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A SAUDE PUBLICA NO ESTADO DE MINAS GERAES

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A SAUDE PUBLICA

NO ESTADO DE MINAS

GERAES

Pelo Dr. MARIO ALVARES DA SILVA CAMPOS

Director de Saude Publica do Estado

Apezar da grande depressão economice-financeira reinante entre nós, o Governo do Estado vem ampliando os serviqos de saude publica, quer estendendo os seus beneficios a zonas antes desprovidas de assistencia sanitaria, quer melhorando ou reorganizando servicos ja existentes. E’ o que mostra o seguinte quadro comparativo: Despesas com a Saude Publica: 1933,4,662: 585$000; 1934,7,388: 05796300; 1935,7,295: 25696100 e 1936, 6,978:94$5,000. Parte dos creditos abertos em 1934 foi para pagar despesas de 1933. Em 1935 foram abertos creditos mais vultosos para occorrer a despesas com as extensas epidemias de malaria, febre typhoide e dysenteria bacillar, que se verificaram no fim de 1934 e em

1935.

Centros e postos.-Funccionaram durante o anno de 1935 as seguintes

unidades sanitarias, todas com real proveito; como se pode& apreciar pelos quadros adeante transcriptos: 10 centros de saude; 17 postos de hygiene; 23 sub-postos de hygiene; 3 postos ambulantes e servic;o de framboezia em 7 logares.

Devemos destacar, pelas iniciativas que tomaram seus respectivos chefes, em favor da hygiene infantil, os Centros de Saude de Itajubá, Varginha, Juiz de Fóra, Postos de Saude de Santos Dumont e Popos de Caldas. Merecem menpão especial os chefes dos postos de Divinopolis, Ubá e Formiga e o chefe do sub- posto de Ituyutaba, que promoveram um largo movimento social nas suas zonas, do qual resultou a obtengáo de recursos para a construccáo de pavilhões desti- nados ao isolamento de leprosos.

Febre Amarella.-Os primeiros casos de febre amarella sylvestre-é este o nome com que foi baptisada a nova modalidade epidemiologica do typho icteroide-registraram-se em Minas, na mesma época em que se dava o alarme pela existencia do mesmo mal, no su1 do vizinho Estado de Goyaz, isto é, em janeiro do anno 1934. Verificou-se, primeiramente, nos municipios de Ituyutaba, Monte Carmello, Uberaba; mais tarde os

exames anatomo-pathologicos de amostras de figado enviadas pelos

postos de viscerotomia logo fundados pelo Servico Federal de Febre Amarella na região do Triangulo Mineiro revelaram novos casos nos

municipios de Coromandel, Uberlandia, Prata, Fructal e outros. Na

impossibilidade de fazer, actualmente, a prophylaxia do typho amarillico sylvestre pela elimina@o de um dos elos extra-humanos da cadeia (vector ou reservatorio de virus), por serem desconhecidos, cogitam os technicos

1 Tomado de Relatorio ds Directoria de Saude Publica do Estado de Minas Geraes, 1936.

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mzo 19371 MINAS GERAES

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do Servigo de Febre Amarella, segundo estou informado, de immunizar pela vaccina virus-sôro os individuos, mais expostos, residentes nos fócos conhecidos da febre amarella sylvestre.

Malaria.-Queremos, em poucas linhas, focalizar um dos problemas mais interessantes e mais discutidos em materia de saneamento, em nosso Estado. E’ o caso da luta contra o paludismo no valle do S. Francisco.

Este grande rio 6, como a maioria dos cursos d’agua de Minas, extremamente paludoso em todo o seu percurso. Como se sabe, na sua parte navegave& prin- cipalmente, constitue elle urna das bases da economia mineira. A partir de Pirapóra encadeia-se ao longo do seu curso runa serie de cidades e povoagóes onde se condensa urna bôa parte da sua populapáo e em cujas intervallos se estendem vastas areas despovoadas. Dividimos em tres partes o programma de saneamento do S. Francisco: a) saneamento das cidades e povoapões ribeirinhas, a comecar pelas de maior importancia economica. Isso se conseguirá por meio de pequenas obras de hydrographia sanitaria, que poderão ser executadas paula- tinamente dentro dos orgamentos normaes e pela manutencao de servicos perma- nentes de controle antilarvario; b) saneamento da zona rural, o que se pode obter pela assistencia technica do Centro aos fazendeiros, estudando e projectando obras de saneamento a serem executadas pelos proprietarios, indicando os pro- cessos de prophylaxia mais adequados, de accordo com as condipões economicas dos faaendeiros, aconselhando os typos de habita@0 mais convenientes, dos quaes fornecera projectos e especifica@es; d) finalmente a parte de assistencia e de prophylaxia medicamentosa, administradas por tres categorias de servicos : um post0 itinerante fluvial, fluctuante; postos itinerantes terrestres; um post0 permanente na cidade de S. Francisco, e colecgao nas localidades de laminas de sangue para diagnostico no posto permanente de S. Francisco. Finalmente, installar-se-ia, em Pirapóra, onde existe um hospital regional, a sede de urna sub-zona denominada do S. Francisco, subordinada B Chefia da zona norte, actualmente com séde em Curvello.

Typho exanthematico.-Doenca epidemica, transmittida, entre nós,

pelo carrapato e accidentalmente, pelo percevejo, conforme estudos

realizados no Instituto “Ezequiel Dias” pelos doutores Octavio

Magalhaes e João Affonso Moreira, occorre, todos os annos durante os mezes de frio, na zona rural do municipio de Bello Horizonte e em outros pontos do interior do Estado. A sua lethalidade se eleva a quasi cento por cerito. Registraram-se nos arredores da Capital, em 1935 cerca de 15 casos. A Directoria de Saude Publica tem feito o expurgo das casas onde occorrem os casos, bem como de todas as da sua vizinhanca, ás vezes de bairros inteiros. Ao lado dessas providencias ternos feito uma

larga campanha de educa@0 sanitaria. No Instituto Ezequiel Dias

proseguem as pesquisas sobre a etiologia e a epidemiologia do typho exanthematico de Minas.

Infec@es do grupo Typhico e Dysenterias.-São doencas endemicas

em todo o Estado. No verão apresentam-se sob a fórma de surtos epidemicos em varias cidades do interior, principalmente em pequenas localidades da zona rural. Em 1935 tiveram uma exacerba@0 inusitada.

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OFICINA SANITARIA PANAMERICANA [Mwzo Parece-nos urna medida de grande alcance economice e social a co- llaboracão intensiva do Estado com os municipios na solu@o do ur- gentissimo problema de saneamento dos nossos principaes nucleos de

populacão. Os servicos de abastecimento d’agua, de exgotto e da

limpeza publica nas localidades do interior sao, no geral, quando existem,

bastante precarios, concorrendo para disseminacão de doencas epi-

demicas que se propagam atravez das descargas alvinas.

Tuberculose.-Occupa essa doenoa logar preeminente entre as causas

da mortalidade, no nosso Estado. Predominante nos centros mais

populosos, vae ella estendendo os seus tentaculos em direccão ás

pequenas cidades e aos campos. Já B tempo de se estabelecer urna rede de proteccão contra essa doenca. A nossa organisa@o anti-tuberculosa deixa ainda bastante a desejar. Consiste ella apenas em um pequen0 dispensario na Capital, desprovido de recursos e outro, em cond@es mais precarias em Juiz de Fóra. Em 1934 e 1935, o Governo deu um grande impulso & construccões e manuten@0 de sanatorios para in- digentes e doentes de poucos recursos financeiros, na capital do Estado, aonde vem ter, como se sabe, urna grande quantidade de tuberculosos do interior, em busca de tratamento. Assim, Bello Horizonte, possuia, em principios de 1934, cerca de 50 ou 60 leitos para tuberculosos in- digentes e de poucos recursos e 120 para doentes abastados. Actual-

mente possue, gratas ao amparo do Governo: para indigentes, 170

leitos; para pensionistas pouco favorecidos pela fortuna, 134. 0

orcamento para o corrente armo consigna verba para installa#to do dispensario central anti-tuberculoso da Saude Publica, em Bello Hori- zonte. Entendemos, no entanto, que outras providencias deveriam ser postas em pratica sem demora. E estas seriam, principalmente, dis- pensarios regionaes, comecando pela Capital e por Juiz de Fóra e, depois, se estendendo pelo interior.

Lepra.-Dentre os problemas de Saude Publica, cuja solugão esta a exigir, em Minas, urna actua#o intensiva e perseverante do Governo, destaca-se o da prophylaxia da Lepra, tanto mais quanto é ella ainda urna questão soluvel dentro das nossas possibilidades financeiras. E bastante avultado o numero de hanseneanos em nosso Estado e que

revela@0 esta mais grave-esse numero tem augmentado em certas

regiões de molde a causar appreensões as auctoridades sanitarias.

A organisa@o necessaria ja a possuimos consubstanciada no Regu-

lamento do Centro de Estudos e Prophylaxia da Lepra, ja submettido ao Snr. Secretario da Educa@0 e Saude Publica e palpitante, em pleno funccionamento, nos orgãos ja existentes: A Colonia Santa Izabel, o Leprosario de Sabará, o Dispensario Central e, por ík, o Centro de Estudos e Prophylaxia da Lepra, os dois ultimos com sede em Bello Horizonte.

0 actual Governo de Minas muito tem trabalhado no sentido do dar urna solu~~o ampla e profunda a tão grave problema. Assim 6 que o Governador

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1937 j MINAS GEñA&S

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Benedicto Valladares jS deu ordens peremptorias para que se elaborem todos os estudos e projectos de novas Colonias regionaes e dos servipos necessarios. Esses estudos ja vão bem adeantados e, neste anno ainda pretende-se iniciar a construccão de dois leprocomios regionaes: o do Oste e Triangulo, com séde no municipio de Bambuhy e o do Sul de Minas, com séde no municipio de Varginha. 0 Governo federal, patrioticamente empenhado na solupão do problema no Brasil, concedeu a Minas, em 1935, uma subvencáo de 600 contos de réis, com a qual construimos dois grandes pavilhões na Colonia Santa Ieabel, elevando a sua lotagão de 900 para 1,500 doentes.

0 eschema abaixo, dar& uma idéa dos fundos necessarios para a construc@o e manuten@0 de todo o apparelhamento de combate á Lepra, em Minas Geraes. Construcgão de 3 leprocomios com a lotapáo de mil e quinhentos doentes, 12,000: OOOLOOO; Contribuipáo federal de 25 por cento (3,000:000$000) mais contribuicão municipal de (l,OOO:OOO$OOO) 4,000:000$000; Quota estadual, 8,000:000$000. Esta importancia será gasta em 3 annos, tempo necessario para a construcpáo dos leprosarios, si se atacar o servico com o maximo de intensidade. Manuten&0 de 4 leprosarios inclusive Santa Isabel, 7,560:000$000; de 10 postos de investiga&0 e vigilancia, 450:000$000; do Centro de Estudos e Prophylaxia da Lepra, com o Dispensario Central 100:000$000; Assistencia social á familia do leproso: subven- @es, manuten&0 de preventorios, etc., 600:000$000; Total, 8,710:000$000. Nove mil eontos em numeros redondos, ngo se comuputando as subvencões federaes e municipaes, que naturalmente existirHo; ficar8, então reducida a contribuicão estadual a sete ou oito mil contos.

Hygiene Infantil e Prenatal.-Creada pelo Decreto numero 11,421, de 14 de Julho de 1934, a Inspectoria de Hygiene Prenatal e Infantil vem

dando notavel incremento aos servicos de puericultura, em nosso

Estado. Para o segundo semestre de 1934 foi de 30: 090$000 a sua dota@0 orcamentaria. Para o exercicio de 1935 foram-lhe destinados 117: 040$000 e, no orcamento para 1936, figura a dota@0 de 152:640$000.

Os trabalhos poderiam ser muito mais desenvolvidos, em extensão e profundidade, si todos os municipios, principalmente os que possuem servi9os de Saude Publica, cumprissem o dispositivo que figura nas contitui$es federal e estadual e que os obriga a applicar um por cento da sua renda em servicos de proteccão á infancia e á maternidade.

Centro de Saude da Capital.-Funccionou com proveito, se bem alguns dos seus servipos se aeham mesmo bastante sacrificados pela grande deficiencia de suas installapóes. Assim o servipo de blenorrhagia. Vinha sendo elle realizado de maneira táo precaria nos desapparelhados e anti-hygienicos dispensarios do Centro de Saude, que entramos em entendimento com o Prof. Zoroastro Passos, docente de Clinica urologica da Faculdade de Medicina para que o referido servico fosse feito na sua clinica, com a nossa cooperapão. Fundado ha cerca de 9 annos e installado em um velho casaráo, improprio para o fim a que se destina, o Centro de Saude da Capital náo corresponde mais ás necessidades da actual populacão de Bello Horizonte, e é urgente a construcpão de um edificio proprio localizado em ponto adequado. Alias, Bello Horizonte deveria possuir no minimo 2 Centros de Saude, dada a sua populacáo actual que arpa por perto de 180,000 habitantes.

Laboratorio Bromatologico.-Esta importante dependencia da Directoria de Saude Publica esta tambem pessimamente installada, náo offerecendo mesmo as condigóes minimas de conforto e seguranpa exigidas para proteccáo á saude dos que trabalham em servicos dessa natureza. No edificio que se projectou para o Centro de Saude da Capital foram previstas dependencias apropriadas ás

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OFICINA SANITARIA PANAMERICANA [IVkZO installapóes do Laboratorio Bromatologico, que teria, assim, urna séde condigna. Alias, segundo o alludido projecto, os servipos de Saude Publica da Capital ficariam centralizados no mesmo edificio.

Epidemiologia.-Dos 8,211 casos suspeitos de doencas infecto-

contagiosas e epidemicas notificados, 3,973 tiveram confirma@es pelos

exames de laboratorio. Foram isoladas 2,440 pessôas: 1,926 em

domicilio e 514 nos hospitaes permanentes e de emergencia. Foram practicadas 86,329 immunisa$es anti-variolitas, pelos funccionarios da Saude Publica, systematicamente e intensivamente quando se tratava de evitar a propaga@0 da doenoa, na occorrencia de surtos epidemicos

em certas localidades. Os surtos notaveis que tivemos foram de

alastrim; raros os casos diagnosticados de variola vera. Os resultados da vaccinacão anti-variolita estão, ja, se fazendo sentir no Estado,

podendo-se a%rmar, pois, que practicamente, nao ternos variola em

Minas. Contra infeccões do grupo typhico foram immunisadas 28,323 pessoas, sendo 90 por cento com a TAB por via parenteral e 5 por cento

por via buccal. Contra dysenterias bacillares immunisaram-se 1,526

pessaas, seguindo-se as immunisa@es feitas contra diphteria, pela

anatoxina de Ramon, e as contra meningite cerebro espinhal epidemica, que attingiram apenas a 1 ll individuos. As doencas infecto-contagiosas e as epidemicas notificadas aos nossos servioos, avultam dentre ellas, o alastrim com 1,119 casos, o grupo typhico com 809, as dysenterias (bacillares, amebianas e outras causadas por protozoarios) accusando 1,037 casos. Reunidas as do grupo typhico e as dysenterias de diversas origens, teremos a prevalencia ou predominancia destas sobre as demais doenoas, sendo que nas rotuladas em nossas estatisticas com a de-

nom’inacão “diversas” se inclue grande numero dessas infeccões de

contagio hydrico, epidemicas na maioria das localidades do interior do Estado, em consequencia da falta de bons servioos de abastecimento d’agua e rêdes de exgotto ou depuragão perfeita dos dejectos. E não ternos surtos mais notaveis de febre typhoide e dysenterias no Estado, grapas ao serviGo de prophylaxia de Saude Publica, que attende com presteza aos primeiros casos notificados nos municipios em que estão localisadas as nossas unidades sanitarias e tambem na occorrencia de surtos epidemicos, nas localidades dos municipios cujas prefeitos soli- citam 4 Directoria a,interven@o da Saude Publica.

Durante o anno de 1935 foram attendidos 44 municipios. Desses, nos de Sahara, Sta. Luzia e Ayuruóca, tivemos que installar hospitaes de emergencia, para isolar e tratar os doentes, tal o caracter dos surtos de dysenteria havidos, tendo sido necessaria a abertura de credito especial-Socorros publicos-para cobrik esas despesas extraordinarias. Além desses tres municipios accrescen- ternos o de Ipanema com dezenas de casos de febre typhoide e o de Rio Branco onde houve um surto de dysenteria com 218 casos notificados, e teremos os maiores surtos epidemicos verificados no anno 1935.

Demographia.-Além da estatistica vital da Capital (Bello Horizonte),

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1937 1 MINAS GEBAES

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nupcialidade, natalidade, mortinatalidade e mortalidade em 32 muni- cipios do interior do Estado, onde funccionam serviqos de hygiene. Infelizmente, o precario desenvolvimento do registro civil de nascimentos existentes na maioria dos nucleos de populaoão não nos permitte fazer um juizo seguro do indice de crescimento da nossa popula@o, concorrendo ainda para a eleva@0 dos nossos coefficientes de mortalidade infantil, baseados em os nascimentos vivos registrados. Esta Inspectoria pu-

blica no “Minas Geraes” semanalmente, um resumo demographo-

sanitario referente a Bello Horizonte. Um resumo mensal de estatistica vital é enviado para a seccão de bio-estatistica da Directoria Geral de

Saude e Asistencia Medico-Social. Como trabalho de maior tomo

publica esta Inspectoria o “Annuario de Estatistica Demographo-

Sanitario,” no qual os factos demographicos referentes á nossa capital e a varias cidades mineiras são tratados com maior desenvolvimento. Desde 1910 até 1935, o indice vital de Bello Horizonte foi sempre muito superior a 100, tendo attingido em alguns annos 150 a até mesmo 200; em 1934 e 1935, foi de 148 e 171 respectivamente e o indice vital medio, no quinquennio de 1931 a 1935, foi de 160. Em Bello Horizonte o coefficiente de mortalidade infantil em 1933 foi de 154 em 1,000 nascidos

vivos; em 1934, elevou-se a 184. Esse movimento ascencional da

mortalidade verificou-se tambem no dominio das molestias infecto-

contagiosas, de modo geral. Basta assignalar que os coefficientes de mortalidade pelo sarampo e diphteria, em 100,000 habitantes, foram em 1933 respectivamente de 857 e 989 ao passo que em 1934 os mesmos coefficientes se elevaram a 3,853 (sarampo) e 1,453 (diphteria). A mortalidade por infecoões do grupo typhico e por dysenterias manifestou

sensivel augmento em 1934. Em 1935, a mortalidade declinou em

todos os sectores, a comeoar pelo da mortinatalidade: 51 por 1,000 nascimentos, emquanto em 1934 elevara-se a 61 por 1,000 nascimentos. 0 coefficiente do obituario geral baixou em 1935 a 17 por 1000 habitantes, ao mesmo tempo que se elevou o coefhciente de natalidade. A mor- talidade infantil tambem participou da eleva@0 geral em 1934, al- canoando o coefficiente de 148 em 1,000 nascimentos vivos, mas em 1935 tal coefficiente baixou a 144 por 1,000 nascidos vivos. Os dados de mortalidade infantil podem ás vezes divergir conforme a Bpoca em que sao tirados os coefficientes. Por exemplo, si o coeflkiente de 1934 é tirado no inicio de 1935, elle tomará como base sórnente o numero de

nascimentos occorridos em 1934 e registrados no mesmo armo. E’

commum o habito, entre nós, de se retardar o registro de nascimentos, muitas vezes realizado, um, dois, tres ou mais annos depois.

Bello Horizonte : Natalidade : 1934: Nascidos vivos, 4,518; coefficiente, 28.53; 1935: 5,005; coefficiente, 29.98. Nupcialidade: 1934: 5.71; 1935: 5.57. Mortina- talidade: 1934: 298; coefficiente 61.87; 1935, 270; coefficiente 51.18. Mortalidade geral: 1934: 3,068 obitos; 1935: 2,865 obitos; coefficiente em 1,000 habitantes 17.16. Mortalidade Infantil: 835; coefficiente 184.81; 1935: 723; coefficiente 144.45.

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