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FERREIRA DA SILVA_Proposta de Análise da Sinalização Vertical e Horizontal em vias urbanas

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(1)

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

DIEGO FERREIRA DA SILVA

Proposta de Análise da Sinalização Vertical e Horizontal em vias

urbanas

SINOP

2017/1

(2)

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

DIEGO FERREIRA DA SILVA

Proposta de Análise da Sinalização Vertical e Horizontal em vias

urbanas

Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso de Engenharia Civil – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop-MT, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Prof. Orientador: Augusto Romanini

SINOP

2017/1

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Parada obrigatória... 13

Figura 2 - Dê a preferência ...13

Figura 3 - Sentido Proibido...13

Figura 4 - Velocidade máxima permitida...13

Figura 5 - Sentido Duplo...13

Figura 6 - Proibido estacionar...13

Figura 7 - Restaurante...14

Figura 8 - Abastecimento...14

Figura 9 - Placa de indicação...14

Figura 10 - Parada obrigatória à frente...15

Figura 11 - Curva em "S" à esquerda...15

Figura 12 - Declive acentuado...15

Figura 13 - Depressão...15

Figura 14 - Semáforo à frente...16

Figura 15 - Cruzamento de vias...16

Figura 16 - Rotatória com 4 aproximações e 8 pontos de conflito...18

Figura 17 - Condições para rotatórias urbanas com raio reduzido...18

Figura 18 - Rotatória Avenida Ingás x Avenida dos Tarumãs...19

Figura 19 - Cruzamento Avenida Jacarandás x Rua dos Cajueiros...20

Figura 20 - Cruzamento Avenida da Saudade x Avenida André Maggi...21

Figura 21 - Mini rotatória ...21

Figura 22 - Caminho natural de veículos em uma rotatória urbana de faixa dupla ..22

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LISTA DE ABREVIATURAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito CTB - Código de Trânsito Brasileiro

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Proposta de sinalização vertical e horizontal em vias urbanas. 2. Tema: Infra Estrutura de transportes.

3. Delimitação do Tema: Sinalizações em rotatórias urbanas. 4. Proponente(s): Diego Ferreira da Silva.

5. Orientador(a): Augusto Romanini.

7. Estabelecimento de Ensino:UNEMAT – Universidade do Estado de Mato

Grosso.

8. Público Alvo: População local e usuários do tráfego. 9. Localização:

Rotatória 1 - Avenida dos Ingás x Avenida das Tarumãs. Rotatória 2 - Avenida das Jacarandás x Rua dos Cajueiros.

Rotatória 3 - Avenida Dom Henrique Froehlich x Avenida André Maggi.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 5 2 PROBLEMATIZAÇÃO ... 6 3 JUSTIFICATIVA... 7 4 OBJETIVOS ... 8 4.1OBJETIVO GERAL ... 8 4.2OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 8 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 9 5.1ENGENHARIA DE TRÁFEGO ... 9

5.1.1FLUXO DE VEÍCULOS EM CRUZAMENTOS ... 10

5.2 MECANISMOS DE SINALIZAÇÃO...11

5.2.1 SISTEMA DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL...11

5.2.2 SISTEMA VERTICAL DE REGULAMENTAÇÃO...12

5.2.3 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE INDICAÇÃO ...14

5.2.4 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE ADVERTÊNCIA...15

5.3 INTERSEÇÕES E CRUZAMENTOS...16

5.4 ROTATÓRIAS...17

6 METODOLOGIA ... 19

6.1 ROTATÓRIAS A SEREM ANALISADAS...19

6.2 RECOMENDAÇÃO DO MANUAL...22

6.3 MATERIAIS...ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.3 6.3.1 TRENA ... 253

6.3.2 APARELHO FOTOGRÁFICO ... 263

6.4 MODELO DE SINALIZAÇÃO PROPOSTA – FORMULÁRIO ...ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.3 7 CRONOGRAMA ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.5 8 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...26

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1 INTRODUÇÃO

As sinalizações em trechos urbanos regem o regime de fluxo das pessoas e veículos que ali trafegam. Os mecanismos criados para que haja essa harmonia entre o fluxo de pedestres e o fluxo de veículos são as placas verticais e também as sinalizações horizontais.

Dentro de uma malha urbana existem vários pontos de conflito do fluxo de veículos. O local em que esse conflito vai ocorrer com mais ou menos frequência depende do planejamento urbano daquela cidade, como vias de escoamento em locais de grande movimentação como os centros comerciais. Um mecanismo de controle da fluidez e eficácia do escoamento desses veículos são as rotatórias, que apresentam um grande número de conflitos, porém devem fornecer condições de rotatividade eficiente para o trânsito daquele local.

Porém mesmo com as rotatórias os problemas ainda aparecem, por meio da ocorrência de acidentes e congestionamentos. O mecanismo de controle chamado de rotatória deve ser planejado com a finalidade de não ocasionar esses transtornos, porém não são completamente eficientes nesses quesitos.

Uma análise precisa ser feita para que haja a resposta correta do por quê ainda acontecem os problemas acima citados e se estes problemas estão relacionados ao não cumprimento das ordens impostas pelas placas destas rotatórias ou se os sistemas empregados estão de acordo com a norma correta de dimensionamento.

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2 PROBLEMATIZAÇÃO

O mau planejamento, a não verificação, e não melhorias em qualquer tipo de projeto tende a deixar o mesmo suscetível a falhas e a degradação, de forma lenta ou rápida. No âmbito das sinalizações de trânsito, um planejamento errado pode causar empecilhos como acidentes, transtornos, congestionamentos, etc.

O problema a ser tratado é uma análise das sinalizações existentes em dois locais diferentes, para ambas serem analisadas e comparadas e posteriormente mostrar o que não está de acordo com o recomendado para cada situação, propondo assim melhorias e correções em cada um dos casos verificados.

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3 JUSTIFICATIVA

Os acidentes por falta de sinalização hoje em dia são comuns em grande parte das cidades e em locais em que não existem os mecanismos corretos de aviso para os usuários de certas vias.

A fim da melhoria e remodelação de partes do sistema atual já usado que não condizem com o correto, o levantamento de dados e a proposta posteriormente aplicada visa uma melhor eficácia no sistema atual.

Com base nisso então será desenvolvido um estudo que visa a melhoria ou a implantação de mecanismos que ajudem tanto os pedestres quanto os usuários de veículos a se relacionar no âmbito do trânsito de forma segura e eficaz, sem prejudicar nenhum dos dois lados e diminuindo transtornos e acidentes possíveis.

O tema abordado é de suma importância visto que rege o sistema de fluxo de veículos e pessoas em um local, mas principalmente para analisar e relacionar os mecanismos de sinalização existentes, comparando com o modelo recomendado correto em cada situação, visto que para cada tipo de rotatória é preciso uma análise diferente quanto aos tipos de placas e sinalizações que ali serão aplicadas.

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4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Estudar a sinalização vertical e horizontal existentes em três rotatórias, de raios diferentes, na cidade de Sinop - MT, verificando a eficácia de cada uma, bem como sua utilização de forma correta na prevenção de acidentes.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Investigar a sinalização nos trechos estudados.

- Localizar os empecilhos que são encontrados pelos usuários, pedestres e motoristas, ao percorrer estes três trechos em questão.

- Buscar o quantitativo de acidentes ocorridos em ambos os casos, para verificar se os acidentes estão relacionados à sinalização local.

- Apontar a relevância das sinalizações verticais e horizontais nos dois trechos, para propor que sejam realizadas caso não estejam condizentes com o correto.

- Analisar as sinalizações existentes atualmente antes do fluxo de veículos chegarem à rotatória, avaliando se a velocidade de entrada em cada rotatória é a correta em cada situação, buscando não gerar situações de congestionamento.

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5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A rede viária de uma cidade é composta por avenidas e ruas, essas regem o tráfego e fluxo de veículos e pessoas da região em questão. A locomoção e deslocamento da população, tanto pedestres quanto de veículos, formam o sistema de transito urbano. Para que haja uma correta relação, segura e de conforto, algumas medidas são fundamentais para que tenha eficácia entre ambas, medidas essas visando o sistema de trânsito viário local. (KRUGER, 2015)

5.1 ENGENHARIA DE TRÁFEGO

Segundo a Associação Brasileira de normas técnicas – ABNT: “ Engenharia de tráfego é a parte da Engenharia que trata do planejamento do tráfego e do projeto e operação das vias públicas e de suas áreas adjacentes, assim como do seu uso para fins de transporte, sob o ponto de vista de segurança, conveniência e economia”.

FERRAZ, FORTES E SIMÕES (1999), afirmam que a Engenharia de tráfego tem como objetivo fazer com que o trânsito em um determinado local, visando as condições do mesmo, atenda à demanda em relação à segurança, fluidez e comodidade.

SILVA (1998) reconhece que, levando em consideração a economia da região, o tráfego presente no dia a dia da via em questão reflete a condição econômica deste determinado local, afirmando que quanto menor for a economia de uma região, menor será o fluxo de veículos neste local, assim valendo para o inverso, quanto maior e mais desenvolvida a economia, há uma maior demanda no número de veículos que ali trafegam, implicando num sistema de fluxo de grande eficiência.

GREGÓRIO, NEVES, FERNANDES E CAPITÃO (2013), expressam que o principal meio de transmissão de informações entre a via e as pessoas que nela trafegam é a sinalização presente no local, essa que tem por finalidade garantir a segurança e mobilidade, de forma correta, para quem usá-la. Porém, ambas as idéias podem ser antagônicas, uma vez que um cuidado maior em relação à segurança dos pedestres implica em uma restrição quanto à locomoção dos veículos, da mesma forma o caso contrário, onde uma maior liberdade do fluxo de

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veículos implica em um sistema não tão eficaz e seguro para os pedestres que usam a via.

A correta organização e conciliação entre os dois casos, segurança dos pedestres e um bom fluxo de veículos é o resultado ideal na busca de um sistema de sinalização de boa ou má eficiência.

Quando implantado corretamente em determinado local, o sistema de sinalização apresenta uma eficiência satisfatória e fundamental, melhorando a facilidade de leitura das pessoas que o utilizam, adaptando o tráfego local às suas características, implicando assim em uma melhora no fluxo daquela via, tanto para veículos quanto para pedestres.

Em conformidade com FERRAZ, FORTES E SIMÕES (1999), a área da Engenharia voltada ao tráfego surgiu com o intuito e necessidade de diminuir os impactos e efeitos negativos que os veículos trazem, assim como coordenar e organizar o trânsito de veículos e pedestres em um determinado local. Afirmam também que a Engenharia de tráfego tem suma importância, visto que implica diretamente no bem-estar e qualidade de vida dos cidadãos. Dizem também que, devido ao grande aumento do número de veículos, a necessidade das cidades terem alguém capacitado na área de tráfego para a organização do mesmo é cada vez maior.

Se tratando disso, os sistemas de sinalização rodoviários são de extrema importância, sendo eles os responsáveis pela leitura, interpretação e execução de determinada ação por meio dos usuários locais, regulando as velocidades máximas ou mínimas de uma via, bem como minimizando o máximo possível locais de conflito de fluxo, separando corretamente os diferentes tipos de tráfegos existentes.

5.1.1 FLUXO DE VEÍCULOS EM CRUZAMENTOS

O fluxo de veículos e de pedestres nos cruzamentos precisa ser de forma ordenada de modo que ambos consigam ali transitar com segurança, comodidade e uma boa fluidez. Mecanismos de controle e ordenação do tráfego são usados com a finalidade de satisfazer esses requisitos. Para que não haja confusão na hora do conflito de fluxos por parte de veículos e pedestres, é preciso que haja uma sinalização eficiente e adequada para cada tipo de lugar estudado.

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Segundo o código de Trânsito Brasileiro (CTB) (2008), a sinalização se trata de mecanismos e sinais de trânsito aplicados nas vias, com o objetivo de garantir a correta utilização dos mesmos, bem como uma boa fluência do transito, juntamente com a segurança dos veículos e das pessoas que utilizam o local.

5.2

MECANISMOS DE SINALIZAÇÃO

Os mecanismos de sinalização (placas) são os responsáveis por executar, de uma forma fácil, rápida e eficiente, as formas de gerenciamento do fluxo de veículos e pedestres de determinado local. Um estudo prévio da demanda de uma determinada via é fundamental antes da utilização de qualquer placa, tais como relevo, clima, fauna, fluxo, população ali presente, etc.

Com base nas condições locais em que a via é inserida é que o sistema de placas vai se adaptarcorretamente no local, permitindo e relacionando segurança a todos comum fluxo correto de veículos sem causar transtornos.

5.2.1

SISTEMA DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

(CONTRAN) (2007): “A sinalização horizontal tem a finalidade de transmitir e orientar os usuários sobre as condições de utilização adequada da via, compreendendo as proibições, restrições e informações que lhes permitam adotar comportamento adequado, de forma a aumentar a segurança e ordenar os fluxos de tráfego”.

(CONTRAN) (2007), afirma que a sinalização horizontal tem várias funções, sendo algumas delas:

- Organizar e conduzir a fluidez no trânsito - Orientar o fluxo dos pedestres

- Regimentar os casos que estão no código de trânsito brasileiro (CTB)

- Adicionar informações aos sinais de sinalização vertical de regulamentação, advertência ou indicação existente, priorizando e enfatizando a mensagem que está sendo passada.

- Encaminhar os deslocamentos de veículos através das condições físicas da via, como topografia e obstáculos.

Em determinados locais, somente a sinalização horizontal já é o suficiente para exercer determinada função e passar a informação com eficiência e clareza,

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controlando assim o fluxo de carros de certo lugar. Além disso, ela também pode servir para adicionar alguma informação à uma sinalização já existente ou também ela mesma ser complementada por algum outro dispositivo de sinalização.

É valido lembrar as vantagens de tal sinalização, tais como: - Minimizar o número de acidentes

- Eleva a segurança do tráfego quando submetido aspectos ambientais (neblina, chuva e período noturno).

- Aproveitamento maior do espaço para sinalização, uma vez que a mesma é feita na pista de rolagem, explorando o espaço da via.

- Expor mensagens aos condutores e pedestres.

Porém, conta com desvantagens, sendo algumas delas:

- Menor tempo de durabilidade da sinalização, uma vez que a mesma é feita na pista de rolagem e está sujeita ao tráfego, e se o mesmo for intenso essa sinalização terá um tempo útil de menor prazo, precisando de manutenção.

- Visualização da sinalização quando sujeita à outras ações como tráfego intenso, neblina, pista de rolamento molhada e sujeira.

5.2.2 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE REGULAMENTAÇÃO

(CONTRAN) (2005): “A sinalização vertical de regulamentação tem por finalidade transmitir aos usuários as condições, proibições e obrigações ou restrições no uso das vias urbanas e rurais”.

(CONTRAN) (2005),relata que, priorizando o risco de segurança dos pedestres que usam a via, ante ao fluxo de veículos que por ali trafegam, os mecanismos de sinalização vertical de regulamentação precisam ser sempre observados, interpretados e respeitados com rigor, podendo acarretar infrações perante o Código Brasileiro de Trânsito (CTB) para aqueles que os descumprirem.

Os tipos de placas de regulamentação, assim sendo as restrições e obrigações, irão depender do tipo do local em que serão empregadas, bem como o tipo de veículo que por ali trafega, períodos e horários, de uma forma que os usuários tenham clareza quanto à informação e possa realizá-la com segurança e tempo necessário.

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A sinalização vertical de regulamentação se trata de várias placas, cada uma com objetivo bem claro e específico para cada local em que seja utilizada. As placas são apresentadas da figura 1 até a figura 6.

Figura 1 – Parada obrigatória. Figura 2 – Dê a preferência. Fonte: DETRAN, 2017 Fonte: DETRAN, 2017

Figura 3 – Sentido proibido. Figura 4 – Velocidade máxima permitida. Fonte: DETRAN, 2017 Fonte: DETRAN, 2017

Figura 5 – Sentido duplo. Figura 6 – Proibido estacionar. Fonte: DETRAN, 2017 Fonte: DETRAN, 2017

As dimensões deste tipo de sinalização são de competência do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) (2005), e seguem padrões específicos suficientes para que o usuário consiga interpretar a informação com facilidade. Portanto o respeito a essas dimensões éfundamental para que se tenha uma boa eficiência depois da implantação destes mecanismos de informação.

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5.2.3 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE INDICAÇÃO

Segundo o CONTRAN (2014), a sinalização vertical de indicação tem a finalidade de passar a mensagem ao usuário e conduzi-lo para uma determinada via ou local que ele esteja procurando. Direciona também os pedestres e motoristas quanto a entradas, trajetos, destinos, indicando também locais turísticos e locais como postos de gasolina, restaurantes, ou outros fatores ligados ao trajeto dos que ali trafegam.

(CONTRAN) (2014), afirma também que este tipo de mecanismo de sinalização está dividido em seis grupos, que são eles:

- Placas Educativas

- Placas de orientação de destino - Placas de identificação

- Placas de serviços auxiliares - Placas de atrativos turísticos - Placas de postos de fiscalização.

Seguem alguns exemplos de placas de sinalização vertical de indicação do grupo “serviços auxiliares” e “orientação de destino”. As placas são apresentadas da Figura 7 até a Figura 9.

Figura 7 - Restaurante. Figura 8 - Abastecimento. Fonte: DETRAN,2017 Fonte: DETRAN, 2017

Figura 9 - Placa de indicação Fonte: DETRAN, 2017

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5.2.4 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE ADVERTÊNCIA

O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) define este tipo de sinalização como um aviso prévio aos usuários da via sobre um local de possível acidente ou conflito, devido ao perigo que este oferece, sendo esses alguns obstáculos ou restrições, estando na própria via ou em conjunto com a mesma, mostrando ao usuário com clareza o que está havendo, seja algo permanente ou momentâneo.

Este tipo de sinalização deve ocorrer quando um local, com risco à segurança dos usuários da via, não está claramente aparente aos que ali trafegam e então cabe à esse mecanismo transmitir a informação de cuidado para o usuário.

As placas de sinalização vertical de advertência são da cor amarela com o seu objetivo expresso centralizado na cor preta. As placas variam de local para local, sendo utilizadas tanto dentro do perímetro urbano na própria cidade, bem como também em rodovias. Seguem imagens de algumas placas deste tipo de sinalização. As placas são evidenciadas da figura 10 até a figura 15.

Figura 10 – Parada obrigatória à frente. Figura 11 – Curva em “S” à esquerda. Fonte: DETRAN, 2017 Fonte: DETRAN, 2017

Figura 12 – Declive acentuado Figura13 - Depressão Fonte: DETRAN, 2017 Fonte: DETRAN, 2017

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Figura 14 – Semáforo à frente Figura 15 – Cruzamento de vias. Fonte: DETRAN, 2017 Fonte: DETRAN, 2017

Quando se tratar de um possível risco de natureza momentânea, assim que determinado evento acabar é preciso que ocorra a retirada da placa de advertência, para não atrapalhar o fluxo de veículos no local e garantir uma melhor fluidez, visto que o risco de perigo existente anteriormente não é mais existente.

5.3 INTERSEÇÕES E CRUZAMENTOS

São os locais em que avenidas, ruas, ou vias se cruzam, podendo ser de duas ou mais direções. Tem o intuito de fazer com que o condutor do veículo mantenha sua rota, ou mude sua direção com segurança e facilidade, por meio de alguns dos dispositivos anteriormente citados.

Segundo KRUGER (2015): “As interseções são os pontos mais críticos nos deslocamentos urbanos, constituindo-se em gargalos para os deslocamentos, pois várias correntes de tráfego desejam ocupar o mesmo espaço”.

(KRUGER) (2015), também afirma que as medidas de solução voltadas ao perigo gerado nessas interseções devem ser de fácil compreensão por quem for utilizá-los, gerando uma aproximação segura dos pedestres e veículos, diminuindo o número de movimentos conflitantes e com capacidade de transmitir uma informação rápida e segura para a tomada de decisão correta dos usuários.

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5.4 ROTATÓRIAS

Segundo KRUGER (2015): “As rotatórias são dispositivos de canalização do tráfego, minimizam os conflitos em uma interseção, assim configuram-se áreas neutras que recebem somente paisagismo”.

Conforme relata SOARES (1975), as rotatórias são dispositivos capazes de ajudar, de uma forma correta e mais segura, ordenando e canalizando o fluxo de veículos em determinada interseção.

Conforme o Código de trânsito Brasileiro (CTB), quem tem a preferência nas rotatórias são os veículos que já estão transitando nas mesmas. Em rotatórias de menores raios os motoristas chegam a enfrentar grandes filas para conseguir fazer a conversão de uma via para outra, acarretando congestionamento em horários de pico e transtorno para os usuários.

As rotatórias não devem conter uma travessia em interior, priorizando a segurança dos pedestres e dos ciclistas, uma vez que esse fluxo nas rotatórias aumenta o risco de acidentes, devendo ser criado, anterior às mesmas, pontos de travessia. (KRUGER) (2015).

Este sistema de controle de tráfego de veículos e pessoas é de grande importância e sempre vem sendo empregado nas cidades, variando conforme a área de ação das mesmas, podendo ter um custo baixo, médio ou alto no âmbito da engenharia de tráfego. Um modelo geral de rotatória está explicito abaixo nas figuras 16 e 17.

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Figura 16: Rotatória com 4 aproximações e 8 pontos de conflito. Fonte: (CHAGAS, 2009).

Figura 17: Condições para rotatórias urbanas com raio reduzido Fonte: (CHAGAS, 2009)

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6 METODOLOGIA

6.1 ROTATÓRIAS A SEREM ANALISADAS

Serão analisadas duas rotatórias na cidade de Sinop-MT, com raios diferentes, para que assim seja feita a análise das placas instaladas em ambas e se estão corretas, bem como largura das vias, velocidade de entrada em cada uma das rotatórias e espaçamento correto de aplicação das placas.

Serão analisados três cruzamentos que utilizam rotatória para a organização do tráfego. Uma rotatória será a localizada entre a Avenida dos Ingás e a Avenida dos Tarumãs. É classificada como uma rotatória urbana de faixa dupla. A Figura 18 apresenta a situação de análise.

Figura 18: Rotatória da Avenida dos Ingás (transversalmente) com a Avenida dos Tarumãs (longitudinalmente). Fonte: Google Earth.

A segunda rotatória está localizada no cruzamento da Avenida das Jacarandás com a Rua dos Cajueiros. Esta rotatória está ilustrada na figura 19 a seguir.

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Figuraa 19: Cruzamento da Avenida das Jacarandás (transversalmente) com a Rua dos Cajueiros (longitudinalmente). Fonte: Google Earth.

A terceira analisada será a rotatória da Avenida Dom Henrique Froehlich com a Avenida André Maggi. A escolha deste cruzamento se caracteriza pela complexidade e número de opções de entradas e saídas. A rotatória em questão está mostrada na Figura 20 a seguir.

Figura 20: Cruzamento da Avenidade Dom Henrique Froehlich (transversalmente) com a Avenida André Maggi (longitudinalmente). Fonte: Google Earth.

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A rotatória localizada no cruzamento entra a Avenida dos Ingás e a Avenida das Tarumãs, e a localizada no cruzamento da Avenida Jacarandás com a Rua dos Cajueiros, foram escolhidas com base no tipo de rotatória, no caso a primeira é uma rotatória urbana de faixa dupla e a segunda se trata de uma mini rotatória.

Segundo a Roundabouts: An Informational Guide (2000), as rotatórias são subdivididas em várias categorias conforme o tamanho e o ambiente, sendo duas delas as seguintes:

Mini Rotatória: São utilizadas em ambientes urbanos, não devendo ser aplicada em locais com grande movimentação de caminhões, onde a velocidade média é pequena, em torno de 25 km/h, tendo a ilha central de no mínimo 4 metros de diâmetro. O esquema de uma mini rotatória está ilustrado a seguir na Figura 21.

Figura 21: Mini – Rotatória Fonte: COSTA (2010)

Rotatória urbana de faixa dupla: São as rotatórias que contém no mínimo uma entrada com duas faixas. Este tipo de mecanismo de controle requer um espaço de circulação dos veículos maior, uma vez que um veículo possa trafegar na rotatória lado a lado com outro. A rotatória é evidenciada na Figura 22 a seguir.

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Figura 22: Caminho natural de veículos em uma rotatória urbana de faixa dupla. Fonte: Roundabouts: An Informational Guide (2000)

A rotatória 2 (Avenida das Jacarandás com a Rua das Castanheiras) a ser analisada é do tipo mini rotatória, e a rotatória 3 (Avenida da Saudade com a Avenida André Maggi) é do tipo rotatória urbana de faixa dupla.

6.2 RECOMENDAÇÃO DO MANUAL

As rotatórias devem apresentar as sinalizações corretas para que haja eficiência no fluxo de pedestres e veículos, sendo elas:

- Placa “Pare” - Faixa de Pedestre

- Placa “Dê a Preferência”

- Placa “Sentido circular obrigatória”

- Placa de advertência avisando da rotatória alguns metros anteriores à mesma.

- Placa indicando a velocidade máxima permitida de entrada na rotatória.

Cada tipo de rotatória apresenta uma velocidade máxima de entrada recomendada e que deve ser seguida, a fim de manter um bom fluxo de veículos com segurança e fluidez, sem gerar congestionamentos e acidentes. O diâmetro de cada rotatória irá mostrar qual é a velocidade mínima a ser imposta aos usuários.

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Elementos Mini Rotatória Urbana Completa Urbana Faixa - Simples Urbana Faixa - Dupla Rural Faixa - Simples Rural Faixa - Dupla Velocidade máxima de entrada 25 km/h 25 km/h 35 km/h 40 km/h 40 km/h 50 km/h Nº de faixas de entrada por acesso 1 1 1 2 1 2 Diâmetro do circulo 13 a 25 m. 25 a 30 m. 30 a 40 m. 45 a 55m 35 a 40m 55 a 60m Figura 23: Comparação das categorias de rotatórias.

Fonte: Roundabouts: AnInformationalGuide (2000)

6.3 MATERIAIS

6.3.1 TRENA

A trena será utilizada para as medições de distância das placas de sinalização antes da rotatória, e também para a medição dos diâmetros de cada uma das rotatórias, para que assim possa ser feita a correlação deste diâmetro coma sinalização adotada.

6.3.2 APARELHO FOTOGRÁFICO

O aparelho em questão será um aparelho celular fotográfico pessoal e servirá para dar uma melhor visão e evidenciar as placas e demais sinalizações nos locais da pesquisa em questão, para que haja uma comparação visual sobre ambas as rotatórias e os mecanismos de sinalização sobre elas impostos.

(26)

6.4 MODELO DE SINALIZAÇÃO PROPOSTA - FORMULÁRIO

Com base nas medições e dados retirados de ambas as rotatórias, determinar qual seria a sinalização correta para cada uma delas, levando em consideração o tipo de rotatória analisada, perante o manual recomendado e perante os mecanismos de sinalização empregados, corrigindo os mecanismos que estão fora do padrão e sugerindo a implantação de uma sinalização que não está presente, bem como uma correta distância de implantação de determinadas placas.

(27)

7CRONOGRAMA

ATIVIDADES

ANO

JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN Escolha do tema Encontros com o orientador Pesquisa bibliográfica preliminar Leituras e elaboração de resumos Elaboração do projeto Entrega do projeto de pesquisa Revisão bibliográfica complementar Coleta de dados complementares Redação da monografia Revisão e entrega oficial do trabalho Apresentação do trabalho em banca

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8 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 7030: Engenharia de tráfego, 1978.

CHAGAS, E.D. Estudo do sistema de trânsito do município de Feira de

Santana: Avaliação do sistema de trânsito da avenida senhor dos passos.

Monografia (Graduação em engenharia civil) – Universidade estadual de Feira de Santana. Feira de Santana – BA, 2009.

CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN). Sinalização Horizontal. Brasília, 2007.

CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN). Sinalização Vertical de

regulamentação. Brasília, 2005.

CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN). Sinalização Vertical de

indicação. Brasília, 2014.

CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN). Sinalização Vertical de

advertência. Brasília, 2007.

FERRAZ, A.C.P.; FORTES, F.Q.; SIMÕES, F.A. Engenharia de tráfego urbano –

fundamentos práticos. São Carlos – SP, 1999. .

GREGÓRIO, N.; NEVES, J.; FERNANDES, A.; CAPITÃO, S. Análise do

desempenho da sinalização na segurança rodoviária em meio urbano. Projeto

Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa. Lisboa – Portugal, 2013.

KRUGER, J. Sistema viário e Trânsito urbano. Paraná, 2016, 23 p.

ROBINSON, B, W.; SCARBOROUGH, W.; KITTELSON, W.; RODEGERDTS, L.; TROUTBECK, R.; BRILON, W.; BONDZIO, L.; COURAGE, K.; KYTE, M.; MASON, J. ; FLANNERY, A.; MYERS, E.; BUNKER, J.; JACQUEMART, G..Roundbouts: an

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SILVA, M.G. Engenharia de tráfego – curso de gerenciamento de sistema de

Referências

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