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Cubatão-SP. Legislação Digital

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Cubatão-SP

Legislação Digital

LEI ORDINÁRIA Nº 776, DE 12 DE NOVEMBRO DE 1969 Dispõe sobre o uso do solo do Município de Cubatão e dá outras providências.

AURÉLIO ARAÚJO, Prefeito Municipal de Cubatão, faço saber que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Esta Lei tem como objetivos:

I - regular e estimular o uso mais adequado dos terrenos, visando a proteger a saúde, manter a segurança e assegurar o bem-estar da comunidade;

II - regular e estimular o uso dos edifícios e construções e dos terrenos para fins residenciais, comerciais, industriais e outros;

III - regular a área das construções, sua localização e a ocupação dos lotes;

IV - conservar e estabilizar o valor da terra;

V - prevenir e remediar a concentração excessiva da população e o congestionamento das vias de tráfego.

Art. 2º O Município de Cubatão, de acordo com a Planta anexa, fica dividido em Zonas assim especificadas:

I - Perímetro Urbano que compreende:

a) Zona Urbana, considerada como Zona Urbana Prioritária de Planejamento (ZUPP);

b) Zona de Expansão Urbana, considerada Zona de Possível Urbanização (ZPU);

c) Zona Industrial, considerada Zona Industrial (ZI).

II - Zona Rural (ZR).

Parágrafo único. O Perímetro e a Zona Rural, para efeitos desta Lei, são definidos pelo uso predominante nas respectivas áreas.

Art. 3º Em cada zona prevista no artigo anterior a presente Lei estabelece:

I - os usos permitidos, permissíveis e proibidos;

II - a Taxa de Ocupação do Lote, definida como a percentagem da área de ocupação da projeção horizontal do edifício sobre a área total do lote;

III - o coeficiente de aproveitamento, definido como a relação entre a área máxima de construção e a área do terreno;

IV - os afastamentos de frente, laterais e de fundo, definidos como a distância mínima da construção às divisas do lote, frontal, lateral e de fundo, respectivamente;

V - outros elementos considerados importantes para o uso adequado dos terrenos.

Art. 4º Nos termos do artigo 109, da Lei Orgânica dos Municípios (Lei Estadual nº 9.842, de 19 de setembro de 1967), a Zona Urbana Prioritária de Planejamento (ZUPP) compreende as áreas de edificação contínua do Município de Cubatão e as partes adjacentes que possuam pelo menos dois dos seguintes melhoramentos:

I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

II - abastecimento de água;

III - sistema de esgotos sanitários;

IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;

V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.

CAPÍTULO II - DA DEFINIÇÃO DAS ZONAS Seção I - Zona Urbana Prioritária de Planejamento (ZUPP)

Art. 5º A Zona Urbana Prioritária de Planejamento (ZUPP) começa no cruzamento da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí com a margem esquerda do Rio Casqueiro; segue pela margem esquerda do Rio Casqueiro, contorna as Ilhas Nhapium, Caraguatá e Saracura; segue pela margem esquerda do Rio Santana, até encontrar o leito da Estrada de Ferro Sorocabana; segue por essa Estrada até encontrar a Via Anchieta;

segue pela Via Anchieta até encontrar o trevo da Estrada BR-101 (Rio-Santos); e segue por essa Estrada até encontrar a margem direita do Rio Cubatão; segue pela margem direita do Rio Cubatão até encontrar o leito da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, segue por essa Estrada até encontrar o ponto inicial no cruzamento dessa Estrada com a margem esquerda do Rio Casqueiro.

Art. 6º A área da Zona Urbana Prioritária de Planejamento (ZUPP) será dividida em setores cujos limites serão adiante descritos.

Seção II - Zonas de Possível Urbanização (ZPU)

Art. 7º Uma das Zonas de Possível Urbanização (ZPU) começa no cruzamento do Rio Cubatão com a Via Anchieta; segue pela Via Anchieta, confrontando-se com a Zona Industrial e com a Zona Urbana Prioritária de Planejamento (ZUPP), até encontrar a Estrada de Ferro Sorocabana; segue por esta Estrada até encontrar o Rio Santana; segue pela margem esquerda do Rio Santana, confrontando-se com a Zona Urbana Prioritária de Planejamento (ZUPP), até encontrar o Córrego Mãe-Maria; segue pela margem esquerda do Córrego Mãe-Maria até este cruzar os limites dos Municípios de Cubatão e São Vicente; segue por esses limites até encontrar o Rio Cubatão; segue pela margem direita do Rio Cubatão até encontrar o ponto inicial onde o Rio Cubatão cruza com a Via Anchieta.

Art. 8º É também considerada Zona de Possível Urbanização (ZPU) a área que começa no cruzamento da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí com o Rio Cubatão; segue pela margem direita do Rio Cubatão até o Largo do Caneú; segue pelo Largo do Caneú, pela divisa dos Municípios de Cubatão e Santos, até encontrar o Rio Casqueiro; segue pela margem esquerda do Rio Casqueiro até encontrar a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí; segue pela Estrada de Ferro Santos-Jundiaí até encontrar o ponto inicial onde essa Estrada cruza o Rio Cubatão.

SEÇÃO III - Zona Industrial (ZI)

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Art. 9º A Zona Industrial (ZI) começa no cruzamento da Via Anchieta com o Rio Cubatão; segue pela margem esquerda daquele Rio até o Largo Caneú; segue pela divisa do Município de Cubatão com o Município de Santos até a Cota 40; continua por esta Cota até a divisa com o Município de São Vicente; segue por esta divisa até encontrar o Rio Cubatão; segue pela margem esquerda do Rio Cubatão até encontrar o ponto inicial no cruzamento deste Rio com a Via Anchieta.

Seção IV - Zona Rural (ZR)

Art. 10. A Zona Rural (ZR) é toda a área situada acima da Cota 300 (limite da Zona Industrial, entre essa Cota e os limites do Município de Cubatão).

CAPÍTULO III - DA DEFINIÇÃO DOS SETORES

Seção I - Divisão da Zona Urbana Prioritária de Planejamento (ZUPP)

Art. 11. A área da Zona Urbana Prioritária de Planejamento (ZUPP), de acordo com a Planta anexa, fica dividida em setores, assim descritos:

Setor 1 - Começa na Via Expressa Projetada I (Rua Nossa Senhora de Fátima) em seu cruzamento com a Via Principal Projetada III (no limite atualmente edificado do Casqueiro) e segue por aquela até a Avenida Beira-Mar; continua por esta, envolvendo o Bairro do Casqueiro, até o cruzamento da Via Projetada II com a Via Projetada III, e por esta Via Projetada III segue até o ponto inicial.

Setor 2 - Começa na Via Expressa Projetada I (entre o Casqueiro e a Via Anchieta) no seu cruzamento com a Via Principal Projetada III; segue por esta até a Via Perimetral Projetada II; segue por esta até a Via Principal Projetada IV; segue por esta até encontrar a Via Expressa Projetada I; segue por esta até o ponto inicial.

Setor 3 - Começa na faixa de domínio da Light, em seu cruzamento com a Via Principal Projetada IV; segue por esta até a Via Perimetral Projetada II; segue por esta até encontrar a Via Principal Projetada V e por esta até encontrar a faixa de domínio da Light; segue por esta faixa até o ponto inicial.

Setor 4 - Começa no cruzamento da Avenida Bandeirantes com a Avenida das Nações Unidas; segue pela Avenida Bandeirantes até encontrar a Avenida N. S. da Lapa; segue por esta (por uma linha perimetral que acompanha os fundos dos lotes desta Via Pública) até a Avenida Cruzeiro do Sul; prosseguindo-se por esta Via Pública (por uma linha perimetral que acompanha os fundos dos Lotes desta Via Pública) até a Avenida das Nações Unidas; prosseguindo-se por esta até o ponto de partida.

Setor 5 - Começa no cruzamento da Avenida Bandeirantes com a Avenida das Nações Unidas; segue pela Avenida das Nações Unidas até encontrar a Via Perimetral Projetada VI; segue por esta até encontrar a Via Projetada VII (Avenida Henry Borden); segue por esta até encontrar a Avenida 9 de Abril; segue por esta até a Avenida Bandeirantes; segue pela Avenida Bandeirantes até o ponto inicial.

Setor 6 - Começa no cruzamento da Avenida 9 de Abril com a Via Projetada VII (Avenida Henry Borden); segue pela Via Projetada VII (Avenida Henry Borden) até encontrar a Via Perimetral Projetada VI segue por esta até a Via Perimetral Projetada VI junto à divisa da Estrada de Ferro Sorocabana prosseguindo por esta divisa até a margem direita do Rio Cubatão; segue pela margem direita do Rio Cubatão até encontrar a Avenida 9 de Abril; segue pela Avenida 9 de Abril até o ponto inicial.

Setor 7 - Começa no cruzamento da Avenida 9 de Abril com o Rio Cubatão; segue pela margem direita do Rio Cubatão até encontrar o leito da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí; segue por esta Estrada de Ferro até o prolongamento imaginário da Via Projetada VII (Avenida Henry Borden);

segue por este até a Avenida 9 de Abril; segue pela Avenida 9 de Abril até o ponto inicial.

Setor 8 - Começa no cruzamento da Via Anchieta com o leito da Estrada de Ferro Sorocabana; segue pela Via Anchieta até o Trevo onde a Via Anchieta cruza com a estrada de acesso a Cubatão; segue por esta estrada até o leito desta da Estrada BR-101 (Rio-Santos); segue por esta até a margem direita do Rio Cubatão; segue pela margem direita do Rio Cubatão até encontrar o leito da Estrada de Ferro Sorocabana; segue pela Estrada de Ferro Sorocabana até o ponto inicial.

Setor 9 - Começa na margem esquerda do Rio Santana, onde termina a Avenida Beira-Mar e tem início a Avenida Perimetral Projetada II; segue pela margem esquerda do Rio Santana, contorna as Ilhas de Nhapium, Caraguatá e Saracura, e segue sempre pela margem esquerda do Rio Santana, até o ponto B (indicado na Planta); segue até o ponto A (indicado na Planta); deste ponto segue por uma linha imaginária distando aproximadamente setecentos (700) metros da faixa de domínio da Light, até encontrar a Via Perimetral Projetada II; segue por esta até o ponto inicial.

Novo Centro Urbano - Começa no encontro com a Via Expressa Projetada I com a Via Principal Projetada IV; segue pela Via Principal IV até encontrar a faixa de domínio da Light; segue por esta até encontrar a Via Projetada V; segue por esta até encontrar a Via Expressa Projetada I;

segue por esta até o ponto inicial.

Setor de Recreação - Começa no cruzamento da faixa de domínio da Light com a Via Principal Projetada V; segue pela Via Principal Projetada V até encontrar a Avenida Perimetral Projetada II; segue pelo limite já descrito do Setor 9 até o ponto B; segue do ponto B pela margem esquerda do Rio Santana até encontrar o leito da Estrada de Ferro Sorocabana; segue pela Estrada de Ferro Sorocabana até encontrar a faixa de domínio da Light; segue pela faixa de domínio Light até o ponto inicial.

Área Verde - O restante da Zona Urbana Prioritária de Planejamento (ZUPP), não incluída nos setores acima descritos, passa a construir numa área verde, a qual se estende entre o leito da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí e a faixa de domínio da Light, incluindo-se nessa área a Via Anchieta.

Seção II - Divisão das Zonas de Possível Urbanização (ZPU)

Art. 12. Nas áreas das Zonas de Possível Urbanização (ZPU), de acordo com a Planta anexa, existe um setor assim descrito:

Setor Residencial e Comercial - Começa num ponto do leito da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, onde tem início a Avenida N.S. da Lapa; segue pela Estrada de Ferro Santos-Jundiaí até encontrar o Rio Cubatão, segue pela margem direita do Rio Cubatão até o Largo do Caneú até encontrar a margem esquerda do Rio Casqueiro e da margem esquerda do Rio Casqueiro até encontrar o ponto de partida.

CAPÍTULO IV - DOS AGLOMERADOS EM EXTINÇÃO

Art. 13. São declaradas Aglomerados em Extinção, a longo prazo, a atual Vila São José (Vila Socó) e o Jardim São Marcos.

Parágrafo único. Nas áreas atualmente habitadas localizadas dentro dos limites da Zona Industrial (ZI), excluindo a referida no "caput" deste artigo, ficam permitidos além dos usos dessa Zona, os previstos para as Zonas Urbanas Prioritárias de Planejamento (artigo 16) e para Zonas

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Comerciais (artigo 30).

Art. 14. Caberá às Coordenadorias de Obras, Viação e Serviços Públicos, de Educação, Cultura, Esportes e Turismo e Saúde e Promoção Social estabelecerem juntamente, com a COHAB SANTISTA, a CECAP, o BNH e outros Órgãos Federais e Estaduais, uma Política Habitacional e Social que permita a longo prazo extinguir os Aglomerados referidos no "caput" do artigo anterior.

CAPÍTULO V - DAS ZONAS COMERCIAIS

Art. 15. Na Zona Urbana Prioritária de Planejamento (ZUPP) estão localizadas duas Zonas Comerciais denominadas Zona Comercial 1 (ZC- 1) e Zona Comercial 2 (ZC-2), cujos limites são assim descritos:

Zona Comercial 1 (ZC-1)

A Zona Comercial 1 (ZC-1) começa no cruzamento da Avenida 9 de Abril com a Avenida Pedro José Cardoso; segue por esta até a Rua Antônio Lemos e por esta até a Rua Professora Ana Dias; continua por esta cruza a Avenida Joaquim Miguel Couto e vai até a margem direita do Rio Cubatão; segue pela margem direita do Rio Cubatão até a Avenida 9 de Abril; segue pela Avenida 9 de Abril até a Rua São Paulo; segue por esta até a Rua Santos; segue por esta até a Avenida Joaquim Miguel Couto; segue por esta até a Avenida 9 de Abril; segue por esta até o ponto inicial, no cruzamento com a Avenida Pedro José Cardoso.

Zona Comercial 2 (ZC-2)

A Zona Comercial 2 (ZC-2) situa-se no Casqueiro e começa no cruzamento da Via Expressa Projetada 1 (Rua Nossa Senhora de Fátima) com a Avenida das Américas; segue pela Avenida das Américas até encontrar a faixa de domínio da Light (Rua Portugal); segue por esta até encontrar a Avenida Brasil; segue por esta até encontrar a Via Expressa Projetada 1 (Rua Nossa Senhora de Fátima) segue por esta até encontrar o ponto inicial, no cruzamento da Avenida das Américas.

Parágrafo único. Ficam declaradas "zona comercial" os trechos:

a) da Avenida 9 de Abril compreendido entre o Rio Cubatão e a Rua Goiás;

b) da Avenida das Nações Unidas compreendido entra a Avenida 9 de Abril e a confluência das Avenidas Cruzeiro do Sul com Washington Luiz.

CAPÍTULO VI - DO USO DAS ZONAS

Seção I - Zona Urbana Prioritária de Planejamento (ZUPP) Art. 16. Na Zona Urbana Prioritária de Planejamento (ZUPP) são permitidos os seguintes usos:

1 - residências isoladas (individuais, coletivas e sobrepostas);

2 - uso misto (comércio e residência);

3 - órgãos públicos;

4 - escritórios e consultórios;

5 - comércio por atacado e varejo;

6 - restaurantes, bares e cafés;

7 - escolas e outros estabelecimentos de ensino;

8 - bancos e estabelecimentos financeiros;

9 - hotéis e pensões;

10 - mercados, açougues e quitandas;

11 - institutos de beleza e barbearias;

12 - garagens e postos de serviço de abastecimento;

13 - pequenas oficinas de reparos;

14 - padarias;

15 - lavanderias;

16 - cinemas e casas de diversões em geral;

17 - salões de exposições e vendas;

18 - templos;

19 - bibliotecas e museus;

20 - clubes e locais de uso recreativo e esportivo;

21 - casas de saúde, hospitais e laboratórios;

22 - laboratórios de análises;

23 - imprensa falada e escrita, inclusive editoras;

24 - pátio de estacionamento ao ar livre, exceto para caminhões, ônibus, contêineres e congêneres;

25 - engarrafamento de refrigerantes.

Seção II - Zonas de Possível Urbanização (ZPU)

Art. 17. Nas Zonas de Possível Urbanização (ZPU) são permitidos os usos admitidos na Zona Urbana Prioritária de Planejamento (ZUPP) e outros que o Executivo venha a fixar por Decreto, em decorrência da evolução do Município de Cubatão.

SEÇÃO III - Zona Industrial (ZI) Art. 18. Na Zona Industrial (ZI) são permitidos os seguintes usos:

1 - toda e qualquer indústria ligada ao Setor Petroquímico e Siderúrgico;

2 - indústrias pesadas que atendam, previamente, aos requisitos exigidos pela legislação federal e estadual relativa à prevenção e ao controle de poluição, e à preservação do meio ambiente;

3 - serviços complementares para a indústria, tais como: restaurantes, centros de demonstração de produtos industriais, centro de treinamento técnico, escritórios de administração, empresas de transportes, oficinas de reparos de máquinas, depósitos em geral; pátio de estacionamento ao ar livre, posto de serviço e abastecimento.

Seção IV - Zona Rural (ZR) Art. 19. Na Zona Rural (ZR) são permitidos os seguintes usos:

1 - agricultura em geral;

2 - atividades pastoris;

3 - pequenas indústrias de laticínios ligadas à criação de rebanhos;

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4 - estabelecimentos de ensino rural;

5 - acompanhamentos para construção e manutenção de rodovias e ferrovias.

CAPÍTULO VII - DO USO DOS SETORES

Seção I - Setores da Zona Urbana Prioritária de Planejamento (ZUPP) Art. 20. Nos Setores 1, 4, 5, 6, 7, são permitidos os seguintes usos:

1 - residências isoladas (individual, coletiva e sobre postas);

2 - residências geminadas (individual e coletiva);

3 - uso misto (comércio e residência);

4 - templos, escritórios, consultórios, barbearias, institutos de beleza e congêneres;

5 - escolas e outros estabelecimentos de ensino;

6 - bibliotecas e museus;

7 - imprensa falada e escrita, inclusive editoras;

8 - comércio varejista;

9 - pequenas oficinas de reparos;

10 - casas de saúde, hospitais, ambulatórios e laboratórios de análises;

11 - clubes, exceto os clubes noturnos;

12 - postos de serviços e abastecimento;

13 - engarrafamento de refrigerantes.

Parágrafo único. Na Avenida Nossa Senhora de Fátima, além dos usos previstos neste artigo, será permitido também a instalação de oficinas de reparos de veículos automotores.

Art. 21. Relativamente à ocupação, as ocupações poderão cobrir até 66% (sessenta e seis por cento) da área total do lote, devendo ter afastamento mínimo de 4 metros em relação ao alinhamento do logradouro de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) em cada uma das divisas laterais do lote e de 2,00m (dois metros) em relação a divisa dos fundos do lote, exceto as hipóteses previstas no § 2º e as demais expressamente estabelecidas nesta Lei.

§ 1º Para as construções em lotes situados nas esquinas, a Taxa de Ocupação Máxima será acrescida de 10% (dez por cento) da área total do lote, sem prejuízo, porém do afastamento mínimo estabelecido em relação ao alinhamento e às divisas laterais exceto o afastamento em relação à testada secundária que será, no mínimo, de 2,00m (dois metros).

§ 2º (Este parágrafo foi revogado pelo art. 535 da Lei Municipal nº 1.400, de 11.10.1983).

Art. 22. Quanto à altura, as construções terão, no máximo 3 (três) pavimentos, sem exceder, no entanto, o gabarito constituído por um prisma reto tendo por base a linha de contorno do edifício e por altura um valor correspondente à largura do logradouro.

Parágrafo único. Será permitida a construção de um quarto pavimento, quando o primeiro pavimento (térreo) se destinar exclusivamente a ser usado como garagem de veículos de passeio.

Art. 23. Nos Setores 2, 3, 8 e 9 são permitidos os mesmos usos dos Setores 1, 4, 5, 6 e 7, porém as diretrizes para Loteamento, Taxa de Ocupação, Taxa de Utilização, afastamento e altura das edificações serão fixadas através de Lei.

Seção II - Novo Centro Urbano Art. 24. No Novo Centro Urbano são permitidos os seguintes usos:

a) Centro Administrativo Comercial:

1 - Executivo Municipal;

2 - Legislativo Municipal;

3 - Judiciário;

4 - Serviços Públicos, compreendendo: agência postal telegráfica, telefone público, socorros de urgência para o Centro Administrativo Comercial, agências dos serviços públicos estaduais e federais, etc.;

5 - Centro Comercial compreendido: escritórios, serviços particulares, abastecimento (supermercados) comércio em geral.

b) Centro Cívico Cultural:

1 - Departamento de Educação, Cultura e Desportes;

2 - Centro Cultural, compreendendo: salas de aula (cursos, conferências, exposições, laboratórios, auditórios, oficinas de manutenção);

3 - Teatros;

4 - Cinemas;

5 - Auditórios;

6 - Bibliotecas;

7 - Salão de exposições permanentes;

8 - Praças;

9 - Equipamentos para recreação infantil;

10 - Equipamentos para recreação juvenil.

c) Praça Cívica:

1 - Para reuniões especiais; fora desta ocasião deverá ter utilização permanente como ponto de distribuição para os diversos centros.

d) Estação Rodoviária:

1 - Deverá ser utilizada reforçando a Praça Cívica pela passagem dos seus usuários.

e) Equipamentos Complementares;

f) Áreas Livres;

g) Culto Ecumênico.

Parágrafo único. As diretrizes para Loteamento, uso, Taxa de Ocupação, Taxa de Utilização e altura das edificações no interior do Novo Centro Urbano serão fixadas através de Lei.

Seção III - Setor de Recreação Art. 25. No Setor de Recreação são permitidos os seguintes usos:

1 - uso institucional;

2 - praças de esportes;

3 - clubes e atividades esportivas;

4 - jardim zoológico, jardim botânico, aquários, orquidários, etc.;

5 - motéis.

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Parágrafo único. As diretrizes para Loteamento, uso, Taxa de Ocupação, Taxa de Utilização e altura das edificações no interior do Setor de Recreação serão fixadas através de Lei.

Seção IV - Área Verde

Art. 26. A Área Verde destina-se a servir como espaço livre para renovação de ar, como reserva para o futuro desenvolvimento da Zona de Recreação e como parque público.

Parágrafo único. Não será permitida qualquer edificação na Área Verde.

CAPÍTULO VIII - DO USO DO SETOR DA ZONA DE POSSÍVEL URBANIZAÇÃO (ZPU) Art. 27. No Setor da Indústria Leve (SIL) são permitidos os seguintes usos:

1 - indústrias leves, não nocivas à saúde e que não atentem contra o bem-estar da comunidade;

2 - depósitos e armazéns gerais;

3 - residências dos zeladores das indústrias;

4 - estabelecimentos de ensino industrial;

5 - garagens exclusivamente das indústrias, desde que dentro da mesma área de sua implantação;

6 - oficinas de reparos;

7 - engarrafamento de refrigerantes.

Art. 28. No Setor da Indústria Leve (SIL) as construções de caráter permanentemente industrial deverão ter espaço suficiente, coberto ou não, para carga e descarga de veículos, bem como para manobras e estacionamento.

Parágrafo único. As edificações destinadas a armazéns gerais e empresas de transporte de cargas serão construídas de maneira a permitir a carga e descarga no interior do lote.

Art. 29. Quanto à altura, ocupação e recuo, as construções nesses setores devem satisfazer às seguintes condições:

1 - terem, no máximo, 5 (cinco) pavimentos ou 17,80m (dezessete metros e oitenta centímetros) de altura, executando-se os prédios das instalações técnicas cuja altura será ditada pelas necessidades peculiares da indústria. Nesses casos a Prefeitura Municipal poderá permitir altura maior, sem exceder o limite de duas vezes a largura do logradouro;

2 - ocuparem, quando destinados a fábricas ou oficinas, no máximo, 80% (oitenta por cento) da área do lote;

3 - terem, no mínimo, um recuo de 4m (quatro metros) sobre o alinhamento.

CAPÍTULO IX - DO USO DAS ZONAS COMERCIAIS Art. 30. Nas Zonas Comercias são permitidos os seguintes usos:

1 - residências isoladas (individual, coletiva e sobre posta);

2 - uso misto (comércio e residência);

3 - órgãos públicos federais, estaduais e municipais;

4 - escritórios e consultórios;

5 - comércio por atacado e varejo;

6 - restaurantes, bares e cafés;

7 - escolas e outros estabelecimentos de ensino;

8 - bancos e estabelecimentos financeiros;

9 - hotéis e pensões;

10 - mercados, açougues e quitandas;

11 - institutos de beleza e barbearias;

12 - postos de serviços de abastecimento e garagens comerciais, exceto para caminhões, ônibus, contêineres e congêneres;

13 - oficinas de reparos;

14 - padarias;

15 - lavanderias;

16 - cinema e casas de diversões em geral;

17 - salões de exposições e vendas;

18 - templos;

19 - bibliotecas e museus;

20 - sede de clubes;

21 - ambulatórios;

22 - laboratórios de análises;

23 - imprensa falada e escrita, inclusive editoras;

24 - pátio de estacionamento ao ar livre, exceto para caminhões, ônibus, contêineres e congêneres;

25 - engarrafamento de refrigerantes.

Art. 31. Na Avenida 9 de Abril, no trecho a que se refere o § único do artigo 15, são permitidos todos os usos das Zonas Comerciais, exceto a construção de residências isoladas.

Art. 32. Nos lotes com frente para as Vias Principal Projetada III, IV e V, são permitidos todos os usos das Zonas Comerciais, exceto os órgãos públicos, hotéis e pensões, escritórios e todo e qualquer tipo de atividade industrial.

Art. 33. São igualmente permitidos todos os usos das Zonas Comerciais nos lotes com frente para os seguintes Logradouros, integrantes do Sistema Viário:

Via Expressa Projetada I (Rua Nossa Senhora de Fátima);

Avenida Beira Mar;

Via Perimetral Projetada II (prolongamento da Avenida Beira Mar);

Via Principal Projetada VII (Avenida Henry Borden);

Via Perimetral Projetada VI (paralela a E. F. Sorocabana).

Art. 34. Nas zonas comerciais e nas vias mencionadas nos artigos 31, 32 e 33, a Taxa de Ocupação máxima é de 66% (sessenta e seis por cento), da área total do lote.

Parágrafo único. As áreas destinadas a garagens não serão computadas para efeito do cálculo da Taxa de Ocupação.

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Art. 35. (Este artigo foi suprimido pelo art. 2º da Lei Municipal nº 1.090, de 24.06.1977).

Art. 36. Nas Zonas Comerciais, quando não se tratar de residência isolada, as construções devem satisfazer as seguintes condições:

1 - terem um recuo de 4,00m (quatro metros) em relação ao alinhamento do logradouro;

2 - terem um recuo de 2,00m (dois metros) em relação à divisa de fundos;

3 - terem no mínimo, 2 (dois) pavimentos e 8,00 (oito metros) de altura;

4 - terem, no máximo, 37,00m (trinta e sete metros) de altura;

5 - terem no pavimento térreo um pé direito de 4,00m (quatro metros) de altura.

§ 1º Quando se tratar de construção de mais de um bloco, somente o da frente está sujeito às limitações do item 3 deste artigo.

§ 2º O disposto no parágrafo anterior não se aplica às construções de postos de serviço e abastecimento.

Art. 37. (Este artigo foi revogado pelo art. 535 da Lei Municipal nº 1.400, de 11.10.1983).

Art. 38. A Prefeitura Municipal poderá autorizar uma maior Taxa de Ocupação do lote, somente para construções comerciais, sem prejuízo do recuo mínimo de 2,00 metros nos fundos, nos seguintes casos:

1 - quando houver um plano conjunto de aproveitamento do quarteirão;

2 - em lotes irregulares;

3 - em lotes de esquina;

4 - quando o uso pretendido exigir profundidade maior (teatros, cinemas e similares);

5 - quando a área apresentar condições que impossibilitem o seu melhor aproveitamento.

Art. 39. O centro dos quarteirões resultante da aplicação do disposto no item 1 do artigo anterior, poderá ser destinada à utilização comum, para onde terão frente os estabelecimentos comerciais.

§ 1º As áreas de utilização comum poderão ser reservadas para estacionamento de veículos, sem prejuízo dos estacionamentos obrigatórios a serem estabelecidos no Código de Edificações.

§ 2º A posição dos acessos às áreas centrais será definida pela Prefeitura Municipal.

§ 3º As divisas de fundo e laterais, na parte não edificada, poderão ser vedadas a título precário, até a utilização pública do centro do quarteirão.

CAPÍTULO X - DAS CONSTRUÇÕES NA ZONA INDUSTRIAL (ZI) Art. 40. Na Zona Industrial (ZI) as construções devem obedecer às seguintes condições:

1 - terem, no máximo, 5 (cinco) pavimentos ou 17,80m (dezessete metros e oitenta centímetros) de altura, executando-se os prédios das instalações técnicas cuja altura será ditada pelas necessidades peculiares da indústria; nestes casos a Prefeitura Municipal poderá permitir altura maior;

2 - ocuparem, quando destinados a fábricas ou oficinas, no máximo, 80% (oitenta por cento) da área do lote;

3 - terem, no mínimo, um recuo de 10,00m (dez metros) do alinhamento do logradouro.

Art. 41. A permissão para qualquer atividade considerada nociva dependerá, além das especificações exigidas em cada caso, da aprovação do projeto detalhado das instalações para depuração dos despejos industriais.

Art. 42. Na Zona Industrial (ZI) as construções de caráter puramente industrial deverão ter espaço suficiente, coberto ou não, para cargas e descargas de veículos, bem como para manobra e estacionamento.

CAPÍTULO XI - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 43. Na área situada fora da Zona Urbana Prioritária de Planejamento (ZUPP), a Prefeitura fica desobrigada de estender os serviços públicos e também de conservar os loteamentos para fins residenciais e de construções de qualquer natureza.

Art. 44. A partir da aprovação desta Lei, a Prefeitura Municipal somente autorizará construções de acordo com o uso especificado nos Capítulos VI, VII, VIII, IX e X.

§ 1º No caso de um lote ter frente para logradouros compreendidos em zonas de usos diferentes, caberá ao órgão competente estabelecer o limite entre um e outro uso.

§ 2º Quando um lote de esquina for atingido pela rua lateral de uma zona de altura maior, esta altura preponderará caso a menor dimensão do lote esteja na rua lateral.

Art. 45. (Este artigo foi revogado pelo art. 4º da Lei Municipal nº 902, de 04.01.1972).

Art. 46. Será mantido o uso das edificações existentes na data da publicação desta Lei, devidamente licenciadas pela Secretaria de Obras, Viação e Serviços Públicos, vedando-se, porém, a reconstrução ou ampliação de edifícios cujo uso contrarie os preceitos desta Lei.

Art. 47. (Este artigo foi revogado pelo art. 1º da Lei Municipal nº 1.271, de 11.11.1980).

Art. 48. As plantas constantes da presente Lei, constituem parte integrante da mesma.

Art. 49. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 50. Revogam-se as disposições em contrário.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CUBATÃO EM 12 DE NOVEMBRO DE 1969.

___________________________

Engº Aurélio Araújo Prefeito Municipal

___________________________

Dr. José Rodrigues de Carvalho Netto

Secretário dos Negócios Jurídicos e Administrativos

(7)

___________________________

Cel. José João Jorge Secretário de Finanças ___________________________

Dr. Plínio Duarte Baptista Júnior Secretário de Obras, Viação e Serviços Públicos

___________________________

Dr. Clóvis Pereira de Carvalho Secretário de Educação, Saúde e Promoção Social

Registrada no Departamento de Administração Processo nº 7.360/69.

Proc. 659/69 PL - 33/69

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* Este texto não substitui a publicação oficial.

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