PREFEITURA DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – CS
EMEF VARGEM GRANDE
TCA - Trabalho Colaborativo de Autoria
Plantas medicinais: a cura pode estar no seu quintal
Orientadores: Prof. Gerson Alves de Oliveira Profª. Vanessa Gustavo da Silva
Prof. André Adolfo Mota Trindade
Orientandos: Andressa Rosa Gotardo - 9º A Daniela da Conceição Silva - 9º D Gracy Mara Pereira dos Santos - 9º D Shelda Gomes Custódio - 9º A
São Paulo 2014
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ... 1
2. PLANTAS ... 2
3. PLANTAS MEDICINAIS ... 4
3.1. Princípios ativos ... 9
3.2. Formas de preparo para plantas medicinais ... 10
CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 16
ANEXOS ... 17
1 1. INTRODUÇÂO
Sabe-se que a utilização de plantas medicinais como medicamento é algo muito antigo. E o homem, há muito tempo recorre a flora medicinal como alternativa para curar suas doenças, porém, nos dias de hoje, muitas pessoas possuem plantas medicinais em casa e na maioria das vezes nem sabem para que servem, pois acham que são plantas daninhas invasoras, as titulando como mato. O modo de se medicar através das plantas está sendo esquecido e, as pessoas a cada dia estão preferindo a compra de remédios industrializados, que podem proporcionar a cura ou, se tomados de maneira inadequada, uma piora significativa em seu estado de saúde. Moramos em um bairro de região periférica onde uma grande parte das pessoas são carentes de recursos, com grandes dificuldades em comprar remédios para tratar seus males. Devido a isso, este trabalho tem por objetivo, fazer um resgate desta cultura que está sendo esquecida. Faremos uma pesquisa de campo, entrevistando famílias do bairro, na intenção de saber se as mesmas cultivam plantas medicinais em casa, como as utilizam, a maneira com que preparam e para que tipo de enfermidade servem. Usaremos com fonte de pesquisa, sites específicos na internet, livros, revistas e o auxílio de nossos professores orientadores.
2 2. PLANTAS
Também chamadas de vegetais, as plantas são seres vivos, devido ao fato de possuírem um ciclo de vida, ou seja, nascem, crescem e morrem. Além disso, possuem capacidade de se reproduzir, que é dar origem a novas plantas semelhantes a elas. Esses seres vivos fantásticos, são capazes de produzir seu próprio alimento, por meio de um processo chamado fotossíntese, que para ocorrer é necessária a luz do sol, água e gás carbônico (CO2). Ao final, a planta libera oxigênio (O2), muito importante para a respiração de muitos seres vivos, como os seres humanos e outros animais. Referente ao habitat, as plantas podem ser encontradas no solo (terrestres), na água (aquáticas) ou presas nos galhos de outras plantas ou em cercas (aéreas). Quanto ao tipo de clima, podem ser encontrados desde desertos até em regiões do planeta extremamente frias. Elas apresentam inúmeras variações, já que podemos encontrar plantas pequenas e outras gigantescas, como algumas árvores da Amazônia. Além disso, há espécies que vivem pouco tempo e outras centenas de anos. Algumas nascem naturalmente, pois suas sementes são levadas para outros lugares pelo vento, pela água das chuvas ou por animais como insetos, por exemplo. Outras nascem porque o ser humano planta, seja em jardins, hortas ou em grandes áreas. Nesses casos, falamos que elas são cultivadas. A estrutura da planta é dividida pelos seguintes órgãos:
Raiz: responsável pela fixação e retirada de água e sais minerais do solo;
Caule: responsável pela sustentação da planta e por levar água e sais minerais; da raiz para as outras partes dela;
Folhas: responsáveis pela transpiração, respiração e fotossíntese (produção de alimento);
Flores: responsáveis pela formação do fruto.;
Frutos: responsáveis pela proteção da semente;
Sementes: responsáveis pelo nascimento de novas plantas.
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Figura 1: Órgãos da planta
As plantas desde os primórdios fazem parte da vida do seres humanos, seja na utilização delas na construção de abrigos, usadas como lenha para se aquecer, confecção de papel, produção de remédios e principalmente como fonte de alimento.
Figura 2: Exemplo de vegetais utilizados na alimentação
4 3. PLANTAS MEDICINAIS
As plantas conhecidas como medicinais, são aquelas que apresentam características curativas, cosméticas ou auxiliadoras nos cuidados de enfermidades ou pequenos e grandes problemas de saúde. Em alguns casos, são atribuídas a elas utilidades nem sempre comprovadas cientificamente, entretanto, nenhum pesquisador em todo o mundo ousa negar o potencial das plantas medicinais atribuídos aos tratamentos que utilizam estes vegetais. Seu uso como medicamento é provavelmente tão antigo quanto o aparecimento do próprio homem. A preocupação com a cura de doenças sempre se fez presente ao longo da história da humanidade e bem antes do surgimento da escrita, o homem já utilizava ervas para fins alimentares e medicinais. Buscando as espécies vegetais mais apropriadas para sua alimentação ou para cura de seus males, nossos ancestrais foram descobrindo as que serviam para se alimentar, se medicar, as que eram venenosas e as que causavam efeitos alucinógenos. Um tratado médico datado de 3.700 a C., escrito pelo imperador chinês Shen Wung, é um dos mais antigos documentos conhecidos sobre as propriedades medicinais das plantas. Os egípcios, 1.500 a. C. já utilizavam ervas aromáticas na medicina, na culinária e, principalmente, em suas técnicas para embalsamar os mortos. Os sumérios da Mesopotâmia possuíam receitas valiosas, que só eram conhecidas por sábios e feiticeiras. Na Índia, aproximadamente no ano 1.000 a. C., o uso de ervas era bastante difundido. Durante a Idade Média, o cultivo das ervas utilizadas como alimentos, bebidas e remédios, ficou a cargo dos monges, que as plantavam ao redor dos mosteiros e igrejas.
No Brasil, o conhecimento das propriedades de plantas medicinais é uma das maiores riquezas da cultura indígena, uma sabedoria tradicional que passa de geração em geração. O índio tem um conhecimento profundo da flora medicinal, retirando dela os mais diversos remédios, usados de diferentes formas. Suas práticas curativas e preventivas estão relacionadas com o modo como ele percebe a doença e suas causas, sendo realizadas pelo pajé em rituais cheios de elementos mágicos e místicos. Nosso país possui a maior diversidade de flora do mundo com mais de 55 mil espécies de plantas ou 22% do total de espécies conhecidas no mundo. Centenas
5 delas são utilizadas medicinalmente e a grande maioria ainda não foi estudada pela ciência. Aqui, as plantas medicinais são encontradas em mercados públicos, lojas de ervas, podem ser colhidas no campo ou cultivadas em jardins e hortas.
É importante salientar que uma planta medicinal se usada de maneira inadequada, pode se tornar tóxica ao organismo do indivíduo, causado efeitos colaterais indesejados, por isso, torna-se fundamental procurar a orientação de um profissional de saúde, seja ele farmacêutico, médico ou nutricionista. Ele vai orientar quanto ao chá indicado, o modo de preparo e a quantidade diária recomendada com segurança.
Segue alguns exemplo de plantas medicinais pertencentes a nossa flora:
Figura 4: Boldo baiano (Vernonia Bahiensis):
Indicado para dor de estômago, febre e problemas no fígado
Figura 5: Camomila (Matricaria recutita):
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Figura 6: Erva cidreira (Melissa officinalis):
Indicada para combater a diarreia, pressão alta, dores de cabeça, etc.
Figura 7: Pitanga (Eugenia uniflora):
As folhas são indicadas para febre, diabetes, cólicas, etc.
Figura 8: Alface (Lactuca sativa):
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Figura 9: Lavanda (Lavandula angustifolia):
Indicado par o combate a ansiedade e desinfecção de ferimentos leves
Figura 10: Babosa (Aloe vera):
Indicada para desinfectar feridas e combater queimaduras
Figura 11: Alcaçuz (Glycyrrhiza glabra): Indicado para tosse e eliminação do catarro
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Figura 12: Carqueja (Baccharis trimera):
Indicada para problemas do fígado e melhora a digestão
Figura 13: Guaco (Mikania glomerata):
Indicado para aliviar os sintomas de bronquite, asma, tosse, etc.
Figura 14: Poejo (Mentha pulegium):
9 3.1. Princípios ativos
O princípio ativo ou fármaco é a substância presente na composição do medicamento, responsável por seu efeito terapêutico. As plantas podem ser consideradas um laboratório biossintético e, uma grande quantidade delas possui em sua estrutura, substâncias como estas, que podem ser indicadas no tratamento de inúmeras enfermidades. Devido a isso, são classificadas em consideração a uso que é feito, de acordo com os princípios ativos produzidos por elas. É importante salientar que o teor de princípios ativos de uma planta medicinal varia de órgão para órgão, com a idade, com a época da colheita e mesmo com o período do dia no qual a colheita é efetuada. Dependendo dos princípios ativos contidos, as plantas podem ser classificadas como, adstringentes, anti-reumáticas, anti-sépticas, aperientes, calmantes ou sedativas, diuréticas, estimulantes, expectorante, febrífugas, lactantes, laxativas entre outras.
Exemplos de princípios ativos presentes nas plantas medicinais:
Alcalóides: É um grupo diversificado de compostos que sempre atraiu muita pesquisa devido a seu efeito marcante sobre a fisiologia animal. Um grande número de fármacos é derivado dos alcalóides, e suas principais ações são sobre os sistemas nervoso e circulatório. Mostram um grande número de efeitos farmacológicos - analgésico, alucinógeno, vasoconstritor, antiespasmódico e anestésico local.
Antraquinonas: São substâncias purgativas extraídas de um grande número de famílias de plantas. Em geral, são estimulantes do cólon intestinal, sendo indicadas para a prisão de ventre.
Compostos fenólicos: Constituem uma classe de compostos amplamente distribuídos no reino vegetal e nos microrganismos. São largamente utilizados como analgésicos no combate aos diversos tipos de dor.
10 Cumarinas: São compostos amplamente distribuídas nos vegetais, mas também podem ser encontradas em fungos e bactérias, sendo tradicionalmente usadas no tratamento da artrite reumatóide.
Flavonóides: São pigmentos vegetais de ampla distribuição na natureza e sua presença nos vegetais parece estar relacionada com funções de defesa e de atração de polinizadores. Auxiliam na absorção de vitamina C, podem ter ação anti-inflamatória, anti-alérgica, anti-hemorrágica e anti-oxidante.
Heterosídeos: Consistem em substâncias de origem vegetal que desempenham uma poderosa ação farmacológica curativa sobre o músculo do coração.
Saponinas: Conhecidas pela espuma que produzem, são substâncias mui utilizadas com expectorantes (eliminação de catarro) e laxantes.
Taninos: Compostos vegetais conhecidos por inibir o ataque às plantas por herbívoros vertebrados ou invertebrados, dificultando sua ingestão. A ação medicinal destes, está atribuída a o tratamento da diarreia, infecções na boca e hemorroidas.
3.2. Formas de preparo para plantas medicinais
As plantas medicinais podem ser empregadas de vários modos: frescas ou secas e através de diversas formas de preparo. Cita-se alguns exemplos:
Cataplasma: Para preparar, amassa-se bem as partes da planta formando uma pasta que se coloca entre dois panos e pôe-se na parte doente. Faz-se cataplasma composta de farinhas, polpas de vegetais, pós, cascas e substâncias líquidas formando uma massa um tanto mole. Recomenda-se usar as plantas em estado fresco. No entanto, pode-se também usar as plantas secas, na forma de pó. O objetivo do cataplasma é aquecer o local em que é aplicado, umedecer e estimular a circulação.
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Figura 15: Aplicação de cataplasma
Infusões (chá): Processo onde utilizam-se folhas, flores ou a erva inteira, menos as raízes. Despeja-se uma quantidade de água fervendo sobre a erva bem picada, em um recipiente. Cobre-se e deixa-se repousar durante 15 minutos. A técnica é usada para as partes macias das plantas, como flor, folhas e frutos.
Figura 16: Preparo de chá por meio de infusão
Decocção (chá): Neste processo o que se quer extrair da planta é o princípio amargo ou sal mineral. Devem ser utilizadas as partes mais duras dos vegetais como raízes, cascas e entrecascas, talos, rizomas e sementes. No caso de usar partes mais tenras é preciso menos tempo de cozimento, no máximo 10 minutos. Para preparar lave as partes da planta que vai utilizar, encha uma panela com água
12 mineral e leve ao fogo juntamente com a planta, deixe cozinhando por 15 a 30 minutos (o tempo vai depender da dureza da parte a extrair a essência). Após esse tempo, retire do fogo e deixe a panela tampada por mais alguns minutos. Coe e utilize.
Figura 17: Preparo de chá por meio de decocção
Maceração: Consiste em lavar as plantas, picar e deixar dentro de um recipiente com álcool, vinho, água ou outro líquido por alguns dias. Depois se filtra e bebe-se conforme indicações para cada doença. A maceração com água não deve ser tomada depois de 12 horas devido à formação de bactérias.
13 Banhos: cozem-se as ervas durante um período de 20 à 40 minutos, coam-se e deita-se o decocto na água que vai deita-ser usado para o banho.
Figura 19: Banho de ervas
Tinturas: São medicamentos líquidos resultantes da extração por álcool de princípios ativos da planta. São preparadas à temperatura ambiente empregando-se os processos de maceração. Esse processo é usado quando não é possível extrair os princípios ativos da planta por meio de infusão ou decocção.
14 Ungüentos: Nesse processo, utilizam-se diversas ervas frescas, tritura-se estas, misturadas em um pilão ou passa-se em uma máquina de moer. O suco que se obtém, mistura-se à gordura vegetal, de coco ou amendoim, ou à manteiga fresca. Aquece-se sobre o fogo até derreter. A isto se pode acrescentar um pouco de cera de abelha, para formar um ungüento mais espesso. Esse faz a vez de pomada, sendo aplicado geralmente sobre alguma parte do corpo dolorida ou inflamada.
Figura 21: Preparo de unguento
Compressa: Faz-se um cozimento bem forte da planta, molha-se no mesmo um pano fino, torce-se e aplica-se na parte doente.
15 Xaropes: São infusões que se caracterizam como bebida de padrão concentrado. Geralmente são usadas uma parte de ervas e duas partes de água fervente. Podem ser obtidos também por decocção ou maceração, e misturados com mel para aumentar a viscosidade.
16 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através deste trabalho, o nosso grupo pôde observar que uma grande quantidade de pessoas no bairro Vargem grande recorrem a flora medicinal para tratar suas doenças. Percebemos por meio da pesquisa de campo realizada, que isso acontece por alguns motivos e, um destes se dá devido ao fato destas pessoas carregarem em sua vida uma enorme influência de seus ancestrais, muitas vezes descendentes de índios, negros, nordestinos, etc., pois desde muito tempo seus familiares já faziam uso destes recursos e assim este conhecimento foi sendo passado de pai para filho sucessivamente. Outra razão do uso constante de plantas medicinais por pessoas do bairro, se trata deste estar inserido em uma região carente de vários recursos, tendo uma quantidade grande de pessoas com problemas financeiros, sendo assim, difícil a aquisição de medicamentos industrializados por serem muitas vezes caros e, que trazem sim melhoras a saúde, mas também por possuírem componentes químicos, podem gerar uma infinidade de efeitos colaterais, inclusive viciando as pessoas ou promovendo graves riscos a vida, sendo importante citar também, que as plantas medicinais não estão totalmente isentas de complicações, pois, por mas que sirvam para complementar o tratamento de diversas doenças, devem ser utilizadas com cautela, já que o mau uso pode ocasionar alguma interação medicamentosa e interferir no processo de cura da doença. Concluímos este trabalho maravilhadas, por termos tido a oportunidade de participar de um tema que desperta muito nossa curiosidade e, felizes por saber que essa cultura herdada, dos indígenas, africanos, entre outros, por mas que esteja um pouco adormecida ainda é algo ainda muito vivo.
17 ANEXOS
1 - Modelo de questionário utilizado na pesquisa de campo
EMEF Vargem Grande
Questionário para obtenção de dados estatísticos
TCA - Plantas medicinais
1 - Nome:
2 - Idade:
3 - Sexo: Masculino ( ) Feminino ( )
4 - Você utiliza plantas medicinais para combater suas enfermidades? Sim ( ) Não ( ). Qual você utiliza?
5 - Que partes da planta você utiliza? Raiz ( ) Caule ( ) Folha ( ) Flor ( ) Fruto ( ) Semente ( ) Planta toda ( ).
6 - Quais as formas de preparo que você utiliza?
Infusão ( ) Decocção ( ) Cataplasma ( ) Unguento ( ) Xarope ( ) Banhos ( ) Tintura ( ) Compressa ( ) Maceração ( ) Outros ( ).
18 2 - Dados obtidos através da pesquisa de campo
21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CHÁS E ESPECIARIAS. Processos para utilização de plantas. http://chasespeciarias.blogspot.com.br/2011/11/processos-para-utilizacao-de-plantas.ht ml. Acesso em: 21/08/2014.
COMIDAS E RECEITAS. Chá de camomila. http://www.comidas e receitas.com. br/bebidas sucos/chá-de-camomila.html/. Acesso em: 02/07/2014.
CURA E ENCANTAMENTO. Preparo e utilização de plantas medicinais. http://curaeencantamento.blogspot.com.br/2010/11/do-preparo-e-utilizacao-das-plantas. html. Acesso em: 23/08/2014.
ESCOLA KIDS. As plantas. http://www.escolakids.com/as-plantas.htmhttsp. Acesso em: 18/08/2014.
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GLOBO.COM. Confira a lista de plantas medicinais do programa. http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2010/05/confira-lista-de-plantas-medicionais-do-programa.html. Acesso em: 01/07/2014.
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