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Texto

(1)

REVISÃO

PROVA

1

Prof. Sylvio Vieira sylvio@unifra.br

R

EQUISITOS

“ Engenharia de Requisitos é o uso sistemático de

princípios, técnicas, linguagens e ferramentas

comprovadas para a análise, documentação,

evolução continuada das necessidades do usuário

e especificação do comportamento externo de um

sistema para satisfazer as necessidades do

usuário, que sejam efetivas em termos de custos.”

(Pressman, 2002)

U N IF R A P ro f. S ylv io V ie ir a

O

QUE SÃO

R

EQUISITOS

?

Podem ser vistos como sentenças que expressam

as necessidades dos clientes e que condicionam a

qualidade do software.

Classificados em Funcionais e Não-Funcionais;

Funcionais: definem as funcionalidades do

sistema – o que o usuário deseja que o sistema

realize.

O sistema deve permitir que cada professor realize o lançamento de notas das turmas nas quais lecionou. O sistema deve permitir que o aluno realize a sua matrícula nas disciplinas oferecidas em um semestre. Os coordenadores de escola devem poder obter o número de aprovações, reprovações e trancamentos em todas as turmas em um determinado período.

O

QUE SÃO

R

EQUISITOS

?

Não-Funcionais: declaram as características

de qualidade que o sistema deve possuir e

que

estão

relacionadas

às

suas

funcionalidades, como:

Confiabilidade, desempenho, portabilidade, segurança, usabilidade,

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?

O levantamento de requisitos é umas das partes

mais importantes do processo que resultará no

desenvolvimento de um sistema. Entender aquilo que o

cliente deseja ou o que o cliente acredita que precisa e

as regras do negócio ou processos do negócio.

Isso é o cerne que move essa importante função

que faz parte da engenharia de requisitos.

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?

O especialista do domínio ou especialista do negócio: O especialista do negócio é aquele profissional que possui experiência no ramo ou nicho de mercado do negócio para qual o sistema atenderá em suas funcionalidades.

Como por exemplo: Um sistema de vendas pode contar com um especialista do negócio que seja gerente de vendas, e que já foi vendedor e possui 12 anos de experiência.

(2)

Entender os requisitos de um problema está entre as

tarefas mais difíceis enfrentadas por um Engenheiro de

Software.

“É seu pior pesadelo. Um cliente entra no seu escritório,

senta-se, olha você diretamente nos olhos e diz: ‘Eu sei que

você pensa que entende o que eu disse, mas o que você não

entende é que o que eu disse não é o que eu queria dizer’”

Pressman

Etapas da Engenharia de Requisitos:

Concepção

Levantamento de Requisitos

Elaboração

Negociação

Especificação

Validação

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?

“As sementes dos principais desastres de software são

usualmente lançadas nos três primeiros meses de início do

projeto de software” (Capers Jones)

Etapas – Concepção

Define o escopo e a natureza do problema a ser resolvido;

Os engenheiros de software aplicam um questionário, com

intenção de estabelecer um entendimento básico do

problema:

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?

Concepção – Formulação das primeiras questões

Exemplo de questões sobre o entendimento do problema e

que permitem ao cliente expressar sua percepção de uma

solução:

como você caracteriza “boas saídas”, que seriam geradas por

uma solução bem sucedida?

que problema(s) esta solução enfrenta?

em que ambiente de negócios esta solução será utilizada?

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?

Etapas da Engenharia de Requisitos:

Concepção

Levantamento de Requisitos

Elaboração

Negociação

Especificação

Validação

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?

Levantamento (elicitação) de Requisitos

Elicitar: Descobrir e expor todas as características relevantes.

Etapa em que ocorre intensa comunicação entre usuário e

analista na coleta de todos os requisitos necessários ao

sistema.

(3)

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?

Problemas que tornam o levantamento de requisitos uma

tarefa extremamente complexa:

Problemas de Escopo

: o limite do sistema é mal definido ou

o cliente especifica detalhes técnicos desnecessários que

podem confundir, em vez de esclarecer, os objetivos globais

do sistema;

Problemas de Volatilidade

: os requisitos mudam ao longo do

tempo;

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?

Dificuldade em entender o problema a ser resolvido:

os clientes não estão certos do que precisam,

têm dificuldade de informar as necessidades, omitem informações que acreditam ser ‘óbvias’, especificam requisitos conflitantes, entre outros;

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?

Etapas da Engenharia de Requisitos:

Concepção

Levantamento de Requisitos

Elaboração

Negociação

Especificação

Validação

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?

Elaboração

As informações obtidas do cliente durante a

concepção e o levantamento são expandidas e

refinadas durante esta etapa;

A elaboração é a parte da Análise de Requisitos, que

enfoca o desenvolvimento de modelos das funções,

características e restrições do sistema a ser

desenvolvido;

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?

Etapas da Engenharia de Requisitos:

Concepção

Levantamento de Requisitos

Elaboração

Negociação

Especificação

Validação

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?

Negociação

É comum que clientes solicitem mais do que pode ser

desenvolvido, assim como surjam requisitos conflitantes,

que precisam ser resolvidos;

A intenção da negociação é desenvolver um plano de

projeto que satisfaça as necessidades do cliente, ao

mesmo tempo em que reflete as restrições do mundo real

(por exemplo: prazo, pessoal, orçamento).

(4)

Negociação

Cliente, usuários e outros interessados são reunidos para

ordenar os requisitos coletados e discutir os conflitos de

prioridade;

Os riscos associados a cada requisito são identificados e

analisados e estimativas são feitas para avaliar o impacto

no custo do projeto, bem como no prazo de entrega.

Etapas da Engenharia de Requisitos:

Concepção

Levantamento de Requisitos

Elaboração

Negociação

Especificação

Validação

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?

Especificação

A especificação é o produto de trabalho final produzido

pelo engenheiro de requisitos;

É o documento final, formal, de todos os requisitos

coletados e analisados.

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?

Etapas da Engenharia de Requisitos:

Concepção

Levantamento de Requisitos

Elaboração

Negociação

Especificação

Validação

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?

Validação

Os produtos de trabalho resultantes da engenharia de

requisitos são avaliados quanto à qualidade.

A validação de cada requisitos examina a especificação

para garantir:

que todos os requisitos tenham sido declarados de modo não ambíguo;

que as inconsistências, omissões e erros tenham sido detectados e corrigidos; e

que os produtos de trabalho (itens da configuração) estejam de acordo com as normas estabelecidas para o processo, o projeto e o produto.

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?



Problemas que podem levar o desenvolvimento ao

fracasso:

Problema de Escopo: ocasionado pela má delimitação dos

objetivos do sistema onde, muitas vezes, o usuário passa a especificar detalhes considerados técnicos, em vez de esclarecer os objetivos globais do sistema;

Problemas de Entendimento: ocorre devido a pouca

compreensão do usuário em relação ao domínio do problema, o que acaba por gerar informações omitidas e até mesmo conflitantes com as de outros usuários; e

(5)

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?



Problemas que podem levar o desenvolvimento ao

fracasso: (cont.)

Problemas de Volatilidade: os requisitos mudam

constantemente ao longo do tempo.

Resistência a Mudanças: o usuário pode sentir-se

ameaçado pela chegada de um sistema informatizado, impondo resistência na transmissão de informações sobre seu domínio de conhecimento;

Disponibilidade de Tempo: a tarefa de elicitação requer

um tempo considerável, muitas vezes até de grupos de usuários ao mesmo tempo (reuniões), o que para a realidade empresarial representa custos elevados e perda de produtividade;

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?



Problemas que podem levar o desenvolvimento ao

fracasso: (cont.)

Deficiência Técnica por parte do Analista: muitas vezes, o analista não tem o treinamento e o conhecimento de técnicas adequadas para a realização da coleta das informações necessárias; e

Falhas de Comunicação entre Usuário e Analista:

este pode ser considerado o principal problema envolvendo a coleta de requisitos de um sistema. A dificuldade de entendimento do problema por parte do analista, bem como a dificuldade de expressão do usuário para se fazer entender são os causadores das maiores ambigüidades e carências de informações;

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?



Problemas que podem levar o desenvolvimento ao

fracasso: (cont.)

Dificuldade de o Usuário tomar Decisões: Os usuários

podem ter muita dificuldade para decidir sobre algumas questões, pois podem não entender as conseqüências das decisões, ou as alternativas possíveis;

 Problemas de Comportamento: o levantamento de

requisitos é um processo social, e as vezes gera ambigüidades e conflitos entre os participantes deste processo

Cada usuário pode assumir que é responsabilidade de algum

outro usuário contar ao desenvolvedor algum aspecto dos requisitos, e o resultado disso é que ninguém o conta;

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?



As técnicas de Levantamento e Análise de Requisitos

visam superar as várias dificuldades inerentes ao

processo:

 dificuldades de comunicação;  dificuldades técnicas;

 dificuldades de comportamento humano. 

Níveis:

Alto Nível: técnicas amplas para o processo de extração de requisitos;

Baixo Nível: fornecem táticas específicas para a extração de detalhes sobre uma determinada parte do produto ou um usuário específico.

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?



Procedimentos Genéricos para qualquer processo de

Levantamento de Requisitos:

Perguntar: identificar a pessoa apropriada, como o usuário do produto de software, e perguntar quais são os requisitos;

Observar e Inferir: observar o comportamento dos usuários de um produto existente (manual ou automático) e então inferir suas necessidades a partir do seu comportamento;

Discutir e Formular:discutir com os usuários suas necessidades e, juntamente com eles, formular um entendimento comum dos requisitos.

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?

l Procedimentos Genéricos para qualquer processo de Levantamento de Requisitos:

¡Negociar a partir de um conjunto-padrão:começar com um

conjunto-padrão de requisitos ou características, negociar com os usuários quais dessas características serão incluídas, excluídas ou modificadas.

¡Estudar e identificar problemas: investigar os problemas

para identificar os requisitos que podem melhorar o produto;

¡Supor: quando não existe acesso ao usuário, ou para a

criação de um produto inexistente, é preciso usar a intuição para identificar características ou funções que o usuário possa desejar.

(6)



Técnicas



Observação Pessoal;



Questionário;



Entrevista;



Seminário (reunião);



Pesquisa;



Análise de Documentos.

Observação Pessoal



permite vivenciar uma situação abordada no

dia-a-dia;



O observador deve assumir um papel passivo, sem

interferir no trabalho do observado;



É possível identificar problemas, restrições

impostas pelo ambiente, recebimento da

informação;

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?

Questionário



normalmente preparado em formulário para

levantamento das informações desejadas;



Pode, simplesmente, ser distribuído para

posteriormente ser recolhido e tabulado;



Pode ser utilizado como um roteiro estruturado de

entrevista

, pois é preenchido anteriormente e

depois complementado através de entrevistas;

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?



Questionário



Vantagens:



maior agilidade no processo;



menos dispendioso;



aplicação mais fácil;



aplicado a maior número de pessoas;



maior uniformidade na mensuração;



aspecto de anonimato em determinados casos;



menor pressão sobre a resposta imediata.

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?



Questionário



Desenvolvido de forma que apresente a todos os

entrevistados exatamente as mesmas questões com

o uso das mesmas palavras, em uma mesma ordem;



As respostas são “trabalhadas” em entrevistas

posteriormente.

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?



Questionário



Desvantagens:



as informações podem ser manipuladas antes do

seu fornecimento, respondendo-se o que seria

desejável e não a realidade;



limitação do universo de respostas;



pouco envolvimento com os usuários.

(7)

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?



Entrevista



Meio mais comum de coletar informações, pois todas

as demais são consideradas;



Requer o desenvolvimento de algumas habilidades

sociais gerais, habilidade de ouvir e o conhecimento

de uma variedade de táticas de entrevista.

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?



Entrevista – Vantagens



Obter informações mais precisas ou detalhadas;



Poder alterar o curso da entrevista de forma a obter

informações sobre aspectos importantes que não

tinham sido previstos no planejamento da

entrevista;



Poder alterar a ordem seqüencial das perguntas;



Poder eliminar perguntas anteriormente

planejadas;

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?



Entrevista – Vantagens



Poder incluir perguntas que não estavam na

programação da entrevista;



Poder motivar o entrevistado no decorrer das

perguntas;



Poder esclarecer dúvidas quanto ao conteúdo das

perguntas;



Poder avaliar as reações do entrevistado mediante

as perguntas realizadas.

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?



Entrevista – Desvantagens



Podem ocorrer desvios de curso, no decorrer da

entrevista;



Falta de oportunidade ao entrevistado, de analisar

previamente os quesitos ou o assunto que será tratado

durante a entrevista;



Consumir mais tempo e recursos com sua realização;



Tratamento diferenciado para os entrevistados;



Esquecer de perguntar questões importantes.

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?



Seminário (Reunião)



Realização de uma reunião planejada com pessoas

chave, com o objetivo de obter informações gerais

sobre a empresa;



Também chamado de dinâmica de grupo;



Aspectos importantes:



postura do condutor do seminário;



convocação: dia, hora, local;



horários: início e término;



assunto a ser discutido;



documentação do seminário (atas).

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?



Seminário



Vantagens:



identificação de problemas de

inter-relacionamentos;



visão integrada dos problemas;



possibilidade de dispor de múltiplas visões sobre

um mesmo assunto.



Desvantagem:



mobilizar um grupo de pessoas ao mesmo tempo,

podendo interferir na rotina de trabalho da

empresa.

(8)



Leitura e Análise de Documentos



Técnica utilizada para que se tenha acesso ao

conhecimento escrito da organização;



Vantagens



a facilidade de acesso às fontes de informação

(documentos); e



o volume de informações que podem ser

extraídas dessas fontes.



Leitura e Análise de Documentos



Desvantagens



a dispersão das informações e o volume de

trabalho exigido para a identificação dos fatos;



o ambiente nem sempre possui uma

documentação que represente, com precisão,

clareza e atualização, as atividades realizadas

no ambiente.

L

EVANTAMENTO DE

R

EQUISITOS

?



Técnica Mista



Integração das técnicas anteriores;



É a que mais funciona, porque na prática são

envolvidas e usadas todas as técnicas anteriores

para levantar dados, dependendo da situação e da

informação a ser extraída em determinado

momento.

N

ORMALIZAÇÃO DE

D

ADOS

¢

Visa eliminar ou minimizar a ocorrência de

Redundâncias e Inconsistências.

¢

Para isto, podemos aplicar algumas regras.

¢

A estas regras, damos o nome de Formas Normais.

¢

Originalmente, Edgar F. Codd definiu três destas

formas normais:

¢Primeira Forma Normal, ¢Segunda Forma Normal e ¢Terceira Forma Normal.

U N IF R A 46 Prof. Sylvio Vieira

N

ORMALIZAÇÃO DE

D

ADOS

¢hoje existem algumas outras

 Forma Normal de Boyce-Codd,

 Quarta Forma Normal e

 Quinta Forma Normal

¢Muitos autores dizem que aplicando as três formas normais definidas por Codd, o projeto do banco de dados já estará livre de redundâncias e inconsistências.

U N IF R A 47 P ro f. S ylv io V ie ir a

N

ORMALIZAÇÃO DE

D

ADOS

¢

A normalização não pode provocar perdas no poder

de extração de informações a partir dos bancos de

dados.

¢

Caso isto ocorra, em muitos casos pode ser

interessante o processo de desnormalização para

melhorar o desempenho das consultas, por exemplo.

U N IF R A 48 P ro f. S ylv io V ie ir a

(9)

D

EPENDÊNCIA

F

UNCIONAL

¢Regras para encontrar Dependências Funcionais 1 . Separação

¢A -> BC então A -> B e A -> C

Exemplo:

¢CPF -> nome, endereço então CPF -> nome e CPF -> endereço

Leia o exemplo acima da seguinte maneira:

¢Se com um número de CPF eu encontro o nome e o endereço de

uma pessoa, então com este mesmo número eu posso encontrar apenas o nome e com este mesmo número eu posso encontrar apenas o endereço. U N IF R A 49 P ro f. S ylv io V ie ir a

D

EPENDÊNCIA

F

UNCIONAL

¢ Regras para encontrar Dependências Funcionais 2. Acumulação

¢ A -> B então AC -> B Exemplo:

¢ CPF -> endereço então CPF, idade -> endereço

Leia o exemplo acima da seguinte maneira: ¢ Se com um número de CPF eu encontro o endereço de uma

pessoa, então com este mesmo número mais a idade da pessoa eu posso encontrar o endereço também.

U N IF R A 50 P ro f. S ylv io V ie ir a

D

EPENDÊNCIA

F

UNCIONAL

¢Regras para encontrar Dependências Funcionais 3. Transitividade

¢A -> B e B -> C então A -> C Exemplo:

¢CPF -> código-cidade e código-cidade -> nome-cidade então CPF -> nome-cidade

Leia o exemplo acima da seguinte maneira:

¢Se com um número de CPF eu encontro o código da cidade de uma pessoa, e com o código da cidade eu encontro o nome da cidade, então com o número do CPF eu posso encontrar o nome da cidade. U N IF R A 51 P ro f. S ylv io V ie ir a

D

EPENDÊNCIA

F

UNCIONAL

¢ Regras para encontrar Dependências Funcionais 4. Pseudo-Transitividade ¢ A -> B e BC -> D então AC -> D Exemplo: ¢ CPF -> código-funcionário e código-funcionário, mês -> salário-funcionário então CPF, mês -> salário-funcionário Leia o exemplo acima da seguinte maneira:

¢ Se com um número de CPF eu encontro o código do funcionário, e

com o código do funcionário mais um certo mês eu encontro o salário que ele recebeu naquele mês, então com o número do CPF mais um certo mês eu posso encontrar o salário que ele recebeu naquele mês.

U N IF R A 52 P ro f. S ylv io V ie ir a

FORMAS NORMAIS

Primeira Forma Normal

1FN

U N IF R A 53 P ro f. S ylv io V ie ir a

FORMAS NORMAIS

¢ Primeira Forma Normal

¢ Uma relação está na primeira forma normal se todos os seus atributos são atômicos.

¢ Não possuam tabelas aninhadas!

¢ Quando encontrarmos um atributo multivalorado, deve-se criar um novo atributo que individualize a informação que esta multivalorada:

¢ BOLETIM = {matricula-aluno, materia, notas} ¢ No caso acima, cada nota seria individualizada

identificando a prova a qual aquela nota se refere: ¢ BOLETIM = {matricula-aluno, materia, numero-prova,

nota} U N IF R A 54 P ro f. S ylv io V ie ir a

(10)

Segunda Forma Normal

2FN

U N IF R A 55 P ro f. S ylv io V ie ir a

¢ Segunda Forma Normal

¢ Uma relação está na segunda forma normal quando duas condições são satisfeitas:

 a relação estiver na primeira forma normal;

 todos os atributos primos dependerem funcionalmente de toda a chave primária.

¢Atributos Primos Aqueles que não são chaves primárias!

U N IF R A 56 P ro f. S ylv io V ie ir a

FORMAS NORMAIS

¢Segunda Forma Normal

¢Observe a relação abaixo:

BOLETIM = {matricula-aluno, codigo-materia, numero-prova, nota, data-da-numero-prova, nome-aluno, endereço-aluno, nome-materia} U N IF R A 57 P ro f. S ylv io V ie ir a

FORMAS NORMAIS

¢ Segunda Forma Normal

¢ Fazendo a análise da dependência funcional de cada atributo primo, chegamos às seguintes dependências funcionais:

¢ matricula-aluno, codigo-materia, numero-prova -> nota ¢ codigo-materia, numero-prova -> data-da-prova ¢ matricula-aluno -> nome-aluno, endereço-aluno ¢ codigo-materia -> nome-materia U N IF R A 58 P ro f. S ylv io V ie ir a

FORMAS NORMAIS

¢Segunda Forma Normal

¢Concluimos então que apenas o atributo primo nota depende totalmente de toda chave primária. Para que toda a relação seja passada para a segunda forma normal, deve-se criar novas relações, agrupando os atributos de acordo com suas dependências funcionais:

 BOLETIM = {matricula-aluno, codigo-materia, numero-prova, nota}  PROVA = {codigo-materia, numero-prova, data-da-prova}

 ALUNO = {matricula-aluno, nome-aluno, endereço-aluno}  MATERIA = {codigo-materia, nome-materia}

¢O nome das novas relações deve ser escolhido de acordo com a chave. U N IF R A 59 P ro f. S ylv io V ie ir a

FORMAS NORMAIS

Terceira Forma Normal

3FN

U N IF R A 60 P ro f. S ylv io V ie ir a

(11)

FORMAS NORMAIS

¢Terceira Forma Normal

Uma relação está na terceira forma normal quando duas condições forem satisfeitas:

¢a relação estiver na segunda forma normal;

¢todos os atributos primos dependerem não transitivamente de toda a chave primária.

U N IF R A 61 P ro f. S ylv io V ie ir a

FORMAS NORMAIS

¢ Terceira Forma Normal

Observe a relação abaixo:

¢ PEDIDO = {numero-pedido, codigo-cliente, data-pedido, nome-cliente,codigo-cidade-cliente, nome-cidade-cliente} ¢ Fazendo a análise da dependência funcional de cada atributo

primo, chegamos às seguintes dependências funcionais:

U N IF R A 62 P ro f. S ylv io V ie ir a

FORMAS NORMAIS

¢Terceira Forma Normal

¢PEDIDO = {numero-pedido, codigo-cliente, data-pedido, nome-cliente,codigo-cidade-cliente, nome-cidade-cliente} ¢numero-pedido -> codigo-cliente ¢numero-pedido -> data-pedido ¢codigo-cliente -> nome-cliente ¢codigo-cliente -> codigo-cidade-cliente ¢codigo-cidade-cliente -> nome-cidade-cliente

Então apenas os atributos primos codigo-cliente e data-pedido dependem não transitivamente totalmente de toda chave primária.

U N IF R A 63 P ro f. S ylv io V ie ir a

FORMAS NORMAIS

¢ Terceira Forma Normal

Observe que:

¢ numero-pedido -> codigo-cliente -> nome-cliente ¢ numero-pedido -> codigo-cliente -> codigo-cidade-cliente ¢ numero-pedido -> codigo-cliente -> codigo-cidade-cliente ->

nome-cidade-cliente ¢ Isto é dependência transitiva!

U N IF R A 64 P ro f. S ylv io V ie ir a

FORMAS NORMAIS

¢Terceira Forma Normal

devemos resolver inicialmente as dependências mais simples, criando uma nova relação onde codigo-cliente é a chave, o codigo-cliente continuará na relação PEDIDO como atributo primo, porém, os atributos que dependem dele devem ser transferidos para a nova relação:

¢PEDIDO = {numero-pedido, codigo-cliente, data-pedido} ¢CLIENTE = {codigo-cliente, nome-cliente,

codigo-cidade-cliente, nome-cidade-cliente} U N IF R A 65 P ro f. S ylv io V ie ir a

FORMAS NORMAIS

¢ Terceira Forma Normal

As dependências transitivas da relação PEDIDO foram eliminadas, porém ainda devemos analisar a nova relação CLIENTE:

¢ codigo-cliente -> codigo-cidade-cliente -> nome-cidade-cliente

Observe que o nome-cidade-cliente continua com uma dependência transitiva, vamos resolvê-la da mesma maneira :

U N IF R A 66 P ro f. S ylv io V ie ir a

(12)

¢Terceira Forma Normal

¢PEDIDO = {numero-pedido, codigo-cliente, data-pedido} ¢CLIENTE = {codigo-cliente, nome-cliente,

codigo-cidade-cliente}

¢CIDADE = {codigo-cidade-cliente, nome-cidade-cliente}

¢O nome das novas relações deve ser escolhido de acordo com a chave. U N IF R A 67 P ro f. S ylv io V ie ir a ¢

Pedido

Pedido(#pedido, dt-pedido, #cliente, dn-cliente, en-cliente, (#produto,

dn-produto, qt-pedida, pr-produto) tt-pedido);

Passar para a 1FN

a) pedido (#pedido, dt-pedido, #cliente, dn-cliente, en-cliente, tt-pedido) b) pedido.produto (#pedido, #produto, dn-produto,qt-pedida, pr-produto)

U N IF R A 68 P ro f. S ylv io V ie ir a

Uma relação está na primeira forma normal se todos os seus atributos são monovalorados e atômicos.

FORMAS NORMAIS

¢

Pedido

a) pedido (#pedido, dt-pedido, #cliente, dn-cliente, en-cliente, tt-pedido) b) pedido.produto (#pedido, #produto, dn-produto,qt-pedida, pr-produto)

Passar para a 2FN a) Idem 1FN

b1) pedido.produto (#pedido, #produto, qt-pedida) b2) produto (#produto, dn-produto, pr-produto)

U N IF R A 69 P ro f. S ylv io V ie ir a

todos os atributos primos dependerem funcionalmente de toda a chave primária.

FORMAS NORMAIS

¢

Pedido

a) pedido (#pedido, dt-pedido, #cliente, dn-cliente, en-cliente, tt-pedido) b1) pedido.produto (#pedido, #produto, qt-pedida)

b2) produto (#produto, dn-produto, pr-produto) Passar para a 3FN a1) pedido (#pedido, dt-pedido, #cliente, tt-pedido) a2) cliente (#cliente, dn-cliente, en-cliente)

b1) pedido.produto (#pedido, #produto, qt-pedida) Idem 2FN b2) produto (#produto, dn-produto, pr-produto) Idem 2FN

U N IF R A 70 P ro f. S ylv io V ie ir a

FORMAS NORMAIS 1 FN

¢ empregado(#empregado,nm-empregado,en-empregado,nr-cpf,#cargo,dn-cargo, #orgão,dn-órgão,(#curso,dn-curso,dt-curso),dt-nascimento, (#experiência,dn-experiência,te-experiência),(#dependente,nm-dependente,gr-parentesco)) A) empregado(#empregado,nm-empregado,en-empregado,nr-cpf,#cargo,dn-cargo, #orgão,dn-órgão,dt-nascimento,) B) empregado.curso(#empregado,#curso,dn-curso,dt-curso) C) empregado.experiência(#empregado,#experiência,dn-experiência,te-experiência) D) empregado.dependente(#empregado,#dependente,nm-dependente,gr-parentesco) U N IF R A 71 P ro f. S ylv io V ie ir a

FORMAS NORMAIS 2 FN

A) empregado(#empregado,nm-empregado,en-empregado,nr-cpf,#cargo,dn-cargo, #orgão,dn-órgão,dt-nascimento) A) empregado(#empregado,nm-empregado,en-empregado,nr-cpf,#cargo,dn-cargo, #orgão,dn-órgão,dt-nascimento) U N IF R A 72 P ro f. S ylv io V ie ir a

(13)

FORMAS NORMAIS 2 FN

B) empregado.curso(#empregado,#curso,dn-curso,dt-curso) B1) empregado.curso(#empregado,#curso, dt-curso) B2) curso(#curso,dn-curso) C) empregado.experiência(#empregado,#experiência,dn-experiência,te-experiência) C1) empregado.experiência(#empregado,#experiência,te-experiência) C2) experiencia(#experiencia,,dn-experiência) D) empregado.dependente(#empregado,#dependente,nm-dependente,gr-parentesco) D1) empregado.dependente(#empregado,#dependente,gr-parentesco) D2)dependente(#dependente,nm-dependente) U N IF R A 73 P ro f. S ylv io V ie ir a

Referências

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