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Vantagens e Desvantagens :: Brapci ::

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C O N S U L T A

A B A S E D E D A D O S :

V A N T A G E N S

E D E S V A N T A G E N S

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

y.

SRQPONMLKJIHGFEDCBA

" ~

R E S U M O

o

dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

c r e s c i m e n t o e x p o n e n c i a l d a i n fo r -m a ç ã o e -m C i ê n c i a e T e c n o l o g i a p r o d u

-z i d a i n t e r n a c i o n a l m e n t e p r o v o c o u o a p a r e c i m e n t o d a i n d ú s t r i a d a i n fo r m a -ç ã o , q u e t e m e n t r e a l g u n s d e s e u s c o m -p o n e n t e s : o s p r o d u t o r e s d a s B a s e s d e d a d o s , R e d e s d e t e l e c o m u n i c a ç õ e s e i n s

-t i -t u i ç õ e s p r i v a d a s .

C o m o d e c o r r ê n c i a n a t u r a l d e s s a i n t e -g r a ç õ o s u r g e m o s S e r v i ç o s d e a c e s s o " o n l i n e " a B a s e s d e d a d o s q u e p e r m i t e m a c o n s u l t a a m i l h õ e s d e i t e n s d e i n fo r -m a ç ã o , a r -m a z e n a d o s n a s m e m ó r i a s d e s e u s c o m p u t a d o r e s .

S ã o a p r e s e n t a d a s a s c a r a c t e r i s t i c a s b á -s i c a -s d a l i n g u a g e m d e b u s c a d o S i s t e m a D I A L O G , d e s t a c a n d o - s e a e s t r u t u r a d a i n fo r m a ç o o d a s B a s e s d e d a d o s e a s e t a -p a s d a B u s c a " o n l i n e " .

A s v a n t a g e n s e d e s v a n t a g e n s d e c o n -s u l t a a S i s t e m a s m u l t i b a s e s s ã o e n fa t i -z a d a s , m e n c i o n a n d o - s e a fu n ç ã o e x e r c i -d a p e l o P o s t o d e S e r v i ç o j R J d o I B I C T , q u e v e m d e s d e

1977,

a t e n d e n d o a o s p e -d i -d o s d e i n fo r m a ç ã o r e c e b i d o s d e i n s t i -t u i ç õ e s d e e n s i n o e p e s q u i s a , e m p r e s a s

fl z a L e i t e L o p e s *

1 . I N T R O D U Ç Ã O

o

crescimento exponencial da

infor-mação em Ciência e Tecnologia vem

encontrando nos registros em discos

e fitas magnéticas um instrumento

pa-ra a armazenagem do crescente volume

de informação produzido in

ternacional-mente.

Nos últimos quinze anos, o

desenvol-vimen to dos terminais de computadores,

redes de comunicações de dados e linhas

telefônicas provocou o surgimento da

indústria da informação. Assim, os

ser-viços tradicionais de controle da

litera-tura, isto é, coleta, registro e publicação

de índices, bibliografias, etc., foram

be-neficiados com a tecnologia emergen te,

otimizando o processamen to e

divulga-çao da informação.

Menciona-se a linguagem de busca do

Sistema DIALOG - Information

Retrie-vai Service, organização localizada em

Paio Alto, Califomia, procurando-se

iden-* Técnico de Informção - CRB7/1063.

Responsável pelo Posto de Serviço/RJ do IBICT -Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia.

(2)

Ilza Leite Lopcs

dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

p r i v a d a s , g o v e r n a m e n t a i s e p e s q u i s a d o -r e s i n d i v i d u a i s .

D e s c r i t o r e s : I n d ú s t r i a d a i n fo r m a ç ã o , B a s e s d e d a d o s ; S i s t e m a s " O n l i n e ' : V a n -t a g e n s e d e s v a n t a g e n s ; I n t e r m e d i á r i o s .

ABSTRACf

l h e e x p o n e n t i a l growth o f i n fo r m a -t i o n i n S c i e n c e a n d T e c h n o l o g y p r o d u c e d w o r l d w i d e , p r o m o t e t h e i n fo r m a t i o n i n d u s t r y e m e r g e n c y w h o s e m a i n c o m p o -n e -n t s a r e : p r o d u c e r s o f D a t a B a s e s , T e l e -c o m m u n i -c a t i o n s n e t w o r k a n d p r i v a t e i n s t i t u t i o n s .

A s a n a t u r a l r e s u l t o f t h i s i n t e g r a t i o n e m e r g e t h e O n l i n e D a t a B a s e A c c e s s S e r v i c e s w h i c h a l l o w t h e s e a r c h t o m i l l i o n s o f i n fo r m a t i o n i t e n s , s t o r a d i n t h e i r c o m p u t e r m e m o r i e s .

l h e b a s i c c h a r a c t e r i s t i c s o f t h e D I A -L O G S y s t e m s e a r c h l a n g u a g e a r e p r e s e n t e d a n d t h e d a t a b a s e i n fo r m a t i o n s t r u c t u r e a n d o n l i n e s e a r c h s t e p s a r e m e n t i o n e d .

l h e a d v a n t a g e a n d d i s a d v a n t a g e s o f s e a r c h m u l t i b a s e s s y s t e m s a r e e m p h a s i z e d . A r e m e n t i o n e d a l s o , t h e fu n c t i o n s e x e -c u t e d b y P o s t o d e S e r v i ç o / R J o f I B I C T , w h i c h s i n c e

1977

h a v e a t t e n d e d t h e i n fo r m a t i o n r e q u e s t s r e c e i v e d b y E d u c a -t i o n a n d R e s e a r c h I n s t i t u t i o n s , p r i v a t e o r g a n i z a t i o n s , g o v e r n m e n t a l i n s t i t u t i o n s a n d i n d i v i d u a l r e s e a r c h e r s .

Consulta a base de dados: vantagens e desvantagens

ti ficar os comandos básicos destinados

a recuperação da informação.

São examinadas, também, a estrutura

da informação das Bases, as etapas de

busca e as funções dos intermediários

no acesso "onlíne" aos Sistemas.

Enfatizarn-se as principais vantagens

e. desvantagens na consulta a Bases no

exterior, suas disponibilidades em termos

de cobertura de assunto e período,

des-tacando-se ainda, a função exercida

pe-lo Posto de Serviço/RJ do IBICT -

Ins-tituto Brasileiro de Informação em

Ciên-cia e Tecnologia.

, física ou geográfica, através de um

ter-minal de vídeo ou impressor-acoplado

a uma linha telefônica ou, ainda, via

Rede pública de telegrafia. Com esses

equipamentos, pode-se pesquisar

eletro-nicamente e em poucos minutos,

arqui-vos em discos, ou fitas magnéticas-Bases

de dados, semelhantes a grandes

biblio-tecas.

Aliado à progressiva agilização do

pro-cesso de registro e transferência da

in-formação através de processamento

ele-trônico, o desenvolvimento de canais

de comunicações veio propiciar o

apa-recimento de grandes Redes públicas

e privadas para transmissão e recepção

de dados, tais como: TELENET,

TYM-NET (EUA), DATAPAC (Canadá);

TRANSPAC (França); EURONET

(Eu-ropa) etc.

Denomina-se "Indústria da

Informa-ção?", a esse complexo tecnológico que

produz, transmite, recebe e permite

con-sulta, a aproximadamente 75% das

in-formações produzidas

internacionalmen-te, sejam elas: bibliográficas, numéricas

ou textuais. Além das Redes de

Teleco-municações já mencionadas, compõem

essa indústria os: produtores das Bases

de dados (American Petroleum Institute,

Chemícal Abstracts Service, etc.) e os

"online vendors" (SDC Search Service ,

DIALOG Information Services, etc.).

As Redes de telecomunicações

fun-cionam como elo de ligação entre, as

agências governamentais e/ou empresas

comerciais dos Estados Unidos, Europa

e Japão ("online vendors"), os

produto-res das Bases de dados e os usuários e/ou

intermediários da informação.

2. INDÚSTRIA DA INFORMAÇÃO

Nos últimos 10 a 15 anos, vários

seg-men tos das indústrias de

telecomunica-ções e de processamento de dados

evo-luiram e interagiram, para tomar

reali-dade os Sistemas de consulta a bases

de dados.

A tecnologia de computadores,

alia-da à geração e controle da informação,

permite visualizar, instantaneamente,

através de um terminal teleimpressor,

Ou

de vídeo, toda e qualquer informação

produzida internacionalmente. Mais de

50 milhões de relatórios técnicos, ou de

pesquisas, artigos, monografias, teses,

pes-quisas em andamento, trabalhos

apresen-tados em simpósios, conferências,

paten-tes, notícias de jornais, etc. alimentam

as memórias dos computadores.

Localizados, principalmente, nos

Esta-dos UniEsta-dos, Canadá e Europa, esses

Sis-temas permitem a consulta interativa e

simultânea por milhares de utiliza dores,

independentemente de sua localização

2.1. Sistemas "online "

O acesso as Bases de dados em

cará-ter comercial, pode ser creditado ao

pioneirismo de organizações como

Sys-tem Development Corporation - SDC

Search Service e DIALOG Information

Retrieval Services (da Lockheed), ambas

localizadas na Califomia, EUA que tem

desenvolvido desde, 1972, seus

respec-tivos Sistemas de recuperação da

infor-mação: ORBIT e DIALOG. Essas

ins-tituições contribuiram

significativamen-te para o crescimento da indústria da

in-formação, estimulando urna

concorrên-cia que vem se refletindo em vários

segmentos da própria indústria. Ambas

oferecem urna diversificada cobertura

de grandes áreas e sub-áreas de assuntos

em Ciência e Tecnologia, através das

Bases de dados gerenciadas por seus

Sistemas.

Tanto o ORBIT quanto o DIALOG,

oferecem distintas alternativas para

bus-ca da informação, porém, cada um

pos-sui características próprias que podem

favorecer determinados tipos de

consul-ta, dependendo das bases de dados

uti-lizadas e dos níveis de especificidade

de-sejadas nas respostas.

Define-se o Sistema "online " de

re-cuperação da informação, como aquele

que permite interrogar diretamente,

ar-quivos de informação armazenados nas

memórias dos computadores. Num

siste-ma desse nível, existem dois caminhos

de comunicação entre o computador e

o usuário, via equipamento de entrada

e/ou saída, conectados ao computador,

através de algum canal de comunicação

que pode ser: linha telefônica ou rede

32

Rev. bras. Biblioteconomia e Doe. 16(3/4):3148,jul./dez. 1983 Rev. bras. Biblioteconomia e Doe. 16(3/4):3148, jul./dez. 1983

(3)

Ilza Leite Lopes

pública de telegrafia. Assim, tais sistemas permitem normalmente, a consulta si-multânea de diversos usuários, indepen-dente de sua localização geográfica, dan-do a impressão de que cada usuário é o único a utilizar o sistema.

Dentre os Sistemas mais utilizados atualmente, podemos citar:

• nos Estados Unidos:

- Bibliografic Retrieval Serviçes (BRS) - DIALOG Information Retrieval

Ser-vices (DIS)

- Dow Jones News/Retrieval

- National Library of Medicine (NLM) - New York Times Information Bank

(NYT)

- SDC Search Service (SQC) • no Canadá:

- Canadian Online Enquiry (CAN/ OLE)

- Quic Law Systems Ltd. (QL) • na Europa:

- British Líbrary Automated Informa-tion Services (BLAISE)

- Deutsches Institut für Medizinisch Dokumentation und Information (DIMDI)

- European Space Agency (ESA) - Telesystémes QUESTEL

2.2. DIAtoG: linguagem de busca

DIALOG é um sistema interativo de recuperação da informação, com mais de 120 Bases de dados disponíveis atual-mente e sua linguagem de busca permi-te enorme flexibilidade de consulta acei-tando combinação lógícasespecífícadas em estratégias de busca extremamente

complexas. Suas origens remontam ao in íçio da década de 70, com os

progra-34

Consulta a base de dados: vantagens e desvantagens

mas desenvolvidos para a NASA-US Na-tional Aeronautics and Space Agency, denominado RECONs, que foi tam-bém, utilizado pela ESA-European Space Agency.

De acordo com as funções executadas, podemos grupar os comandos necessá-rios a uma busca (retrospectiva ou cor-rente) de informações, da seguinte forma:

COMANDO ABREV. FUNÇÃO

BEGIN B Seleciona Bases de dados

SELECf S Seleciona conceitos e agrupa em' conjuntos

COMBINE C Combina os conjuntos selecionados

EXPAND E Imprime em ordem alfabética/numérica, termos/conceitos

solicitados

-,

DISPLAYSET DS Imprime as perguntas anteriores

TYPE To Imprime no formato pedido (online)

PRINT PR Imprime no formato pedido (offline)

END/SA VETEMP Armazena estratégia p/24 horas

END/SAVE Armazena estratégia permanentemente

EXECUT STEPS EXS Executa em outra, Base a estratégia previamente armazenada

RELEASE Apaga estratégia armazenada

busca (incluindo: assunto, autor, pe-riódico, tipo de documento, etc.); visualização dos resultados (título, termos de indexação, etc., conforme os formatos estabelecidos pelo siste-ma);

armazenamento da estratégia de bus-ca (por tempo determinado, ou inde-terminado) ;

ohtenção de informações do sistema (novos preços das Bases de dados,

etc.);

- utilização de Serviços (DIALORDER, etc.).

Numa busca de informações sobre de-terminado 'assunto, por exemplo, os comandos utilizados estarão diretamen-te relacionados com as facetas e sub-face tas do assunto que foram identifi-cadas a partir da própria solicitação de busca. O ideal é que o tema seja defini-do de forma objetiva e precisa, que te-nham sido indicados os conceitos per-tinentes em inglês (incluindo sinôni-· mos, grafias alternativas, etc.), liITÚ-tando-se ainda, o período de cobertu-ra, tipo de documentos desejados e obje-tivos da busca.

Resumindo os principais comandos e suas funções, temos o seguinte quadro:

Suponhamos que seja necessário recu-perar todos os trabalhos de um determina-do autor, da área de Geociências, por exemplo. Precisamos primeiramente, iden-tificar a entrada correta do mesmo, utili-zando para isso. o comando EXPAND, es-pecificando também, o campo de autor, na(s) Base(s) de dados adequada(s). Os di-cionários "online" devem ser usados para verificação da entrada correta do regis-tro de autor, como exemplificado a se-guir:

? E A U=TISSOT?

REF ITEMS INDEX-TERM

E1 7 AU=TISSIER,l.1.

E2 1 A U=TISSO, B.

E3

SRQPONMLKJIHGFEDCBA

. + .AU=TISSOT?

E4 43 AU-TISSOT, B.

E5 5 AU=TISSOT, B.P.

E6 1 AU=TISSOT, B(EDITOR)

E7 6 AU=TISSOT, Bernard P.

E8 2 AU=TISSOT, Bernard.

E9 9 AU=TISSOT, C.

ElO 1 AU=TISSOT, F_

Ell 2 AU=TISSOT, G.

E12 2 AU=TISSUE, J.S.

Rev. bras. Biblioteconomia e Doe. 16(3/4):31-48, jul./dez. 1983

Rev. bras. Biblioteconomia e Doe. 16(3/4) :31-48, jul.Zdez. 1983 35

?S E4-E8

1457 E4-E8

? PR14/51-57

PRINTED14/5/1-57 ESTIMATED COST:

DLRS 11.20 (TO CANCEL, ENTER PR-)

Assim, todos os trabalhos publicados de um cer_to autor, em todo o período de cobertura da Base, podem ser recupera-dos em questão de minutos, indepen-dente da forma como tenha sido regis-trado o nome do mesmo e em que fas-cículos, da correspondente publicação impressa, tenha 'sido mencionado ante-riormente.

3. BASES DE DADOS EM C&T

(4)

no-Ilza Leite Lopes

vas tecnologias automatizadas para que

fossem otimizados os seus produtos:

bibliografias e/ou índices da literatura

emC & T.

Assim, em meados da década de 60,

nos Estados Unidos, a geração de

infor-mações bibliográficas, com o auxílio

de computadores, .veio proporcionar o

aparecimento das Bases de dados, como

sub-produto do processo de editoração

das publicações impressas.

Paralelamente a solidificação desse

fo-co emergente da "indústria da

informa-ção" produzindo a geração de índices

e/ou bibliografias impressas, outros

seg-mentos dessa indústria iam se

desenvol-vendo, provocando uma revolução virtual

nos serviços de informação até então

existentes.

Segundo estimativas de Williams9

· "o

crescimento resultante desses

desenvol-vimentos tem sido dramático: de 700.000 buscas em 1974, atingiu-se a 1.000.000 em 1975, 1.200.000 em 1976 e 2.000.000 em 1977".

Podemos dividir as Bases de dados em dois grandes grupos: bibliográficas (CAS,

BIOSIS, APILIT, etc.) e

não-bibliográfi-cas (PTS US TI MESERIES , FUNK &

SCOTT, etc.). Conforme a abrangência

de assunto pode-se agrupá-Ias em:

disciplinares: LISA, FSTA, ERIC

interdisciplinares: BIOSIS, CAS COMPENDEX

Multidisciplinares: CONF, LIBCON, NTIS

orientadas para uma missão: NASA

orientadas para um problema: ENERGYLINE, POLLUfION

Consulta a base de dados: vantagens e desvantagens

Cumpre enfatizar, também, que na

maior parte das vezes as Bases de dados

têm as suas correspondentes versões

im-pressas, as quais já vêm sendo

adquiri-das por bibliotecas num processo de

aquisição nem sempre contínuo, o que

invalida de certa forma uma tentativa

de levantamento bibliográfico

retrospec-tivo adequado.

A seguir são apresentadas

resumida-mente, algumas Bases e suas respectivas

publicações impressas:

BASE PRODlJfOR PERIOOO

CDI Xerox Un iversity Microfilms

1861-PHILOSOPHER'S IND. Ph ilosophy Documcntation Center

1940-CLAIMS PATENT IFI/Plenum Data Company

1950-Na década de 60, estão disponíveis

para consulta, 27 (vinte e-sete) Arquivos,

sobre os mais variados assuntos,. tais

co-..fiO: Medicina, Geociências, Educação,

Química, Biologia, Psicologia,

Sociolo-gia, MetalurSociolo-gia, etc.

Constata-se, em conjunto, uma grande

concentração em termos de cobertura

de período na década de 70, com o

apa-recimento de 66 (sessenta e seis) novos

Arquivos, pois, o desenvolvimento da

in-dústria da in formação originou-se nesta

época (Anexo 1). Alguns produtores

registraram eletronicamente períodos

an-teriores, como conseqüência do impacto

de utilização crescente de seus Arquivos.

Os problemas mundiais, como a crise

do petróleo em 1972 e efeitos da

polui-ção no meio ambiente, por exemplo,

pro-piciaram novos registros da literatura

técnica-científica internacional, em

Ba-ses de dados, tais como:

BASES DE DADOS: VERSÕES IMPRESSAS

T1'rULO DA PUBLICAÇÃO

SRQPONMLKJIHGFEDCBA

B A S E S

AGRlCOLA ASFA BIQSIS

B N F A B S T R A C f S

CAB CASEARCH

C Q M P E N D E X

CONF ENERGYLlNE ENRIROLlNE

E R l e

E X C E R n A M E D .

FSTA GEOREF INSPEC IPA INT. SOFTWARE LISA LLBA

M E T A D E X

MICROCOMPUfER NTlS OCEANIC

P A P E R C H E M

POLLUTION POPULATlON PSYClNFO SPIN SSCI

T E L E G E N

USPSD

Bibliography of Abriculture Aquatic Sciences and Fisherie$ AbstIacts Biological Abstracts IBioresearch Index Nonferrows MetalAbstracts Agricultural Engineering AbstraclS ... Chemical Abstncts

Engineering t n d e x

Conference Papers Index Energy Information Abstracts Environment Abstracts

Current Index to Journals in Education .. Excerpta Medica

Food Scence &Technology Abstracts BibLiogr.&Index ofGeology ... Electrical &Electrcn cs Abstracts Intemational Pharmaceutlcal Abstracts International Microcomputer Software Directory .. übrary &Information Science Abstracts Language and Language Behaviour Abstracts Metais Abstracts!AlIoys Index Microcomputer Index

Govemment Reports Annoucements .. Oceanic Abstracts

Abstract Bulletin of the Institute of Papel Chemístrv Poli utlcn Abstracts

Population Bibliography Psychological Abstracts

Searchable Physics Information Notíces SocialSciences Citation Index Tejegen Reporter

USoPoliÚcal Science Documents

3.1. Disponibilidade Retrospectiva ENERGYLINE - coleta literatura

es-pecífica sobre energia convencional,

dando ênfase as fontes alternativas

de energia: aproveitamento do carvão

vegetal, álcool: etanol, metanol;

ener-gia eólica, solar, das marés, etc.

A disponibilidade retrospectiva das

Ba-ses de dados gerenciadas pelo Sistema

DIALOG, situa-se no início da década

de 60, com algumas exceções em

ter-mos de cobertura de período para:

36 Rev. bras. Biblioteconomia e Doc. 16(3/4):31-48,jul./dez. 1983

Rev. bras. Biblioteconomia e Doe. 16(3/4):31-48,jul./dez. 1983 37

Produzida pelo Environment

Informa-tion Center, New York, registra

li-vros, artigos, relatórios, etc., a partir

de 1971.

POLLUfION ABS. -

Corresponden-do a publicação impressa de mesmo

nome, analisa mais de 2.500

periódi-cos internacionais, cobrindo

exausti-vamente aspectos sobre: poluição do

ar, sonora e da água; radiação,

pesti-cidas, controle de qualidade, etc.

Produzida por Data Courier, Inc.,

Louisville, Ky, arrola publicações a

partir de 1970.

ENVIROLINE - Analisa mais de

5.000 periódicos, relatórios

governa-mentais, simpósios, etc. cobrindo

as-pectos diversos sobre meio ambiente:

poluição do ar, sonora e da água;

eco-logia urbana; contaminação

radiológi-ca em alimentos e drogas, etc.

Produzida pelo Environment

Informa-tion Center, New York, indexa

do-cumentos datados de 1971 em diante.

3.2. Estrutura da informação

Com poucas exceções, Sistemas

(5)

llza Lei te Lopes Consulta a base de dados: vantagens e desvantagens

técnicas de registro que permitem buscas

pós-coordenadas. Embora os produtores

das Bases de dados utilizem, na maioria

das vezes, linguagem

controladas-Thesau-ri, códigos de categoria, etc., após are- .

formataçao das fitas magnéticas,

trans-formam-se, por exemplo: as palavras

sim-ples dos títulos, dos resumos, ou as

pa-lavras que compõem termos de

índexa-ção, num índice-básico que pode ser

con-sultado livremente.

E~ outras palavras, os Sistemas

trans-formam um descrito r composto em

vá-·rios· termos simples, os quais podem ser

usados na estratégia de busca de maneira

pós-coorden ada.

Os campos que vão constituir uma

referência bibliográfica são definidos

pelo produtor da Base, mas são

freqüen-temente reformatados por necessidade de

comptabilização com os programas de

re-cuperação. Os principais campos comuns

à maioria das Bases no Sistema DIALOG,

são:

AN - Número de acesso

do documento

AU - Autor(es)

TI - Título do documento

JO - Título da publicação

LA - Língua

DT - Tipo de documento

PD/PY - Ano de publicação

IT/lD/DE/IW - Termos de indexação /

descritorcs

UP - Código de atualização

AB - Resumo

O campo de registro do número de

acesso - AN, serve para individualizar

o documento na Base e, muitas vezes,

identifica na correspondente publicação

secundária, o número do "abstract". Já

no campo de autor - AU, como não

existe normalização no "input",

pode-mos consultar o "dicionário" de

auto-res para verificar a entrada correta,

usan-do o comanusan-do EXPAND ou sua

abrevia-tura.

Para a recuperação de determinado

ti-po de documento sobre um assunto,

ne-cessitamos primeiramente, identificar no

Manual do usuário da' própria Base,

quais os tipos de documentos analisados,

combinando-os depois logicamente.

Os campos de códigos de atualização

-UP, permitem oferecer Serviços de

Dis-seminação da Informação - DSI. Dado o

crescente interesse neste tipo de serviço

e devido aos baixos custos cobrados

pe-los Sistemas "online ", é cada vez maior o número de Bases de dados disponíveis para DSI.

O registro dos elementos que

com-põem um item de informação em

cam-pos individuais possibilitam, portanto,

inúmeros pontos de acesso a cada

refe-rência. Obviamente, dadas as

caracterís-ticas mencionadas, podemos efetuar uma

busca "online" utilizando todos estes

elementos em conjunto ou em separado.

Pressupondo que uma necessidade de

informação de um pesquisador,

geral-mente é expressa em termos de assunto

e período retrospectivo e/ou corrente,

podemos combinar de imediato os dois

fatores, estabelecendo assim, o universo

de informação que vai ser pesquisado.

Portanto, a forma como foi estruturada

a informação em cada Arquivo, será

de-terminante na operação de busca.

3.3. Estratégia de busca: etapas

Os procedimentos tradicionais que

envolvem uma busca de informações na

literatura são semelhantes aos usados

"online",

Embora variadas Bases" de dados em

Ciência e Tecnologia estejam

disponí-veis atualmente, precisamos identificar

em primeiro lugar, se o assunto

solici-tado pode ser respondido via "online",

SRQPONMLKJIHGFEDCBA

É importante salientar que o tempo

médio de vida das Bases varia entre os

últimos 10 a 15 anos. Portanto, cabe

ao intermediário que faz a "interface"

entre o Sistema e o usuário, ter este

fato sempre em mente. Por outro lado,

Instituições brasileiras já executam

bus-cas e operam Sistemas "online" nas

áreas de Medicina, Agricultura, Energia

Nuclear, etc.; logo os usuários nestas

áreas devem ser direcionados às

referi-das Instituições.

Podemos, resumidamente, enumerar

as etapas de busca, conforme

discrimina-do a seguir:

Examinar a solicitação de busca,

pro-curando estabelecer as fronteiras, por

exemplo: período retrospectivo a ser

coberto;

Identificar o Sistema adequado para

consulta;

Selecionar a(s) Base(s) de dados

apro-priada(s) confirmando, paralelamente,

o tipo de indexação utilizado;

Elaborar a estratégia de busca em

con-38 Rev. bras. Biblioteconomia e Doe. 16(3/4):31-48, jul./dez. 1983 Rev. bras. Biblioteconomia e Doc. 16(3/4) :31-48, jul./dez. 1983 39

formidade com a linguagem do

Siste-ma. A estratégia deve conter as coorde-nações lógicas que serão utilizadas

du-rante a operação no terminal

conten-do ainda, alternativas para

reformula-ção da mesma;

- Fazer a conexão com o Sistema e

Ar-quivo. Quando necessário, examinar

os "dicionários" para esclarecimento

sobre as entradas corretas dos termos

usados na estratégia;

Imprimir a estratégia no terminal,

observando cuidadosamente os

resul-tados dos conjuntos-resposta;

Examinar o conjunto recuperado,

im-primindo "online ", pelo menos 2

tí-tulos e respectivos termos de

indexa-ção. Caso os resultados não sejam

sa-tisfatórios, reformular a estratégia

am-pliando e/ou restringindo as perguntas,

via operadores booleanos (ANO, OR e

NOT).;

Comandar a impressão dos resultados

quando os mesmos forem

satisfató-rios;

- Armazenar temporariamente (quando

for o caso) a estratégia de busca, para

utilização em outra Base, sendo

im-prescindível a verificação prévia dos

termos usados. Normalmente, para

ca-da Base de ca-dados e em caca-da Sistema, são necessárias estratégias distintas.

Requisitar ao computador, outro

Ar-quivo usando o comando BEGIN xxx ,

chamado também, a estratégia já

ar-mazenada do comando .EXS xxxx.

Verificar resultados e comandar a

im-pressão "offline", após completar o

plano estratégico para recuperação de

(6)

IIza Leite Lopes

Desconectar

SRQPONMLKJIHGFEDCBA

O Sistema.

Relacionamos, também a seguir causas

que afetam as buscas, sendo algumas

de-las comuns, tanto no levantamento

bi-bliográfico manual, quan to no "online".

Tipo de documentos analisados

(arti-gos, relatórios ... )

Cobertura de assunto.

linguagens de indexação: específica x

exaustiva; livre x controlada.

Disponibilidade de resumos.

Itens (data elements) de informação

que podem ser pesquisados.

atualização (semanal, mensal...)

linguagem de busca

interação: usuário x intermediário x

sistema.

Naturalmente, as etapas de busca

en-volvem inúmeros procedimentos

parale-los à operação "online" que deixaram de

ser mencionadas devido as limitações da

própria apresentaçãodeste trabalho.

3.4. Vantagens e desvantagens

Entre as vantagens de acesso "online "

à Base de dados e sem a pretenção de

ser-mos exaustivos, podemos citar:

maior rapidez que a busca manual, na

fonte impressa: minutos "online ",

po-dem ser comparados com horas, dias,

ou até meses numa busca na

corres-pondente publicação impressa.

Exem-pli ficando:

dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

S u p o n h a m o s q u e fo s s e n e c e s s á r i o v e r i fi -c a r m o s q u a i s o s t r a b a l h o s p u b l i c a d o s

i n t e r n a c i o n a l m e n t e s o b r e : p r o c e s s o d e fa b r i c a ç ã o d e E D T A , n o s ú l t i m o s 1 6

a n o s .

A p ó s a i d e n t i fi c a ç ã o d a t e r m i n o l o g i a e m p r e g a d a n o s

5

s e g m e n t o s d a B a s e d o C h e m i c a l A b s t r a c t s , v e r i fi c a m o s q u e n a fo r m a i m p r e s s a , t e r i a m o s :

Perío-do

Termo e/ou conceito usado

Acet ic acid , (cthy lc ncd in it rilo] tctra Glycinc. N. N'-I ,2~thanediylbis N-{earboxyme thyl)

Idem Idem Idem 67-71 72-76 77-79 80-81

82-S e r i a n e c e s s a n o , ainda, v e r i fi c a r IlOS

i n d i c e s i m p r e s s o s a s e n t r a d a s p a r a o s s i n ô n i m o s ( E d e t i c a c i d ] e o n o m e c o -m e r c i a l d a s u b s t â n c i a ( H a v i c l o t e }, P a r a c a d a p e r i o d o , n a p u b l i c a ç ã o i m -p r e s s a , t e r i a m o s q u e v e r i fi c a r o t e r -m o , s i n ô n i m o , n o m e c o m e r c i a l e d e n -t r o d e s t e s , o s c o n c e i t o s p a r a o p r o -c e s s o d e fa b r i c a ç ã o : m a n u fa t u r a , p r o -d u ç ã o e p r e p a r a ç ã o .

A o t o d o , s e r i a m

6

e n t r a d a s e m dife-r e n t e s o r d e n s a l fa b é t i c a s a s e r e m c o n -s u l t a d a -s e d e n t r o d e l a s o s c o n c e i t o s r e l a c i o n a d o s a fa b r i c a ç ã o . C o n s i d e

-r a n d o u m a m é d i a d e 6 v o l u m e s p o r a r z o : G e n e r a l Index- 2 e C h e m i c a l S u b s t a n c e - 4, n o s 16 a n o s , c o n s u l t a -r i a m o s 16 x 62

= 576 c o n s u l t a s a o s

indices. C a d a c o n s u l t a , referenciaria

u m c e r t o n ú m e r o d e r e s u m o s p e r t i -n e -n t e s . T e r i a m o s q u e c o p i a r e p r o -c u r a r c a d a i t e m referenciado n o s v o -l u m e s d e r e s u m o s e a i n d a , c o p i a r o u t i r a r x e r o x d e c a d a u m d o s r e s u m o s e n c o n t r a d o s .

40 Rev. bras. Bibliotcconomia c Doe. 16(3/4) :31-48, jul./dcz. 1983

Consulta a base de dados: vantagens e desvantagens

Na consulta "online ", sabendo que

essa substância tem um número de

re-gistro exclusivo para identificá-lo na

Base de dados 6 0 - 0 0 A , a busca seria

consideravelmente simplificada, por

exemplo:

sibilidade de se ter acesso a inúmeras

bases de dados, suplan ta a

capacida-de orçamentária das maioria das

Bi-bliotecas, para aquisição de tão

varia-das e múltiplas publicações.

conveniência em relação a

localiza-308 ifabricação

manufatura

RN=60-00AP indica que trata-se de produção

~ preparação

NO de registro em todos os segmentos da Base, do EDTA

"Begin

?S

Foram recuperados 10 documentos,

no período de 1967-1971, sobre o

enfo-que solicitado, numa única operação,

uti-lizando um tempo médio de 20 (vinte)

minutos para busca dos documentos no

período de 1967-1983. A mesma

consul-ta na fonte impressa, implicaria na

mani-pulação física de diversos volumes.

Vantagens:

aumen ta o cont role de precisão e

recuperação, pois prevê:

- maior número de pontos de acesso

do que os dispon íveis na publicação

impressa;

flexibilidade em criar diferentes

com-binações lógicas;

- habilidade em expandir, especificar

ou modificar totalmente a estratégia,

de acordo com os resultados vi

sua-lizados no terminal.

recuperação das informações

incluí-das na última semana, quinzena e/ou

mês em cada Base de dados do

Siste-ma, e que não foram ainda

incorpora-das nas nossas Bibliotecas.

exaustividade na cobertura de

diferen-tes fondiferen-tes de informação, pois, a

pos-ção física do solicitante da

informa-ção. A partir de um terminal de v ídeo

e/ou impressor e desde que se tenha

um contrato com qualquer dos

Siste-mas " o n l i n e " , pode-se conduzir uma

busca.

custo-eficiência: uma busca "online "

pode ser efetuada a um menor custo,

em termos de homem-hora, do que

sua equivalente busca manual nas

fontes impressas.

Como desvan tagens devemos

rnen-cionar :

restrições no uso das bases de dados,

por parte dos produtores das mesmas.

Alguns produtores exigem que cada

usuário de um Sistema "online ".

se-ja assinante da sua correspondente

versão impressa. Esse fator

inviabili-za o uso da mesma por usuários

in-dividuais, e/ou por instituições

não-assinantes das suas publicações.

restrições em relação ao direito

au-toral do produ tor da base. Alguns

produtores no contrato com os

Sis-temas, não permitem a reprodução

(7)

llza Leite Lopes Consulta a base de dados: vantagens e desvantagens

extra dos resultados obtidos sobre

qualquer àssunto, o qual tenha sido

pesquisado em suas bases.. cobrando

"royalties", por cada cópia

exceden-te ao que foi estabelecido no contrato;

.falta de normalização nas linguagens

de

SRQPONMLKJIHGFEDCBA

b u s c a dos Sistemas, pois, cada

Sistema desenvolve sua própria

lin-guagem e protocolos de acesso;

falta de normalização nos registros

das referências bibliográficas por

par-te dos produtores das Bases,

provo-cando algumas vezes, duplicidade na

recuperação de um mesmo item na

mesma Base. A insuficiência

norma-tiva dificulta, por exemplo, a

identi-ficação correta do registro de

deter-minado autor, obrigando o usuário

a consultar os dicionários "online"

(autor, termos de indexação, etc.)

o que encarece a busca;

falta de resumos em alguns dos

Ar-quivos. Tendo em vista que nem

sem-pre os títulos dos trabalhos são

signi-ficativos, a ausência dos resumos

di-ficulta uma real avaliação por parte

do usuário, distorcendo a análise dos

resultados obtidos;

competição caótica entre os Sistemas

"online", atingindo os intermediários

que oferecem Serviços de consulta

às Bases de dados. Algumas Bases por

por cláusulas contratuais entre os

pro-dutores e o Sistema "X", são de uso

exclusivo por um determinado

perío-do nesse Sistema, porém, esse quadro

pode ser mudado ao término do

con-trato, passando a mesma a estar

dis-ponível, num Sistema "Y". Assim,

nova aquisição do manual da Base

deve ser feita, sem nos esquecermos

que haverá necessidade de

aprendiza-do e treinamento na linguagem de

bus-ca do Sistema "Y", p~ra dar

continui-dade ao atendimento dos usuários do

Serviço.

A constatação destes fatos nos leva

a apresentar algumas considerações sobre

as atribuições do' intermediário, o qual

deverá conhecer:

- características do(s) Sistema(s),

in-cluindo:

- métodos de conexão com o

com-putador

- linguagem de busca disponíveis

- faturamento do Sistema(s)

- disponibilidade de novos comandos

- disponibilidade de novas Bases

características das Bases de dados,

in-cluindo:

- modo como é atualizada no Sistema - linguagem de indexação

- abreviaturas usadas para registro da

informação

- estrutura da informação - período de cobertura

- tipo de documento analisado

Assim, o intermediário terá

condi-ções de:

identificar Oproblema

selecionar o(s) arquivo(s) orientar na escolha dos conceitos delimitar o assunto

elaborar a estratégia de busca

Como acréscimo a este conhecimen to

imprescindível, será necessário que o

in-termediário saiba o que fazer quando

surgirem problemas do tipo: linhas de

comunicações cruzadas, Rede de

tele-comunicações com muito tráfego;

"ruí-dos" na transmissão e recepção de dados e ainda, qual o melhor horário para usar

um determinado Sistema.

Estudos como os de \\:,ILLIAMS1 o ,

. comparando tempo gasto em buscas

"on-4. INTERMEDIÁRIOS: FUNÇÕES

A expansão da literatura de

Bibliote-conomia e ciência da Informação,

refle-te o envolvimento crescente do

Biblio-tecário, com a nova tecnologia aplicada

à informação. Atenção considerável tem

sido dada, aos problemas de interação

dos usuários com os Sistemas

atualmen-te disponíveis. Urge uma

conscientiza-ção, por parte dos profissionais de

in-formação, em se posicionarem em

rela-ção a esta tecnologia emergente no País.

Segundo CUADRA1, será sempre

necessário ter um intermediário entre

o usuário e o Sistema, porque a "média

dos intermediários, sempre sabe mais

acerca de um dado Sistema, do que a

média dos especialistas." Mantidas as

devidas proporções entre os ambientes

culturais, podemos avalizar aquela

afir-mação.

Alguns fatores precisam ser

conside-rados no processo de recuperação da

informação. Entre os que se aplicam

especificamente a posição' acima

delinea-da, podemos citar: a estrutura da

infor-mação contida numa referência e, como

ela pode ser pesquisada num Sistema

"online"; a linguagem controlada das

Bases de dados (inseridas nos Thesauri,

códigos de classificação, de categorias

de assunto, etc.).

line" por intermediários x

intermediá-rios e usuário x usuário, concluem que o

intermediário executa as suas funções

de forma mais precisa e econômica.

Análises como as'de WANGER7 e

DO-LAN2

, sintetizam as qualidades

necessá-rias e indispensáveis a um eficiente

in-termediário, .as quais resumimos a

se-guir:

familiaridade com Biblioteconornia,

computação, Bases de Dados

- mente analítica e lógica

facilidade de comunicação e

expres-são.

5. POSTO DESERVIÇOjRJ

RQPONMLKJIHGFEDCBA

D O I B I C T

Ao final de 1977, foi criado no IBICT,

o Centro-Piloto para acesso remoto a

ba-ses de dados estrangeiras. Os principais

objetivos do Centro eram: a análise e

avaliação das bases de dados, visando

selecionar aquelas que eventualmente

viessem a ser adquiridas. ou utilizadas

por entidades brasileiras; formação de

especialistas nos processos de corisulta

"online" a esses .arquivos (localizados

no exterior ou em Centros nacionais)

e atendimento em carater supletivo, a

solicitação de busca bibliográfica.

Em 1978 foi efetuado um contrato

de utilização do Sitema ORBIT - da

SDC Search Service, tendo sido

atendi-do nessa fase inicial, o CNPq - Conselho

Nacional de Desenvolvimento

Científi-co e TecnológiCientífi-co e seus órgãos

subordi-nados. Foram elaborados então, os

for-mulários de solicitação e avaliação de

4 2 Rev. bras. Biblioteeonomia c Doe. 16(3/4) :31-48, jul.jdez. 1983

,

(8)

IIza Leite Lopes

busca bibliográfica, os quais sofreram

al-guns ajustes posteríormente; para

otimi-zar o atendimento crescente aos pedidos

de órgãos governamentais, indústrias e

instituições de ensino e pesquisa nacionais.

A partir de 1979, constatou-se a

neces-sidade de contratar um novo Sistema, que

complementasse a cobertura de assuntos

disponíveis no ORBIT, tendo sido

esco-lhido o Sistema da então Lockheed

Infor-mation Systems, atualmente DIALOG

Information Retrieval Service, que

ofere-cia uma diversificada variação em Bases

de dados abrangendo outras áreas de

Ciência e Tecnologia, em caráter

exclu-sivo.

Atualmente, temos também,

disponí-vel para consulta o Sistema QUESTEL,

que engloba cerca de 35 Bases de dados,

cobrindo literatura principalmente

euro-péia, em áreas como: Informática (BSI);

Telecomunicações (TELEDOC); Patentes

francesas e européias (INPI-I

e

INPI-2),

Normas Técnicas (NORIANE); Cimentos

e Aglomerados hidráulicos (CIM),

Indus-tria Textil (TITUS), etc.

O crescimento no atendimento a

soli-citações de busca nesse período, pelo

IBICT-PS/RJ, tem tido um crescimento

em tomo de 176% por ano, o que vem

ocorrendo independente da divulgação

do próprio serviço.

Paralelamente, foram realizadas

inú-. meras palestras e demonstrações práticas

do acesso "online" a bases de dados,

ten-do siten-do efetuaten-do em 1981 e 82 vários

treinamentos para instituições como:

CEPED, PETROBRÃS, Cia. Vale do Rio

Doce, UFSC, UFRGS, INT, UFBA,

UFPb, UFMG, CREA-SP,étc.

Consulta a base de dados: vantagens é desvantagens

O papel desempenhado pelo

Centro-Piloto, fOI absorvido pelo IBICT·Posto

de 'serviço/Rl, o qual tem atuado de

for-ma a consolidar os seus objetivos,

parti-cipando ativamente no processo de

absor-ção da tecnologia de acesso a Bases de

dados, na capacítação de profissionais

-dentro do programa de ação do IBICT

e no prosseguimento do Serviço de

bus-ca bibliográfibus-ca em Ciência e Tecnologia.

de comunicações adequados. Cumpre

mencionar também, a iniciativa de órgãos, por exemplo, como o SERPRO - Serviço

Federal de Processamento de Dados, que

vem desenvolvendo um Sistema de

arma-zenamento e recuperação de

informa-ções - Projeto ARUANDA, com capaci-dade para 200 (duzentas) Bases de dados.

REFERÊNCIAS BIBLlOGRÁF,ICAS

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 1. CUADRA, C. A. Online systems8 promise

and pitfalls.

dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

J A I S 22(2) : 107-14, Mar./

Apr.1971.

2. DOLAN, D. R.; KREMIN, M. C. The

quality control of search analysts. Online,

3(2) : 8-16,1979.

3. GUlDE to DIALOG, Searching, Palo Alto,

Ca, Lockheed Information Sustems, 1979

SRQPONMLKJIHGFEDCBA

1vol.

4. HALL, J. L.O n - l i n e i n fo r m a t i o n r e t r i e v a l ,

1976-1979. London, Aslib, 1980. (Aslib bibliography n. 10).

5. LANCASTER, F. W.; FAYEN, E. G.

I n fo r m a t i o n r e t r i e v a l o n l i n e . Los Angeles,

Ca, Melville Publishing Co., 1973.

6. PEREIRA, J. Q.: LOPES, I. L.;

ROBIN-SON, L. C. Acesso remoto à ICf;

aplica-O acesso "online " a Bases de dados,

no contexto apresentado no presente

trabalho, vem mudando,

paulatinamen-te, a economia dos serviços de

informa-ção, fazendo com que o investimento

de um Centro de Informações possa ser

direcionado para a utilização de

Servi-ços que prevejam o acesso a esta enorme variedade de fontes de informação.

Alguns desses Centros, já estão reven-do suas pol íticas de aquisição de

biblio-grafias impressas, provocando cortes nas

assinaturas dos índices nem sempre

mui-to usados, forçados, não somente, por

uma redução drástica em seus

orçarnen-tos, mas, também, pela implantação dos

serviços de acesso às bases de dados no exterior.

No Brasil, a Secretaria Especial de

In-formática - SEI, já elaborou os

primei-ros objetivos para uma pol ítica de

ser-viços de consulta a Bases de dados,

sen-do o órgão responsável pelo tratamento dos aspectos mais amplos desses serviços,

cabendo ao IBICT atuar no fomento às

bases de dados nacionais e a TELEBRÃS/

EMBRATEL, a implantação dos meios

Podemos afirmar que já estamos

víven-do num processo de invisível

transforma-ção social: a era da informatransforma-ção,

centrali-zada em tomo da tecnologia de

compu-tação aliada com a das comunicações,

pois, com o fortalecimento da Indústria

da informação, os serviços e produtos

tornar-se-ão cada vez mais diversificados.

ções e perspectivas. In:R e u n i ã o B r a s i l e i r a

d e C i ê n c i a - d a I n fo r m a ç ã o , 2~ Rio de

Ja-neiro, 1979. 36 p.

7. WANGER, J.; CUADRA, C. A.;

FISH-BURN, M.I m p a c t o f o n l i n e r e t r i e v a l s e r

-v i c e s ; a s u r -v e y o f u s e r s 1974·5, Santa

Mó-nica, CA, Systern Development Corpora-tion, 1976. 1 v.

8. WILLIAMS, M. E. The impact of machine - readable data bases on Iibrary and infor-mation services.I n f. P r o c e s s i n g T M a n a

-g e m e n t , 13(2) : 95-107,1977.

9. ---. Database and online statistics.

B u l . O f A m e r . S o c o I n f. S c i e n t i s t s , 4(2):

21-3,1977.

10. WILLIAMS, P. W.; CURTlS, J. M. The

use on on-line infonnation retrieval

ser-v i c e s . P r o g r a m 11(1) : 1-9, Jan. 1977.

.'

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::J

(9)

Ilza Leite Lopes Consulta a base de dados: vantagens c desvantagens

RQPONMLKJIHGFEDCBA

D I A L O G : D I S P O N I B I L I D A D E

.

R E f R O S P E C f I V A

SRQPONMLKJIHGFEDCBA

A N E X O 1 - D I A L O G : D I S P O N I B I L I D A D E R E T R O S P E C T I V A

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METEOROLOGICAL &GEOASTROPHY.

J

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P I R A I I I PHARMACEUTICAL NEWS IND. I

FROST & SULLIVAN : I

FOREIGN TRADERS IND. I

CRIMINALJUST. PER. IND'

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SCISEARCH I

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EXCERPT A MEDICA I

ECONOMIC ABS' DOEENERGY , CRJS/USDA CIN

BHRA FLUlD ENG. ART BIBLIOGRAPHIES

AQUALINE I

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LANGUAGE & LANG. BEHA VIOUR

ISMEC I I

HISTORJCALABS. : FOUNDATION GRANTS IND. ENVIRONMENT AL BIo. CONFERENCE CABABS. ASI ~

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POPULATION BIBUOGRAPHY

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OCEANIC :"-BS. , I

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(10)

A s s i n a t u r a s

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P e r i ó d i c o s

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J o r n a i s

I n t e r n a c i o n a i s

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