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Avaliação das áreas verdes dos loteamentos do município de Caçador, SC

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Academic year: 2021

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ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO AMBIENTAL EM MUNICÍPIOS

MARCOS FERNANDO CONTI SCHEIDT

AVALIAÇÃO DAS ÁREAS VERDES DOS LOTEAMENTOS DO

MUNICÍPIO DE CAÇADOR, SC

MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO

MEDIANEIRA 2015

(2)

MARCOS FERNANDO CONTI SCHEIDT

AVALIAÇÃO DAS ÁREAS VERDES DOS LOTEAMENTOS DO

MUNICÍPIO DE CAÇADOR, SC

Monografia apresentada como requisito parcial à obtenção do título de Especialista na Pós Graduação em Gestão Ambiental em Municípios – Polo UAB do Município de Concórdia, Modalidade de Ensino a Distância, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Câmpus Medianeira.

Orientador: Prof. Dr. José Hilário Delconte Ferreira

MEDIANEIRA 2015

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Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação Especialização em Gestão Ambiental em Municípios

TERMO DE APROVAÇÃO

Avaliação das Áreas Verdes dos Loteamentos do Município de Caçador, SC

Por

Marcos Fernando Conti Scheidt

Esta monografia foi apresentada às 14 h do dia 24 de outubro de 2015 como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista no Curso de Especialização em Gestão Ambiental em Municípios – Polo de Concórdia, Modalidade de Ensino a Distância, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Medianeira. O candidato foi arguido pela Banca Examinadora composta pelos professores abaixo assinados. Após deliberação, a Banca Examinadora considerou o trabalho APROVADO.

______________________________________ Prof. Dr. José Hilário Delconte Ferreira

UTFPR – Câmpus Campo Mourão (orientador)

____________________________________ Prof M.e Alex Sanches Torquato

UTFPR – Câmpus Medianeira

_________________________________________ Profa. Dra. Michelle Budke Costa

UTFPR – Câmpus Medianeira

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por estar sempre ao meu lado, me dando força e conforto em todos os momentos de minha vida e no desenvolvimento do presente trabalho.

Agradeço à minha família pelo apoio fornecido no decorrer de toda minha trajetória, tanto em momentos de felicidades como de dificuldades.

Agradeço à minha noiva pelo companheirismo e apoio durante todo o curso. Ao meu orientador professor Dr. José Hilário Delconte Ferreira pela disponibilização do seu tempo e conhecimento para o desenvolvimento do trabalho.

Agradeço aos professores do curso de Especialização em Gestão Ambiental em Municípios pelo empenho e dedicação em transmitir-nos os conteúdos.

Agradeço aos tutores presenciais e a distância que sempre nos auxiliaram e se mostraram dispostos em atender nossas dúvidas.

Por fim, agradeço ao pessoal do Patrimônio da Prefeitura Municipal de Caçador e a todos que contribuíram de forma direta ou indireta para realização desta monografia.

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RESUMO

SCHEIDT, Marcos Fernando Conti. Avaliação das Áreas Verdes dos Loteamentos do Município de Caçador, SC. 2015. 53 p. Monografia (Especialização em Gestão Ambiental em Municípios). Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2015.

O meio ambiente urbano vem sendo fortemente pressionado pelo crescimento desordenado das cidades, o qual ocorre geralmente sem planejamento, ocupando áreas irregulares ou impróprias, intensificando o desmatamento, entre outros fatores. A cobertura vegetal é um elemento de relevada importância na busca pela melhoria da qualidade ambiental urbana. Neste contexto, as áreas verdes urbanas, quando bem caracterizadas e conservadas, possuem funções ecológica, estética e social, assumindo um papel de equilíbrio entre o espaço modificado para a urbanização e o meio ambiente. Este trabalhou buscou avaliar a situação das áreas verdes dos loteamentos do Município de Caçador aprovados após o estabelecimento das normas para o parcelamento do solo urbano do município. Assim, foram identificados 11 loteamentos que passaram por uma avaliação qualitativa, em que se buscou levantar a situação que se encontravam as áreas verdes dos mesmos, sendo verificada a predominância de vegetação herbácea e frequente presença de espécies exóticas. Por fim, recomendaram-se ações de fiscalização e gerenciamento aos órgãos competentes, bem como sugestões de uso e melhoria dessas áreas.

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ABSTRACT

SCHEIDT, Marcos Fernando Conti. Evaluation of Green Areas of Subdivisions in the Town of Caçador, SC. 2015. 53 p. Monografia (Especialização em Gestão Ambiental em Municípios). Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2015.

The urban environment has been strongly pressed by the disorderly growth of the cities, which usually occurs without planning, occupying irregular or improper areas, intensifying the deforestation, among other factors. Vegetal covering is an important element in the quest for improvement of urban environmental quality. In this context, the urban green areas, when well characterized and preserved, have ecological, aesthetic and social functions, assuming a role of balance between the modified space to urbanization and the environment. This study sought to evaluate the situation of the green areas of the subdivisions of the town of Caçador, approved after the establishment of standards for the subdivision of urban land in the town. So, they have were identified 11 subdivisions that have undergone a qualitative assessment, which sought to raise the situation theirs green areas, being verified the predominance of herbaceous vegetation and frequent presence of exotic species. Finally, they have been recommended enforcement actions and management to the competent authorities and suggestions for use and improvement of these areas.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Localização Geográfica do Município de Caçador, SC ... 15

Figura 2 – Evolução da Vegetação da Área Verde do Loteamento Dona Edy entre os anos de 2011(A) e 2015(B). ... 19

Figura 3 – Presença de Vegetação Herbácea na Área Verde do Loteamento Dona Edy. ... 20

Figura 4 – Presença de Espécie Exótica (Pinus spp.) na Área Verde do Loteamento Dona Edy... 21

Figura 5 – Presença de Vegetação Herbácea com Pontos de Exposição do Solo na Área Verde do Loteamento Morada do Sol II. ... 22

Figura 6 – Exposição do Solo na APP do Loteamento Morada do Sol II. ... 22

Figura 7 – Concentração de Resíduos Sólidos (A) e Tubulação Clandestina Enterrada (B) no Loteamento Morada do Sol II. ... 23

Figura 8 – Área Verde do Loteamento Gilberto Gonçalves. ... 24

Figura 9 – Área Institucional do Loteamento Gilberto Gonçalves. ... 24

Figura 10 – Área Verde do Loteamento Sorgatto. ... 25

Figura 11 – Área Verde Composta por uma Praça no Loteamento Sorgatto. ... 26

Figura 12 – Vegetação Herbácea na Área Verde do Loteamento do Contestado... 27

Figura 13 – Cascalheira Desativada Confrontando com a Área Verde do Loteamento do Contestado. ... 27

Figura 14 – Vegetação Herbácea na Área Verde do Loteamento Dona Inês. ... 28

Figura 15 – Vegetação Herbácea na Área Verde do Loteamento Transrodace e Dallazen. ... 29

Figura 16 – Resíduos Sólidos Depositados na Área Remanescente do Loteamento Transrodace e Dallazen. ... 30

Figura 17 – Vegetação Arbóreo-arbustiva na Área Verde do Loteamento Recanto da Natureza. ... 31

Figura 18 – Presença de “Carreiro” em Meio à Área Verde do Loteamento Recanto da Natureza. ... 32

Figura 19 – Vegetação Herbácea na Área Verde do Loteamento Portal do Contestado. ... 33

Figura 20 – Solo Movimentado para dentro da Área Verde do Loteamento Portal do Contestado. ... 33

Figura 21 – Vegetação Arbustiva na Área Verde do Loteamento Portal do Contestado. ... 34

Figura 22 – Concentração de Resíduos Sólidos na Área Verde do Loteamento Portal do Contestado. ... 34

Figura 23 – Tubulação Desaguando na Área Verde do Loteamento Portal do Contestado. ... 35

Figura 24 – Vegetação Herbácea com vários pontos de solo exposto na Área Verde do Loteamento Nossa Senhora Salete. ... 36

Figura 25 – Vegetação Arbórea na Área Verde do Loteamento Nossa Senhora Salete. ... 36

Figura 26 – Invasão da Área Verde com Movimentação de Terra no Loteamento Nossa Senhora Salete. ... 37

Figura 27 – Presença de Vegetação Arbórea na Área Verde do Loteamento Nossa Senhora Salete. ... 38

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Figura 28 – Invasão da Área Verde com Movimentação de Material no Loteamento Nossa Senhora Salete. ... 38 Figura 29 – Vegetação da Área Verde do Loteamento Abdalla Hazim. ... 39 Figura 30 – Vegetação Arbórea ao fundo da Área Verde do Loteamento Abdalla Hazim. ... 40 Figura 31 – Tubulação Verificada na Área Verde do Loteamento Abdalla Hazim. .... 41 Figura 32 – Localização dos Loteamento Abordados no Estudo. ... 42

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Loteamentos Aprovados na Prefeitura Municipal de Caçador após a Lei

Complementar nº 128/08. ... 17

Tabela 2 – Relação entre a Área Verde e a Área Total e a Quantidade de Área Verde por Lotes. ... 18

Tabela 3 – Cobertura Vegetal da Área Verde dos Loteamentos. ... 41

Tabela 4 – Conflitos Existentes na Área Verde dos Loteamentos. ... 43

(10)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 10

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 11

2.1. ESPAÇO URBANO ... 11

2.2 ÁREAS VERDES ... 12

2.2 IMPORTÂNCIA DAS ÁREAS VERDES URBANAS ... 12

2.3 LEGISLAÇÃO APLICADA AO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO ... 13

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS... 15

3.1 LOCAL DA PESQUISA ... 15

3.2 TIPO DE PESQUISA ... 15

3.3 COLETA DE DADOS ... 16

3.4 ANÁLISE DOS DADOS ... 16

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 17

4.1 IDENTIFICAÇÃO DOS LOTEAMENTOS OBJETO DO ESTUDO ... 17

4.2 AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO DAS ÁREAS VERDES ... 18

4.2.1 Loteamento Dona Edy ... 19

4.2.2 Loteamento Morada do Sol II ... 21

4.2.3 Loteamento Gilberto Gonçalves ... 23

4.2.4 Loteamento Sorgatto ... 25

4.2.5 Loteamento do Contestado ... 26

4.2.6 Loteamento Dona Inês ... 28

4.2.7 Loteamento Transrodace e Dallazen ... 29

4.2.8 Loteamento Recanto da Natureza ... 30

4.2.9 Loteamento Portal do Contestado ... 32

4.2.10 Loteamento Nossa Senhora Salete... 35

4.2.11 Loteamento Abdalla Hazim ... 39

4.3 AVALIAÇÃO DA COBERTURA VEGETAL ... 41

4.4 AVALIAÇÃO DE CONFLITOS EXISTENTES ... 42

4.5 AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO E GERENCIAMENTO ... 43

4.6 SUGESTÕES DE USO E MELHORIA DAS ÁREAS VERDES ... 45

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 48

(11)

1 INTRODUÇÃO

A cobertura vegetal nas áreas urbanas mostra-se como um elemento importante na medida em que pode propiciar melhorias no ambiente alterado pela ocupação antrópica, podendo considerá-la como um indicador da qualidade de vida de seus habitantes (ROSSETTI et al., 2007).

O crescimento desordenado das cidades, causados principalmente pela falta de planejamento do uso e ocupação do solo, vem ocasionando uma forte pressão sobre o meio ambiente, como ocupação de áreas irregulares, desmatamento, entre outros.

Conforme Resolução Conjunta IBAMA/FATMA Nº 001/95, em seu Artigo 11, é cabido aos Municípios localizados em áreas de ocorrência de Mata Atlântica, fomentar, em suas áreas urbanas, a arborização de ruas e demais logradouros públicos, visando um mínimo de 8 m² de áreas verdes por habitante.

No âmbito municipal, a Lei Complementar nº 128/08 define que um mínimo de 10% da área total do loteamento deverá ser destinada à área verde e espaço livre de uso público.

As áreas verdes urbanas possuem funções ecológica, estética e social, assumindo um papel de equilíbrio entre o espaço modificado para a urbanização e o meio ambiente.

Avaliar a situação de tais áreas pode auxiliar os órgãos competentes a tomarem conhecimento e atitudes para que se apliquem as leis e se desenvolva o bem comum.

Neste contexto, o presente trabalho objetivou avaliar a situação das áreas verdes dos loteamentos situados no Município de Caçador, SC, aprovados após a Lei Complementar 128/08. Posteriormente, indicar aos órgãos competentes a real situação dessas áreas e propor alternativas de uso delas em virtude de suas atuais ocupações.

(12)

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. ESPAÇO URBANO

Conforme Corrêa (1995), pode-se considerar o espaço urbano como o conjunto de diferentes usos da terra justapostos entre si. Nesses usos, ficam definidas áreas como áreas residenciais e áreas industriais, distintas em termos de forma e conteúdo social, o centro da cidade, local de concentração de atividades comerciais, de gestão e de serviço; áreas de lazer, e, ainda, aquelas de reserva para expansão futura.

Vale salientar que os conceitos de cidade e espaço urbano diferem entre si, no qual a cidade é considerada como sendo a forma e as relações sociais são concretizadas. Doutro lado, no espaço urbano está contido o conteúdo, pois nele é demonstrada a concretização das relações sociais sobre um ângulo espacial (PEREIRA & PAULA, 2010).

De acordo com Neckel et al. (2009), desde 1950, a formação das cidades do país vem construindo um cenário de contrastes, comparável às grandes cidades do Terceiro Mundo, fazendo com que o planejamento urbano vire alvo de várias críticas e objeções, sobretudo nos últimos trinta anos.

A cidade atual demonstra a expressão do desequilíbrio, consequência do crescimento desordenado dos conglomerados urbanos, ocorrido, principalmente, com o início do processo de industrialização e da concentração do poder econômico nas cidades (BALDO, 2009).

Loboda e Angelis (2005) destaca que quem planeja o meio físico urbano ainda está centrado nas características sócio-econômicas, deixando de lado os elementos naturais. Ressalta ainda que a qualidade ficou à margem no decorrer do processo de expansão dos ambientes, relegando-se as questões ambientais e sociais ao esquecimento.

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2.2 ÁREAS VERDES

De acordo com Abreu e Oliveira (2004), no âmbito de uma cidade, nas áreas verdes incluem-se todos os espaços que possuem cobertura vegetal natural ou implantada, como os parques públicos, praças, áreas de preservação permanente e áreas verdes destinadas à recreação pela legislação competente. As áreas verdes recaem ainda sobre espaços públicos e privados, nesse último caso, o particular poderá vir a ser obrigado a preservar as áreas verdes existentes ou, ainda, ser obrigado a implantá-la, mesmo não a destinando ao uso comum do povo (ARFELLI, 2004).

Lima et al. (1994), cita ainda que os trevos e rotatórias de vias públicas, bem como os canteiros centrais de avenidas, que exercem apenas funções estéticas e ecológicas, também podem ser considerados áreas verdes. Todavia, árvores que acompanham o leito das vias, não podem ser consideradas como tal, devido às calçadas serem impermeabilizadas.

2.2 IMPORTÂNCIA DAS ÁREAS VERDES URBANAS

Guzzo (1999) citado por Loboda e Angelis (2005) considera entre as inúmeras vantagens das áreas verdes, três principais: estética, ecológica e social. A função estética apresenta-se pautada no papel de integração entre os espaços construídos e os destinados à circulação. Com relação às funções ecológicas, essas se destacam na medida em que os elementos naturais que compõem esses espaços minimizam tais impactos decorrentes da industrialização. Por fim, a função social relaciona-se à oferta de espaços destinados para o lazer da população. A Resolução CONAMA nº 369/06, em seu Art. 8º, § 1º, considera ainda as áreas verdes de domínio público aquelas dotadas de vegetação e espaços livres de impermeabilização.

Para Testoni (2013), as áreas verdes servem como um indicador na avaliação da qualidade ambiental urbana. Quando não efetivadas ou não existentes no

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ambiente urbano, interferem na qualidade desse, prejudicando consequentemente a qualidade de vida da população.

A ausência de espaços permeáveis e vegetação trazem à tona problemas como o aumento do escoamento superficial, podendo causar enchentes, inundações e processos erosivos, eventos esses comuns na região.

As áreas verdes contribuem ainda para o aumento da umidade relativa do ar, implicando na redução de doenças respiratórias; atua na temperatura ambiente; auxilia na absorção de gases expelidos por veículos automotores, mitigando a poluição do ar (TESTONI, 2013).

2.3 LEGISLAÇÃO APLICADA AO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO

Pensando-se em política urbana, imediatamente, o senso comum remete a questão do controle do uso e da ocupação do solo urbano, o qual, dentro do planejamento municipal é um dos mais importantes fatores. O objetivo da política urbana não é apenas garantir o futuro das cidades e a implantação de mais investimentos, mas, principalmente, corrigir processos prejudiciais aos valores perseguidos pelo Estado, causadores das distorções decorrentes da inexistência de um planejamento urbano ordenado (BALDO, 2009).

A Constituição Federal de 1988 em seu artigo 182, o qual trata da política urbana, já incumbe o Poder Público Municipal de ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade, garantindo o bem-estar de seus habitantes.

Com a sanção da Lei 6766/79, o parcelamento do solo urbano ganhou relevância, tendo em vista a normatização de preceitos civis e urbanísticos a respeito dos padrões estruturais mínimos dos desmembramentos e loteamentos, prevendo, ainda, disposições penais em casos específicos. A lei também distinguiu loteamentos de desmembramentos, sendo que o primeiro difere do segundo pelo fato de haver abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.

Ainda, a Lei 6766/79, em seu artigo 22, define que desde a data de registro do loteamento, as vias, praças e os espaços livres, incluindo-se nesse último as áreas verdes, passam a integrar o domínio do município. Assim, incumbe-se ao

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Poder Público Municipal a responsabilidade de manutenção e preservação das áreas verdes (ABREU; OLIVEIRA, 2004).

Já, a Lei 10257/01, denominada de Estatuto da Cidade, vem para regulamentar os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, visando regular o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.

Com intuito de cumprir as exigências legais, as Áreas de Preservação Permanente (APP) não podem ser instituídas como área verde pelo loteador, pois conforme a Lei 6799/79, não é permitido parcelar o solo em áreas de APP. Todavia, caso o loteador doe a área de APP ao município, é cabido ao Poder Público definir o uso dessas áreas, utilizando os dispostos na Resolução CONAMA 369/06, pois tal área não proveio de loteamento e sim de doação (FELTRIN, 2013).

No âmbito Estadual, a Lei nº 6.063/82, em seu art. 8º, inciso I define que as áreas destinadas a sistema de circulação, a implantação de equipamento urbano e comunitário e espaços livres de uso público nos projetos de loteamento, não poderão ser inferiores a 35% da gleba.

Quanto às Leis Municipais, destaca-se a Lei Complementar nº 128/08, que estabelece as normas para o parcelamento do solo para fins urbanos no Município de Caçador, a qual define um mínimo de 10% da área total do loteamento que deverá ser destinada à área verde e espaço livre de uso público.

Rotta et al. (2012) complementa, ainda, que a legislação urbanística municipal pode e deve incentivar o proprietário a realizar a conservação das áreas verdes em sua propriedade, bem como incentivar a sua criação e manutenção, podendo, inclusive, oferecer desconto no IPTU (O Imposto Predial e Territorial Urbano), ao proprietário que constitui ou mantém áreas verdes no seu imóvel.

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3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.1 LOCAL DA PESQUISA

A pesquisa se desenvolveu no Município de Caçador, SC (Figura 1). Localizado na Região Meio-Oeste catarinense, no Alto Vale do Rio do Peixe, Caçador possuía em 2010 uma população de 70.735 habitantes, apresentando uma concentração urbana de mais de 91%. Sua economia é baseada principalmente no setor madeireiro, sendo conhecida na década de 40 como a Capital Brasileira da Madeira. Além desse setor, a economia caçadorense conta com indústrias plásticas, metal-mecânica, confecções, couro e uma agricultura com destaque no cultivo do tomate (IBGE, 2015).

Figura 1 – Localização Geográfica do Município de Caçador, SC Fonte: Adaptado de IBGE, 2015.

3.2 TIPO DE PESQUISA

Quanto ao objetivo da pesquisa, essa é considerada do tipo descritiva, utilizando-se os procedimentos técnicos de levantamento (GIL, 2002).

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3.3 COLETA DE DADOS

A coleta de dados se deu primeiramente através do levantamento junto à Prefeitura Municipal de Caçador e Fundação do Meio Ambiente - FATMA referente aos loteamentos registrados no perímetro urbano após a Lei Complementar nº 128/08.

De posse desses dados e de mapas dos loteamentos levantados, realizaram-se as vistorias em campo com o objetivo de identificar e avaliar a situação das áreas verdes.

3.4 ANÁLISE DOS DADOS

As áreas verdes foram percorridas através de vistoria em campo e capturados alguns pontos com GPS (Global Positioning System), os quais foram comparados com os mapas cartográficos apresentados aos órgãos competentes. Após verificar se as áreas verdes eram compatíveis com os mapas, essas foram avaliadas quanto à presença de vegetação nativa e as condições em que se encontravam, indicando se havia ocupação irregular, resíduos e presença de espécies exóticas.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 IDENTIFICAÇÃO DOS LOTEAMENTOS OBJETO DO ESTUDO

Esta etapa considerou a identificação dos loteamentos do Município de Caçador, aprovados após a Lei Complementar nº 128/08. Foram identificados 11 loteamentos localizados no perímetro urbano do município (Tabela 1).

Tabela 1 – Loteamentos Aprovados na Prefeitura Municipal de Caçador após a Lei Complementar nº 128/08. Loteamento Data da aprovação Localização Área Institucional (m²) Área Verde (m²) Área total (m²) Número de lotes Dona Edy 26/11/2008 Bairro

Paraíso 2.008,50 4.731,30 73.920,07 51 Morada do Sol II 24/03/2010 Bairro Morada do Sol 2.348,95 4.168,64 72.600,00 100 Gilberto Gonçalves 25/03/2010 Bairro dos Municípios 1.490,27 4.128,61 29.805,35 40 Sorgatto 17/06/2010 Bairro Paraíso 6.070,57 12.178,03 120.711,84 130 Contestado 15/06/2011 Bairros Gioppo e Nossa Senhora Salete 20.237,10 20.973,34 200.595,93 148

Dona Inês 04/10/2011 Bairro dos Municípios 1.143,32 2.361,98 22.864,65 30 Transrodace e Dallazen 29/02/2012 Bairro Santa Catarina 2.191,40 4.506,64 43.848,00 43 Recanto da Natureza 24/05/2013 Bairro Santa Catarina 3.536,50 14.127,02 65.817,00 75 Portal do Contestado 27/11/2013 Bairro Gioppo 1.500,00 6.000,00 30.000,00 32 Nossa Senhora Salete 16/12/2013 Bairro Nossa Senhora Salete 37.239,43 9.277,77 84.670,45 125 Abdalla Hazim 14/01/2014 Bairro dos Municípios 2.566,20 5.158,07 51.320,94 72

Fonte: Adaptado de Prefeitura Municipal de Caçador, 2015.

Na Tabela 2, pode-se verificar a relação entre a área verde e a área total, e, também, a quantidade de área verde por lote.

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Tabela 2 – Relação entre a Área Verde e a Área Total e a Quantidade de Área Verde por Lotes. Loteamento Área Verde

(m²) Área total (m²) Área Verde (%) Número de lotes Área Verde por Lotes (m²) Dona Edy 4.731,30 73.920,07 6,4 51 92,77 Morada do Sol II 4.168,64 72.600,00 5,74 100 41,69 Gilberto Gonçalves 4.128,61 29.805,35 13,85 40 103,22 Sorgatto 12.178,03 120.711,84 10,08 111 109,71 Contestado 20.973,34 200.595,93 10,46 148 141,71 Dona Inês 2.361,98 22.864,65 10,33 30 78,73 Transrodace e Dallazen 4.506,64 43.848,00 10,28 43 104,81 Recanto da Natureza 14.127,02 65.817,00 21,46 75 188,36 Portal do Contestado 6.000,00 30.000,00 20 32 187,50 Nossa Senhora Salete 9.277,77 84.670,45 10,96 125 74,22 Abdalla Hazim 5.158,07 51.320,94 10,05 72 71,64 Fonte: Adaptado de Prefeitura Municipal de Caçador, 2015.

Assim, verifica-se que todos os loteamentos estudados atendem o que preconiza a Resolução Conjunta IBAMA/FATMA nº 01/95, ou seja, 40 m² de área verde por lote, sendo que grande parte apresenta área verde muito superior ao preconizado. Já, referente à porcentagem da área verde em relação à área total, a maioria apresenta mais de 10%, merecendo destaque os loteamentos Recanto da Natureza e Portal do Contestado, com 21,46% e 20%, respectivamente. Apenas os loteamentos Dona Edy e Morada do Sol II apresentam menos de 10% de área verde.

4.2 AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO DAS ÁREAS VERDES

Para avaliar a situação das áreas verdes dos loteamentos, procedeu-se com vistorias em campo, as quais tiveram como objetivo caracterizar essas áreas quanto à presença de vegetação, presença de espécies exóticas, ocupação irregular e despejo de resíduos.

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4.2.1 Loteamento Dona Edy

Sendo o loteamento mais antigo abordado neste estudo, o loteamento Dona Edy é um dos que apresentou menor porcentagem de área verde em relação à área total do loteamento. Com relação à caracterização da vegetação da área verde, pode-se afirmar que maioria dessa caracteriza-se como arbustiva. Na Figura 2, é possível observar a evolução da vegetação quando comparada a imagem atual da área com uma imagem disponibilizada pelo Google Street View em Setembro de 2011. Na outra porção da área, a vegetação pode ser considerada como herbácea, conforme observado na Figura 3.

Figura 2 – Evolução da Vegetação da Área Verde do Loteamento Dona Edy entre os anos de 2011(A) e 2015(B).

Fonte: A – Adaptado de Google Street View, 2015; B – Autoria própria, 2015.

A

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Figura 3 – Presença de Vegetação Herbácea na Área Verde do Loteamento Dona Edy. Fonte: Autoria própria, 2015.

Salienta-se que no processo de licenciamento ambiental do loteamento junto à FATMA, verificou-se que no ano de 2008 foi apresentado um projeto de recomposição de vegetação nativa da área verde. Todavia, na vistoria não foram verificados indícios de implantação do projeto ou o mesmo pode não ter obtido sucesso.

Outro fator importante a destacar é a presença da espécie exótica invasora

Pinus spp na área (Figura 4). Tal espécie é predominante na região devido a grande

importância dessa no setor madeireiro e sua dispersão nas áreas de vegetação nativa é bastante recorrente.

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Figura 4 – Presença de Espécie Exótica (Pinus spp.) na Área Verde do Loteamento Dona Edy.

Fonte: Autoria própria, 2015.

Quanto à presença de resíduos e invasão da área verde, foi verificada apenas uma pequena quantidade de resíduos de madeira, provavelmente pelo fato de ter uma construção em andamento próxima da área e não foi verificado indícios de invasão.

4.2.2 Loteamento Morada do Sol II

Além de apresentar a menor proporção de área verde, a vegetação do Loteamento Morada do Sol II é caracterizada quase que exclusivamente como herbácea, com vários pontos de exposição do solo (Figura 5). O que agrava ainda mais a situação é que a área verde confronta com a APP de um córrego, a qual também se encontra desprovida de vegetação (Figura 6). Com isso, o risco da erosão afetar o córrego é elevado, podendo levar esse ao assoreamento.

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Figura 5 – Presença de Vegetação Herbácea com Pontos de Exposição do Solo na Área Verde do Loteamento Morada do Sol II.

Fonte: Autoria própria, 2015.

Figura 6 – Exposição do Solo na APP do Loteamento Morada do Sol II. Fonte: Autoria própria, 2015.

Notou-se também a presença significativa de resíduos sólidos na área, além de uma tubulação clandestina enterrada (Figura 7). Quanto à invasão por edificações, até o momento da vistoria não tinham sido verificadas.

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Figura 7 – Concentração de Resíduos Sólidos (A) e Tubulação Clandestina Enterrada (B) no Loteamento Morada do Sol II.

Fonte: Autoria própria, 2015.

4.2.3 Loteamento Gilberto Gonçalves

A área verde delimitada para este loteamento encontra-se em um fragmento florestal maior e apresenta uma vegetação arbórea (Figura 8), a qual aparenta estar bem conservada. Além disso, é um dos que apresentar maior porcentagem de área verde em relação à área total.

A

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Figura 8 – Área Verde do Loteamento Gilberto Gonçalves. Fonte: Autoria própria, 2015.

Não foram verificados indícios de invasão da área, apenas uma quantidade ínfima de resíduos sólidos. Todavia, o que pode vir a afetar a área verde é que essa confronta com área institucional (Figura 9), a qual se encontra com grande quantidade de Pinus, espécie essa, que como abordada anteriormente, possui uma elevada taxa de dispersão.

Figura 9 – Área Institucional do Loteamento Gilberto Gonçalves. Fonte: Autoria própria, 2015.

(26)

4.2.4 Loteamento Sorgatto

Composta por cinco glebas, a área verde do Loteamento Sorgatto apresenta vegetação herbácea em quatro glebas (Figura 10), sendo a última gleba composta por uma praça (Figura 11), a qual se encontra povoada com alguns indivíduos de Ligustro (Ligustrum spp.). Em consulta junto à FATMA, verificou-se que o empreendedor foi oficiado em Junho deste ano para realizar a delimitação das áreas verdes e APP, bem como apresentar projeto de recuperação dessas áreas em prazo a ser definido no momento de obtenção da Licença Ambiental de Operação do loteamento.

Figura 10 – Área Verde do Loteamento Sorgatto. Fonte: Autoria própria, 2015.

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Figura 11 – Área Verde Composta por uma Praça no Loteamento Sorgatto. Fonte: Autoria própria, 2015.

No que tange ocupações irregulares, disposição de resíduos, entre outros, nenhum desses problemas foram observados no momento da vistoria.

4.2.5 Loteamento do Contestado

Em termos de tamanho, esse loteamento é o que apresenta maior área verde (20.973,34 m²). No entanto, a maior parte dessa área é composta por uma vegetação herbácea (Figura 12), sendo observada apenas uma pequena mancha com indivíduos arbóreos, dentre esses, os de maior porte identificados como do gênero Pinus.

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Figura 12 – Vegetação Herbácea na Área Verde do Loteamento do Contestado. Fonte: Autoria própria, 2015.

Nesse loteamento em especial, chama a atenção que há na área confrontante com a área verde uma cascalheira, que, conforme informações obtidas, encontra-se desativada, no entanto não foi recuperada até o momento, apresentando indícios de erosão, que vem à comprometer a área verde que se encontra na divisa (Figura 13).

Figura 13 – Cascalheira Desativada Confrontando com a Área Verde do Loteamento do Contestado.

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Não foram verificados indícios de ocupações irregulares, nem despejo de resíduos, apenas presença de espécie exótica como citado anteriormente.

4.2.6 Loteamento Dona Inês

O Loteamento Dona Inês é o que possui menor área verde total, com apenas 2.361,28 m², destacando-se uma vegetação herbácea com alguns indivíduos arbóreos isolados (Figura 14).

Figura 14 – Vegetação Herbácea na Área Verde do Loteamento Dona Inês. Fonte: Autoria própria, 2015.

Nessa área não foi verificado nenhum tipo de conflito, como espécies exóticas, despejo de resíduos, invasões e exposição do solo.

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4.2.7 Loteamento Transrodace e Dallazen

Na área verde do Loteamento Transrodace e Dallazen predomina a vegetação herbácea na totalidade da área (Figura 15), com destaque para as espécies gramíneas. O Órgão Ambiental Estadual oficiou o empreendedor em Julho de 2012 para que esse apresentasse um plano de recomposição de vegetação da área verde. Todavia, até o momento o empreendedor não se manifestou, bem como não foi verificado a campo nenhum tipo de plano de recomposição implantado na área.

Figura 15 – Vegetação Herbácea na Área Verde do Loteamento Transrodace e Dallazen.

Fonte: Autoria própria, 2015.

Não foram encontrados resíduos significativos na área nem indícios de ocupações irregulares. No entanto, na área remanescente do loteamento, que fica ao lado da área verde, observou-se que o local está sendo utilizado como um depósito de resíduos sólidos, conforme visto na Figura 16.

(31)

Figura 16 – Resíduos Sólidos Depositados na Área Remanescente do Loteamento Transrodace e Dallazen.

Fonte: Autoria própria, 2015.

4.2.8 Loteamento Recanto da Natureza

Dos 11 loteamentos objeto de estudo, o Recanto da Natureza é o que apresentar maior porcentagem de área verde em relação à área total e também a maior quantidade por lote. Sua vegetação apresenta-se relativamente uniforme por toda a área e pode ser classificada como arbóreo-arbustiva (Figura 17), sendo até identificados alguns indivíduos de Pinheiro-do-Paraná (Araucaria angustifolia).

(32)

Figura 17 – Vegetação Arbóreo-arbustiva na Área Verde do Loteamento Recanto da Natureza.

Fonte: Autoria própria, 2015.

Não foram verificados conflitos na área. No entanto, há alguns “carreiros” antigos na área (Figura 18) que ligam um ponto a outro do loteamento, tais “carreiros” impedem a regeneração natural e podem vir a servir de local para despejo de resíduos sólidos se não monitorados. Por outro lado, é possível utilizar esses “carreiros” para a implantação de uma trilha ecológica que vem de encontro com a conservação da vegetação.

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Figura 18 – Presença de “Carreiro” em Meio à Área Verde do Loteamento Recanto da Natureza.

Fonte: Autoria própria, 2015.

Outro fato a ser abordado nesse loteamento é a presença de Pinus na vegetação ao lado da área verde. Como já citado, essa espécie possui grande poder de dispersão e adaptabilidade ao clima da região, podendo vir a competir por recursos com a vegetação nativa, em desfavor da última.

4.2.9 Loteamento Portal do Contestado

Apesar de ser o loteamento com a segunda maior porcentagem de área verde em relação à área total, suas duas glebas apresentam pouca cobertura vegetal. A primeira e maior gleba (4.627,22 m²) apresenta vegetação exclusivamente herbácea (Figura 19), ressaltando ainda vários pontos com exposição do solo, além de que houve movimentação de terra para dentro da área verde no momento da implantação do loteamento (Figura 20). Por fim, na área ainda havia presença da espécie exótica Eucalyptus spp.

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Figura 19 – Vegetação Herbácea na Área Verde do Loteamento Portal do Contestado. Fonte: Autoria própria, 2015.

Figura 20 – Solo Movimentado para dentro da Área Verde do Loteamento Portal do Contestado.

Fonte: Autoria própria, 2015.

Com relação à menor gleba (1.372,28 m²), essa é composta por uma estreita faixa situada ao lado da via, podendo sua vegetação ser caracterizada com arbustiva (Figura 21). Nesta área verificou-se grande concentração de resíduos sólidos em um ponto (Figura 22), bem como tubulação desaguando no local (Figura

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23). Tendo em vista que não se obteve os projetos hidrossanitários do loteamento, não é possível afirmar sobre a regularidade ou não do local de implantação da tubulação.

Figura 21 – Vegetação Arbustiva na Área Verde do Loteamento Portal do Contestado. Fonte: Autoria própria, 2015.

Figura 22 – Concentração de Resíduos Sólidos na Área Verde do Loteamento Portal do Contestado.

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Figura 23 – Tubulação Desaguando na Área Verde do Loteamento Portal do Contestado.

Fonte: Autoria própria, 2015.

4.2.10 Loteamento Nossa Senhora Salete

O projeto desse loteamento, em especial, possui um cunho social, pois prevê a construção de 125 moradias para retirar pessoas que estão em locais de risco no município, além de recuperar as áreas que serão desocupadas. Quanto à área verde, essa é divida em três glebas, sendo que a menor gleba (1.625,04 m²) possui uma pequena porção composta por vegetação arbórea e o restante herbácea, onde foram verificados presença de alguns resíduos sólidos e vários pontos com exposição do solo, conforme pode ser observado na Figura 24.

(37)

Figura 24 – Vegetação Herbácea com vários pontos de solo exposto na Área Verde do Loteamento Nossa Senhora Salete.

Fonte: Autoria própria, 2015.

A segunda área é a que apresenta maior remanescente de vegetação nativa (4.298,35 m²), pertencendo a um fragmento maior, onde podem ser observadas árvores de grande porte, como o Pinheiro-do-Paraná (Figura 25).

Figura 25 – Vegetação Arbórea na Área Verde do Loteamento Nossa Senhora Salete. Fonte: Autoria própria, 2015.

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Nesse local observou-se que houve invasão da área verde com a movimentação de terra para implantação da pavimentação (Figura 26). Agrega-se a esse fato a declividade acentuada do local que se encontra com solo exposto, favorecendo um alto risco de erosão. Ainda há de se destacar a extremidade de uma tubulação, possivelmente de drenagem pluvial, no local.

Figura 26 – Invasão da Área Verde com Movimentação de Terra no Loteamento Nossa Senhora Salete.

Fonte: Autoria própria, 2015.

A terceira área, com 3.354,38 m² inicia apresentando uma vegetação herbácea numa estreita faixa e depois tende à vegetação arbórea (Figura 27), fazendo parte do mesmo fragmento florestal que se encontra a área anterior. Nessa área também se observou grande movimentação de material para dentro da área verde, inclusive rochoso (Figura 28). Por fim, na extremidade da área havia vários indivíduos da espécie exótica Eucalyptus spp.

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Figura 27 – Presença de Vegetação Arbórea na Área Verde do Loteamento Nossa Senhora Salete.

Fonte: Autoria própria, 2015.

Figura 28 – Invasão da Área Verde com Movimentação de Material no Loteamento Nossa Senhora Salete.

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4.2.11 Loteamento Abdalla Hazim

O Loteamento Abdalla Hazim foi o último a ser aprovado dentre os estudados. Sua área verde esta dividida em três glebas, sendo que as duas glebas menores apresentam vegetação bastante semelhante, podendo essa ser caracterizada como uma transição entre herbácea e arbustiva (Figura 29). Salienta-se que foram encontrados indivíduos de Pinus nessas áreas, além de diversos pontos com exposição do solo.

Figura 29 – Vegetação da Área Verde do Loteamento Abdalla Hazim. Fonte: Autoria própria, 2015.

Na terceira e maior gleba de área verde, a vegetação já se encontra mais desenvolvida, podendo ser caracterizada com arbórea (Figura 30). Essa gleba faz divisa com a área verde do Loteamento Gilberto Gonçalves, compondo um fragmento florestal maior, o que contribui para uma maior diversificação das espécies e equilíbrio do sistema.

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Figura 30 – Vegetação Arbórea ao fundo da Área Verde do Loteamento Abdalla Hazim.

Fonte: Autoria própria, 2015.

Ressalta-se novamente a invasão de espécie exótica na área verde, situação recorrente na maioria dos loteamentos abordados. Foram identificadas algumas tubulações que findavam na área verde (Figura 31), porém, como não se teve acesso aos projetos hidrossanitários, não se sabe se foram aprovadas ou se estão irregulares.

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Figura 31 – Tubulação Verificada na Área Verde do Loteamento Abdalla Hazim. Fonte: Autoria própria, 2015.

4.3 AVALIAÇÃO DA COBERTURA VEGETAL

Realizando um apanhado referente à cobertura vegetal das áreas verdes dos loteamentos abordados, constata-se a predominância da vegetação herbácea em 80% deles, seguida pela vegetação arbórea observada em quatro loteamentos e por fim a arbustiva presente em três deles, melhor descrito na Tabela 3.

Tabela 3 – Cobertura Vegetal da Área Verde dos Loteamentos.

Loteamento Presença de Vegetação

Herbácea Arbustiva Arbórea Dona Edy Presente Presente Ausente Morada do Sol II Presente Ausente Ausente Gilberto Gonçalves Ausente Ausente Presente Sorgatto Presente Ausente Ausente Contestado Presente Ausente Ausente Dona Inês Presente Ausente Ausente Transrodace e Dallazen Presente Ausente Ausente Recanto da Natureza Ausente Presente Presente Portal do Contestado Presente Ausente Ausente Nossa Senhora Salete Presente Ausente Presente Abdalla Hazim Presente Presente Presente Fonte: Autoria própria, 2015.

(43)

Assim, nota-se que mesmo alguns loteamentos que foram aprovados há mais de cinco anos apresentaram uma evolução ínfima no incremento vegetal, mostrando-se interessante nesses casos a implantação de um projeto de recomposição vegetal.

Percebe-se ainda que as áreas verdes dos loteamentos que possuem vegetação arbórea encontram-se principalmente nas extremidades do município (Figura 32), em áreas que pertencem a fragmentos florestais remanescentes. Em contrapartida, os loteamentos que se encontram inseridos em áreas mais urbanizadas apresentaram uma exploração antrópica maior em suas áreas verdes.

Figura 32 – Localização dos Loteamento Abordados no Estudo. Fonte: Adaptado de Google Earth, 2015.

4.4 AVALIAÇÃO DE CONFLITOS EXISTENTES

A ocorrência de conflitos são frequentes em áreas urbanas, seja pela falta de cultura e conhecimento da população, falta de fiscalização pelos órgãos competentes, entre outros fatores. Nas áreas verdes não é diferente. Na Tabela 4 é possível verificar um resumo dos conflitos observados na área verde de cada loteamento.

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Tabela 4 – Conflitos Existentes na Área Verde dos Loteamentos.

Loteamento

Presença de Resíduos

Sólidos Espécies Exóticas Invasões Dona Edy Presente Presente Ausente Morada do Sol II Presente Ausente Ausente Gilberto Gonçalves Ausente Ausente Ausente Sorgatto Ausente Presente Ausente Contestado Ausente Presente Ausente Dona Inês Ausente Ausente Ausente Transrodace e Dallazen Ausente Ausente Ausente Recanto da Natureza Ausente Ausente Ausente Portal do Contestado Presente Presente Presente Nossa Senhora Salete Presente Presente Presente Abdalla Hazim Presente Presente Ausente Fonte: Autoria própria, 2015.

Analisando os resultados, observa-se que a maioria das áreas apresentam algum tipo de conflito e mesmo as que não apresentaram conflitos especificamente na área verde, possuem inconformidades nas áreas do entorno, como exemplo resíduos sólidos na área institucional do Loteamento Transrodace e Dallazen, bem como espécies exóticas na área institucional do Loteamento Gilberto Gonçalves.

No entanto, com boa vontade política e da própria população, tais conflitos podem ser sanados sem que sejam tão onerosos, pois não foi verificado nenhum tipo de invasão onde se tenha que realocar famílias ou alterar projetos. Ações nesse sentido serão abordadas na sequência.

4.5 AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO E GERENCIAMENTO

Tendo em vista que o Plano Diretor do Município de Caçador, aprovado em 2006, dedica um capítulo especial para o Meio Ambiente, dentre o qual ressalta a gestão e proteção das áreas verdes, bem como a recuperação e o disciplinamento do uso dessas áreas, foi realizada consulta à Fundação Municipal do Meio Ambiente – FUNDEMA para se ter conhecimento das atividades desenvolvidas pelo órgão.

Com relação às ações de gerenciamento, foi informado que são realizadas operações de rotina, mas não somente com enfoque sobre as áreas verdes, e, sim com todas as áreas públicas. Dentre essas operações pode-se destacar a

(45)

manutenção das áreas institucionais e coleta de resíduos sólidos. Outro ponto a ser destacado, é que o órgão não possui um banco de dados de fácil acesso e eficiente, o que pode vir a dificultar o acesso à informação e análise dos dados.

No que tange à fiscalização, essa normalmente ocorre quando há denúncias. Salienta-se que um dos motivos para não haver frequentes operações de fiscalização é a escassez de recursos humanos no órgão, sendo que até o momento há apenas um fiscal para atender todas as demandas.

Quanto à Coordenadoria Regional da FATMA situada em Caçador, as vistorias nas áreas dos loteamentos são de praxe realizadas nas fases de licenciamento ambiental. Vistorias posteriores normalmente ocorrem apenas em situações de denúncias e verificação de cumprimento de condicionantes. Tal lapso também se deve pela falta de fiscais, tendo em vista que são apenas quatro para atender 19 municípios.

Diante dos problemas supracitados, e sabendo das dificuldades financeiras dos governos, seja no âmbito federal, estadual e municipal, o que acarreta em escassez de recursos para desenvolver os trabalhos, bem como recursos humanos, sugere-se aos órgãos ambientais competentes:

• FUNDEMA:

o Criação de um banco de dados sobre os loteamentos, onde se preze pelo histórico de irregularidades para que se intensifiquem fiscalizações nos locais mais problemáticos; o Definir o uso das áreas verdes de acordo com suas condições; o Elaborar e executar projetos de arborização e paisagismo

conforme a aptidão da área;

o Trabalhar com a Educação Ambiental com intuito de incentivar a população local para preservar e conservar os recursos naturais.

• FATMA:

o Cobrar com mais efetividade para que empreendedores e responsáveis técnicos cumpram com rigor as condicionantes das licenças ambientais;

o Exigir relatórios constantes em áreas verdes objeto de projetos de recomposição vegetal;

(46)

o Incluir no cronograma anual de atividades a fiscalização das áreas verdes, mesmo que esporádicas ou em conjunto com a FUNDEMA.

4.6 SUGESTÕES DE USO E MELHORIA DAS ÁREAS VERDES

A manutenção da vegetação nas áreas verdes dos loteamentos ajuda a manter a qualidade ambiental dos espaços urbanos, bem como a qualidade de vida da população. Além disso, esses ambientes inseridos nas cidades servem como uma forma de integrar a população com a natureza. Na Tabela 5 seguem sugestões de uso e melhorias que podem ser realizadas nas áreas verdes dos loteamentos estudados.

Tabela 5 – Sugestões de Uso e Melhoria das Áreas Verdes.

Loteamento Sugestões de Uso e Melhorias Dona Edy Remoção dos resíduos sólidos Remoção das espécies exóticas

Implantação de projeto de recomposição vegetal Implantação de áreas de lazer

Morada do Sol II Remoção dos resíduos sólidos

Implantação de projeto de recomposição vegetal Recuperação da APP

Gilberto Gonçalves Desenvolvimento de pesquisas Ecoturismo

Educação ambiental

Sorgatto Implantação de projeto de recomposição vegetal Implantação de áreas de lazer

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Loteamento Sugestões de Uso e Melhorias Contestado Recuperação da área da cascalheira

Controle da erosão Remoção das espécies exóticas

Implantação de projeto de recomposição vegetal Implantação de áreas de lazer

Dona Inês Implantação de projeto de recomposição vegetal Implantação de áreas de lazer

Transrodace e Dallazen Implantação de projeto de recomposição vegetal Implantação de áreas de lazer

Recanto da Natureza Desenvolvimento de pesquisas Ecoturismo

Educação ambiental

Monitoramento de espécies exóticas

Portal do Contestado Remoção dos resíduos sólidos

Remoção do material proveniente da movimentação de terra Implantação de projeto de recomposição vegetal

Implantação de áreas de lazer

Nossa Senhora Salete Implantação de projeto de recomposição vegetal nas áreas com vegetação herbácea

Remoção das espécies exóticas Controle da erosão Remoção de material rochoso Desenvolvimento de pesquisas

Ecoturismo Educação ambiental

Abdalla Hazim Remoção das espécies exóticas Remoção dos resíduos sólidos

Implantação de projeto de recomposição vegetal nas áreas com vegetação herbácea

Desenvolvimento de pesquisas Ecoturismo

Educação ambiental Fonte: Autoria própria, 2015.

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Pode-se perceber que as áreas verdes se bem utilizadas possuem uma gama de funções, servindo como áreas de lazer para implantação de parques e academias ao ar livre. Citam-se também o desenvolvimento de pesquisas com as espécies nativas, práticas de educação ambiental aliada ao ecoturismo através de trilhas, possibilitando a identificação das espécies para que tenhamos um conhecimento maior sobre a flora nativa da região e despertando o interesse da população para com a conservação dos recursos naturais.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Levando-se em conta os loteamentos que foram abordados nesse estudo, pode-se perceber que há uma grande falta de atenção para com as áreas verdes do município, tanto pelo poder público, como pela própria população.

Muito se fala da escassez dos recursos naturais, desmatamento ilegal, mudanças climáticas, entre outros fatores que estão afetando o meio ambiente, mas com o estudo percebe-se que mesmo nas próprias cidades, onde cada cidadão deveria ser um fiscal do patrimônio natural, ocorrem abusos diariamente, como despejo de resíduos domésticos nas áreas verdes, sendo que há coleta e destinação adequada frequente de tais.

Percebe-se que o Poder Público tem sua parcela de culpa, seja através da falta de gerenciamento e fiscalização, mas a população também deve se mostrar mais ativa, fazendo sua parte e cobrando ações dos órgãos competentes para que se possa usufruir de um ambiente saudável e equilibrado. Nota-se que algumas ações para melhoria das áreas verdes são simples e de baixo custo, tendo como aliado ainda a própria natureza, que tem o poder de se regenerar quando não perturbada significativamente.

Por fim, sugere-se que o trabalho tenha continuidade, pois devido ao tempo escasso, não foi possível avaliar todos os loteamentos do município. Além disso, seria interessante a realização de um levantamento aerofotogramétrico do município, para melhor delimitar as áreas do município, bem como facilitar o desenvolvimento de novos trabalhos.

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