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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Gabinete de Comunicação e Informação - IPG (Guarda)

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Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Instituto Politécnico da Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Comunicação Multimédia

Helziman Miguel Embaló da Cunha dezembro | 2013

(3)

I

Ficha de Identificação

Nome: Helziman Miguel Embaló da Cunha

Número: 5007101

Curso: Licenciatura em Comunicação Multimédia

Estabelecimento do Ensino

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Prof. Orientador

Prof. Doutor Fernando Carmino Marques

Instituição do Estágio

Instituto Politécnico da Guarda Av. Dr. Francisco Sá Carneiro nº50 6300-559 Guarda

Tel.+351271220100 Fax +351271222690 E-mail: ipg@ipg.pt Web: http://www.ipg.pt

Coordenador do Estágio na instituição

Dr. Hélder Sequeira

Informação relativa ao Estágio

Data do início:

08 de julho de 2013

Data do fim:

(4)

II

“Vale a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena1”

Fernando Pessoa

1

(5)

III

Agradecimentos

Ao Instituto Politécnico da Guarda, à Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto;

ao professor Doutor Fernando Carmino Marques, que me deu o total apoio antes e durante a elaboração deste Relatório;

à professora Doutora Rosa Figueiredo, pela tradução do resumo;

ao professor Doutor Carlos Canelas pelo apoio incondicional e incessante;

a todos os meus professores;

a todas as pessoas desta cidade que me acolheram e me apoiaram durante o percurso que hoje termino, em especial à professora Helena Ravasco, D. Isabel Rabaça, D. Maria do Céu Baia, D. Graciete Reino, D. Marila Araújo e ao Sr. Fernando Melo e esposa Filomena Cardoso, de Celorico da Beira;

aos meus pais, que sempre depositaram total confiança em mim e me têm encorajado nesta “luta”;

a todos aqueles com quem trabalhei durante estes três anos, em especial ao Francisco Saraiva;

à Catarina Grilo e Teresa Escada, ambas do Gabinete de Comunicação e Informação (GIC), pelo apoio que me concederam na realização do meu trabalho;

(6)

IV

Resumo

O presente relatório apresenta as atividades desenvolvidas durante três meses, no âmbito do Estágio Curricular por nós efectuado no Gabinete de Informação e Comunicação (GIC) do IPG. As tarefas que nos foram confiadas consistiram em paginar um livro que compila as comunicações do I Fórum sobre a Toponímia na cidade da Guarda, que decorreu nos Serviços Centrais do Instituto Politécnico da Guarda e conceber uma apresentação multimédia do ano letivo 2013/2014, solicitado pela direção da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto.

Abstract

This report shows all the activities and tasks done during the three months of my Internship in the Information and Communication Office of the Polytechnic of Guarda. We focused on paging the proceedings of the First Forum on Toponymy of the city of Guarda, that took place in Central Building of the Polytechnic Institute of Guarda. Furthermore I created a multimedia presentation of the school year 2013/2014, requested by the Direction of the School for Higher Education Communication and Sports.

Palavras-chave

Toponímia, Apresentação, Multimédia, Paginação, Livro

Key-words

(7)

V Índice Geral Agradecimentos ... III Resumo ... IV Palavras-chave ... IV Índice Geral ... V Índice de Figuras ... VII Índice de Tabelas ... VII Índice de Siglas ... VIII

Introdução ... 1

Capítulo I – Caracterização da cidade da Guarda ... 2

1.1 Geografia ... 2

1.2 Clima ... 4

1.3 Economia ... 4

Capítulo II – Local de Estágio ... 6

2.1 O Instituto Politécnico da Guarda ... 7

2.2 Missão, Visão e Valores do IPG ... 8

2.3 O Gabinete de Informação e Comunicação ... 9

2.4 ... Organograma do GIC ... 10

Capítulo III - Estágio Curricular ... 12

3. Plano de Estágio ... 13 3.1 Objetivo ... 13 3.2 Cronograma ... 14 3.3.1 Paginação de um livro ... 16 3.3.1.1 Formatação do documento ... 17 3.3.1.2 Definição de estilo ... 17

(8)

VI

3.3.2 Metodologia da conceção do projeto multimédia ... 22

3.3.1 Apresentação Multimédia da ESECD ... 24

3.3.1.2 Fotografia ... 24 Outras atividades ... 28 Conclusão ... 29 Bibliografia ... 30 Webgrafia ... 30 Lista de anexos ... 31

(9)

VII

Índice de Figuras

Figura 1 - Vista aérea da cidade da Guarda ... 2

Figura 2 - Mapa da região envolvente à cidade da Guarda ... 3

Figura 3 -Vista panorâmica do IPG ... 6

Figura 4 – Campus do IPG – Serviços Centrais. ... 8

Figura 5 - Organograma do Gabinete de Informação e Comunicação ... 11

Figura 6 – Capa do livro contendo a imagem da placa dentro de uma círculo. ... 20

Figura 7 – Imagem da placa, à esquerda e da capa à direita... 21

Figura 8 – Código de Barra com o ISBN ... 22

Figura 9 - Evolução das fases de desenvolvimento do produto multimédia (Adaptado de Strauss, 1997) ... 23

Figura 10 - demonstração da regra dos terços ... 25

Figura 11 – Tipografia cinética ... 26

Figura 12 – Modelo da introdução ... 27

Índice de Tabelas

Tabela 1 – Cronograma de atividades do Mês de julho ... 14

Tabela 2 – Cronograma de atividades do mês de setembro ... 15

Tabela 3 – Cronograma de atividades do mês de outubro ... 16

(10)

VIII

Índice de Siglas

CM – Comunicação Multimédia CMG - Câmara Municipal da Guarda

ESECD – Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto GESP – Gabinete de Estágios e Saídas Profissionais

GIC – Gabinete de Informação e Comunicação IPG – Instituto Politécnico da Guarda

MCTES - Ministério de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior UC – Unidades Curricular

(11)

1

Introdução

A obtenção do grau de licenciatura no Instituto Politécnico da Guarda (IPG) requer, obrigatoriamente, a frequência de três meses de estágio curricular numa empresa/instituição cujo sector de atividade está ligada à área de formação do estagiário. É neste âmbito que o Gabinete de Estágio e Saídas Profissionais (GESP), órgão que prima pela promoção e desenvolvimento de ações necessárias para a concretização de estágios curriculares, nos propôs a realização do estágio curricular no Gabinete de Informação e Comunicação (GIC) do IPG.

Concluído o período de estágio, iniciámos a redação deste relatório que contempla no seu primeiro capítulo, a contextualização histórica da cidade da Guarda, mais precisamente os seus aspetos geográfico, climático e económico. No segundo capítulo, apresentam-se o plano de estágio, o objetivo, a apresentação gráfica das tarefas em forma de (cronograma) e as atividades desenvolvidas ao longo do estágio, incluindo a participação na comissão organizadora do II Fórum sobre toponímia na Guarda que teve lugar no dia 30 de outubro do corrente ano.

Por outro lado, apresentamos, na conclusão, algumas considerações nas quais fica expressa a satisfação pelo trabalho desenvolvido ao longo do estágio.

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2

Capítulo I – Caracterização da cidade da Guarda

Figura 1 - Vista aérea da cidade da Guarda

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3

1.1 Geografia

Capital do distrito do mesmo nome, a cidade da Guarda, sede do concelho, está situada na região centro/norte de Portugal, mais precisamente, no lado nordeste da Serra da Estrela. Localizada a 1056 metros de altitude, é a cidade mais alta de Portugal e uma das mais altas da Europa2. O concelho que abrange uma área de 712,1 km2, compreendendo 55 freguesias3, e segundo o censo de 2011, conta com 42 541 habitantes. Tal como pode ver na figura 2, a cidade é limitada a norte pelo distrito de Bragança, a sul pelo de Castelo Branco, a oeste pelos de Viseu e Coimbra e a leste pela Espanha. Está situada a cerca de 219 km do Porto e 356 km de Lisboa.

Figura 2 - Mapa da região envolvente à cidade da Guarda (Fonte: http://www.fpm.pt/membros/portugal.htm)

2

http://www.infopedia.pt/$guarda;jsessionid=irP-21GwVggM0oiqciGacQ__, (consultado em 17 de novembro de 2013).

3

(14)

4

1.2 Clima

Devido à sua localização, e “por ter uma temperatura média anual de 10 °C e a pluviosidade anual de 1.713 mm” 4, Guarda é considerada uma das cidades mais frias de Portugal, onde “ocorre, de vez em quando, a precipitações de neve e temperaturas negativas”. De acordo com o site da Câmara Municipal da Guarda (CMG), o clima da cidade é temperado; essa denominação climática “é influenciada pela mediterrânica, visto que no verão há uma curta estação seca”.

“A temperatura média nos meses mais quentes (julho e agosto), é de 17 °C, e nos meses mais frios (janeiro e fevereiro) é de 3 °C”. Durante o mês de janeiro, considerado o mais chuvoso, “a pluviosidade média atinge aos 241 mm, e 15 mm no agosto, sendo este último considerado o mais seco.

1.3 Economia

Apesar de pouco fértil, atualmente ainda se verifica na região da Guarda, no sector agrícola, alguma produção, nomeadamente, batata, cereais, fruta, vinho e azeite e alguma criação de gado bovino, ovino, caprino e suíno.

Quanto ao sector industrial, importa destacar a existência de fábricas de lanifícios, laticínios, produtos alimentares e de montagem de automóveis.

No que aos recursos naturais diz respeito é de salientar a existência de recursos minerais, particularmente, estanho e volfrâmio; recursos haliêuticos, barbos, trutas e outros ciprinídeos que, aliados à riqueza paisagística e com o encanto da montanha contribuem para o desenvolvimento do turismo na região, nomeadamente turismo rural e de montanha5. 4 http://www.mun-guarda.pt/index.asp?idedicao=51&idSeccao=576&Action=seccao, (consultado em 05 de novembro de 2013). 5

http://www.infopedia.pt/$guarda;jsessionid=irP-21GwVggM0oiqciGacQ__, (consultado em 02 de dezembro de 2013).

(15)

5

Pela sua relativa proximidade com a Serra da Estrela e algumas aldeias históricas, o sector de turismo constitui na cidade da Guarda uma das atividades económicas que nos últimos anos tem merecido a atenção dos responsáveis locais, nomeadamente nos sectores de hotelaria e da restauração. No que a gastronomia diz respeito merecem o destaque o Caldo de Grão, o Bacalhau à Conde da Guarda, Bacalhau à Lagareiro, o Cabrito Assado, as Morcelas da Guarda e o Arroz Doce”6.

6

(16)

6

Capítulo II – Local de Estágio

Figura 3 -Vista panorâmica do IPG

(17)

7

2.1 O Instituto Politécnico da Guarda

Do ponto de vista jurídico, o Instituto Politécnico da Guarda, “é uma pessoa colectiva de direito público, dotada de autonomia estatutária, científica, pedagógica, administrativa, financeira, disciplinar e patrimonial”. Apesar da sua criação datar de agosto de 1980, só nos finais de 1985 é que foram traçadas as bases da sua implantação definitiva, conforme refere o Manual de Qualidade (2011)7 . O mesmo documento acrescenta que o projecto da criação do ensino superior na Guarda remonta à década de 70; porém, foi preciso esperar até 1979 para que fosse criada a Escola Superior de Educação, que depois passou a integrar o atual Instituto Politécnico da Guarda.

Instituição de ensino superior público, o IPG, começou a funcionar num andar de três assoalhadas situado no Largo de S. Francisco, na cidade da Guarda (Prata Manuel, 2008: 24). O mesmo autor refere que, “após as obras num antigo edifício situado na rua do Comandante Salvador do Nascimento, o Politécnico vai instalar-se ali e funcionarem, em conjunto a Escola Superior de Educação e a de Tecnologia e Gestão”. No entanto, com o aumento do número de alunos nos anos seguintes, as duas Escolas passaram a ocupar alguns espaços na Escola do Magistério da Guarda, antes de ocupar o atual espaço conhecido como Campus do IPG.

Entre finalidades do IPG destacam-se a formação de alunos com elevado nível de exigência qualitativa, nos aspectos cultural, científico, técnico e profissional; a realização de atividades de pesquisa e investigação, com destaque para projectos relacionados com as características e necessidades das áreas geográficas em que o Instituto está inserido, e a prestação de serviços à comunidade apresentam-se numa perspectiva de valorização recíproca e de desenvolvimento8.

7

Manual de Norma, é um documento que define as formas de organização e funcionamento do sistema, (2011).

8

(18)

8

Figura 4 – Campus do IPG – Serviços Centrais. Fonte: (http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ipg.jpg)

2.2 Missão, Visão e Valores do IPG

Segundo Plano Estratégico, o IPG, é uma instituição do ensino superior que ambiciona distinguir-se das demais, estabelece, por um lado, como sua missão: “formar profissionais altamente qualificados, com espírito empreendedor e sólidas com bases humanistas, e por outro, “contribuir para o desenvolvimento cultural, social e económico da região e do país, através de serviços formativos de qualidade sustentados em programas académicos pertinentes com um modelo educativo baseado em competências”.

Neste âmbito, o IPG “pretende ser reconhecido como líder do desenvolvimento regional, distinguindo-se os profissionais formados na instituição pela sua competência profissional, seu sentido de solidariedade, a sua capacidade de servir responsavelmente a sociedade, atuando de forma a garantir o cumprimento da ética no trabalho, gerando conhecimento e uma presença cultural que contribua para a solução dos problemas regionais, num contexto global”.

(19)

9

Os valores do IPG “representam as convicções dominantes, as crenças básicas, aquilo em que a maioria das pessoas da organização acredita”. O documento refere que esses valores “são elementos motivadores que direcionam as ações das pessoas na

organização, contribuindo para a unidade e a coerência do trabalho. Sinalizam o que se persegue em termos de padrão de comportamento de toda a equipe na busca da

excelência”9.

2.3 O Gabinete de Informação e Comunicação

O local onde realizámos o nosso estágio foi o GIC que apresentamos sucintamente neste capítulo. O GIC tem, como áreas de intervenção, entre outras, o tratamento de todas as questões que tem a ver com a “imagem, o marketing institucional, as relações públicas, a informação do Instituto e as suas respetivas unidades orgânicas” (Regulamento Orgânico de Serviços Centrais10).

O GIC desempenha atualmente as funções que antes da sua formação eram realizadas em cada Escola por gabinetes com funções semelhantes. Nessa altura as escolas tinham autonomia administrativa e financeira e, por inerência, também cada uma delas tinha um departamento de comunicação. No entanto, quando perderam a autonomia, automaticamente, esses departamentos foram extintos e passou a existir apenas o GIC que, situado no edifício central, realiza todos os trabalhos referentes à construção de uma boa imagem de todas as unidades orgânicas do Instituto, a nível interno e externo. Para além das competências referidas no primeiro parágrafo deste ponto, ainda são as atribuições do GIC as seguintes:

• Prestação de informações à comunidade em geral;

• Promoção de ações que visem a divulgação da identidade da instituição;

• Conceção e gestão das atividades de divulgação e das actividades do ensino, investigação e desenvolvimento;

• Desenvolvimento da produção de matérias de divulgação;

9

Plano Estratégico do IPG 2011/2014.

10

O Regulamento Orgânico de Serviços Centrais é um documento que estabelece a orgânica para os Serviços Centrais do IPG.

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10

• Representação do IPG em certames de promoção e feiras;

• Organização e reencaminhamento da informação sobre actividade produzida no IPG com vista à sua divulgação interna e externa;

• Sistematização de informação sobre atividade relevante de outras entidades com vista à sua divulgação interna;

• Difusão de informações aos órgãos de comunicação local, regionais e nacionais das actividades e projectos desenvolvidos por todas a comunidade do IPG; • Coordenação e gestão de informação disponível dos diversos meios do IPG; • Coordenação de edição, publicação e divulgação das publicações científicas do

IPG;

• Organização, gerência e divulgação de botins informativos do IPG;

• Organização dos eventos científicos e culturais (conferências, seminários, encontros etc.) que os órgãos competentes decidem realizar;

• Realização dos trabalhos de carácter informativo, cultural pedagógico, ou científico do IPG;

• Apoiar a edição de conteúdos para o ensino à distância e providenciar serviços à comunidade quando solicitado11.

2.4 Organograma do GIC

O organograma que se segue (figura 5), em formato triangular, representa as secções que compõem o GIC, tendo em conta as funções que cada um dos seus serviços exerce. Diretamente dependente de um dos vice-presidentes, integram o GIC oito pessoas, supervisionadas por um coordenador que assume a responsabilidade de três serviços sectoriais: Informação; Artes gráficas; Audiovisuais.

O sector de informação tem a seu cargo a realização dos eventos, a conceção gráfica de materiais informativos e a assessoria ao secretariado. Com a atuação eficiente deste

11

(21)

11

sector, o gabinete pretende assegurar a eficácia e a fluidez no processo da comunicação interna.

O sector de Artes Gráficas efetua os serviços de conceção e impressão de todos os materiais gráficos, nomeadamente: cartazes, flyers, teses e trabalhos científicos, publicação de revistas, livros e outros documentos.

Finalmente, o sector de audiovisuais concebe e produz os programas radiofónicos para IPG fm (um programa de rádio que divulga informações e atividades do Instituto Politécnico da Guarda e da sua comunidade académica), programas transmitidos na Rádio Altitude 90.9 fm, rádio local.

Figura 5 - Organograma do Gabinete de Informação e Comunicação (Fonte: própria)

Vice-presidente

Informação Artes gráficas Setor de Audiovisuais

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12

(23)

13

3. Plano de Estágio

No presente capítulo iremos descrever as tarefas que realizámos durante o estágio curricular. Para tal foi necessário a elaboração de uma linha orientadora, ou seja, um plano de estágio (anexo I) que contempla uma lista das tarefas, realizadas durante o período de Estágio Curricular. Por outro lado, iremos apresentar os cronogramas e atividades desenvolvidas, nomeadamente, a formatação do layout de livro e inserção de conteúdos no InDesign.

O plano proposto pelo supervisor do GIC, Dr. Hélder Sequeira, posteriormente aceite pelo Prof. Dr. Carmino Marques, foi elaborado com base nos conhecimentos que adquirimos no curso de Comunicação Multimédia (CM), nomeadamente nas Unidades Curriculares (UC) de Comunicação Edição Eletrónica, (na qual aprendemos, entre outras coisas, a paginar livros no InDesign) Design Gráfico I e II (unidades que nos permitem comunicar visualmente com base nas técnicas formais), e Semiótica (que nos fornece as ferramentas para analisar os trabalhos gráficos produzidos). No entanto, devo referir que todas as UC’s contempladas na licenciatura do curso Comunicação Multimédia se revelaram importantes.

3.1 Objetivo

Tendo em vista alcançar o objetivo de pôr em prática os conhecimentos teóricos adquiridos durante a nossa formação académica, de acordo com o plano de estágio, realizámos algumas tarefas que seguidamente descrevemos:

• Execução e edição de trabalhos áudio, destinados ao programa de rádio IPG fm; • Edição de trabalho multimédia destinado ao GIC, para utilização nas redes

sociais, com vista à promoção da oferta formativa do IPG;

• Apoio ao GIC no que concerne à produção de informação destinada às páginas especiais que o IPG edita na imprensa local, bem como relativamente a trabalhos de artes gráficas;

(24)

14

• Paginação de livro sobre o primeiro fórum da Toponímia, que integra as comunicações apresentadas naquele evento, bem como o acompanhamento de todo o processo relativo à pré-impressão, impressão e acabamentos;

• Apoio na área da informação, em suporte digital a eventos organizados ou dinamizados pelo GIC, no decorrer do período de estágio;

• Paginação do texto da conferência de J. Pinharanda Gomes, destinado a integrar uma publicação do Instituto Politécnico da Guarda.

3.2 Cronograma

O desenvolvimento dos trabalhos ao longo do período de estágio foi faseado, portanto, nesta ótica, houve a necessidade de controlar essas fases que se iniciaram com a criação de um cronograma a fim de descrever de forma clara as atividades (tabela 1). Um cronograma permite apresentar graficamente as diferentes fases da realização de uma tarefa, tendo em consideração o tempo e as datas em que elas foram realizadas.

Cronograma das atividades

Descrição das atividades Mês/Dia julho 8 9 10 11 12 15 16 17 18 19 22 23 24 25 26 29 30 31 Integração Paginação de livro - Análise e planeamento Criação de estrutura gráfica (Design) Tratamento das imagens Apresentação multimédia - Análise e planeamento Outros

Tabela 1 – Cronograma de atividades do Mês de julho (Fonte: própria)

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15

Cronograma das atividades

Descrição das atividades

Mês/Dia setembro

2 3 4 5 6 9 10 11 12 13 16 17 18 19 20 23 24 25 26 27 30 Apresentação

multimédia-Análise e planeamento

Captação e tratamento das fotografias

Design de layout

Gravação e edição da voz off Teste de Avaliação

Paginação – Teste de

impressão e correção

Outras

Tabela 2 – Cronograma de atividades do mês de setembro (Fonte: própria)

Cronograma das atividades

Descrição das atividades Mês/Dia outubro 1 2 3 4 7 8 9 10 11 14 15 16 17 18 21 22 23 24 25 28 29 30 31 Apresentação Multimédia – teste e avaliação Exibição do trabalho final Paginação – teste e avaliação Correção e impressão Apoio na organização de apresentação do livro Conceção da capa - Análise e planeamento Design

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Produção Teste e avaliação Impressão Outras

Tabela 3 – Cronograma de atividades do mês de outubro (Fonte: própria)

Cronograma das atividades

Descrição das atividades Mês/Dia novembro 1 4 5 6 7 8 Elaboração do relatório

Tabela 4 - Cronograma de atividades do mês de novembro (Fonte: própria)

3.3.1 Paginação de um livro

As tarefas desenvolvidas durante o período de estágio refletem os conhecimentos adquiridos nas diferentes UC ministradas ao longo dos períodos letivos dos anos transatos. Entre aquelas que se enquadram no âmbito das funções atribuídas ao GIC, concebemos a estrutura gráfica, ou seja a composição gráfica do livro com as comunicações do Fórum sobre toponímia da cidade da Guarda, realizado no Instituto Politécnico da Guarda, e efetuámos a sua paginação; planificámos e concebemos o design da capa e contracapa do mesmo.

Antes de passarmos para o desenvolvimento das tarefas realizadas, entendemos que faz todo o sentido apresentar uma definição da paginação. Ao nosso ver, a paginação trata-se da estruturação formal de um texto e de outros elementos gráficos, por exemplo, imagem, tabela, quadro numa página, para assim criar um aspeto gráfico funcional. A

(27)

17

prioridade na colocação dos elementos gráficos que atrás mencionamos“dependerá em grande medida do processo criativo da paginador”12.

3.3.1.1 Formatação do documento

Entre as definições apresentadas pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa para o verbo formatar, encontramos a seguinte: “Definir a disposição e o aspecto de caracteres, campos, texto, imagens de um documento”. Definição que subjacente ao uso do termo que faremos neste trabalho.

Desta forma, decidimos organizar visualmente o livro no InDesign, tendo em conta a definição do dicionário, ou seja: iniciámos com a criação do Novo Documento (anexo

II), passando depois à configuração do mesmo (anexo III).

Desta configuração destacamos os seguintes aspetos: o número de páginas que inicialmente estabelecemos era 100. Ora, visto termos apenas uma parte dos textos que iria ser paginada, tornou-se necessário aumentar esse número para 162, assim como redefinir o tamanho da página. E com a preocupação de garantir uma margem de tipo moderada, optámos espaçamento seguinte: superior 30 mm, inferior 20 mm, esquerdo 25 mm e direito 20 mm.

Feitas as configurações, pudemos verificar o resultado de uma página com essas indicações conforme se pode ver no anexo IV do presente relatório.

3.3.1.2 Definição de estilo

Os estilos de parágrafos servem para facilitar a sua formatação, e permitem agilizar o processo de paginação, diminuindo a possibilidade de desvio do padrão ao longo do trabalho. Dentro de cada estilo criado configurámos os vários elementos que o compõem, nomeadamente, os formatos de fontes (a família de fontes e o seu estilo,

12

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18

tamanho, entrelinha), Recuos de espaçamentos (alinhamento, recuo na primeira linha, espaço posterior), tabulações, fios de parágrafos, cor de caractere, entre outras opções. Efetuamos essas alterações nas paletas dos estilos de parágrafos e de caracteres que podem ser encontrados no menu Janela/Windows na barra de menus principal ou pressionando a tecla F11 (anexo V). Aí fazemos todas as alterações de acordo com as nossas necessidades.

Neste procedimento destacamos, entre outras alterações realizadas, a importância da definição do tipo de letra, sendo nossa preocupação garantir a inteligibilidade do texto e uma fácil leitura. Nesta ótica, escolhemos o Garamond, que pensamos ser um tipo de letra que reúne os requisitos para transmitir as qualidades atrás mencionadas.

3.3.1.3 Design - Capa de livro

Neste ponto iremos descrever a fases da conceção da capa do livro atrás referida, cuja estrutura básica é formada por um rectângulo na posição horizontal. Capa e contracapa têm o total de 30,52 cm de largura, mais 0,85 da lombada e 21 cm de comprimento (anexo VII). Falaremos também da disposição dos elementos gráficos na capa, contracapa e lombada, nomeadamente, logotipo, imagem, tipografia e código de barra; por outro lado, procuraremos analisar alguns desses elementos sob ponto de vista semiótico.

Após determinarmos o tamanho, a posição, enfim a estrutura base, segue-se a escolha da cor do background13. A escolha da cor foi uma das tarefas mais difíceis; contudo conseguimos apresentar algumas propostas (anexos VIII e IX) que, por não reunirem

consenso, acabaram por ser alteradas, sendo consensual a utilização da cor branca (anexo X), escolha que, neste contexto, se justifica.

A escolha da cor branca, por se tratar da toponímia da cidade, provavelmente, a mais fria de Portugal, foi a que mais consenso obteve. Essa escolha, também pode ser associada à limpeza, reflexo do desejo dos habitantes em relação à sua cidade e em

13

(29)

19

particular à das ruas. Explica-se também pelo facto de o branco ser uma cor neutra que, sem dúvida, vai permitir o destaque dos restantes elementos da composição. Porém, pode também admitir-se que o branco transmite a pureza.

Mais à frente, continuaremos a falar das cores, sobretudo as da imagem e as dos textos. Agora, falaremos da distribuição dos elementos gráficos, começando pelo logotipo do Instituto que se encontra na capa, a lombada e a contracapa.

Pretendemos com o primeiro logotipo, destacado na parte superior com um tamanho maior (3cm x 2cm) em relação aos outros, mostrar que o IPG é a instituição organizadora do evento. Essa ideia é mantida com a colocação de um outro logotipo, mais pequeno, na lombada e na contracapa. Para além da ideia de destacar o IPG como entidade organizadora, houve também a preocupação de criar uma harmonia e equilíbrio entre os elementos, isto é, procuramos combinar e posicionar correctamente os elementos.

A seguir ao logotipo no topo de capa, encontra-se uma imagem (figura nº6) com a qual se pretende realçar o tema do fórum, ilustrando bem a essência do livro, não obstante se tratar de uma fotografia e não propriamente uma imagem concebida por nós.

No nosso entender, esta placa toponímica formada por seis azulejos justapostos, tem uma função decorativa, mas também de valorização. Decorativa, porque apresenta na sua borda uma pintura em forma de ovalcom as cores que eram consideradas, segundo Luísa Arruda (1993: 82) […]“da moda no período do barroco, a que se liga a problemática da influência da azulejaria holandesa na produção portuguesa”. Essa mesma ornamentação pode também ter por objetivo valorizar e reconhecer algumas figuras notáveis, lugares e eventos.

José Meco (1993: 11) refere que “embora a origem do azulejo não seja portuguesa” em nenhum outro país do continente europeu este “material recebeu um tratamento tão expressivo e original bem adaptado aos vários condicionalismos económicos, sociais e culturais específicos da sociedade portuguesa”. O mesmo autor refere ainda que em Portugal a utilização do azulejo transcende largamente um mero papel decorativo.

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20

Na cronologia apresentada pelo Museu Nacional do Azulejo, a produção deste material cerâmico em Portugal “remonta ao início século XVI”14.

[…] “Porém, foi a partir do século XV que por influência da Andaluzia, o gosto pelas peças cerâmicas pintadas e vidradas, de pequeno formato – os azulejos – conheceu uma utilização muito específica e uma divulgação notável em Portugal […]”. (Maria Miranda, 1995: 178).

Figura 6 – Capa do livro contendo a imagem da placa dentro de uma círculo. (Fonte: Eng. João Paulo Valbom)

Numa perspectiva semiótica, segundo António Fidalgo (2004: 23) a fotografia como a pintura, por exemplo, são ícones, na medida em que possuem uma semelhança com o objecto fotografado ou pintado”. Além do objeto iconicamente representado, a fotografia comporta ainda alguns signos plásticos, como as cores e as formas, elementos que, em conjunto, contribuem para a perceção da imagem no seu todo.

Ainda sobre as cores e, como referimos atrás, antes da versão final da capa, já tínhamos tentado o azul-cobalto para o background, procurando assim uma aproximação ao azul

14

http://www.museudoazulejo.pt/Data/Documents/Cronologia%20do%20Azulejo%20em%20Portugal.pdf, consultado em 30 de novembro de 2013.

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21

da moldura da placa. Essa ideia não foi aprovada e depois foi-nos sugerido o bege que, apesar de conotar alguns significados que o branco da versão final também inclui, nomeadamente, calma e passividade, também não conseguiu convencer a maioria dos elementos do GIC.

A escolha do tipo de letra vem no seguimento da fonte já escolhida anteriormente para o corpo do texto, constituído pelos artigos publicados. Como já tínhamos referido atrás, é uma fonte que garante a inteligibilidade e fácil leitura. O texto no centro da imagem, “Toponímia da Guarda” a preto, completa a informação que a imagem conota, e o que se encontra em baixo da imagem “comunicações do I fórum sobre a Toponímia” é o complemento do título “Toponímia da Guarda”; daí ter surgido a ideia de lhe atribuir a cor azul, podendo assim aproximá-lo da cor da moldura (anexo X).

Figura 7 – Imagem da placa, à esquerda e da capa à direita (Fonte: Eng. João Paulo Valbom e própria)

Os textos na lombada e na contracapa servem essencialmente para manter o equilíbrio dos elementos.

A utilização de código de barra (figura 8), não tem nada que ver com o uso comercial, razão pela qual não se encontra a indicação relativa ao preço de venda. Neste caso, foi apenas uma forma encontrada, não somente de continuar a garantir o equilíbrio, mas também porque considerámos que seria a melhor opção para ilustrar a contracapa e sobretudo uma maneira de garantir a autoria da publicação.

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Figura 8 – Código de Barra com o ISBN (Fonte: própria)

Finalmente, a opção da colocação da imagem da Sé Catedral da Guarda, na contracapa, tinha por objetivo realçar a importância patrimonial do edifício, em um “conjunto com valor excepcional, cujas características deverão ser integralmente preservadas”15.

Antes de terminar este ponto, é importante fazer notar que o nome dos autores não figura na capa. Sendo uma decisão propositada, entendeu-se prescindir dessa referência, por ser uma publicação que reúne comunicações de diferentes autores.

3.3.2 Metodologia da conceção do projeto multimédia

Para além das tarefas que acabámos de descrever, concebemos também um projeto multimédia, a pedido da direção da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto (ESECD), para o início do ano letivo 2013/2014.

Iniciámos esta fase com a distinção entre as apresentações e comunicações multimédia que tem por fim […] “transmitir ideias a um grupo de pessoas num auditório, distinguindo-se, por isso, das apresentações que são mais utilizadas para demonstrar um produto e respectivas potencialidades a um grupo de potenciais interessados” (Nuno Ribeiro 2004: 62).

15

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23

Nesta ondem de ideias, concebemos uma apresentação que visa demonstrar, principalmente aos novos estudantes (caloiros) as valências que a escola dispõe, em termos de recursos humanos e materiais. Ao mesmo tempo pretendia-se chamar a atenção dos estudantes para a qualidade de ensino que a instituição oferece. Para responder a esse desafio, recorremos às cinco fases de desenvolvimento de projeto multimédia tal como o apresentamos na página seguinte.

Figura 9 - Evolução das fases de desenvolvimento do produto multimédia (Adaptado de Strauss, 1997)

• Análise e planeamento – consistem na classificação das ideias e tópicos, pesquisa e tratamento das informações, calendarização das tarefas, planeamento dos recursos e competências;

• Design - envolve a concepção da aplicação, detalhando ao pormenor esquemas de navegação, conteúdos e interfaces. Produz-se o guião e um protótipo;

• Produção - consiste na execução, aquisição e montagem dos conteúdos (autoria multimédia). Produz-se uma versão não finalizada da aplicação;

• Teste e avaliação – nesta etapa ocorrem testes de funcionalidade e de controlo da conformidade da aplicação com os objetivos anteriormente traçados;

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24

3.3.1 Apresentação Multimédia da ESECD

No seguimento do método anteriormente citado, propusemos o site da ESECD como base para a formação das ideias. Seguiu-se uma chuva de ideias, o que nos proporcionou selecionar as mais adequadas aos objectivos que traçamos anteriormente. Com ideias e objectivos definidos, partimos para a captação de imagens dos espaços que pretendíamos mostrar, nomeadamente, os laboratórios, o auditório Carreira Amarelo, a sala dos computadores e o ginásio, entre outros.

Assim sendo, torna-se imprescindível fazer uma abordagem histórica e teórica sobre a fotografia, já que esta se apresenta como elemento essencial na transmissão da mensagem.

3.3.1.2 Fotografia

A história da fotografia foi marcada pelo período de transição que ocorreu no século XVII para o novo processo de manufaturação, ou seja, a Revolução Industrial. “A partir da década 1860 regista-se a aceitação da fotografia” (Kossoy Boris, 2001: 26). A partir desse momento, a fotografia passou a ter um papel importante na descrição dos acontecimentos.

Segundo Boris, “depois da fotografia, o mundo tornou-se de certa forma mais familiar”, pois “o homem passou a ter um conhecimento mais preciso e amplo de outras realidades que lhe eram, até aquele momento, transmitidas unicamente pela tradição escrita, verbal e pictórica”. A contribuição inovadora da fotografia para o sector da comunicação e informação, referida atrás por Kossoy Boris, tornou-se um auxiliar poderoso para comprovar os factos, suscitar interesse, ou deter a atenção de quem a vê.

Partindo destas ideias, cientes que a imagem fotográfica se relaciona com a realidade dos factos e coisas, escolhemos a fotografia para transmitir a mensagem que pretendíamos, selecionando, assim, a melhor forma de enquadrar os diferentes elementos, com concreta regra dos terços, técnica utilizada para se obter o melhor resultado na captação da fotografia. A regra dos terços consiste num exercício visual, em que o fotógrafo antes de disparar deve procurar centrar bem o elemento que se pretende fotografar na intersecção das linhas.

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25

O modelo da máquina fotográficas que utilizámos (Digital Single Lens Reflex (DSLR), incorpora as linhas para divisão do ecrã em nove partes, como se pode ver na figura 10, criando quatro pontos de convergência (em vermelho).

Figura 10 - demonstração da regra dos terços

(Fonte: própria)

Nesta fotografia pode ver-se um claro destaque dado às pinturas por cima da bancada, isto é, na convergência inferior esquerda. Outro ponto de interesse que torna a imagem algo desequilibrada é o que fica na parte superior esquerda, quase junto à moldura do quadro.

Após o processo de captura, as fotografias foram cuidadosamente selecionadas, conforme as necessidades, e tratadas no Photoshop.

De seguida, prosseguimos com a criação de storyboards (esboços gráficos associados a cada tela, descrevendo com grande detalhe as combinações dos conteúdos), de forma a ilustrar graficamente como seria a apresentação, sempre com base nas decisões tomadas na fase anterior.

À medida que desenvolvíamos o projeto, procurávamos saber se tudo funcionava como esperado. Por isso, nessa fase, fomos obrigados muitas vezes a recuar e a avançar.

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26

Desta forma, fomos caminhando para a realização do produto final, criação da última versão executável. Para o efeito, escolhemos o leitor multimédia, QuickTime Player. Passamos agora a descrever o processo de construção faseada do projeto, fazendo referência ao software utilizado em cada parte.

Começamos com a conceção de uma tipografia cinética (movimento mecânico do texto sincronizado com a voz), mas, apesar de ser o primeiro aspeto a ser concebido, entendemos depois ser melhor colocá-la no final de apresentação (figura 11). Importa referir que, em toda a apresentação, o movimento de texto e voz ocorrem em simultâneo. Para isso, redigimos primeiramente um texto para voz off (anexo XI), baseado no texto de apresentação da direção da escola, o qual se encontra no seu próprio

site.

Figura 11 – Tipografia cinética (Fonte: própria)

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Este conjunto de palavras em movimento, sincronizado com a voz, serviu para demonstrar a informação principal da Direção da Escola: garantir aos seus alunos uma formação com bases sólidas para melhor enfrentarem o futuro.

A figura 12 é a representativa da introdução desta apresentação que começa com uma luz radiante no centro e, de seguida, inicia o movimento de partículas que formam um círculo e, quase em simultâneo, surge pouco depois a formação do logótipo do Instituto com o texto para reforçar a informação.

Figura 12 – Modelo da introdução (Fonte: Francisco Saraiva)

É pois um processo que se caracteriza fundamentalmente pela construção gradual, em que se parte de uma visão geral e difusa até alcançar uma especificação, com grande detalhe, do produto desejado.

A segunda imagem do trabalho consiste na apresentação do exterior da ESECD (anexo

XII), e serve de boas-vindas aos novos alunos, destacando-se o efeito do texto: Escola

(38)

28

Posteriormente, criamos os outros planos com umas fotografias do átrio da entrada da ESECD e a do auditório, onde procuramos passar às informações relativas às linhas de orientação que a direcção da mesma traçou, com vista a promover uma dinâmica institucional (anexos XIII e XIV).

Tendo como cenário a sala dos computadores (anexo XV), apresentamos, em tópicos, os graus do ensino que a ESECD dispõe e, nas fases seguintes, os respectivos cursos, variando sempre as animações dos cenários, através de máscaras16. Entretanto, como uma espécie de transição de uma imagem para a outra, mostrámos o Ginásio e o Bar (anexo XVI e XVII), que são parte integrante das valências da ESECD. Para terminar, apresentamos os laboratórios devidamente equipados, pois são eles que permitem a prática das atividades educativas. (anexos XVIII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIII, XXIV e

XXV).

Outras atividades

Durante o período de estágio integramos ainda a comissão organizadora do II Fórum sobre a Toponímia na Guarda, sob a coordenação do Dr. Hélder Sequeira, realizado do dia 30 de outubro do corrente ano, no auditório dos Serviços Centrais, tendo participado na organização do espaço.

Este evento foi precedido pelo lançamento do livro com os conteúdos de apresentação do primeiro Fórum realizado no ano transato pela mesma instituição, intitulado

“Toponímia da Guarda: Comunicações do I Fórum sobre Toponímia”. Em simultâneo,

também foi lançado o livro “A Toponímia da cidade da Guarda e a construção da

memória pública no séc. XX,” da autoria da professora Maria José Neto.

16

No adobe Flash (um dos software para a criação dos conteúdos multimédias), a máscara funciona para exibir o objecto escondido.

(39)

29

Conclusão

Da forma mais abrangente possível

,

podemos dizer que os objectivos

previstos no plano de estágio foram cumpridos, com ênfase particular na

paginação

do livro que compila as comunicações do I Fórum sobre a Toponímia na cidade da Guarda, conforme referimos.

Os desafios que nos propuseram tornaram possível o aprimoramento dos conhecimentos adquiridos ao longo dos três anos de curso da licenciatura de Comunicação Multimédia. Saber que o nosso desempenho ao longo do estágio curricular que efetuamos no GIC foi reconhecido é algo que nos deixa satisfeitos e, ao mesmo tempo, abre-nos perspectivas para a nossa futura atividade como profissionais na área da C.M; para isso muito contribui o ambiente profissional que encontrámos no GIC.

As tarefas que nos foram confiadas foram um constante desafio à nossa capacidade de associar os conhecimentos teóricos adquiridos durante a licenciatura e a prática num contexto tão exigente como aquele que encontrámos no GIC. Porém, não basta ter conhecimentos teóricos; é preciso trabalhar em equipa, comunicar e aceitar as ideias propostas pelos outros para que a nossa contribuição seja reconhecida e de utilidade.

A realização das tarefas que nos foram confiadas, permitiu-nos também aprender mais sobre o software After Effects e ao mesmo tempo aprofundar os nossos conhecimentos no InDesign, Flash e Première.

Ao reflectirmos agora sobre o estágio que realizámos, verificamos quanto este contribui parao nosso conhecimento.

(40)

30

Bibliografia

ARRUDA, Luísa (1993). Azulejaria Barroca Portuguesa, Edições e Pina S.A. COSTA, Fernando (1998). Concepção de Sistemas de Formação Multimédia: KOSSOY Boris (2001). Fotografia & História, São Paulo, Ateliê Editorial, 2º ed. MECO, José (1993). O Azulejo em Portugal, Lisboa, Publicações Alfa.

MIRANDA, Maria Adelaide; Silva, José Custódio Vieira da. (1995). História da Arte

Portuguesa - época medieval, Lisboa.

PRATA, Manuel (2008). Escola Superior da Educação da Guarda - Breves notas soltas

para a sua história, Covilhã.

Webgrafia

Elaboração de um Guião de Autor, consultado em 19 de Novembro de 2013 in

http://www.academia.edu/744098/Elaboracao_de_um_Guiao_de_Autor.

Fidalgo, António, (2004). Manual de Semiótica. Disponível em:

http://www.bocc.ubi.pt/pag/fidalgo-antonio-manual-semiotica-2004.pdf http://olhandoacor.web.simplesnet.pt/significado_das_cores.htm

http://www.iapmei.pt/iapmei-art-03.php?id=2344#topo

http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=4717 http://www.priberam.pt/dlpo/formata%C3%A7%C3%A3o

Santaella, Lúcia; NOTH, Winfried, (1997) Imagem: Cognição, Semióticamídia, consultado em 25 de Novembro de 2013 in http://books.google.pt/books?id=u17HivW57DoC&pg=PA38&lpg=PA38&dq=signos+ pl%C3%A1sticos&source=bl&ots=eW5lKHNDnd&sig=dKwVUuQcaL- m6EvPcfL6Jkk8zbU&hl=pt-PT&sa=X&ei=qPWVUqKvDonA7Aax6oGAAw&redir_esc=y#v=onepage&q=signos% 20pl%C3%A1sticos&f=false

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31

Lista de anexos

Anexo I - Plano de Estágio

Anexo II - Como criar novo documento no InDesign Anexo III - Janela de configura da página

Anexo IV - Exemplo de página amigável Anexo V - Alteração na paleta

Anexo VI - Segunda opção para criar novo estilo Anexo VII - Capa de livro com as respectivas medidas Anexo VIII -Primeira versão da capa (azul)

Anexo IX - Segunda versão da capa (bege) Anexo X - Versão final da capa

Anexo XI - Texto para voz off

Anexo XII - Primeiro cenário de apresentação (vista exterior da ESECD) Anexos - XIII e XIV - Átrio da ESECD e auditório Carreira Amarelo Anexo XV - Sala dos computadores

Anexo XVI e XVII - Fotografia do Ginásio e Bar Anexo XVIII - Laboratório de imagem

Anexo XIX - Laboratório de Artes e Expressões

Anexo XX - Laboratório de Desporto e Promoção da Atividade Fisíca Anexo XXI - Laboratório de Línguas e Multimédia

Anexo XXIII - Laboratório de Música Anexo XXIV - Laboratório de Ciências Anexo XXV - Laboratório de Microensino Anexo XXV - Laboratório de Rádio

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(43)

Anexo I

(44)
(45)

Anexo II

(46)
(47)

Anexo III

(48)
(49)

Anexo IV

(50)
(51)

Anexo V

(52)
(53)

Anexo VI

(54)
(55)

Anexo VII

(56)
(57)

Anexo VIII

(58)
(59)

Anexo IX

(60)
(61)

Anexo X

(62)
(63)

Anexo XI

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Apresentação da ESECD

- Texto para voz off

Bem-vindo à Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, para um novo ano letivo.

Como forma de promover a dinâmica institucional, a direção da ESECD foca-se em três vertentes fundamentais:

Desenvolver uma Cultura de Empenho, em que todos sejam respeitados e se sintam participantes, reconhecidamente válidos, com capacidade para intervir no processo de construção da formação dos seus alunos;

Afirmar e desenvolver a qualidade de formação ministrada na ESECD, apoiando todos quantos, pelos mais diversos modos, colaboram nesta nobre missão;

Reforçar de laços com a comunidade, que a direção da ESECD tem por

obrigação de servir e cujo apoio lhes é indispensável.

A ESECD oferece vários ciclos de formação, nomeadamente, Cursos de Mestrado, Licenciatura e de Especialização Tecnológica.

Os cursos de Mestrados são:

Ciências do Desporto

Educação e Organização de Bibliotecas Escolares Ensino do 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico

Educação Pré-escolar e Ensino do 1ºciclo do Ensino Básico

Na Licenciatura estão integrados os cursos de:

Comunicação Multimédia Animação Sociocultural Educação Básica

Comunicação e Relações Públicas Desporto

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Finalmente, a ESECD oferece os seguintes cursos de CET:

Animação e Organização Cultural Acompanhamento de Crianças e Jovens Repórter de Imagem

Treino Desportivo de Jovens Atletas Desportos de Natureza

Técnicas de Gerontologia

Para complementar as atividades educativas, a ESECD coloca à disposição dos alunos e docentes vários laboratórios para diferentes unidades curriculares:

Laboratório de Vídeo;

Laboratório de Artes e Expressões;

Laboratório de Desporto e Promoção da Atividade Física; Laboratório de Línguas e Multimédia;

Laboratório de Música; Laboratório de Ciências; Laboratório de Microensino; Laboratório de Rádio.

A ESECD preocupa-se com a solidez da tua formação.

Com todos os meios disponíveis ao teu dispor e com o corpo docente qualificado, a ESECD abre-te as portas para o futuro.

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Anexo XII

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Anexos VII e VIII

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Átrio da ESECD

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Anexo XV

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Anexo XVI e XVII

Fotografia do Ginásio e Bar

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(74)

Anexo XVIII

Laboratório de imagem

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(76)

Anexo XIX

(77)
(78)

Anexo XX

(79)
(80)

Anexo XXI

(81)
(82)

Anexo XXIII

(83)
(84)

Anexo XXIV

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(86)

Anexo XXV

(87)
(88)

Anexo XXV

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Referências

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