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BC0005 2009t1 Rel Final T12 L505 E04

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Academic year: 2021

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Bases Computacionais da Ciência Projeto Final:

Levantamento estatístico de casos de leptospirose nas regiões do Brasil – Estudos em paralelo com a cobertura de saneamento em cada região.

Leandro Jadson Barbosa de Freitas Regiane Naiara Ramos Rosa Wilson Sidney Gomes Costa Junior

SANTO ANDRÉ MAIO 2009

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SUMÁRIO Resumo...03 1.Introdução...04 2.Objetivo...06 3.Justificativa...07 4.Metodologia...08

5.Apresentação de Dados e Análise de Resultados...09

5.1 Análise das regiões brasileiras...13

5.2 O Número de casos de leptospirose e a Relação com o Índice Pluviométrico...23

5.3 Saneamento e os indicadores de investimento relacionados com número de casos de Leptospirose …...24

6. Conclusão...31

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Leandro Jadson Barbosa de Freitas Regiane Naiara Ramos Rosa Wilson Sidney Gomes Costa Junior

Resumo de proposta

Pelo fato de leptospirose ser uma doença tropical negligenciada que afeta principalmente comunidades carentes, e que não possuem redes com saneamento básico. Resolveu-se fazer um levantamento estatístico do índice desta patologia nas regiões do Brasil, em paralelo com as condições de saneamento básico que cada região possui.

O cenário deste projeto será constituído por gráficos, tabelas, correlações de dados, e desta forma análises estatísticas a respeito das informações e conclusões que serão coletadas, durante o desenvolvimento do trabalho.

O objetivo final e esperado será evidenciar que o índice de leptospirose ocorre, pelo fato de haver escassez de investimento em saneamento básico e ausência de desenvolvimento de tecnologias afins de diminuir a ocorrência desta moléstia.

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1. INTRODUÇÃO

A leptospirose é uma zoonose de extrema importância, pois é possível encontrá-la em diversos lugares do mundo, sendo mais frequente em países de clima tropical, isto é, a localização de grande parte dos países em desenvolvimento. Isto se deve ao fato da capacidade de sobrevivência prolongada de bactérias em ambientes quentes e úmidos (Levett, 2001).

Fatores como a ineficácia e/ou inexistência de redes de esgoto e drenagem de águas pluviais, a coleta de lixo inadequada e as consequentes inundações são condições favoráveis às epidemias. Logo, populações com menor nível sócio-econômico são mais propensas a esta infecção. Já em países desenvolvidos, estas populações estão menos sujeitas a este tipo de doença, pois se encontra uma infra-estrutura de saneamento adequada. Nestes países, as formas mais comuns de transmissão ocorrem a partir de animais de estimação e exposição à água contaminada, em razão de atividades recreativas ou profissionais. Em humanos, a leptospirose pode causar uma ampla variedade de sintomas e, algumas pessoas infectadas, podem não apresentar nenhum sintoma (quadro sub-clínico). Os sintomas caracterizam-se desde febre alta, dores de cabeça severas, tremores, dores musculares, vômitos, até olhos e pele amarelados, dores abdominais e diarréia. Se a doença não for tratada, o paciente pode apresentar danos renais, meningite (inflamação da membrana ao redor do cérebro e coluna vertebral), insuficiência renal e angústia respiratória. Em alguns casos, a infecção pode levar o paciente a óbito. Muitos dos sintomas podem ser confundidos com sintomas de outras doenças (O'Neil et al., 1991).

A infecção por leptospirose envolve vários setores da sociedade, como o sócio-econômico, político e ambiental. Além disso, por ser uma doença predominantemente ocupacional, ela atinge indivíduos, na maioria das vezes, em seu próprio ambiente de trabalho. Por conseguinte, decisões de âmbito político e na esfera da saúde pública são fundamentais para que o contágio dessa zoonose se torne mais brando.

Este microorganismo é mantido na natureza pela infecção crônica de células dos túbulos renais de animais, que podem ser divididos em hospedeiros de manutenção e acidentais (Levett, 2001). Os hospedeiros de manutenção apresentam infecção endêmica, podem permanecer livres de sintomas e liberam leptospiras pela urina durante toda sua vida. Pequenos mamíferos fazem parte deste grupo de animais e são os responsáveis pela transmissão da bactéria à animais domésticos (cães e gatos), de importância econômica (bois, cavalos, porcos, ovelhas) e seres humanos. As leptospiras entram no hospedeiro por abrasões na pele ou por membranas mucosas e, devido à sua grande capacidade de locomoção e invasão, rapidamente se espalham pelo organismo atingindo vários órgãos (Bharti et al., 2003).

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melhoria no saneamento, canalização de esgotos e conscientização ambiental do público. Até a tratamentos com antibióticos, tais como a doxiciclina ou penicilina que podem ser administrados nos primeiros sintomas da doença. Os antibióticos intravenosos podem se tornar necessários em pessoas com sintomas mais severos (Farrar apud Guidugli, 2000).

No Brasil a ocorrência de leptospirose é observada em todas as regiões, por ser um país de clima tropical, esta patologia possui fácil desenvolvimento. A crescente urbanização, o surgimento de novos modos de subsistência, o baixo investimento em saneamento básico e ausência de decisões no âmbito de políticas públicas e ambientais, sugerem um cenário em que é observado alto índice de leptospirose no país. A crescente ocorrência desta patologia, ocorre principalmente por conta do aumento de lixo, e assim maior proliferação de organismos hospedeiros, como Rattus norvegicus , mais conhecido como rato comum.

Diante disto o projeto desenvolvido, será elaborado com o auxílio de tabela e gráficos, tanto para correlacionar dados de leptospirose, de acordo com o índice pluviométrico obtido sazonalmente em cada região, bem como a analogia entre os índices de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e a infra-estrutura de saneamento de cada região.

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2. OBJETIVOS

Pelo fato de leptospirose ser uma doença tropical negligenciada que afeta principalmente comunidades carentes, e que não possuem redes com saneamento básico. Resolveu-se fazer um levantamento estatístico de índice de leptospirose nas regiões do Brasil, e deste modo analisar as regiões de ocorrência de acordo com, o índice pluviométrico obtido sazonalmente, examinar a correlação entre o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e a infra-estrutura de saneamento de cada região.

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3. JUSTIFICATIVA

Os dados com relação aos índices de leptospirose nas regiões do Brasil, e suas respectivas correlações com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e a infra-estrutura de coleta de lixo, são pouco analisadas. Através deste contexto a amostra de tabelas e gráficos , possuem o propósito de indicar e alertar em quais regiões do Brasil são necessários maiores investimentos em infra-estrutura, seja ela de coleta de lixo como no âmbito de desenvolvimento humano, além disso levar informação ao publico sobre a ocorrência desta zoonose nas regiões.

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4.METODOLOGIA

O estudo proposto foi realizado de acordo com os passos abaixo:

• O andamento do projeto contou com pesquisas de dados empíricos existentes sobre a ocorrência de leptospirose nas regiões do Brasil. Foram consultados endereços eletrônicos confiáveis, como Pnud, IBGE e Ministério do meio ambiente.

• Foram levados em consideração indicadores como: Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e de Saneamento básico.

• Para melhor visualização de dados, ocorreu a transferência destes para tabelas e gráficos. Desta forma, os dados foram submetidos a tratamentos estatísticos como, análise de médias, desvio padrão e erro padrão.

• Os critérios para seleções de amostras foram as regiões, isto é, as amostra coletadas foram referentes as regiões do Brasil. Por mais que houve tabelas em era possível visualizar os municípios, o enfoque principal foram as regiões.

• Basear este projeto em informações obtidas em sites confiáveis que fazem parte de pesquisas consistentes, foi fundamental para a obtenção de amostras significativas, e assim consequentemente resultados que oferecem confiabilidade.

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5. APRESENTAÇÃO DE DADOS E ANÁLISES DE RESULTADOS

A analise inicial dos dados pode ser feita com base na tabela abaixo, que mostra a evolução do numero de casos confirmados de leptospirose no Brasil, nas regiões e nos Estados, segundo o Ministério da Saúde.

Fonte: Ministério da Saude

Esses dados podem ser melhor observados através do gráfico abaixo, que mostra o número de casos distribuídos por Regiões.

Região 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Norte 484 584 340 391 142 227 248 224 272 752 212 270 Rondônia 0 4 0 1 2 4 1 2 4 10 3 15 Acre 111 19 2 30 8 18 15 4 18 467 23 26 Amazonas 46 14 22 30 28 25 27 34 44 60 26 44 Roraima 5 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 3 Pará 240 440 227 255 102 167 110 158 164 132 105 111 Amapá 80 107 89 73 0 13 91 26 37 80 53 70 Tocantis 2 0 0 2 2 0 4 0 5 1 0 1 Nordeste 847 514 194 1006 651 638 514 807 746 679 526 474 Maranhão 20 39 26 9 33 27 20 25 14 52 17 58 Piauí 0 0 0 1 0 0 0 0 1 2 0 1 Ceará 97 44 33 43 52 52 83 101 61 103 59 41

Rio Grande do Norte 15 8 13 18 8 10 10 12 5 9 3 10

Paraíba 35 15 4 32 2 18 21 45 17 16 15 11 Pernambuco 265 123 32 589 324 307 201 371 335 224 190 150 Alagoas 96 31 36 186 70 81 47 98 70 78 49 46 Sergipe 61 20 35 54 48 23 12 25 31 41 84 65 Bahia 258 234 15 74 114 120 120 130 212 154 109 92 Sudeste 944 1242 1102 948 1222 957 999 1319 1363 1693 1152 816 Minas Gerais 52 41 43 67 43 44 168 87 94 70 76 56 Espirito Santo 21 25 6 20 104 40 27 219 179 298 143 110 Rio de Janeiro 470 272 209 206 266 209 245 293 310 265 236 153 São Paulo 401 904 844 655 809 664 559 720 780 1060 697 497 Sul 863 1084 782 1094 1649 907 1192 673 1088 1175 1214 920 Paraná 353 195 247 118 185 251 316 204 334 282 364 165 Santa Catarina 180 257 274 168 330 199 306 304 407 346 359 404

Rio Grande do Sul 330 632 261 808 1134 457 570 165 347 547 491 351

Centro-oeste 160 25 15 48 44 40 52 74 65 70 22 38

Mato Grosso do Sul 4 4 3 5 8 5 9 4 15 10 0 4

Mato Grosso 2 0 3 4 1 11 3 14 11 12 0 11

Goiás 2 3 3 10 7 6 7 16 11 15 3 7

Distrito Federal 152 18 6 29 28 18 33 40 28 33 19 16

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Fonte: Ministério da Saúde

Através da analise do gráfico acima, observa -se que a região Sudeste e a região Sul, são as que mais apresentaram casos confirmados de leptospirose no Brasil. A região Centro-Oeste se destaca pelo seu baixo número de casos confirmados.

No Brasil existe uma grande desigualdade demográfica, em que 42% da população se encontra na região Sudeste, ao considerar a população de 2000 como base de comparação em que seus valores são dados pela tabela abaixo temos:

Fonte: IBGE, 2000 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 0 500 1000 1500 2000

Casos de Leptospirose por Região

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste Ano C as os Região 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Norte 484 584 340 391 142 227 248 224 272 752 212 270 Nordeste 847 514 194 1006 651 638 514 807 746 679 526 474 Sudeste 944 1242 1102 948 1222 957 999 1319 1363 1693 1152 816 Sul 863 1084 782 1094 1649 907 1192 673 1088 1175 1214 920 Centro-oeste 160 25 15 48 44 40 52 74 65 70 22 38 Brasil 3298 3449 2433 3487 3708 2769 3005 3097 3534 4369 3126 2518 Média 659,6 689,8 486,6 697,4 741,6 553,8 601 619,4 706,8 873,8 625,2 503,6 Desvio Padrão 330,84 485,9 445,95 455,78 690,75 407,8 485,09 495,31 542,77 604,29 540,52 368,51 EPM 147,95 217,3 199,44 203,83 308,91 182,37 216,94 221,51 242,74 270,25 241,73 164,8

Região População % da pop Pop em Milhões

Norte 12900704 7,60% 12,9 Nordeste 47741711 28,12% 47,74 Sudeste 72412411 42,65% 72,41 Sul 25107616 14,79% 25,11 Centro-oeste 11636728 6,85% 11,64 Brasil 169799170 100,00% 169,8 8% 28% 43% 15% 7%

Distribuição da População Basileira no ano de 2000

Norte Nordeste Sudeste Sul

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Fonte: Pnud, 2000

Baseando -se nessas informações pode-se comparar o número de casos de leptospirose por grupo de milhões de habitantes como mostrado na tabela e gráfico abaixo:

A análise do gráfico acima mostra que a região Sudeste não apresenta grande deficiência, como se esperava analisando somente o número de casos absolutos, como mostrado na tabela a região Sudeste esteve abaixo no número de casos por milhão de habitantes, comparando com a Média Nacional (Brasil) e a Média das regiões (Média), ficando acima somente no ano de 2004.

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 0 10 20 30 40 50 60 70

Casos de Leptospirose por Grupo de Milhões de Habitantes

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste

Ano da coleta de Dados de Leptospirose

Le pt os pi ro se / M ilh oe s de H ab ita nt es Região 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Norte 37,52 45,27 26,36 30,31 11,01 17,6 19,22 17,36 21,08 58,29 16,43 20,93 Nordeste 17,74 10,77 4,06 21,07 13,64 13,36 10,77 16,9 15,63 14,22 11,02 9,93 Sudeste 13,04 17,15 15,22 13,09 16,88 13,22 13,8 18,22 18,82 23,38 15,91 11,27 Sul 34,37 43,17 31,15 43,57 65,68 36,12 47,48 26,8 43,33 46,8 48,35 36,64 Centro-oeste 13,75 2,15 1,29 4,12 3,78 3,44 4,47 6,36 5,59 6,02 1,89 3,27 Brasil 19,42 20,31 14,33 20,54 21,84 16,31 17,7 18,24 20,81 25,73 18,41 14,83 Média 23,28 23,7 15,61 22,43 22,2 16,75 19,15 17,13 20,89 29,74 18,72 16,41 Desvio Padrão 11,75 19,49 13,19 15,27 24,78 12,01 16,71 7,26 13,87 22,08 17,56 12,95 EPM 5,25 8,72 5,9 6,83 11,08 5,37 7,47 3,25 6,2 9,87 7,85 5,79

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Nota-se também na tabela que a região Norte não existe muita eficiência no combate a leptospirose, pois a média de casos desta zoonose por milhão de habitantes é maior que a Média Nacional e a Média das Regiões, exceto no ano de 2001 e 2007, destaca-se também as suas elevadas médias, assim como as médias da região Sul, que apresentam (nas duas tabelas apresentadas) elevados números de casos de leptospirose.

Possíveis Fatores que ajudam a explicar esses números vistos acima.

Um dos possíveis fatores é o IDH (índice de desenvolvimento humano), que mede o grau de desenvolvimento humano em uma determinada região. Em relação ao IDH das regiões brasileiras pode-se observar através da tabela e do gráfico abaixo que a região Sul é a região com o maior IDH, como também é a região com o maior numero de casos de leptospirose por milhão de habitantes, esse fato se deve a diferença existente entre os estados e municípios que compõem cada região.

Região 2000 Norte 0,725 Nordeste 0,676 Sudeste 0,791 Sul 0,808 Centro-oeste 0,793 Brasil 0,759 2000 0,600 0,650 0,700 0,750 0,800 0,850 0,725 0,676 0,791 0,808 0,793

IDH das Regiões

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste Ano ID H

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Fonte: Pnud, 2000

5.1 Analise das Regiões brasileira

Região Norte

A tabela e o gráfico abaixo representam o número de casos de leptospirose por milhões de habitantes da Região Norte, e o gráfico o número total de casos confirmados na região. Além do gráfico do IDH dos estados da Região Norte.

Região 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Norte 37,52 45,27 26,36 30,31 11,01 17,6 19,22 17,36 21,08 58,29 16,43 20,93 Rondônia 0 2,9 0 0,72 1,45 2,9 0,72 1,45 2,9 7,25 2,17 10,87 Acre 199,09 34,08 3,59 53,81 14,35 32,29 26,9 7,17 32,29 837,63 41,25 46,63 Amazonas 16,36 4,98 7,82 10,67 9,96 8,89 9,6 12,09 15,64 21,33 9,24 15,64 Roraima 15,41 0 0 0 0 0 0 0 0 6,17 6,17 9,25 Pará 38,76 71,06 36,66 41,18 16,47 26,97 17,76 25,52 26,48 21,32 16,96 17,93 Amapá 167,7 224,3 186,57 153,03 0 27,25 190,76 54,5 77,56 167,7 111,1 146,74 Tocantis 1,73 0 0 1,73 1,73 0 3,46 0 4,32 0,86 0 0,86 Média 62,72 48,19 33,52 37,31 6,28 14,04 35,6 14,39 22,74 151,75 26,7 35,42 Desvio Padrão 83,9 81,96 68,75 55,35 7,13 14,26 69,12 19,88 27,11 308,1 39,73 51,15 EPM 31,71 30,98 25,99 20,92 2,7 5,39 26,12 7,51 10,25 116,45 15,02 19,33

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Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantis 0,660 0,670 0,680 0,690 0,700 0,710 0,720 0,730 0,740 0,750 0,760

IDH dos Estados na Região Norte

Estados ID H 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900

Casos de Leptospirose por Milhão de Habitante Região Norte

Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantis Ano C a s o s p o r M ilh ã o d e H a b ita n te s 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

Caosos Confirmados de Leptospirose na Região Norte

Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantis Ano C a s o s C o n fir m a d o s d e L e p to s p ir o s e

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Pode -se observar pela tabela que os estados da região Norte são heterogêneos, isto é, a região possui estados como Rondônia e Roraima que apresentam pouquíssimos casos de leptospirose por milhão de habitantes, e o IDH desses estados é o terceiro e o segundo respectivamente, conclui - se então que o IDH destes estados está diretamente relacionado com o número de casos de leptospirose, porém notar - se que o Estado do Amapá, apresenta o maior IDH da região é também um dos que nos mostram o maior numero de casos de leptospirose por milhão de habitantes juntamente com o estado do Acre, que apresenta o menor IDH da região estes apresentam casos superiores a média dos estados (média) e a média das regiões (Norte).

Outro estado que se destaque é o Pará que em primeira análise apresenta um elevado número de casos confirmados de leptospirose, porém essa diferença não é tão grande quando compara - se com o número de casos de leptospirose por milhão de habitantes.

*O auto desvio padrão e o EPM, comprovam a heterogeneidade da região Norte. Região Nordeste

A tabela e o gráfico abaixo mostram o número de casos de leptospirose por milhão de habitantes na região Nordeste. Além do gráfico do IDH dos estados da Região.

Região 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Nordeste 17,74 10,77 4,06 21,07 13,64 13,36 10,77 16,9 15,63 14,22 11,02 9,93

Maranhão 3,54 6,9 4,6 1,59 5,84 4,78 3,54 4,42 2,48 9,2 3,01 10,26

Piauí 0 0 0 0,35 0 0 0 0 0,35 0,7 0 0,35

Ceará 13,05 5,92 4,44 5,79 7 7 11,17 13,59 8,21 13,86 7,94 5,52

Rio Grande do Norte 5,4 2,88 4,68 6,48 2,88 3,6 3,6 4,32 1,8 3,24 1,08 3,6

Paraíba 10,16 4,36 1,16 9,29 0,58 5,23 6,1 13,07 4,94 4,65 4,36 3,19 Pernambuco 33,47 15,53 4,04 74,38 40,92 38,77 25,38 46,85 42,31 28,29 23,99 18,94 Alagoas 34,01 10,98 12,75 65,9 24,8 28,7 16,65 34,72 24,8 27,63 17,36 16,3 Sergipe 34,18 11,21 19,61 30,26 26,9 12,89 6,72 14,01 17,37 22,98 47,07 36,43 Bahia 19,74 17,9 1,15 5,66 8,72 9,18 9,18 9,95 16,22 11,78 8,34 7,04 Média 17,06 8,41 5,83 22,19 13,07 12,24 9,15 15,66 13,16 13,59 12,57 11,29 Desvio Padrão 13,83 5,93 6,36 28,63 14,33 12,95 7,79 15,34 13,75 10,47 15,13 11,25 EPM 4,61 1,98 2,12 9,54 4,78 4,32 2,6 5,11 4,58 3,49 5,04 3,75 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 0 10 20 30 40 50 60 70 80

Casos de Leptospirose por Milhão de habitantes Região Nordeste

Maranhão Piauí Ceará

Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Ano C a s o p o r M ilh ã o d e H a b ita n te s

(16)

A análise da tabela e dos gráficos acima, constata-se que a região Nordeste apresenta uma heterogeneidade, porém não tanto quanto a região Norte.

Pernambuco se destaca por apresentar um elevado número de casos confirmados de leptospirose e um elevado número de casos por milhão de habitantes, o IDH de pernambuco é o maior da região, juntamente com o estado do Rio Grande do Norte. Outro estado que possui alto número de casos de leptospirose por milhão de habitantes é a Bahia. Nessa região há dois extremos, o primeiro é Alagoas que possui o segundo pior IDH da região e o número de casos por milhão de habitantes em média é maior que a média das regiões (Nordeste) e menor também que a média dos estados (Média). Já os segundos extremos são o Maranhão e o Piauí que apresentam o pior e o terceiro pior IDH da região, porém registram poucos casos de leptospirose por milhão de habitantes. O Rio Grande do Norte, maior IDH, apresenta casos de leptospirose por milhão de habitantes menor que a média da região (Nordeste) e menor que a média dos estados (média)

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 0 100 200 300 400 500 600 700

Casos de Leptoospirose Região Nordeste

Maranhão Piauí Ceará

Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Ano C a so s C o n fi rm a d o s Nordeste Maranhão Piauí Ceará

Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia 0,600 0,620 0,640 0,660 0,680 0,700 0,720 0,676 0,636 0,656 0,700 0,705 0,661 0,705 0,649 0,682 0,688

(17)

Região Sudeste

A tabela e os gráficos abaixo apresentam o número de casos de leptospirose por milhão de habitantes da região Sudeste. Além do gráfico do IDH dos estados da Região.

Região 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Sudeste 13,04 17,15 15,22 13,09 16,88 13,22 13,8 18,22 18,82 23,38 15,91 11,27 Minas Gerais 2,91 2,29 2,4 3,74 2,4 2,46 9,39 4,86 5,25 3,91 4,25 3,13 Espirito Santo 6,78 8,07 1,94 6,46 33,58 12,91 8,72 70,71 57,79 96,21 46,17 35,52 Rio de Janeiro 32,66 18,9 14,52 14,31 18,48 14,52 17,02 20,36 21,54 18,41 16,4 10,63 São Paulo 10,83 24,41 22,79 17,69 21,85 17,93 15,09 19,44 21,06 28,62 18,82 13,42 Média 13,29 13,42 10,41 10,55 19,08 11,96 12,56 28,84 26,41 36,79 21,41 15,67 Desvio Padrão 13,31 10,05 10,1 6,54 12,86 6,67 4,13 28,8 22,25 40,89 17,7 13,92 EPM 6,65 5,03 5,05 3,27 6,43 3,33 2,06 14,4 11,12 20,45 8,85 6,96 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 0 20 40 60 80 100 120

Casos de Leptospirose por Milhão de Habitantes Região Sudeste

Minas Gerais Espirito Santo Rio de Janeiro São Paulo ano C a s o s p o r M ilh ã o d e H a b ita n te s 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 0 200 400 600 800 1000 1200

Casos de Leptospirose Região Susdeste

Minas Gerais Espirito Santo Rio de Janeiro São Paulo Ano C a s o s C o n fir m a d o s

(18)

Analisando somente o número total de casos confirmados de leptospirose nota - se o elevado número de casos no estado de São Paulo, porém, como citado anteriormente a desigualdade populacional, vale também para essa região, pois, analisando o gráfico do número de casos por milhão de habitantes, é possível perceber que o estado de São Paulo não possui as maiores médias. Pode - se citar também o elevado IDH do estado, o maior da região. Diferente do estado de São Paulo temos o estado do Espirito Santo, que possui os menores números de casos confirmados de leptospirose, porém ao analisar o número de casos por milhão de habitantes, conclui -se que o estado do Espirito Santo possui elevados números.

Minas Gerais apresenta baixos números de casos de leptospirose por milhão de habitantes, com sua média menor que a média das regiões (Sudeste) e menor que a média dos estados (média).

Sudeste Minas Gerais Espirito Santo Rio de Janeiro São Paulo 0,730 0,740 0,750 0,760 0,770 0,780 0,790 0,800 0,810 0,820 0,830

IDH dos Estados da Região Sudeste

Região

ID

(19)

Região Sul

A tabela e o gráfico abaixo mostra o número de casos de leptospirose por milhão de habitantes na região Sul. Além do gráfico do IDH dos estados da Região.

Região 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Sul 34,37 43,17 31,15 43,57 65,68 36,12 47,48 26,8 43,33 46,8 48,35 36,64

Paraná 36,91 20,39 25,83 12,34 19,34 26,25 33,04 21,33 34,92 29,49 38,06 17,25

Santa Catarina 33,6 47,98 51,15 31,36 61,61 37,15 57,13 56,75 75,98 64,6 67,02 75,42

Rio Grande do Sul 32,39 62,03 25,62 79,31 111,31 44,86 55,95 16,2 34,06 53,69 48,19 34,45

Média 34,3 43,47 34,2 41 64,09 36,09 48,71 31,43 48,32 49,26 51,09 42,38 Desvio Padrão 2,34 21,19 14,68 34,51 46,03 9,35 13,58 22,08 23,96 17,97 14,7 29,88 EPM 1,35 12,23 8,48 19,92 26,58 5,4 7,84 12,75 13,83 10,37 8,49 17,25 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 0 20 40 60 80 100 120

Casos de Leptospirose por Milhão de Habitantes Região Sul

Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Ano C a s o s p o r M ilh ão d e H a b ita n te s 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 0 200 400 600 800 1000 1200

Casos de Leptospirose Região Sul

Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

Ano C a s o s C o n firm a d o s

(20)

A região Sul apresenta uma elevada média de casos de leptospirose por milhão de habitantes, entretanto é a região apresenta o maior IDH do Brasil.

Dos estados vale ressaltar o Rio Grande do Sul o segundo maior IDH da região e uma elevada média de casos por milhão de habitantes. O Paraná que possui o pior IDH da região é o estado com a menor média de casos por milhão de habitantes.

Região Centro-Oeste

A tabela e o gráfico abaixo mostram o número de casos de leptospirose por milhão de habitante na região Centro-Oeste. Além do gráfico do IDH dos estados da Região.

Região 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Centro-oeste 13,75 2,15 1,29 4,12 3,78 3,44 4,47 6,36 5,59 6,02 1,89 3,27

Mato Grosso do Sul 1,92 1,92 1,44 2,41 3,85 2,41 4,33 1,92 7,22 4,81 0 1,92

Mato Grosso 0,8 0 1,2 1,6 0,4 4,39 1,2 5,59 4,39 4,79 0 4,39 Goiás 0,4 0,6 0,6 2 1,4 1,2 1,4 3,2 2,2 3 0,6 1,4 Distrito Federal 74,1 8,78 2,93 14,14 13,65 8,78 16,09 19,5 13,65 16,09 9,26 7,8 Média 19,31 2,83 1,54 5,04 4,82 4,19 5,75 7,55 6,87 7,17 2,47 3,88 Desvio Padrão 36,54 4,05 0,99 6,08 6,06 3,33 7,04 8,11 4,97 6 4,54 2,92 EPM 18,27 2,02 0,49 3,04 3,03 1,66 3,52 4,05 2,48 3 2,27 1,46

Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul

0,760 0,770 0,780 0,790 0,800 0,810 0,820 0,830 0,808 0,787 0,822 0,814

IDH dos Estados da Região Sul

ID

(21)

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 0 10 20 30 40 50 60 70 80

Casos de Leptospirose por Milhão de Habitante Região Centro-Oeste

Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Ano C a so s p o r M il h ã o d e H a b it a n te s

Centro-oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal 0,720 0,740 0,760 0,780 0,800 0,820 0,840 0,860 0,793 0,778 0,773 0,776 0,844

IDH dos Estados da Região Centro-Oeste

ID H 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 0 20 40 60 80 100 120 140 160

Casos de Leptospirose Região Centro-Oeste

Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Ano C a s o s C o n fir m a d o s

(22)

A região Centro-Oeste é a região com o menor numero de casos de leptospirose por milhão de habitantes, e possui os menores desvio padrão e EPM do Brasil (exceto no ano de 1997). O Distrito Federal, que possui o maior IDH da região é também o estado com o maior número de casso de leptospirose por milhão de habitantes.

5.2 O Número de casos de leptospirose e a Relação com o Índice Pluviométrico

A análise do gráfico mostra que o maior índice de chuva está na região Norte, e esta apresenta a segunda maior média de casos de leptospirose por milhão de habitantes. Já a região Sul, que possui o segundo menor índice pluviométrico, é a região em que há maior média de casos de leptospirose por milhão de habitantes.

É difícil analisar o número de caso de leptospirose com relação ao índice pluviométrico, pois o Brasil é extenso e possui muitas variações climáticas, isto é, variação no índice pluviométrico.

Índice Pluviométrico Média Alta Média Baixa Média geral

Norte 3000 1700 2350

Nordeste 2000 500 1250

Sudeste 2340 1500 1920

Sul 2000 1250 1625

Centro-Oeste 3000 1250 2125

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 0 500 1000 1500 2000 2500

Índice Pluviométrico Anual Médio

Média geral Região In d ice (m m )

(23)

5.3 Saneamento e os indicadores de investimento relacionados com número de casos de

Leptospirose

A tabela e o gráfico abaixo mostra a quantidade de municípios que possuem coleta de lixo e seu respectiva percentual de lixo coletado.

Fonte: IBGE

• Tabela em forma de porcentagem

Observa - se através do gráfico que a região Sudeste e Centro-Oeste são as regiões que apresentam a maior porcentagem de cidades com coleta de 100% do lixo, sendo a região Centro-Oeste a que apresenta a menor média de casos por milhão de habitantes. Com base nesta tabela podemos concluir que para uma região apresentar um reduzido numero de casos de leptospirose é necessário investimento na coleta de lixo das cidades.

Região

percentual de domicílio com lixo coletado

Sem declaração total até 50 50 - 70 70 -80 80 - 90 90 - 99 100 Brasil 5475 489 728 771 954 525 1814 194 Norte 445 66 139 99 74 18 33 16 Nordeste 1769 241 357 329 306 131 345 60 Sudeste 1666 28 84 163 270 190 854 77 Sul 1149 148 127 132 202 134 367 39 Centro-Oeste 446 6 21 48 102 52 215 2

Região

Municípios

percentual de domicílio com lixo coletado Sem declaração

Região até 50 50 - 70 70 -80 80 - 90 90 - 99 100 Brasil 100,00% 8,93% 13,30% 14,08% 17,42% 9,59% 33,13% 3,54% Norte 8,13% 14,83% 31,24% 22,25% 16,63% 4,04% 7,42% 3,60% Nordeste 32,31% 13,62% 20,18% 18,60% 17,30% 7,41% 19,50% 3,39% Sudeste 30,43% 1,68% 5,04% 9,78% 16,21% 11,40% 51,26% 4,62% Sul 20,99% 12,88% 11,05% 11,49% 17,58% 11,66% 31,94% 3,39% Centro-Oeste 8,15% 1,35% 4,71% 10,76% 22,87% 11,66% 48,21% 0,45% Média 20,00% 8,87% 14,44% 14,58% 18,12% 9,24% 31,67% 3,09% Desvio Padrão 11,65% 6,76% 11,29% 5,52% 2,71% 3,42% 18,67% 1,56% EPM 5,21% 3,02% 5,05% 2,47% 1,21% 1,53% 8,35% 0,70%

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00%

Porcentagem de Domicilio com Lixo Coletado

até 50 50 - 70 70 -80 80 - 90 90 - 99 100 Região % d e M un ic ip io s R ef er en te a % d o Li xo C ol et ad o

(24)

A tabela e o gráfico abaixo mostram o número de Municípios com serviço de coleta de lixo por existência de área no município para a disposição final dos resíduos

Fonte: IBGE

• Tabela em forma de Porcentagem

Analisando as tabelas acima nota -se que a região Sul apresenta uma elevada porcentagem de municípios sem local de disposição final de lixo em comparação com as outras regiões, vale ressaltar que a região Sul é a região com maior número de casos de leptospirose por milhão de habitantes.

Podemos concluir através das tabelas acima e do gráfico ao lado que o número de casos de leptospirose esta diretamente relacionado com o local de disposição do lixo, isto é, se não houver local de disposição final do lixo o número de casos de leptospirose tende a aumentar.

Região

Municípios com serviço de coleta de lixo

Total

existência de área no município para a disposição final dos resíduos

existe não existe sem declaração

Brasil 5471 5224 247 0 Norte 445 440 5 0 Nordeste 1767 1738 29 0 Sudeste 1666 1587 79 0 Sul 1147 1014 133 0 Centro-Oeste 446 445 1 0

Região

Municípios

Municípios com serviço de coleta de lixo

existência de área no município para a disposição final dos resíduos

existe não existe sem declaração

Brasil 100,00% 95,49% 4,51% 0,00% Norte 8,13% 98,88% 1,12% 0,00% Nordeste 32,30% 98,36% 1,64% 0,00% Sudeste 30,45% 95,26% 4,74% 0,00% Sul 20,97% 88,40% 11,60% 0,00% Centro-Oeste 8,15% 99,78% 0,22% 0,00% Média 20,00% 96,13% 3,87% 0,00% Desvio Padrão 11,65% 4,64% 4,64% 0,00% EPM 5,21% 2,08% 2,08% 0,00% 6% 8% 25% 60% 1%

Porcentagem das Cidades em que não possuem locais de disposição f inal de lixo

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

(25)

A tabela abaixo mostra a quantidade e porcentagem de Municípios, total e os que possuem ruas pavimentadas no perímetro urbano, por tipo de sistema de drenagem urbana Segundo as grandes

Regiões

Fonte: IBGE

Observa - se que a região que apresenta maior porcentagem de municípios com sistema de drenagem urbana é a região Sul, entretanto esta é a que apresenta a menor porcentagem de municípios com sistema de drenagem superficial. Por isso o elevado número de casos de leptospirose na região Sul, pois é através da água, principalmente das enchentes que é transmitido a leptospirose, vale ressaltar também a elevada porcentagem de municípios com sistema de drenagem subterrânea da região sul, local que pode servir de criadouro de roedores (rato), principal transmissor da doença. Logo conclui - se que para uma região reduzir o número de casos de leptospirose é necessário que esta invista no sistema de drenagem subterrânea, e o mais importante ainda é que a região invista em sistema de drenagem superficial.

Nota: Um mesmo município pode apresentar mais de um tipo de drenagem urbana

Região Municípios

Municípios que possuem ruas pavimentadas no perímetro urbano total

tipo de sistema de drenagem urbana

Superficial Subterrânea sem declarações

Brasil 5507 4313 3470 3678 0 Norte 449 221 212 136 0 Nordeste 1787 1227 1054 798 0 Sudeste 1666 1465 1217 1407 0 Sul 1159 1085 730 1078 0 Centro-Oeste 446 315 257 259 0

Região

Municípios

Municípios que possuem ruas pavimentadas no perímetro urbano total

tipo de sistema de drenagem urbana

Superficial Subterrânea sem declarações

Brasil 100,00% 78,32% 80,45% 85,28% 0,00% Norte 8,15% 49,22% 95,93% 61,54% 0,00% Nordeste 32,45% 68,66% 85,90% 65,04% 0,00% Sudeste 30,25% 87,94% 83,07% 96,04% 0,00% Sul 21,05% 93,62% 67,28% 99,35% 0,00% Centro-Oeste 8,10% 70,63% 81,59% 82,22% 0,00% Média 20,00% 74,01% 82,75% 80,84% 0,00% Desvio Padrão 11,65% 17,56% 10,30% 17,31% 0,00% EPM 5,21% 7,85% 4,61% 7,74% 0,00%

(26)

A tabela abaixo apresenta a porcentagem dos Municípios, total e com serviço de drenagem urbana, cuja entidades realizam manutenção no sistema, por tipo de atividade desenvolvida na manutenção.

Fonte: IBGE

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 50,00% 55,00% 60,00% 65,00% 70,00% 75,00% 80,00% 85,00% 90,00% 95,00% 100,00%

Porcentagem do Tipo de sistema de Drenagem das Cidades que possuem ruas Pavimentadas

Superficial Subterrânea Região % d a s c id a d e s q u e p o s s u e m o s is te m a

Região

Municípios

Municípios com serviço de drenagem urbana, cuja entidades realizam manutenção no sistema, total

tipo de atividade desenvolvida na manutenção

Outros Brasil 100,00% 70,02% 66,70% 57,05% 33,48% 86,64% 1,56% 0,05% Norte 8,15% 43,65% 53,06% 40,31% 21,94% 91,84% 1,53% 0,00% Nordeste 32,45% 60,88% 39,89% 50,92% 25,83% 88,05% 2,67% 0,00% Sudeste 30,25% 78,69% 74,83% 63,39% 37,38% 85,74% 1,14% 0,15% Sul 21,05% 84,21% 77,25% 56,25% 36,58% 85,04% 1,02% 0,00% Centro-Oeste 8,10% 63,90% 69,82% 65,61% 42,11% 87,37% 1,05% 0,00% Média 20,00% 66,27% 62,97% 55,30% 32,77% 87,61% 1,48% 0,03% Desvio Padrão 11,65% 15,99% 15,99% 10,21% 8,49% 2,66% 0,69% 0,07% EPM 5,21% 7,15% 7,15% 4,56% 3,80% 1,19% 0,31% 0,03% limpeza e desobstrução de

dispositivos de captação limpeza e desobstrução de galerias drenagem limpeza de canaise varrição limpeza de viase Sem declaração

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00% 100,00%

Tipo de Manutenção realizada por Municipios com Drenagem Urbana

limpeza e desobstrução de dispositivos de captação limpeza e desobstrução de galerias drenagem e limpeza de canais varrição e limpeza de vias Outros Sem declaração Região % d os M un ci pi os

(27)

Através da tabela acima nota -se que menos da metade das cidades da região Norte possuem serviço com drenagem urbana, e dos municípios que possuem sistema de drenagem urbana menos da metade realizam limpeza e desobstrução das galerias. Vale ressaltar que a região Norte é a que apresenta o maior índice pluviométrico do Brasil e esta possui estados como o Acre e o Amapá, estes com elevados casos de leptospirose por milhão de habitantes. A região Norte apresenta a maior porcentagem de limpeza e varreção de ruas do brasil, este fator ajuda a diminuir o número de casos de leptospirose por milhão de habitantes da região. Podemos destacar também a drenagem e limpeza de canais das regiões, nos quais, a maior porcentagem é de 42% da região Centro-Oeste, esta que apresenta o menor número de casos de leptospirose mor milhão de habitantes.

Nota: um mesmo município pode apresentar mais de uma atividade desenvolvida na manutenção da rede de drenagem urbana

A tabela abaixo e os gráficos apresentam a porcentagem dos Municípios com serviço de coleta

de lixo, que possuem área para disposição final dos resíduos por localização do destino do lixo.

Fonte: IBGE

Região Municípios

Dentro do Perímetro Urbano Fora do Perímetro Urbano

outras áreas outras áreas

Brasil 100,00% 7,47% 8,02% 1,34% 3,98% 10,93% 55,03% 5,25% 25,57% 0,17% Norte 8,42% 7,95% 9,09% 0,91% 7,95% 4,09% 40,68% 1,36% 33,18% 1,14% Nordeste 33,27% 8,52% 8,23% 0,63% 3,05% 10,70% 52,07% 2,24% 27,73% 0,00% Sudeste 30,38% 6,99% 7,06% 2,02% 5,48% 9,14% 52,93% 6,05% 26,21% 0,25% Sul 19,41% 5,92% 5,82% 2,07% 1,78% 16,77% 64,40% 11,64% 24,06% 0,00% Centro-Oeste 8,52% 8,09% 14,61% 0,45% 3,37% 11,69% 66,97% 3,37% 10,79% 0,00% Média 20,00% 7,49% 8,96% 1,22% 4,33% 10,48% 55,41% 4,93% 24,40% 0,28% Desvio Padrão 11,73% 1,04% 3,39% 0,77% 2,43% 4,57% 10,59% 4,14% 8,32% 0,49% EPM 5,24% 0,47% 1,52% 0,35% 1,09% 2,04% 4,74% 1,85% 3,72% 0,22% sem declaração próximo ás

residencias próximo a área com atividade agropecuária próximo a rede de proteção ambiental próximo ás residencias próximo a área com atividade agropecuária próximo a rede de proteção ambiental

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Média 0,00%

5,00% 10,00% 15,00% 20,00%

Disposição do Lixo dentro do Perimetro Urbano

próximo ás residencias próximo a área com atividade agropecuária

próximo a rede de proteção ambiental outras áreas Região % d o s M u n ic ip io s

(28)

A tabela acima mostra o destino do lixo no Brasil, observa-se que é alto a porcentagem (média 7%) de municípios que depositam o lixo próximo às residências, fator que aumenta o risco de transmissão de leptospirose no Brasil.

Nota: Um mesmo município pode apresentar mais de um local para destinação de seus resíduos

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Média 0,00%

20,00% 40,00% 60,00% 80,00%

Distribuição do Lixo Fora do Perimetro Urbano

próximo ás residencias próximo a área com atividade agropecuária

próximo a rede de proteção ambiental outras áreas Região % d o s M u n ic ip io s

(29)

6. CONCLUSÃO

O número de casos de leptospirose por milhão de habitantes não está relacionado diretamente com o IDH. Esta afirmação pode ser confirmada, pelo fato de a região Sul possuir o maior IDH e em contrapartida o maior número de casos de leptospirose por milhão de habitantes, já a região Centro-Oeste possui o segundo maior IDH e assim o menor número de casos por milhão de habitantes. O índice pluviométrico também não quer dizer muita coisa, uma vez que o Amazonas é caracterizado por maior índice de pluviosidade, e por ser o segundo maior com números de casos por milhão de habitantes, enquanto que a região Sul se destaca por ter o segundo menor índice pluviométrico e assim o maior número de casos por milhão. A medição que está diretamente relacionada com o número de casos por milhão de habitantes é o índice de saneamento básico, pois as regiões que possuem o maior número de cidades com 100% de saneamento, são as que têm o menor número de casos de leptospirose por milhão de habitantes, e desta forma as regiões com o menor número de cidades com 100% de saneamento são as que possuem maior número de casos.

(30)

7 .REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento

http://www.pnud.org.br/home/ [Acessado em 23/04/2009] http://www.economiabr.net/economia/3_saneamento_basico.html [Acessado em 24/04/2009] http://www.saneamento.poli.ufrj.br/documentos/Ernani/Aulas/01-Abastecimento.pdf [Acessado em 28/04/2009] http://www.mananciais.org.br/site/agua/saneamento [Acessado em 28/04/2009] http://www.ceset.unicamp.br/~sergioarnosti/ST308/POLUICAO_SAMEAMENTO_ST308_02.pdf [Acessado em 30/04/2009] • Ministério da Saúde http://portal.saude.gov.br/saude/ [Acessado em 30/04/2009]

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Referências

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