• Nenhum resultado encontrado

António Melo. Do Carácter Ambulatório das Paisagens. Dezembro 15. Quarto22

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "António Melo. Do Carácter Ambulatório das Paisagens. Dezembro 15. Quarto22"

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

Quarto22 Dezembr o‘15

António

Melo

Do Carácter

Ambulatório

das Paisagens

(2)
(3)

This is

Room Twenty Two.

And on the other

side of its doors lies

an adventure that

is as fascinating

as it is inexplicable.

(4)

Do Carácter Ambulatório das Paisagens

(5)

António Melo Do Carácter Ambulatório das Paisagens

7 6

(6)

António Melo Do Carácter Ambulatório das Paisagens

9 8

(7)

António Melo Do Carácter Ambulatório das Paisagens

11 10

(8)

António Melo Do Carácter Ambulatório das Paisagens

13 12

(9)

António Melo Do Carácter Ambulatório das Paisagens

15 14

(10)

António Melo Do Carácter Ambulatório das Paisagens

17 16

(11)

António Melo Do Carácter Ambulatório das Paisagens

19 18

(12)

António Melo Do Carácter Ambulatório das Paisagens

21 20

(13)

António Melo Do Carácter Ambulatório das Paisagens

23 22

(14)

António Melo Do Carácter Ambulatório das Paisagens

25 24

(15)

António Melo

(16)

A pintura de António Melo é, assim, este espaço cénico que é paisagem e, sobretudo, citação da ideia de paisagem. Qualquer presença humana é personagem que se autonomiza de qualquer actor, do artifício que ganha vida própria. E, quando se representa a si próprio nas suas telas, os lugares que habita parecem emanar da sua presença, resultado de habitar a tela em con-tínua performance, explorando a performance enquanto prestidigitação. De facto, trata-se de magia, mas de um mágico que prefere esconder- -se na pele do prestidigitador, fazendo passar por ilusão o que de facto é magia.

Participa neste encantamento o facto de, fre-quentemente, A.M. dissolver na paisagem o que é construção arquitectónica, feitiço que, mais do que desejo transformador, partirá da consciência de que tudo será da mesma natureza.

Quando A.M. participa na exposição Coimbra C (Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, 2003) assume como ponto de partida conceptual a ideia de que o Convento de Santa Clara-A-Velha possa contaminar a cidade com vírus de que

HOMELAND

(Ou A pErsONAgEM

cOMO pAisAgEM)

(17)

este padece, responsável por seu crescente estado de ruína.

Explorando sobretudo as potencialidades plásticas desta ficção é o deleite estético desta melancolia que o interessa.

Ao mesmo tempo a pintura do António Melo apela amavelmente ao prazer do fantástico, desconcertantemente anacrónica, mas de um anacronismo absoluto, o que a aproxima da experiência estética simbolista. Não refere o presente, mas também não remete para qual-quer passado.

Mas, o conforto, e, mesmo, a familiaridade com que nos relacionamos com a sua obra leva a crer que isto existe mesmo, que a sua per-cepção passa mais pelo reconhecimento que pela estranheza.

Eu conheço o António Melo desde o nosso primeiro ano de curso de Belas Artes e, pelos primeiros desenhos que conheci dele, tudo leva a crer que a pintura que desenvolveu posteriormente já existiria, como se estivesse só há espera de uma oportunidade para aparecer. Como muitos de nós fez o seu percurso graças à escola mas, sobretudo, deliciosamente contra a escola.

Esta exposição no Quarto 22, neste quarto, nele habitando, é paisagem ambulatória, em contínuo movimento, mas sem sair do quarto. Porque António Melo nunca precisou dele sair. O seu quarto foi ganhando densidade, crescendo para dentro.

->António Olaio

António Melo Do Carácter Ambulatório das Paisagens

31

(18)

Livro Edição

Colégio das Artes da Universidade de Coimbra Coordenação António olaio

José Maçãs de Carvalho Texto António olaio Fotografias vítor Garcia Design brunadesousa.com impressão Nozzle, Lda Ano de Edição 2016 Exposição Autor António Melo Título Do Carácter Ambulatório das paisagens Coordenação António olaio

José Maçãs de Carvalho Montagem Tomás Antunes secretariado isabel Teixeira paula Lucas identidade Q22 brunadesousa.com produção

Colégio das Artes da Universidade de Coimbra

(19)
(20)

Co

légi

o das Artes

Universidade de Co

Referências

Documentos relacionados

A partir dessa concepção, o signo é um conceito proposto pelo filósofo, pois pensar por meio dele pressupõe "perguntar pelas estratégias de abertura do pensamento

António José Mendes, Universidade de Coimbra, Portugal António José Osório, Universidade do Minho, Portugal António Luís Valente, CCTIC Universidade do Minho, Portugal..

Básico das cidades de Altamira, Vitória do Xingu e localidades de Belo Monte e Belo Monte do Pontal (Condicionante 2.10 da LI) Apesar da Licença de Instalação prever

A partir da abordagem plástica e conceitual da ideia paradoxal de limpeza do vácuo feita por Olaio na exposição Cleaning up the vacuum, procuramos com- preender a natureza do

Afirma Vieira que o polvo «traçou a traição às escuras, mas executou-a muito às claras» ou, noutro passo, surpreende-se quando conclui: «Tanto pescar e tão pouco tremer!»

São estas situações que vão dar sentido ao novo conhecimento, porém, é importante que o aluno perceba que elas são realmente um tipo de problema para que ele seja capaz de

Esses lugares-comuns se transformam em destinação para aqueles consumidores que buscam tal integração social com as tribos das quais fazem parte em um processo similar ao de

para cada linha afectada pela instrução de triggering, tal como um Update statement que actualiza ‘n’ linhas. (triggers