PROS 01 - Manual do Usuário – Sistema Acoplado
Agradecemos por ter escolhido nossos produtos e pela confian- ça depositada. Com esta aquisição você também está tendo um compromisso e respeito com o meio ambiente. Dessa forma, juntos estamos melhorando a qualidade de vida do ser humano, usando um produto ecologicamente correto.
A Pro-Sol tem como objetivo principal desenvolver produtos de alta qualidade, utilizando-se de conceitos e recursos com tecnologias inovadoras. Nossa prioridade é uma energia lim- pa e ambientalmente correta, que gere economia e recursos financeiros.
SERVIÇOS: A Pro-Sol possui uma equipe competente e alta- mente treinada, pronta para atendê-lo de forma personalizada.
VALORES: Amor, Fé, Respeito, Honestidade e Verdade. Em cada atitude da equipe Pro-Sol estão refletidos os nossos valores.
FOCO: “Atender as necessidades dos clientes, oferecendo pro- dutos de alta qualidade, avançados em tecnologia e ecologica- mente corretos, buscando sempre a consolidação no mercado com a formação de parcerias duradouras.”
MISSÃO: “Oferecer soluções em energia renovável, com pro- dutos de qualidade. Respeitando as pessoas, a sociedade e o ecossistema, construindo um mundo melhor”.
ATENÇÃO:
A PRO-SOL ENERGIA SOLAR LTDA., RESERVA O DIREITO DE ALTERAR O CONTEÚDO DESTE MANUAL OU PARTE DELE, SEM PRÉVIO AVISO E SEMPRE QUE HOUVER NECESSIDADE OU INOVAÇÕES.
1 – TERMOS GERAIS ...4
2 – GARANTIA 2.1 - Reservatório térmico: Garantia ...4
2.2 - Coletor Solar: Garantia ...4
2.3 - Término da Garantia ...8
3 - MANUTENÇÃO DO SAS – SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR 3.1 - Lavagem dos vidros dos coletores solares ...9
3.2 - Drenagem do sistema ...9
3.3 - Troca de vidros ...10
4 - O QUE É SAS ? 4.1 – Funcionamento do SAS ...10
4.2 – Benefício do SAS ...11
5 – AQUECIMENTO 5.1 - Circulação de água ...11
5.2 – Termossifão ...11
5.3 - Correta utilização da água quente. ...12
6 - COMPONENTES BÁSICOS DO SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR 6.1 – Reservatório Térmico ...13
6.2 – Coletor Solar ...14
6.3 – Caixa redutora de pressão ...15
6.4 – Suportes e dispositivos de fixação ...15
6.5 – Tubulações ...16
6.6 – Sistema anticongelamento ...16
6.7 – Montagem completa do SAS. ...17
8 -TABELA DE PROVÁVEIS PROBLEMAS ...18
9 - TERMO DE GARANTIA ...19
1 - TERMOS GERAIS
• A PRO-SOL assegura garantia das peças e defeitos de fabrica- ção constatados por técnicos da fábrica ou autorizados, em uso e condições normais de funcionamento.
• A substituição de peças e os serviços constantes desta ga- rantia serão realizadas nas localidades onde a PRO-SOL manti- ver assistentes autorizados. Caso haja necessidade de enviar o equipamento para a fábrica, as despesas com embalagem, frete e seguro serão por conta do remetente.
• Havendo necessidade de deslocamento do técnico autorizado para localidades onde não existam assistências técnicas autori- zadas, as despesas correrão por conta do solicitante.
• Recomendamos, para sua maior segurança, que a instalação de seus equipamentos seja realizada por profissionais capaci- tados.
• A garantia termina quando a instalação não for executada de acordo com os procedimentos técnicos deste manual, que acompanha o equipamento e a norma vigente da ABNT (NBR 15.569).
2 - GARANTIA
2.1 - Reservatório térmico: Garantia
• De 5 (cinco) anos para reservatório térmico.
• A garantia inicia-se a partir da data de emissão da Nota Fiscal de compra e venda. Na garantia acima está incluso o prazo de 90 (noventa) dias, determinado pelo Código de Defesa do Consumidor.
2.2 - Coletor Solar: Garantia
• De 5 (cinco) anos para caixa externa em perfil de alumínio, ser- pentina e chapa de absorção interna. Os vidros só possuem garan- tia até a entrega. A garantia inicia-se a partir da data de emissão da Nota Fiscal de compra e venda.
• Na garantia acima está incluso o prazo de 90 (noventa) dias, determinado pelo Código de Defesa do Consumidor.
• Para ambos os casos, as diversidades climáticas, como por exemplo, geada, granizo e outras intempéries, assim como falta de água no sistema, não estão cobertas pela presente garantia.
• No caso de geada, não estará coberto pela garantia o aparelho instalado em região que não necessite de dispositivo anticongela- mento, tendo como referência a norma NBR 15220-3 – zoneamen- to bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social.
É obrigatória a utilização de sistemas anticongelamento nos em- preendimentos localizados nas zonas bioclimáticas 1, 2 e 3, cuja temperatura mínima no inverno seja igual ou inferior a 2°C. A re- lação dos municípios com as respectivas zonas bioclimáticas está disponível na tabela a seguir.
CIDADE ZONA
ACRE ZONA
Cruzeiro do Sul 8
Rio Branco 8
Tarauacá 8
ALAGOAS ZONA
Água Branca 5
Anadia 8
Coruripe 8
Maceió 8
Palmeira dos Índios 8
Pão de Açúcar 8
Pilar 8
Porto de Pedras 8
AMAZONAS ZONA
Barcelos 8
Coari 8
Fonte Boa 8
Humaitá 8
Iauretê 8
Itacoatiara 8
Manaus 8
Parintins 8
Taracuá 8
Tefé 8
Uaupés 8
AMAPÁ ZONA
Macapá 8
BAHIA ZONA
Alagoinhas 8
Barra do Rio Grande 6
Barreiras 7
Bom Jesus da Lapa 6
Caetité 6
Camaçari 8
Canavieira 8
Caravelas 8
Carinhanha 6
Cipó 8
Correntina 6
Guaratinga 8
Ilhéus 8
Irecê 6
Itaperaba 8
Itiruçu 5
Ituaçu 6
Jacobina 8
Lençóis 8
Monte Santo 6
Morro do Chapéu 5
Paratinga 7
Paulo Afonso 7
Remanso 7
Salvador (Ondina) 8
Santa Rita de Cássia 6 São Francisco do Conde 8 São Gonçalo dos Campos 7
Senhor do Bonfim 8
Serrinha 5
Vitória da Conquista 5
CEARÁ ZONA
Barbalha 7
Campos Sales 7
Cratéus 7
Fortaleza 8
Guaramiranga 5
Iguatu 7
Jaguaruana 8
Mondibim 8
Morada Nova 7
Quixadá 7
Quixeramobim 7
Sobral 7
Tauá 7
BRASÍLIA ZONA
Brasília 4
ESPÍRITO SANTO ZONA Cachoeira do Itapemirim 8 Conceição da Barra 8
Linhares 8
São Matheus 8
Vitória 8
GOIÁS ZONA
Aragarças 6
Catalão 6
Formosa 6
Goiânia 6
Goiás 7
Luziânia 4
Pirenópolis 6
Posse 6
Rio Verde 6
MARANHÃO ZONA
Barra do Corda 7
Breves 8
Carolina 7
Caxias 7
Coroatá 8
Grajaú 7
Imperatriz 7
São Bento 8
São Luiz 8
Turiaçu 8
Zé Doca 8
MINAS GERAIS ZONA
Aimoré 5
Araçuaí 5
Araxá 3
Bambuí 3
Barbacena 3
Belo Horizonte 3
Caparaó 2
Capinópolis 5
Caratinga 3
Cataguases 5
Conceição do Mato Dentro 3
Coronel Pacheco 3
Curvelo 3
Diamantina 3
Espinosa 6
Frutal 6
Governador Valadares 3
Grão Mogol 2
Ibirité 3
Itabira 2
Itajubá 3
Itamarandiba 6
Januária 6
João Pinheiro 3
Juiz de Fora 3
Lavras 5
Leopoldina 2
Machado 3
Monte Alegre de Minas 7
Monte Azul 6
Monte Claro 3
Muriaé 3
Oliveira 4
Paracatu 6
Passa Quatro 2
Patos de Minas 4
Pedra Azul 5
Pirapora 4
Pitangu 4
Poços de Caldas 1
Pompeu 3
Santos Dumont 3
São Francisco 6
São João Del Rei 2
São João Evangelista 3
São Lourenço 2
Sete Lagoas 4
Teófilo Otoni 5
Três Corações 2
Ubá 3
Uberaba 3
Viçosa 3
MATO GROSSO DO SUL ZONA
Aquidauana 5
Campo Grande 6
Corumbá 8
Coxim 6
Dourados 3
Ivinhema 5
Paranaíba 6
Ponta Porã 3
Três Lagoas 6
MATO GROSSO ZONA
Cáceres 8
Cidade Vera 5
Cuiabá 7
Diamantino 7
Meruri 6
Presidente Murtinho 3
PARÁ ZONA
Altamira 8
Alto Tapajós 8
Belém 8
Belterra C. do Araguaia 8 Conceição do Araguaia 8
Itaituba 8
Marabá 8
Monte Alegre 8
Obidos 8
Porto de Moz 8
Santarém (Taperinha) 8
São Félix do Xingu 8
Souré 8
Tiriós 8
Tracuateua 8
Tucuruí 8
PARAÍBA ZONA
Arco Verde 7
Areia 8
Bananeira 8
Campina Grande 8
Guarabira 8
João Pessoa 8
Monteiro 6
São Gonçalo 7
Umbuzeiro 8
PERNAMBUCO ZONA
Barreiros 8
Cabrobró 7
Correntes 8
Fernando de Noronha 8
Floresta 7
Garanhuns 5
Goiana 8
Nazaré da Mata 8
Pesqueira 8
Petrolina 7
Recife 8
São Caetano 8
Surubim 8
Tapera 8
Triunfo 6
PIAUÍ ZONA
Bom Jesus do Piauí 7
Floriano 7
Parnaíba 8
Paulistana 7
Picos 7
Teresina 7
PARANÁ ZONA
Campo Mourão 3
Castro 1
Curitiba 1
Foz do Iguaçu 3
Guaíra 3
Guarapuava 1
Ivaí 2
Jacarezinho 3
Jaguariaíva 2
Londrina 3
Maringá 1
Palmas 1
Paranaguá 3
Ponta Grossa 2
Rio Negro 2
RIO DE JANEIRO ZONA
Angra dos Reis 8
Barra do Itabapoana 5
Cabo Frio 8
Campos 5
Carmo 3
Cordeiro 3
Escola Agrícola 5
Ilha de Guaíba 8
Itaperuna 5
Macaé 5
Niterói 5
Nova Friburgo 2
Petrópolis 3
Piraí 3
Resende 3
Rio de Janeiro 8
Rio D’Ouro 5
Teresópolis 2
Vassouras 3
Xerém 5
RONDÔNIA ZONA
Porto Velho 8
RIO GRANDE DO SUL ZONA
Alegrete 2
Bagé 2
Bom Jesus 1
Caxias do Sul 1
Cruz Alta 2
Encruzilhada 2
Iraí 3
Passo Fundo 2
Pelotas 2
Porto Alegre 3
Rio Grande 3
Santa Maria 2
Santa Vitória do Palmar 2 São Francisco de Paula 1
São Luiz Gonzaga 2
Torres 3
Uruguaiana 2
SANTA CATARINA ZONA
Araranguá 2
Camboriú 3
Chapecó 3
Florianópolis 3
Indaial 3
Lages 1
Laguna 2
Porto União 2
São Francisco do Sul 5
São Joaquim 1
Urussanga 2
Valões 2
Xanxerê 2
SERGIPE ZONA
Aracaju 8
Itabaianinha 8
Propriá 8
SÃO PAULO ZONA
Andradina 6
Araçatuba 5
Avaré 3
Bandeirantes 3
Bariri 3
Barra Bonita 3
Campinas 3
Campos do Jordão 1
Casa Grande 2
Catanduva 6
Franca 4
Graminha 3
Ibitinga 3
Iguape 5
Itapeva 2
Jaú 4
Juquiá 5
Jurumirim 3
Limeira 4
Limoeiro 4
Mococa 4
Mogi Guaçu (Campinha) 3
Paraguaçu Paulista 6
Pindamonhangaba 3
Pindorama 6
Piracicaba 2
Presidente Prudente 6
Ribeirão das Antas 3
Ribeirão Preto 4
Salto Grande 3
Santos 5
São Carlos 4
São Paulo 3
São Simão 4
Sorocaba 3
Tiête 3
Tremembé 3
Ubatuba 3
Viracopos 4
Votuporanga 6
TOCANTINS ZONA
Paranã 6
Peixe 7
Porto Nacional 7
Taguatinga 7
É obrigatório a manutenção da válvula anticongelante a cada seis me- ses para reposição das suas gaxetas de vedação. A não realização desta manutenção implicará no término da garantia.
Caso o empreendimento se situe em cidade não relacionada, deve ser adotada como referência uma cidade próxima que detenha aproxima- damente as mesmas condições climáticas, tais como latitude, altitude, regime de ventos, temperatura e umidade.
Independente da região bioclimática, só haverá cobertura em garantia por geada e congelamento, o coletor que tiver válvula anticongelante devidamente instalada conforme frisa este manual e com certificado de manutenção semestral realizado para trocas das gaxetas de ve- dação.
2.3 - Término da Garantia
• Quando a instalação não for executada de acordo com os procedi- mentos técnicos deste manual que acompanha o equipamento e as normas da ABNT15.569;
• Quando instalado em rede hidráulica imprópria;
• Por defeitos originados por uso indevido, acidentes, sinistros, vícios de instalação, falta de manutenção e a não observância do manual de instruções;
• Em caso de ter havido violação do lacre ou ter sido consertado por pessoas não autorizadas pela Pro-Sol;
• Em caso de objetos estranhos na rede hidráulica, obstruindo a tu- bulação;
• Por danos ocasionados pelo mau funcionamento do sistema de pres- surização, manutenção ou ainda falha mecânica provocada por usos indevidos em desacordo com o manual do fabricante;
• Pelo vencimento do prazo de validade da garantia;
• Por congelamento devido à baixa temperatura, onde não foram obe- decidas as zonas bioclimáticas.
3 - MANUTENÇÃO DO SAS – SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR 3.1 - Lavagem dos vidros dos coletores solares:
Embora o ângulo de instalação dos coletores solares favoreça a auto limpeza, é necessária a lavagem dos vidros para garantir melhor cap- tação dos raios solares. Sua periodicidade depende do nível de po- luição e poeira no ar onde encontram-se instalados. Quanto maior a frequência, melhor o rendimento do equipamento. Recomendamos no mínimo duas vezes por ano: antes do início do inverno e depois da primavera. A operação é bem simples: com uma vassoura de pelos e detergente neutro, lava-se a parte externa dos coletores solares, tomando-se o devido cuidado para não forçar demais os vidros, cau- sando a quebra dos mesmos. Esta manutenção deverá ser feita nas primeiras horas do dia, preferencialmente com água quente.
3.2 - Drenagem do sistema: (figura 1)
• É necessário que anualmente seja feita a drenagem de todo o sis- tema para eliminar impurezas acumuladas na parte inferior do reser- vatório térmico e coletores solares (tais impurezas são originárias da própria água). Toda a água do reservatório térmico deverá ser liberada.
Basta fechar o registro de abastecimento de água fria do sistema so- lar (1) e o registro de saída para consumo de água quente do siste- ma solar(2). Abra a torneira do consumo de água quente chuveiro(3).
Essa operação vai evitar ar na tubulação ao encher novamente. Solte a rosca do tubo inferior do coletor solar ou solte a mangueira(4), de- sapertando a abraçadeira ou abra o registro se houver. Após a saída de toda a água, abra o registro de abastecimento de água fria do sis- tema Solar(1) e deixe correr um pouco de água, até que perceba água limpa. Então feche o registro do dreno ou aperte novamente a rosca do tubo do coletor(4), tomando cuidado para não esquecer da junta de vedação, ou coloque a mangueira no tubo e aperte a abraçadeira novamente e abra o registro de saída para consumo de água quen- te do sistema solar(2). Acompanhe o enchimento total pelo chuveiro aberto, fechando a torneira do consumo de água quente do chuveiro(3) quando perceber que o ar foi eliminado. IMPORTANTE: O reservató- rio térmico sempre deverá ser drenado com a existência de um respiro, ou válvula esfera, que possa estar aberta permitindo a entrada de ar.
• Fazer uma limpeza periódica no filtro localizado na entrada da água
fria no sistema. A limpeza é importante para manter a vazão ideal de água para o funcionamento correto do sistema. Esse filtro também é conhecido como filtro “Y”. Para fazer essa limpeza, primeiramente a água do sistema já deverá ter sido drenada.Desrosqueie a parte sex- tavada (tampa do filtro) e retire a tela que se localiza dentro do filtro.
Limpe em água corrente e a encaixe no filtro novamente, apertando bem a parte sextavada para evitar vazamentos. 3.3 - Troca de vi- dros:
1
2 3
4
figura 1 • Embora não seja frequente, o vidro do coletor poderá quebrar.
Neste caso, acione o serviço especializado Pro-Sol para maiores instruções. www.prosolsolar.com.br
4 - O QUE É SAS ?
• SAS – Sistema de aquecimento solar, composto de: Reser- vatório térmico: Armazena a água quente do sistema, aquecida pelos coletores solares. Coletor Solar: Tem como principal fun- ção fazer o aquecimento da água, onde ela entra fria passando por uma serpentina interna e sai aquecida, enviando a água para o reservatório solar. Caixa redutora de pressão: A caixa redutora de pressão tem a função de alimentar todo o sistema de aque- cimento. Ela permite que a água vinda da rua alimente direta- mente o sistema, fazendo uma “quebra de pressão” e deixando a pressão mais baixa no sistema, evitando danos ao reservatório térmico solar.
4.1 – Funcionamento do SAS
• O princípio de funcionamento do sistema de aquecimento so- lar de água é bastante simples, tendo por base a transmissão de calor, através dos materiais que compõem o sistema. É compos- to pelos itens básicos: reservatório térmico solar, coletor solar, caixa d’água e tubulações.
4.2 – Benefício do SAS
• Depois que o investimento inicial foi recuperado com a econi- mia gerada pelo sistema, a energia do sol é praticamente GRA- TUITA.
• A Energia Solar não necessita de nenhum combustível, pois é abundante na natureza, principalmente em países de clima tropical como o Brasil. Esse tipo de energia reduz o consumo de eletricidade dentro de uma residência, utilizada pelo chuveiro elétrico.
• O uso da Energia Solar reduz a nossa dependência de fontes estrangeiras e/ou centralizadas de energia, sob o efeito de ca- tástrofes naturais ou eventos internacionais e assim contribui para um futuro sustentável.
• O sistema é silencioso não tem nenhuma parte de movimento, não lança cheiros ofensivos e não necessita que você acrescen- te qualquer combustível, entre outros tantos benefícios.
5 – AQUECIMENTO
5.1 – Circulação de água
• A água sai da caixa d’água fria ou mini reservatório alimenta- dor e vai para o reservatório térmico solar.
• Depois prossegue para os coletores solares (placas), localiza- das no telhado da casa.
• A água é aquecida ao passar pelos coletores solares.
• A água quente retorna para o reservatório térmico solar, fican- do armazenada até o consumo.
• Nos sistemas acoplados, a água circula pelos coletores sola- res através do sistema de circulação natural (termossifão), sem necessidade de bombeamento.
5.2 - Termossifão
• A circulação ocorre devido à diferença de densidade entre a água fria e a quente. A água fria, sendo mais pesada, acaba empurrando a água quente, que é mais leve, realizando a circu- lação. Sua vantagem é não precisar de uma microbomba para a movimentação da água, dispensando qualquer tipo de manu- tenção. Para que haja esse tipo de circulação, é necessário que os coletores solares estejam no mínimo 15 cm abaixo da base do reservatório térmico solar, como indica a figura a seguir. A tubulação entre o reservatório térmico solar e os coletores sola- res (circuito primário) deverá ter no máximo 12 metros (saída e retorno dos coletores ao reservatório térmico), caso contrário a circulação por termossifão não é recomendada.
Exemplo de instalação com misturador interno.
Exemplo de instalação com misturador externo.
O procedimento correto para um banho utilizando misturadores, tanto interno quanto externo, é o mesmo.
É IMPORTANTE sempre abrir primeiro o registro de água quente, deixando a água escorrer até que ela fique quente (sempre to- mando cuidado para não se queimar) e depois abrir aos poucos o registro de água fria, verificando a temperatura ideal para o banho.
Para o misturador embutido, o registro de água quente fica sem- pre ao lado esquerdo e o da água fria sempre ao lado direito.
Para o misturador externo, o registro de água quente fica em uma haste que desce do chuveiro e o registro de água fria é o que se encontra na parede.
Para uma maior economia de energia, durante o banho utilizan- do água quente do aquecimento solar, deixar a posição do chu- veiro em desligado.
OBSERVAÇÃO: Quando a água quente não for suficiente para uma boa temperatura do banho, devem ser desligados todos os registros de água e fazer a mudança da temperatura do chuvei- ro, de acordo com o manual de instruções do mesmo.
Guarde sempre os manuais para consultas futuras.
AVISO IMPORTANTE: O aquecedor solar produz água quente
a uma temperatura bastante alta. Assim como em outros equi- pamentos é necessário tomar cuidado quando for utilizado por crianças.
Quando a tubulação de água fria que abastece o chuveiro for a mesma que abastece uma ou mais válvulas de descarga de vasos sanitários, é necessário redobrar os cuidados, já que em caso de uso simultâneo, haverá queda de pressão na água fria do chuveiro, diminuindo sua vazão e aumentando sua tempera- tura, podendo ocasionar acidentes. O ideal é separar no projeto hidráulico as prumadas para as descargas de vasos sanitários de outros pontos de consumo.
6 - COMPONENTES BÁSICOS DO SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR TIPO ACOPLADO
6.1 – Reservatório Térmico
• O reservatório térmico solar tem capacidade de 200 litros e sua disposição é na horizontal.
• Esse reservatório não apresenta resistência elétrica para aquecimento auxiliar, pois esse aquecimento é realizado pelo próprio chuveiro elétrico.
• Os reservatórios são testados em laboratórios homologados pelo INMETRO, onde são submetidos a altas temperaturas de armazenamento de água e uma pressão máxima de trabalho de 5 m.c.a. (metros de coluna de água) ou 0,5 kgf/cm².
5.3 - Correta utilização da água quente
• Para aquecimento central utilizam-se duas tubulações de água separadas, sendo uma para a água fria, onde a água desce dire- to da caixa d´água e, a tubulação de água quente, onde a água vem direto do reservatório de água quente. Devido a essas duas tubulações, precisamos misturar a água, para termos uma boa temperatura no chuveiro e para isso é necessário um misturador.
• Existem dois tipos de misturador de água, o misturador em- butido que se localiza dentro da própria alvenaria, deixando so- mente os registros de mistura de água para fora da parede e também o misturador externo, que pode ser uma adaptação ao chuveiro já existente.
• A função dos dois é a mesma, apesar das aparências dife- rentes.
IMPORTANTE
• Eles têm o cilindro interno em aço inox resistente à corrosão e a parte externa de alumínio que suporta as diferentes condições cli- máticas. As tampas do reservatório são de material termoplástico resistente a temperaturas e também aos raios do sol.
• O Reservatório térmico Pro-Sol BP 200L INOX, não possui re- sistência elétrica e apresenta uma perda específica de energia mensal de 0,17 (kWh/mês/l) e possui o selo PROCEL.
6.2 – Coletor Solar PRO-SOL
• Os coletores solares Pro-Sol, classificação “B” ou “A junto ao INMETRO, são utilizados no Sistema de Aquecimento Solar.
• Ambos trabalham junto ao reservatório, garantindo um maior aquecimento de água.
Os coletores são testados em laboratórios homologados pelo IN- METRO, submetidos a altas temperaturas e suportam pressão de 40 m.c.a. (metros de coluna de água) ou 4,0 kgf/cm².
• Eles são fabricados em alumínio e cobre, materiais nobres que permitem uma maior capacidade de aquecimento. Possuem isolantes térmicos de alta eficiência, para garantir um melhor aquecimento de água e possuem vidros de 3mm de espessura na sua parte superior, que evita que o calor seja dispersado.
• Para uma correta instalação, os coletores solares deverão es- tar voltados para o Norte, para uma maior influência dos raios solares, garantindo um melhor aquecimento de água.
6.3 – Caixa redutora de pressão
• A caixa redutora de pressão tem a função de alimentar todo o sistema de aquecimento. A água que alimenta a caixa d´água também alimenta a caixa redutora de pressão.
• Essa caixa permite que a água vinda da rua alimente direta- mente o sistema, fazendo uma “quebra de pressão” e deixando a pressão mais baixa no sistema, evitando danos ao reservató- rio térmico solar. Essa caixa é feita de material termoplástico resistente ao tempo. Ela possui uma bóia interna que resiste à pressão da rua.
6.4 – Suportes e dispositivos de fixação
• Os suportes e dispositivos que a Pro-Sol utiliza, são de Inox e de aço carbono com pintura epóxi, que é resistente à corrosão.
Seguem as normas estabelecidas de acordo com cada proje- to atendendo as normativas da CEF ou a projetos de eficiencia energética junto a companhias distribuidoras de energia.
6.5 - Tubulações
• As tubulações de alimentação da água quente e as tubulações de ligação do reservatório com os coletores solares toleram altas temperaturas e pressão do sistema, além de suportarem intem- péries, ou seja, resistem às alterações climáticas do dia a dia.
• Todos os furos críados no telhado para a passagem da tubu- lação são vedados com materiais que garantem a vedação da telha.
6.6 – Sistema anticongelamento
• O sistema anticongelamento utilizado para evitar danos ao SAS é composto de uma válvula anticongelante Instalada na parte inferior do coletor solar.
• O dispositivo é rosqueado na própria tubulação. Em dias frios, seu sistema interno detecta baixas temperaturas e elimina a água fria do sistema.
6.7 – Montagem completa do SAS DESENHO TÉCNICO DA INSTALAÇÃO 1 - Alimentação de água fria;
2 - Mini caixa d’água redutora de pressão;
3 - Reservatório térmico;
4 - Coletor solar;
5 - Interligação reservatório/coletor;
6 - Interligação mini caixa/reservatório com sifão antifluxo reverso;
7 - Respiro;
8 - Conexão de acesso para drenagem do sistema;
9 - Válvula anticongelante, conforme item 2.2 deste manual.
Obs: O respiro deverá ficar no mínimo 20 cm acima da mini caixa d’água.
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8- Termo de Garantia
Cliente: _________________________________________
Endereço:_______________________________________
Nº: _____________Complemento: ____________________
Bairro: _______________________ CEP: _______________
Cidade: ______________________ Estado:_____________
E-mail: _________________________________________
Fone/Fax: ____________________ Celular _____________
Produto: ________________________________________
Número de Série: __________________________________
O Reservatório: _____________Litros O Coletor Solar______________M2
Prosol Indústria e comercio de produtos de Energia Solar Ltda. CNPJ: 10.507.883/0001-84 Rua Dr. Ulisses Guimarães, 151 H - Vila Assis - Mauá - Brasil - SP /09372-050 - Tel.: (11) 4543-6005
Problema Causa provável Solução
A água não esquenta o suficiente com energia solar.
Baixo desempenho mesmo com boa insolação.
1- Falta de insolação ou consumo acima do previsto.
2- Acúmulos de sujeira sobre o vidro do coletor solar.
3- Sombras provocadas pela vegetação próxima ou novas construções.
4- Orientação e/ou inclinação dos coletores solares inadequada.
5- Registros fechados.
6- Falta d’água.
7- Ligação inadequada entre os coletores e o reservatório.
8- Existência de sifão na tubulação acarretando a formação de ar na mesma.
1- Ligar o chuveiro elétrico.
2- Lavar os vidros dos coletores solares.
3- Podar a vegetação ou realocar os coletores solares.
4- Corrigir o posicionamento se possível ou acrescentar coletores solares para compensar o deslocamento fora do Norte.
5- Verificar posição dos registros.
6- Verificar motivos da falta d’água.
7- Corrigir as ligações.
8- Eliminar o sifão.
A água não esquenta com o chuveiro elétrico ligado.
1- Falta de energia elétrica.
2- Disjuntor desligado ou danificado.
3- Fiação elétrica interrompida.
4- Resistência elétrica do chuveiro queimada.
1- Verificar motivos.
2- Ligar ou substituir disjuntor.
3- Verificar e testar fiação.
4- Substituir resistência elétrica do chuveiro.
Não sai água quente.
1- Registro de distribuição e/ou alimentação fechados.
2- Boia da mini caixa d’água emperrada.
3- Falta de abastecimento da rede pública.
4- Ar na tubulação de distribuição.
1- Abrir o registro.
2- Retire a tampa da mini caixa d’água e verifique a boia.
3- Verificar se o abastecimento da rede pública está regular.
4- Verifique se a tubulação entre o reservatório térmico e o chuveiro está alinhada sem sifões. Verifique se o posicionamento do reservatório térmico permite a saída das bolhas de ar pelo respiro.
A água quente demora a chegar nas torneiras. 1- Longa distância entre o reservatório térmico e o ponto de consumo, gerando um grande
volume de água fria residente na tubulação. 1- Encurtar a distância entre o reservatório térmico e o ponto de consumo (quando possível).
Aquecimento excessivo da água. 1- Chuveiro elétrico ligado.
2- Registro de água fria fechado. 1- Desligar o chuveiro ou posicioná-lo numa temperatura mais baixa (verão).
2- Abrir o registro de água fria.
Disjuntor não arma. 1- Fiação elétrica em curto.
2- Disjuntor danificado. 1- Verificar e reparar a fiação elétrica.
2- Substituir o disjuntor.
Vazamentos. 1- Dilatação térmica e/ou falta de veda rosca.
2- Conexão dos tubos mal executada. 1- Apertar as conexões com veda rosca.
2- Substituir as conexões.
7. Tabela para soluções de prováveis problemas.