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Resiliência e suporte social em adolescentes gestantes

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE ODONTOLOGIA, FARMÁCIA E ENFERMAGEM DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PROMOÇÃO DA SAÚDE

RAYSSA MATOS TEIXEIRA

RESILIÊNCIA E SUPORTE SOCIAL EM ADOLESCENTES GESTANTES

FORTALEZA 2019

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RAYSSA MATOS TEIXEIRA

RESILIÊNCIA E SUPORTE SOCIAL EM GESTANTES ADOLESCENTES

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará, como requisito para à obtenção do título de mestre em Enfermagem. Área de concentração: Promoção da Saúde

Orientador: Profa. Dra. Patricia Neyva Costa Pinheiro.

FORTALEZA 2019

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

T269r Teixeira, Rayssa Matos.

Resiliência e Suporte Social em Adolescentes gestantes/ : Resiliência e Suporte Social em Adolescentes gestantes / Rayssa Matos Teixeira. – 2019.

91 f.

Dissertação (mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Fortaleza, 2019.

Orientação: Prof. Dr. Patricia Neyva da Costa Pinheiro.

1. Adolescente. 2. Gestação. 3. Resiliência. 4. Suporte Social. I. Título.

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RAYSSA MATOS TEIXEIRA

RESILIÊNCIA E SUPORTE SOCIAL EM GESTANTES ADOLESCENTES

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará, como requisito para à obtenção do título de mestre em Enfermagem. Área de concentração: Promoção da Saúde.

APROVADO em:07/ 08/ 2019.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________ Profª. Drª. Patricia Neyva da Costa Pinheiro (Orientadora)

Universidade Federal do Ceará (UFC) _________________________________________ Profª. Drª. Escolástica Rejane Ferreira Moura (1º membro)

Universidade Federal do Ceará (UFC) _________________________________________

Profª. Drª. Leilane Barbosa de Sousa (2º membro) Universidade Federal do Ceará (UFC) _________________________________________ Profª. Drª. Adriana Gomes Nogueira Ferreira (Suplente)

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À Deus por nunca esquecer de sua filha A minha família e amigos.

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AGRADECIMENTO

À Deus por ser amor incondicional e se fazer presente nos mínimos detalhes. Por acolher toda minha dor, dar-me discernimento, e trazer felicidade e amor para facilitar os processos da vida. Por fazer-me encontrar pessoas maravilhosas na minha caminhada. Aos meus pais, Andre Xavier Teixeira e Regiane Pimenta Matos, que me geraram e perderam noites de sono para cuidar de mim, desde recém-nascida nunca fui fácil. Obrigada em especial ao meu pai, que no último ano tem me ouvido mais como enfermeira e vem cuidando mais da sua saúde, além de melhorar como pessoa mesmo estando nos seus 50 e tantos anos, ele me inspira a mudar e ser melhor independentemente da idade.

A minha irmã, Rayana Matos Teixeira, por ter sido minha primeira melhor amiga, me acompanhar desde sempre na vida e ser alguém com quem posso contar. Só o fato de você existir já acalma meu coração. Você e meu sobrinho são meus amores. Não poderia ter um sobrinho mais amoroso, inteligente e educado como Arthur.

Ao meu namorado, Francisco Carlos de Almeida Paulino, sem ele talvez este trabalho nem tivesse sido concluído. Obrigada por cada café da manhã que você fez, mesmo relutando com seu sono. Obrigada por cada carona, cada vez que concertou meu computador, por cada conselho, por cada doce que comprou ou cada lágrima que enxugou nos dias difíceis. Obrigada pela companhia na academia. Sua parceria na vida é fundamental.

Aos meus amigos, vocês são sensacionais. Deus, em sua sabedoria, mandou os melhores. Sei que nessa vida de adulto o tempo é escasso, mas aprendi que amizade não é estar sempre juntos, mas sim ter qualidade nos encontros, e isso vocês fazem muito bem. Em especial a Marcela Tomé e Brena , por me fazerem rir de todos os momentos.

À todos os professores que ajudaram na minha formação, sem vocês em não seria metade do que sou. Levo comigo cada coisa de melhor de todos, desde o educandário, Topo Gigio, Santa Isabel, 7 de setembro, UFC, até aqui como orientanda da professora Patricia Neyva da Costa Pinheiro.

À todos os adolescentes. Vocês não são aborrecentes, vocês são lindos. Hoje entendo um pouco mais todo esse processo, pelo qual todos passam, e é cheio de mudanças.

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auxiliaram em muitos momentos como mestranda.

Aos colegas de mestrado, em especial a Sarah Rayssa, que dividiram muitos momentos, trabalhos e conhecimentos. A minha turma foi uma das mais unidas que encontrei.

A CAPES, pela bolsa concedida, que permitiu-me realizar este trabalho. À todos os funcionários dos locais que passei para que esta dissertação fosse finalizada, vocês foram essenciais.

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“Temos que ser criança para sonhar, Adolescente para arriscar, Adulto para colocar os pés no chão e maduros para dosar tudo isso.” Andreza Filizzola

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RESUMO

Na resiliência e no o suporte social apresenta fatores externos ao indivíduo como forma de apoio diante das adversidades, este influenciando no bem-estar. O suporte social pode ser definido como a existência de pessoas nas quais se possa confiar, amar, que se preocupem com o indivíduo e o valorize. Busca-se compreender a partir do conhecimento de resiliência e suporte social como adolescentes são capazes de superar acontecimentos negativos e seguir de forma positiva, apesar das condições adversas. Como reflexo da prática de sexo desprotegido e precoce, neste período, temos as infecções sexualmente transmissíveis, o vírus da imunodeficiência humano e a síndrome da imunodeficiência adquirida, bem como as gestações indesejadas e/ou não planejadas. Ademais, as situações de pobreza, de baixa escolaridade e as poucas oportunidades de emprego favorecem a ocorrência das duas situações: infecções sexualmente transmissíveis, o vírus da imunodeficiência humano e a síndrome da imunodeficiência adquirida, e gestação na adolescência. Objetiva-se analisar a resiliência e o suporte social em adolescentes gestantes. O presente estudo é analítico, descritivo, transversal, de caráter quantitativo. Realizou-se nos meses de setembro de 2018 à abril de 2019. Os dados foram coletados em 3 hospitais terciários que possuíam maternidades com ambulatório de pré-natal para adolescentes gestantes. A população do estudo foi composta por 85 adolescentes gestantes, entre 12 a 19 anos de idade gestantes, com ou sem infecções sexualmente transmissíveis, o vírus da imunodeficiência humano e a síndrome da imunodeficiência adquirida. As participantes da amostra foram alcançadas por conveniência. A coleta foi realizada com visitas as instituições nos dias que havia atendimentos nos ambulatórios de pré-natal de adolescente, e utilizou-se um questionário e duas escalas autoaplicáveis (resiliência e versão brasileira da escala Social Support Appraisalse). A média de adolescentes por dia era de 3. A cada visita às instituições era realizado dois passos. O presente estudo foi orientado pelos princípios éticos da Resolução 466 de 12 de Dezembro de 2012, com os pareceres, Hospital 1: 3.159.417; Hospital 2: 3.325.372; e Hospital 3: 3.197.972, respectivamente. A partir da aplicação das duas escalas obtivemos como resultados que 87,1% são resilientes e possuem suporte social. Além dos fatores internos, existe o suporte social que ajuda no enfrentamento das adversidades e manutenção da resiliência. Os adolescentes que utilizam estratégias de enfrentamento de forma recorrente, visando à resolução de problemas e à busca de apoio social, apresentam níveis mais elevados de bem-estar psicológico. O aborto apresentou relevância, demonstrando que quando há um suporte social de amigos, outros e professores, pode ser evitado e

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mudado a opção da adolescente gestante de realiza-lo. Conclui-se que apesar das mudanças inerentes da fase da adolescência e da gestação, estas adolescentes possuem fatores protetores que as permitem seguir resilientes. Os fatores são os individuais e os inerentes do suporte social, primeiro outros, professores, familiares e amigos. Estes fatores podem ser trabalhados para enfatizar a resiliência, suavizando assim as dificuldades enfrentadas no adolescer e no gestar. A família apresenta apoio, desde que a mesma seja positiva e sem preconceitos.

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ABSTRACT

As with resilience, social support presents factors external to the individual as a form of support in the face of adversity, which influences well-being. Social support can be defined as the existence of people who can be trusted, loving, who care about and value the individual. We seek to understand from the knowledge of resilience and social support how children, adolescents and adults are able to overcome negative events and follow positively, despite adverse conditions. Reflecting the practice of unprotected and early sex, during this period, we have sexually transmitted infections, human immunodeficiency virus and acquired immunodeficiency syndrome, as well as unwanted and / or unplanned pregnancies. In addition to the reasons mentioned, the situations of poverty, low education and few job opportunities favor the occurrence of two situations: sexually transmitted infections, human immunodeficiency virus and acquired immunodeficiency syndrome, and teenage pregnancy. The objective is to analyze resilience and social support in pregnant adolescents, infected or not by a sexually transmitted infection, the human immunodeficiency virus or acquired immunodeficiency syndrome. This study is analytical, descriptive, cross-sectional, quantitative. The study was conducted from September 2018 to April 2019. Data were collected from 3 tertiary hospitals that had prenatal outpatient maternity hospitals for pregnant adolescents. The study population consisted of 85 pregnant adolescents, between 12 and 19 years of age, pregnant women, with or without sexually transmitted infections, human immunodeficiency virus and acquired immunodeficiency syndrome. Sample participants were reached for convenience. The collection was carried out with visits to the institutions on the days when there were visits to the adolescent prenatal clinics, and a questionnaire and two self-applicable scales (resilience and Brazilian version of the social support scale) were used. The average of adolescents per day was 3. Each visit to the institutions was carried out two steps. This study was guided by the ethical principles of Resolution 466 of 12 December 2012, with the opinions, Hospital 1: 3,159,417; Hospital 2: 3,325,372; and Hospital 3: 3,197,972. From the application of both scales we obtained as results that 87.1% are resilient and have social support. In addition to internal factors, there is social support that helps in coping with adversity and maintaining resilience. Adolescents who use recurring coping strategies to solve problems and seek social support have higher levels of psychological well-being. Abortion was relevant, showing that when there is support friends, others and teachers, the option of pregnant women to do so can be avoided and changed. It is concluded that despite the inherent changes of adolescence and

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pregnancy, these adolescents have protective factors that allow them to remain resilient. The factors are the individual and the inherent social support, first others, teachers, family and friends. These factors can be worked on to emphasize resilience, thus softening the difficulties faced in adolescence and pregnancy. The family has support, as long as it is positive and without prejudice.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Caracterização sociodemográfico de adolescentes gestantes. Fortaleza-CE, 2019... 27 Tabela 2 - Caracterização gineco-obstétrica dos sujeitos que participaram da

pesquisa. Fortaleza-CE, 2019... 29 Tabela 3 - Respostas dadas pelas adolescentes gestantes na Escala de Resiliência.

Fortaleza - CE,

2019... 30 Tabela 4 - Respostas dadas pelas adolescentes gestantes no domínio “Resolução de

Valores”. Fortaleza-CE,

2019... 32 Tabela 5 - Respostas dadas pelas adolescentes gestantes no domínio “Independência

e determinação”. Fortaleza-CE,

2019... 32 Tabela 6 - Respostas dadas pelas adolescentes gestantes no domínio “Autoconfiança

e Capacidade de adaptação”. Fortaleza-CE,

2019... 33 Tabela 7 - Classificação das adolescentes gestantes segundo os escores obtidos na

escala de resiliência. Fortaleza - CE,

2019... 34 Tabela 8 - Associação entre os dados do perfil sociodemográfico e a Escala de

Resiliência. Fortaleza - CE, 2019... 35 Tabela 9 - Associação entre os dados do perfil gineco-obstétrico e a Escala de

Resiliência. Fortaleza - CE, 2019... 36 Tabela 10 - Apresentação da porcentagem prevalente na subescala família da escala

versão brasileira da escala Social Support Appraisalse - SSA. Fortaleza, 2019... 37 Tabela 11 - Apresentação da porcentagem prevalente na subdivisão amigos da versão

brasileira da escala Social Support Appraisalse - SSA. Fortaleza, 2019... 37 Tabela 12 - Apresentação da porcentagem prevalente na subdivisão professores da

versão brasileira da escala Social Support Appraisalse - SSA. Fortaleza, 2019... 38

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Tabela 13 - Apresentação da porcentagem prevalente na subescala outros da versão brasileira da escala Social Support Appraisalse - SSA. Fortaleza, 2019... 38 Tabela 14 - Associação entre os dados sociodemográficos e a escala versão brasileira

da escala Social Support Appraisalse. Fortaleza-CE, 2019... 39 Tabela 15 - Associação entre os dados do perfil gineco-obstétrica e a escala versão

brasileira da escala Social Support Appraisalse. Fortaleza-CE, 2019... 40 Tabela 16 - Associação dos dados sociodemográficos com as subescalas da escala

SSA. Fortaleza-CE,

2019... 41 Tabela 17 - Associação dos dados gineco-obstétricos com as subescalas da escala

SSA. Fortaleza-CE,

2019... 42 Tabela 18 - Apresentação da média, desvio padrão e mediana da escala de resiliência

(domínios) e da escala Social Support Appraisalse (subescalas). Fortaleza, 2019...

42 Tabela 19 - Associação entre a escala de resiliência e a escala versão brasileira da

escala Social Support Appraisalse. Fortaleza,

2019... 43

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

IST Infecção Sexualmente Transmissíveis HIV Vírus da Imunodeficiência Humana Aids Síndrome da Imunodeficiência Adquirida WHO Worl Health Organization

MS Ministério da Saúde

TCLE Termo De Consentimento Livre E Esclarecido TA Termo De Assentimento

M Média

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 16 2 OBJETIVOS... 21 3 APORTE TÉORICO... 22 4 METODOLOGIA... 31 4.1 Tipo de estudo ... 31 4.2 Período e local ... 31 4.3 População e amostra ... 32 4.4 Coleta de Dados ... 33 4.5 Análise de Dados ... 34 4.6 Aspectos éticos ... 36 5 RESULTADOS ... 38

5.1 Caracterização dos sujeitos ... 38

5.2 Aplicação das escalas ... 40

5.2.1 A resiliência em adolescentes gestantes... 40

5.2.2 Associação entre os dados do perfil socidemográfico das adolescentes gestantes com a escala de resiliência... 44

5.2.3 Associação entre os dados gestacionais e a escala de resiliência ... 46

5.2.4 Suporte social em adolescentes gestantes... 47

5.2.5 Associação da escala SSA com os dados sociodemográficos... 49

5.2.6 Associação dos dados gineco-obstétricos com os da escala SSA... 50

5.2.7 Associação dos dados sociodemográficos com a subescala SSA... 51

5.2.8 Associação dos dados gestacionais com as subescalas SSA... 53

5.2.9 Associação entre as escalas... 53

6 DISCUSSÃO ... 55

7 CONCLUSÃO ... 64

8 LIMITES DO ESTUDO ... 65

9 REFERÊNCIAS... 66

10 APÊNDICE A – Questionário sociodemográfico ... 78

11 APÊNDICE B – Termo de Declaração de Consentimento... 79

12 APÊNDICE C – Termo de Assentimento... 81

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14 ANEXO B – Escala de suporte social... 83

15 ANEXO C – Parecer ... 85

16 ANEXO D – Parecer ... 86

Referências

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