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(RE) SIGNIFICANDO O ENSINO DE GEOGRAFIA NOS ANOS INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

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Academic year: 2023

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA

Trabalho de Conclusão de Curso

(RE) SIGNIFICANDO O ENSINO DE GEOGRAFIA NOS ANOS INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Juliana Aparecida Alves de Jesus

MARIANA-MG 2023

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Juliana Aparecida Alves de Jesus

(RE) SIGNIFICANDO O ENSINO DE GEOGRAFIA NOS ANOS INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de pedagogia, da Universidade Federal de Ouro Preto, como requisito parcial para a obtenção do grau de Licenciatura em Pedagogia.

Professor Orientador: Dr Jacks Richard de Paulo Professor da disciplina: Dr. Erisvaldo Pereira dos Santos

MARIANA - MG 2023

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Jesus, Juliana Aparecida Alves de.

Jes(Re)significando o ensino da geografia nos anos iniciais da educação básica. [manuscrito] / Juliana Aparecida Alves de Jesus. - 2023.

Jes25 f.: il.: color..

JesOrientador: Prof. Dr. Jacks Richard de Paulo.

JesMonografia (Licenciatura). Universidade Federal de Ouro Preto.

Instituto de Ciências Humanas e Sociais. Graduação em Pedagogia . Jes1. Educação básica. 2. Geografia - Estudo e ensino. 3. Tecnologia e Educação. 4. Equipamentos didáticos. I. Paulo, Jacks Richard de. II.

Universidade Federal de Ouro Preto. III. Título.

Bibliotecário(a) Responsável: Iury de Souza Batista - CRB6/3841

SISBIN - SISTEMA DE BIBLIOTECAS E INFORMAÇÃO

J586r

CDU 910:371.3

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO REITORIA

INSTITUTO DE CIENCIAS HUMANAS E SOCIAIS DEPARTAMENTO DE EDUCACAO

FOLHA DE APROVAÇÃO

Juliana Aparecida Alves de Jesus

(Re) Significando o Ensino de Geografia nos Anos Iniciais da Educação Básica

Monografia apresentada ao Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Ouro Preto como requisito parcial para obtenção do tulo de Licenciada em Pedagogia

Aprovada em 11 de março de 2023

Membros da banca

Doutor - Jacks Richard de Paulo - Orientador - Universidade Federal de Ouro Preto Doutor - Erisvaldo Pereira dos Santos - Universidade Federal de Ouro Preto

Jacks Richard de Paulo, orientador do trabalho, aprovou a versão final e autorizou seu depósito na Biblioteca Digital de Trabalhos de Conclusão de Curso da UFOP em 11/03/2023

Documento assinado eletronicamente por Jacks Richard de Paulo, PROFESSOR DE MAGISTERIO SUPERIOR, em 11/03/2023, às 10:42, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

A auten cidade deste documento pode ser conferida no site h p://sei.ufop.br/sei/controlador_externo.php?

acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0 , informando o código verificador 0488714 e o código CRC 26735421.

Referência: Caso responda este documento, indicar expressamente o Processo nº 23109.002973/2023-75 SEI nº 0488714 R. Diogo de Vasconcelos, 122, - Bairro Pilar Ouro Preto/MG, CEP 35402-163

Telefone: (31)3557-9413 - www.ufop.br

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Sumário

Resumo ...……… 04

Introdução………...05

Problema ………..07

Justificativa ………..07

Metodologia ……….10

A Proposta ……….………..……10

Conclusão……….24

Referências ………..………24

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(RE) SIGNIFICANDO O ENSINO DE GEOGRAFIA NOS ANOS INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Juliana Aparecida Alves de Jesus1

RESUMO

Diante das constantes evoluções tecnológicas que vêm ocorrendo e afetando diretamente nossa sociedade, a necessidade da utilização de outros recursos para o ensino na educação básica, em especial o da geografia a qual se destina esse trabalho torna-se cada vez mais latente. Nos dias atuais não é mais interessante que o professor mantenha-se preso ao livro didático utilizando somente o conteúdo disponibilizado neste material para o ensino de conteúdos aos seus alunos. Desta forma o presente trabalho visa discutir e apresentar propostas de recursos didáticos e pedagógicos adicionais a fim de enriquecer o processo de ensino e aprendizagem do aluno da educação básica.

Palavras chave: (Re) significação; recurso didático; Geografia; tecnologias; educação básica

ABSTRACT

Faced with the constant technological developments that have been taking place and directly affecting our society, the need to use other resources for teaching in basic education, especially geography, which this work is intended for, becomes increasingly latent. Nowadays, it is no longer interesting for the teacher to remain tied to the textbook using only the content available in this material to teach content to his students. In this way, the present work aims to discuss and present proposals for additional didactic and pedagogical resources in order to enrich the teaching and learning process of basic education students.

Keywords: (Re)signification; didactic resource; Geography; technologies; basic education

1 ESTUDANTE DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO, email:

juliana.jesus@aluno.ufop.edu.br

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Introdução

A graduação é um momento responsável por mudanças e descobertas muito significativas na vida de um indivíduo, e a descoberta que será narrada aqui é responsável por este Trabalho de Conclusão de Curso, trabalho esse que recebeu o nome de (Re) significando o ensino da Geografia nos anos iniciais da Educação Básica. Como mencionado anteriormente, a graduação é um período muito marcante, e foi durante essa fase que algo mudou em mim.

Depois que entrei para a universidade meu modo de ver o mundo, as coisas e as pessoas que estão ao meu redor mudou completamente, e isso me faz lembrar do Professor de Sociologia da Educação, Luciano Campos, que em uma aula disse a seguinte frase: "Se você passar por uma universidade e isso não causar nenhum tipo de mudança em você por menor que seja, então você não passou por uma universidade".

Esta fala representa perfeitamente o efeito da graduação na vida de quem se apropria desse momento, essas transformações segundo Halls (1992) podem ser explicadas pela modernidade tardia, que é caracterizada pela diferença, pois a sociedade possui diferentes divisões e contrastes sociais o que produz diversas identidades dos sujeitos. E a universidade é isso, uma mistura de sujeitos com pensamentos, costumes e histórias completamente diferentes que em um determinado momento acabam se chocando uns contra os outros causando grandes impactos.

Durante o Período Letivo Especial (PLE), a professora da disciplina de Psicologia da Educação e Desenvolvimento solicitou que fosse realizado o reconto de um conto de fadas baseado na temática proposta por ela. O conto era Os Três Porquinhos e a temática escolhida para o grupo do qual eu fazia parte era Crianças Quilombolas e foi nesse exato trabalho que uma habilidade inimaginável foi descoberta, a habilidade de criar histórias.

A partir do momento citado surgiu a minha primeira criação, intitulada de Os Três Jovens de Angola e o Lobo Mal e, posteriormente, mais especificamente no sexto período do curso durante as disciplinas de Geografia Conteúdos, Metodologias e Práticas de Ensino, e de Seminário V: o que é Ensinar? O material que seria usado como Trabalho de Conclusão de Curso, um livro digital que conta a história da Rosa dos Ventos.

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O livro foi criado para a disciplina de Seminário como um recurso pedagógico que relacionasse uma disciplina cursada no período com os conteúdos trabalhados no Seminário V e material recebeu o nome de O Ursinho e a Rosa dos Ventos. O Ursinho é uma homenagem ao meu filho que nasceu durante a minha graduação e recebeu esse apelido, a partir da criação desse recurso surgiu a idéia de utilizá-lo como material para a elaboração do meu TCC, sugerindo assim a criação de recursos didáticos personalizados pelos próprios professores para serem utilizados durante as aulas de geografia nos anos iniciais da educação básica.

A criação de recursos próprios é capaz de fazer com que os docentes tornem-se menos dependentes dos livros didáticos e produzam conteúdos direcionados para seus alunos, valorizando assim as vivências desses sujeitos e tornando o aprendizado muito mais prazeroso e sem causar apagamentos, uma vez que os livros didáticos bem como a escola até os dias de hoje são pensados a partir do eurocentrismo e de uma sociedade hegemônica, sem levar em consideração os sujeitos que não se encaixam nesse padrão.

E como mencionado no texto “O jogo das diferenças: o multiculturalismo e seus contextos” de Gonçalves & Silva (2006) que se propõem a discutir sobre os efeitos do multiculturalismo e seus variados significados, bem como os seus efeitos na educação, que segundo os autores, é um grito dos indivíduos que muitas vezes são excluídos pela sociedade. Desta forma, é válido afirmar que, ao repensar os materiais didáticos utilizados durante as aulas o professor poderá dar voz a esses sujeitos que por diversas vezes tiveram sua cultura negada, além de trazer para suas aulas a interculturalidade de maneira efetiva e positiva.

Conforme afirmam Romani e Rajobac (2005) discutir interculturalidade é importante pois, entender e discutir o termo é compreender que o mundo é repleto de diversidade e que toda diferença deve ser compreendida e respeitada, uma vez que segundo os autores, o mero convívio natural entre as pessoas não é suficiente para a construção da consciência crítica, do respeito e do reconhecimento. Sendo assim, a criação de recursos pedagógicos próprios possibilita a (Re) Significação do Ensino de Geografia nos Anos Iniciais da Educação de forma que atenda os mais diversos sujeitos e suas especificidades.

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PROBLEMA

O ensino da geografia nos anos iniciais tem sido feito em sua maior parte com o auxílio exclusivo do livro didático, fazendo com que o conteúdo ensinado torne-se algo massante e que não atrai o interesse e a atenção dos alunos, uma vez que o livro didático não permite a experimentação e o envolvimento do aluno conforme menciona Oliveira (2016) citado por Paulo et.al (2020, p. 23) “apesar das intensas possibilidades de enriquecer as práticas pedagógicas, o livro didático ainda tem sido um dos recursos mais utilizados pela grande maioria dos professores em salas de aula.” Para além disso, o pouco ou nenhum recurso disponibilizado para o professor tende a dificultar as práticas durante as aulas.

JUSTIFICATIVA

Partindo da ideia de que durante o ensino da geografia nos anos iniciais o professor acaba se prendendo ao livro didático abrindo mão de outros métodos e materiais de apoio tornando a aprendizagem massante e por vezes desinteressante para o aluno faz-se necessário uma reflexão sobre novos métodos e materiais de ensino. Atualmente temos nos deparado com o constante e intenso avanço tecnológico que afetam a sociedade em geral se fazendo presente em nossas vidas diariamente, e o campo educacional não pode e nem deve ficar alheio a esse processo, uma vez que já é praticamente impossível não utilizar esses recursos no nosso dia a dia.

Ademais, conforme aponta Paulo (2018), as tecnologias por si só não garantem o sucesso da aprendizagem, mas podem representar um emaranhado de informações, situações e implicações que podem alavancar inexoravelmente, tanto os processos de ensino quanto de aprendizagem em todos os níveis de ensino. Diversas pesquisas têm sinalizado para a importância da utilização de recursos diversos durante o processo de ensino e aprendizagem, como exemplo pode-se mencionar a utilização de HQs e histórias em quadrinhos durante o ensino da Geografia, de acordo com Oliveira & Paulo.

As Histórias em Quadrinhos (HQs), que tem feito parte da vida de um grande número de pessoas, por diversas formas, pode contribuir para que os alunos possam desenvolver o hábito de leitura e potencializar a compreensão dos

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fenômenos científicos relacionados à ciência geográfica.(OLIVEIRA & PAULO, 2021, p. 2)

Para além dos HQs, no artigo (RE)Significação no ensino de representações cartográficas: contribuições de uma parceria colaborativa com professores de geografia da educação básica Paulo & Schnetzler (2022) debatem as dificuldades do ensino da cartografia por parte dos educadores na educação básica e a importância de repensar as formas de ensinar a disciplina em questão e ressaltam que:

A mudança da prática passa tanto por uma transformação do habitus, pela crítica ao modelo tradicional, quanto pela disponibilização de novos modelos de ensino para que os professores possam vivenciar novas abordagens didáticas mais adequadas que são aqui apresentadas como novos modelos de ensino. (PAULO &

SCHNETZLER, 2015, p. 209)

Sendo assim, é possível notar que apesar de haver uma gama de opções disponíveis quando o assunto é recursos adicionais para o auxílio do ensino da geografia, faz-se necessário também que o docente esteja disposto a quebrar os laços que o prendem ao tradicional buscando sempre novas alternativas que enriqueçam sua prática pedagógica a tornando mais atrativa para os alunos fazendo com que esses por sua vez se interessem cada vez mais pelo assunto e apropriem-se do conhecimento de maneira satisfatória. É válido lembrar que para quebrar as correntes que o amarram ao livro didático o professor deve estar sempre em constante pesquisa e busca pelo conhecimento pois como menciona Tardif citado por Paulo (2017):

O saber dos professores não é um conjunto de conteúdos cognitivos definidos de uma vez por todas, mas um processo em construção ao longo de sua carreira profissional na qual o professor aprende progressivamente a dominar seu ambiente de trabalho, ao mesmo tempo em que se insere nele e o interioriza por meio de regras de ação que se tornam parte integrante de sua consciência prática (TARDIF, 2002, p. 14).

Deste modo, é pertinente afirmar que o professor deve estar sempre em constante aprendizado e atualizando-se para que seja capaz de utilizar a seu favor os recursos tecnológicos a fim de não permitir que suas práticas não se tornem obsoletas, voltando o olhar para a educação básica é ainda mais importante essa constante busca pelo conhecimento.

Para além disso, é válido lembrar da importância de se trabalhar com a literatura em sala de aula, uma vez que segundo a Base Nacional Comum Curricular:

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Durante a leitura, as habilidades operam de forma articulada. Dado o desenvolvimento de uma autonomia de leitura em termos de fluência e progressão, é difícil discretizar um grau ou mesmo uma habilidade, não existindo muitos pré- requisitos (a não ser em termos de conhecimentos prévios), pois os caminhos para a construção dos sentidos são diversos. O interesse por um tema pode ser tão grande que mobiliza para leituras mais desafiadoras, que, por mais que possam não contar com uma compreensão mais fina do texto, podem, em função de relações estabelecidas com conhecimentos ou leituras anteriores, possibilitar entendimentos parciais que respondam aos interesses/objetivos em pauta.

(BRASIL, 2017, p.76)

Assim sendo, é possível perceber como a literatura ultrapassa os limites das disciplinas e influencia na vontade de aprender e se aprofundar cada vez mais no assunto de interesse, desta forma pode-se afirmar ser altamente relevante a criação de histórias para o ensino de conteúdos uma vez que ao escutar ou ler esse material a criança irá colocar sua imaginação em prática e se a história for interessante para ela terá um impacto positivo no seu aprendizado. Como mencionam Leiria e Spada:

Ler aproxima e ajuda a construir um elo muito forte entre as pessoas, prova viva disso é perceber o olhar de uma criança quando alguém lê uma história para ela. A leitura auxilia no aumento de tempo de concentração dos pequenos, pois enquanto lê, ela precisa se manter atenta para não perder nenhum detalhe da história, pois sabe que isso poderá lhe causar a má interpretação.(LEIRIA & SPADA, 2020, p.07)

Posto isto, cabe afirmar que a associação da literatura infantil e a criação de recursos para o ensino da Geografia pode ser uma ferramenta potente e diferenciada capaz de agregar grande valor ao processo de ensino, além de fortalecer os laços entre aluno e professor e propiciar momentos de descobertas significativas para a vida da criança.

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METODOLOGIA

Para a realização do trabalho foi utilizada a revisão literária de artigos que se referem ao assunto trabalhado direta ou indiretamente, além da revisitação das atividades realizadas durante as disciplinas de Geografia: metodologias e práticas e Seminário V: o que é Ensinar?

A PROPOSTA

Como mencionam Paulo e Araújo (2022): “o trabalho pedagógico nos anos iniciais da educação requer uma perspectiva de abordagem interdisciplinar, que contemple articulações que possam possibilitar constantes construções de aprendizagens.”(PAULO &

ARAÚJO, 2022, p. 179). A partir dessa idéia e das aulas da disciplina de Geografia:

metodologias e práticas para o ensino na educação básica, em que foram realizadas diversas atividades que proporcionaram uma reflexão sobre as metodologias de ensino da disciplina a qual fomos expostos durante toda a nossa trajetória escolar, ficou latente o quão pobre de atividades de experimentação eram as aulas ministradas para nós enquanto alunos e para além disso o quão excessiva era a utilização do livro didático por parte do professor o que tornava as aulas cansativas e entediantes.

Pode-se afirmar a importância da criação de recursos pedagógicos por parte do professor para auxiliá-lo durante os processos de ensino e aprendizagem, deste modo realizei a criação de uma história visando a disponibilização de uma alternativa de ensino que seja lúdica e interessante e que não se prenda ao livro didático além de estimular o uso da literatura infantil em sala, fazendo assim com que os alunos tenham prazer e interesse em aprender.

O recurso em questão foi criado no como trabalho final da disciplina de Seminário V: O que é ensinar? E realiza a conversação entre as disciplinas de Geografia: Metodologias e Práticas e de Seminário V e foi inspirado nas aulas práticas, em específico em uma atividade realizada no laboratório de práticas e posteriormente na área externa da universidade, nessa atividade foram criadas Rosas dos Ventos móveis e testadas do lado de fora da sala, utilizei o site Canva para transformar minha história em um livro a tornando

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mais atraente e lúdica, o que mostra a importância das tecnologias como recurso adicional no nosso cotidiano.

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Ao trazer para a sala de aula uma história adaptada para idade dos alunos com o conteúdo a ser ensinado, o professor possivelmente conseguirá prender a atenção dos estudantes conseguindo assim uma maior participação em sua aula.

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A criação de conteúdos autorais, pode ser uma forma de dar um toque pessoal na prática da docência fazendo assim com que o professor sinta-se parte da história e não somente um transmissor de conhecimento.

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Segundo Santos e Molina (2016), “a literatura infantil atende à necessidade de ficção e de fantasia da criança, integrando sua personalidade ao mundo, e levando-a a posicionar-se perante diversos pontos de vista, ampliando sua visão da realidade.”(SANTOS &

MOLINA, 2016, p. 127). Assim sendo, ao ter contato com a história a criança pode se ver dentro dela transformando-se no personagem e vivenciando de maneira individual os acontecimentos.

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Após iniciar a leitura, pode ser realizada uma mediação com os alunos com o objetivo de identificar se existe algum conhecimento prévio a respeito do assunto. E também uma explicação mais detalhada por parte do (a) professor (a).

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Antes de prosseguir com a história, seria interessante pedir para que os alunos tentem responder aos questionamentos do ursinho, estimulando assim a curiosidade e o desenvolvimento cognitivo das crianças.

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A apresentação de um diálogo entre mãe e filho na história, pode instigar o aluno a realizar questionamentos de cunho parecido em casa de maneira que se estreitem os laços familiares e enriqueça as relações sociais da criança.

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Após finalizar a leitura, os alunos podem ser levados para a área externa da sala de aula e com a mediação do professor tentar localizar os pontos cardeais colocando em prática o aprendizado adquirido durante as aulas.

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CONCLUSÃO

Nos dias atuais não se pode mais aceitar que o ensino dos alunos seja dependente do livro didático tornando-se massante e limitado, cabe ao professor buscar sempre se atualizar e estar disponível para novos métodos de ensino e para isso pode e deve contar com o auxílio das tecnologias que estão cada vez mais acessíveis, a docência exige uma constante busca por conhecimento e adaptação, não que esse processo seja fácil, mas quando se está disposto a tentar tudo torna-se possível criar recursos alternativos para o ensino e a aprendizagem é algo relativamente simples, basta um pouco de curiosidade e disposição.

REFERÊNCIAS

BERNARDES, D. A. ; LUIZA, G. ; PAULO, J. R. de ; BERTIN, M. ; Endo, M. A. T. O. . O Circuito do Trem em Ouro Preto/Mariana-MG: Contribuições para Alfabetização Cartográfica nos Anos Iniciais da Educação Básica. In: 7º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária, 2016, Ouro Preto. CBEU, 2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular.

de Oliveira, P. D., & de Paulo, J. R. (2021). Potencializando a construção de conhecimentos em sala de aula: o ensino de geografia por meio de história em quadrinhos. Pesquisa e Debate em Educação, 11(1), 1-e31618.

DOS SANTOS, Juliara Dias; MOLINA, Adão Aparecido. Literatura infantil e educação:

contar histórias e formar leitores. Travessias, v. 10, n. 3, 2016, p. 126-140.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade (TT Silva & GL Louro, Trads.

Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

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Leiria, L., & Spada, E. A Influência da Leitura na Formação da Criança: Uma Análise Em Dois Países¹. Trabalho de Conclusão de Curso, 2020.

MOREIRA, Núbia Regina. O jogo das diferenças: o multiculturalismo e seus contextos.

Práxis Educacional, v. 1, n. 1, p. 279-282, 2005.

PAULO, J.R. de, & ARAUJO, S. M. M. S. Ações Ambientais nas Ladeiras: reflexões sobre uma estratégia de educação ambiental para crianças dos anos iniciais da educação básica. IFMG EXTRAMUROS Educação, Tecnologias e Gestão Coleção IFMG EXTRAMUROS, ed. CRV: Curitiba - Brasil, 2022, vol. 2, p. 175-188.

PAULO, J. R. de; ARAUJO, S. M. M. S. ; FERREIRA, W. R. . Saberes e práticas:

dialogando sobre representações no ensino de geografia. In: Christopher Simith Bignardi Neves. (Org.). Interconexões: saberes e práticas da geografia. 1ed.Ponta Grossa:

Atena, 2020, v. 1, p. 22-32.

PAULO, J. R. de; Schnetzler, R. P. . (Re)significação no ensino de representações cartográficas: contribuições de uma parceria colaborativa com professores de Geografia da educação básica. In: IV Colóquio Internacional - A educação pelas imagens e suas geografias, 2015, Uberlândia. IV Colóquio Internacional - A educação pelas imagens e suas geografias, 2015.

ROMANI, Simone; RAJOBAC, Raimundo. Por que debater sobre interculturalidade é importante para a Educação?. Revista espaço acadêmico, v. 11, n. 127, p. 65-70, 2011.

Referências

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