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Aroeira Salsa. Nome científico: Schinus molle L.

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Academic year: 2021

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Aroeira Salsa

Nome científico: Schinus molle L.

Família: Anacardiaceae

Sinonímia: Schinus areira L., Schinus molle var. areira (L.) DC., Schinus bituminosus Salisb., Schinus huigan Molina, Schinus molle var. argentifolius Marchand.

Nomes Populares: Aroeira-mansa, aroeira folha-de-salsa, aroeira-periquita, Aroeira-salso, anacauíta, aroeira-folha-de-salso, aroeira- mansa, aroeira-mole, bálsamo, corneíba, molho, molhe, pimenteira-do-peru.

Origem do nome: Schinus vem de chinós, espécie de suporte que prendia o cabelo na nuca usados pelos antigos gregos; molle provém de mulli, nome usado pelos indígenas do Peru (Fleig,1989).

Características: Espécie arbórea com altura entre 4 e 8 metros e tronco com 25 a 35 cm de diâmetro, revestido por casca grossa e escamosa. Suas folhas são compostas, sem estípulas, com 9-25 folíolos linear-lanceolados a lineares, subcoriáceos, glabros, com 3-8 cm de comprimento e de margens serreadas. As flores amareladas e pouco vistosas são reunidas em inflorescências e os frutos são drupas globosas e de coloração vermelha. Considerada uma espécie bem rústica e se desenvolve bem em solos pedregosos e drenados. Além disso, é altamente tolerante às secas, resiste às geadas e apresenta boa capacidade de regeneração natural. Floresce entre os meses de agosto e novembro. Por ser uma árvore ornamental e de pequeno porte, é amplamente empregada no paisagismo em geral e na arborização, principalmente sob fiação e de calçadas estreitas. Possui grande importância ecológica, pois é importante na recuperação e expansão de áreas florestais, pois cresce mesmo em solos muito degradados.

Ocorrência: Natural da América do Sul, ocorrendo na Argentina, Brasil, Bolívia, Peru e Uruguai. No Brasil é natural da região Sul, também além do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, ocorre também em São Paulo e Minas Gerais.

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Madeira: Dura, pouco elástica, com alburno escuro e de excelente durabilidade. É utilizada para confecção de mourões, esteios, trabalhos de torno, obras hidráulicas e na construção civil. Além disso, a casca pode ser empregada para curtir couro e o córtex para produção de resina.

Aspectos Ecológicos: Espécie pioneira e perenifólia capaz de suportar sombreamento mediano. É considerada uma das espécies precursoras mais agressivas em solos pedregosos e drenados. Além disso, é altamente tolerante a secas, resiste a geadas e apresenta boa capacidade de regeneração natural. Floresce entre os meses de agosto e novembro e a maturação dos frutos ocorre entre dezembro e janeiro, permanecendo, contudo, na árvore, até março. Por ser uma árvore ornamental e de pequeno porte, é amplamente empregada no paisagismo em geral.

Obtenção de sementes: Colher os frutos da árvore após seu amadurecimento, separar dos pedículos e deixar secar ao sol para retirar pericarpo com esfregação manual. Também é possível plantar o fruto diretamente. Um Kg de sementes tem quase 30 mil unidades.

Modo de cultivo: Aprecia sol, mas não haverá problema de desenvolvimento se for plantada em parque onde há sombra de outras árvores. O solo de cultivo não necessita de muita fertilidade, mas não poderá ser encharcado. Para plantar as mudas, abrir a cova o dobro do tamanho do torrão, acrescentar o adubo animal curtido misturado com o composto orgânico. Adicionar adubo granulado tipo NPK formulação 10-10-10, cerca de 200 gramas/cova, misturando, podendo adicionar um pouco de areia para garantir maior drenagem. Colocar tutor antes de colocar o torrão, amarrando a muda com cordão de algodão.

Colocar o restante do composto e apertar a muda para fixar. Regar bem. Acrescentar nas laterais o restante da mistura. Regar novamente. Por mais de 10 dias regar a muda diariamente.

Flores: Inflorescências em panícula, terminais ou axilares com flores unissexuais com pétalas brancas e pequenas de cor amarelo-esverdeado, pouco vistosas, actinomorfas, diclamídeas.

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Floração: Floresce de agosto a novembro. A maturação verifica-se em dezembro-janeiro, permanecendo, contudo, na árvore até março.

Frutos: Pequenas drupas marrom-avermelhadas de até 6 mm de diâmetro com cheiro de pimenta. Frutos amadurecem entre dezembro e janeiro, ficando na árvore até março.

São usados como substitutos da pimenta.

Folhas: Compostas, paripinadas ou imparipinadas, alternas, folíolos sésseis, opostos de margem denteada, verde- claro-acinzentados, com até 8 cm de comprimento, muito cheirosa quando macerada.

Sistema sexual: Planta monoica, ou polígama-dioica (BARKLEY,1957;

COPELAND, Encarnación,1993).

Polinização: Abelhas e diversos insetos.

Apícola: As flores da aroeira-salsa são melíferas.

Potencial Paisagístico: A árvore é muito ornamental, sendo amplamente empregada no paisagismo em geral e, devido ao seu pequeno porte, na arborização de ruas estreitas e sob redes elétricas.

Curiosidades: O Brasil é produtor das sementes e exporta para a França.

A França nos revende com uma embalagem bonita a um preço elevado. No mercado podemos encontrar a pimenta-rosa sendo vendida numa média de R$ 10,00 por 30g.

A espécie já era utilizada há milhares de anos atrás pelos Incas, grande civilização indígena que habitava a região dos Andes na América do Sul. Era muito respeitada, sendo uma árvore essencial na grande farmácia viva da Natureza. Os incas utilizavam largamente os frutos para fazer uma bebida fermentada, a “chicha de molle”, além de vários usos medicinais e como repelente de insetos. Hoje existem centenas de estudos que pesquisam o meu potencial de uso para curar doenças e outras aplicações.

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Imagens:

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Referências

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