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Universidade de Pernambuco - UPE Escola Politécnica de Pernambuco POLI Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho HISTÓRICO DE SST

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Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. (oordenador)

Engenharia de Engenharia de

Segurança Segurança

LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO

Prof. Béda Barkokébas Junior, Dr.

Profa. Bianca Vasconcelos, Dra.

Universidade de Pernambuco - UPE Escola Politécnica de Pernambuco – POLI Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho

Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. (oordenador)

ÉPOCA ORIGEM CONTRIBUIÇÃO

384-322 a.C Aristóteles Cuidou do atendimento e prevenção das enfermidades dos trabalhadores nos ambientes das minas.

23-29 d.C Plínio

“O VELHO”

Publicou a História Natural, onde pela primeira vez foram tratados temas referentes à Segurança do Trabalho.

Séc. XV Ulrich Ellembog

Editou uma série de publicações em que se preconizava medidas de higiene do trabalho.

1633-1714 Bernadino Ramazzini

“Pai da Medicina do Trabalho”

O médico italiano Bernardino Ramazzinipublicou a obra intitulada de MORBIS ARTIFICIUM DIABRITA (As Doenças dos Trabalhadores) sobre as doenças com trabalhadores em mais de 50 ocupações diferentes, fazendo sempre a pergunta, qual é a sua ocupação, o que você faz?; relacionou a patologia encontrada com a sua ocupação e transmitiu aos responsáveis pelo bem estar social dos trabalhadores da época.

1760-1830 Inglaterra Processo da Revolução Industrial.

HISTÓRICO DE SST

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ÉPOCA ORIGEM CONTRIBUIÇÃO

1844-1848 Inglaterra Aprovação das primeiras Leis de segurança no Trabalho e Saúde Pública, regulamentando os problemas de saúde e de doenças profissionais.

1919 Tratado de Versalhes

Criação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), com sede em Genebra, Suiça.

1919 Brasil Implantação da primeira lei brasileira, nº 3.724 de 15 de janeiro de 1919, a respeito de acidentes do trabalho.

1937 Suiça Foi criada pela OIT, a Norma de Segurança do Trabalho na área da Construção Civil.

1978 Brasil Regulamentação das Normas Regulamentadoras – NR através da Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978, Capítulo V, Título II, da CLT.

HISTÓRICO DE SST

HISTÓRICO DE SST

Do Antigo Testamento tem-se:

“Quando edificares uma casa nova, far-lhe-ás, no terraço, um parapeito, para que nela não ponhas culpa de sangue, se alguém de algum modo dela cair”

Livro Deuteronômio – Cap. 22 Versículo 8.

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A Revolução Industrial, apesar de seus muitos aspectos positivos, provocou o crescimento do número de acidentes de trabalho e doenças profissionais , função da luta entre o Capital x Trabalho.

O despreparo das partes (empregadores e empregados) para tratar o assunto, fez com que o Estado fosse gradativamente aumentando a sua intervenção nesta luta como um regulamentador, através da criação de legislação, e como fiscal do seu cumprimento.

À medida que a Revolução Industrial alcançou outros países além da Inglaterra, os respectivos Estados criaram leis, tomando por base a experiência dos governos de países que já tinham ultrapassado aquele estágio de desenvolvimento.

HISTÓRICO DE SST

Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. (oordenador)

Fonte: A Revolução Industrial

Disponível em: http://planeta.terra.com.br/arte/mundoantigo/industrial/cang1.htm.

Acesso em: 17 fev. 05.

HISTÓRICO DE SST

Indústria têxtil na Inglaterra (séc. XVIII)- trabalho infantil e feminino

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HISTÓRICO DE SST - BRASIL

No Brasil, durante longo período, a economia foi dominada pelo extrativismo e posteriormente por uma economia agrícola, e somente no início do século XX, iniciou-se a Revolução Industrial no País;

Os primórdios das atividades de prevenção de acidentes foram introduzidos através de companhias estrangeiras que atuavam no Brasil, principalmente pelas ferrovias e pelas empresas de serviços públicos (água, esgotos, gás, eletricidade e serviços de bondes);

HISTÓRICO DE SST - BRASIL

A 1ª grande guerra e a presença de imigrantes impulsionou o aparecimento das primeiras fábricas;

Na 2ª grande guerra, acelerou-se a

criação da indústria nacional

com o desenvolvimento de novas fábricas, aumentando assim a ocorrência de

acidentes do trabalho;

No governo

VARGAS, surgiu a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, que objetiva regular as relações entre o capital

e o

trabalho;

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HISTÓRICO DE SST - BRASIL

Na década de 60 e início de 70, o Brasil passou a se destacar, devido ao elevado número de acidentes do trabalho. Dessa forma, o governo reforma a CLT, alterando o seu

capítulo V,

que trata da segurança e saúde do trabalho, e a fazendo cumprir através de sua

regulamentação;

Com a

Portaria 3.214/78

do Ministério do Trabalho, que cria as

Normas Regulamentadoras

é que iniciou-se uma sistemática legal e eficiente no combate ao acidente do trabalho.

Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. (oordenador)

No que se refere à Segurança e Medicina do Trabalho, cumpre-se:

I. Constituição Federal;

II. Convenções e Acordos Internacionais (regulamentam-se através de Decretos);

III. Leis Ordinárias (Consolidação das Leis do Trabalho - CLT);

IV. Portarias Ministeriais;

V. Normas Técnicas

(ABNT/NBR) e Normas

Regulamentadoras

- NR;

VI. Convenções Sindicais e Ordens de Serviço.

HIERARQUIA DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE

SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

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Os incisos XXII, XXIII, XXVII e XXXIII do Artigo 7o. Da Constituição Federal e a alínea

`a´ do inciso II do art. 10o. Do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias disciplinam sobre matéria relacionada a Segurança e Saúde no Trabalho.

“Art. 7o. – São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

XXII –redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

XXIII –adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres e perigosas, na forma da lei;

XXVIII –seguro contra acidentes do trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado quando incorrer em dolo ou culpa;

II – fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:

a) Do empregado eleito para o cargo de direção de comissão interna de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final do seu mandato.”

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Venda da saúde

Ação civil

CIPA

A OIT foi fundada em 1919 após a I Guerra Mundial.

É uma agência multilateral ligada a Organização das Nações Unidas – ONU, especializada nas questões do trabalho, que:

• formula normas internacionais do trabalho;

• promove o desenvolvimento e a interação das organizaçõesde empregadores e de trabalhadores, e

• presta cooperação técnicanas áreas de:

formação e reabilitação profissional;

políticas e programas de emprego e de empreendedorismo;

direito e relações do trabalho;

condições de trabalho;

estatísticas e segurança e saúde ocupacional.

CONVENÇÕES E ACORDOS INTERNACIONAIS

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A OIT através de suas Convençõesvisa contribuir para promoção da segurança e saúde do trabalhador.

Estas convenções são tratados multilaterais abertos, de caráter normativo, que podem ser ratificadas sem limitação de prazo por qualquer dos Estados-Membros (MTE, 2003).

Após a aprovação, o Governo (Presidente da República)promove a ratificação do tratado, o que importa na incorporação automática de suas normas à legislação nacional.

CONVENÇÕES E ACORDOS INTERNACIONAIS

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Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. (oordenador)

Hoje estão em vigor, os artigos 154 a 201 da CLTque estipulam os direitose obrigaçõesdo Governo, dos empresáriose dos trabalhadores no campo da Segurança e Medicina do Trabalho.

Estes artigos fundamentam as Normas Regulamentadoras - NR.

A Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977– Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho.

Portaria n. 3.214, de 8 de junho de 1978 – Aprova as Normas Regulamentadoras – NR– do Capítulo V do Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO - CLT

As portarias ministeriais são importantes instrumentos de regulação de políticase visam a definir instruções para a execução das leis aprovadas pelo Poder Legislativo, tal como previsto na Constituição Federal de 1988.

Exemplos:

Portaria Ministerial nº 3.214, de 8 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho, que aprovou as Normas Regulamentadoras – NR;

Portaria nº 157, de 10 de abril de 2006, do Ministério do Trabalho, que altera a redação da Norma Regulamentadora Nº18;

Portaria nº 162, de 12 de maio de 2006, do Ministério do Trabalho, que estabelece procedimentos para o cadastro de empresas e para a emissão ou renovação do Certificado de Aprovação de Equipamento de Proteção Individual;

Portaria nº 202, de 22 de dezembro de 2006, do Ministério do Trabalho, que aprovou o texto da NR 33; Dentre outras...

PORTARIAS MINISTERIAIS

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Atualmente estão em vigor 34 Normas Regulamentadorasde Segurança e Medicina do Trabalho.

As 28 primeiras NR foram instituídas pela Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 1978.

A NR 29, Segurança e Saúde no Trabalho Portuário, foi editada, pela Portaria SST/MTb n.º 053, de 17 de dezembro de 1997.

A NR 30, Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário, foi instituída pela Portaria n.º 34 de 4 de dezembro de 2002.

A NR 31, Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura, foi instituída pela Portaria SST/MTb n.º 86 de 3 de março de 2005.

A NR 32, Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde Portaria SST/MTb n.º 485 de 11 de novembro de 2005.

A NR 33, Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados, foi instituída pela Portaria MTE Nº 202, de 22 de Dezembro de 2006.

A NR 34, Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval, instituída pela Portaria SITnº 200, de 20 de Janeiro de 2011.

NORMAS REGULAMENTADORAS - NR

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NR – 1 Disposição gerais.

NR – 2 Inspeção prévia.

NR – 3 Embargo e interdição.

NR – 4 Serviços especializados em eng. de segurança e em medicina do trab. – SESMT.

NR – 5 Comissão interna de prevenção de acidentes – CIPA.

NR – 6 Equipamento de proteção individual – EPI.

NR – 7 Programa de controle médico e saúde ocupacional – PCMSO.

NR – 8 Edificações.

NR – 9 Programa de prevenção de riscos ambientais – PPRA.

NR – 10 Instalações e serviços em eletricidade.

NR – 11 Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais.

NR – 12 Máquinas e equipamentos.

NR – 13 Caldeiras e vasos de pressão.

NR – 14 Fornos.

NR – 15 Atividades e operações insalubres.

NR – 16 Atividade e operações perigosas.

NR – 17 Ergonomia.

NR – 18 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção.

NR – 19 Explosivos.

NR – 20 Líquidos combustíveis e inflamáveis.

NR – 21 Trabalho a céu aberto.

NR – 22 Trabalhos subterrâneos.

NR – 23 Proteção contra incêndio.

NORMAS REGULAMENTADORAS - NR

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Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. (oordenador)

NR – 24 Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho.

NR – 25 Resíduos industriais.

NR – 26 Sinalização de segurança.

NR – 27 Registro profissional do técnico de segurança do trabalho no ministério do trabalho.

NR – 28 Fiscalização e penalidades.

NR – 29 Segurança e saúde no trabalho portuário.

NR – 30 Segurança e saúde no trabalho aquaviário.

NR – 31 Segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária silvicultura, exploração florestal e aqüicultura

NR – 32 Segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de saúde NR – 33 Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados.

NR – 34 Condições e meio ambiente de trabalho na industria da construção e reparação naval

Obs.: Atualmente encontram-se sob “consulta pública” dois projetos para novas NR: trabalhos em altura e sistemas de gestão em segurança e saúde no trabalho

NORMAS REGULAMENTADORAS - NR

NR – 1 Disposições Gerais

1.7 b)elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos empregados (...)

NR – 3 Embargo e Interdição

3.2A interdição importará na paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento;

3.3 O embargo importará na paralisação total ou parcial da obra.

NR – 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho 4.2O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento (...)

NR – 5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA 5.16 A CIPA terá por atribuição:

a) Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;

b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho;

NORMAS REGULAMENTADORAS - NR

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NR – 6 Equipamento de Proteção Individual - EPI

6.3 eA empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco (...) nas seguintes circunstâncias:

a) Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;

c) Para atender a situações de emergência.

NR – 7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

7.4.1O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:

a) admissional;

b) periódico;

c) de retorno ao trabalho;

d) de mudança de função;

e) demissional

NORMAS REGULAMENTADORAS - NR

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NR – 9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA 9.3.1O PPRA deverá incluir as seguintes etapas:

a) antecipação e reconhecimento dos riscos;

b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação;

c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;

d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;

e) monitoramento da exposição aos riscos;

NR – 10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade

10.2.3As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.

NR – 12 Máquinas e Equipamentos

12.3.1As máquinas e equipamentos devem ter suas transmissões de força enclausuradas dentro de sua estrutura ou devidamente isoladas por anteparos adequados.

NORMAS REGULAMENTADORAS - NR

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Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. (oordenador)

NR – 15 Atividades e Operações Insalubres

15.1. 5Entende-se por Limite de Tolerância, para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador a sua vida laboral.

NR – 18 Condições e Meio Ambiente de trabalho na indústria da construção 18.3.1São obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT nos

estabelecimentos com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de segurança.

NR – 23 Proteção Contra Incêndios

23.1.1Todas as empresas deverão possuir:

a) proteção contra incêndio;

b) saídas suficientes para a rápida retiradas do pessoal em serviço, em caso de incêndio;

c) equipamento suficiente para combater o fogo em seu início;

d) pessoas adestradas no uso correto desse equipamentos.

NORMAS REGULAMENTADORAS - NR

NR – 26 Sinalização de Segurança

26.1.2 Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes.

26.1.3A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes.

NR – 28 Fiscalização e Penalidades

28.1.4 O Agente de Inspeção do Trabalho, com base em cirtérios técnicos, poderá notificar os empregadores concedendo prazos para a correção das irregularidades encontradas;

28.3.1As infrações aos preceitos legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador, terão as penalidades aplicadas conforme o disposto no quadro de gradação das multas (anexo I da NR28), obedecendo às infrações previstas no quadro de classificação das infrações (anexo II) desta Norma.

NORMAS REGULAMENTADORAS - NR

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Inspeção do trabalho Segurança e saúde do trabalho Legislação Normas Regulamentadoras

Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. (oordenador)

Buscado atualizar as NRàs novas tecnologias e ao processo de globalização, é que o MTE, adotando princípios preconizados pela OIT, estabelece nova metodologia para elaboração/alteração destas normalizações.

Esta metodologia segue as seguintes etapas:

• eleição/priorização do tema a ser regulamentado ou revisto ;

• elaboração de texto técnico básico;

• publicação do texto técnico básico no Diário Oficial da União, como consulta pública;

• constituição de Grupo de Trabalho Tripartite para análise e elaboração de proposta de regulamentação;

• análise da proposta de regulamentação pela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho e publicação de portaria.

COMISSÃO TRIPARTITE PARITÁRIA

PERMANENTE - CTPP

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A NR 18 estabelece: “Fica criado o Comitê Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção, denominado CPN, e os Comitês Permanentes Regionais sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção,

denominados CPR”.

O CPN é uma instância Tripartite, composta por representantes do Governo, dos Trabalhadores e dos Empregadores, e profissionais especializados em Segurança e Saúde no Trabalho.

Entre as atribuições do CPN, tem-se:

• Deliberar sobre as propostas apresentadas pelos CPR, relativas as propostas de alteração da NR.

• Encaminhar ao MTE as propostas apresentadas, o qual deverá, em prazo de 90 dias dar andamento às mudanças.

• Justificar aos CPR a não aprovação das propostas apresentadas.

• Elaborar propostas e encaminhar cópias aos CPR.

• Aprovar as RTP (Recomendação Técnica de Procedimento) .

COMITÊ PERMANENTE NACIONAL - CPN

A criação do CPR se deu em conjunto com o CPN.

Dentre as atribuições do CPR, pode-se citar:

• estudar e propor medidas para o controle e a melhoria das condições e dos ambientes de trabalho na indústria da construção;

• participar e propor campanhas de prevenção de acidentes para a indústria da construção;

• incentivar estudos e debates visando ao aperfeiçoamento permanente das normas técnicas, regulamentadoras e de procedimentos na indústria da construção;

encaminhar o resultado de suas propostas ao CPN;

• apreciar propostas encaminhadas pelo CPN, sejam elas oriundas do próprio CPN ou de outro CPR.

COMITÊ PERMANENTE REGIONAL - CPR

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Dentre as atribuições do CPRR, pode-se citar:

• estudar e propor medidas para o controle e a melhoria das condições e dos ambientes de trabalho rural;

• Realizar estudos, com base nos dados de acidentes e doenças decorrentes do trabalho rural, visando estimular iniciativas de aperfeiçoamento técnico de processos de concepção e produção de máquinas, equipamentos e ferramentas;

• Propor e participar de Campanhas de Prevenção de Acidentes no Trabalho Rural;

• incentivar estudos e debates visando ao aperfeiçoamento permanente da NR-31 e de procedimentos no trabalho rural;

• Encaminhar as suas propostas à CPNR;

COMITÊ PERMANENTE REGIONAL RURAL - CPRR

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Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnicano país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.

É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como único Foro Nacional de Normalização através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992.

Exemplos das NBR:

NBR 10150: Radiografia – Inspeção de soldas de topo em vasos de pressão e tanques de armazenamento – Critérios de aceitação.

NBR 10151: Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – Procedimentos. Junho de 2000.

NBR 10152: Níveis de ruído para conforto acústico. Dezembro de 1987.

NBR 10685: Soldas em partes estruturais do casco de embarcações – Ensaios por ultrasom.

NBR 7503: Ficha de emergência e envelope para o transporte terrestre de produtos perigosos – Características, dimensões e preenchimento. Dentre outras...

NORMAS TÉCNICAS - ABNT

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A convenção coletiva é um acordo de caráter normativo, em que dois ou mais sindicatos de categorias econômica e profissional estipulam condições de trabalho aplicáveis no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho (CLT, art.

611).

Vale ressaltar, que as convenções sindicais tem validade na base territorial dos sindicatos.

Julho de 2004 (CPR-PE):Em todos os eixos dos elevadores de obra serão realizados os testes de líquido penetrante, partícula magnética e ultra-som.

Fevereiro de 2004 (CPR-PE): Em todas as obras que se iniciarem a partir desta data, será obrigatória a instalação do Dispositivo Diferencial Residual – DR, em seu quadro principal e/ou nos quadros terminais de distribuição de energia.

Fevereiro de 2000 (CPR-PE):É aceito como opção, a substituição do sistema de trava-quedas pelo cinto tipo pára-quedista, com 02 (dois) mosquetões. A corda mestra adotada é de nyllon com bitola de 5/8’’

CONVENÇÕES SINDICAIS

O controle do risco pode ser feito através de algumas variáveis ou tipos diversos de ações. Uma destas ações é a emissão de normas e procedimentos – que na legislação recebe o nome de ordens de serviço – ou seja – fazer chegar ao trabalhador a informação quanto aos riscos e perigos da atividade que irá desenvolver e o meios de controle para tal atividade ou tarefa.

Procedimentos operacionais Protocolos de liberação de serviço

Permissão de Entrada de Trabalho - PET

Dentre outras...

ORDENS DE SERVIÇO

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ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Disponível em: http: //www.abnt.org.br. Acesso em: 11 de agosto de 2010.

OIT – Organização Internacional do Trabalho.

Disponível em: http://www.ilo.org. Acesso em: 11 de agosto de 2010.

BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego.

Disponível em: http://www.mte.gov.br. Acesso em: 11 de agosto de 2010.

BRASIL, Ministério da Previdência e Assistência Social.

Disponível em: http://www.mpas.gov.br. Acesso em: 11 de agosto de 2010.

REFERÊNCIAS

Referências

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