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Simulador de consulta médica específica para capacitação de futuros médicos

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS ARARANGUÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIAS E SAÚDE CURSO TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Matheus Venos Da Silva Cataneo

SIMULADOR DE CONSULTA MÉDICA ESPECÍFICA PARA CAPACITAÇÃO DE FUTUROS MÉDICOS

Araranguá 2020

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Matheus Venos Da Silva Cataneo

SIMULADOR DE CONSULTA MÉDICA ESPECÍFICA PARA CAPACITAÇÃO DE FUTUROS MÉDICOS

Trabalho Conclusão do Curso de Graduação em Tecnologias da informação e comunicação do Centro de Araranguá, da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito para a obtenção do Título de Bacharel/Licenciado em Tecnologias da informação e comunicação.

Orientadora: Profª Eliane Pozzebon, Drª

Coorientador: Prof. Antonio Reis de Sá Junior, Dr

Araranguá 2020

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Este trabalho é dedicado aos meus queridos pais, minha querida esposa, família e aos amigos que me deram apoio desde o início da jornada acadêmica.

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AGRADECIMENTOS

Esse trabalho dedico ao meus pais, que sempre me apoiaram para seguir na vida acadêmica, a minha esposa que caminhou ao meu lado nos anos que se passaram durante o curso, meus irmãos que me incentivaram a trabalhar duro, e a toda minha família no geral que sentem orgulho a cada passo que eu dou. A professora Eliane Pozzebon que me orientou e se engajou no projeto desde o início, ao professor Antonio Reis de Sá Junior, que nos abrilhantou com as ideias e se tornou o coorientador do projeto.

Aos meus amigos que fiz no trabalho que me deram um suporte mais técnico nos momentos de críticos referente a tecnologia, principalmente ao Israel Búrigo Dalmolin, no qual sempre me estendeu a mão em momentos ruins no desenvolvimento dos projetos paralelos. Por fim aos amigos de classe, que durante a trajetória do curso sempre e foram pilares importantes para o crescimento acadêmico e profissional, contribuindo grandemente para esse trabalho final.

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Transmita o que aprendeu. Força, mestria. Mas fraqueza, insensatez, fracasso também. Sim, fracasso acima de tudo. O maior professor, o fracasso é. Luke, nós somos o que eles crescem além. Esse é o verdadeiro fardo de todos os mestres. (Mestre Yoda – Os últimos Jedi, 2017)

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RESUMO

As técnicas de ensino na medicina são bem consolidadas e tem uma excelente base para a formação de um profissional da saúde, com a chegada das tecnologias a estrutura da educação médica passa por ajustes que facilitam os métodos de ensino e agregam conhecimento para os envolvidos. Com isso observou-se que a criação de um simulador de consulta médica, pode contribuir com a experiência profissional do estudante, e disponibilizar registros que permitem acompanhar o seu progresso com os casos clínicos propostos pelo professor, a partir disso surgiu a intenção de projetar esse trabalho. Este projeto trata do desenvolvimento de um simulador de consulta médica para estudantes de medicina. A ferramenta foi desenvolvida em arquitetura baseada em soluções open source, que tem como ênfase a simplicidade e boa usabilidade para o usuário, e seu público alvo são professores e alunos da medicina. A ferramenta denominada Simulate Quiz tem três funções principais: inserção de casos clínicos, de perguntas e exames para o caso; a execução da simulação; e a visualização do desempenho do aluno em simulações finalizadas. O trabalho foi desenvolvido em ciclos de análise de requisitos, desenvolvimento da aplicação, teste e evolução, e o ambiente foi projetado com o auxílio de um professor da área médica, portanto foi tencionada para atender um cenário estudantil real dentro da universidade. Sendo assim a plataforma desenvolvida conta com funcionalidades que agregam em métodos de ensino-aprendizagem e contribuem para a formação do aluno de medicina o expondo à um maior número de casos antes dele exercer sua atividade depois de formado.

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ABSTRACT

The medicine's teaching techniques are well consolidated and have an excellent basis for the training of health professionals. With new technologies, the structure of medical education goes through adjustments that facilitate teaching methods and add knowledge to those involved, with this fact in mind was observed that the creation of a medical consultation simulator, would improve the student's experience and at the same time evaluate and monitor their progress with the proposed clinical's cases. The project is the development of a medical consultation simulator for medical students. The tool was developed in architecture based on open source solutions that emphasize simplicity and good usability for the user, as target audience professors and students of medicine. The Simulate Quiz has three main functions: insertion of clinical cases, questions and exams for the case; the simulation execution; and the visualization of the student's performance in the completed simulations. The project was developed in cycl s of requirements analysis, application development, testing and evolution, and designed with the help of a professor in the medical field, to meet a real student scenario within the university. The developed platform has features that add to teaching-learning methods and contribute to the training of medical students, exposing them to a large number of cases before they exercise their activity after graduation.

Keywords: Medicine teaching. Medical consultation simulator. Teaching methods.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Exemplo do SIACC ... 23

Figura 2 - SimDeSC arquitetura ... 24

Figura 3 - Interface do SimDeSC ... 24

Figura 4 - Etapas do desenvolvimento do simulador ... 27

Figura 5 - Metodologias ágeis utilizadas neste trabalho... 28

Figura 6 - Caso de uso do professor ... 30

Figura 7 - Caso de uso do aluno ... 31

Figura 8 - Quadro Kanban ... 33

Figura 9 - Exemplo de código C# ... 38

Figura 10 - Exemplo de código Angular 8 ... 39

Figura 11 - Tela de login ... 40

Figura 12 - Tela de cadastro ... 41

Figura 13 - Tela de consultas cadastradas ... 42

Figura 14 - Listagem de resultados... 43

Figura 15 - Tela de cadastro de nova consulta ... 44

Figura 16 - Edição detalhada da consulta ... 45

Figura 17 - Aba de liberação da consulta para o aluno ... 45

Figura 18 - Tela inicial do aluno ... 46

Figura 19 - Listagem de resultados do aluno ... 47

Figura 20 - Tela da simulação ... 48

Figura 21 - Demonstração do exame selecionado ... 49

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Exemplos de simuladores para saúde ... 25 Tabela 2 – Requisitos Funcionais ... 34 Tabela 3 – Requisitos não Funcionais ... 35

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AVA - Ambientes virtuais de aprendizagem

SIACC - Sistema Interdisciplinar de Análise de Casos Clínicos

SimDeSC - Simulador Inteligente para a Tomada de Decisão em Cuidados de Saúde SUS - Sistema único de saúde

TCC - Trabalho de conclusão de curso

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 15 1.1 OBJETIVOS ... 16 1.1.1 Objetivo Geral ... 16 1.1.2 Objetivos Específicos ... 16 1.2 PROBLEMÁTICA/JUSTIFICATIVA ... 16 1.3 ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO ... 18 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 20

2.1 ENSINO NA ÁREA MÉDICA ... 20

2.2 TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS NA ÁREA DA SAÚDE ... 21

2.3 SOFTWARES SIMULADORES ... 21

2.3.1 Trabalhos relacionados ... 22

2.3.1.1 SIACC (Sistema Interdisciplinar de Análise de Casos Clínicos) ... 22

2.3.1.2 SimDeSC (Simulador Inteligente para a Tomada de Decisão em Cuidados de Saúde) ...23

3 PROPOSTA DE UM SIMULADOR PARA CONSULTA MÉDICA ... 26

3.1 METODOLOGIA ... 26

3.2 DESCRIÇÃO DO SIMULADOR ... 28

3.3 PÚBLICO/PERFIL ... 29

3.4 PLANEJAMENTO ... 29

3.4.1 Caso de uso do professor ... 29

3.4.2 Caso de uso do aluno ... 30

3.5 METODOLOGIA ÁGIL ... 31

3.6 REQUISITOS FUNCIONAIS E NÃO FUNCIONAIS ... 33

3.6.1 Requisitos funcionais ... 34

3.6.2 Requisitos não funcionais ... 35

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4 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE ... 37

4.1 FERRAMENTAS UTILIZADAS PARA O DESENVOLVIMENTO ... 37

4.1.1 Descrição do C# .NET utilizada na implementação ... 37

4.1.2 Descrição do Angular 8 ... 38

4.1.3 SQLite ... 39

4.2 DESCRIÇÃO DO SIMULADOR IMPLEMENTADO ... 39

4.2.1 Página inicial ... 40

4.2.1.1 Tela de Cadastro ... 41

4.2.2 Página inicial do professor ... 41

4.2.2.1 Cadastro da simulação ... 43

4.2.3 Página inicial do aluno ... 45

4.2.4 Iniciando a simulação ... 47

4.2.5 Detalhamento das consultas do aluno ... 49

4.2.6 Comparativos Simulate Quiz com as ferramentas apresentadas na seção 2.3.1 ...50

5 CONCLUSÃO ... 51

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1 INTRODUÇÃO

O objetivo da Educação Médica pode ser entendido como o processo de formar um profissional com conhecimento qualificado para o atendimento ao paciente e capaz de estender e atualizar esse conhecimento ao longo de sua prática profissional (Swanwick, 2010). Se compreendermos o aprendizado como Demo (2004), o veremos como a reconstrução do conhecimento, onde o aluno estabelece as diferentes relações entre fatos e objetos.

Para Horizon Report (2020) as tecnologias que auxiliam com algum tipo de adaptação para o ensino estão no caminho para atender à prática educacional mais ampla e aprendizagem personalizada. Mesmo estando em elevação na curva de adoção como forma de ensino, as TIC’s podem fornecer às instituições a oportunidade de repensar estrategicamente os cursos e até mesmo o currículo do curso no contexto de aprendizagem e sucesso do aluno. Horizon Report (2020) enfatizam que instituições que adotaram a abordagem holística de aprendizagem adaptativa com a utilização da tecnologia obtém resultados encorajadores, em muitos casos o sucesso do aluno no curso melhorou a satisfação do aluno com as suas experiências.

Uma alternativa para ajudar na formação de um médico é o uso de simuladores, nos quais são ferramentas cada vez mais utilizadas nas mais diversas áreas, e provém melhorias para todos os tipos de escopos. No geral, servem para testar processos, apresentar rotinas de atividades e principalmente ensinar, entre outras funções. Nas últimas décadas a tecnologia lidera com formas de criação de simuladores, sendo assim, parte essencial de inovação no ensino-aprendizagem para medicina.

Para Machado, Moraes e Nunes (2009), as simulações visam apresentar situações práticas vivenciadas no dia-a-dia e tem o objetivo principal de proporcionar o treinamento de profissionais, em várias áreas do conhecimento, situações críticas, conscientização de crianças, jovens e adultos. O autor Ziv (2005) define simulação como uma “técnica em que se utiliza um simulador, considerando-se simulador como um objeto ou representação parcial ou total de uma tarefa a ser replicada”.

Segundo Flores, Bez e Bruno (2014), uso de simulação permite novas abordagens para o ensino e prática médicas, denominadas de Medicina Baseada em Simulação. Por exemplo, os estudantes podem usar simulações anatômicas e fisiológicas para prever os resultados de procedimentos e, assim, acompanhar os resultados de tratamentos a pacientes virtuais. Para fins de treinamento, os simuladores podem ser aplicados para apresentar situações críticas, que envolvam algum tipo de risco, tomada de decisões ou desenvolver habilidades específicas.

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Com base nisso, este trabalho de conclusão de curso é interdisciplinar porque integra com a área médica e educacional pois o simulador expõe o aluno a maior quantidade de casos reais ou próximos da realidade durante a sua utilização.

Nesse capítulo será apresentado o contexto definido para o início do projeto, indicando os objetivos da proposta, e como se pretende alcançá-lo.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo Geral

Desenvolver uma ferramenta que possibilite o professor gerar simulações de consultas médicas, informando características dos pacientes, para que o aluno por meio da própria ferramenta seja apresentado a situações mais realistas de consultas, expondo-o a vários cenários nos quais o auxiliarão no seu potencial profissional.

1.1.2 Objetivos Específicos

a) Estudar os softwares existentes no contexto educacional para simulação de casos na área médica.

b) Elaborar a proposta de um protótipo de uma ferramenta para simular consultas médicas.

c) Modelar e Implementar o protótipo proposto.

1.2 PROBLEMÁTICA/JUSTIFICATIVA

Como simular atendimento médico em sala de aula e avaliar o desempenho e acompanhamento de percurso do aluno?

Há diversas maneiras de simular um atendimento médico em sala de aula, sendo por modo teatral, por escrito etc. Em pesquisas efetuadas são relatadas as maneiras nas quais são executadas simulações de casos clínicos, “Vários métodos foram utilizados para alcançar os objetivos de ensino. A maioria incluiu uma combinação de leituras, palestras, discussões e atividades em pequenos grupos (representação de papéis com pacientes simulados, interação

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com pacientes simulados, análise de consultas gravadas em fitas de som ou vídeo). Outros métodos utilizados foram: observar o preceptor ou uma enfermeira conversar com um paciente sobre a doença crônica deste; discutir com preceptores sobre como lidar com situações de conflito com o paciente; escrever sobre seus pacientes, incluindo informações sobre as preocupações destes, o objetivo da visita e nível de estresse emocional; visitar pacientes portadores de doenças crônicas, realizar uma apresentação numa escola sobre a interrupção do tabagismo e tentar modificar um de seus comportamentos prejudiciais. Os pacientes simulados e a simulação de consultas médicas por meio de dramatização permitiram que os estudantes observassem e discutissem seu próprio desempenho e o de colegas. Várias escolas participantes iniciaram novos métodos para avaliar as habilidades de comunicação de seus estudantes. Estes incluíram exames clínicos objetivos estruturados com pacientes simulados, bem como feedback e perguntas baseados em gravações de consultas realizadas pelos estudantes” (GROSSEMAN E STOLL, 2008).

De modo a avaliar o desempenho do educando, existem diversos estilos que são comumente utilizados, dentre eles, provas escritas, pesquisas em forma de relatórios, testes feitos remotamente etc. E existem ferramentas que auxiliam o educador a aplicar esses testes, um excelente exemplo é o Moodle, definido por Behar (2009) como um ambiente virtual de aprendizagem, desenvolvido em código aberto a partir de princípios pedagógicos. Este ambiente possibilita o acompanhamento das atividades realizadas por meio de relatórios de acesso, a avaliação das atividades é registrada por meio de notas, permitindo a definição de categorias e configuração de pesos. O ambiente permite, também, a conversão automática dos pesos para conceitos finais.

O acompanhamento de percurso do aluno, neste ambiente é realizado a partir de relatório de acesso, este relatório apresenta os espaços e as atividades realizadas e registro de parecer descritivo da avaliação.

De forma avaliativa, o educador pode desejar que seja mais técnico e específico, e não dependesse de mais ninguém além do aluno para que ele fosse capaz de identificar o problema do paciente proposto. O projeto tem a determinação de melhorar a interação do aluno com a simulação, e a metodologia avaliativa do professor, tendo assim um conjunto mais próximo da realidade, expondo ambas as partes a simulações mais realistas com objetivo claro do resultado final.

Justificando a importância de simuladores no ensino da medicina Flores, Bez e Bruno (2014) apresentam estudos que evidenciam que a simulação pode ser aplicada tanto no ensino

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como na avaliação, pois em função de atividades práticas é possível avaliar tanto o conhecimento quanto a competência. Algumas características importantes no desenvolvimento de simuladores para a área da medicina, que são:

Precisão de conteúdo: estudo preciso sobre o tema abordado para que o usuário possa aprender conforme a realidade do caso estudado, ou seja, simulando realmente a vida real. Conhecimento do domínio (Domain experts): relacionado à precisão e a detalhes que devem ser observados no desenvolvimento do simulador, como, por exemplo, o som em uma ausculta cardíaca ou a exata coloração da pele em uma patologia.

Princípio do projeto: o projeto deve refletir uma especificação de requisitos que define a interação dos usuários levando em consideração estilos, facilidade de uso, entre outros.

Pessoal: a necessidade de especialização de domínio e precisão do conteúdo coloca exigências específicas sobre as necessidades de pessoal.

Padrões: a experiência da comunidade de ensino médico demonstra a necessidade de normas e padrões a serem seguidos de forma que esse conteúdo possa ser utilizado, compartilhado e disseminado.

Segundo Rankin e Vargas (2008), muitas vezes os simuladores utilizam recursos gráficos avançados para envolver o usuário em um ambiente similar ao real para tomadas de decisão. Podem ser simulados: um ambiente, uma situação, uma ação e reação envolvendo um determinado assunto. Parte do pressuposto de que textos longos explicativos podem ser substituídos pela ilustração do processo. Normalmente, o simulador busca reproduzir fielmente a realidade, contextualizando o assunto e deixando o usuário explorar possibilidades em um ambiente semelhante ao encontrado na realidade.

Com o desenvolvimento do simulador proposto neste TCC, o ensino-aprendizagem e os métodos avaliativos que a ferramenta tem disponível, será possível fomentar os processos de ensino, colaborando grandemente com a qualidade dos estudantes, e inovando a metodologia do professor em sala de aula.

1.3 ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO

Este documento, além da introdução dada anteriormente, está organizado da seguinte forma:

O capítulo 3 traz a fundamentação do projeto, juntamente com técnicas de ensino, as tecnologias educacionais, e os softwares simuladores utilizados na área médica.

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O capítulo 4 descreve a proposta da ferramenta, e as metodologias adotadas para o desenvolvimento do escopo do projeto.

O capítulo 5 faz referências ao desenvolvimento do sistema, juntamente com as ferramentas e tecnologias utilizadas para sua criação.

O capítulo 6 descreve o projeto implementado, e suas interações entre os usuários. O capítulo 7 aborda os planos futuros da plataforma, conclusão e considerações finais.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Nesse capítulo é apresentado um estudo sobre os simuladores, as metodologias de ensino na área médica e tecnologias educacionais relacionadas a saúde.

2.1 ENSINO NA ÁREA MÉDICA

“O ensino de saúde enfrenta o desafio de reformular seus objetivos e práticas, de maneira a responder às novas reivindicações que se afiguram do ponto de vista ético, humano e social. A criação do Sistema Único de Saúde - SUS, a partir dos movimentos de Reforma Sanitária, recoloca os limites da formação tradicional e reforça a necessidade de um modelo formativo que priorize uma formação generalista, humanista e crítico reflexiva, pois o novo modelo de saúde demanda um profissional que atente não apenas para as dimensões técnicas do trabalho, mas também para as dimensões políticas e éticas implicadas na práxis” (SILVA, MUHL E MOLIANI, 2015).

Para Amoretti (2005) todas as iniciativas referentes às mudanças na educação médica devem convergir para o propósito da formação destes novos profissionais, em busca de suas novas características. Evidentemente, um grande entrave neste processo é a própria formação dos docentes médicos, tutores e preceptores, modelos para seus alunos e residentes, pois eles estão marcados justamente pelos atributos que dão o caráter formativo aos alunos das faculdades de medicina e aos profissionais recém-egressos das residências. Portanto, uma das questões fundamentais a considerar é como educar os educadores, para que correspondam às necessidades e demandas sociais da área da saúde, trazendo para o debate o saber/fazer docente e o saber /fazer profissional.

Com tudo, leva-se a acreditar que para a formação do profissional da área da medicina deve estar mais do que nunca preparado para os grandes desafios da profissão, métodos tradicionais de ensino nos quais os alunos estão habituados como leituras, pesquisas, avaliações, entre outros, preparam o conhecimento intelectual do estudante, mas a prática de vivencias nos atendimentos lidando com casos clínicos reais e mais aprofundados e humanizados podem sofrer alterações nas metodologias de ensino que auxiliarão ainda mais o aluno.

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2.2 TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS NA ÁREA DA SAÚDE

Existem diversas maneiras de utilizar a tecnologia no ensino da medicina, sejam elas utilizando simuladores para trabalhar atividades práticas do educando, usando AVA para disponibilização de conteúdo, seja de forma avaliativa ou para adesão de conhecimento entre outros. De caráter a explanar os simuladores que é o contexto desse trabalho, Motta e Baracat, (2018) descrevem que enquanto os simuladores permitem o desenvolvimento técnico e motor, a simulação permite o treinamento de diferentes habilidades e técnicas operatórias, do reconhecimento do trabalho em equipe à importância do ponto de vista do paciente. Este processo não se faz pela soma de conhecimentos, mas pela composição de diferentes competências, que se sobrepõem. O desenvolvimento de um processo educacional amplo, em suas diferentes aptidões, permite a identificação dos aspectos positivos e negativos de diferentes alunos o que permite estabelecer estratégia de resgate de formação utilizando várias modalidades de simuladores e simulações.

No artigo dos autores citados acima, é realçado que o uso de simuladores sem suporte pedagógico e educacional não atingem os objetivos educacionais, eles devem ser feitos com base em objetivos estruturados e em qual área específica será atuado, pois só assim poderão prover um ambiente de aprendizagem para o aluno.

Vale destacar que as tecnologias, assim como os simuladores tem forte peso como fonte de avaliações, independentes de formas escritas ou testes, as tecnologias permitem avaliar a expertise e o aprimoramento do estudante.

2.3 SOFTWARES SIMULADORES

A utilização de simuladores é perfeitamente realizável, com diferentes graus de complexidade e com o necessário envolvimento de aluno e professor. O professor pode escolher olhar para trás e destacar as deficiências do aluno e o que foi aprendido, mas pode olhar para frente e estimular seu potencial. O ambiente de simulação pode prover a tranquilidade emocional necessária para que o professor atue de forma equilibrada entre prover o apoio necessário nas fases iniciais do aprendizado e dar o espaço e liberdade necessários para que o aluno exercite seu conhecimento. A simulação sem o coração do professor não supre demandas educacionais (MOTTA E BARACAT, 2018).

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Introduzir o aluno à utilização de ambientes simulados estimula a progressão do conhecimento, e o prepara para frequentar em seu âmbito real de trabalho e compreender sua dinâmica. Considera-se inadequado, levar o estudante diretamente para uma avaliação clínica, ou até mesmo uma cirurgia sem que as barreiras dos processos naturais da ansiedade sejam uma barreira o deixando sem ânimo ou confiança para execução do seu trabalho.

2.3.1 Trabalhos relacionados

Existem alguns simuladores para área médica em atuação hoje, cada um com uma metodologia diferente, mas todos com o mesmo objetivo, melhorar a capacidade do aluno, o expondo a diversas situações, quebrando barreiras emocionais que possam atrapalhar seu desempenho durante sua jornada profissional.

Abaixo elencados alguns exemplos de simuladores:

2.3.1.1 SIACC (Sistema Interdisciplinar de Análise de Casos Clínicos)

O SIACC segundo Sebastiani e Flores (2014) é uma ferramenta de autoria desenvolvida com a linguagem de programação PHP 5.2 e com o banco de dados MySQL 5. Com uma interface web, baseada em conceitos de Web 2.0, tanto para professores quanto para alunos, o software possibilita o desenvolvimento de casos clínicos interativos de estudos.

O sistema oferece diversos recursos aos professores, como suporte a áudio, vídeo, imagens, hipertextos, documentos de texto, planilhas eletrônicas e hiperlinks. O cadastro dos dados dos casos clínicos é segmentado em grandes grupos de informações, fazendo com que os passos realizados no software se aproximem bastante de um atendimento real de um médico a um paciente.

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Figura 1 - Exemplo do SIACC

Fonte: https://www.researchgate.net/publication/301300406_Validacao_do_Simulador_de_Paciente_ Virtual_SIACC/figures

Os principais dados de um caso clínico que o sistema suporta são (Figura 1): anamnese do paciente, seu exame físico, hipóteses diagnósticas, exames complementares, diagnósticos e desfechos.

2.3.1.2 SimDeSC (Simulador Inteligente para a Tomada de Decisão em Cuidados de Saúde) Segundo Flores, Bez e Bruno, 2014 o ambiente SimDeCS deve permitir aos alunos de medicina a análise de vários casos clínicos, apoiando sua aprendizagem, facilitando o desenvolvimento de suas habilidades técnicas e competências sobre diagnósticos formulados.

Diferente do SIACC, o SimDeCS apresenta os casos clínicos no formato de um jogo sério, onde os alunos podem acompanhar o estado de saúde do paciente, realizar a anamnese, obter os exames físico e complementares e, a partir de evidências apresentarem um diagnóstico, seguido de uma ou mais condutas.

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Figura 2 - SimDeSC arquitetura

Fonte: https://www.researchgate.net/publication/303518825_Simulation_for_Medical_Training/figures

Figura 3 - Interface do SimDeSC

Fonte: https://www.researchgate.net/publication/303518825_Simulation_for_Medical_Training/figures

O SimDeCS se utiliza de formalismos de Inteligência Artificial que conferem estrutura robusta, com diretrizes clínicas armazenadas em redes bayesianas, acompanhamento do aluno por meio de um sistema multiagente e estratégias pedagógicas disparadas ao longo da execução do caso, com base na decisão de um diagrama de influência sobre a melhor estratégia em cada passo da resolução do caso clínico. A decisão da melhor estratégia é baseada na confiança

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declarada pelo aluno e pelo acompanhamento de um agente sobre as atitudes do mesmo no simulador.

Na Tabela 1 encontra-se outros exemplos de simuladores para saúde com enfoque diferenciados apresentados por FLORES et al, 2016.

Tabela 1 - Exemplos de simuladores para saúde

Fonte: FLORES et al, 2016

Para conhecimento, existem diversos simuladores aplicados em outras áreas da saúde que não serão abordados neste trabalho devido ao tema especifico, como por exemplo de enfermagem apresentado no artigo de Kathier et al, 2019.

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3 PROPOSTA DE UM SIMULADOR PARA CONSULTA MÉDICA

Nesse capítulo será apresentada a descrição do simulador proposto para esse trabalho final de curso, a metodologia, diagramas de caso de uso, requisitos funcionais e não funcionais, processos do sistema, etc.

3.1 METODOLOGIA

Segundo Prodanov e Freitas (2013) a metodologia é compreendida como uma disciplina que consiste em estudar, compreender e avaliar os vários métodos disponíveis para a realização de uma pesquisa acadêmica.

Tendo em vista de que método é uma maneira para se chegar a algum objetivo e que a desígnio da ciência é a procura do conhecimento, Prodanov e Freitas (2013) citam que o método científico é um conjunto de procedimentos adotados com o propósito de atingir o conhecimento.

Pressupondo a abordagem da metodologia, o próximo passo se dá em uma pesquisa bem elaborada, para que os conceitos estejam estruturados chegando ao método cientifico para a realização da proposta. Gil (1999), complementa que uma pesquisa pode ser definida como um procedimento racional e sistemático, visando encontrar respostas aos problemas propostos. Prodanov e Freitas (2013) descrevem que a pesquisa científica, com abordagem hipotético-dedutiva, inicia-se com a formulação de um problema e com a sua descrição clara e precisa, a fim de facilitar a obtenção de um modelo simplificado e a identificação de outros conhecimentos e instrumentos, relevantes ao problema, que auxiliarão o pesquisador em seu trabalho.

A descrição dos passos realizados para o desenvolvimento deste trabalho pode ser visualizados na Figura 4.

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Figura 4 - Etapas do desenvolvimento do simulador

Fonte: Autor do trabalho (2020)

A etapa de análise foi concentrada em reuniões com os integrantes do projeto para viabilizar as prioridades para o sistema poder funcionar, no design era projetado a tela e as regras do processo para a execução de uma ação, a implementação se dava em transformar as etapas anteriores em código e era feita a publicação na nuvem do recurso implementado, a etapa de teste foi utilizado testes unitários em código fonte, e posteriormente testado o recurso buscando erros gerados durante o desenvolvimento, e por último a etapa de evolução se formava na apresentação dos recursos para os participantes do projeto, visando melhorias rápidas que pudessem agregar mais valor para a ferramenta, podendo assim iniciar o ciclo novamente para um novo recurso mantendo um ritmo constante de desenvolvimento para a entrega do projeto.

Para o controle do tempo de criação de recursos foi utilizado métodos ágeis demonstrados na figura 5. Prototipação/ Design Implementação Teste dos recursos Evolução/Demonstração Análise dos requerimentos

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Figura 5 - Metodologias ágeis utilizadas neste trabalho

Fonte:

https://www.tecnicon.com.br/blog/411-Metodologia_Scrum_para_a_gestao_de_processos_ageis_na_industria (2020)

A criação da ferramenta se deu com um desenvolvedor, as sprints tiveram uma média cinco atividades registradas em doze ciclos de desenvolvimento, com durações de três semanas cada para a entrega da versão apresentada nesse trabalho.

Portanto, durante as reuniões entre os colaboradores do projeto, foi possível definir as prioridades e necessidades da ferramenta, determinando os pontos críticos, pesquisando outros sistemas existentes, e realizado alguns ajustes para que o sistema se enquadre na prioridade do problema exibido, e no fim dos encontros já haviam consolidados a pesquisa, determinado o método de trabalho para que se obtivesse o protótipo que solucionasse o problema demonstrado.

3.2 DESCRIÇÃO DO SIMULADOR

O Simulate Quiz é um software que tem como principal objetivo ajudar na capacitação do aluno de medicina, contando com um método avaliativo baseado em assertividade elaborado pelo professor em questão. Envolvendo a tecnologia em conjunto com a medicina e a educação, a tecnologia entra com o princípio de elaboração do sistema e práticas de desenvolvimento de software adquiridas durante o curso, a medicina se dá com o conhecimento do professor na

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elaboração de consultas simuladas nas quais consistem em demonstrar para o aluno prováveis cenários do dia a dia da sua atuação como médico, e por último a educação, que se dá pelo conjunto das duas áreas anteriores unidas, na qual o sistema fará a avaliação do aluno selecionado as opções que o professor considerou corretas para a simulação, dando o feedback ao aluno.

3.3 PÚBLICO/PERFIL

A ferramenta foi projetada para atender professores e alunos da medicina, sendo que ela pode abranger todas as áreas e especializações da área médica, para os professores como uma maneira de avaliar seus estudantes conforme o seu desempenho durante a aula, e para o aluno como uma ferramenta de aprendizagem, proporcionando a ele várias situações nas quais ele estará mais preparado para o seu trabalho fora da universidade pois nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que a estrutura atual da organização promove a alavancagem das formas de ação.

3.4 PLANEJAMENTO

Sommerville (2007) descreve uma etapa essencial para o gerenciamento de projetos de software, a engenharia de requisitos. Neste nível será detalhado o que foi necessário durante o gerenciamento da ferramenta.

3.4.1 Caso de uso do professor

O professor conseguirá cumprir as etapas (conforme figura 6) nas quais se restringe a criar as simulações, podendo ser reais ou não, garantindo o anonimato do paciente por motivos legais, editar e modificar seus casos para que ele consiga reaproveitar casos criados anteriormente, disponibilizar a simulação para o aluno poder ser avaliado e por último e não menos importante, avaliar o desempenho das simulações feitas pelos alunos.

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Figura 6 - Caso de uso do professor

Fonte: Autor do trabalho (2020)

3.4.2 Caso de uso do aluno

O aluno conseguirá cumprir as etapas (conforme figura 7) nas quais se restringe a se cadastrar e acessar o sistema, executar uma simulação previamente disponibilizada pelo professor e acessar o seu resultado ao finalizar todas as etapas do simulado. Tendo em vista que o aluno mantém o histórico das suas participações anteriores, facilitando saber o seu progresso diante das situações que o foram proposta.

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Figura 7 - Caso de uso do aluno

Fonte: Autor do trabalho (2020)

3.5 METODOLOGIA ÁGIL

Segundo Koscianski, André (2007) uma metodologia de desenvolvimento de software é um conjunto de atividades que facilitam as produções de softwares. O resultado dessas atividades é um produto que reflete a forma como todo o processo foi conduzido. Embora tenham sido criadas várias metodologias para o desenvolvimento de software, existem atividades fundamentais comuns e todas elas:

a) Especificação: definição das funcionalidades e demais características do produto.

b) Projeto e implementação: onde o software é produzido de acordo com as especificações. Nesta fase são propostos modelos por meio de diagramas que serão implementados em alguma linguagem de programação.

c) Validação: para as atividades de revisão e testes visando a assegurar que os requisitos sejam cumpridos.

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d) Evolução: das atividades de manutenção, por exemplo, para adaptar o software a novas necessidades do cliente.

A metodologia escolhida para atender os propósitos do projeto foi o scrum, que para Sabbahg, Rafael, (2016) vem sendo adotado com sucesso por diversos tamanhos e tipos. De multinacionais e startups, e seu uso não se limita a projetos de desenvolvimento de software, também é utilizado em empresas de marketing e de desenvolvimento de hardware por exemplo. Sabbahg elenca os benefícios no uso do scrum, onde foram a partida para escolha de metodologia ágil dessa ferramenta:

1- Entregas frequentes de retorno ao investimento dos clientes; 2- Redução dos riscos do projeto;

3- Maior qualidade no produto gerado;

4- Mudanças utilizadas como vantagem competitiva; 5- Visibilidade do progresso do projeto;

6- Redução do desperdício; 7- Aumento da produtividade

E por último, para gerenciar o código fonte, as tarefas a serem feitas, prazos e testes, escolhi trabalhar com o software da Microsoft Azure DevOps, que segundo Rossberg (2019) é um controlador de projetos que conta com suporte para extensões, integrando com outros serviços populares, e podendo também desenvolver suas próprias extensões. O Azure DevOps é preparado para trabalhar com diversos tipos de serviços, no qual pode-se escolher partes de todos eles. Ele trabalha muito bem com qualquer tipo de aplicação ou framework, desktop ou nuvem. Sendo possível utilizar todos juntos para obter uma solução com diversos serviços.

A partir do conceito do Azure DevOps, foi criado a sprint (conforme Figura 8) de desenvolvimento da aplicação, e feito o controle do código fonte, e com o decorrer das reuniões entre os participantes do projeto foram adicionadas mais tarefas no quadro de atividades da ferramenta, conseguindo assim saber o tempo exato de desenvolvimento do projeto, e sabendo exatamente o que foi feito na ferramenta a partir das tarefas criadas e analisadas após as reuniões do projeto.

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Figura 8 - Quadro Kanban

Fonte: Autor do trabalho (2020)

Como pode se observar na figura 8, os processos e desenvolvimentos de recursos foram monitorados através da Sprint com nome Versão 1.0, nela foram separados os recursos e analisados, com as etapas de desenvolvimentos de tela e servidor separadas, com isso o código implementado obtém um melhor preparado para testes unitários, fazendo assim a ferramenta mais segura em questão a erros durante seu uso.

3.6 REQUISITOS FUNCIONAIS E NÃO FUNCIONAIS

Levantar requisitos é umas das principais maneiras de organizar o que o projeto deve executar, para que isso aconteça todos os envolvidos na organização do projeto devem estar alinhados e focados no resultado final. Segundo Debastiani, Carlos (2018) um bom levantamento de requisitos começa sempre pela seleção das melhores fontes de informação, que serão usadas para montar a matriz de requisitos, que será a matéria prima para definição do escopo, ou, ainda, sua incompletude, provém de um trabalho deficitário de identificação e seleção das fontes mais adequadas para a coleta dos requisitos.

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3.6.1 Requisitos funcionais

Segundo Machado, Felipe (2018) os requisitos funcionais são aqueles que descrevem o comportamento do sistema, suas ações para cada entrada, ou seja, é aquele que descreve as funcionalidades, as quais se espera que o sistema forneça. Partindo desse princípio, definimos um total de dez requisitos que serviram de base contextual da ferramenta (conforme tabela 2).

Tabela 2 – Requisitos Funcionais Código Descrição

RF001 O sistema terá que dar a nota para o aluno no final de cada simulação.

RF002 O professor deverá ter acesso a todas as simulações feitas pelos alunos nos quais ele disponibilizou

RF003 O aluno deverá ter apenas uma chance de fazer cada simulação

RF004 Para acessar a simulação o professor deverá liberar um hash para o aluno conseguir acessar cada consulta

RF005 O aluno deverá ter acesso a todas consultas feitas por ele anteriormente. RF006 O professor poderá colocar quantas perguntas e exames ele quiser

RF007 Ao finalizar a simulação o aluno não deve conseguir acessar a consulta com o mesmo código disponibilizado anteriormente pelo professor.

RF008 O usuário deverá estar autenticado com token no sistema com prazo de inatividade máxima de 15 minutos.

RF009 O sistema deverá armazenar as imagens enviadas pelo professor no próprio servidor, e não salvar a imagem no banco.

RF010 O sistema não deve limitar o professor de inserir simulações. Fonte: Autor do trabalho (2020)

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3.6.2 Requisitos não funcionais

Segundo Machado, Felipe 2018 os requisitos não funcionais não estão ligados diretamente com as funções fornecidas pelo sistema. Em geral se preocupam com padrões de qualidade como confiabilidade, desempenho, robustez, segurança, usabilidade, portabilidade, legibilidade, qualidade, manutenibilidade, entre outros. Partindo desse conceito definimos que foram necessários oito requisitos não funcionais, nos quais são muito importantes para o desempenho e usabilidade da ferramenta (conforme tabela 3).

Tabela 3 – Requisitos não Funcionais Código Descrição

RNF001 O sistema manterá a interface responsiva.

RNF002 O sistema precisa ter compatibilidade para mobile.

RNF003 O sistema deverá ser publicado em um servidor da própria microsoft. RNF004 O sistema deverá utilizar somente linguagens de licença livre.

RNF005 O professor responsável pela simulação deve ser notificado que todas as informações dada pelo mesmo é de inteira responsabilidade de quem a publicou para simulação.

RNF006 O sistema deverá ser publicado em um servidor remoto na nuvem. RNF007 O sistema deverá contar com uma cor mais neutra

RNF008 Deverá ser utilizado boas práticas de programação e práticas de código limpo Fonte: Autor do trabalho (2020)

3.6.3 Processos do sistema

Para Machado, Felipe (2018) a definição básica de processo é uma série de atividades executadas sequencialmente para produzir um produto ou serviço, que não deve ser atrelada a

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uma visão por função da análise de requisitos, pois essa visão leva a uma distorção na interpretação de processos que induzem a erros no entendimento deles. Podemos definir que os processos do sistema são basicamente as regras de negócio que foram feitas na ferramenta para satisfazer os usuários quanto a execução do problema final. A partir dessa descrição, no intuito de adequar o software, durante as reuniões foram definidas algumas regras que foram necessárias para que o sistema realmente cumprisse com o seu dever:

1 - “O professor poderá definir quantas perguntas o aluno poderá selecionar no decorrer da simulação, de forma que limite o aluno a um número máximo de perguntas.”

2 - “O professor poderá definir quantos exames o aluno poderá visualizar no decorrer da simulação, de forma que limite o aluno a um número máximo de exames.”

3 - “O aluno deve ter o poder de continuar a simulação de onde parou caso tenha algum problema com a conexão ou com o seu meio de utilização do sistema”

4- “O aluno no final de cada simulação, deverá receber um feedback do seu desempenho, demonstrando em uma tela todas os dados do paciente, perguntas e exames disponíveis no ato da simulação, juntamente com as perguntas e exames nos quais o professor desejasse que ele selecionasse, fazendo assim com que ele tenha uma média de assertividade no fim da simulação.

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4 DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE

Nesse capítulo constam as ferramentas utilizadas para elaboração do simulador. O Simulate Quiz foi desenvolvido utilizando boas práticas de desenvolvimento de software, Loudon (2010) elenca diversos propósitos que fazem com que a aplicação seja preparada para um grande volume de dados, e de usuários contínuos. A criação do software foi dada com ferramentas e linguagens de código aberto e de licença livre elencadas abaixo.

4.1 FERRAMENTAS UTILIZADAS PARA O DESENVOLVIMENTO

Foram utilizadas para implementação da proposta do capítulo 3, o C# .Net para gerenciar as regras do produto e a aplicação Back-End, o Angular 8 foi o framework selecionado para atender as interfaces gráficas do sistema, e para gerenciar o banco de dados foi selecionado o SQLite.

4.1.1 Descrição do C# .NET utilizada na implementação

Para Dietrich (2017) o C# é uma linguagem elegante e fortemente tipada orientada a objetos. O C# permite que os desenvolvedores criem muitos tipos de aplicativos seguros e robustos que são executados no ecossistema do .NET. Ele nasceu em meados do ano 2002 e desde então vem se aprimorando e hoje é uma das linguagens mais utilizadas segundo a revista IEEE Spectrum de 2020. Segundo Saad (2010) “É uma linguagem simples, moderna, segura quanto a tipos, orientada a objetos e familiar a programadores C, C++ e Java, pois destas herda várias características. Embora herde características dessas linguagens, C# traz novos recursos e conceitos de programação”. Devido a qualidade e a segurança do C#, foi selecionada para que seja back-end da aplicação.

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Figura 9 - Exemplo de código C#

Fonte: Autor do trabalho (2020)

4.1.2 Descrição do Angular 8

Para interação com a tela e front-end foi utilizado o Angular 8, um framework de licença livre, que segundo Afonso (2008), é uma plataforma e framework para construção da interface de aplicações usando HTML, CSS e, principalmente, JavaScript, criada pelos desenvolvedores da Google. Alguns outros pontos dessa plataforma que merecem destaque são o fato de que ela é open source, possui uma grande comunidade, existem várias empresas utilizando e tem muito material de estudo para quem deseja se aperfeiçoar. Por isso o Angular foi selecionado para ser o mediador das interfaces do projeto.

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Figura 10 - Exemplo de código Angular 8

Fonte: Autor do trabalho (2020)

4.1.3 SQLite

Por fim o banco de dados de primeira instância foi elaborado com o SQLite, que para Owens e Allen (2010) é descrito como “uma poderosa ferramenta para manipulação de base de dados para as aplicações”, tendo em vista que a aplicação venha a ficar muito maior do que é hoje, o sistema foi totalmente preparado com estruturações para ser migrado no futuro não distante para Postgress, que é um banco mais robusto e tenha tendência a gerenciar melhor uma maior quantidade de dados.

4.2 DESCRIÇÃO DO SIMULADOR IMPLEMENTADO

O Simulate Quiz tem interfaces simples e limpas, com um sistema de segurança que identifica o usuário em acesso através do token gerado ao acessar o sistema pelo login. Conta com uma tela inicial de autenticação e de cadastro de aluno, sendo que o cadastro do professor fica à mercê do gerente do software. Abaixo será demonstrado as interações e seus objetivos.

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O professor tem duas interfaces principais, a primeira delas é a tela onde ele cadastra a simulação, podendo informar dados do paciente, sintomas, perguntas e respostas que o aluno poderá consultar, e exames que o aluno poderá requisitar durante a simulação, o professor tem o poder de determinar quais perguntas e exames ele analisa como correta, e desejasse que o aluno fizesse durante a simulação, sendo assim o professor compara as opções que ele marcou como correta com as opções que o aluno escolheu.

4.2.1 Página inicial

Ao acessar o sistema, o usuário se depara com a tela de login (conforme Figura 11), com um link para cadastro caso ele seja novo, com um design bem limpo, simples e funcional. Caso o usuário informe o login ou senha incorreta, o sistema dispara um pop-up informando que está incorreto alguma das informações. Ao clicar em “Quero me cadastrar” o sistema redireciona para a página de cadastro de aluno (conforme figura 12), e ao final do seu cadastro é redirecionado para a tela de login onde ele informará os dados cadastrados anteriormente.

Figura 11 - Tela de login

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4.2.1.1 Tela de Cadastro

Se o usuário estiver acessando pela primeira vez, ele pode efetuar seu cadastro para ter acesso aos recursos do aluno (conforme figura 12) caso ele seja o professor, nesse primeiro momento, ficará responsável pelo gerente do sistema cadastrá-lo, pois no banco de dados fica armazenado no registro do usuário a sua permissão de acesso, onde o sistema identifica através de uma chave gerada ao fazer o login, lendo o e-mail e senha do usuário, e verificando na base de dados se ele tem ou não permissão para ter acesso às funcionalidades do professor.

Figura 12 - Tela de cadastro

Fonte: Autor do trabalho (2020)

4.2.2 Página inicial do professor

Quando um professor acessa o sistema, ele tem a possibilidade de ver as simulações que ele previamente cadastrou, ou cadastrar novas simulações, na sua barra de navegação, o sistema tem uma aba com nome “Resultados” (conforme figura 14) onde ele tem a possibilidade de ver os resultados das simulações feitas pelos alunos conforme ele for disponibilizando os seus projetos de consulta. A tela inicial do professor expõe com um filtro, no qual ele pode gerenciar as consultas à serem exibidas na listagem por tipo de atendimento, fazendo com que

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a sua lista de pacientes seja limitada ao filtro digitado, e um botão para nova consulta, onde ele inserirá os dados iniciais do paciente e registrar na sua lista de simulações podendo detalhar os dados da consulta posteriormente.

Cada linha de um paciente, ele tem três botões com ações (conforme Figura 13), a primeira ação que é o botão verde, serve para editar os dados principais do paciente, o segundo botão de cor vermelha, serve para deletar a consulta da sua lista de pacientes, e o terceiro botão de cor amarela, serve para detalhar a simulação, podendo adicionar perguntas, respostas, exames e a limitação de cada recurso que o aluno poderá consumir.

Figura 13 - Tela de consultas cadastradas

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Figura 14 - Listagem de resultados

Fonte: Autor do trabalho (2020)

4.2.2.1 Cadastro da simulação

Para que seja registrado, detalhado os exames e perguntas e liberado a consulta para o aluno, o sistema respeita as regras definidas nos requisitos funcionais e o professor deve seguir os seguintes passos:

Utilizar o botão de nova consulta na tela inicial (conforme Figura 13) do professor, e informar os dados principais do paciente (conforme figura 15). Todos os campos são obrigatórios, e tem tamanho máximo definido de 1000 caracteres, tendo em vista que as descrições do paciente podem ser grandes, possibilitando que o professor informe tudo que ele ache necessário para descrever o paciente a ser simulado.

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Figura 15 - Tela de cadastro de nova consulta

Fonte: Autor do trabalho (2020)

Após o cadastro inicial, para que seja detalhada a consulta, o usuário deve por meio do ícone amarelo (conforme Figura 13) na linha do registro recém criado e detalhar as perguntas, respostas e exames disponíveis que o aluno poderá submeter (conforme Figura 16), e a limitação de quantos registros criados pelo professor ele terá disponibilidade de selecionar. E por último o professor terá acesso a uma aba na qual ele poderá disponibilizar a simulação para os alunos, clicando no botão “Liberar simulação” (conforme Figura 17) e a ferramenta gerará uma sequência de dígitos que identificará a simulação para o aluno quando ele for se submeter ao teste.

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Figura 16 - Edição detalhada da consulta

Fonte: Autor do trabalho (2020)

Figura 17 - Aba de liberação da consulta para o aluno

Fonte: Autor do trabalho (2020)

4.2.3 Página inicial do aluno

Ao logar no sistema, o aluno se depara com um campo disponível na tela, apresentando a necessidade de se inserir o código da simulação que o professor disponibilizou para ele

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(confirme Figura 18), nessa etapa do processo, ao dar partida em uma simulação a mesma terá que finalizá-la, pois o sistema identifica que já foi iniciada pelo aluno que está na sessão do sistema, e mesmo que ele saia do sistema e volte a inserir o código da consulta, ele continuará de onde parou, por exemplo, se ele selecionou perguntas ou exames, estes não estarão mais disponíveis, e assim que ele finalizar a simulação não possível acessar a mesma consulta com o código anterior, pois o sistema trava para que ele não informe mais de um teste por código disponibilizado pelo professor. E no cabeçalho do sistema ficará disponível a aba ‘Resultados” (conforme Figura 19), com a restrição de mostrar os resultados somente do aluno da sessão, isso possibilitará com que ele saiba em quais testes ele já foi submetido e tenha uma visão detalhada do seu desempenho.

Figura 18 - Tela inicial do aluno

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Figura 19 - Listagem de resultados do aluno

Fonte: Autor do trabalho (2020)

4.2.4 Iniciando a simulação

Quando o aluno inicia a simulação com o código que o professor disponibilizou para ele, o sistema o redireciona para o processo da avaliação do paciente proposto (conforme figura 20). Nessa etapa do processo, o aluno se depara com várias interações visuais, começando pelos botões de diálogos, esses componentes tem o intuito de globalizar todos os estudantes, pois ele permite que o aluno leia com calma as descrições impostas pelo professor, e quando se sentir à vontade passar para a próxima informação.

Na lateral direita da tela de consulta, tem um painel com duas abas (conforme figura 20), nesse painel ficam as perguntas nas quais o aluno podem fazer durante a simulação, e os exames que ele poderá requisitar, abaixo de cada aba tem a quantidade máxima de recurso que ele poderá exigir, reforçando que o professor definiu essas informações anteriormente. Ao selecionar uma pergunta ou exame, o sistema colocará a resposta na caixa de diálogo, ou demonstrará a imagem do exame na tela caso (conforme figura 21) ele tenha selecionado o exame, e a linha da pergunta ou exame selecionado na sua aba ficará desativada e o informativo de quantidade máxima de recursos disponíveis diminuirá o seu range informando ao aluno quantas opções disponíveis ele tem ainda.

O sistema foi preparado para que tudo que foi requisitado pelo aluno esteja salvo em base de dados, fazendo com que enquanto não for finalizado a simulação, o estudante poderá recarregar a página, ou até mesmo sair do sistema e entrar novamente, que todos os dados da simulação, caso estejam liberados pelo professor ainda, ele dê continuidade de onde parou, ou

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seja, se o aluno iniciou a simulação, por algum motivo perdeu a conexão com o sistema e precisou voltar, a ferramenta fará o papel de continuar de onde ele parou, demonstrando quais recursos ele solicitou anteriormente, não aceitando que solicite novamente, e permitindo que o aluno continue o seu processo.

Ao clicar no botão finalizar, o aluno será redirecionado para a tela de feedback (conforme figura 22), onde ele terá acesso as suas respostas e a nota gerada pelo sistema, levando em consideração as perguntas e exames que o professor considerou corretas para aquele cenário.

Figura 20 - Tela da simulação

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Figura 21 - Demonstração do exame selecionado

Fonte: Autor do trabalho (2020)

Esse é o cerne do sistema, durante o desenvolvimento a maioria dos testes e melhorias foram aplicadas nessa etapa do projeto, para garantir a integridade das informações, foi criada uma tabela de transação, nela fica armazenada todos os dados da consulta e do aluno que a iniciou, podendo assim garantir que o aluno não perca nenhum dado durante a simulação caso perca a conexão com a internet ou tenha algum problema com o seu dispositivo de acesso.

4.2.5 Detalhamento das consultas do aluno

No fim de toda simulação, o aluno é submetido a tela de detalhes da consulta (conforme Figura 22), nessa tela fica disponível todas as informações do paciente, as perguntas e respostas disponíveis juntamente com demarcações, do que o aluno selecionou, e do que o professor desejasse que ele selecionasse, e no painel lateral o aluno poderá ver a nota gerada pelo sistema considerando as opções corretas nas quais ele selecionou na simulação.

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Figura 22 - Detalhamento da consulta feita pelo aluno

Fonte: Autor do trabalho (2020)

4.2.6 Comparativos Simulate Quiz com as ferramentas apresentadas na seção 2.3.1 Assim como as outras ferramentas apresentadas nessa seção, o Simulate Quiz oferece recursos aos alunos e professores para o ensino aprendizagem, de maneira a acrescentar melhorias no âmbito educacional, levando os envolvidos a trabalharem casos distintos e realísticos, fazendo com que o conhecimento seja aprimorado e o aluno se sinta mais confiante com os seus futuros diagnósticos.

Com tudo, a ferramenta desenvolvida para esse projeto, conta com um método avaliativo, que faz com que o aluno no fim da sua simulação, apresente conhecimento do resultado esperado pelo professor, diferente das outras ferramentas que se espera um diagnóstico final, o nosso projeto tem o intuito de aguçar as perguntas que o estudante deve se atentar durante uma análise clínica, e quais exames realmente são importantes diante de cada situação, por isso o número de exames e perguntas nas quais o aluno poderá executar são limitadas pelo professor, e faz com que o educador tenha conhecimento das práticas que o aluno tomará em casos reais.

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5 CONCLUSÃO

Este trabalho apresenta uma nova ferramenta para auxiliar na formação de novos médicos e nos métodos de ensino aprendizagem do âmbito educacional. Durante o seu desenvolvimento e da pesquisa realizada para levantar os problemas, notou-se que existem ferramentas que se comparam ao que foi proposto, mas o Simulate Quiz tem o diferencial de ter sido feito com a ajuda de um professor da medicina, e todo seu escopo preparado para um grande crescimento futuro, totalmente criado com ferramentas gratuitas leva a crer que sua disponibilização em âmbito educacional público posa ser sem custo aos usuários.

Os estudos realizados dos softwares existentes leva a acreditar que por mais que exista a ferramenta, não conseguimos ver aplicada nas universidades da região, e por se tratar de simuladores que o foco é estimular a experiência profissional do aluno, a proposta desse trabalho busca além desse estimulo, uma forma avaliativa e acompanhamento gradual do aluno. A proposta do protótipo foi discutida e apresentada entre os orientadores, e foi bem reconhecida como uma ferramenta de ensino, levando a motivar o desenvolvimento da mesma. Dado os recursos mínimos necessários para o funcionamento da ferramenta foram iniciados os estudos das linguagens e framework que seriam utilizados agregando mais valor para o projeto, com entregas pequenas de curto prazo podendo demonstrar o protótipo e o visual do produto final durante reuniões.

A utilização do projeto presa pelo atendimento de alunos e professores da medicina, tanto para o início da carreira quanto para especializações, com grande impacto compartilhando conhecimento, informações e experiências.

No primeiro semestre de 2021 está previsto um aluno para fazer validações e avaliações do simulador aqui apresentado, tendo assim números que informarão a importância e a relevância do projeto em sala de aula.

Devido a maneira que foi desenvolvido, utilizando formas padronizadas, o futuro guarda grandes possibilidades, pode-se destacar alguns deles de grande valor para algo mais próximo como a criação de um gerenciador para administradores, podendo assim com que cada instituição cadastre seus professores e não dependa mais do gerente de software, a alteração de senha e edição do perfil do usuário, paginação das listagens entre as telas e novos recursos para que o aluno prescreva um diagnóstico e tenha uma inteligência artificial que compare com o diagnóstico do professor podendo avaliar mais um requisito do aluno.

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REFERÊNCIAS

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Referências

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