CAROLINE SCARSI- TCC I

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

CAROLINE GUILHERME SCARSI

INDICADOR DE QUALIFICAÇÃO E PREÇO DA MÃO DE OBRA NA

CONSTRUÇÃO CIVIL EM SINOP-MT

Sinop

2015/2

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

CAROLINE GUILHERME SCARSI

INDICADOR DE QUALIFICAÇÃO E PREÇO DA MÃO DE OBRA NA

CONSTRUÇÃO CIVIL EM SINOP-MT

Pré-Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso de Engenharia Civil – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop - MT, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Professora Orientadora: Dr.ª - Ing. Érika Fernanda Toledo Borges Leão.

Sinop

2015/2

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Classificação das profissões segundo a CBO --- 09

Quadro 2 – Códigos, descrição e preço dos insumos segundo SINAPI --- 13

Quadro 3 – Pontuação referente ao questionário --- 15

Quadro 4 – Pontuação referente a capacitação --- 16

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LISTA DE ABREVIATURAS

MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia

MPAS – Ministério da Previdência e Assistência Social CBO – Classificação Brasileira de Ocupações

ONU – Organização das Nações Unidas OIT – Organização Internacional do Trabalho

CIUO – Classificação Internacional Uniforme de Ocupações MTE – Ministério do Trabalho e Emprego

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

SITICOM – Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário da Região Norte do Estado de Mato Grosso

CREA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia PBQP-H – Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat

SINAPI - Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Indicador de Qualificação e Preço da Mão De Obra da Construção Civil para a Cidade de Sinop-MT

2. Tema: Construção Civil

3. Delimitação do tema: Engenharia de custos 4. Proponente (s): Caroline Guilherme Scarsi

5. Orientador (a): Érika Fernanda Toledo Borges Leão

7. Estabelecimento de Ensino: Universidade do Estado de Mato Grosso 8. Público Alvo: Profissionais ligados à área da construção civil

9. Localização: UNEMAT, Avenida dos Ingás; 3001; Jardim Imperial; Sinop- MT; 78550-000.

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SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS ... 02 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ... 03 1 INTRODUÇÃO ... 05 2 PROBLEMATIZAÇÃO ... 07 3 JUSTIFICATIVA ... 08 4 OBJETIVOS ... 09 4.1 OBJETIVO GERAL ... 09 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 09 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 10

5.1 COMPETÊNCIAS SEGUNDO CBO0 ... 10

5.2 INSTITUIÇÕES DE CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA EM SINOP-MT . 12 5.3 PBQP-H NA CAPACITAÇÃO DOS OPERÁRIOS ... 12

5.4 SINAPI PARA VALORES DE MÃO DE OBRA ... 14

5.5 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE CRIAÇÃO DE ÍNDICE ... 15

6 METODOLOGIA ... 17

7 CRONOGRAMA ... 21

8 BIBLIOGRAFIA ... 20

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1 INTRODUÇÃO

A Indústria da Construção Civil é responsável por uma grande parcela do desenvolvimento socioeconômico brasileiro e interfere diretamente na qualidade de vida da população e na infraestrutura e superestrutura física do país.

Desde as origens da construção civil, os trabalhos realizados são considerados mais “braçais” do que intelectuais e a maioria dos procedimentos eram realizados por conhecimento empírico, utilizando a técnica da tentativa e erro e ainda por experiência na área.

Porém, com os avanços científicos e tecnológicos, a criação de empresas construtoras, a competitividade criada pelo mercado e devido às exigências cada vez maiores de qualidade, em menor tempo e o custo mais reduzido possível, se torna cada vez mais essencial à certificação de todos os profissionais do setor da construção. E esta exigência tem se tornado cada vez mais significativa na contratação dos trabalhadores.

Por isso, é de fundamental importância a busca constante por melhorias na gestão do conhecimento e na gestão da qualidade do produto. O conhecimento do profissional se tornou indispensável nas organizações modernas, mais relevante que qualquer outro elemento, seja ele financeiro ou físico.

De acordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT, 2000):

(...) Reciclagem e capacitação técnica e de gestão de todos os agentes [da construção civil] visto que: muitos problemas que afetam os fatores determinantes da competitividade, como qualidade e produtividade, estão diretamente relacionados à falta de conhecimento por parte de engenheiros, técnicos, profissionais de produção, ou inadequação deste conhecimento.

Nesse contexto, uma boa maneira de aperfeiçoar o planejamento, a coordenação e as técnicas para gerar a eficiência no desempenho das pessoas é a administração mais eficaz dos recursos humanos da construção civil. Visto que esses recursos interferem diretamente nos custos da obra, podendo ainda ser aumentados se houver desperdício de materiais, retrabalho, produtividade insatisfatória, etc. Como ressalta Martins e Laugeni (2003): “hoje não adianta ter mão de obra barata se a mesma não é produtiva”.

Na tentativa de estabelecer uma relação da qualificação dos profissionais com os valores cobrados pelos ofícios, este trabalho visa diagnosticar o cenário atual dos

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trabalhadores com relação à gestão do conhecimento e estipular os preços dos serviços prestados. Como consequência, atear, futuramente, uma comparação dessas características entre várias cidades da região.

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2 PROBLEMATIZAÇÃO

Com relação a esta pesquisa, abordou-se o seguinte questionamento:

Qual o atual panorama da certificação dos operários autônomos da construção civil da cidade de Sinop, Mato Grosso e quais são os valores atuais cobrados pelos serviços oferecidos pela mão de obra?

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3 JUSTIFICATIVA

O planejamento na Construção Civil acontece em três níveis gerenciais: estratégico, tático e operacional. No plano estratégico é observada a viabilidade quanto à engenharia de projetos, arquitetura, jurídico e em relação ao orçamento financeiro. No plano tático verifica-se a ação dos engenheiros de produção. Já no nível operacional atuam os mestres de obra e os subempreiteiros.

A qualidade da mão de obra interfere diretamente no nível operacional e, consequentemente, nas condições do produto final, na produtividade e, além do que, serviços mal executados geram retrabalho e, portanto, custos extras. Também contribui para a alta rotatividade da mão de obra na Indústria da Construção, que, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego atingiu a taxa de 115% em 2012.

Na composição dos custos, a mão de obra é um dos elementos de maior peso, tanto que no cálculo previdenciário o Ministério da Previdência e Assistência Social – MPAS, considera 40% do valor global das edificações. Portanto, é grande a significância deste elemento no custo total da obra. E este valor se torna ainda maior com o desperdício de material, produtividade insatisfatória e retrabalho gerado pelas perdas de processamento.

As perdas do processamento tem origem na execução inadequada ou é consequência do próprio caráter das atividades desenvolvidas no processo. Podem decorrer da falta de organização dos procedimentos, falta de otimização na metodologia do trabalho, ou mesmo pela falta de qualificação e treinamento dos trabalhadores.

O fato é que a falta de qualificação dos profissionais é um problema indiscutível no histórico da construção civil. E essa conjuntura gera custos muitas vezes não mensurados no orçamento da obra. Essa falha pode ser mais bem avaliada na medida em que se conhece o perfil da mão de obra local e, essa informação, relacionada ao custo cobrado pelos serviços, pode colaborar de maneira significativa para maior precisão orçamentária e controle mais eficiente dos processos construtivos.

Parte deste contexto a relevância de se disponibilizar um índice que relacione de alguma maneira a qualificação ou certificação dos operários com o valor cobrado pelos serviços na região. Com esse índice busca-se ter um controle mais eficiente tanto na gestão de pessoas, quanto no orçamento final da edificação.

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4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Obter um diagnóstico sobre o atual panorama da certificação da mão de obra da construção civil, na cidade de Sinop/MT e obter os preços atualizados dos serviços ofertados por esses trabalhadores.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Contribuir para o desenvolvimento da gestão do conhecimento através do perfil da qualidade da mão de obra de Sinop - MT.

Caracterizar a qualificação dos trabalhadores da Indústria da Construção Civil da cidade de Sinop, Mato Grosso.

Apresentar os valores cobrados pelos principais serviços oferecidos pelos operários da construção civil do município.

Fomentar uma comparação e análise das características da mão de obra e dos preços dos serviços entre a cidade de Sinop e demais cidades da região e do Brasil.

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5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5.1 COMPETÊNCIAS SEGUNDO CBO

A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) é o documento que normatiza o reconhecimento, a nomeação e a criação de códigos dos títulos das profissões existentes no mercado de trabalho brasileiro. Este documento objetiva tanto enumerar quanto descrever as ocupações.

Foi organizado no ano de 1997 com um acordo através da Organização Internacional do trabalho (OIT) entre o Brasil e a Organização das Nações Unidas (ONU) e possui seu embasamento na Classificação Internacional Uniforme de Ocupações – CIUO – de 1968.

De acordo com a classificação apresentada pela CBO, os códigos, o título e a descrição das profissões analisadas na pesquisa são apresentados no Quadro 1:

Quadro 1 – Classificação das profissões segundo a CBO. Código 7166 - 10

Título Pintor de obras

Descrição sumária

Analisam e preparam as superfícies a serem pintadas e calculam quantidade de materiais para pintura. Identificam, preparam e aplicam tintas em superfícies, dão polimento e retocam superfícies pintadas. Secam superfícies e reparam equipamentos de pintura.

Código 7102 - 05

Título Mestre (construção civil)

Supervisionam equipes de trabalhadores da construção civil que atuam em usinas de concreto, canteiros de obras civis e ferrovias. Elaboram documentação técnica e controlam recursos produtivos da obra (arranjos físicos, equipamentos, materiais, insumos e equipes de trabalho). Controlam padrões produtivos da obra tais como inspeção da qualidade dos materiais e insumos utilizados, orientação sobre especificação, fluxo e movimentação dos materiais e sobre medidas de segurança dos locais e equipamentos da obra. Administram o cronograma da obra.

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Código 7153 - 15

Título Armador de estrutura de concreto armado

Preparam a confecção de armações e estruturas de concreto e de corpos de prova. Cortam e dobram ferragens de lajes. Montam e aplicam armações de fundações, pilares e vigas. Moldam corpos de prova.

Código 7164 - 05

Título Gesseiro

Preparam ferramentas, equipamentos, materiais e selecionam peças de acordo com o projeto de decoração. Fabricam e recompõem placas, peças e superfícies de gesso. Revestem tetos e paredes e rebaixam tetos com placas de painéis e gesso. Realizam decorações com peças de gesso e montam paredes divisórias com blocos e painéis de gesso

Código 7165 - 10

Título Ladrilheiro

Planejam o trabalho e preparam o local de trabalho. Estabelecem os pontos de referência dos revestimentos e executam revestimentos em paredes, pavimentos, muros e outras partes de edificações com ladrilhos, pastilhas, mármores, granitos, ardósia ou material similar, tacos e tábuas de madeira. Fazem polimento e lustram revestimentos

Código 7152 - 10 Título Pedreiro

Organizam e preparam o local de trabalho na obra; constroem fundações e estruturas de alvenaria. Aplicam revestimentos e contra pisos.

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Título Marceneiro Descrição

sumária

Preparam o local de trabalho, ordenando fluxos do processo de produção, e planejam o trabalho, interpretando projetos desenhos e especificações e esboçando o produto conforme solicitação. Confeccionam e restauram produtos de madeira e derivados (produção em série ou sob medida). Entregam produtos confeccionados sob medida ou restaurados, embalando, transportando e montando o produto no local da instalação em conformidade a normas e procedimentos técnicos e de segurança, qualidade, higiene e preservação ambiental.

Código 7241 - 15

Título Instalador de tubulações Descrição

sumária

Operacionalizam projetos de instalações de tubulações, definem traçados e dimensionam tubulações; especificam, quantificam e inspecionam materiais; preparam locais para instalações, realizam pré-montagem e instalam tubulações. Realizam testes operacionais de pressão de fluidos e testes de estanqueidade. Protegem instalações e fazem manutenções em equipamentos e acessórios.

Código 7321 - 20

Título Instalador de linhas elétricas Descrição

sumária

Planejam, constroem , instalam, ampliam e reparam redes e linhas elétricas de alta e baixa tensão, linhas e redes de telecomunicação, rede de comunicação de dados e linhas de transmissão de energia de tração de veículos. Instalam equipamentos e localizam defeitos. O trabalho é realizado sob supervisão permanente de supervisores, técnicos e engenheiros.

Fonte: Classificação Brasileira de Ocupações

5.2 INSTITUIÇÕES DE CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA EM

SINOP-MT

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De acordo com a Escola Politécnica da USP, 2007:

Há, portanto, um duplo desafio: melhorar o nível de capacitação do conjunto de trabalhadores que atua na produção de obras civis, dando confiança àqueles que os contratam a partir de uma certificação profissional, e promover o desenvolvimento socioeconômico dessa parcela significativa da sociedade brasileira. Não se pode esquecer que o setor é o maior empregador industrial: em 2002, absorveu por volta de 5,6% de toda mão-de-obra ocupada no Brasil.

Considerando a extrema importância da qualidade da mão de obra e, ainda, relacionando esta com a qualificação do profissional, é válido ressaltar as instituições da cidade de Sinop onde são disponibilizados esses cursos para os trabalhadores da indústria da construção civil.

O trabalho de investigação sobre as instituições que ofertam cursos de capacitação dos operários referentes às ocupações abrangidas pela pesquisa foi realizado por meio de pesquisa de campo na cidade de Sinop. Os lugares visitados foram o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Prefeitura Municipal de Sinop, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário da Região Norte do Estado de Mato Grosso (SITICOM), Conselho regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) e o Instituto da Construção.

O Instituto da Construção possui como objetivo a formação profissional da mão de obra, para isso proporciona vários cursos no setor da construção, porém estes são pagos pelo próprio operário. São oferecidos cursos para pedreiro assentador, azulejista, eletricista residencial com NR 10, instalador hidráulico, gesseiro, mestre de obras, pintor de obras, entre outros. Ou seja, das áreas de ocupações pesquisadas não são ofertados cursos nessa instituição para armadores de ferragens e marceneiros, no momento.

O SITICOM possui uma parceria com o Instituto a Construção e disponibiliza para os cadastrados descontos de 30% no valor integral do curso e 50% na taxa de matrícula. Este sindicato conta com aproximadamente 12.000 operários cadastrados e em torno de 2.400 associados na cidade de Sinop.

O SENAI oferta cursos de mestre de obras (240h), aplicador de revestimento cerâmico (160h), pedreiro (160h), pintor (160h), instalador hidráulico (160h) e eletricista instalador predial (200h). Os cursos são gratuitos, com exceção do referente à categoria de mestre de obras.

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5.3 PBQP-H NA CAPACITAÇÃO DOS OPERÁRIOS

O Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat – PBQP-h – é uma ferramenta do governo federal para que sejam alcançadas as metas estabelecidas pelo país em 1996 na Conferência do Habitat, evento que propiciou a assinatura da Carta de Istambul. A sua finalidade é trazer para a Indústria da Construção Civil melhoria da qualidade do habitat e modernização para a produção.

Esse processo inclui várias ações, como: melhoria na qualidade dos materiais empregados, formação e requalificação da mão de obra, normalização técnica, averiguação da conformidade das empresas e obras, análise de novas tecnologias, capacitação dos laboratórios e acesso a informações pelos consumidores. O objetivo é, com o passar do tempo, gerar um ambiente de competitividade que traga melhorias na qualidade dos produtos e serviços.

Por fim o PBQP-h almeja alcançar padrões mais elevados de produtividade e de qualidade na construção civil, a fim de reduzir o déficit habitacional principalmente na população de menor renda.

5.4 SINAPI PARA VALORES DE MÃO DE OBRA

O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI – é uma planilha que mensalmente divulga grande parte dos custos e dos índices do setor da construção.

Ela é arranjada em parceira entre a Caixa Econômica Federal e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. A Caixa determina toda a base técnica da engenharia, como composição de serviços, especificação dos insumos, projetos referenciais e também pela parcela do processamento dos dados. Já o IBGE se ocupa da estimativa do preço, realizada mensalmente, da metodologia da pesquisa e da concepção dos índices.

É útil para a presente pesquisa no sentido de que pode ser utilizada para comparar os determinados preços em diferentes cidades. Abaixo se tem uma tabela dos códigos, descrição do insumo, unidade, origem de preço e o preço mediano dos serviços. Os dados foram coletados em agosto de 2015 e são referentes à cidade de Cuiabá – MT.

A sigla C se refere aos valores coletados pelo IBGE, a sigla CR se refere ao preço coletado por meio do coeficiente de representatividade do insumo e, por fim,

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AS é o valor atribuído com base no preço para a cidade de São Paulo. Não foi encontrado o valor para a ocupação de instalador hidráulico nesta planilha.

Quadro 2 – Códigos, descrição e preço dos insumos segundo SINAPI (Agosto, 2015). Código Descrição do Insumo Unidade Origem de

Preço Preço Mediano (R$) 00004783 PINTOR H C 12,94 00004069 MESTRE DE OBRAS H CR 28,88 00000378 ARMADOR H C 12,94 00004760 AZULEJISTA OU LADRILHISTA H CR 11,77 00004750 PEDREIRO H C 12,94 00012872 GESSEIRO H CR 11,42 00002436 ELETRICISTA H C 13,38 00012868 MARCENEIRO H CR 11,63

Fonte: Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil

5.5 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE CRIAÇÃO DE ÍNDICE

A preocupação com a criação de indicadores teve origem na década de 1920, nos EUA, onde surgiu a ideia da sociedade possuir dados que proporcionassem uma representação mais concreta sobre si própria e sobre suas transformações. Com isso, a discussão sobre esse assunto teve um aumento significativo e, após a Segunda Guerra Mundial o conceito dos indicadores se consolidou. Eles deveriam apresentar uma avaliação voltada principalmente para o crescimento econômico.

Segundo Maria das Garças Rua, pesquisadora do assunto, a busca pelos indicadores foi incluída no contexto da seguinte maneira: “Nós sabemos que certas situações são insatisfatórias. Se coletarmos um boa quantidade de dados talvez venhamos a saber como as coisas são e tenhamos uma ideia do que fazer” (RUA, 2004). Ainda, de acordo com Raymond Bauer: “estatísticas e séries estatísticas e todas as outras formas de evidência que nos capacitem a avaliar em que ponto

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estamos e para onde estamos indo com relação aos nossos objetivos e valores”(BAUER, 1996).

Portanto, indicadores são tipos de medida, ou seja, é a atribuição de dados quantitativos a situações ou objetos, segundo certos parâmetros estabelecidos. Eles são sempre variáveis, já que podem assumir diferentes valores. Porém, nem todas as variáveis são indicadores. Enquanto medidas, os indicadores devem ser definidos em termos operacionais, ou seja, mediante as categorias pelas quais eles se manifestam e podem ser medidos.

5.6 SATURAÇÃO

EM

PESQUISA

QUALITATIVA:

ESTIMATIVA

EMPÍRICA DE DIMENSIONAMENTO

Em pesquisas qualitativas não há como estabelecer com rigor o limite de informações que serão coletadas sobre a amostra escolhida. Por isso, existem atualmente vários estudos sobre o chamado ponto de saturação.

Saturação é um conceito proveniente das ciências naturais. Por exemplo, na física denomina-se saturação a situação de um elemento cuja intensidade do campo magnético foi aumentada sucessivas vezes até que um novo aumento não proporcione alteração em seu estado.

Com relação às pesquisas qualitativas o conceito é semelhante ao da física, ou seja, pode-se afirmar que existe um ponto no qual o acréscimo de dados não agregaria valor ao que já é conhecido sobre o fenômeno. Ou ainda pode-se dizer que a informação só é considerada relevante se permite descrever o objeto dentro de seu contexto.

Contudo, não é possível aplicar modelos matemáticos ou lógicos para se conhecer o número de observações adequadas, ou seja, o ponto de saturação. Tampouco pode-se afirmar que esse limite será alcançado em um campo praticável de coleta de dados. O que pode ser feito é uma estimativa do ponto onde as observações se saturam, através de acumulação de experiência, seja em entrevistas abertas, estruturadas ou semi-estruturadas ou mediante aplicação de questionários.

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6 METODOLOGIA

Para esta pesquisa, o método quantitativo foi considerado mais adequado, pois se busca objetividade na coleta e análise de dados e se pondera os dados numéricos através da aplicação da estatística. Contudo, também se verifica o método qualitativo na medida em que não tem a preocupação de controlar o contexto da pesquisa, mas sim, relacionar o contexto com a totalidade. O que, segundo Neves (1996) “[...] na verdade, complementam-se e podem contribuir, em um mesmo estudo, para um melhor entendimento do fenômeno estudado”.

Quanto ao tipo, o estudo pode ser considerado exploratório e descritivo, visto que além da presença de levantamento bibliográfico, entrevistas e verificação de exemplos que induzam a compreensão, pretende descrever fenômenos e fatos de uma realidade (TRIVIÑOS, 1987).

Por fim, com relação aos procedimentos, adota se a pesquisa experimental, a qual determina um objeto de estudo, elege variáveis capazes de interferir no determinado objeto e observa as implicações que as variáveis causam no mesmo.

Muitos profissionais estão envolvidos na concepção e execução de uma edificação, porém a pesquisa prioriza as categorias diretamente ligadas ao canteiro de obra. São elas:

 Mestre de obra;  Azulejista;  Pedreiro;  Marceneiro;  Gesseiro;  Pintor;  Instalador hidráulico;  Instalador elétrico;  Armador

O método da avaliação se dará com um valor representativo da qualidade do serviço que determinada mão de obra oferece, através do cálculo da média aritmética de três critérios. Essa média resultará em um valor que varia em uma escala de 0 a 10 e que tenta quantificar, de certa maneira, a qualificação da mão de obra.

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O primeiro critério considera a aplicação de um questionário de conhecimentos básicos, referente à atividade desenvolvida por cada categoria. A priori, será considerada uma amostra de aproximadamente 30 representantes por classe de profissional e o questionário será aplicado no local de trabalho dos funcionários.

Os questionários foram elaborados com o auxilio do mestre de obras e professor do curso de mestre de obras do Instituto da Construção de Sinop, Guilherme Mendes Costa.

O Quadro 3 abaixo explana a pontuação e a característica necessária para a obtenção da mesma nos quesitos analisados pelo questionário:

Quadro 3 – Pontuação referente ao questionário.

Pontuação Condição

1,0 Ensino fundamental completo

1,8 Ensino médio completo

0,2 1 questões respondida corretamente

Fonte: Autoria própria.

Se pode observar pelo Quadro 3 que até 1,8 ponto é referente a escolaridade e, os outros 7,2 pontos, se relacionam com o número de respostas corretas no

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questionário. Pois a finalidade fundamental da pesquisa é buscar avaliar o conhecimento na atividade desenvolvida pelo profissional.

O segundo critério diz respeito à qualificação do operário, ou seja, busca identificar quais cursos de capacitação e afins realizados pelo operário e avaliar com uma nota que varia de 0 a 10 conforme suas cargas horárias. Visto que a formação profissional está intimamente ligada à qualidade da execução, produtividade e economia. Segundo Manfredi (1998), esses conceitos são compreendidos como a preparação dos operários com relação às exigências técnico-organizacionais do mercado de trabalho, para desempenharem uma determinada função profissional.

Abaixo se encontra o Quadro 4 utilizada para pontuação, a qual relaciona a pontuação obtida com a carga horária total das atividades de capacitação.

Quadro 4 – Pontuação referente a capacitação. Pontuação Carga horária total (horas)

01 De 30 a 60 02 Entre 60 e 90 03 De 90 a 120 04 Entre 120 e 150 05 De 150 a 180 06 Entre 180 e 210 07 De 210 e 240 08 Entre 240 e 270 09 De 270 e 300 10 300 ou acima

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Visto que os fatores anteriores procuram considerar o conhecimento científico, o terceiro critério pondera o conhecimento empírico. Baseia-se, portanto, na educação informal e no método de tentativa e erro, ou seja, se relaciona com a experiência profissional propriamente dita.

O Quadro 5 usado para a pontuação desse quesito segue abaixo:

Quadro 5 – Pontuação referente à experiência profissional.

Pontuação Tempo de experiência de atuação na área avaliada

01 6 meses ou menos

02 Entre 6 meses e1 ano

03 De 1 ano até 1 ano e meio

04 Entre 1 ano e meio e 2 anos

05 De 2 anos até 3 anos

06 Entre 3 anos e 4 anos

08 Entre 5 anos e 6 anos

10 7 anos ou mais

Fonte: Autoria própria.

Já o preço será estimado com base nos valores apresentados pelos questionários. Ou seja, será feita uma média aritmética de todas as importâncias fornecidas pelos operários, respeitando, contudo, a categoria de atividade de cada um deles. Esses valores de serviços são baseados na planta baixa de referência encontrada no apêndice S. O custo será dado por cada hora de serviço prestado para todas as classes. Isso se dá com o objetivo de poder se fazer uma comparação prévia com os valores fornecidos pela SINAPI.

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Enfim, tendo esses critérios em forma de dados quantificados, se pode relacioná-los em formato de indicadores que incluam qualificação da mão de obra e o custo do serviço por unidade de medida, referente a cada categoria. Esses índices serão dispostos em configuração gráfica de cada classe para melhor demonstração dos resultados obtidos.

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7 CRONOGRAMA

ATIVIDADES _SET S_OUT O_NOV N_DEZ D_JAN _FEVJ F M MAR A ABR M MAI À NOV Escolha do tema e do orientador Encontros com o orientador Pesquisa bibliográfica preliminar Leituras e elaboração de resumos Elaboração do Pré Projeto Entrega do Pré Projeto de Pesquisa Coleta de dados complementares Redação do Projeto de Pesquisa Revisão e entrega oficial do trabalho Apresentação do trabalho em banca

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8 BIBLIOGRAFIA

Classificação Brasileira de Ocupações. Ministério do Trabalho e Emprego. Brasília. 2010.

RUA, M. D. G. Desmistificando o problema: uma rápida introdução aos estudos dos indicadores. Texto apresentado na oficina temática do PROMOEX-Avaliação de Resultados no Ciclo da Gestão Pública. Brasília/DF. 2004.

Sistema Nacional de Pesquisa de Custo e Índices da Construção Civil (SINAPI). Caixa/IBGE. Cuiabá. 2015.

MANFREDI, Silvia Maria. Trabalho, qualificação e competência profissional – das dimensões conceituais e políticas. In: Educ. Soc. Campinas, vol. 19, n.64, set 98.

TRIVIÑOS, A. N. S. - Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo, Atlas, 1987. 175p.

NEVES, J. L. Pesquisa qualitativa – características, uso e possibilidades. Cadernos de pesquisa em adminsitração, São Paulo. V. 1, nº 3, 2ºsem. 1996.

Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI. Preços de Insumos, Cuiabá, 2015.

BAUER, Raymond. Social Indicators. Cambridge: MIT Press, 1967. MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA – MCT. Necessidades de

Ações de Desenvolvimento Tecnológico na Produção da Construção Civil e da Construção Habitacional, 2000.Disponível em

<http://www.mct.gov.br/Temas/Desenv/MariaAng.PDF>. Acesso em Out 2015.

Martins, P.G. e Laugeni, F.P. (2003). Administração da produção. Saraiva, São Paulo.

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9 APÊNDICE

Apêndice A – Questionário aplicado à categoria mestre de obras. 1. Qual seu grau de escolaridade?

Ensino fundamental incompleto ( ) Ensino fundamental completo ( ) Ensino médio incompleto ( ) Ensino médio completo ( )

Ensino superior incompleto ( ) Ensino superior completo ( ) 2. Possui certificado(s) de curso(s) na área? Sim ( ) Não ( )

Se sim, emitido (os) por qual/quais instituições?

___________________________________________________________________ Qual a carga horária do curso? _____________________________________ 3. Possui quanto tempo de experiência no serviço prestado? __________

4. Já trabalhou em alguma grande empresa? Sim ( ) Não ( ) Se sim, qual? ______________________________________________________________ 5. Qual o preço médio cobrado pelo serviço por hora prestada? R$___________ 6. Julgue verdadeiro ou falso. Pode-se dizer que 10 cm equivalem a:

( ) 0,01metro ( ) 0,1 metro ( ) 1000 milímetros ( ) 1000 milímetros 7. Um número divisível por 5 é terminado em 0 ou 5. Portanto, 125 dividido por 5

é:

a. 15 b. 25 c. 55

8. Se um azulejista cobra R$ 40,00 por metro quadrado de cerâmica colocada, quantos custa a aplicação de 5 m²?

a. R$ 150,00 b. R$ 200,00 c. R$ 350,00

9. Quais são os projetos necessários para a execução de uma obra residencial térrea de 200m² a 250m²?

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

10. Uma das funções de um mestre de obras é auxiliar na segurança dos

profissionais que trabalham no canteiro de obras. Para prevenir acidentes de trabalho, o canteiro deve apresentar medidas de segurança. Escreva 3 delas: ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

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11. Uma das funções de um mestre de obras é garantir a boa execução de todos os trabalhos na edificação, para conferir se o reboco está bem executado usa-se:

a) Nível de mão b) Prumo de centro c) Desempenadeira d) Régua de alumínio

12. Na locação da obra, executa-se o gabarito no entorno da mesma. Qual é o procedimento correto?

a) Conferir as divisas, definir o nível, concluir o gabarito, fazer a locação. b) Fazer a locação, escavar as sapatas, não conferir divisas.

c) Tirar o esquadro, executar o aterro e compactar.

13. Em uma execução, o mestre de obras figura como líder. Para ser um bom líder você deve:

a) Dar ordens de maneira rude, grossa e autoritária b) Dar ordens em forma de gestos e assovios c) Mandar recados entre os membros da equipe

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Apêndice B – Questionário aplicado à categoria azulejista. 1. Qual seu grau de escolaridade?

Ensino superior incompleto ( ) Ensino superior completo ( ) 2. Possui certificado de curso(s) na área? Sim ( ) Não ( )

Se sim, emitido (os) por qual/quais órgãos? ___________________________ Qual a carga horária do curso? _____________________________________ 3. Possui quanto tempo de experiência no serviço prestado? __________ 4. Já trabalhou em alguma grande empresa? Sim ( ) Não ( ) Se sim, qual? _______________________________________________________________

5. Qual o preço médio cobrado pelo serviço por metro quadrado de obra? R$_________

6. Julgue verdadeiro ou falso. Pode-se dizer que 10 cm equivalem a: ( ) 0,01metro ( ) 0,1 metro ( ) 1000 milímetros ( ) 1000 milímetros 7. Se um produto é parcelado em 3 vezes e cada parcela tem o valor de R$ 55,00, qual é o custo total desse produto?

a. R$ 110,00 b. R$ 145,00 c. R$ 165,00

Julgue verdadeiro (V) ou falso (F) os seguintes procedimentos obrigatórios relacionados com a aplicação de azulejos:

8. Não é recomendado o uso da régua de alumínio nessa atividade, esta régua pode ser utilizada apenas para se rebocar a parede ( )

9. Utilizar o prumo de face para verificar se a parede está alinhada ( )

10. Utilizar o prumo de nível para verificar se a parede está alinhada ( ).

11. Utilizar o prumo de nível para alinhar o início da instalação da cerâmica ( ).

12. Fazer o espalhamento da argamassa na cerâmica ( ).

(29)

Apêndice C – Questionário aplicado à categoria pedreiro. 1. Qual seu grau de escolaridade?

Se sim, emitido (os) por qual/quais órgãos? __________________________ Qual a carga horária do curso? _____________________________________ 3. Possui quanto tempo de experiência no serviço prestado? __________ 4. Já trabalhou em alguma grande empresa? Sim ( ) Não ( ) Se sim, qual? _______________________________________________________________

5. Qual o preço médio cobrado pelo serviço por metro quadrado de obra? R$___________

6. Julgue verdadeiro ou falso. Pode-se dizer que 10 cm equivalem a: ( ) 0,01metro ( ) 0,1 metro ( ) 1000 milímetros ( ) 1000 milímetros 7. Se um produto é parcelado em 3 vezes e cada parcela tem o valor de R$ 55,00, qual é o custo total desse produto?

a. R$ 110,00 b. R$ 145,00 c. R$ 165,00

Relacione a ferramenta com sua função, indicando a letra correspondente à ferramenta no espaço indicado da função:

8. (A) Prumo de nível ( ) Peça formada por metal de alto peso especifico, afixada em um cordão. Usa-se para determinar uma vertical.

9. (B) Prumo de face ( ) Peça usada para confirmar que a base do edifício está completamente plana, ou seja, que não há desníveis e deformidades no terreno.

10. (C) Argamassa de assentamento

( ) Usada para conferir alinhamentos e na execução de reboco

11. (D) Argamassa de reboco ( ) Confere esquadro na marcação de alvenaria

(30)

12. (E) Régua de alumínio ( ) Mistura homogênea de componentes usada como revestimento de alvenaria

13. (F) Esquadro ( ) Mistura homogênea de componentes

(31)

Apêndice D – Questionário aplicado à categoria marceneiro. 1. Qual seu grau de escolaridade?

5. Qual o preço médio cobrado pelo serviço por metro quadrado de obra? R$___________

6. Julgue verdadeiro ou falso. Pode-se dizer que 10 cm equivalem a: ( ) 0,01metro ( ) 0,1 metro ( ) 1000 milímetros ( ) 1000 milímetros 7. Se cada pacote de prego custa R$ 3,50, quanto custam 3 pacotes?

a. R$ 10,50 b. R$ 11,50 c. R$ 15,50

8. Se um produto é parcelado em 3 vezes e cada parcela tem o valor de R$ 55,00, qual é o custo total desse produto?

a. R$ 110,00 b. R$ 145,00 c. R$ 165,00

Identifique como verdadeiro ou falso:

9. ( ) As peças estruturais de madeiras são, em geral, classificadas em 3 categorias (primeira categoria, segunda categoria e terceira categoria), sendo que as peças de primeira categoria praticamente não apresentam defeitos.

10. ( ) Os nós são imperfeições no tronco da madeira onde existiam galhos. Porém, essa imperfeição não diminui sua resistência nesse ponto.

11. ( ) Amendoim, andiroba, angico-branco, angico-vermelho, jatobá, peroba, entre outras, são espécies de madeira usadas como vigas, caibros ou ripas.

12. Angelim, pequiá, sapucaia, pau-marfim e imbuia não são usadas geralmente como assoalho.

13. Sobre o empenamento das peças de madeira pode-se afirmar: a. É causado por imperfeições no tronco da madeira.

(32)

b. É causado pela ação de fungos.

c. É causado pela secagem inadequada da madeira. d. É causado pela deterioração da madeira.

(33)

Apêndice E – Questionário aplicado à categoria gesseiro. 1. Qual seu grau de escolaridade?

5. Qual o preço médio cobrado pelo serviço por metro quadrado de obra? R$____________

a. R$ 10,50 b. R$ 11,50 c. R$ 15,50

a. R$ 110,00 b. R$ 145,00 c. R$ 165,00

9. Identifique verdadeiro (V) ou falso (F).

Primeiro é feita a colocação do forro de gesso para depois fazer a colocação do revestimento cerâmico na parede ( ).

10. Recomenda-se que a pasta de gesso seja utilizada em até quanto tempo após o preparo?

a. 1 hora e meia b. 1 hora c. 40 minutos

11. Quantos dias após a concretagem pode-se executar a instalação de gesso? _____________________________________________________________

Identifique as afirmações como verdadeiro (V) ou falso (V):

12. Em presença de umidade pode haver reação química do gesso com cimento Portland ( ).

(34)

(35)

Apêndice F – Questionário aplicado à categoria pintor. 1. Qual seu grau de escolaridade?

a. R$ 10,50 b. R$ 11,50 c. R$ 15,50

a. R$ 110,00 b. R$ 145,00 c. R$ 165,00

Algumas características são essenciais para analisar a qualidade de tinta, vernizes e complementos. São elas: cobertura, rendimento e secagem, entre outras. Identifique o nome dado a essas características de acordo com as definições:

9. É a área que se consegue pintar com um determinado volume de tinta. Geralmente, é expresso em m2 /galão/demão. ______________________________

10. É o processo pelo qual uma tinta em seu estado líquido, se converte em película sólida. ____________________________________________________

11. É a capacidade que o produto possui em ocultar a cor da superfície em que foi aplicado. A diluição do produto interfere diretamente nesta propriedade. ___________________________________________________________________

(36)

12. Se identificada a presença de mofo em uma parede que será pintada, qual procedimento pode ser adotado?

______________________________________________________________

13. Para se corrigir imperfeições ou desníveis de uma parede em ambiente externo da residência é recomendado usar massa acrílica ou massa PVA? Por que? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

(37)

Apêndice G – Questionário aplicado à categoria instalador hidráulico. 1. Qual seu grau de escolaridade?

a. R$ 10,50 b. R$ 11,50 c. R$ 15,50

a. R$ 110,00 b. R$ 145,00 c. R$ 165,00

9. Para a execução da colagem entre tubulações e peças, antes da aplicação do adesivo, indique um procedimento a ser adotado para melhorar a aderência dos materiais.

___________________________________________________________________

10. Somente após quanto tempo de executada a instalação em junta

soldada pode-se deixar escoar água pela tubulação? _________________________

Marque verdadeiro (V) ou falso (V) para os seguintes cuidados na execução: 11. É recomendado, sempre que possível, fazer a instalação hidráulica em paredes ou muros ( ).

(38)

12. Nunca utilize fogo para curvar ou abrir a bolsa na tubulação, porque isso pode danificar o PVC ( ).

13. Não é necessário rosca de bucha de latão quando se conectam registros, torneiras ou chuveiros metálicos ( ).

(39)

Apêndice H – Questionário aplicado à categoria instalador elétrico.

1. Qual seu grau de escolaridade?

a. R$ 10,50 b. R$ 11,50 c. R$ 15,50

a. R$ 110,00 b. R$ 145,00 c. R$ 165,00

9. Para facilitar a execução do serviço são utilizadas cores diferentes para cada função dos condutores. Identifique para as determinadas funções as cores usadas:

Retorno: __________________________ Fase: ____________________ Neutro: ___________________________ Terra: ____________________ Escreva abaixo a função dos seguintes dispositivos de proteção:

10. Fusível:

_________________________________________________________________ 11. Disjuntor:

(40)

Marque verdadeiro (V) ou falso (F) com relação aos fornecimentos monofásico, bifásico e trifásico.

12. O sistema monofásico é composto de dois fios, sendo um fase e um neutro. O sistema bifásico é composto por três fios, sendo duas fases e um neutro. Já o sistema trifásico é composto por quatro fios, sendo três fases e um neutro ( ).

13. A potência ativa da rede não influencia na escolha do tipo de sistema (monofásico, bifásico ou trifásico).

(41)

Apêndice I – Questionário aplicado à categoria armador. 1. Qual seu grau de escolaridade?

d. R$ 10,50 e. R$ 11,50 f. R$ 15,50

d. R$ 110,00 e. R$ 145,00 f. R$ 165,00

9. Quais são as informações encontradas no projeto para se executar a armação do aço?

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

10. Na função de armador, você lê os projetos de execução das ferragens ou depende do mestre de obras para a execução do serviço?

___________________________________________________________________ 11. Na função de armador, você executa os cortes e dobras das ferragens de acordo com o projeto ou muda algumas dobras para facilitar a execução?

___________________________________________________________________ 12. No corte, dobra e amarração das ferragens de sapatas, para facilitar o posicionamento de cada uma na fundação:

(42)

a) Segue a numeração do projeto etiquetando cada peça

b) Deixa sem etiqueta para identificação e mede uma a uma para posicionar na fundação

c) Amarra no local, ou seja, dentro da escavação compactada

13. Que equipamentos você não deve usar para o corte das ferragens? a) Máquina manual tipo guilhotina

b) Lixadeira manual com disco de corte c) Máquina pneumática

d) Serra mármore e) Policorte de bancada

(43)

Apêndice J – Gabarito do questionário aplicado à categoria mestre de obras

Questão 6: 10 centímetros equivalem a 0,1 metro. Questão 7: 125 dividido por 5 corresponde a 25.

Questão 8: Se o preço do metro quadrado do serviço é R$ 40,00, cinco metros quadrados de serviço custarão R$ 200,00.

Questão 9: Serão necessários os projetos arquitetônicos, projetos estruturais, projetos elétricos (planta baixa, cálculo de cargas e montagem de quadro, locação de tomadas e interruptores e luminotécnico) e projeto hidrossanitário

Questão 10: Pode ser citado o uso de equipamento de proteção individual, equipamento de proteção coletiva, sinalização das áreas de risco, organização e limpeza do canteiro, entre outros aspectos.

Questão 11: Alternativa D – régua de alumínio.

Questão 12: Alternativa A - conferir as divisas, definir o nível, concluir o gabarito, fazer a locação.

Questão 13: Alternativa D - Dar ordens em forma de pedido com clareza do que se quer.

(44)

Apêndice K – Gabarito do questionário aplicado à categoria azulejista. Questão 6: 10 centímetros equivalem a 0,1 metro.

Questão 7: 55 multiplicado por 3 corresponde a 165. Questão 8: Falso Questão 9: Verdadeiro Questão 10: Falso Questão 11: Verdadeiro Questão 12: Falso Questão 13: Verdadeiro

(45)

Apêndice L – Gabarito do questionário aplicado à categoria pedreiro. Questão 6: 10 centímetros equivalem a 0,1 metro.

Questão 7: 55 multiplicado por 3 corresponde a 165.

Questão 8: Prumo de nível é uma peça usada para confirmar que a base do edifício está completamente plana, ou seja, que não há desníveis e deformidades no

terreno.

Questão 9: Prumo de face é uma peça formada por metal de alto peso especifico, afixada em um cordão. Usa-se para determinar uma vertical.

Questão 10: Argamassa de assentamento é uma mistura homogênea de componentes usada para unir os elementos da alvenaria.

Questão 11: Argamassa de reboco é uma mistura homogênea de componentes usada como revestimento de alvenaria

Questão 12: A régua de alumínio é usada para conferir alinhamentos e na execução de reboco

Questão 13: Esquadro é um material utilizado para conferir esquadro na marcação de alvenaria

(46)

Apêndice M – Gabarito do questionário aplicado à categoria marceneiro. Questão 6: 10 centímetros equivalem a 0,1 metro.

Questão 7: 3,50 multiplicado por 3 corresponde a 10,50. Questão 8: 55 multiplicado por 3 corresponde a 165. Questão 9: Verdadeiro

Questão 10: Falso Questão 11: Verdadeiro Questão 12: Falso

(47)

Apêndice N – Gabarito do questionário aplicado à categoria pintor. Questão 6: 10 centímetros equivalem a 0,1 metro.

Questão 7: 3,50 multiplicado por 3 corresponde a 10,50. Questão 8: 55 multiplicado por 3 corresponde a 165. Questão 9: Rendimento

Questão 10: Secagem Questão 11: Cobertura

Questão 12: A parede pode ser lavada com água sanitária

Questão 13: Massa PVA não possui resistência à umidade, por isso é recomendado seu uso em ambientes internos que não sejam áreas molhadas. Já a massa acrílica possui resistência à umidade, portanto pode ser empregada em ambientes externos ou áreas molhadas.

(48)

Apêndice O – Gabarito do questionário aplicado à categoria instalador hidráulico. Questão 6: 10 centímetros equivalem a 0,1 metro.

Questão 7: 3,50 multiplicado por 3 corresponde a 10,50. Questão 8: 55 multiplicado por 3 corresponde a 165.

Questão 9: Pode-se utilizar uma lixa nº100 para retirar o brilho da superfície a ser soldada.

Questão 10: É recomendado o escoamento de água pela tubulação uma hora após a execução da instalação com juntas soldáveis.

Questão 11: Verdadeiro Questão 12: Verdadeiro Questão 13: Falso

(49)

Apêndice P – Gabarito do questionário aplicado à categoria instalador elétrico. Questão 6: 10 centímetros equivalem a 0,1 metro.

Questão 9: Retorno – preto; neutro - azul; fase - vermelho; terra – verde. Questão 10: Fusíveis são dispositivos de proteção que interrompem o circuito elétrico nos casos de sobre corrente, provocada por sobrecarga ou curto-circuito. Questão 11: Disjuntores são dispositivos de proteção e de manobra que acionam ou interrompem a corrente elétrica quando há sobrecarga ou curto-circuito.

Questão 12: Verdadeiro Questão 13: Falso

(50)

Apêndice Q – Gabarito do questionário aplicado à categoria armador. Questão 6: 10 centímetros equivalem a 0,1 metro.

Questão 9: As informações contidas no projeto são comprimento das barras,

espaçamento entre elas, diâmetro da barra, posição em projeto e número de barras. Questão 12: Alternativa A - segue a numeração do projeto etiquetando cada peça Questão 13: Alternativa D – serra mármore

(51)

Apêndice R – Gabarito do questionário aplicado à categoria gesseiro. Questão 6: 10 centímetros equivalem a 0,1 metro.

Questão 7: 3,50 multiplicado por 3 corresponde a 10,50. Questão 8: 55 multiplicado por 3 corresponde a 165. Questão 9: Falso

Questão 10: Recomenda-se que a pasta de gesso seja utilizada em até 40 minutos após o preparo.

Questão 11: É recomendada a instalação de gesso 28 dias após a concretagem. Questão 12: Verdadeiro

(52)

Apêndice S – Planta baixa