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DESPESA PUBLICA COM ESTAGIÁRIOS DAS ÁREAS HUMANAS E SOCIAIS E O APRENDIZADO DAS COMPETÊNCIAS PRÓPRIAS DA ATIVIDADE PROFISSIONAL

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DESPESA PUBLICA COM ESTAGIÁRIOS DAS ÁREAS HUMANAS E SOCIAIS E O APRENDIZADO DAS COMPETÊNCIAS PRÓPRIAS DA ATIVIDADE

PROFISSIONAL

Lucas Harry Prestes Lemos Fundação Universidade Federal de Rondônia

lucasprestesro@gmail.com

Marlene Valerio dos Santos Arenas Fundação Universidade Federal de Rondônia

marlenearenas@unir.br

RESUMO

O estágio é um ato educativo escolar supervisionado, introduzido no Brasil em meados da década de 30, tendo suas origens ligadas à revolução industrial. Seu objetivo é a qualificação de estudantes para o mercado de trabalho e seu desenvolvimento para a vida cidadã. Dessa forma, o Projeto de Iniciação Científica (PIBIC) tem como objetivo analisar as despesas com estagiários de um Órgão Federal no Norte do País, bem como verificar se as atividades desenvolvidas pelos mesmos estão relacionadas com o aprendizado das competências próprias da atividade profissional, por meio do mapeamento do cumprimento da legislação vigente. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa e qualitativa, por meio de questionário com perguntas fechadas e abertas, realizada com 13 (treze) dos 25 (vinte cinco) estagiários das áreas humanas e sociais na Instituição de Ensino Superior. Os resultados após análise, demonstraram algumas desconformidades com a Lei, principalmente com o de ciências contábeis que executa atividades de protocolo, os Filosofia, Arqueologia, Geografia e História que estão desconectadas do contexto curricular do curso, cabendo ao gestor adotar as medidas necessárias para sanar as irregularidades e dar continuidade ao programa. As atividades dos estagiários devem estar ligadas diretamente ao curso do educando para prepara-lo para o trabalho produtivo, desenvolvendo as competências e habilidades profissionais.

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1 INTRODUÇÃO

A partir da metade do século XIX, o estágio passou a existir no Brasil atrelado ao início da revolução industrial no país, com o título de “trabalhadores escolares” e surgiram as primeiras regulamentações como o Decreto 20.294 de 12 de agosto de 1931.

Várias leis e decretos foram editados para garantir a complementação da aprendizagem como, como o Decreto Lei 4073/1942, Decreto Lei 6141/1943, Portaria 1002/1967 do Ministério do Trabalho e Previdência, Decreto 66.546/1970, Lei 5.692/1972, Lei 6.494/1977, Decreto 84.497/1982 e por fim Lei 11.788/2008.

O estágio na formação universitária é um momento fundamental para o conhecimento prático das atividades profissionais que o aluno irá realizar depois de graduado. O estágio, de forma alguma poderá ser confundido com uma atividade laboral, ou seja, de trabalho, porém, faz parte do modelo de formação dos acadêmicos.

Quando o estágio está previsto na grade curricular da instituição de ensino do aluno, este estágio torna-se obrigatório, podendo ser remunerado ou não. E caso não conste a obrigatoriedade na grade curricular, este se torna voluntário, portanto, deve ser remunerado, devendo desta mesma forma cumprir com a formalização da universidade, e estar harmonicamente de acordo com a Lei 11.788/2008, conhecida como a Lei do Estagiário. Se pergunta: O Órgão Federal cumpre o que determina a Lei do Estagiário no tocante a preparação ao exercício profissional do graduando?

Esta pesquisa visa analisar a despesa pública com estagiários, das áreas de humanas e sociais,visando verificar se contribui para o aprendizado das competências próprias da atividade profissional, educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Para alcançar o objetivo geral se faz necessário mapear o local onde o estudante desenvolve suas atividades de estágio; verificar se as atividades desenvolvidas pelos graduandos em ciências humanas e sociais oferece experiência prática para a formação; analisar se há concordância e harmonia entre os atos praticados no estágio e a formação educativa e profissional do estagiário, de acordo com o currículo escolar; verificar se há acompanhamento e supervisão com o objetivo de proporcionar ao estagiário a real transferência de conhecimentos, complementação de ensino e aprendizagem; analisar se as atividades desenvolvidas pelo estagiário o estão preparando para o mercado de trabalho.

2. CONTEXTUALIZANDO O ESTÁGIO COMO PREPARAÇÃO PARA EXERCÍCIO PROFISSIONAL

O estágio surgiu para os estudantes como um meio de conciliar o conhecimento teórico obtido em seus cursos com a realidade profissional a fim de obter um melhor desenvolvimento de suas qualificações, para aumentar as chances de ingresso no mercado de trabalho.

Essa preparação para o mercado de trabalho tem no estágio um meio de visualizar na prática a aplicabilidade dos conhecimentos teóricos, com isso os estudantes têm a oportunidade de conhecer a lógica por trás das teorias.

O ingresso do estágio no país deu-se de forma mais explícita por meio do Decreto-Lei nº 4.073, de 30 de janeiro de 1942, que estabeleceu as bases de organização e de regime do ensino industrial, conhecido como ramo de ensino, a nível de segundo grau, destinado à preparação profissional dos trabalhadores da indústria (BRASIL, 1942).

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No Brasil, o conceito de estágio foi delimitado por várias legislações, as quais possibilitaram o seguimento da aprendizagem profissionalizante até os dias de hoje, com a atual Lei do Estágio, Lei n. 11.788 de 25 de setembro de 2018.

O Órgão Federal publicou a Instrução Normativa 001 de 16 de janeiro de 2018, que visa orientar a operacionalização de seleção, contratação e acompanhamento de estágio não obrigatório. A instrução normativa em seu art. 6º informa que o processo de seleção deve ser simplificado, utilizando pelo menos um meio de avaliação que pode ser: prova de conteúdo objetiva e/ou discursiva, redação sobre tema pertinente ao campo do estágio, apreciação de currículo ou entrevista.

Orienta também a instrução normativa sobre a bolsa-estágio, valor do auxílio transporte, horas de trabalho, período de recesso, sobre as faltas deveres do estagiário, duração e prorrogação do estágio, documentação.

Colombo e Ballão (2014) definem o estágio como um ato educativo escolar sob a supervisão de um professor orientador ou da parte concedente, tendo como objetivo a contextualização curricular e o desenvolvimento do estudante para a vida profissional.

Diante disso, o estágio visa possibilitar o crescimento pessoal e profissional por meio das novas convivências, como forma de interseção entre a teoria e a prática (COLOMBO; BALLÃO, 2014), atendo-se a uma abordagem mais voltada ao pensamento crítico a respeito do trabalho desempenhado (CASSUNDÉ et al., 2017).

Com isso, o Estado possibilitou aos estudantes, além da inserção no mercado de trabalho por meio da qualificação profissional, o desenvolvimento econômico do país, que por meio do pagamento das bolsas de estágio, dá ao estudante poder aquisitivo.

Atualmente a Lei nº 11.788/2008 regulamenta o estágio, definindo como a busca do aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. (BRASIL, 2008).

Dessa forma a Lei em seu art. 1º deixa claro que:

Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos (BRASIL, 2008).

Para isso a norma tratou de dividir o estágio em duas modalidades. A primeira é o estágio obrigatório, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma (BRASIL, 2008). A segunda é o estágio não-obrigatório, que é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória (BRASIL, 2008). Desse modo, possibilitando estabelecer uma forma de alocar o estudante de acordo com a área e o nível de conhecimento.

Em vista disso, pôde se constatar que o estágio mostrou ter sua finalidade voltada ao ensino e à aprendizagem, diferentemente das relações de emprego. Desse modo, a norma tratou de garantir em seu escopo a ausência do vínculo empregatício, sendo necessário para tanto, o cumprimento de todas as imposições estipuladas, embora a relação do estudante com a instituição concedente é construída com a presença de todos os requisitos de uma relação de emprego.

Consequentemente, a Lei nº 11.788/2008 impôs às instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos, uma série de obrigações, dentre as quais está a obrigatoriedade da celebração do termo de compromisso com o educando e a

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apresentação pelo educando de um relatório das atividades em prazo não superior a seis meses (BRASIL, 2008).

No entanto, com a ausência do vínculo empregatício entre os estudantes e a parte concedente, as organizações perceberam que este tipo de relação de trabalho é menos onerosa que uma relação de emprego, fato que deu à parte concedente, na maioria das vezes, a oportunidade de utilizá-los como mão de obra barata, muitas vezes sendo vistos como oportunidade de substituição do empregado qualificado, com o objetivo de cumprir as mesmas funções com um custo menor (ADERALDO, et al., 2011) fato que contraria em diversos pontos a Lei de Estágio, como dispõe o § 2º do art 3º:

Art. 3º O estágio [...]

§ 2º O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. ( BRASIL, 2008)

Desse modo, apesar de a definição de estágio vir revestida com um conceito bem definido e voltado à integração do estudante no mercado de trabalho e ao seu desenvolvimento social, essa modalidade de trabalho sofre, na maioria das vezes, com sua falta de fiscalização, a qual dá oportunidade a algumas organizações de utilizar estagiários para realizar atividades de empregados, gerando assim menor onerosidade à empresa, quanto às obrigações trabalhistas e previdenciárias.

Assim sendo, o propósito desse estudo é conhecer a atual situação do programa de estágio do órgão Federal, apontando se atende o que está previsto Lei. Dessa forma, possibilitando o aperfeiçoamento dos métodos adotados pela instituição, objetivando aumentar a aplicabilidade do programa.

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Em um primeiro momento, foi necessário fazer a separação do que poderia ou não ser usado, por meio da organização do material, o qual é definido como o processo de leitura segundo critérios da análise de conteúdo (PIMENTEL, 2001).

Dessa forma, a análise apoiou-se inicialmente em uma pesquisa bibliográfica, a qual permite, por meio de um estudo de publicações que tratam da problemática, o levantamento de referências teóricas já analisadas, dessa forma, permitindo recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002).

Um pretexto dado para que esse procedimento seja válido como instrumento científico de estudo, é o fato de ele ser controlado e metódico, acarretando “a existência de um planejamento cuidadoso do trabalho e uma preparação rigorosa do observador” (LÜDKE E ANDRÉ, 1986, p. 25). Uma vez que, as interpretações pautadas em inferências buscam o que se esconde por trás dos significados das palavras para apresentarem, em profundidade, o discurso dos enunciados (DOS SANTOS, 2012).

Somado a isso, também foi realizada uma pesquisa da legislação vigente, legal e infralegal, sobre estágio obrigatório e não obrigatório, a qual busca, nestas fontes mais diversas, auxiliar no embasamento teórico necessário à pesquisa, como artigos publicados, cuja busca foi utilizado o termo “estágio remunerado”, construindo um embasamento para analise do cumprimento do estágio pelos estudantes.

Dentre as legislações que embasaram tal análise, cabe destacar a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), a Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, a qual dispõe sobre o

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estágio de estudante, bem como o Decreto-Lei nº4073 de 30 de janeiro de 1942, o qual contribuiu significativamente para a inserção dos primeiros estagiários.

Também foi realizada uma análise documental que, segundo Oliveira (2008), é o momento de definir mais precisamente o objeto, de especificação dos pontos críticos e das questões que serão levantadas, do contato com o campo e com os sujeitos envolvidos, de selecionar as fontes que servirão para coleta de dados, os quais foram fornecidos pela Diretoria de Gestão de Pessoas, que é responsável pela distribuição dos estudantes, de acordo com a graduação cursada.

Com isso, Foi aplicado um questionário com questões fechadas e abertas, limitado aos estudantes dos cursos da área de ciências humanas e sociais. As questões fechadas que representam uma pesquisa quantitativa, foram analisados com estatística descritiva, cujo objetivo era verificar qual o conhecimento adquirido nas atividades executadas pelos estagiários através de uma análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros (FONSECA, 2002).

À pergunta aberta foi realizada análise qualitativa de conteúdo que, segundo Bardin (1977), permite realizar uma síntese dos resultados, a qual é passível de um sentido suplementar que permite extrair os resultados positivos e negativos para com os envolvidos. Embora a técnica de análise de conteúdo adequada ao domínio e ao objetivo pretendidos, deva ser reelaborada a cada momento, exceto para usos simples e generalizados, como é o caso do escrutínio próximo da descodificação e de respostas a perguntas abertas de questionários cujo conteúdo é avaliado rapidamente por temas (BARDIN, 1977).

Entretanto, para melhor precisão dos resultados, a análise das grades curriculares e projetos pedagógicos estão limitadas à formação dos graduandos que cumprem estágio no Órgão, assim como apenas para estudantes das áreas de ciências humanas e sociais.

Dessa forma, o instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário com 20 (vinte) perguntas objetivas, tendo como opções de respostas sim ou não, e uma questão discursiva que pede uma descrição resumida das atividades desempenhadas pelo estagiário.

O questionário foi aplicado aos estagiários do Órgão Federal, distribuídos tanto nos departamentos localizados no Centro, como no Campus, durante os períodos da manhã e da tarde, com duração média de aproximadamente 10 (cinco) minutos, sendo aplicados para estagiários de diversos setores, das áreas de ciências humanas e sociais.

As visitas para a aplicação dos questionários no Órgão foram durante o horário de expediente no período da manhã, das 10:00 às 12:00, e durante o período da tarde, das 15:00 às 17:00, nos meses de maio e junho de 2019. Após a aplicação dos questionários, considerando os critérios adotados, foram entrevistados 13 (treze) estagiários dos cursos de ciências humanas e sociais, de um total de 25.

A respeito da entrevista, os estagiários foram abordados em seus respectivos setores, sendo previamente informados sobre o objetivo do estudo e que sua participação não era obrigatória, sendo apenas solicitado disponibilidade para responder as perguntas.

Diante disso, a análise e interpretação dos dados quantitativos deram-se inicialmente com o auxílio do aplicativo Microsoft Excel 2010, o qual facilitou o trabalho de padronização dos dados coletados, além da construção de gráficos e tabelas, os quais ajudam na interpretação para os fenômenos que são objetivos do estudo (MARTINS, 2007).

4 ANÁLISE DOS DADOS E RESULTADOS

Do total de 25 estagiários, 13 aceitaram responder o questionário, conforme Tabela 1 e Gráfico 1 a seguir, a maior parcela são estudantes do curso de Direito e Filosofia (23%) cada, seguidos dos cursos de Biblioteconomia e Ciências Contábeis (15%) cada, por fim História, Geografia e Arqueologia (8%) cada.

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Tabela 1 – Quantidade de estagiários por curso

Cursos Número de Estagiários

Direito 3 Biblioteconomia 2 Ciências contábeis 2 História 1 Filosofia 3 Geografia 1 Arqueologia 1

Fonte: elaborados pelos autores.

Gráfico 1 – Distribuição de estagiários em relação aos cursos das áreas humanas e sociais

Fonte: elaborado pelos autores

O Gráfico 2, a seguir, está relacionado ao processo seletivo, a forma de ingresso dos estagiários.

Gráfico 2 – Forma de ingresso dos estagiários.

Fonte: elaborado pelos autores

De acordo com as informações dos entrevistados, Gráfico 2, 77% dos estagiários informaram que não foram admitidos por intermédio de concurso público. O processo seletivo foi por entrevista. O que está de acordo com o art. 7º da Instrução Normativa 001/2018.

Assim sendo, pelas resposta dos estudantes, o Órgão optou dentro do que termina a IN 001/2018, como processo seletivo a entrevista, embora a Lei do Estagiário não traga essa

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obrigatoriedade, a exemplo da contratação de servidores efetivos por concurso público, já houve decisões judiciais favoráveis à contratação de estagiários por processo seletivo, sendo este de prova objetiva com critérios previamente definidos.

Em 2016, a 3ª turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que o município de Guarapuava, PR, abrisse concurso para contratação de estagiários, com critérios objetivos e previamente definidos em edital. Na ocasião o referido município, em sua contestação, alegou a ausência na Lei do Estágio da obrigatoriedade de contratação de estagiários por concurso público, que foi julgada improcedente.

Sucessivamente, o Gráfico 3, a seguir, demonstra a proporção entre estágio obrigatório e não-obrigatório.

Gráfico 3 – Modalidade de estágio.

Fonte: elaborado pelos autores

Percebe-se que a maior parcela (85%) estudantes que realizam estágio não obrigatório, e 15% da modalidade de estágio obrigatório. Cabe ressaltar que a norma não estipula um percentual mínimo para este parâmetro, estando, dessa forma, dentro dos ditames legais.

Durante a entrevista, no momento de responder o questionário, foi perguntado se o mesmo participaria da pesquisa, não foi perguntado se estavam cumprindo estágio curricular obrigatório ou não, o que justifica o percentual de 15% de estudantes respondentes que cumpriam estágio obrigatório.

Dessa forma, estando o Órgão compatível com a norma, a qual dispõe a respeito das modalidades de estágio em seu art. 2º da Lei 11.788/2008, definindo-o como obrigatório ou não-obrigatório, sendo o estágio obrigatório aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. E o estágio não-obrigatório aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

Quando perguntado aos respondentes sobre a remuneração, 100% dos entrevistados confirmaram receber bolsa estágio e auxílio transporte, no valor de R$ 496,00, de acordo com os incisos I e II do art. 17 da Instrução Normativa 001/2008. Embora a norma verse apenas a respeito da obrigatoriedade da concessão de tais benefícios somente na hipótese de estágio não obrigatório.

Assim sendo, embora seja compulsória a concessão da bolsa ou outra forma de contra prestação, bem como o auxílio-transporte, apenas na hipótese de estágio não obrigatório,. Consequentemente é possível perceber que o programa de estágio oferecido pelo Órgão Federal põe em prática um dos objetivos indiretos do programa, que é o desenvolvimento econômico do País, ao dar a todos os estagiários poder aquisitivo. Dessa forma o Órgão atende o que é determinado pela Lei.

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De acordo com a Lei 11.788/2008, a carga horária dos estagiários será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno, bem como a obrigatoriedade de constar no termo de compromisso e não ultrapassar 6(seis) horas diárias e 30(trinta) semanais para os estudantes de ensino superior, educação profissional de nível médio e nível médio regular.

Todos os estudantes entrevistados, no que se refere à carga horária, responderam que cumprem uma carga horária de 20 horas semanais, estando, dessa forma, dentro dos ditames da Lei, e de acordo com IN 001/2008, que estabelece uma carga horária diária de quatro horas, embora com carga horária menor à estabelecida em lei, o que não é proibido, somente não podendo ultrapassar esse limite.

O Gráfico 4 a seguir, demonstra o conhecimento que os estudantes tem quanto ao recebimento do benefício do seguro contra acidentes.

Gráfico 4 –Benefício do Seguro contra Acidentes.

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

O seguro de acidentes deve ser obrigatoriamente oferecido pela parte concedente ou, no caso de estágio obrigatório, ser assumido pela instituição de ensino. Dessa forma, quando perguntado a respeito do benefício, dois afirmaram que possuíam seguro contra acidentes, seis responderam que não e cinco responderam desconhecer.

Como a Lei dispõe sobre a obrigatoriedade do seguro contra acidentes aos estagiários, foi solicitado ao Departamento de Gestão de Pessoas, se o órgão havia providenciado seguro contra acidentes para todos os estagiários e foi confirmado que todos eles possuem tal benefício, estando de acordo com a norma. Dessa forma, faz-se necessário apenas que a instituição disponibilize para os estagiários segurados, uma cópia dos seus respectivos Certificados de seguro contra acidentes pessoais.

Salienta-se também que essa obrigatoriedade de contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice deve ser compatível com os valores de mercado, é aplicável às pessoas jurídicas de direito privado, aos órgãos da administração direta, autárquica e fundacional, podendo ser de qualquer dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

A diante, é apresentado o Gráfico 5, o qual evidencia percentual de estudantes que precisaram apresentar ou não o atestado de matrícula para ingresso no estágio.

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9 Fonte: elaborada pelos autores

De acordo com a Lei, não é criado o vínculo empregatício entre o estudante e a instituição de ensino tanto na modalidade obrigatória quanto na modalidade não-obrigatória, desde que cumpridos os requisitos. Dentre as condições estipuladas está a apresentação da matrícula e frequência regular dos estudantes de curso superior.

Dessa forma, pode-se perceber que 85% (oitenta e cinco por cento) dos entrevistados apresentaram o referido documento para ingresso, e 15% (quinze por cento) dos entrevistados não apresentaram o atestado de matrícula. Essa informação não foi possível confirmar com o setor responsável pela assinatura dos termos de compromisso. Consequentemente o Órgão, enquadra-se no parágrafo segundo, art 3º da Lei do Estágio, o qual diz que o descumprimento desse requisito e de qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.

De acordo com a Lei nº 11.788 de 2008, é assegurado ao estagiário período de 30 (trinta) dias de recesso, quando o estágio tiver duração igual ou superior a um ano, podendo ser concedido de forma proporcional ao tempo quando a duração for inferior a um ano.

Cabe ressaltar que, o recesso remunerado é devido ao final do contrato de estágio, caso o estagiário tenha direito há mais de um. Dessa forma ele pode ser indenizado ou descansado, além do gozo ser preferencialmente concedido durante o período de férias escolares.

O Gráfico 6 a seguir, refere-se ao direito do estagiário ao recesso. Gráfico 6 – Direito ao recesso.

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

Dessa forma, ao serem perguntados a respeito do gozo do recesso após completar um ano de trabalho, 69% (sessenta e nove por cento) dos entrevistados afirmaram ainda não ter

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gozado do benefício, e 31% (trinta e um por cento) afirmaram que já usufruíram. Vale lembrar que, ao serem perguntados também a respeito de quanto tempo eles são estagiários do órgão, constatou-se que todos os estagiários que completaram um ano de serviço, haviam usufruído desse direito.

O recesso remunerado ao qual os estagiários têm direito, não é incluído o benefício do abono de 1/3. E os dias de férias eventualmente antecipadas deverão ser deduzidos do acerto de contas no final do contrato. Também não é previsto na sua norma regulamentadora o desconto, pela empresa, quando os dias de recesso antecipados forem superior aos dias a que o estudante tiver direito no término do contrato.

A norma também estabelece que as instituições de ensino e as partes concedentes podem, a seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração para auxiliar processo de aperfeiçoamento no instituto do estágio, cabendo a estes ajustar as condições para a realização, sendo responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso.

Isto posto, a relação de estágio não cria vínculo empregatício, dada a sua finalidade mais voltada para o aprendizado, no entanto faz-se necessário que seja observados os requisitos impostos à parte concedente, dentre os quais está a compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.

O Gráfico 7 a seguir faz relação entre as atividades realizadas no estágio e a contextualização curricular

Gráfico 7 – Atividades de estágio x contextualização curricular

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

Dessa forma, ao analisar o Gráfico 7, podemos perceber que 38% dos estagiários realizam atividades não compatíveis com seus cursos, as quais englobam: fazer café, tirar fotocópias, comprar lanches, carregar pesos. Estando o Órgão, desse modo, em desconformidade com a Lei.

Com isso, a manutenção destes estagiários em desacordo com a norma caracteriza o vínculo empregatício para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária entre o educando e a parte concedente, logo o Órgão deve ajustar as atividades realizadas por esses estagiários.

De acordo com a norma, o estágio é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo do educando que estejam frequentando o ensino regular, bem como objetiva o aprendizado das competências profissionais e a contextualização curricular.

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Dessa forma ao analisar o Gráfico 8, que se refere as atividades que desenvolvem no estágio e as disciplinas de seus cursos.

Gráfico 7 –Atividades do estágio x disciplinas dos cursos

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

Foi constatado que maior parte dos estagiários (54%) admitiram que o programa não supre o objetivo da contextualização curricular, estando dessa forma em desconformidade com o objetivo principal do programa.

Para servir de complemento aos Gráficos 7 e 8, foi elaborada a Tabela traz uma síntese das respostas dos estagiários , divididas por curso, a respeito do tipo de atividade que os mesmos desempenham em seus setores.

Tabela 2 – Atividades desenvolvidas pelos estagiários x curso.

Cursos Respostas

Direito Análise de processos administrativos, elaboração de despachos, e outros documentos.

Direito Análise de processos administrativos.

Direito Analise de editais, acordo de cooperação, processos administrativos.

Filosofia Atendimento ao público, atendimento de telefonemas, digitalização, realizar cópias de

documentos, que são de rotina.

Filosofia Praticamente tudo.

Filosofia Assistência administrativa, auxiliar nos procedimentos administrativos.

Biblioteconomia Recebimento de documento, arquivamento, expedição de documento, atividade

administrativa, tais como: telefonema, acesso ao sistema, atendimento de pessoas, dúvidas e perguntas.

Biblioteconomia Carimbagem, etiquetando, catalogando acervo, atendimento, documentação de arquivos no

setor da unidade.

Ciências Contábeis

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Cursos Respostas

Ciências

Contábeis Organização de processo e monitoria.

Arqueologia Atividades administrativas: elaboração de documentos, cartas, despachos, memorandos,

atas de reuniões, entrega de documentos, cópias de documentos, organização de arquivos, acompanhamento de processos.

Geografia Arquivamento de documento, elaboração de documentos e atendimento a unidade geral do

órgão.

História Faço de tudo um pouco, entrega de documentos, auxilio na utilização de programas de

computadores, atualização do site, organização física dentre outros serviços. Fonte: Dados da pesquisa, 2019;

Assim sendo, foi constatado que, dependendo do curso dos estagiários, não há ligação alguma entre as atividades exercidas por eles e seus cursos. os alunos do curso de Direito, um de Ciências Contábeis e Biblioteconomia, são os que desempenham atividades mais compatíveis com seus cursos. No entanto, os alunos de Filosofia, Arqueologia, Geografia e História e um de Ciências Contábeis são os que realizam funções mais desconexas das suas áreas.

O Gráfico 9 a seguir demonstra a conexão entre as atividades desenvolvidas e a preparação para o mercado de trabalho de acordo com a profissão escolhida.

Gráfico 9 - Atividades desenvolvidas x preparação para mercado de trabalho.

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

A norma visa a preparação para o mercado de trabalho como um de seus objetivos, a qual possibilita ao estudante mais facilidade em conseguir emprego após a conclusão de seus cursos. No entanto, ao analisar o Gráfico 9, observa-se que 31% desses estudantes não estão sendo devidamente preparados para ingressar no mercado de trabalho. Dessa forma, o órgão está em desconformidade com um dos objetivos principais do programa de estágio.

A Lei do estágio também visa além da contextualização curricular e preparação para o mercado de trabalho, desenvolver o estudante para a vida cidadã, possibilitando a eles visualizar como um profissional da sua área de interesse.

Dessa forma, ao serem perguntados a respeito desse aspecto, 100% dos estagiários confirmaram que o programa cumpre tal objetivo. Assim sendo, podemos perceber que,

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embora o programa desempenhado pelo Órgão não tenha alcançado em sua totalidade os objetivos, como mostra o Gráfico 7 e 8, pode se dizer que o programa consegue com sucesso, executar a tarefa de preparar os educandos para a vida cidadã proporcionando situações aproximadas da realidade.

O Gráfico 10 a seguir demonstra a proporção entre estagiários que acreditam ou não realizar atividades compatíveis com o seu termo de compromisso

Gráfico 10 –Atividades compatíveis com o seu termo de compromisso.

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

Dentre os requisitos estabelecidos pela Lei do estágio para a não existência do vínculo empregatício, também está a obrigatoriedade na celebração do termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino, bem como a compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.

Assim sendo, ao analisar o Gráfico 10, foi constatado que, embora uma parcela dos estagiários exerça atividade desconexa ao seu curso, como apresentado em gráficos anteriores, a maioria (92%) dos estagiários acredita que suas atividades desempenhadas estão de acordo com seu termo de compromisso.

O Gráfico 11 a seguir, refere-se ao acompanhamento efetivo de suas atividades por um professor orientador ou supervisor

Gráfico 11 – Acompanhamento efetivo do estágio.

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A Lei do estágio estabelece seu conceito como sendo um ato educativo escolar supervisionado, observando também que deverão, as instituições de ensino, indicar o professor orientador da área desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário devendo ser comprovado por vistos nos relatórios das atividades, o qual deverá ser apresentado periodicamente em prazo não superior a seis meses .

Dessa forma, ao analisar o Gráfico 11, foi constatado que 92% dos estagiários tem o devido acompanhamento, e uma pequena parcela dos entrevistados (8%) não o tem. Dessa forma, a manutenção desses estagiários nestas condições caracteriza vínculo empregatício com a instituição de ensino para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária, portanto o Órgão deve corrigir esses desvios.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os objetivos da pesquisa foram atingidos que foi de verificar se contribui para o aprendizado das competências próprias da atividade profissional, educando para a vida cidadã e para o trabalho.

A limitação da pesquisa foi em função do projeto e pelo lapso temporal que o Projeto de Iniciação Científica (PIBIC) possui, correspondente a um ano. Logo, só foram entrevistados os estagiários dos cursos de ciências humanas e sociais do projeto, que correspondiam a 25 estagiários no total e desses somente 13 concordaram em responder o questionário.

O programa de estágio oferecido pelo Órgão Federal, apresenta falhas em relação a alguns estagiários como o de ciências contábeis que executa atividades de protocolo, os Filosofia, Arqueologia, Geografia e História que estão desconectadas do contexto curricular do curso.

Logo, não cumpre em sua totalidade um dos objetivos principais do projeto, o de proporcionar aos graduando experiências aproximadas à realidade por meio da interseção entre a teoria e a prática de tal maneira que, a depender do curso, não existe ligação do curso do estagiário e a atividade exercida, não o preparando para o mercado de trabalho.

A entidade deve rever a lotação dos estagiários, primando que as atividades exercidas sejam compatíveis com o curso, proporcionando elo entre a prática e teoria, e até mesmo da compatibilidade com o Termo de Compromisso com a atividade exercida.

Para futuras pesquisas seria interessante verificar a compatibilidade das atividades exercidas pelos estagiários de outras áreas, se agregam valores e conhecimentos ao estudante para sua futura atividade profissional.

REFERÊNCIAS

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