SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EXPLICADO – 3.ª EDIÇÃO
ERRATAPor lapso, que desde já lamentamos, neste livro, fruto de atualizações constantes, existem incorreções pontuais. Deste modo, disponibilizamos o texto correto, que poderá ser recortado e colocado no local correspondente.
No primeiro parágrafo, onde se lê:
“Passados pouco mais de três anos …” deve ler-se o texto em baixo apresentado.
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Passados pouco mais de quatro anos após a publicação do Decreto ‑Lei n.° 158/2009, que apro‑ vou o SNC, podemos afirmar que, como é sua característica, os portugueses superaram o enorme desafio que consistiu na mudança de uma contabilidade algo obsoleta para uma contabilidade que assenta nas normas internacionais de contabilidade, sendo, por isso, uma linguagem universal.
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No artigo 3.° – Âmbito, ponto 1, alínea e), onde se lê: “Cooperativas”
deve ler-se o texto em baixo apresentado.
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e) Cooperativas, exceto aquelas cujo ramo específico não permita sob qualquer forma, direta ou indireta, a distribuição de excedentes, designadamente as cooperativas de solidariedade social, previstas na alínea m) do n.° 1 do artigo 4.° da Lei n.° 51/96, de 7 de setembro, equiparadas a instituições particulares de solidariedade social e, nessa qualidade, regista‑ das na Direção‑Geral da Segurança Social.
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Na conta 24311, onde se lê: “Iva Suportado – Existências” deve ler-se o texto em baixo apresentado.
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24311 Iva Suportado – Inventários
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Na conta 24312, onde se lê: “Iva Suportado – Imobilizado” deve ler-se o texto em baixo apresentado.
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24312 Iva Suportado – Investimentos
✂ Pág. 9
Pág. 36
Pág. 431
A seguir ao texto:
A conta “2433 – IVA – Liquidado”, deve ler-se o texto em baixo apresentado.
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Devem ser criadas as seguintes subcontas: 24321 – IVA – Dedutível – Inventários 24322 – IVA – Dedutível – Investimentos 24323 – IVA – Dedutível – Outros bens e serviços
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Na página 504, onde se lê:
“– não são aceites … do sujeito passivo;” deve ler-se o texto em baixo apresentado.
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– não são aceites como gastos as depreciações das viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, na parte cor‑ respondente ao custo de aquisição ou ao valor de reavaliação excedente a:
• 29 927,87 Æ, para veículos adquiridos em períodos anteriores a 1 de janeiro de 2010; • 40 000 Æ, para veículos adquiridos durante o exercício de 2010;
• 30 000 Æ, para veículos adquiridos durante o exercício de 2011 (relativamente a veículos movidos exclusi‑ vamente a energia elétrica, o limite a considerar é de 45 000 Æ);
• 25 000 Æ, para veículos adquiridos nos períodos de tributação que se iniciem em 1 de janeiro de 2012 ou após essa data (relativamente a veículos movidos exclusivamente a energia elétrica, o limite a considerar é de 50 000 Æ).
Não são igualmente aceites como gastos as depreciações dos barcos de recreio e aviões de turismo e todos os gastos com estes relacionados, desde que tais bens não estejam afetos à exploração de serviço público de transportes ou não se destinem a ser alugados no exercício da atividade normal do sujeito passivo;
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No parágrafo anterior ao título Conta 65 – Perdas por imparidade, onde se lê: “O n.° 5 do artigo 88.° … a sua posse ou utilização.”
deve ler-se o texto em baixo apresentado.
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O n.° 5 do artigo 88.° do Código do IRC refere que “consideram‑se encargos relacionados com viaturas ligei‑ ras de passageiros, motos ou motociclos, nomeadamente, depreciações, rendas, ou alugueres, seguros, manu‑ tenção e conservação, combustíveis e impostos incidentes sobre a sua posse ou utilização”.
✂ Pág. 432
Pág. 504
Iniciar a página com o texto do Art.° 40.° que se encontra como nota de rodapé em substituição do que se encontra no início da página. O restante texto da página é para eliminar.
Neste Art.° 40.° – Faturas simplificadas inserir uma alínea e) no ponto 2:
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Art.° 40.° – Faturas simplificadas
1 – A obrigatoriedade de emissão de fatura prevista
na alínea b) do n.° 1 do artigo 29.° pode ser cumprida através da emissão de uma fatura simplificada em transmissões de bens e prestações de serviços cujo imposto seja devido em território nacional, nas seguin‑ tes situações:
a) Transmissões de bens efetuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes a não sujeitos passi‑ vos, quando o valor da fatura não for superior a Æ 1000;
b) Outras transmissões de bens e prestações de serviços em que o montante da fatura não seja superior a Æ 100.
2 – As faturas referidas no número anterior devem
ser datadas, numeradas sequencialmente e conter os seguintes elementos:
a) Nome ou denominação social e número de identi‑ ficação fiscal do fornecedor dos bens ou presta‑ dor dos serviços;
b) Quantidade e denominação usual dos bens trans‑ mitidos ou dos serviços prestados;
c) O preço líquido de imposto, as taxas aplicáveis e o montante de imposto devido, ou o preço com a inclusão do imposto e a taxa ou taxas aplicáveis; d) Número de identificação fiscal do adquirente ou
destinatário, quando for sujeito passivo.
e) O motivo justificativo da não aplicação do imposto, se for caso disso. [Aditada pela Lei n.° 51/2013, de 24 de julho]
3 – As faturas referidas nos números anteriores
devem ainda conter o número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário que não seja sujeito pas‑ sivo quando este o solicite.
4 – As faturas referidas nos números anteriores
podem ser processadas nos termos previstos no artigo 5.° do Decreto‑Lei n.° 198/90, de 19 de junho, ou ainda por outros meios eletrónicos, nomeadamente máqui‑ nas registadoras, terminais eletrónicos ou balanças eletrónicas, com registo obrigatório das operações no rolo interno da fita da máquina ou em registo interno por cada transmissão de bens ou prestação de servi‑ ços, sendo‑lhes aplicável, em qualquer caso, quanto às matérias não especificamente reguladas neste artigo, as restantes disposições que regem a emissão de faturas.
5 – Sem prejuízo da obrigação de registo das trans‑
missões de bens e das prestações de serviços efetua‑ das, a obrigação referida na alínea b) do n.° 1 do artigo 29.° pode ser cumprida mediante a emissão de docu‑ mentos ou do registo das operações, respetivamente, nas seguintes operações:
a) Prestações de serviços de transporte, de estacio‑ namento, portagens e entradas em espetáculos, quando seja emitido um bilhete de transporte, ingresso ou outro documento ao portador com‑ provativo do pagamento;
b) Transmissões de bens efetuadas através de apa‑ relhos de distribuição automática que não permi‑ tam a emissão de fatura.
6 – A faculdade referida no número anterior pode ser
declarada aplicável pelo Ministro das Finanças a outras categorias de sujeitos passivos que forneçam a consumidores finais serviços caracterizados pela sua uniformidade, frequência e valor limitado.
7 – O Ministro das Finanças pode, nos casos em que
julgue conveniente, e para os fins previstos neste Código, equiparar certos documentos de uso comer‑ cial a faturas.
✂ Pág. 513
Iniciar a página com o texto do Art.° 46.° que se encontra como nota de rodapé em substituição do que se encontra no início da página. O restante texto da página é para manter, exceto as duas primeiras linhas.
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Art.° 46° – Registo das operações em caso de emissão de faturas simplificadas
1 – Os sujeitos passivos que emitam faturas nos ter‑
mos do artigo 40.° e não utilizem sistemas informáti‑ cos integrados de faturação e contabilidade podem efetuar o registo das operações, realizadas diaria‑ mente com não sujeitos passivos, pelo montante glo‑ bal das contraprestações recebidas pelas transmis‑ sões de bens e prestações de serviços tributáveis, imposto incluído, assim como pelo montante das con‑ traprestações relativas às operações não tributáveis ou isentas.
2 – O registo referido no número anterior deve ser
efetuado, o mais tardar, no 1.° dia útil seguinte ao da realização das operações, com base em duplicados das faturas emitidas, em extratos diários produzidos
pelos equipamentos eletrónicos relativos a todas as operações realizadas ou em folhas de caixa, que podem substituir o mesmo registo desde que conte‑ nham a indicação inequívoca de um único total diário.
3 – Os registos diários a que se referem os núme‑
ros anteriores devem ser objeto de relevação conta‑ bilística ou de inscrição nos livros referidos no artigo 50.°, conforme os casos, no prazo previsto no artigo 45.°.
4 – (Revogado.)
5 – A opção pela elaboração de folhas de caixa a
que se refere o n.° 2 não dispensa a obrigatoriedade de conservação dos duplicados das faturas e dos demais documentos ali referidos nas condições e prazo previstos no artigo 52.°.
✂ Pág. 514
No exercício n.° 2, na 2.ª linha, onde se lê:
“… 25% no início do 2.° ano e os restantes 25% no início do 3.° ano. Estas condições…” deve ler-se o texto em baixo apresentado.
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Uma empresa adquiriu no início do ano N um armazém por 3 milhões de euros, tendo pago 50% na escritura, 25% no início do 3.° ano. Atribuiu‑se ao terreno um valor de 33,33% do total, sendo o restante respeitante à cons‑ trução. Estas condições não representam as condições normais de mercado, o qual, normalmente, requer o pagamento integral. A taxa de desconto implícita no cálculo do valor do armazém a pronto pagamento é de 6%. Efetue os lançamentos contabilísticos aplicáveis.
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Acrescentar a seguir ao texto: “Na data da compra”, o texto a seguir apresentado.
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Débito – Conta 431 – Terrenos e recursos naturais 958 252,29 Débito – Conta 432 – Edifícios e outras construções 1 916 792,19
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Na frase anterior ao EXERCÍCIO N.° 3, onde se lê: Pág. 576
Pág. 577
Onde se lê:
“2.° – Lançamento no final do exercício… e é assim calculado:” deve ler-se o texto em baixo apresentado.
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2.° – Lançamentos no final do exercício Em contas individuais:
Pelo reconhecimento da quota-parte no resultado do exercício Débito – Conta 6852 – Gastos e perdas em subsidiárias
– Aplicação do método da equivalência patrimonial 90 000 Crédito – Conta 4111 – Investimentos em subsidiárias 90 000 Pela realização da diferença para o justo valor
Débito – Conta 4111 – Investimentos em subsidiárias 140 000 Crédito – Conta 6852 – Gastos e perdas em subsidiárias
– Aplicação do método da equivalência patrimonial 90 000 Crédito – Conta 7852 – Rendimentos e ganhos em subsidiárias
– Aplicação do método da equivalência patrimonial 50 000
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Onde se lê:
“O lucro a reconhecer… calculado:” deve ler-se o texto em baixo apresentado.
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O resultado a reconhecer corresponde ao lucro desde a data da compra até ao final do exercício e é assim calculado:
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Na solução do exercício 7, no ponto Subsidiárias adquiridas detendo a investidora 100% do seu capital
social, onde se lê:
“Débito – Excedentes de revalorização” deve ler-se:
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Débito – Excedentes de revalorização (se existirem)
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Onde se lê:
“Goodwill ou Crédito – Rendimentos e ganhos em subsidiárias – goodwill negativo” deve ler-se:
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Débito – Goodwill (se aplicável)
✂ Pág. 637
Pág. 637
Pág. 663
No final do primeiro parágrafo do ponto 12.6, onde se lê: “… operacional deverá ser efetuada como se segue:” deve acrescentar-se o texto em baixo apresentado.
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Quando a empresa recorre a uma locação operacional, ela tem o direito de usar um ativo, através de uma série de pagamentos ao longo do contrato de locação, pelo que se questiona se as rendas futuras são uma dívida da empresa. Presentemente, esses pagamentos futuros não estão refletidos no balanço. Num momento de crise, como aquele que atualmente atravessamos, a análise do risco de liquidez poderá ficar assim comprometida caso não se preste atenção às divulgações incluídas no Anexo às contas sobre os compromissos para pagamentos futuros.
Neste contexto, o IASB e o FASB emitiram em 16 de maio de 2013 uma proposta de alteração do atual norma‑ tivo, para que todas as locações sejam refletidas no balanço, quer como ativo, quer como passivo, de forma similar à que se faz atualmente para as locações financeiras.
Prevê‑se que a alteração do atual normativo internacional sobre as locações se aplique a partir de 2015, pelo que afetarão as entidades que adotam as IFRS. A transposição dessa alteração para as NCRF dependerá da posição da CNC, em particular quanto ao timing da alteração a introduzir. Como consequência das alterações propostas, o ativo será aumentado, tal como o passivo, o que irá reduzir alguns rácios, em particular, o rácio de autonomia financeira, o rácio da rentabilidade sobre o ativo, rácios de liquidez, etc. Por outro lado, na locação de ativos (que não imóveis) os gastos serão maiores nos primeiros anos da locação, devido ao efeito da atualização dos pagamentos futuros. Desta forma, as entidades devem preparar‑se antecipadamente para as previsíveis alte‑ rações.
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No exercício n.° 1, após a tabela, no 1.° e no 2.° pontos, onde se lê:
“1.° – Apresente o valor das prestações de serviços… assumindo que não é possível estimar com fiabili-dade o desfecho final da obra.”
deve ler-se o texto em baixo apresentado.
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Efetue os lançamentos contabilísticos aplicáveis, assumindo: 1.° – É possível estimar com fiabilidade o desfecho final da obra; e 2.° – Não é possível estimar com fiabilidade o desfecho final da obra.
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Retirar a tabela e o título NCRF 28 – Benefícios dos empregados. Pág. 694
Pág. 801
Após o título Benefícios dos empregados, retirar o primeiro parágrafo que se apresenta e renumerar os pon-tos que se seguem.
Deste modo, onde se lê:
“ 2.° Segundo a NCRF28, ao passivo de benefícios… serviços passados. 3.° Segundo a NCRF28, o resultado do exercício… ativos do plano. 4.° Segundo a NCRF28, a taxa de desconto… de longo prazo. 5.° Relativamente ao custo dos serviços… como gastos. 6.° A DC 19 era omissa… desses custos.”
deve renumerar-se o texto, como a seguir se apresenta.
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1.° Segundo a NCRF 28, ao passivo de benefícios definidos deve ser deduzido o custo de serviços prestados no passado que ainda não tenha sido reconhecido como gasto. A DC 19 requeria a apresentação no ativo do gasto diferido por serviços passados.
2.° Segundo a NCRF 28, o resultado do exercício deve incluir o retorno esperado dos ativos do plano. Pela DC 19, considerava ‑se o retorno real dos ativos do plano.
3.° Segundo a NCRF 28, a taxa de desconto deve basear ‑se em obrigações de alta qualidade. A DC 19 referia ‑se a obrigações de longo prazo.
4.° Relativamente ao custo dos serviços passados, a NCRF 28 distingue o tratamento a dar a benefícios já adquiridos e a benefícios ainda não adquiridos, o que não acontecia com a DC 19. Por outro lado, a DC 19 previa dois tratamentos no caso de empregados no ativo: a amortização sistemática ou o reconhecimento imediato como gastos.
5.° A DC 19 era omissa relativamente ao reconhecimento de custos com benefícios de cessação de trabalho. A NCRF 28 prescreve os critérios de reconhecimento desses custos.
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No texto da pág. VII, respeitante ao Anexo da pág. 882, no ponto 2, deve substituir-se todo o texto pelo que a seguir se apresenta.
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2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.
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No texto da pág. XII, respeitante ao Anexo da pág. 882, no ponto 3.14., 3.° parágrafo, onde se lê: “Ganhos e perdas atuariais… empregados no ativo.”
deve substituir-se todo o texto pelo que a seguir se apresenta.
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Ganhos e perdas atuariais resultantes de ajustamentos em função da experiência e alterações nas premis‑ sas atuariais imediatamente reconhecidos no Resultado Integral.
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No texto da pág. XXV, respeitante ao Anexo da pág. 882, no ponto 19., onde se lê: Pág. 875
Pág. VII
Pág. XII