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LGPD. Assim é a Guastelli! Lei Geral de Proteção de Dados. Compromisso, parceria e inovação.

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Academic year: 2021

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Rua Luis Gois, 1124, Saúde 04043-100, São Paulo, SP +55 (11) 5071 8103 contato@guastelli.com.br

Confira nossas dicas sobre a LGPD!

Assim é a Guastelli!

Compromisso, parceria e inovação.

por GUASTELLI ADM. CONDOMÍNIOS E IMÓVEIS

Lei Geral de Proteção de Dados

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6. COMO SE INICIA A IMPLEMENTAÇÃO DA LGPD EM UMA EMPRESA OU CONDOMÍNIO?

5. AS ADMINISTRADORAS DE IMÓVEIS, SÍNDICOS EXTERNOS E DEMAIS PRESTADORES DE SERVIÇOS DO CONDOMÍNIO DEVEM SEGUIR A LGPD? 4. O USO DE DADOS OBRIGA O CONDOMÍNIO A SEGUIR A LGPD? 3. OS CONDOMÍNIOS SÃO OBRIGADOS A SEGUIR A LGPD ? 2. QUAL A SUA IMPORTÂNCIA ?

1 . O QUE É A LGPD ?

CONTEÚDO

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1. O que é LGPD?

LGPD - LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS (Lei Federal nº 13.709/2018) visa

proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desen-volvimento da personalidade da pessoa natural — para tanto, dispõe de funda-mentos e regras que norteiam o tratamento (coleta, uso e arquivo em meio digital, ou não) de dados pessoais, seja praticado por pessoa física, jurídica, pública ou privada (art. 1º da LGPD). Certamente os dados pessoais já tinham proteção da legislação bra-sileira (art. 927 do Código Civil é um exemplo de proteção possível), mas não de forma tão específica.

2. Qual sua importância?

A LGPD representa um avanço importante do Brasil — no sentido de não apenas pro-teger a liberdade e a privacidade do indivíduo — como você, mas também estabelecer limites para o que pode ser feito com os seus dados e dar a você maior controle sobre eles. Ao redor do mundo, há muitas leis semelhantes à LGPD. A mais famosa e ampla delas é o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR—na sigla em inglês), de onde a LGPD foi inclusive inspirada. É graças à leis como essas que as novas tecno-logias apresentam ferramentas que — ao invés de simplesmente coletar uma série de informações sem você sequer saber, dão ciência de que aquela atividade existe e na medida do possível, permitem que você decida o que pode ser feito com elas.

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4. O uso de dados obriga o condomínio

cumprir a LGPD?

Se o condomínio fizer tal uso de dados, a exemplo de um shopping center — aí sim terá que cumprir a LGPD. Porém, sem a criação e manifestação da ANPD a respeito, é prudente que o condomínio, seja residencial ou não, revise com sua administradora e sua assessoria jurídica todos os seus procedimentos internos de coleta, tratamento e arquivamento de dados pessoais, de forma a não deixar qualquer ponto de fragili-dade que possa expor a coletivifragili-dade às ações da ANPD ou, mais importante, que gere prejuízos aos titulares dos dados coletados. Recomenda-se que tal revisão passe pela assembleia. Mesmo que não se enquadre totalmente na LGPD, os condomínios têm sua responsabilidade jurídica por eventual mau uso dos dados pessoais, sendo as imagens capturadas pelos circuitos de monitoramento das áreas comuns um exemplo dessa prática.

3. Os condomínios são obrigados

a seguir a LGPD?

Ainda persiste a dúvida se todos os condomínios devem atender à LGPD. O art. 4º, I, da LGPD expressamente declara que a Lei não se aplica ao tratamento de dados pessoais realizado por pessoa natural para fins exclusivamente particulares e não econômicos. Os condomínios não podem ser considerados pessoas naturais, mas também não é exatamente uma pessoa jurídica. O condomínio não tem autonomia patrimonial (os bens são dos condôminos e não do condomínio) e nem personalidade jurídica. Por essa razão, parece prematuro concluir que um condomínio seja obriga-do, desde que não faça uso econômico dos dados coletados e o faça apenas para fins particulares (caso da identificação simples de visitantes em condomínios resi-denciais, por exemplo). Recomenda-se que tal revisão passe pela assembleia. Mesmo que não se enquadre totalmente na LGPD, os condomínios têm sua responsabilidade jurídica por eventual mau uso dos dados pessoais, sendo as imagens capturadas pelos circuitos de monitoramento das áreas comuns um exemplo dessa prática.

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5. As administradoras de imóveis,

síndicos externos e demais

presta-dores de serviços do condomínio

devem seguir a LGPD?

Sim, as administradoras de imóveis, síndicos externos e prestadores de serviço em geral devem estar em harmonia com a Lei por serem pessoas jurídicas ou naturais que promovem atividades econômicas.

Para se adequar à lei

1. Captação de dados: Para cada dado pedido por uma empresa — em qualquer formulário, seja digital ou em papel, deve-se esclarecer o motivo da necessidade do mesmo.

2. Consentimento: As empresas devem obter consentimento de seus clientes acerca de todos os dados pessoais.

3. Prova: Além do consentimento, as empresas deverão conseguir comprovar que obtiveram a autorização dos titulares dos dados, assim como da gestão dos mesmos. 4. Dados sensíveis: Religião, sexo, orientação política e social, biometria, câmeras pedem outro tipo de cuidado das empresas que obtiveram esses dados.

5. Menores: Dados de menores de 16 anos não devem ser usados, a não ser com anuência expressa dos pais ou responsáveis legais.

6. Acesso aos dados: Solicitação de dados na empresa: um morador ou condômino pode ir até a administradora e pedir para conferir os dados que a empresa tem em mãos. O titular pode pedir alterações e até a exclusão de suas informações pessoais do banco de dados.

7. Corresponsabilidade: Se houver vazamento de dados do condomínio em uma empresa parceira, seja da administradora, portaria remota, ou terceirizadora de mão de obra, a parceira do condomínio responderá civilmente.

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6. Como se inicia a implementação

da LGPD em uma empresa ou

condomínio?

Em contato com todos os setores, a assessoria jurídica deve estudar profundamente cada atividade promovida pela entidade e cada ponto de tratamento de dados.

8. Política de privacidade: Ao fechar um novo contrato, ou renegociar um antigo, é fundamental que a empresa tenha uma política de privacidade de acordo com a nova lei.

Passos importantes

A. Identificar adequadamente quem é o titular dos dados (art. 5º, V); B. Qual a finalidade da coleta (art. 7º, IX);

C. Qual a forma e duração do tratamento (art. 15);

D. Quem é o controlador e forma de contatá-lo (art. 5º, VI);

E. Quem são os agentes do tratamento (controlador e o operador) e quais suas re-sponsabilidades (art. 5º, IX);

F. Como é feito o compartilhamento de dados e finalidade desse ato (art. 5º, XVI); G. Quais os tipos de dados coletados (intimamente ligados com a finalidade da coleta, como mencionada).

Se os dados são coletados digitalmente, em conjunto com uma assessoria de tecnologia da informação, se produz um relatório de impacto à proteção de dados pessoais que é a “documentação do controlador que contém a descrição dos processos de tratamento de dados pessoais que podem gerar riscos às liberdades civis e aos direitos funda-mentais, bem como medidas, salvaguardas e mecanismos de mitigação de risco” (art. 5º, XVII, da LGPD).

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Rua Luis Gois, 1124, Saúde cep: 04043-100, São Paulo, SP

+55 (11) 5071 8103 contato@guastelli.com.br

Referências

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