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Palavras Chaves: Políticas Públicas, violência doméstica contra a mulher, movimento feminista

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Academic year: 2021

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Violência doméstica contra a mulher:

Reflexões sobre a formulação das políticas públicas no estado do Rio de Janeiro (1986 – 2006)

Luciene Alcinda de Medeiros Resumo

O artigo apresenta resultados parciais da pesquisa em curso de doutoramento sobre o processo histórico da inclusão da perspectiva de gênero, voltada para o enfrentamento da violência doméstica contra a mulher, nas políticas públicas desenvolvidas no Estado do Rio de Janeiro, a partir da implantação da primeira DEAM no Estado até a promulgação da Lei Maria da Penha (1986 - 2006).

Partimos do pressuposto de que a inclusão dessa perspectiva nas políticas públicas desenvolvidas, no âmbito estadual, foi fruto da ação do movimento feminista. Sendo assim, as políticas públicas implantadas, constituíram-se respostas do poder público estadual às pressões do movimento feminista. Nessa perspectiva, daremos ênfase às espécies normativas que tratam da temática em foco, em específico as Leis Ordinárias.

Palavras Chaves: Políticas Públicas, violência doméstica contra a mulher, movimento feminista

Abstract

The paper presents partial results of research in doctoral course on the historical process of inclusion of a gender perspective, focused on fighting domestic violence against women in public policies in Rio de Janeiro, from the deployment of the first DEAM in the State until the promulgation of Law Maria da Penha (1986-2006).

It was assumed that the inclusion of this perspective in public policies at state level was the result of the action of the feminist movement. Therefore, established public policies consisted of public power state responses to the pressures of the feminist movement. From this perspective, species regulations dealing with the subject in focus, in particular the Common Law will be emphasized.

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação do Departamento de Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

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Keywords: Public Policy, domestic violence against women, feminist movement.

Introdução

A Constituição Federal Brasileira, promulgada em 1988, nos arts. 5.º e 226, §§ 5.º e 8.º, estabeleceu a igualdade entre homens e mulheres, em direitos e obrigações. Atribuiu ao Estado o dever de criar mecanismos para coibir a violência na esfera familiar e proteger cada um de seus membros. A referida Constituição transformou-se num marco jurídico-político da institucionalização dos direitos humanos no país, assim como rompeu com a institucionalização do poder patriarcal.

Esse marco é fruto do processo de articulação e mobilização do movimento feminista e de mulheres no contexto brasileiro, desde a década de 1970. Tratando, especificamente, da violência contra a mulher, o movimento feminista colocou essa questão em destaque, em 1980, no II Congresso da Mulher Paulista.

Nesses últimos trinta anos, tanto no contexto internacional, quanto brasileiro, no âmbito acadêmico e na esfera das políticas públicas, um intenso debate tem sido realizado com o intuito de estabelecer políticas públicas com recorte de gênero. Nesse debate, um dos temas centrais diz respeito à violência doméstica contra a mulher.

O processo histórico de articulação e mobilização do movimento feminista

A instituição do Ano Internacional da Mulher – 1975 – promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas) foi o pretexto para desencadear, no Brasil, a manifestação das idéias feministas e a ação das mulheres, através, por exemplo, do ressurgimento da impressa feminista que, em última instância, atingiu a opinião pública formada pelos setores de esquerda no País. Nesse contexto de articulação, mobilização e pressão do movimento feminista, aprovou-se, no Congresso Nacional, a Lei do Divórcio, em 1977.

Além disso, a partir de 1978, quando da realização do I Congresso da Mulher Metalúrgica, em São Bernardo do Campo, tornou-se frequente a realização de encontros/congressos de mulheres. No entanto, a realização do I Congresso de Mulheres Paulistas, realizado em 1979, com a participação de 900 mulheres, trouxe visibilidade e impulso para o movimento feminista. “Pela primeira vez, falou-se publicamente do direito ao

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prazer sexual, que as mulheres ainda não têm (...). O documento aprovado pelo congresso tornou-se um referencial para a luta das mulheres” (TELES, 1993:118).

O II Congresso da Mulher Paulista, realizado em 1980, teve a participação de 52 entidades, dentre as quais: sindicatos, associações de bairros, e as mulheres feministas. Em dois dias, participaram do congresso, aproximadamente, quatro mil mulheres, dos diversos segmentos, dentre outros: donas-de-casa, operárias e profissionais liberais. De fato, o movimento de mulheres se ampliava, tanto em São Paulo como em todo o país. “Nenhuma força organizada de esquerda se encontrava fora desse processo de aglutinação” (TELES, 1993:121). Essa ampliação, no entanto, trouxe para o interior do II congresso a disputa pela hegemonia do movimento pelas diversas forças políticas, pelos partidos políticos legais (PMDB e PT) e pelos clandestinos (PC do B, PCB e MR-8), o que inviabilizou, por exemplo, a conclusão de deliberações com vistas a traçar os rumos de uma atuação unitária.

As feministas propunham autonomia para que as mulheres pudessem expressar sua luta, seus desejos e sentimentos. Para conseguir autonomia, é necessário se desvincular dos partidos políticos? Era a pergunta que as feministas e outras mulheres se faziam. Mas muitas delas insistiam em participar dos partidos. E a partir desse momento, travou-se uma luta que se perpetua até os dias de hoje, se bem que com menos intensidade. Como participar do encaminhamento dos problemas comuns a todos os cidadãos sem se omitir nas questões específicas do universo feminino? (TELES, 1993:121).

A contradição da luta entre os temas gerais que afligiam a sociedade brasileira – combate à ausência de liberdades políticas, baixos salários, dentre outros – e as questões específicas do universo feminino, dentre as quais: aborto, sexualidade, métodos contraceptivos e violência -, se fazia em função do segmento feminista que indicava ser apenas a luta geral a proposta que iria, em última instância, também resolver todos os problemas sociais que afligiam a Nação, incluindo, portanto, a discriminação da mulher. No entanto, os segmentos que apontavam necessidade de apresentar reivindicações específicas concebiam a idéia de que “elas não só procuram meios de melhorar suas condições de vida e trabalho, mas de construir uma sociedade em que todos serão beneficiados” (TELES, 1993:122).

O processo instaurado no II Congresso levou às entidades feministas, a realizar, em 1980, o Encontro de Valinhos, no Estado de São Paulo, cujo objetivo foi o de discutir a questão da autonomia e as prioridades para o movimento. Estiveram presentes 150 feministas.

O encontro elegeu a luta contra violência doméstica e contra o controle da natalidade bandeira

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prioritária. Esse fato constituiu-se a gênese do processo de formulação de políticas públicas com recorte de gênero tendo como foco a violência contra a mulher na sociedade paulistana e, que se propagou, em tempo contínuo, em todo o País.

A partir do Encontro de Valinhos foi criado o SOS-Mulher, em São Paulo, logo em seguida no Rio de Janeiro e Pernambuco. Em Minas foi criado o Centro de Defesa da Mulher. Todas essas entidades eram autônomas e tinham como objetivo atender a mulher vítima de violência, com um serviço voluntário de psicólogas e advogadas.

Além de atender a mulher, faziam grupos de reflexão sobre a questão da violência e procuravam os meios de comunicação para promover o debate junto à opinião pública (TELES, 1993:130).

Em 1986, ocorreu o VIII Encontro Nacional Feminista, realizado no Rio de Janeiro, com a participação de mais de 530 mulheres inscritas de todos os estados com exceção do Mato Grosso do Sul e Piauí, ao longo dos quatro dias do evento. Nesse Encontro, vale destaque para a realização de um levantamento, segundo a ordem de preferência pelas participantes, sobre o que as preocupavam em relação à situação da mulher no Brasil. Nesse levantamento, a temática da violência contra a mulher foi eleita a primeira preocupação das participantes sobre a situação da mulher no Brasil, seguida de temas historicamente incorporados na agenda de lutas do movimento feminista, dentre os quais: a discriminação do trabalho; a reprodução e planejamento familiar; e, aborto que obteve a quarta preocupação.

Além desse processo, dois atos de violência cometidos contra a mulher por seus parceiros íntimos, que tiveram repercussão nacional, constituíram papel importante para que a temática da violência doméstica contra a mulher, no conjunto da sociedade brasileira e, em especial, no movimento feminista, ganhasse visibilidade e rompesse com o estigma de que a violência é um fenômeno social que acontece, somente, com mulheres pobres, negras e com baixa escolaridade e, praticada, também, por homens pobres, negros, com baixa escolaridade e que reside na periferia dos centros urbanos.

O primeiro ocorreu em São Paulo, quando um professor universitário, de classe média alta, branco, com prestígio no âmbito acadêmico espancou sua mulher. Essa mulher rompeu a barreira do silêncio e, através de carta, denunciou a agressão sofrida por seu marido. Já a segunda violência aconteceu em Cabo Frio, no estado do Rio de Janeiro quando o milionário, Doca Street assassinou sua companheira, Ângela Diniz, em 30 de dezembro de 1976. O empenho das feministas cariocas, pressionando a justiça e mobilizando a sociedade resultou na condenação do assassino. Esse fato representou um novo passo na luta contra a violência.

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Nessas eleições de 1982, para governadores, o movimento feminista e de mulheres apresentaram reivindicações aos programas dos candidatos, dentre as quais, reivindicações relativas à temática da violência contra a mulher, como por exemplo, a criação das Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher – DEAM’s. Em São Paulo, o então governador Franco Montoro criou, por decreto, o primeiro serviço especializado no atendimento à mulher, qual seja: a Delegacia Policial de Defesa da Mulher, em 1985. No ano seguinte, o governador do estado do Rio de Janeiro, Moreira Franco, cria a primeira Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) do Estado, porém somente em 1988 foi sancionada a Lei que dispõe sobre a criação de Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher no Estado.

As espécies normativas que tratam da violência doméstica contra a mulher no Estado do Rio de Janeiro no período de 1986 a 2006.

Tomando a formulação das políticas públicas com recorte de gênero com foco na violência contra a mulher, como objetivo, torna-se importante colocar em primeiro plano a legislação estadual concernente a essa temática. O artigo 59 da Constituição Federal de 1988 conceitua o processo legislativo1 como sendo o concernente à elaboração das espécies normativas, dentre outras: leis complementares, leis ordinárias, decretos legislativos e resoluções.

Realizamos um primeiro levantamento das espécies normativas na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) que tratam diretamente da temática da violência contra a mulher e que tiveram desdobramentos, através da criação de serviços especializados no atendimento à mulher2 e, as leis que dizem respeito aos organismos institucionais, de âmbito governamental, que executam, monitoram e/ou fiscalizam as políticas públicas de enfrentamento da violência contra a mulher no Estado, assim sendo, identificamos: 12 leis ordinárias, uma lei complementar, oito decretos e três resoluções a partir de 1986 até 2006.

Para fins do presente artigo, abordaremos as Leis Ordinárias do Estado do Rio de Janeiro que tratam da criação de serviços especializados no atendimento à mulher em situação

1 Sobre o processo legislativo cf.: AVELAR, Matheus Rocha. Manual de Direito Constitucional. Curitiba: Juruá, 2004, ou SOUZA, Nelson Oscar de. Manual de direito constitucional. Rio de Janeiro: Forense, 2006.

2 São considerados Serviços Especializados de Atendimento à Mulher: Centros de Referência, Casas Abrigo, DEAMs, Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Varas Adaptadas e Defensorias Públicas, segundo o II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.

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de violência doméstica, quais sejam: a lei 1340/88 que dispõe sobre a criação das DEAMs, de autoria do Poder Executivo, do então governador W. Moreira Franco; a lei 2449/95, de autoria da deputada Rose Souza (PT), que trata da criação e manutenção de abrigos para acolhimento provisório de mulheres de violência específica e seus dependentes; e, a lei 2899/98, de autoria da deputada Alice Tamborindeguy (PSDB), que cria Centros de Referências da Mulher, visto que, se de um lado, a criação das DEAMs constituiu-se marco para a visibilidade da violência contra a mulher, de outro, com o surgimento das Casas Abrigo e dos Centros de Referência ampliou-se as possibilidades de intervenção.

A Lei 1340/88, foi a primeira que abordou de forma específica sobre a temática da violência doméstica contra a mulher. Além disso, cabe ressaltar que, ao apresentar o projeto de Lei à ALERJ, o governador Moreira Franco, na justificativa enfatizou que as DEAMs eram reivindicação antiga de importantes setores da sociedade, assim como destacou a participação de várias instituições ligadas organicamente ao movimento feminista e de mulheres no estado do Rio de Janeiro.

As Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) constituem antiga reivindicação de importantes setores da sociedade, que tiveram participação efetiva na elaboração do projeto, através de uma Comissão constituída por representantes do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher, Ministério Públco, Defensoria Pública, Departamento Feminino da OAB/RJ, Gabinete da Deputada Lúcia Arruda e da Secretaria de Estado de Polícia Civil. (FRANCO, 1988.

Mensagem n.º 49)

A participação do movimento feminista no processo de formulação de políticas públicas de enfrentamento da violência doméstica contra a mulher, também, foi ressaltada, na justificativa da Lei 2449/95.

A compreensão de que a violência contra a mulher não é uma questão particular e sim um problema de ordem política e pública, fez com que o Movimento Feminista conquistasse a partir de 1985 a criação de Delegacias de Defesa dos Direitos da Mulher e, a partir daí, os registros de atendimento passaram a demonstrar que as denúncias correspondem em grande número aos crimes de lesão e ameaça, sendo que mais de 70% dos agressores moram com as vitimas e que mais de 60% destas, possuem dependentes.

A deputada estadual Alice Tamborindeguy (PSDB), justifica, também, a criação dos Centros de Referência da Mulher vítima de violência por ser um “anseio de um contingente inumerável de mulheres deste Estado que carecem de equidade neste sentido”.

A aprovação de leis estaduais, tanto no estado do Rio de Janeiro, quanto nos demais estados brasileiros, como também as conquistas das convenções internacionais, ratificadas

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pelo Estado brasileiro, contribuíram para que no ano de 2002, no Brasil, fosse criado o Consórcio para elaboração de uma proposta de Lei para o enfrentamento da violência contra a mulher. A proposta de Lei foi entregue para a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres do governo federal, em 2004 e, no ano seguinte, a Secretaria apresentou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei sobre Violência Doméstica contra a Mulher que, passou por debate na sociedade brasileira, através da realização de audiências públicas em seis estados brasileiros, tendo também a participação de autoridades do Poder Judiciário. A Lei n.º 11.340 – Lei Maria da Penha, foi promulgada pelo presidente da República em 07 de agosto de 2007.

Em seu artigo 5.º, a Lei Maria da Penha conceitua violência doméstica e familiar contra a mulher.

Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

III – em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

Além disso, determina as linhas mestras de uma política de prevenção e atenção para o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher; define as formas de violência; assim como, prevê a criação dos serviços especializados de atendimento à mulher em situação de violência doméstica.

Considerações Finais

No Brasil sob o impacto da atuação do movimento feminista e dos movimentos sociais com participação de mulheres, na década de 1980, foram implantadas as primeiras políticas públicas com recorte de gênero. Em síntese, “são políticas públicas que reconhecem a diferença de gênero e, com base nesse reconhecimento, implementam ações diferenciadas para mulheres.” (FARAH, 2004:51) Nesse contexto, se insere a elaboração e aprovação de

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projetos de Lei, tanto no âmbito do estado do Rio de Janeiro, quanto em outros estados brasileiros.

Neste sentido, durante esse tempo histórico, o movimento feminista vem acumulando experiência e produzindo conhecimento, o que possibilitou sua efetiva atuação na formulação do projeto de Lei de enfrentamento da violência doméstica - a Lei Maria da Penha -, que, em última instância, constitui marco histórico no enfrentamento da violência doméstica contra a mulher no Brasil.

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Referências

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