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Ministério das Minas e Energia COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR Diretoria Executiva da Área Mineral BOLETIM NT 7

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(1)

Ministério das Minas e Energia

COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR

Diretoria Executiva da Área Mineral

BOLETIM NT 7

ASPECTOS ECONÔMICOS DO APROVEITAMENTO DO

URÂNIO ASSOCIADO AOS FOSFATOS DO NORDESTE

Samir Saad

RIO DE JANEIRO-BRASIL

1974

(2)

MINISTRO DAS MINAS E ENERGIA

SHIGEAKI UEKI

PRESIDENTE DA

COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR

HERVASIO GUIMARÃES DE CARVALHO

Brasil. Comissão Nacional de Energia Nuclear.

Diretoria Executiva da Área Mineral.

Aspectos econômicos do aproveitamento do urânio associado aos

fos-fatos do Nordeste [por] Samir Saad. Rio de Janeiro, CNEN. 1974.

f p.. il. (Brasil, CNEN/DExM, Boi. 7).

Bibliografia

1. Brasil - Economia Mineral ?. Urânio e fosfatos. I. Saad, Samir II.

Título III. Séria

CDD - 553.81

COU - 553.405 (81)

(3)

APRESENTAÇÃO

Os estudos sobre o urânio associado ao fosforito da faixa costeira pernambucana, feitos pelo geólogo Samir Saad, com o auxílio de outros, tiveram por objetivo a obtenção de dados que, na forma de um relatório, sumariassem aspectos econômicos do aproveitamento desse urânio, mesmo em caráter preliminar.

A associação de urânio e fosfatos é conhecida mundialmente e, para se ter uma idéia do potencial que esse urânio representa, foi incumbida a presente missão, cujo relatório foi escrito em 1968.

A divulgação dessas notas visa a dar ao público interessado uma idéia quantitativa desse potencial, formulada com base em pequena área de ocorrência, que mereceu a presente pesquisa.

De qualquer forma, o relatório é conclusivo, transferindo para um futuro que se espera não seja longínquo, a possibilidade de aproveitamento desse urânio, como subproduto da indústria do supertriplofosfato e do ácido fosfórico.

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DiretorExecutivo da Área Mineral Comissão Nacional de Energia Nuclear

(4)

SUMARIO

O presente trabalho mostra um quadro geoeconõmico sobre o aproveitamento do urânio existente no fosforito do Nordeste do Brasil.

As conclusões desfavoráveis são condicionadas à atual tecnologia de tratamento e à pequena produção de produtos concentrados.

A modernização dos equipamentos essenciais para maior produtividade e medidas governamentais para assegurar um mercado mais amplo, poderão modificar o atual panorama.

AGRADECIMENTOS

À Fosfohta Olinda S/A pela cooperação que nos foi prestada, colocando à nossa disposição suas instalações, arquivos e perm' íindo nosso acesso às suas jazidas e usina de beneficiamento, sem o que não nos seria possível a realização de tal trabalho em tão curto tempo.

Ao professor Paulo Duarte, da Universidade Federal de Pernambuco pela atenção e conselhos técnicos.

Ao professor Borghi, do Centro de Energia Nuclear da Universidade Federal de Pernambuco e todos os componentes de sua equipe, que puseram à nossa disposição todas as instalações e equipamentos daquele centro.

Ao professor Sylvio Mattoso, da Universidade Federal da Bahia e consultor técnico da Fosforita Olinda S/A pela atenção e apoio técnico.

Ao corpo técnico da CNEN que nos auxiliou nos trabalhos de laboratório e campo.

(5)

liMDICE

I - INTRODUÇÃO 4

II - QUADRO GEOMORFOLÓGICO. GEOLÓGICO E TECTÔNICO 5

III - O FOSFORITO NO BRASIL E NO MUNDO 9

IV - TRABALHOS DE EXPLORAÇÃO 9

V - ESTUDOS ANTERIORES RELACIONADOS COM A RADIOATIVIDADE . 9

5.1 - Trabalhos da Companhia PROSPEC 9

5.2 - Trabalhos de Max White 10

VI - TRABALHOS DA EQUIPE CNEN 10

6.1 - Síntese do Levantamento PROSPEC

1 0

6.2 - Levantamento Radiométrico a Pé

1 0

6.3 - Levantamento Radiométrico com Helicóptero 10

6.4 - Amostragem Sistemática

1

0

VII - ESTUDO DA FORMAÇÃO MINERALIZADA 18

7.1 - Características ' 8

7.1.1 - Composição do Fosforito 18

7.1.2 - Atitude, Extensão, Espessura, Capa e Lapa 18

7.1.3 - Teorei em P

2

O

5

18

7.1.4 - Reservas 22

7.2 - O Urânio no Fosforito 22

7.2.1 - A Gênese do Urânio e sua Distribuição Espacial 22

7.2.2 - Radioatividade e relação com os teores emP

2

O

5

23

7.2.3 - Cálculo Estimativo do U

3

O

8

Geológico 24

7.3 - Produções de Concentrados e de Minério Bruto 24

7.3.1 - Produção Atual 24

7.3.2 - Possibilidades Futuras 24

VIU - CONCLUSÕES 25

(6)

- INTRODUÇÃO

É conhecida desde 1950 a existência de urânio associado ao fosfato na Bacia Sedimentar Costeira do Nordeste.

Em 1967 a Comissão Nacional de Energia Nuclear, através do seu Departamento de Exploração Mineral, resolveu estudar as possibilidades de um aproveitamento econômico desse urânio, como subproduto do fosfato beneficiado.

O objetivo principal dos trabalhos era obter dados diversos referentes à faixa de sedimentos compreendida entre Recife e João Pessoa e também analisar as possibilidades da indústria de fertilizantes ali instalada.

Segundo a importância daquele depósito como fonte de urânio, esta só será considerável se os aspectos econômicos, relativos ao fosfato forem favoráveis, isto é, se a fabricação do superfosfato triplo se processar a preço competitivo com o produto es-trangei-o introduzido no mercado nacional.

As estimativas de reservas e possíveis custos de recuperação do urânio aqui comentadas, são baseadas em dados geolóyicos, de engenharia e de planos de operação. Ao analisarmos esses dados em conjunto, chegamos à conclusão de que: com a atual capacidade da Empresa encarregada do benef iciamento do fosfato, tanto o custo de produção do fertilizante como da recuperação do urânio cairão numa faixa relativamente muito elevada, sendo esta situação pouco favorável, principalmente para o urânio, que ultrapassaria 15 a 30 USS (cotação internacional) por libra e por conseguinte, fora de qualquer possibilidade de sucesso relativo ao seu aproveitamento em escala industrial.

(7)

II - QUADRO GEOMORFOLÓGICO, GEOLÓGICO E TECTONICO

A faixa sedimentar costeira estudada num trecho, que se estende de Recife a João Pessoa, apresenta uma seqüência estratigráfica constituída por formações sedimentares continentais e marinhas, de idades que vão desde o Cretáceo superior até sedimentos recentes. Esta seqüência estratigráfica simplificada é a seguinte:

Sedimentos quaternários Formação Barreiras - Plioceno Formação Maria Farinha - Paleoceno Formação Gramame - Cretáceo superior Formação Itamaracá - Cretáceo superior Formação Beberibe - Cretáceo superior

A Formação Barreiras cobre quase toda a área, sendo poucos os afloramentos do Paleoceno ao Cretáceo.

A região entre Recife e João Pessoa é caracterizada por um tabuleiro (estrutural de deposição), formado pela Formação Barreiras, de cota 140-170 m a oeste e de cota 40 m a leste, com suave inclinação para o oceano, estando cortado por vales bem entalhados pela erosão recente.

O relevo apresenta altitudes que variam de 40 a 70 m.

As encostas dos vales, em geral, são bastante íngremes, apresentando declividades que variam de 60% a mais.

Na região de Olinda, os vales entalhados pela erosão pós-Barreíras são estreitos e atingem a Formação Itamaracá.

Nas cabeceiras dos riachos Mineira, Beberibe e Águas Compridas, as camadas de fosforito e calcário, da Formação Gramame, estão expostas em meia encosta.

Após a deposição do Barreiras, parecem ter existido 2 ciclos de erosão e 2 de deposição, sugerido por terraços e espessuras das aluviões mais recentes sobre o calcário Gramame.

De Olinda à ilha de Itamaracá a drenagem predominante obedece às direções gerais E-W e N6O°E. Próximo à ilha de Itapessoca, a drenagem dominante apresenta-se com direções gerais N40°W e N55°E. Estas duas últimas direções formam ângulos estruturais, provocados possivelmente por falhamentos na citada ilha.

As Formações Maria Farinha e Gramame são concordantes sobre a Itamaracá. Entretanto, o contato entre essas duas formações é de difícil diferenciação.

Houve um hiato entre as Formações Maria Farinha e Barreiras com forte erosão. Esta erosão em muitas partes atingiu o arenito Itamaracá, principalmente na parte oeste da Bacia, tendo sido erodido completamente 40 metros de sedimentos, o que nos leva a admitir como um intenso processo em vista da dureza dos calcários constituintes dessas duas formações. Possivelmente em certos pontos, onde aflora o arervto Itamaracá não houve deposição das duas formações ausentes.

A Formação Itamaracá é constituída por arenitos marinhos e continentais. O marinho, fossilífero, até o momento não encontramos em afloramentos. Na ilha de Itamaracá, Engenho N.S. do Amparo e Viveiro do Coronel, este ocorre quase na superfície.

Analisando-se os mapas de sínteses das áreas do Desterro e Fragoso, verifica-se que a distribuição dai acumulações (teor x espessura) obedeceu a alinhamentos bem definidos com direções gerais N45°E e N30°W. Essas duas direções correspondem a um sistema de "stress" provocado por um tectonismo, possivelmente anterior à deposição da Formação Gramame, que determinou o aparecimento de depressões naquelas linhas de fraqueza, possibilitando maiores concentrações do fosforito.

(8)

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(11)

Ill - O FOSFORITO NO BRASIL E NO MUNDO

Os depósitos de fosforitos sSo conhecidos em várias partes do mundo, sendo que vão desde o Paleozóico inferior até o Terciário.

As maiores reservas e produções são dos Estados Unidos da América, acompanhados pelos países africanos.

As reservas americanas acham-se localizadas na região da Flórida principalmente e nos estados de Montana, Idaho, Utah, Wyoming e a NE de Nevada, enquanto que as reservas africanas estão situadas na República do Marrocos, Senegal, Togo e Médio Congo.

As reservas americanas são da ordem de 1.700 bilhões de toneladas de P205 com

um teor médio em U3 O8 de 80 ppm e as reservas do Marrocos são da ordem de 30

bilhões de toneladas de P2O5 com um teor médio em U3O8 de 150 ppm.

Quando da fabricação do superfosfato triplo são obtidas 200 t/ano de U3O8 na

República do Marrocos e 600 t/ano nos Estados Unidos da América.

As reservas estimadas de urânio existentes nos fosforitos dos Estados Unidos são de 295.000 toneladas e do Marrocos de 25.00C toneladas, assim distribuídas:

USA MARROCOS US$/libra peso 120.000 6.000 10

75.000 11.000 10-15 100.000 aOOO 15-30

No Brasil, estes depósitos acham-se localizados na faixa sedimentar costeira entre os Estados de Pernambuco e Paraíba.

A coluna estratigráfica neste faixa é formada por rochas sedimentares, constituídas de arenitos e calcários de idades geológicas que vão desde o Cretáceo superior até os sedimentos recentes.

A faixa de fosfato comerciável é aquela que se situa na base do calcário de cor creme da Formação Gramame e no topo do arenito friável (membro Itapíssuma) da Formação Itamaracá.

Das jazidas de fosforito existentes nesta faixa, as mais importantes são aquelas pertencentes à Companhia Fosforita Olinda S/A e acham-se localizadas a poucos quilômetros da cidade de Olinda.

IV - TRABALHOS DE EXPLORAÇÃO

Os trabalhos de exploração de fosforito tém sido localizados com mais intensida-de nas áreas pertencentes á Cia. Fosforita Olinda S/A.

A produção global de fosforito no ano de 1966 foi da ordem de 240.0001, das quais foram obtidas 70.0001 de concentrado com teores o ? 33 a 356 em P2 05.

V - ESTUDOS ANTERIORES RELACIONADOS COM A

RADIOATIVIDADE

5.1 - TRABALHOS DA COMPANHIA PROSPEC - Em 1959 foi realizado

por esta Companhia um reconhecimento aerocintilométrico na faixa de sedimentos compreendida entre Recife e João Pessoa. Os vôos foram efetuados em malhas sistemáticas de 1.000 metros e posteriormente vôos intermediários que resultaram numa malha não sistemática de 500 metros.

A interpretação dos dados aerocintilométricos foi feita por curvas de i so-radioatividade.

(12)

5.2 - TRABALHOS DE MAX WHITE- Max White fez várias determinações

para o conteúdo de U3Ot existente nos concentrados obtidos na usina de beneficiamento. A quantidade de U30g determinada por M. White foi de 200 pr"",

sendo que algumas amostras seletivas deram valores de até 300 ppm.

VI - TRABALHOS DA EQUIPE DA CNEN

6.1 - SlftTESE DO LEVANTAMENTO PROSPEC - Esta síntese foi realizada com o objetivo de se racionalizar o reconhecimento radiométrico sobre o terreno. Foram selecionadas as curvas de isn-radioatividade, onde os valores radiométricos eram maiores ou iguais a 500 CPS. Feito isto, procurou-se determinar os possíveis fatores geológicos (tectónica e estratigrafia), que poderiam ter influenciado no aumento da radioatividade.

Os mapas de síntese das áreas estudadas (Fig. 3 a 8) mostram que a maior parte OÚS áreas anômalas, assinaladas pelo levantamento Prospec, situam-se na Formação Gram ame (rocha capeadora do fosforito), dentro da faixa limitada pelo arenito friável da Formação Itamaracá.

6 . 2 - LEVANTAMENTO RADIOMÉTRICO A PÉ - Inicialmente o levantamento radiométrico a pé era feito utilizando-se uma malha legular de 25 x 50 metros. Posteriormente verificou-se que essa técnica de prospecção não era aconselhável para uma área tão extensa e onde as informações de terreno não eram muito favoráveis. Desta maneira, procurou-se selecionar as áreas a serem prospectadas, levantando-se em conta a geologia e anomalias reveladas pelo levantamento Prospec. Esta nova técnica possibilitou reconhecer uma superfície bem mais extensa, onde foram testadas várias formações geológicas num curto espaço de tempo

A área total coberta peln levantamento radiométrico a pé fui da ->rdem de 2.000 hectares e os aparelhos de medida da radioatividade utilizados foram os cintilômetros nacionais da Microlab e os gamâmetros franceses SR AT.

Os resultados obtidos nestes levantamentos mostraram, que a maior parte das áreas anômalas assinaladas pela Prospec são de pouco interesse quanto à radioatividade e que as zonas mais radioativas localizam-se em áreas, onde afloram as Formações Gram ame e Itamaracá (topo).

O aumento da radioatividade nestas formações deve-se ao fato de que junto das mesmas encontra-se o fosfato radioativo.

6.3 - LEVANTAMENTO RADIOMÉTRICO COM HELICÓPTERO - O levanta mento radiométrico com helicóptero foi realizado, tendo como objetivo verificar algumas anomalias determinadas pela Prospec.

A altura de vôo escolhida foi de 300 pés. 0 aparelho de medida utilizado foi um cintilõmetro de fabricação nacional Microlab.

Nestes levantamentos foram percorridos cerca de 55 km lineares. Os valores de radioatividade registrados foram pouco interessantes. As máximas radioatividades registradas foram de 400 a 550 cps e situam-se na zona compreendida pelo arenito friável Itamaracá e pelo calcário da Formação Grama me. No perfil realizado, pode-se verificar a variação da radioatividade nas diversas formações existentes na área costeira

(Fig. 9).

6.4 — AMOSTRAGEM SISTEMÁTICA - Realizou-se uma campanha de amos-tragem sistemática da área estudada, compreendendo:

360 amostras de testemunhos de sondagem;

136 amostras de minério bruto vindo da frente de lavra; 123 amostras de concentrados da usina de beneficiamento; 195 amostras de rejeitos da usina de beneficiamento;

71 amostras de afloramentos de rochas. 10

(13)

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(20)

Todas as amostras acima foram remetidas para os laboratórios de análises para determinações de teores de U3O8 e P2O5.

Com os dados analíticos devidamente relacionados, determinou-se o teor médio em U3O8, tanto para o minério in situ como para os concentrados, de modo que se

pudesse estimar a tonelagem em U3O8 geológico e o recuperável na usina de

beneficiamento. (Quadros I e II).

VII - ESTUDO DA FORMAÇÃO MINERALIZADA

7.1 - CARACTERÍSTICAS

7.1.1 - COMPOSIÇÃO DO FOSFORITO - O fosforito é constituído

de grãnulos fosfáticos inorgânicos coprólitos e restos de moldes de organismos mais ou menos fosfatizados. A coloração do fosforito é amarela a castanha, quando repousa sobre o membro Itapissuma; quardo sobre o membro Congo é de colo-ação cinzenta e apresenta-se mais endurecido.

O mineral de fosfato predominante no fosforito é a colofanita. Os glóbulos sãr envolvidos por uma ou mais capas de material fibroso, incolor ou pardacento, cuja determinação mineralógica demonstrou ser a f ranquinita, sendo esta a que substitui a colofanita dos grãnulos.

Os grãnulos de minerais detríticos não fosfatizados são quase sempre consti-tuídos de quartzo e feldspatos.

A matriz é argilosa, quando o fosforito está sobre o membro Itapissuma; quando sobre o membro Congo o cimento é mais calcíferu. Na zona próxima da base, onde os teores em P20s são maiores, os grãnulos acham-se unidos por um cimento fosfático

com uma quantidade pequena de cimento ferruginoso.

7.1.2-ATITUDE. EXTENSÃO, ESPESSURA, CAPA E LAPA - 0 fosfori;o

encontra-se na base da Formação Gramame e imediatamente em contacto com a Formação Itamaracá, ambas do Cretáceo superior.

A forma do jazimento é de camadas tabulares com pequeno mergulho para leste. As espessuras variam de alguns centímetros até 3 metros, sendo a espessura média de 1,30 m.

As características do membro fosfático diferem, conforme ele repouse sobre a litofácies arenosa ou sobre a litofácies cale if era da Formação Itamaracá. Sobre a camada arenosa os teores e espessuras são mais elevados que sobre a camada calei fera. Verifica-se também que quanto mais próximo do contacto com o arenito Itamaracá, maiores serão os teores em P2O5.

Com relação ao capeamento estéril, devemos analisar separadamente as duas unidades mineiras. Na unidade mineira Norte, a camada de fosforito situa-se acima do nível do mar em altitudes que variam de 10 a 4 0 m e o capeamento estéril varia de poucos metros a um máximo de 35 m; na unidade mineira Olinda, a camada de fosforito situa-se abaixo do nível do mar ou poucos metros acima deste e o capeamento estéril .em espessuras que variam de 15 a um máximo de 60 metros.

7.1.3 - TEORES EM PzOs - Os teores em P i O5 variam, conforme as jazidas a

serem consideradas; os teores mais comuns nas áreas cubadas oscilam t.itre 20 e 25%; os teores maiores são verificados nas jazidas situadas na unidade mineira Olinda.

O minério bruto vindo das frentes de lavra apresenta teores que variam de 18 a 20% em 9iOs; este abaixamento dos teores em relação ao minério in situ, deve-se ao fato que na lavra do fosforito at camadas estéreis são parcialmente misturadas ao mesmo.

(21)

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(24)

Quando a camada de fosfonto encontra-se sobre o membro calcífero da Formação Itamaracà (membro Congo), os teores são sempre inferiores a 14%.

7.1.4. -RESERVAS

A) Reservas Medidas de Fosforito Comercüvel - Todas as reservas medidas estão situadas no Estado de Pernambuco.

O cálculo da reserva foi baseado em furos de sondagem com malha de 60 x 60 m a 90 x 90 m sendo a distribuição da seguinte forma:

a) Concessões do Grupo Fasa

Unidade Mineira Olinda 25.000.000 t Unidade Mineira Norte 5.000.000 t Total 30.000.0001

b) Concessões do Grupo Lundgen 20.000.000 t c) Concessões do Grupo J. E. Moraes 5.000.000 t d) Concessões de Diversos 5.000.000 t

Total Geral 60.000.000 t B) Reservas Prováveis (reveladas por furos de sondagem)

(malha não sistemática)

a) Estado de Pernambuco 20.000.000 t b) Estado da Paraíba 40.000.000 t Total 60.000 000 t

O — Reservas Possíveis- Admitindo-se que sub a Formação Gramame, como mapeada pela Prospec, exista a camada de fosforito, seria possível encontrar-se uma tonei agem máxima de 240.000.000 t na Paraíba e talvez de 50 a 100 milhões adicionais em Pernambuco.

A soma total referente às três categorias de reservas acima expostas, nos dá um total de 400 mühões de toneladas de fosforito.

D) — Importância Econômica do Fosforito do Nordeste - São inúmeras as vantagens decorrentes do aproveitamento industrial do fosforito que ocorre no Nordeste, destacando-se a economia de divisas que representa, porque é o fertilizante um produto de importação e também o aspecto político-social, pois essas jazidas encontram-se numa região que luta para desenvolver-se, onde a mão-de-obra é abundante com um mínimo de aproveitamento e que conta com incentivos fiscais, como medida governamental para acelerar o processo de desenvolvimento.

O emprego dos fertilizantes na agricultura moderna é indispensável, tendo em vista a necessidade de obter-se um máximo de produção por metro quadrado de terra cultivada, como único meio de redução de custos.

Entretanto, para que a lavra seja econômica com os atuais métodos de exploração, além da grande reserva mostrada no item C, duas condições devem ainda ser atendidas:

a) - produto teor P2O$ x espessur?> 4,5 (teor10% x espessura 0,45);

b) - um máximo de 20 m3 de estéril por tonelada de fosfato recuperável.

7.2 - O URÂNIO NO FOSFORITO

7.2.1. - A GÊNESE DO URÂNIO E SUA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL - O

processo genético de concentrações uran(feras no fosforito do Nordeste brasileiro parece ter sido semelhante àquele da Flórida, onde o urânio dissolvido em solução foi lixíviado por águas descendentes e depositado nos poros das palhetas dos minerais

(25)

fosfáticos, provavelmente por processos de substituição do U+ com o Ca existente

nas moléculas dos minerais fosfáticos.

A análise geoestatística da área mostra que as relações entre os teores de P2O5 e U3O8 são positivas, concluindo-se que o urânio obedeceu ao mesmo controle

deposicional do fosfato.

7.2.2 - R A D I O A T I V I D A D E E RELAÇÃO COM OS TEORES EM P2O5 - A

radioatividade média verificada no fosforito existente nas frentes de lavra varia em torno de 100ch/AVPou 1.000 cps.

Embora o número de amostras coletadas tenha sido suficientemente grande, deve-se frisar que a seleção dos resultados analíticos tiveram que sofrer um processo de triagem, por serem amostras de diferentes naturezas.

Os estudos estatísticos dos resultados de análises mostraram que existe uma correlação positiva entre os teores em U308 e P2O5. Este fato parece ter

grande importância econômica, porquanto a obtenção do urânio teria que ser feita a partir dos concentrados ricos em P2O5.

Os teores radiométricos em U3O8 das amostras de testemunhos de sondagens

provenientes das jazidas estudadas, variam de 250 a 300 ppm. Por outro lado os teores químicos são da ordem de 100 a 180 ppm. A causa desse desequilíbrio poderia ser explicada, caso se admitisse uma maior lixiviação do urânio (elemento móvel), produzindo uma maior concentração do elemento rádio (elemento fixo). Quanto ao tório, parece não ter influído no desequilíbrio acima, uma vez que algumas determinações analíticas deram valores bastante baixos para esse elemento (1 a 5 ppm).

As tabelas I e I I , onde constam os resultados de análises de testemunhos de sondagens das áreas da Unidade Mineira Norte e Unidade Mineira Olinda respectiva-mente, mostram que os coeficientes obtidos pelas relações entre os teores em U3O8

dados em ppm e os teores em P2O5 dados em % são de 10,9 para a Unidade Norte e

8,8 para a Unidade Olinda. A desproporção verificada entre estas duas Unidades Mineiras, poderia ser explicada se se considerasse a posição das mesmas com relação ao nível hidrostático; a Unidade Olinda localiza-se abaixo do nível hidrostático ou bem próxima do mesmo, enquanto a Unidade Norte tem suas jazidas em cotas bem acima dos fundos dos vales. Daí conclui-se que na primeira Unidade Mineira haveria maior dissolução de radon em conseqüência da maior circulação de águas, o que não acontece com a segunda.

As retas de correspondências de teores em P;O$ e U3O8 mostram uma relação

positiva ou com pouca dispersão para as amostras de fosforito brasileiro, enquanto que o mesmo nem sempre é observado nas jazidas de fosfato da Flórida. Para se ter uma idéia, relacionou-se alguns resultados de teores de amostras da região de Hawthern (US ). . „ «-.... HAWTHERN - USA

Amostras da Suparf lei*

%P2OS PpmU3O8 14,3 30 10,1 10 11,8 80 16,5 120 16,0 160 OLINDA Amostras da 8,4 3,0 10,3 5,6 20,7 9,1 15,0 10,8 12,9 16,7 6,2 10,0 8,6 - PE, BRASIL Furos da Sondagans ppm U3C 150 200 40 50 220 50 50 140 150 170 100 130 40 90 23

(26)

7.2.3 - CÁLCULOESTIMATIVO DO U

3

O

t

GEOLÓGICO

A) — Reservas Prováveis

a) — Grupo Fasa — Os teores médios em P2O5 das Unidades Mineiras Norte e

Olinda são respectivamente da ordem de 23,0 e 25,0%.

As relações entre os teores radiométrico e químico em U

3

O

8

para as amostras de

testemunhos de sondagens da Unidade Mineira Norte mostraram um valor médio igual

a 1,3, enquanto que para a Unidade Mineira Olinda o valor médio é da ordem de 1,22.

Portanto os teores médios em U

3

0

s

para as jazidas da Unidade Mineira Norte são em

torno de 190 ppm e para as jazidas da Unidade Mineira Olinda em torno de 180 ppm.

Para o cálculoestimativo,utiliza-se a tonelagem de fosforito medida para as Unidades

Mineiras, como abaixo especificado:

UNIDADE MINEIRA NORTE - 5 milhões de toneladas de fosforito com um

teor médio de 190 ppm em U

3

O

8

, que nos dá uma tonelagem em U

3

O

8

geológico

igual a 950 toneladas.

UNIDADE MINEIRA OLINDA - 25 milhões de toneladas de fosforito com um

teor médio de 180ppm em U

3

O

8

, que nos dá uma reserva de 4.5001 em U

3

O

8

geológico. A somadas tonelagens calculadas para » duas Unidades Mineiras, nos dá um

total de 5.4501 de urânio geológico, sendo que a margem de erro é da ordem de 10%.

b) Outros Grupos - Admitíndo-se que o teor médio em P2

O

5

seja o mesmo

daquele verificado para o Grupo Fasa, teremos uma tonelagem em urânio geológico

igual àquela obtida para aquele Grupo, pois a tonelagem de fosfato é a mesma.

Portanto a reserva total de urânio geológico é da ordem de 10.900 toneladas com

uma margem de erro de 10% aproximadamente.

B) — Reservas Possíveis - Considerando-se que as reservas prováveis e possíveis

de fosforito existente na faixa sedimsntar costeira no trecho compreendido entre os

Estados de Pernambuco e Paraíba (Fig. 1) seja da ordem de 340 milhões de toneladas e

admitindo-se um teor médio em P

2

0

s

da ordem de 18% e também que a relação

numérica entre U

3

O

8

(químico) e P

2

O

5

conserve-se em torno de 1,3, teremos um teor

médio em torno de 130 ppm e uma tonelagem da ordem de 44.2001 com uma margem

de erro de mais ou menos 50%.

7.3 - PRODUÇÕES DE CONCENTRADOS E DE MINÉRIO BRUTO

7.3.1 - PRODUÇÃO ATUAL - A produção de fosfato bruto durante os anos

de 1965 e 1966 foi da ordem de 240.000 t/ano com um teor médio de 19% em P

2

O

S

.

A produção de concentrados para o mesmo período foi da ordem de 103.000 t/ano,

assim distribuídas.

concentrado 33 a 35% de P

2

O

s

52.7001

concentrado 28 a 20% de P

2

Os 21.5001

concentrado 24 a 26% de P

2

O

s

29.2301

Se na época atual houvesse algum interesse em se extrair o urânio como

subproduto, quando da fabricação de supnrfosfato triplo a partir dos concentrados

contendo 33 a 35% de fósforo, a quantidade de urânio recuperável seria da ordem de

12.545 kg/ano.

7.3.2 - POSSIBILIDADES FUTURAS- As possibilidades futuras para um

incremento na produção de concentrados e conseqüentemente uma maior produção de

U j O

s

estaria condicionada a um maior investimento na compra de novos

equipa-mentos de mineração, como também na ampliação da usina de tratamento.

(27)

A capacidade maxima do engenho existente é de dar saída a uma produção de concentrados da ordem de 200.000 toneladas e neste caso a quantidade de urânio

recuperável seria da ordem de 36.000 kg.

VIII-CONCLUSÕES

Concluindo o presente trabalho, algumas considerações devem ser feitas:

a) as perspectivas de serem encontradas mineralizações uraníferas de interesse econômico nas formações sedimentares existentes na faixa compreendida pelos Estados de Pernambuco e Paraíba, excluindo o membro fosfático da Formação Gramame, não parecem ser muito animadoras; o membro Itapissuma da Formação Itamaracá, embora apresente certas condições de favorabilidade como rocha armaze-nadora do urânio, as pesquisas de superfície demonstraram ser pequenas as possibilidades de termos concentrações econômicas de urânio junto da referida formação.

b) A Agência Internacional de Energia Atômica de Viena tem se interessado pela pesquisa de uma nova técnica de tratamento para minério fosfatado de baixo teor em urânio. Talvez essa seja uma oportunidade que se terá de encontrar uma tecnologia nova, que possa baratear o custo operacional da obtenção do urânio e que permitirá sua ampliação ao tratamento dos fosforitos brasileiros.

TABELA I

AMOSTRAS DE TESTEMUNHOS DE SONDAGENS UNIDADE MINEIRA OLINDA

Furo GFR- 1 GFR- 2 GFR- 3 GFR- 4 GFR- 4 GFR- 6 GFR- 7 GFR- 8 GFR- 9 GFR- 10 GFR- 11 GFR- 12 GFR- 13 GFR- 14 GFR- 15 GFR- 16 GFR- 17 GFR- 18 GFR- 19 GFR- 20 GFR- 21 GFR. 22 Profundidade % P2O5 26,68 26,34 26,63 27,02 27,02 26.66 26,24 26,32 26.63 22,26 26,67 27.44 27.68 27.19 24.90 25,03 27,19 26,32 16,93 25,95 27,99 ppm U3OS Rad 220 230 220 220 230 220 210 210 220 180 200 230 190 210 200 230 210 220 220 220 250 ppm UsOgQufmioo 170 190 180 170 170 190 170 160 170 170 170 200 220 170 210 190 190 190 220 190 220 230 UjOg Rad. P,OS 8.3 -8.9 8.0 8.4 8,6 8,5 7,9 7,8 9,9 7,0 7,2 8,3 7,0 8,5 7,9 8,4

ao

-13,0 8,5 8,9 U3O8 Rad. U3O8 Químico 1.3 1.3 1.3 1.3 1,2 1.3 1,3 1,2 1,3 1,1 1,0 1,1 1.1 1,0 1,1 1,2 1,1 1,0 1.2 1,0 1,1 {Continua) 26

(28)

U3Og Rad. U3Og Rad.

Furo % P2OS ppm ppm

U3O8 Rad. U3Og Químico P2O5 U3Og Químico

GFR- 23 GFR- 24 GFR- 25 GFR- 26 GFR- 27 GFR- 28 GFR- 29 GFR- 30 GFR- 31 GFR- 31 GFR- 32 GFR- 33 GFR- 34 GFR- 35 GFR- 36 GFR- 37 GFR- 38 GFR- 39 GFR- 40 GFR- 40 GFR- 40 GFR- 40 GFR- 41 GFR- 42 GFR- 43 GFR- 44 GFR- 45 GFR- 46 GFR- 46 GFR- 46 GFR- 46 GFR- 46 GFR- 47 GFR- 48 GFR- 49 GFR- 50 GFR- 50 OFR- 51 GFR- 52 GFR- 53 GFR- 54 GFR- 54 GFR- 54 GFR- 55 GFR- 56 27.50 28.74 27.19 25.58 ~<J.12 28.18 24.47 10.94 13.10 — 23.61 25.65 26,02 -27,31 25,95 18.66 -— 22,86 26,08 27,81 25,46 -— 19,16 19,96 25.65 25,89 220 200 230 220 220 190 210 90 110 110 180 190 210 190 210 220 200 210 80 140 170 220 230 200 200 230 230 190 120 210 200 160 180 230 220 190 200 190 190 24,84 190 200 190 220 190 190 190 70 130 100 170 230 190 190 190 220 200 290 40 100 120 190 190 200 200 220 220 130 70 160 130 130 130 220 170 160 130 170 160 8.0 6.9 8.4 8.5 7.8 6,7 8.6 & 6 8.4 — 7.6 7.4 8.1 -7.3 8.1 4.2 -10,0 7,6 7,2 9.0 -— 8,4 -11,6 -7,4 7.4 1.2 1.0 1.2 1.0 1.1 1.0 1.1 1,3 1,1 1.1 0,8 1.1 1.0 1,1 1.0 1.0 0.7 2,0 1,4 1.4 1,2 1.2 1,0 1,0 1,0 1,0 1.4 1,7 1.3 1.3 1.4 1.0 1.3 1,2 1,5 1,1 1,2 (continua) 26

(29)

Furo % P20s ppm

U3O8 Rad. U3O8 Rad.

U3Og Rad. U30R Químico P2OS U3O8 Quimico

ppm

GFR- 57

GFR- 58

GFR- 59

GFR- 60

GFR- 61

GFR- 62

GFR- 63

GFR- 63

GFR- 64

GFR- 65

GFR- 65

GFR- 65

GFR- 66

GFR- 66

GFR- 66

GFR- 66

GFR- 67

GFR- 67

GFR- 67

GFR- 67

GFR- 68

GFR- 68

GFR- 68

GFR- 68

GFR- 69

GFR- 69

GFR- 70

GFR- 70

GFR- 71

GFR- 71

GFR- 72

GFR- 73

GFR- 74

GFR- 75

GFR- 76

GFR- 77

GFR- 78

GFR- 79

GFR- 80

GFR- 81

GFR- 82

GFK- 82

GFR- 83

GFR- 84

24.22 26.26 30.09 18.04 26.63 20.33 -17,12 27,56 29,91 24,47 -— -— 25,58 -— -25.58 210 200 160 150 260 160 330 210 210 130 170 230 230 190 70 170 210 150 180 240 230 200 200 210 -250 -190 250 220 180 190 120 120 220 110 300 170 90 180 120 160 220 160 20 120 170 100 130 2O0 200 180 190 160 130 210 160 330 190 220 220

26.02

250 350 300 270 30 270 120 230 280 250 30 220 120

8.7

8.0

5.4

8.3

9.8

9.9

8.4

7,7

7.8

8,2

9.8

9,7

1.2

1.0

1.3

1.3

1.2

1.5

1.1

1.2

0.7

1.4

1.4

1.0

1.2

3.5

1,4

1,2

1.5

1.3

1,2

1,1

1.1

1,0

1,3

1,2

1.0

1,1

1,0

1,1

1,2

1,1

1,0

1,2

1.0

(continua)

27

(30)

Furo U

3O8 Rad. U3Og Rad.

U3Og Rad U3O8 Químico P2OS U3O8 Químico ppm ppm GFR- 86 GFR- 87 GFR- 88 GFR- 89 GFR- 90 GFR- 91 GFR- 92 GFR- 93 GFR- 94 GFR- 95 GFR- 96 GFR- 97 GFR- 98 GFR- 99 GFR-100 GFR-100 GFR-101 GFR-102 GFR-102 GFR-103 GFR-104 GFR-105 GFR-106 GFR-107 GFR-108 GFR-109 GFR-110 GFR-111 GFR-112 GFR-113 GFR-114 GFR-115 GFR-116 GFR-117 GFR-118 GFR-119 GFR-120 GFR-121 GFR-122 GFR-123 GFR-124 GFR-125 GFR-126 GFR-127 GFR-128 14.21 22,06 23,79 24,35 26.08 23,48 -— 23,11 19,53 24,47 26,45 22,90 19,90 25,89 -— -_ 27,00 -— 26,51 180 120 230 220 170 700 160 210 260 310 260 250 230 80 210 60 70 190 140 190 170 200 100 150 250 280 230 250 220 190 240 200 210 120 200 220 190 240 220 210 240 170 120 200 160 160 170 120 170 190 280 240 190 250 40 180 20 20 130 100 140 130 160 70 100 210 250 190 200 220 190 200 150 160 80 160 180 140 200 170 ISO 220

as

-—

9.0 6,7 8,6 -— 10.0 9.6 -—

ai

8,1 7,8 -7,6 -6,6 -11.4 9,6 1 -7,4 -— -8,0 _ 1.1 1.0 1,1 1.4 1.1 1.2 1,3 1,2 1,3 1,2 1,1 1,3 1,0 2,0 1,1 3,0 3.5 1,4 1,4 1,3 1.3 1.3 1.4 1.5 1.2 1,1 1,2 1,2 1,0 1.0 1.2 1,3 1.3 1,5

U

1.2 1.4 1,1 1,3 1.4 1.1 (continua) 28

(31)

• Furo GRF-129 GFR-130 GFR-131 GFR-131 GFR-131 GFR-131 GFR-131 GFR-132 GFR-133 GFR-134 GFR-135 GFR-136 GFR-137 GFR-138 GFR-139 GFR-140 GFR-140 GFR-141 GFR-142 GFR-143 GFR-144 GFR-145 GFR-146 GFR-146 GFR-146 GFR-147 GFR-147 GFR-147 GFR-148 GFR-149 GFR-150 GFR-151 GFR-152 GFR-153 GFR-154 GFR-155 GFR-156 GFR-157 GFR-158 GFR-159 GFR-160 GFR-161 GFR-162 GFR-163 GFR-164 %P2OS -— -27,57 27,56 26,20 24,35 -26.26 26,70 22,99 29,11 -— -— 26,57 27,19 22,49 23,61 •?7,6O 23,79 ppm U3O8 Rad. l _ 240 -— -220 -240 230 80 240 280 250 210 -250 260 210 210 260 -250 240 250 -230 220 200 210 -220 300 210 210 250 220 220 170 ppm U3O8 Rad. 3O8 Químico P2O5 _ 240 -180 -— -240 190 40 200 270 220 180 -200 210 160 190 230 190 220 20 200 300 130 210 -180 160 160 180 250 180 190 220 180 180 130 _ -8,8 8.4 -10,8 10,4 -10,0 7,9 9.2 8,9 -— -—

-ao

-ai

9,4 8,9 _ -8,1 7,2 U3OS Rad. U3O8 Qufmico _ 1.0 -1.0 1.2 ZO 1.2 71.0 71.1 1,2 -1,2 71,2 1,3 1,1 1,1 -1,1 1,2 1,2 -1,1 -1,2 1,3 1,3 -,2 l,2 ,2 1,1

M

,2 1,2 1,3 (continua) 29

(32)

U3Og Rad. U3Og Rad.

Furo ppm ppm

U3OS Rad. U3O8 Quimico P2OS U3O8 Quimico

GFR-165 GFR-166 GFR-167 GFR-168 GFR-169 GFR-17O GFR-171 GFR-172 GFR-173 GER-174 GFR-175 GFR-175 GFR-176 GFR-177 GFR-178 GFR-179 GFR-18O GFR-181 GFR-182 GFR-183 GFR-184 GFR-185 GFR-186 GFR-187 GFB-188 GFR-189 GFR-190 GFR-191 GFR-192 GFR-193 GFR-194 GFR-195 GFR-196 GFR-197 GFR-198 GFR-199 GFR-20O GFR-2O1 GFR-2O2 GFR-203 GFR-2O4 GFR-2O5 GFR-206 GFR-207 25.52

22.86

22.93

25,71 27,07 22,62 27,13 170 210 230 210 210 210 200 250 170 250 220 60 190 180 210 190 180 210 210 190 210 230 210 200 220 210 210 220 180 21,63 21,63 -27,07 23,42 25,65 22,86 27,38 25,34 210 190 210 170 180 220 90 200 210 210 120 170 190 130 170 190 180 210 120 200 170 40 190 130 160 140 17C 160 180 130 180 180 190 140 180 170 170 170 140 180 160 130 290 130 130 190 140 200 170 190 8.3 10.0 9.2 8.2 8.1 5.2 7,8

9.6

9.0

' ,J 7,8 6,4 8,8 7,7 8,4 1,1 1.2 1.6 1.2 1,1 1.1 1.2 1.4 1.3 1.3 1,5 1,0 1.4 1.3 1,4 1,1 1.3 1.2 1.5 1.2 1.3 1,1 1,4 1,2 1,2 1.2 1.3 1,3 1,3 1,4 0,7 1.3 1,4 1,2 1,4 1,0 1,2 1,1 (contínua) 30

(33)

Furo

U3OsRad U j O , Rad.

U3Og Rad U3O( Químico P2OS U3OS Químico

GFR-208 GFR-206 GFR-210 GFR-211 GFR212 GFR-213 GFR-214 GFR-215 GFR-216 GFR-217 GFR-217 GFR-218 GFR-218 GFR-219 GFR-220 GFR-221 GFR-222 GFR-223 GFR-224 GFR-226 GFR-226 GFR-226 GFR-227 GFR-228 GFR-228 GFR-228 GFR-229 GFR-230 GFR-231 GFR-232 GFR-233 GFR-234 GFR-236 GFR-236 GFR-237 GFR-238 GFR-239 GFR-239 GFR-24O GFR-241 GFR-242 GFR-243 GFR-244 GFR-246 GFR-246 21.32 23.79 2Z99 25.09 25.71 23.48 25.46 24.22 24.22 -— 28,18 26,20 210 210 190 250 240 240 240 230 250 210 290 250 190 190 210 170 190 160 250 220 220 200 130 250 160 300 300 210 4 180 140 170 9.8 8.9 813 10.0 9.2 10.0 9.8 6.8

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1.4 1.2 1,1 1,3 1.2 (contínua) 31

(34)

U3OsRad. U3O» Rad Furo %P2O5 U3OtR«L U3OS Químico P2OS Quimioo GFR-247 GFR-248 GFR-248 GFR-250 GFR-251 GFR-252 GFR-263 GFR-254 GFR.2S6 GFR-2S8 GFR-267 GFR-258 GFR-259 GFR-260 GFR-260 GFR-261 GFR-2B1 GFR-261 GFR-262 GFR-263 GFR-264 GFR-265 GFR-266 GFR-286 GFR-266 GFR-267 GFR-267 GFR-268 GFR-260 GFR-270 GFR-271 GFR-272 GFR-273 GFR-274 GFR-276 GFR-276 GFR-277 GFR-278 GFR-279 GFR-279 GFR-279 GFR-280 GFR-281 GFR-282 260 190 170 130 1.2 1.4 23.67 23.98 23.36 23.61 -— 190 25,58 23,67 26,08 22.62 25,40 21)00 8,22 2033 -_ 210 150 200 180 180 180 230 200 240 230 210 220 240 190 160 230 260 200 190 210 210 220 210 210 110 70 230 160 210 250 150 110 160 120 130 140 200 100 190 190 180 160 180 220 130 110 170 190 220 160 130 180 170 180 170 160 70 40 220 100 160 230 6.3 8,4 10/» 9.0 -— 10.2 &4 9.3 8,7 7.8

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(35)

U3O , Rad. U j O , Rad.

Furo % PjO5 ppcn

Rad. U3O» Quhmco PjO$ U3O» Qufmioo

GFR-283 27,25 200 ISO 7.3 1.3 GFR-2M 26.51 250 220 9.5 1.1 GFR-285 26.14 190 160 7,2 1.2 GFR-288 28.06 170 110 6.0 1.5 GFR-287 - 210 170 - 1.2 GFR-288 23.91 200 150 8,4 1,3 GFR-289 - 210 170 - 1,2 GFR-290 26.32 220 170 8.5 1.3 GFR-291 20.21 190 150 9,5 1,3 GFR-292 - 130 90 - 1.4 GFR-293 24,97 170 130 6,8 1,3 GFR-294 200 170 1.2 GFR-296 - 210 170 - 1.2 GFR-298 23.85 210 190 4 8 1,1 GFR-297 180 160 1,1 GFR-298 22.99 200 160 8,7 1,3 GFR-299 23,23 210 170 9.2 1.2 GFR-300 - 190 150 - 1.3 GFR-301 25,89 180 140 7.0 1.3 GFR-302 - 200 180 - 1,1 GFR-303 - 170 130 - 1.3 GFR-304 - 190 190 - 1,0 GFR-306 _ _ _ _ _ GFR-306 _ _ _ _ _ GFR-307 _ _ _ _ _ GFR-308 _ _ _ _ _ GFR-309 _ _ _ _ _ GFR-310 200 160 1,3 GFR-311 _ _ _ _ _ GFR-312 _ _ _ _ _ GFR313 -GFR-314 150 100 1,6 GFR-314 - 220 170 - 1,3 GFR-314 250 200 1,3 GFR-316 - 230 200 - 1,2 GFR316 160 -(continua)

33

(36)

TABELAM

AMOSTRAS DE TESTEMUNHOS DC SONDAGENS UNIDADE MINEIRA NORTE

U j O , Rad. UjO» Rad.

Furo % P2O$

U3O, Rad. U3O, Químico P2OS U j O , Químico

TDG- TD6- TDG- TOG- TDG- TOG- TDG- TD6- TDG-1 2 3 4 5 6 7 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 19 19 20 21 22 23 24 26 26 27 28 28 29 30 31

27.25

24,10

24,84

6,67

6.67

19.96

27.63

300

250

220

110

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230

290

270 170

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280 10.9 1Z0 9.9 16,4 1Z0 11.6 10.4 1.0 -1.3 1.2 -1.0 25,41 350 - 1Z0 1.42 11,62 29.54 17,69 9.64 24,66 22.62 50 160 330 320 100 280 220 — -— 70 190 140 — 13.7 10.8 18.0 10,5 1 U 9,4 — -1.4 1,4 1.4 29,79 25,46 23/18 280 300 190 270 220 130 9,2 11.7 8,1 1.0

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(37)

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(41)

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(43)

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Referências

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