma situação atípica, que foi a pandemia, causou mudança na rotina e no comportamento das pessoas em relação à atividade física, que viram no ciclismo uma forma de praticar atividade física sem aglomeração e um meio de transporte mais seguro em relação ao contágio da covid-19.

Somado a isso, como embasamento teórico, foi explorada a importância do exercício físico para o equilíbrio biopsicossocial do ser humano. Foram citados vários pontos positivos da prática esportiva e, posteriormente, esses pontos dialogaram com as falas dos entrevistados que confirmaram ser a prática do ciclismo, potente promotora da saúde em tempos de isolamento social.

Por fim, o tema traz um assunto relativamente novo, pois o isolamento social afetou a vida das pessoas de diversas formas e não se pode ter uma dimensão exata disso. Dessa forma, o presente trabalho pretende contribuir para pesquisas que envolvam pandemia e atividade física, mas sem tentar trazer respostas definitivas ao assunto.

(24)

23 5. REFERÊNCIAS

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APÊNDICES

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27 APÊNDICE A – FORMULÁRIO UTILIZADO PARA COLETA DE DADOS DA FASE DE AVALIAÇÃO

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(30)

29

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31 APÊNDICE B – DECLARAÇÃO DE AUTORIA E RESPONSABILIDADE

DECLARAÇÃO DE AUTORIA E RESPONSABILIDADE

Eu, Davidson Viana Barreto Câmara, declaro para fins de submissão deste Trabalho de Conclusão de Curso à banca avaliadora do Instituto Federal Fluminense, Campus Campos-Centro, que o artigo cujo o título é “A promoção de saúde pelo ciclismo em tempos de pandemia: um estudo de caso no município de Campos dos Goytacazes, RJ. ”, é original. Declaro, também, na qualidade de autor deste artigo, que participei da construção e formação deste estudo, e assumo a responsabilidade pública pelo o conteúdo deste.

(assinatura)

Campos dos Goytacazes, 13 de maio de 2022.

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