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Composição da Crosta terrestre

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Academic year: 2021

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Composição da Crosta terrestre

A Crosta Terrestre é a menor e a mais externa entre as camadas do planeta Terra. É nela que se realizam as transformações do relevo e onde se expressam morfologicamente todos os processos internos e externos que ocasionam a sua formação e transformação.

Essa camada, com base em suas localizações, é dividida em oceânica, com altitudes que variam entre 5 e 10 quilômetros, e continental, com uma espessura que vai de 30 a 80 quilômetros (a maior parte desse volume encontra-se abaixo do nível do mar).

Com base em suas composições, a crosta é novamente dividida em dois tipos ou camadas. A camada sima, também chamada de crosta inferior, é composta majoritariamente por basalto, com predomínio dos minerais silício e magnésio. A outra camada é chamada de sial (crosta superior), composta por rochas sedimentares, granitos e outros tipos de rochas; os minerais predominantes são o silício e o alumínio. Vale lembrar que, em contato com os oceanos, há apenas a crosta superior.

A crosta terrestre está em constante transformação. Ela sofre ações oriundas do interior do planeta, denominadas de agentes endógenos ou internos, e ações oriundas de elementos localizados acima da superfície, chamadas de agentes exógenos ou externos.

Entre os agentes endógenos, podemos destacar o tectonismo e o vulcanismo. Em linhas gerais, a crosta terrestre não é composta por uma única porção de terras que envolve todo o planeta. Ela é, na verdade, formada por inúmeras partes, chamadas de placas tectônicas, que estão sempre em movimento graças à pressão exercida pelo magma localizado abaixo da crosta. Dependendo da forma com que essas placas se movimentam e se interagem, ocorrem significativas mudanças no relevo do planeta.

Entre os agentes exógenos, podemos destacar a ação dos ventos, das águas e do clima, que alteram profundamente as composições químicas e físicas das rochas, atuando na modelagem do relevo, ocasionando processos de erosão, sedimentação e muitos outros.

Por fim, é importante lembrar que a crosta terrestre não possui uma dinâmica independente. Sua estruturação e transformações estão diretamente ligadas às demais camadas que compõem a Terra, que são o manto e o núcleo.

Tipos de Rochas

Os três tipos de rocha existentes são as: rochas magmáticas, rochas sedimentares e rochas metamórficas.

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Ao longo da história geológica da Terra, as rochas se formam e se modificam constantemente. Rochas antigas são transformadas em rochas novas. É o chamado "ciclo das rochas".

Origem e Classificação das Rochas

Na Era Primitiva ou Pré-Cambriana a Terra devia ser uma só massa incandescente, com temperaturas elevadíssimas, sem existência de matéria sólida.

Os minerais eram uma massa pastosa, semelhante ao magma. Quando a Terra começou o processo de esfriamento, muitos minerais se solidificaram e formaram as primeiras rochas do planeta - as rochas magmáticas.

Os gases e vapores que escaparam do resfriamento dos minerais deram origem à camada de ar que envolve a Terra: a atmosfera.

Com a formação das chuvas, dos rios e oceanos, agindo como agentes de erosão, foram se formando novas formas de relevo.

Os detritos resultado das erosões das rochas primitivas foram sendo depositados, camadas por camadas, nas depressões, dando origem às rochas sedimentares.

Submetidas às condições de temperatura e pressão, as rochas magmáticas e sedimentares deram origem às rochas metamórficas.

Rochas Magmáticas

A rochas magmáticas, também chamadas de ígneas, são formadas pelo resfriamento e solidificação do magma pastoso. O magma que existe no interior da terra é expelido pelas erupções vulcânicas.

A solidificação do magma ocorre de duas maneiras: na superfície e no interior da Terra.

O magma que chega à superfície e sofre rápido resfriamento permite que se formem pequenos cristais na sua composição, não visíveis a olho nu. Recebem o nome de rochas magmáticas vulcânicas ou extrusivas.

O resfriamento no interior da terra forma

as rochas magmáticas plutônicas ou intrusivas. Nesse caso o resfriamento do magma é lento, permitindo a formação de grandes cristais, visíveis a olho nu. São também chamadas de rochas cristalinas.

São exemplos de rochas magmáticas:

• O basalto, que é o tipo de rocha magmática mais comum. É utilizado como

paralelepípedo para o calçamento de ruas;

• O granito, que polido é usado no revestimento de pisos, paredes e tampo de

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Rochas Sedimentares

As rochas sedimentares resultam da deposição de detritos de outras rochas ou de matérias orgânicas em depressões do relevo terrestre.

A ação das chuvas, dos ventos, dos rios, mares e geleiras sobre o relevo, desgasta as rochas da superfície terrestre.

Esses processos vão formando detritos que são transportados para as partes mais baixas do relevo, dos mares, lagos e rios.

No processo de formação das rochas sedimentares, os detritos se acumulam e se consolidam em camadas de estratos.

As rochas sedimentares são também chamadas de rochas estratificadas, pois se apresentam em camadas de sedimentos.

A formação de petróleo originou-se da deposição de micro-organismos em bacias sedimentares. Estas podem existir tanto nos continentes quanto nos oceanos.

A deposição dos sedimentos ocorre também por meio de processos químicos, como as estalactites e estalagmites das grutas calcárias.

As estalactites são formas que pendem do teto e as estalagmites são provenientes de pingos d'água que se acumulam no chão. Ambas são formadas por bicarbonato de sódio dissolvido em água.

São exemplos de rochas sedimentares:

• O arenito, que é empregado na fabricação de vidros;

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As rochas metamórficas têm sua origem na transformação de outras rochas (magmáticas e sedimentares), quando submetidas a certas condições de umidade, calor e pressão no interior da Terra.

A rocha transformada adquire novas características e tem sua composição alterada.

São exemplos de rochas metamórficas:

• O mármore, que é bastante utilizado na construção e na criação de

monumentos;

• O quartzito, utilizado para fins ornamentais, é uma rocha parecida com o

mármore, porém, mais resistente.

• O gnaisse, além de ser utilizada na ornamentação, é utilizada também na

construção civil.

Formação dos solos

O Solo é a camada superficial da crosta terrestre. Trata-se de um complexo composto de materiais minerais e orgânicos.

Formação e Composição do Solo

O solo é resultado da ação de vários elementos: água, clima, organismos vivos, relevo, tipo de rocha e o tempo de atuação desses fatores. Em função da ação conjunta dos diversos fatores, originam-se diversos tipos de solo.

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Classificação dos Solos

Com relação a cor a maior parte dos solos podem ser agrupadas em três tipos:

• avermelhados e amarelos - indicam forte presença de óxido de ferro • escuros - indicam forte presença de materiais orgânicos

• claros - indicam a fraca presença ou ausência de materiais orgânicos.

• arenoso - retém pouca água e nutrientes, pois possuem grandes poros,

facilitando o escoamento da água

• argiloso - o solo argiloso retém mais água e nutrientes (cálcio, potássio, ferro) • orgânico - é composto de materiais orgânicos em processo de decomposição,

além de areia e argila

Solo no Brasil

Entre os solos mais comuns encontrados no Brasil, destacam-se o massapê e a terra roxa:

• Massapê - é um solo escuro, argiloso e orgânico, originado da desagregação e

decomposição da rocha gnaisse. Aparece em grande trecho do Nordeste Brasileiro, na região chamada de Zona da Mata, onde desde o século XVI se cultiva a cana-de-açúcar, que se adapta muito bem a esse tipo de solo.

• Terra roxa - é um solo avermelhado e vulcânico, originado da decomposição

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Degradação do solo

O solo é um recurso natural básico, constituindo um componente fundamental dos ecossistemas e dos ciclos naturais, um reservatório de água, um suporte essencial do sistema agrícola e um espaço para as atividades humanas e para os resíduos produzidos.

Uma vez que, na natureza todos os processos são interdependentes, a degradação do solo está intimamente relacionada com problemas de outros recursos: recursos hídricos, biodiversidade e redução da qualidade de vida da população afetada.

A degradação do solo põe advir de vários fenômenos: - erosão ou desertificação do solo

- utilização de tecnologias inadequadas;

- falta de práticas de conservação de água no solo;

- destruição da cobertura vegetal, nomeadamente para a expansão urbana. Acerca do fenômeno de “desertificação”, este termo aponta para "a degradação da terra nas zonas áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas resultantes de fatores diversos tais como as variações climáticas e as atividades humanas" (Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação).

A erosão ou desertificação dos solos é um problema que se está a agravar quer a nível mundial quer a nível nacional, precisamente devido ao impacte das atividades humanas. As técnicas agrícolas que se estão a usar fazem com que o teor de matéria orgânica diminua, ficando os solos cada vez mais inférteis e vulneráveis a este fenômeno. Para isso também tem contribuído uma exploração florestal pouco adequada aos solos locais.

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tem-Devido a essa sobre exploração, cerca de 68% dos solos estão ameaçados pela erosão e 30% encontram-se em processo acelerado de desertificação, particularmente nas regiões do Alentejo, Algarve, Beira Interior e Trás-os-Montes.

A utilização de tecnologias inadequadas e consequente contaminação dos solos dá-se principalmente por resíduos sólidos e líquidos, efluentes provenientes das atividades agrícolas, descargas de suini culturas ou de indústrias de vários ramos, etc.

Poderemos estar a falar de contaminações por nitratos, por exemplo, em que a sua fonte mais problemática são os fertilizantes utilizados na agricultura e que têm grande capacidade de escorrerem e de se dissolverem na água, com consequências para o meio e para a saúde de quem lá vive.

Os compostos orgânicos tóxicos como os hidrocarbonetos (derivados do petróleo em que há fugas de combustível das estações de serviço, por exemplo) e os pesticidas (da atividade agrícola intensiva) também contribuem para a contaminação dos solos. Estes compostos têm a particularidade de serem dificilmente bio degradados pelos organismos decompositores, ficando no meio por muito tempo.

Outro exemplo de contaminantes do solo diz respeito aos metais pesados, como o mercúrio, o chumbo e outros que podem ser provenientes de esgotos industriais. O seu efeito nefasto ultrapassa a gravidade de outros poluentes pois trata-se de compostos com uma toxicidade elevada, são muito persistentes no meio (permanecem muito tempo) e acumulam-se nos organismos contaminando toda a cadeia alimentar.

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Referencias Bibliográficas

http://ambiente.maiadigital.pt/ambiente/solo/mais-informacao-1/sobre-a-degradacao-do-solo

https://www.todamateria.com.br/tipos-de-solo/

Livro Didático: PROJETO ARARIBÁ – 6º ANO

Referências

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