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MILLON CLINICAL MULTIAXIAL INVENTORY MCMI-III: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

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CMI-III: UMA

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EVISÃO

S

ISTEMÁTICA

MARRÁTIMA DAYANNA DA SILVA BEZERRA1

PAULA RAYANNE DANTAS TORRES CRUZ ROCHA2

PEDRO ATUAN DE MEDEIROS ALBINO3

HELOISA KARMELINA CARVALHO DE SOUSA4

Resumo: O presente artigo trata de uma revisão sistemática sobre o instrumento Millon

Clinical Multiaxial Inventory-III (MCMI-III) para avaliação dos transtornos de personalidade e

síndromes clínicas no contexto nacional e internacional, com o objetivo de realizar levantamento e classificar a produção bibliográfica indexada na base de dados Pubmed, publicadas de 2006 a 2016. Para tanto, foram analisados resumos de publicações científicas pertinentes ao tema proposto. A avaliação dos dados encontrados foi realizada a partir da identificação de nove dimensões de análise, a saber: (i) ano de publicação, (ii) tipo de estudo, (iii) autor, (iv) revista, (v) população, (vi) gênero dos participantes, (vii) instrumentos utilizados, (viii) contexto utilizado e (ix) constructo avaliado. Foram encontradas número maior de publicações internacionais sobre o MCMI-III sendo que os estudos realizados no Brasil ainda se concentram na validação do instrumento para o país. Os resultados dos artigos analisados indicam que a maioria dos estudos são oriundos de trabalhos de pesquisas empíricas quantitativa e qualitativa em variados contextos, e sugerem que o MCMI-III é um instrumento que identifica transtornos e síndromes que propõe e pode ser utilizado em diversas demandas. Este tipo de estudo pode contribuir para atividades acadêmicas no campo de avaliação psicológica no Brasil, por se tratar de um instrumento que avalie de maneira global demandas psicopatológicas na sociedade brasileira.

Palavras-chave: Produção Científica, MCMI-III, Transtornos de Personalidade, Síndromes Clínicas,

Avaliação Psicológica.

1 Graduanda do Curso de Psicologia da Faculdade Maurício de Nassau – e-mail:

marratimadayanna@gmail.com

2 Graduanda do Curso de Psicologia da Faculdade Maurício de Nassau – e-mail:

paulatorres2016@hotmail.com

3 Graduando do Curso de Psicologia da Faculdade Maurício de Nassau – e-mail: pedroamalbino@gmail.com 4 Prof. Dra. Orientadora do Curso de Psicologia da Faculdade Maurício de Nassau – e-mail:

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1 INTRODUÇÃO

A quarta versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR, APA, 2003) conta com um diagnóstico multiaxial e, considerando dois grupos dos Transtornos Mentais: Transtornos Clínicos e Transtornos de Personalidade, que correspondem respectivamente ao eixo I e II do DSM-IV-TR. O Eixo I é caracterizado por apresentar transtornos desenvolvidos em qualquer momento da vida, decorrente de um evento estressor, que pode ter duração breve dos sintomas, e causar prejuízo a uma parcela da vida do indivíduo. Já o Eixo II corresponde aos transtornos ocorridos nos primeiros anos da adolescência ou início da idade adulta, persistindo ao longo da vida do sujeito e os prejuízos decorrentes permeiam grande parte do seu funcionamento (APA, 2003).

Em relação aos Transtornos de Personalidade (TP), estes podem ser compreendidos como construtos teóricos empregados para representar diversos estilos ou padrões onde a personalidade funciona de maneira mal adaptada em relação ao seu ambiente e sua classificação pode se dar de maneira distinta, dependendo da visão teórica e também para serem melhor categorizados (CARVALHO, BARTOLOMEU & SILVA, 2010). A categorização mais difundida agrupa os TP em clusters: grupo A (paranoide, esquizoide e esquizotípico); grupo B (antissocial, borderline, histriônico e narcisista); e, grupo C (esquiva, dependente e obsessivo-compulsivo) e são a base do DSM-IV-TR.

Considerando os TP, muito se discute sobre a avaliação das condições patológicas que os envolve e seja proporcionado, além da compreensão da dinâmica psíquica do indivíduo, o tratamento mais adequado. Numa avaliação da personalidade, faz-se necessário o uso de instrumentos capazes de abarcar o amplo conjunto de variáveis presentes em todo o seu funcionamento. O estudo da Personalidade, nas expressões saudável ou patológica, se configura como um dos campos da Psicologia proporcionando a construção de instrumentos (CARVALHO, 2008). Ainda a respeito da avaliação da personalidade, Barrios, Sanchéz e Salamanca (2013) relatam que a sua definição tem sido e continua a ser

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um tema central da psicologia, e uma tarefa frequente na obra de psicólogo. Por outro lado, Cardeal, Sanchez e Ortiz-Tallo (2007), argumentam ser necessário conhecer a estrutura básica da pessoa e a sua dinâmica. No entanto, devido as mudanças ocorridas no contexto da sociedade e a ampla variedade de culturas presentes nos países, o estudo da personalidade, assim como sua avaliação, careceu de uma teoria integradora e capaz de levar em consideração os aspectos saudáveis patológicos da personalidade. Diante dessa demanda, o psicólogo norte-americano Theodore Millon, elaborou um modelo teórico integrativo da personalidade que abrange as características típicas dos demais modelos e é desenvolvida a partir da concepção de estilos da personalidade ao longo do continuum estabelecido entre o saudável e patológico (CARVALHO, 2008). Millon (2001) considera o construto personalidade como um conjunto de características, relativamente constantes, muitas vezes não-conscientes e quase automáticas as quais se manifestam nos ambientes de um organismo.

A ideia central de Millon tem como base a personalidade enquanto um organismo capaz de ser adaptar a vários contextos. A teoria abrange modelos teóricos complementares ao campo da psicologia e justifica a concepção do sujeito como um ser biológico, psicológico, social e cultural em constante relação. Essa teoria pode ser caracterizada a partir de uma perspectiva sistematizadora dos conhecimentos até agora obtidos pela Psicologia da Personalidade (SOUSA, ALCHIERI & ROCHA, 2011). Pode-se dizer que as particularidades correspondentes a determinadas personalidades surgem de uma matriz no qual estão presentes as experiências de aprendizagem. Dessa matriz se sistematizam maneiras relativamente concretas de agir, pensar, sentir, perceber, enfrentar as circunstâncias e se inter-relacionar com as pessoas e o meio. Embora estilos de personalidade distintos tenham seu desenvolvimento a partir de variadas experiências de vida, tal construto pode se desenvolver de maneira mais ou menos adaptativa, e isso dependerá dos eventos vivenciados por uma determinada pessoa e sua capacidade de lidar com tais eventos (ROCHA, 2011).

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A personalidade saudável, no modelo de Millon, se caracteriza por modos de funcionamento psicológico que lidam com excelência com os obstáculos do dia a dia. Quando tal funcionamento é mal adaptativo, o organismo apresenta deficiências e dificuldades na capacidade de lidar com os percalços do ambiente, e em tais casos, teóricos defendem que há o desenvolvimento dos transtornos da personalidade (MILLON, 2001). A personalidade pode ser diferenciada em dois âmbitos: saudável e não saudável. Nesse sentido, numerosas tentativas vêm sendo feitas para desenvolver um critério definitivo do que é ou não personalidade saudável (SOUSA, ALCHIERI & ROCHA, 2011). Millon (2001) coloca não ser possível diferenciar de forma objetiva a normalidade da não normalidade. Não se pode mensurar a personalidade, dando-lhe nomenclatura de um sujeito normal e não saudável, mas pode-se observar as diferentes maneiras do comportamento humano e estudar sobre sua manifestação.

Com base em sua teoria e na perspectiva integradora, Millon desenvolveu um instrumento com o objetivo de desvelar o funcionamento da personalidade e avaliar suas características psicopatológicas de forma mais completa. O Millon Clinical Multiaxial Inventory (MCMI) se trata de um instrumento psicométrico para avaliar aspectos psicopatológicos da personalidade e síndromes clínicas, tornando-se de expressiva utilização na área acadêmica da pesquisa bem como de uso avaliativo no contexto clínico, esses fatores corroboraram para ele se enquadrar em um dos instrumentos mais utilizados internacionalmente, ficando apenas atrás do Rorschach e do Minnesota Multitphasic Personality Inventory II - MMPI-2 (ROCHA, 2011). O estudo do MCMI-III visa classificar tipos de transtornos da personalidade e síndromes clínicas bem como o seu funcionamento em cada indivíduo com comportamentos e reações opostas, sem deixar de considerar o contexto social no qual o sujeito está inserido (CARVALHO, 2011).

O instrumento Millon Clinical Multiaxial Inventory - III (MCMI-III), foi desenvolvido para avaliar transtornos de personalidade e síndromes clínicas e sua construção se deu por meio do aperfeiçoamento das duas outras versões: o MCMI-I e o MCMI-II. O MCMI-III, desenvolvido em 1994 seguindo as atualizações feitas no DSM-III-R, que acarretaram na

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criação do DSM-IV (ROCHA, 2011). O instrumento é constituído por 175 sentenças nas quais o paciente pode optar por responder entre verdadeiro (V) ou falso (F). Essas sentenças avaliam 14 estilos de transtornos de personalidade e 10 síndromes clínicas. O instrumento é padronizado para pessoas a partir de 18 anos e que estejam recebendo tratamento psicológico ou passando por processo de avaliação, não devendo ser aplicado em indivíduos saudáveis, sob o risco de distorção dos resultados (SOUCI & VINET, 2013).

O MCMI-III apresenta por itens distribuídos em 28 escalas que mensuram aspectos específicos no teste. Dentre essas, apresenta quatro escalas de verificação, as quais indicam se há uma tentativa de produzir uma impressão extremamente positiva ou negativa. São elas: a Escala de Divulgação (disclosure), a Escala de Desejabilidade Social (desirability), a Escala de Valorização Negativa (debasement) e a Escala de Validade. Essas escalas poder ser analisadas em separado ou inter-relacionadas. Somente as escalas de Validade e Divulgação podem invalidar o instrumento (SOUSA, ALCHIERI & ROCHA, 2011; ALVAREZ RAMÍREZ, 2014).

O inventário também se propõe a avaliar escalas referentes aos tipos de desordens da personalidade, divididas em: Escalas de Transtornos Moderados da Personalidade, Transtornos Moderados da Personalidade, Transtornos Clínicos Moderados e Transtornos Clínicos Severos. No quadro dos transtornos moderados da personalidade, estão as Escalas de Personalidade Esquizoide, Evitativa, Depressiva, Dependente, Histriônica, Narcisista, Antissocial, Agressiva (sádica), Compulsiva, Negativista e Autodestrutiva (CARVALHO, 2011; VAN-DER HOFSTADT, 2013).

É um teste muito usado para detectar desordens de personalidade e algumas síndromes clínicas. A administração pode ser tanto individual quanto em grupo, para tanto se faz necessário o uso de lápis e papel. O psicólogo deverá estar ciente dos procedimentos envolvidos na administração do instrumento e explicar a importância do teste para a saúde do sujeito, a necessidade de apresentação da resposta mais sincera possível e também deve ser informado sobre o retorno dos resultados (CAMARGO, MORALES & LEON, 2014).

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O presente artigo tem como objetivo descrever e caracterizar em um estudo sistemático, os principais estudos nacionais e internacionais sobre Millon Clinical Multiaxial Inventory-III.

2 MÉTODO

O presente estudo se trata de uma revisão sistemática de artigos nacionais e internacionais publicados entre os anos de 2006 e 2016 sobre os seguintes critérios de inclusão: a) os artigos deveriam tratar da terceira versão MCMI, b) terem sido publicados no período dos últimos 10 anos, c) conter ano de publicação, nomes completos dos autores e nome da revista, independente do país de publicação. Além disso, os resumos precisariam estar completos nos idiomas inglês, português e/ou espanhol. A busca pelas publicações foi realizada na plataforma PubMed, por ser uma das principais indexadoras produções científicas da área da saúde no contexto internacional, sendo utilizado o aplicativo EndNote, tendo em vista a possibilidade tal qual dispõe este software para a organização sistemática dos artigos.

Os descritores utilizados foram Millon Clinical Multiaxial Inventory e MCMI-III devendo estar presentes nos resumos, a fim de contribuir para uma busca mais precisa do tema. Após a leitura minuciosa dos resumos por três juízes independentes, os resultados foram transcritos e tabulados com o auxílio do MS-EXCEL 2013 em uma tabela analítica e resultou em classificação dos estudos de acordo com as seguintes categorias: (i) ano de publicação, (ii) tipo de estudo, (iii) autor, (iv) revista, (v) população, (vi) gênero dos participantes, (vii) instrumentos utilizados, (viii) contexto utilizado e (ix) constructo avaliado.

3 RESULTADOS

A busca na base de dados resultou na identificação de 117 estudos pertencentes ao recorte temporal de 2006 até julho 2016. Posteriormente, foram definidos como objeto de

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estudo e discussão os artigos que trataram do MCMI-III, baseados nos critérios de avaliação anteriormente descritos.

Com a finalidade de visualizar as categorias dos artigos presentes neste estudo, o primeiro dado analisado referiu-se ao ano de publicação. No que tange ao ano de publicação dos artigos, verificou-se uma alta concentração nas edições de 2013 (15,4%), em detrimentos de trabalhos encontrados nos anos de 2006 e 2016. O dado seguinte a ser a ser estudado foi com relação ao tipo de estudo, optou-se por segmentar os artigos e demonstrar apenas àqueles classificados como aspectos psicométricos a saber: comparativo entre testes de personalidade, uso de escalas específicas do MCMI e estudos de validade e precisão.

Dentre os estudos dos últimos 10 anos, apenas 13 deles foram do tipo qualidade psicométrica. Levando em consideração o quantitativo de estudos, pode-se afirmar, portanto, um número pouco significativo. Os demais estudos não se enquadram nos critérios descritos.

Quando analisado o número de autores, verificou-se que apenas sete do total de oito escreveram mais de um artigo, os demais artigos contaram com autores com publicação de apenas um artigo e, dentre esses últimos, estão àqueles aos quais não contaram com coautores.

Nos resultados referentes às revistas onde ocorreram as publicações, foi observado que mais de 50% destas só estiveram presentes em uma revista. Destaca-se, portanto, a maior concentração de publicações em revista cujo tema principal é o estudo da Personalidade e, portanto, encontra-se de acordo com a proposta do instrumento.

No quesito “população”, os estudos com tipos diferentes dos transtornos do Eixo I foram agrupados no item pacientes com síndromes clínicas, assim como os de Eixo II (transtornos de personalidade) do DSM-IV. Pacientes com abuso/dependência de substâncias foram separados dos Eixo I devido a discrepância em relação às outras

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síndromes clínicas. Ressalta-se a incidência de pacientes com transtornos relacionados ao uso de substâncias é equivalente a 25% de todos os estudos.

População

Item

Quantidade

de artigos Percentual Pessoas em conflito com a lei 10 8,7 Estudantes universitários 3 2,6 Pacientes em acompanhamento/tratamento médico 15 17,5 Pacientes com abuso/dependência de substâncias 25 21,9 Pacientes com síndromes clínicas 7 6,1 Pacientes com transtornos de personalidade 5 4,4 Pacientes idosos 2 1,8 Não informado 12 10,5

Outros 35 30,7

Fonte: Elaboração dos autores

Verificou-se número considerável de estudos que não especificaram o gênero dos participantes em seus resumos (72%), enquanto 11% dos estudos tiveram a participação de homens e mulheres. Esse dado corrobora com os dados da população a qual fez parte de estudos sobre violência doméstica e sexual.

Com relação ao contexto utilizado do instrumento MCMI-III, verificou-se que o campo de atuação clínico concentra maior indicativo da pesquisa com (93,2%), posteriormente vem o contexto acadêmico (5,1%) e, por fim, dois estudos descritivos não aplicáveis aos critérios. Além disso, observou se que a maioria dos estudos (56,4%) utilizou somente o MCMI-III como instrumento de coleta de dados, enquanto cerca de 17% utilizaram o MCMI-III e um segundo instrumento. Quatro estudos fizeram uso de dois instrumentos além do MCMI-III e apenas um estudo utilizou três instrumentos dentre os quais podem ser citados: SCL-90-R, RORSCHACH, NEO-PI-SCL-90-R, SCL-90-SCL-90-R, MMPI e MMPI-2.

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Tendo em vista o interesse nos constructos mais avaliados do instrumento, observou-se entre os constructos mais utilizados pelos autores 65,8% deles avaliam o eixo transtornos de personalidade. Verifica-se o eixo de síndromes clínicas/transtornos de personalidade em seguida com 28,2% dos artigos. Foi constatado que um dos eixos mais utilizados pelos pesquisadores obteve como grande maioria o intuito de avaliar a personalidade, enquanto a menor parte objetiva avaliar apenas síndromes clínicas (5,1%).

4 DISCUSSÕES

Em se tratando do ano de publicação, houve constância nas publicações do instrumento nos últimos dez anos. No entanto, em relação ao ano de 2006, pode-se inferir que o número reduzido de publicações se deu devido o MCMI-III ter passado por modificações para estar em consonância com o DSM-IV (CRAIG, 2008). Quanto ao ano de 2016, a pesquisa não contemplou todos os meses do ano e, portanto, esse dado corrobora para a quantidade de estudos apresentada.

Foi identificado número escasso de estudos de qualidade psicométrica. Tendo em vista origem do MCMI-III no contexto americano (MILLON, 2007) há a necessidade deste instrumento ser traduzido e adaptado para outros países e, portanto, podem ser realizados mais estudos para atestar a qualidade do teste visando a redução de resultados negativos na prática de avaliação psicológica (PASQUALI, 2010). Neste sentido, embora os resultados não apresentem estudos brasileiros referentes a validação do MCMI-III, a literatura aponta o desenvolvimento de pesquisas acerca do instrumento (SOUSA, ALCHIERI & ROCHA, 2011).

Conforme resolução do Conselho Federal de Psicologia, todos os instrumentos psicológicos devem passar por rigorosa avaliação e atender a todos os critérios de validação, para então serem utilizados (CFP, 2011). Aderindo a tais critérios, o MCMI-III encontra-se em fase de validação, tendo sido até o momento, traduzido e adaptado semanticamente para o português brasileiro (ALENCAR et al. 2012; CARVALHO, 2011;

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ROCHA, 2011; SOUSA, ALCHIERI & ROCHA, 2012; CARVALHO & PRIMI, 2013). No entanto, há a necessidade de serem desenvolvidos novos estudos sobre o instrumento, especialmente àqueles aos quais permitam verificar a sua qualidade psicométrica para a população brasileira. A variabilidade de autores presentes nos estudos apresenta os diferentes pontos de vista e ideias relacionadas ao MCMI-III, indicando quão atualmente o desenvolvimento de pesquisas sobre o instrumento não se encontra polarizado, uma vez que não foi observada a prevalência de autor especializado ou dedicado a este tema.

Internacionalmente, o MCMI-III vem sendo utilizado em pesquisas associadas à psicologia forense, principalmente para a avaliação de população carcerária (SOUCI & VINET, 2013), de abusadores sexuais e violência contra a mulher (TORRES, LEMOZ-GIRÁLDEZ & HERRERO, 2013) e de usuários de álcool e outras drogas (SOUSA, ALCHIERI & ROCHA, 2011; ROCHA, 2011). No Brasil, nenhuma das versões anteriores do instrumento foram antes adaptadas.

A maior concentração de estudos foi observada na revista Journal of Personality Assessment com temática sobre personalidade. No entanto, é importante ressaltar a incidência de publicações em revistas onde não tratam necessariamente do tema central do instrumento para encontrar informações sobre como o MCMI-III está sendo utilizado para avaliar comorbidade, conforme teorizado por Millon sobre o se potencial do instrumento quando os transtornos e síndromes são avaliados TP e SC de forma conjunta (SOUSA, 2011). O fato de os estudos se darem em revistas de diferentes áreas, permite aos pesquisadores trabalhem com diferentes temas e possam ter acesso a dados advindos de pesquisas com MCMI-III.

Vale salientar que a base pesquisada, apesar de ampla e conceituada, não apresentou número significativo de estudos brasileiros. Isso pode se dar pelo fato de, embora haver estudos em desenvolvimento no Brasil, a literatura indica que as pesquisas com o MCMI-III ainda se concentram em outros países. Outro fator a ser considerado é a identificação de falha na pesquisa dos artigos brasileiros, ou seja, a busca não retornou resumos de publicações em português, a qual pode ocasionar um processo oneroso para pesquisadores

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e, portanto, dificuldade no desenvolvimento de estudos sobre o instrumento. Apesar da incidência de transtornos psicológicos no Brasil, ainda são poucos os estudos voltados a essa temática, sendo necessário a utilização de buscas em estudos internacionais (ROCHA, 2011). Em busca realizada em fonte a fim, foram encontradas publicações em acordo com os critérios de inclusão, porém, não foram contemplados na fonte principal de busca.

A população estudada foi de pacientes com transtornos de personalidade, em hospitais psiquiátricos, dependentes em álcool ou outras drogas, com depressão, pessoas em conflito com a lei, indivíduos saudáveis dentre outros. Esse dado demonstra o potencial do instrumento para ser utilizado em diferentes contextos e a importância para o avanço dos estudos relacionados a essa temática e suas contribuições para ciência, conforme retrata Millon (2001) ao afirmar as possibilidades de utilização do MCMI-III em clínicas ambulatoriais, serviços comunitários, centros de saúde mental, programas universitários de aconselhamento, hospitais gerais e mentais, tribunais e na prática privada.

A maior parte dos estudos selecionados apresentaram público de mulheres e homens com idades não mencionados e admitidos para participar de pesquisas voltadas a avaliar transtornos de personalidade e síndromes clinicas. Nesses estudos foram observados maiores índices de perturbações e alterações de comportamentos presentes em homens. De acordo com dados Organização Mundial da Saúde embora as mulheres sejam menos propensas que os homens a sofrem transtornos causados pelo uso de álcool, drogas e outras substâncias, elas são mais suscetíveis à depressão e à ansiedade e tendem a procurar ajuda e divulgar suas demandas (OMS, 2011). Levando em consideração a avaliação do estudo a partir da leitura dos resumos, ressalta-se a necessidade das publicações apresentarem resumos mais completos, conforme a orientação de Pereira (2013) que considera partes importantes de um artigo científico o título e o resumo. Quanto ao último, deve ser atrativo e informativo para despertar maior interesse do pesquisador.

Quanto ao seu uso com outros testes, observou-se maioria com uso isolado do MCMI-III, porém, os 23 artigos que utilizaram mais um instrumento demonstram maior

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preocupação dos pesquisadores em avaliar os transtornos com mais precisão, seja para efeitos de comparação, eficácia na aplicação, estudo de convergência ou simplesmente para ampliar ou explorar de forma mais profunda os resultados esperados.

Com relação ao constructo avaliado, notou-se considerável parte dos artigos utilizando as escalas de Síndromes Clínicas (SC) e Transtornos de Personalidade (TP), corroborando, assim, com o objetivo real do instrumento (STRACK & MILLON, 2007). No entanto, chama atenção o fato de ter predominado o uso somente da escala de Transtornos de Personalidade, conclui-se que, apesar de o MCMI-III apresentar proposta de avaliação integral a partir dos estilos de personalidade e que tais estilos podem influenciar diretamente no desenvolvimento de síndromes clínicas, o uso excessivo das escalas de TP torna limitado a potencialidade do instrumento em questão (AMEZAGA & SAIZ, 2015).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na atualidade, dentre os testes considerados favoráveis pelo CFP, não há registro de instrumentos para avaliar clinicamente aspectos psicopatológicos da personalidade, se concentrando apenas no tipo de personalidade considerado saudável (Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos, 2016), portanto, a validação do MCMI-III para o Brasil se configura como de importância significativa para ampliação da avaliação clínica de transtornos até então não são contemplados.

Este tipo de estudo pode contribuir para atividades acadêmicas no campo de avaliação psicológica no Brasil, pelo fato de o MCMI-III se tratar de um instrumento capaz de avaliar de maneira global demandas psicopatológicas da sociedade brasileira. O conhecimento acerca de tal inventário possibilitará aos pesquisadores maior compreensão e embasamento científico de artigos que contenham como o MCMI-III como foco. A pesquisa retrata também um panorama de dificuldades encontradas para a prática dos

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instrumentos no Brasil, tendo como exemplo a escassez de evidências de qualidades psicométricas.

A análise efetuada com base no levantamento sistemático proporcionou uma visão geral a respeito da produção científica tanto estrangeira quanto nacional no que tange ao MCMI-III. É preciso ressaltar a limitação das fontes consultadas, principalmente quanto a literatura nacional, onde não foi encontrada quantidade significativa de artigos, além destes não estarem disponíveis nas bibliotecas ou não indexados.

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