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L. CHAUMERY E A. DE BÉLIZAL ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

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Academic year: 2021

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ENSAIO

DE RADIESTESIA

VIBRATÓRIA

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L. CHAUMERY e A. de BELIZAL

ENSAIO DE RADIESTESIA

VIBRATÓRIA

3a edição revista e aumentada

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NOTA PRELIMINAR

Os materiais que nos serviram para realizar este trabalho pro-vêem, em sua maior parte, de nosso livro saído em 1939 sob o títu-lo: “Tratado Experimental de Física Radiestésica” e esgotado faz bastante tempo.

Numerosos radiestesistas nos pediram sua reimpressão. Apro-veitamos esta nova edição para rejuvenescer nossa obra, lhe dando um título mais acolhedor e fazendo-a beneficiar-se de nossas últi-mas pesquisas, especialmente na parte médica e nas vibrações no-civas.

Nós a entregamos tal qual ao leitor e nosso fim será atingido se, depois de haver virado a última página, este se tornar para nós um amigo e um colaborador. E de fato, por uma troca constante de idéias e uma compreensão mútua e leal do “ato radiestésico”, que nossa arte poderá um dia esperar sair do terrível mal de crescimen-to onde se debate a tancrescimen-tos anos.

A união não deve se fazer sobre um só nome, sobre um único método, mas na VERDADE, no desinteresse recíproco, e também em uma fé profunda em uma causa que é para nós tão querida: trans-formar pouco a pouco nossa arte, junto, a mão na mão, em uma ciência exata, magnífica conquista do homem sobre as Forças Invi-síveis.

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AVISO

Antes de escrever este livro hesitamos bastante. É que de fato a radiestesia se encontra atualmente dividida entre duas tendências, uma que procede do mental, a outra que procura se apoiar sobre os princípios da física com a qual de fato ela parece se aparentar.

Ainda, para se juntar à confusão geral, estas duas tendências, que a primeira vista parecem rivais, têm no entanto um ponto co-mum onde elas se juntam: a transformação e a amplificação da radi-ação que atravessa o corpo do homem por intermédio do fluido vital, e de quem o mecanismo se traduz, no momento pelo menos, pelo movimento de um detector (pêndulo ou vareta), do qual o sentido da interpretação pode dar ao problema uma solução exata ou falsa.

Estas duas teorias, mental e física, asseguram resultados positi-vos que podem, em uma certa medida, ser considerados como equiva-lentes, mas pessoalmente nós estimamos que a verdadeira radiestesia tem todo interesse em se orientar para este último caminho onde ele se beneficiará das descobertas recentes da física que lhe permitirão encaminhar mais seguramente sua arte ao nível de uma ciência.

A radiestesia está mais do que nunca na ordem do dia e, por suas múltiplas aplicações, ela parece produzir milagres; modestos amadores, não temos a pretensão de tais resultados nem lançar aqui as bases absolutas de um método rígido e sem erros. O sucesso final não estará longe, como em tantos outros domínios, a obra de um único cérebro, mas aquela de uma coletividade. Queremos somente trazer, na fraca medida de nossos meios, uma pedra ao edifício co-mum, esta será nossa contribuição a esta ciência das ondas que nos cativou desde o começo de nossas pesquisas.

Nós nos encontrámos um dia em presença de um fenômeno que parece ter escapado até aqui à curiosidade dos radiestesistas

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eletromagnetismo terrestre ligado à energia cósmica, estas forças desconhecidas mas reais que autorizarão amanhã as mais surpreen-dentes descobertas. Este eletromagnetismo, o pressentimos na es-fera, encruzilhada e centro de emissão de todas as vibrações. Cons-tatámos que esta última sendo atravessada por uma corrente mag-nética natural passando por seus pólos, se produzia no centro mes-mo da figura, na ordem das radiações visíveis e invisíveis, uma de-composição em comprimento de onda análoga às de um espectro luminoso e estes diferentes raios-cor se repartiam sobre a superfí-cie esférica em pontos rigorosamente eqüidistantes. Estas radia-ções eram idênticas ao fenômeno constatado na decomposição de um raio de luz branca através de um prisma de cristal, mas pareceu evidente que nos encontrávamos em presença da gama completa de comprimento de onda, desde a mais longa: a infra-negra, até a mais curta, que nós chamamos: “verde-negativo”.

Engatar estes diferentes comprimentos de onda e os utilizar em nossos trabalhos radiestésicos, tal foi o fim de nossos esfor-ços, e de onde nasceu o “Pêndulo Universal” e nossa teoria da “de-composição do espectro na esfera”.

Bem entendido que as surpresas foram numerosas, os momen-tos de desencorajamento também, nos encontrámos muitas vezes fren-te à fenômenos incompreensíveis que não tínhamos previsto. Tudo isto devido a causas diversas, a uma falsa técnica ainda não aprimora-da, à contribuição das ondas de parasitas, etc...Mais de duzentos de-tectores foram desenvolvidos e de todos esses ensaios tiramos con-clusões e um método que nos deixou entrever horizontes novos.

Depois, continuando o estudo da esfera, tivemos a idéia de as juntar justapondo-as pelos pólos contrários; isto nos permitiu des-cobrir a “Pilha Radiestésica” da qual a “tensão” está em função do número de elementos, e a “intensidade” dos diâmetros utilizados. Obtivemos assim, como na pilha elétrica, “voltagem”, e “amperagem”, e o raio que emana de cada um dos pólos é sempre o verde do espec-tro de um lado, e seu oposto ou (verde negativo), do ouespec-tro lado.

Reinvidicámos a absoluta paternidade desta “Pilha Radiesté-sica”, tanto no que concerne sua descoberta, suas propriedades como suas aplicações. Ela foi, assim como o “Pêndulo Universal”,

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objeto de uma patente datada de 10 de abril de 1936 sob o n. 816.132. Esta pilha nos deu os resultados mais notáveis tanto no ponto de vista da mumificação da carne, peixes, ovos e vegetais como raio curador nas doenças cancerosas.

Nosso pêndulo universal não é somente receptor, ele é tam-bém emissor, quer dizer, quando sintonizado numa cor do espectro ele permite produzir esta onda quando se o faz girar voluntariamen-te. E esta vibração é de ordem eletromagnética da qual a tensão é levada ao número 100, pela interseção ao centro do detector de uma pilha de quatro elementos.

Assim o acumulador radiestésico nascia, pois que ele revelava na experiência que um disco de metal ou de madeira, o material im-portava pouco, podia receber e guardar uma impregnação vibratória equilibrada para a restituir em seguida sob a forma de onda contrária ou onda curadora que seria possível aplicar sobre um testemunho-doença. As possibilidades do acumulador radiestésico não se limi-tam aí, e nós veremos que, por seu intermédio, é fácil transportar as ondas, e impregnar a distância um órgão doente, enfim estabelecer um verdadeiro relê pelo qual uma pessoa, mesmo desconhecedora da radiestesia, poderá, com a ajuda de um plano, captar a vibração enviada, e a fazer passar ao lugar escolhido por ela (sua cama por exemplo), e isto por intermédio de outro acumulador, virgem de toda carga, que se impregnará automaticamente da onda enviada, e a dei-xará também facilmente para pegar uma nova, cada vez que o acumu-lador-distribuidor mudar seu comprimento de onda.

Dado que possuímos um detector escalonado, pudemos estu-dar as vibrações emitidas por certos símbolos ou por estátuas como aquelas do Egito ou da Ilha de Páscoa.

O pêndulo esférico, utilizado como receptor, e aqueles que dele derivaram nos permitiram fazer o inventário destas ondas de forma e de desenhar a marcha de seus raios, de fazer sair, a nocividade em certos pontos ou em certas direções. Tudo isto não pode ser tratado de imaginário, nós tiramos a prova, seja pela mumificação da carne sob a influência única das radiações saindo destas formas, seja pela sensação de fadiga claramente percebida pelos humanos.

A reversibilidade de nosso detector nos conduziu a pensar que a radiestesia não é somente uma possibilidade de sentir, ela seria também uma possibilidade de dar, e sempre, num caso como no ou-tro, o corpo humano seria o intermediário necessário agindo por meio de uma espécie de telemecânica ainda misteriosa da qual o mecanismo faltaria encontrar.

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Mas não teria uma outra maneira menos volumosa, e tão ativa, de produzir a energia radiestésica? Aqui desejamos falar da radies-tesia dinâmica, aquela do movimento. Levada a um certo ponto, ela seria capaz de produzir efeitos muito superiores aos meios de mas-sa, notamos que aparelhos estabelecidos por um raio calculado, davam ao estado de movimento (em forma de pião) as mesmas ra-diações, mas com uma intensidade consideravelmente acrescida. A onda de velocidade saída em um certo ponto, não poderia ela pro-duzir a desintegração da matéria num campo naturalmente bastante reduzido?

A serra de Reese cuja circunferência é lisa em relação as serras comuns, permite cortar metais sem os tocar: a peça a trabalhar avan-ça regularmente por meio de um carro a parafuso sem contato imedi-ato com a serra, o metal funde projetando faíscas e, fimedi-ato curioso, o escoamento do metal cai sem temperatura elevada pois se pode co-lher na mão. As explicações dadas pelos construtores e que fazem abstração da desintegração, não parecem muito convincentes.

O diâmetro desta serra é de 1 metro 066, ela funciona a 2.300 rpm e sua velocidade tangencial a este regime é de 7.700 metros/ minuto.

Pensamos que bastantes outros fenômenos encontrarão mais tarde sua explicação pela radiestesia, mas a solução mais apaixo-nante seria a descoberta do pêndulo inteiramente automático. A nosso ver o pêndulo esférico universal será o mais suscetível de atingir este fim. A descoberta valeria a pena pois da mesma forma o motor radiestésico nasceria, como o antigo magneto foi o ances-tral dos motores elétricos e dos monstruosos alternadores que trans-formaram nossa indústria. Mas isso ainda é antecipação e, se a coi-sa é realizável, faltarão bastantes testes e trabalhos que ultrapassem nossas atuais possibilidades.

Eis mais ou menos em seu conjunto, o conteúdo do que o leitor encontrará neste livro, sob a forma de estudos, infelizmente ainda bem incompletos, mas que continuaremos com tenacidade, felizes de receber a ajuda ou a crítica de competências mais autori-zadas, num caminho novo da radiestesia no qual não pretendemos ser mais do que desbravadores.

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PRIMEIRA PARTE

RESUMO SOBRE A RADIESTESIA ANTIGA

PRIMEIRO CAPÍTULO

DA PRÉ-HISTÓRIA À IDADE MÉDIA

A caça pré-histórica. - A lei dos semelhantes. O bastão de comando. - O encantamento.

A radiestesia que já suscitou tantas pesquisas pacientes, tantas obras importantes, que tomou enfim depois de alguns anos um lugar tão grande na vida moderna, não é, como alguns espíritos poderiam supor, uma “novidade” de nosso século, genial invenção saída do cére-bro do homem do após guerra. A palavra é seguramente nova, mas ela esconde uma ciência tão velha como o mundo, pelo menos o mundo habitado por seres inteligentes, uma ciência regida por leis as quais o homem surpreendeu os segredos desde a mais alta antiguidade.

Como chegaram eles a descobrir estas forças misteriosas, de-pois de utilizá-la para fins sinergéticos, ou para saciar suas vingan-ças, quando eles possuíam uma civilização tão reduzida, não tendo como armas mais que seus sílex talhados e sua força hercúlea?

Este ponto de interrogação restará sem dúvida sempre coloca-do se bem que nós encontramos entretanto no funcoloca-do das grutas e nas paredes das cavernas que ocupavam então nossos ancestrais, os tra-ços desta radiestesia nascendo.

Exploradores audaciosos, como Norbert Casteret, descobri-ram, grosseiramente esculpidos nas cavernas do subsolo dos Piri-néus, as provas desta magia negra que permitia aos caçadores da época pré-histórica paralisar primeiro a caça para em seguida a capturar mais facilmente.

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Vejamos o que escreve a este respeito Norbert Cas-teret em “Dez anos sob a terra”: “Os Aurignacianos e os Magdalecianos, essencialmente caçadores, procuravam fa-vorecer o sucesso de suas caçadas fazendo-as preceder de cerimônias cujo significado nos aparece de mais em mais à medida que as descobertas pré-históricas se efetuam.

Eles representavam os animais que desejavam ma-tar, depois durante as seções de encantamento mágico, traçavam ferimentos sobre esses desenhos, matando assim o ani-mal em efígie, para se assegurar no dia da caça, da captura real do animal previamente encantado (figura 2).

Assim se explicam os símbolos, os furos, as flechas, machados, maças que se vêem sobre bas-tantes desenhos de animais. Por vezes a intenção do caçador primitivo é ainda mais explícita: o ani-mal é figurado numa armadilha, numa rede, sucum-bindo debaixo de uma lapidação. Esta teoria parece sobretudo incontestável quando se considera os le-ões e os ursos da gruta de Montespan que são cri-vados de golpes de lanças e de flechas, lançadas com precisão nas partes vitais com tanta violência e empenho que, por vezes as estátuas se desfizeram.

De toda evidência os pré-históricos conheciam o encantamen-to, que é uma forma do poder das ondas. Mas de fato esta potência misteriosa, como ela opera?

Estamos quase certos que se trata de um jogo de ondas sus-tentadas, pela lei dos semelhantes que vamos tentar explicar rapi-damente.

Admitimos que todo o corpo irradia, vibra e emite ondas que, por não caírem diretamente sob nossos sentidos, não podem no entanto serem negadas. Estas radiações infinitamente pequenas, mas potentes, estão na origem mesmo do princípio da vida e nós vive-mos num corpo são quando vibravive-mos em sincronismo com o com-primento de onda fixado pelo Criador, comcom-primento que corres-ponde a um estado de saúde perfeito. Quando a harmonia deste equi-líbrio é rompida, acontece rapidamente a doença ou a morte.

FIGURA 1.

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Ora as vibrações da matéria podem ser captadas,fotografadas por um aparelho maravilhoso: o olho humano, verdadeira objetiva, que re-gistra as ondas de forma para as transmitir ao cérebro, placa sensível. Este pode por sua vez, sempre por intermédio do olho, reproduz, como por projeção, o positivo desta fotografia sobre uma folha de papel, na parede de um muro, na modelagem de uma estátua, etc...

A prova deste verdadeiro clichê invisível possui então uma iden-tidade de forma e de vibração absoluta, rigorosa, com o original e, por isso mesmo, ele se encontra misteriosamente ligado a ele por este campo de ondas sustentadas que bate sempre entre dois seme-lhantes. Doravante sua sorte está ligada, e toda ferida recebida pelo “duplo” será sentida mais ou menos fortemente pela vítima escolhi-da, todo raio nocivo enviado a tocará e desequilibrará seu estado de saúde. O órgão visado é ele vital? Ocorre rapidamente a doença, ou mesmo a morte segundo o estado de resistência ou de deficiência do Grande Simpático.

Na realidade o homem, pelo seu olho, sensibili-zou às radiações do animal a efígie sobre a qual ele traba-lhava, e os povos primitivos, que possuíam o dom da radi-estesia a um grau considerável, se serviram rapidamente deste poder para o sucesso de suas caçadas.

E ainda para despistar o animal, eles tinham um ins-trumento conhecido sob o nome de “bastão de comando” (fi-gura 3). Este bastão era simplesmente um pêndulo que tinha a particularidade de trazer sobre suas laterais desenhos de animais. Geralmente construído em madeira ou osso de rena, o bastão de comando era um detector-testemunho perfeito para caça deste animal De forma reta ou curva, tendo na sua parte superior um furo servindo de passagem para uma vara cilíndrica em madeira ou osso (vara que o homem segurava horizontalmente à mão por uma de suas extremidades), o bas-tão pêndulo girava à volta deste suporte (pela lei das ondas sustentadas), enquanto a mão do outro braço, formando ante-na, captava a radiação-reante-na, e isso qualquer que fosse a distância a que se encontrasse o animal.

Para localizar outro tipo de caça bastava ao Magdaleciano eli-minar em sua cabeça todos os desenhos de animais finamente grava-dos em seu bastão, para só se concentrar sobre aquele que era o ob-jeto de sua procura: é o que se chama seleção mental. O homem estava então seguro de captar as radiações do animal desejado, pois seu cérebro, se comportando como verdadeiro aparelho de rádio

Referências

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