• Nenhum resultado encontrado

Aula03

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Aula03"

Copied!
30
0
0

Texto

(1)

TÓPICOS EM SISTEMAS DE

INFORMAÇÃO I

(2)

INTRODUÇÃO

O mundo hoje se encontra na era do conhecimento e

da inovação.

Organizações utilizam cada vez mais as novas tecnologias,

passando do modelo mecanicista para modelos mais complexos.

 O papel dos recursos humanos evoluiu, passando de uma

cultura servil, mecânica e repetitiva para uma cultura de inovação, criação e multiplicadora de conhecimentos.

 Por esses motivos, é muito importante que os atuais

funcionários das áreas de administração e informática compreendam os elementos conceituais relativos à gestão do conhecimento, tecnologia e inovação.

(3)

INTRODUÇÃO

Conhecimento (segundo o Aurélio):

“Ato ou efeito de conhecer”; “Prática de vida, experiência”;

“discernimento, critério”; “consciência de si mesmo”.

Segundo a filosofia, existem dois tipos de

conhecimento:

 Vulgar – é o conhecimento que apenas constata a ocorrência

ou a existência dos fenômenos, objetos e práticas;

 Científico – é o conhecimento que busca saber por que eles

(4)

INTRODUÇÃO

Na área da tecnologia e de sistemas de informação é

importante que se aplique sempre o conhecimento

científico.

Deve-se sempre saber por que os impactos relacionados a

tecnologia existem e como podemos administrá-los.

 Quando não se tem conhecimento das causas, o resultado

para os negócios é sempre perda de oportunidades, de tempo, de recursos materiais, humanos e financeiros.

(5)

INTRODUÇÃO

Quanto à sua disponibilidade, a tecnologia pode ser

classificada como:

Tecnologia materializada: são equipamentos e softwares

utilizados nos processos administrativos e produtivos.

Tecnologia documentada: são quaisquer documentos que

descrevem e expliquem alguma coisa, ou seja, manuais, plantas, layouts, livros, revistas e páginas da internet.

 Tecnologia imaterial: diz respeito ao conjunto de

conhecimentos teóricos e práticos (saber e experiências) necessários para conceber, fabricar e utilizar bens e serviços.

(6)

INTRODUÇÃO

Alguns conceitos

Gestão do conhecimento

 Conjunto de metodologias e tecnologias, cuja finalidade é criar

condições para identificar, capturar, integrar, guardar, recuperar e compartilhar o conhecimento existente em qualquer tipo de organização.

Inovação

 É a transformação de uma idéia ou uma invenção em um produto

novo ou melhorado que se introduz no mercado ou em novos sistemas de produção.

 Pode ser também uma melhoria substancial em produtos ou

processos já existentes.  Inovação Tecnológica

 É definida como a aplicação de conhecimentos científicos, pesquisa e

desenvolvimento, que resulta em novos produtos, processos ou serviços, ou em melhoria significativa em alguns de seus atributos.

(7)

GESTÃO DO CONHECIMENTO

Algumas definições:

É o processo de busca e organização da experiência e do

saber individual e coletivo da organização, em qualquer lugar em que se encontre, e de sua distribuição para onde houver maior retorno.

É a forma de sistematicamente influenciar informação,

experiência e saber com o objetivo de aperfeiçoar a eficácia, a eficiência, a competência, a capacidade de resposta e a inovação na organização.

(8)

GESTÃO DO CONHECIMENTO

Podemos então concluir que existem dois tipos de

conhecimento na organização:

Conhecimento explícito ou codificável

 Pode ser transmitido por meio da linguagem formal (livros,

internet, manuais).

 Conhecimento implícito ou tácito –

 Pode ser transmitido a partir do exemplo, da convivência

(transmissão oral ou por repetida observação das atividades);

 Este tipo de conhecimento é inerente à pessoa e à cultura

(9)

GESTÃO DO CONHECIMENTO

Um

dos

maiores

desafios

das

organizações

atualmente é:

Saber quem, dentro da empresa, detém o conhecimento;

Onde e como o conhecimento esta armazenado;

Como ele pode ser recuperado;

Onde, como, por quê e para quem ele foi utilizado; e

(10)

GESTÃO DO CONHECIMENTO

Empresas criadoras de conhecimento

São aquelas que criam, sistematicamente, novos

conhecimentos, desseminam-nos pela organização inteira e os incorporam, rapidamente, a novas tecnologias e produtos.

Essa disseminação do conhecimento acontece por meio de

processos de conversão entre o conhecimento implícito e o explícito, envolvendo o indivíduo, o grupo, a organização e o ambiente.

(11)

GESTÃO DO CONHECIMENTO

(12)

GESTÃO DO CONHECIMENTO

Modos de conversão do conhecimento

Socialização (de tácito para tácito)

 Criação do conhecimento tácito através do compartilhamento de

experiências.

 Treinamentos no local de trabalho, reuniões informais, interações

com clientes, entre outros.

 Externalização (de tácito para explícito)

 Articulação do conhecimento tácito em explícito através do uso

freqüente de analogias, metáforas, conceitos, hipóteses e modelos.

(13)

GESTÃO DO CONHECIMENTO

 Combinação (de explícito para explícito)

 Troca de informações explícitas;

 Faz o uso da tecnologia da informação – mídias, documentos,

reuniões formais, conversas telefônicas, redes de computadores, entre outros.

 A educação formal se encaixa nesse tipo de conversão.

 Internalização (de explícito para tácito)

 Vivência, pelos membros da organização, de uma atividade e/ou

resultado prático;

 Aprender o “novo conhecimento” fazendo;

(14)

GESTÃO DO CONHECIMENTO

Os vários processos de conversão entre conhecimento

tácito e explícito ocorrem nas dimensões:

Epistemológica – teoria do conhecimento. O conhecimento,

sua evolução e mudanças com o tempo.

 Ontológica – o conhecimento e o ser humano. Evolução do

conhecimento entre as entidades criadoras, do indivíduo até pontos de contato da organização com o ambiente.

(15)
(16)

GESTÃO DO CONHECIMENTO

Três tipos de conversão do conhecimento ligam-se sob

várias perspectivas da teoria organizacional, mas a

externalização é a chave para a criação do

conhecimento organizacional.

A principal vantagem competitiva das empresas baseia-se

no capital humano, no conhecimento tácito dos funcionários.

A gestão do conhecimento está ligada à capacidade das

empresas em utilizarem e combinarem fontes e tipos de conhecimento individual, em grupo e ou organizacional para desenvolverem competências específicas.

(17)

GESTÃO DO CONHECIMENTO

A gestão do conhecimento nas organizações implica

na adoção de práticas gerenciais e na coordenação

sistêmica de esforços em vários planos:

Organizacional e individual;

Estratégico e operacional;

(18)

GESTÃO DO CONHECIMENTO

(19)

GESTÃO DO CONHECIMENTO

Segundo esse modelo, a gestão do conhecimento pode ser

entendida a partir de sete dimensões da prática gerencial:

1. O papel da alta administração: definição dos campos de

conhecimento, estratégias e metas;

2. O desenvolvimento de uma cultura organizacional voltada à

inovação, experimentação, aprendizado contínuo;

3. A conformação de novas estruturas organizacionais e novas

práticas de organização do trabalho;

4. As práticas e políticas de RH associadas à aquisição de

conhecimentos internos e externos;

5. O uso de novas tecnologias de base, mas sempre com base na

valorização do ser humano e do conhecimento individual;

6. A mensuração dos resultados obtidos e comunicação para todos;

e

7. A busca do aprendizado com o ambiente, via alianças e melhor

(20)

GESTÃO DO CONHECIMENTO

Para que esse processo ocorra, a alta administração

deve desempenhar os seguintes papeis:

Conceituação – Qual o tipo de conhecimento deve ser

desenvolvido na empresa?;

 Verbalização – mostrar conceitos que tragam novas

maneiras de pensar as coisas;

 Criação – de um constante sentido de urgência para

aumentar a tensão criativa;

Estímulo – estimular a variedade e à mudança; e

(21)

GESTÃO DO CONHECIMENTO

Etapas da gestão do conhecimento

Identificação – identificar as competências críticas para o

sucesso da organização.

Captura – aquisição de conhecimentos, habilidades e

experiências necessárias para criar e manter as competências essenciais.

Seleção e validação – tem o objetivo de filtrar o conhecimento,

avaliar sua qualidade.

Organização e armazenagem – busca-se garantir a

recuperação rápida, fácil e correta do conhecimento, por meio da utilização da TI.

Compartilhamento – acesso e distribuição – difusão do

conhecimento.

Aplicação – efetivo uso do conhecimento.

Criação do conhecimento processo que envolve

aprendizagem, externalização do conhecimento, lições aprendidas.

(22)

GESTÃO DO CONHECIMENTO

É fundamental que a organização se preocupe com alguns

fatores facilitadores da gestão do conhecimento:

Liderança – é preciso que a direção da organização esteja

comprometida com o processo.

Cultura organizacional – todos os envolvidos devem saber da

importância do processo para a organização.

Medição, avaliação e recompensa – devem, necessariamente,

existir práticas de medição, avaliação e mesmo recompensa, objetivando garantir receptividade, apoio e compromisso de todos.

Tecnologia da informação – o uso da TI é fundamental para o

armazenamento, disponibilização e compartilhamento de conhecimento.

(23)

GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS

ORGANIZAÇÕES

(24)

GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS

ORGANIZAÇÕES

Aprendizagem Organizacional

Processo pelo qual uma organização exercita a sua

competência e inteligência coletiva para responder aos desafios dos ambientes interno e externo.

É o processo contínuo de detectar e corrigir erros. Erro é

qualquer tipo de conhecimento ou saber que iniba o aprendizado. É o processo heurístico de tentativa, erro e contínua correção de rumo.

 Fundamentalmente isto é realizado a partir de

ensino/aprendizagem/conhecimento de rotinas e procedimentos da organização.

(25)

GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS

ORGANIZAÇÕES

Gestão de Competências

Entender a Organização como um conjunto de competências

institucionais (da empresa) e individuais (de cada colaborador).

Competências Institucionais: sobre processos; técnicas;

fluxos da organização; produtos e serviços; e sociais.

Competências Individuais: um saber agir responsável e

reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos e habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo

(26)

GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS

ORGANIZAÇÕES

 Identificação e desenvolvimento das competências

individuais.

 Captação de pessoas, desenvolvimento de competências,

(27)

GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS

ORGANIZAÇÕES

Educação Corporativa

Conjunto de soluções de aprendizagem de funcionários,

clientes e fornecedores, com o objetivo de atender às estratégias empresariais de uma organização.

Benefícios para a empresa: maior domínio sobre

conhecimentos tácitos e explícitos relacionados ao negócio, com foco no “core business”.

 Benefícios para os funcionários: empregabilidade e/ou

(28)

GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS

ORGANIZAÇÕES

Gestão do Capital Intelectual

Capital Humano: inclui os valores, cultura e filosofia da

empresa, além da capacidade individual de seus funcionários em combinar conhecimentos e habilidades para inovar e realizar suas tarefas. Esse capital não pode ser negociado.

Capital Cliente (Relacionamento): inclui o conhecimento

decorrente das transações econômicas – ou seja, o conhecimento sendo o que compramos e o que vendemos – ele é o principal ingrediente do capital. O conhecimento dos clientes são os mais valiosos. O compartilhamento é a forma máxima desse capital.

Capital Estrutural: inclui todo o hardware, software, bases de

dados, patentes, marcas e demais ativos de mesma natureza da empresa. O capital estrutural é, claramente, propriedade da empresa, podendo ser, por isso mesmo, objeto de transação econômica.

(29)

GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS

ORGANIZAÇÕES

(30)

GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS

ORGANIZAÇÕES

Inteligência Empresarial

É o conhecimento que a organização adquire ao longo da

Referências

Documentos relacionados

Em outras palavras, diz Rogers que para levar a mensa- gem do desenvolvimento ao homem do campo não se pode utilizar os meios de comunicação ainda não integrados ao universo

resident male in presence of another male; IF) aggressive calls emitted in response to.. playback of

FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA - UNESP - DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE, ENGENHARIA RURAL E SOLOS ÁREA DE ENGENHARIA RURAL - HIDRÁULICA e IRRIGAÇÃO FONE: 0xx18 3743 -1180

O foco fundamental desse trabalho é a utilização de técnicas de processamento e análise digital de imagens para a estimativa da fração volumétrica de estruturas

Costa (2001) aduz que o Balanced Scorecard pode ser sumariado como um relatório único, contendo medidas de desempenho financeiro e não- financeiro nas quatro perspectivas de

A presente revisão bibliográfica abordará polímeros molecularmente impressos, onde aprofundamos os processos de obtenção desses materiais através dos métodos de

requerimento guarde relação com o produto adquirido ou serviço contratado. Na hipótese de descumprimento do prazo fixado pela autoridade para cumprimento da medida ou do

1 Instituto de Física, Universidade Federal de Alagoas 57072-900 Maceió-AL, Brazil Caminhadas quânticas (CQs) apresentam-se como uma ferramenta avançada para a construção de